O documento discute como a brincadeira e o jogo simbólico desenvolvem a imaginação e a criatividade das crianças, permitindo que elas representem o mundo de maneiras não convencionais e construam novas possibilidades de ação. A brincadeira ajuda no desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças, como a capacidade de se relacionar com os outros, compreender o funcionamento do mundo, e apropriar regras sociais. Ela também exercita habilidades como representação, percepção e memória.
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A brincadeira e o desenvolvimento da imaginação e da criatividade
1. O jogo humano requer a capacidade de se relacionar com
A BRINCADEIRA E O DESENVOLVIMENTO DA
IMAGINAÇÃO E DA CRIATIVIDADE
PROFª: M. BÁRBARA FLORIANO
O jogo humano requer a capacidade de se relacionar com
diferentes parceiros e com eles comunicar-se por meio de
diferentes linguagens, para criar o novo e tomar decisões. É
algo culturalmente determinado.
2. O JOGO SIMBÓLICOO JOGO SIMBÓLICOO JOGO SIMBÓLICOO JOGO SIMBÓLICO
Também conhecido como faz de
conta, é ferramenta para a criação da
fantasia, necessária a leituras não convencionais do
mundo. Abre caminho para a autonomia, a
criatividade, a exploração de significados e
mundo. Abre caminho para a autonomia, a
criatividade, a exploração de significados e
sentidos. Atua sobre a capacidade da criança de
imaginar e de representar, articulada com outras
formas de expressão. São os jogos, ainda,
instrumentos para aprendizagem de regras
sociais.
3. Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção,
representação, memória e outras funções cognitivas
estão profundamente interligados. A brincadeira
favorece o equilíbrio afetivo da criança contribui para
o processo de apropriação de signos sociais. Cria
condições para uma transformação significativa da
consciência infantil, por exigir das crianças formasconsciência infantil, por exigir das crianças formas
mais complexas de relacionamento com o mundo.
Por meio da brincadeira, a criança pequena exercita
capacidades como: representar o mundo e distinguir
pessoas. Ao brincar, a criança passa a compreender
as características dos objetos, seu funcionamento,
os elementos da natureza e os acontecimentos
sociais.
4. A brincadeira permite a construção de novas
possibilidades de ação e formas inéditas de arranjar
os elementos do ambiente. Os objetos manipulados
na brincadeira são usados de modo simbólico, como
um substituto para outros, por intermédio de gestos
imitativos reprodutores de posturas, expressões e
verbalizações que ocorrem no ambiente da criança.verbalizações que ocorrem no ambiente da criança.
Ao imitar o outro, as crianças necessitam, captar o
modelo em suas características básicas, percebendo-
o em sua plasticidade perceptivo-postural, conforme
se ajustam afetivamente a ele.
PLASTICIDADE=PLASTICIDADE=PLASTICIDADE=PLASTICIDADE= Capacidade de um sujeito para
adaptar-se às condições ambientes.
5. As interações infantis nas brincadeiras, quando a criança
e seus parceiros confrontam suas próprias “zonas de
desenvolvimento proximal “, leva-os a representar a
situação de forma cada vez mais abstrata e a construir
novas estruturas autorreguladoras de ação, ou seja,
modos pessoais historicamente construídos de pensar,
sentir, memorizar, mover-se, gesticular, etc.
A ação criativa necessita da imaginação, que depende deA ação criativa necessita da imaginação, que depende de
rica e variada experiência prévia e se desenvolve
especialmente por meio da brincadeira simbólica.
A imaginação desenvolve-se por toda a vida. Ela é livre,
embora ainda pobre na criança, ao passo que o adulto,
por ter uma experiência mais diversificada, pode
experimentar uma função imaginativa extremamente rica
e madura.
6. A imaginação e a emoção estão
vinculadas. Ao mesmo tempo em que
as imagens da fantasia selecionam e
recombinam elementos da realidade
segundo o estado interior do indivíduo, os sentimentos
e alegrias de personagens imaginários o emocionam.
Para se desenvolver, a função imaginativa depende daPara se desenvolver, a função imaginativa depende da
experiência, das necessidades e interesses, da
capacidade combinativa exercitada na atividade de dar
forma material aos seus frutos – os conhecimentos
técnicos e as tradições, ou seja, os modelos de criação
que influem no ser humano.