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O indivíduo vive imerso em um espaço em que
tanto ele quanto os objetos que o rodeiam formam
um conjunto de relações que se estruturam com
grande complexidade: daí a necessidade de
percebê-las e representá-las mentalmente.
O desenvolvimento dele dar-se-á pela
apropriação de linguagens e de formas cognitivas
mais complexas existentes em seu contorno
cultural, a qual ocorre nos inúmeros em que ele
estabelece e percebe relações com elementos de
sua cultua e as avalia.
Desde o nascimento, graças à maturação do
 sistema nervoso e à realização de tarefas
 variadas com diferentes parceiros em situações
 cotidianas, a criança desenvolve seu corpo e os
 movimentos que com ele pode realizar. Os
 mecanismos que usa para orientar o tronco e as
 mãos em relação a um estímulo visual, por
 exemplo, são complexos e acionados à medida
 que ela manipula e encaixa objetos, lança-os
 longe e os recupera, os empurra, puxa, prende e
 solta. Locomove-se, assume posturas e
 expressa-se por gestos, que são cada vez mais
 ampliados.
De início o recém-nascido pode apenas diferenciar seu
próprio corpo do mundo que o rodeia. Depois toma a si
mesmo como referência para perceber o entorno. Ao
movimentar o corpo no espaço, recebe informações
próprio-perceptivas (cinestésicas, labirínticas) e externo-
perceptivas (especialmente visuais) necessárias para
interpretar e organizações relações entre os elementos,
formulando uma representação daquele espaço.
A motricidade também se desenvolve por meio da
manipulação de objetos de diferentes formas, cores,
volumes, pesos e texturas. Ao alterar sua colocação
postural conforme lida com esses objetos, variando as
superfícies de contato com eles, a criança trabalha
diversos segmentos corporais com contrações
musculares de diferentes intensidades. Nesse esforço,
     ela se desenvolve.
Se, até aproximadamente os 6 anos, a criança tem
uma perspectiva egocêntrica na sua percepção das
relações que estabelece com elementos do espaço-
proximidade e distância, ordem e inclusão,
continuidade e ruptura, etc.- a partir daquela idade
vai assumir cada vez mais pontos de vista externos
a si mesma para compreender o mundo.
Os recursos de que as crianças dispõem, contudo,
 não constituem apenas atos motores, mas são
 instrumentos para a realização de atividades
 simbólicas, como por exemplo, marchar para ser
 um soldado ou arrastar-se com cuidado para ser
 um explorador de tesouros, simbolismos que
 aprende de sua cultura.
Além disso, a criança nasce em um mundo onde
 estão presentes sistemas simbólicos diversos
 socialmente elaborados, particularmente o
 sistema linguístico. Este perpassa as atividades
 produzidas no ambiente humano em que a
 criança se desenvolve e permite-lhe apropriar-se
 da experiência das gerações precedentes.
A capacidade de adquirir a língua de seu grupo é
uma característica específica da espécie humana e
supõe um equipamento anatômico e
neurofisiológico adaptado, particularmente órgãos
periféricos e sistema nervoso central apropriados e
em adequado estado de funcionamento. Contudo, a
aquisição da linguagem é um processo sócio-
histórico.
O desenvolvimento da linguagem apoia-se em forte
motivação para se comunicar verbalmente com
outra pessoa, motivação parcialmente inata, mas
enriquecida durante o primeiro ano de vida nas
experiências interpessoais com a mãe, pai, irmãos e
outros educadores.
As crianças engajam-se, desde o primeiro
momento, em um processo de comunicação no qual
são estimuladas a desenvolver procedimentos que
lhes permitem questionar o mundo e apropriar-se
dele. Desde cedo o entorno humano empreende
uma diligência ativa de integração do bebê em
formas pré-construídas da língua: nas atividades
conjuntas, parceiros mais experientes apresentam-
lhe normas relativas tanto aos comportamentos e às
formas de relações interpessoais como às palavras
da língua e suas condições de uso.
O desenvolvimento da capacidade de perceber e
produzir sons da fala é o precursor mais direto da
linguagem. Os bebês logo discriminam sons, são
sensíveis a entonações, passam seletivamente a
reagir a sons próprios de sua língua materna
enquanto esquecem outros. Tal desenvolvimento
vai se enriquecer com a formação da capacidade
tanto de categorização de objetos, que será a base
da denominação e da referência, como de imitação
e memória, necessárias para reproduzir padrões
vocais e gestuais. Esse trabalho formativo se
prolongará por toda a vida, especialmente por meio
da educação escolar, e garantirá a aquisição,
reprodução e transformação das significações
      sociais culturalmente construídas.
O sistema linguístico é operável em torno dos 4 a 5
anos, época em que a criança domina o essencial do
sistema fonológico, conhece o sentido e as
condições de uso de muitas palavras em sua cultura
e utiliza corretamente a maior parte das formas
morfológicas e sintáticas de sua língua. A partir dos
5anos ocorrem novos progressos.
Tal sistema continua a se reorganizar e aperfeiçoar
até a pré-adolescência, enriquecido pelas
experiências culturais das crianças, particularmente
por sua vivência escolar.
A construção social dos conhecimentos em
 ambientes socioculturais específicos dependem
 assim da comunidade de intercâmbio à qual
 pertence o aprendiz e dos ambientes de
 aprendizagem criados como recurso para a
 aprendizagem. Nesses ambientes, tempos,
 espaços e atividades definem práticas sociais que
 trabalham diferentes competências ou instituem
 ritos de formação de habilidades e atitudes
 julgadas básicas para o desenvolvimento social
 das novas gerações.
De início, pensamento e linguagem têm origens
diversas. Há o pensar sensório-motor e a linguagem
não cognitiva, por exemplo, os balbucios. No
entanto, ambos os elementos convergem no
desenvolvimento para a formação do pensamento
discursivo.
A habilidade da criança para refletir sobre a definição
de uma palavra é uma capacidade multifacetada e de
lento desenvolvimento, com precursores cognitivos e
linguísticos.
Incapaz de definir uma impressão, a criança
simplesmente a exprime, usando uma linguagem
exclamativa. Incapaz de “pensar” um fenômeno,
fixando suas características essenciais e descartando
as acessórias, ela verbaliza apenas seus elementos
mais notáveis.
O relato infantil de determinado caso ou evento não
busca o equilíbrio entre causas e efeitos, a
proporcionalidade entre ação e resultado, a
coerência entre as partes. É formado pelo
encadeamento de circunstâncias.
A descrição de algo pela criança requer-lhe
coordenar as próprias impressões e processos
mentais. Implica processo gestual, ideomotor, ou
identificação do objeto consigo mesmo,
estabilizando-o.Por sua vez, as tarefas de definir e
de explicar supõem um movimento de isolamento
de palavras dentro de um universo e sua
reintegração em um todo, trazendo elementos
perceptivos, linguísticos e cognitivos de modo
fortemente indissociável.
As respostas infantis parecem indicar a dificuldade
do pensamento de identificar, diferenciar e
relacionar sucessão, causalidade e pertinência de
elementos, de estabelecer relações como as de
lugar, tempo, movimento e causalidade.
Os discursos dos professores, dos pais e da mídia
interagem com as condições psicológicas das
crianças em cada idade, produzindo importante
combinação de processos pelos quais signos
culturais são pessoalmente interpretados e
apropriados por elas.
A capacidade da criança de recombinar sinais e
sentidos, respondendo de forma sempre nova a
cada situação, interage com a tentativa sistemática
das instituições educacionais de controlar suas
respostas.
Devemos transformar as formas como práticas
educativas sã pensadas e considerar a interação
social como o elemento mais importante para
promover oportunidades de aprendizagem e
desenvolvimento.



                                     WALLON,
                    Para saber mais: WALLON
                     Henri. As origens do
                     pensamento na criança. São
                    Paulo: Manole, 1989
PROCURE OBSERVAR CRIANÇAS
DE DIFERENTES IDADES. O FOCO
DA OBSERVAÇÃO PODE SER O
DESENVOLVIMENTO MOTOR, A
LINGUAGEM OU O PENSAMENTO
CONCEITUAL. NESTE ÚLTIMO
CASO, AS CRIANÇAS COM MAIS
DE 3 ANOS PODEM SER
CONVIDADAS A DEFINIR
PALAVRAS.
ADULTO - É uma       ALEGRIA - É um
pessoa que sabe      palhacinho no
tudo, mas quando     coração da gente.
não sabe diz logo:
“veja na             AMAR - É pensar no
enciclopédia”.       outro, mesmo
                     quando a gente
                     nem tá pensando.
BOCA - É a             CABELO - É uma
garagem da língua.     coisa que serve pra
                       gente não ficar
BONITA - “Se eu        careca.
sou bonita ou
inteligente? Se eu     CALCANHAR - É o
sou bonita, você vê    queixo do pé.
na cara. E se eu sou
inteligente, nem
respondo a uma
pergunta boba
dessas”.
CHOCOLATE - É        CRIANÇA - Ser
uma coisa que a      criança é não
gente nunca          estragar a vida.
oferece aos amigos
porque eles          DEUS - Um dia eu
aceitam.             disse que Deus era
                     muito distraído e
COBRA - É um         todo mundo riu. Só
bicho que só tem     não sei a graça que
rabo.                isso tem.
ELÉTRONS - São os   FÉ - É uma
micróbios da        menininha, na
eletricidade.       praia, esvaziando o
                    mar com um
ESPERANÇA - É um    baldezinho de
pedaço da gente     plástico furado.
que sabe que vai
dar certo.          FUTEBOL - É um
                    jogo em que, às
                    vezes, a trave joga
                    melhor que o
                    goleiro. Pega tudo.
FUTURO - É tudo      MENTIRA - (ouve-se
que vem depois e,    o estraçalhar de um
quando chega, já     vidro no banheiro e
era.                 o menino grita) - “É
                     mentira do barulho!”
INFERNO - É um
lugar onde a gente
morre muito mais.

                     MISTÉRIO - É uma
                     coisa que a gente
                     não sabe explicar
                     direito e, quando
                     explica, já não é.
NAMORADO - É         PIADA - É uma
uma pessoa que       coisa engraçada
tem medo do claro.   que perde a graça
                     quando a pessoa
NEVOEIRO - É         avisa que vai ser.
poeira do frio.
                     POLUIÇÃO - É
PACIÊNCIA - É uma    sujeira do
coisa que mamãe      progresso.
perde sempre.
                     REDE - É uma
                     porção de buracos
                     amarrados com
                     barbante.
REFLEXO - É          SAUDADE - É
quando a água do     quando uma pessoa
lago se veste de     que devia estar
árvores.             perto está longe.

RELÂMPAGO - É um     SONO - É saudade
barulho rabiscando   de dormir.
o céu.
                     SORTE - É a gente
                     acordar, se
                     preparar pra ir pra
                     escola e descobrir
                     que é feriado
                     nacional.
STRIP-TEASE - É      VEIAS - São raízes
mulher tirando a     que aparecem no
roupa toda, na       pescoço das
frente de todo       meninas que
mundo, sem ser pra   gritam.
tomar banho.

TRISTEZA - É uma
criança com gesso    VIDA - A vida de
no pé, sem           muita gente é só
assinatura.          gol contra.
                     VIDA - A vida a
                     gente não explica.
                     Vive.
Desenvolvimento da motricidade, da linguagem e da cognição

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Desenvolvimento da motricidade, da linguagem e da cognição

  • 1.
  • 2. O indivíduo vive imerso em um espaço em que tanto ele quanto os objetos que o rodeiam formam um conjunto de relações que se estruturam com grande complexidade: daí a necessidade de percebê-las e representá-las mentalmente. O desenvolvimento dele dar-se-á pela apropriação de linguagens e de formas cognitivas mais complexas existentes em seu contorno cultural, a qual ocorre nos inúmeros em que ele estabelece e percebe relações com elementos de sua cultua e as avalia.
  • 3. Desde o nascimento, graças à maturação do sistema nervoso e à realização de tarefas variadas com diferentes parceiros em situações cotidianas, a criança desenvolve seu corpo e os movimentos que com ele pode realizar. Os mecanismos que usa para orientar o tronco e as mãos em relação a um estímulo visual, por exemplo, são complexos e acionados à medida que ela manipula e encaixa objetos, lança-os longe e os recupera, os empurra, puxa, prende e solta. Locomove-se, assume posturas e expressa-se por gestos, que são cada vez mais ampliados.
  • 4. De início o recém-nascido pode apenas diferenciar seu próprio corpo do mundo que o rodeia. Depois toma a si mesmo como referência para perceber o entorno. Ao movimentar o corpo no espaço, recebe informações próprio-perceptivas (cinestésicas, labirínticas) e externo- perceptivas (especialmente visuais) necessárias para interpretar e organizações relações entre os elementos, formulando uma representação daquele espaço. A motricidade também se desenvolve por meio da manipulação de objetos de diferentes formas, cores, volumes, pesos e texturas. Ao alterar sua colocação postural conforme lida com esses objetos, variando as superfícies de contato com eles, a criança trabalha diversos segmentos corporais com contrações musculares de diferentes intensidades. Nesse esforço, ela se desenvolve.
  • 5. Se, até aproximadamente os 6 anos, a criança tem uma perspectiva egocêntrica na sua percepção das relações que estabelece com elementos do espaço- proximidade e distância, ordem e inclusão, continuidade e ruptura, etc.- a partir daquela idade vai assumir cada vez mais pontos de vista externos a si mesma para compreender o mundo.
  • 6. Os recursos de que as crianças dispõem, contudo, não constituem apenas atos motores, mas são instrumentos para a realização de atividades simbólicas, como por exemplo, marchar para ser um soldado ou arrastar-se com cuidado para ser um explorador de tesouros, simbolismos que aprende de sua cultura. Além disso, a criança nasce em um mundo onde estão presentes sistemas simbólicos diversos socialmente elaborados, particularmente o sistema linguístico. Este perpassa as atividades produzidas no ambiente humano em que a criança se desenvolve e permite-lhe apropriar-se da experiência das gerações precedentes.
  • 7. A capacidade de adquirir a língua de seu grupo é uma característica específica da espécie humana e supõe um equipamento anatômico e neurofisiológico adaptado, particularmente órgãos periféricos e sistema nervoso central apropriados e em adequado estado de funcionamento. Contudo, a aquisição da linguagem é um processo sócio- histórico. O desenvolvimento da linguagem apoia-se em forte motivação para se comunicar verbalmente com outra pessoa, motivação parcialmente inata, mas enriquecida durante o primeiro ano de vida nas experiências interpessoais com a mãe, pai, irmãos e outros educadores.
  • 8. As crianças engajam-se, desde o primeiro momento, em um processo de comunicação no qual são estimuladas a desenvolver procedimentos que lhes permitem questionar o mundo e apropriar-se dele. Desde cedo o entorno humano empreende uma diligência ativa de integração do bebê em formas pré-construídas da língua: nas atividades conjuntas, parceiros mais experientes apresentam- lhe normas relativas tanto aos comportamentos e às formas de relações interpessoais como às palavras da língua e suas condições de uso.
  • 9. O desenvolvimento da capacidade de perceber e produzir sons da fala é o precursor mais direto da linguagem. Os bebês logo discriminam sons, são sensíveis a entonações, passam seletivamente a reagir a sons próprios de sua língua materna enquanto esquecem outros. Tal desenvolvimento vai se enriquecer com a formação da capacidade tanto de categorização de objetos, que será a base da denominação e da referência, como de imitação e memória, necessárias para reproduzir padrões vocais e gestuais. Esse trabalho formativo se prolongará por toda a vida, especialmente por meio da educação escolar, e garantirá a aquisição, reprodução e transformação das significações sociais culturalmente construídas.
  • 10. O sistema linguístico é operável em torno dos 4 a 5 anos, época em que a criança domina o essencial do sistema fonológico, conhece o sentido e as condições de uso de muitas palavras em sua cultura e utiliza corretamente a maior parte das formas morfológicas e sintáticas de sua língua. A partir dos 5anos ocorrem novos progressos. Tal sistema continua a se reorganizar e aperfeiçoar até a pré-adolescência, enriquecido pelas experiências culturais das crianças, particularmente por sua vivência escolar.
  • 11. A construção social dos conhecimentos em ambientes socioculturais específicos dependem assim da comunidade de intercâmbio à qual pertence o aprendiz e dos ambientes de aprendizagem criados como recurso para a aprendizagem. Nesses ambientes, tempos, espaços e atividades definem práticas sociais que trabalham diferentes competências ou instituem ritos de formação de habilidades e atitudes julgadas básicas para o desenvolvimento social das novas gerações.
  • 12. De início, pensamento e linguagem têm origens diversas. Há o pensar sensório-motor e a linguagem não cognitiva, por exemplo, os balbucios. No entanto, ambos os elementos convergem no desenvolvimento para a formação do pensamento discursivo. A habilidade da criança para refletir sobre a definição de uma palavra é uma capacidade multifacetada e de lento desenvolvimento, com precursores cognitivos e linguísticos. Incapaz de definir uma impressão, a criança simplesmente a exprime, usando uma linguagem exclamativa. Incapaz de “pensar” um fenômeno, fixando suas características essenciais e descartando as acessórias, ela verbaliza apenas seus elementos mais notáveis.
  • 13. O relato infantil de determinado caso ou evento não busca o equilíbrio entre causas e efeitos, a proporcionalidade entre ação e resultado, a coerência entre as partes. É formado pelo encadeamento de circunstâncias. A descrição de algo pela criança requer-lhe coordenar as próprias impressões e processos mentais. Implica processo gestual, ideomotor, ou identificação do objeto consigo mesmo, estabilizando-o.Por sua vez, as tarefas de definir e de explicar supõem um movimento de isolamento de palavras dentro de um universo e sua reintegração em um todo, trazendo elementos perceptivos, linguísticos e cognitivos de modo fortemente indissociável.
  • 14. As respostas infantis parecem indicar a dificuldade do pensamento de identificar, diferenciar e relacionar sucessão, causalidade e pertinência de elementos, de estabelecer relações como as de lugar, tempo, movimento e causalidade. Os discursos dos professores, dos pais e da mídia interagem com as condições psicológicas das crianças em cada idade, produzindo importante combinação de processos pelos quais signos culturais são pessoalmente interpretados e apropriados por elas. A capacidade da criança de recombinar sinais e sentidos, respondendo de forma sempre nova a cada situação, interage com a tentativa sistemática das instituições educacionais de controlar suas respostas.
  • 15. Devemos transformar as formas como práticas educativas sã pensadas e considerar a interação social como o elemento mais importante para promover oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento. WALLON, Para saber mais: WALLON Henri. As origens do pensamento na criança. São Paulo: Manole, 1989
  • 16. PROCURE OBSERVAR CRIANÇAS DE DIFERENTES IDADES. O FOCO DA OBSERVAÇÃO PODE SER O DESENVOLVIMENTO MOTOR, A LINGUAGEM OU O PENSAMENTO CONCEITUAL. NESTE ÚLTIMO CASO, AS CRIANÇAS COM MAIS DE 3 ANOS PODEM SER CONVIDADAS A DEFINIR PALAVRAS.
  • 17. ADULTO - É uma ALEGRIA - É um pessoa que sabe palhacinho no tudo, mas quando coração da gente. não sabe diz logo: “veja na AMAR - É pensar no enciclopédia”. outro, mesmo quando a gente nem tá pensando.
  • 18. BOCA - É a CABELO - É uma garagem da língua. coisa que serve pra gente não ficar BONITA - “Se eu careca. sou bonita ou inteligente? Se eu CALCANHAR - É o sou bonita, você vê queixo do pé. na cara. E se eu sou inteligente, nem respondo a uma pergunta boba dessas”.
  • 19. CHOCOLATE - É CRIANÇA - Ser uma coisa que a criança é não gente nunca estragar a vida. oferece aos amigos porque eles DEUS - Um dia eu aceitam. disse que Deus era muito distraído e COBRA - É um todo mundo riu. Só bicho que só tem não sei a graça que rabo. isso tem.
  • 20. ELÉTRONS - São os FÉ - É uma micróbios da menininha, na eletricidade. praia, esvaziando o mar com um ESPERANÇA - É um baldezinho de pedaço da gente plástico furado. que sabe que vai dar certo. FUTEBOL - É um jogo em que, às vezes, a trave joga melhor que o goleiro. Pega tudo.
  • 21. FUTURO - É tudo MENTIRA - (ouve-se que vem depois e, o estraçalhar de um quando chega, já vidro no banheiro e era. o menino grita) - “É mentira do barulho!” INFERNO - É um lugar onde a gente morre muito mais. MISTÉRIO - É uma coisa que a gente não sabe explicar direito e, quando explica, já não é.
  • 22. NAMORADO - É PIADA - É uma uma pessoa que coisa engraçada tem medo do claro. que perde a graça quando a pessoa NEVOEIRO - É avisa que vai ser. poeira do frio. POLUIÇÃO - É PACIÊNCIA - É uma sujeira do coisa que mamãe progresso. perde sempre. REDE - É uma porção de buracos amarrados com barbante.
  • 23. REFLEXO - É SAUDADE - É quando a água do quando uma pessoa lago se veste de que devia estar árvores. perto está longe. RELÂMPAGO - É um SONO - É saudade barulho rabiscando de dormir. o céu. SORTE - É a gente acordar, se preparar pra ir pra escola e descobrir que é feriado nacional.
  • 24. STRIP-TEASE - É VEIAS - São raízes mulher tirando a que aparecem no roupa toda, na pescoço das frente de todo meninas que mundo, sem ser pra gritam. tomar banho. TRISTEZA - É uma criança com gesso VIDA - A vida de no pé, sem muita gente é só assinatura. gol contra. VIDA - A vida a gente não explica. Vive.