2. Este trabalho surge no ambito da
disciplina de T.I.C , sobre o tema de
internet. Nós escolhemos o tema de
predadores online para explicar as
pessoas as consequências que podem
ter com os predadores , vamos explicar
tudo o que podem fazer para os evitar .
3. As jovens acreditam e o pior pode acontecer; há uma troca de números e, mais tarde, o encontro real. Quando as jovens
se apercebem ou se cansam da situação, tentam terminar tudo. Aí, a perseguição e as ameaças apertam; segundo esta
reportagem, muitas destas situações só são "resolvidas" porque os pais descobrem e fazem queixa à Polícia.
As aspas na palavra não são por acaso. É que mesmo que a situação seja "resolvida", ou seja, que o agressor/predador
seja acusado e preso, a marca não passa naquelas jovens: foram perseguidas e algumas, abusadas. Como ultrapassar
este trauma? Sabemos que são "sinais dos tempos", que isto acontece agora assim, há uns anos acontecia de outras
maneiras. Mas como diz Rogério Copeto, agente da GNR, nessa mesma reportagem, "(...) as redes sociais, como o
Facebook, permitem entrar no quarto das vítimas de uma forma que dantes era impensável." O ser humano é capaz do
melhor e do pior. Sempre foi, sempre será. Valha a essas jovens a suaresiliência - a capacidade de ultrapassar questões
adversas da vida. Valha-lhes os pais, que (esperemos) as levam a profissionais de saúde para que estes as ajudem a
recuperar deste trauma. Mas acima de tudo, que lhes valha a experiência para passarem a não colocar informações
pessoais sobre si em redes sociais ou qualquer outro lugar na Internet.
Segundo a reportagem, duas das vítimas estão proibidas pelos pais de ter perfil no Facebook. É mais do que
compreensível, mas será que resulta? Provavelmente, a curto prazo, resultará - as jovens estão assustadas. Mas proibir será
a solução? Proibir não educa nem previne. O Projecto Tu e a Internet apela exactamente à consciencialização online: a
Internet existe, é para ser usada, mas com consciência do que se está a fazer.
Apelamos aos pais para estarem atentos, muito atentos. Não há tempo? Tem que haver; à refeição, no caminho para a
escola, ao fim de semana enquanto vão para casa dos avós... Qualquer coisa. Qualquer momento é bom para os pais
darem a entender aos filhos que estão presentes e se preocupam. Uma dica de segurança pode evitar marcas
permanentes no interior dos seus filhos.
Segundo esta reportagem, 15% das crianças portuguesas já foram vítimas de assédio sexual na Internet. Não nos
enganemos: foram muitas mais. Esta é a estatística conhecida, mas muitas jovens haverá por este país que sofrem em
silêncio e não denunciam. Por isso, apelamos a TODOS os jovens que sofram algum tipo de pressão online (mesmo que
seja só uma suspeita) que DENUNCIEM. Aos pais, à polícia, a um professor... A alguém que vos possa ajudar a perceber o
que se passa. E lembrem-se: usem a Internet de um modo saudável e seguro. Tentem não fornecer dados pessoais sobre
vocês. Cuidado com as fotos que colocam e não aceitem pedidos de amizade de quem não conhecem, por mais
chamativa que seja a foto de perfil. Um click pode ser demasiado arriscado, pelo que devem ponderar muito bem antes
de o fazer.
Acima de tudo, divirtam-se! Mas com muita consciência.
4. Os predadores on-line fazem o seguinte:
Encontram crianças através das redes
sociais, blogues, salas de chat, mensagens
instantâneas, correio electrónico, fóruns e outros websites.
Seduzem os seus alvos através da
solicitude, carinho, bondade e até mesmo de presentes.
Conhecem bem as últimas tendências musicais e os
passatempos preferidos das crianças.
Ouvem e solidarizam-se com os problemas das crianças.
Tentam diminuir as inibições dos jovens introduzindo
gradualmente conteúdo sexual nas suas conversas ou
mostrando-lhes material sexualmente explícito.
Também podem tentar avaliar a possibilidade de
conhecerem cara-a-cara as crianças que conhecem on-
line.
5. Converse com seus filhos sobre predadores sexuais e dos potenciais perigos on-line.
Utilize software de restrição de acesso que está incorporado nos novos sistemas operativos como Windows
7 ou Windows Vista ou que pode transferir gratuitamente, como Definições de Segurança Familiar do Windows
Live.
Cumpra os limites de idade em websites de redes sociais. A maioria dos sites de redes sociais exige que os
utilizadores tenham 13 anos de idade ou mais. Se os seus filhos têm menos idade do que a recomendada para
estes sites, não lhes permita a utilização.
As crianças pequenas não devem utilizar salas de chat, os perigos são demasiado grandes. À medida que as
crianças crescem, é conveniente orientá-las para salas de chat de crianças bem monitorizadas. Encoraje
também os seus filhos adolescentes a que utilizem salas de chat monitorizadas.
Se os seus filhos participarem em salas de chat, certifique-se de que sabe quais são as que eles visitam e com
quem falam. Monitorize efectivamente as salas de chat para ver que tipos de conversas existem.
Ensine os seus filhos a nunca deixarem a área pública da sala de chat. Muitas salas de chat oferecem áreas
privadas onde os utilizadores podem ter uma conversa privada com outros utilizadores – os monitores não
conseguem ler estas conversas. Estas são frequentemente referidas como áreas de "sussurro".
Mantenha o computador ligado à Internet numa área comum da casa, nunca no quarto da criança. É muito
mais difícil para um predador estabelecer um relacionamento com o seu filho se o ecrã do computador for
facilmente visível. Mesmo quando o computador estiver numa área pública da sua casa, sente-se ao lado dos
seus filhos quando eles estiverem on-line.
Quando os seus filhos são jovens, devem partilhar o endereço de correio electrónico da família em vez de
terem um próprio. À medida que crescem, pode pedir ao seu Fornecedor de Serviços Internet (ISP) para
configurar um endereço de correio electrónico separado, mas o correio dos seus filhos ainda poderá
permanecer na sua conta.
Diga a seus filhos para nunca responderem a mensagens instantâneas ou a mensagens de correio electrónico
de estranhos. Se os seus filhos utilizarem computadores em locais fora da sua supervisão, tais como na
biblioteca pública, escola ou casas de amigos, tente saber quais são as medidas de segurança utilizadas no
computador em questão.
Se todas as precauções falharem e os seus filhos acabarem por travar conhecimento com um predador on-
line, não os culpe por esse facto. O criminoso é que é o responsável na totalidade . Empreenda uma acção
decisiva de forma a impedir que o seu filho tenha quaisquer contactos com essa pessoa.
6. Há uma série de precauções que as crianças podem tomar, incluindo:
Nunca transferir imagens de uma origem desconhecida-podem ser sexualmente
explícitas.
Utilizar filtros de correio electrónico.
Contar a um adulto imediatamente se algo que aconteça on-line os faça sentir
desconfortáveis ou assustados.
Escolher uma alcunha de género neutro que não contenha palavras sexualmente
sugestivas ou revele informações pessoais.
Nunca revelar a ninguém on-line informações pessoais sobre si mesmos (incluindo
idade e sexo), ou informações sobre a sua família e não preencher perfis pessoais on-
line. Para regras mais específicas sobre as informações pessoais em sites como o
Windows Live Spaces ou o MySpace, consulte Como ajudar o seu filho a utilizar os
websites sociais de forma mais segura.
Interromper quaisquer comunicações por correio electrónico, conversas por
mensagens instantâneas ou chats se alguém começar a fazer perguntas demasiado
pessoais ou com sugestões sexuais.
Afixar o acordo familiar sobre a actividade on-line perto do computador para lembrá-
los de como devem proteger a sua privacidade na Internet.
7. Se o seu filho receber fotografias sexualmente explícitas
de um correspondente on-line, ou se ela ou ele forem
solicitados sexualmente por correio
electrónico, mensagens instantâneas ou por qualquer
outro meio on-line, contacte a polícia local. Guarde
quaisquer documentos, incluindo endereços de correio
electrónico, endereços de websites e registos de chat
para partilhar com a polícia.
Verifique o seu computador relativamente a ficheiros
pornográficos ou a qualquer tipo de comunicação
sexual, estes são muitas vezes os sinais de alerta.
Monitorizar o acesso do seu filho a todas as
comunicações electrónicas em tempo real, tais como
salas de chat, mensagens instantâneas e correio
electrónico