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Importância da uso de genética
superior na sua fazenda
Como o melhoramento genético
impacta no seu negócio?
1
Prof. Dr. José Bento Sterman Ferraz
Núcleo de Apoio à Pesquisa em Melhoramento Animal, Biotecnologia e Transgenia
Departamento de Medicina Veterinária
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo
13635-900 Pirassununga, SP, jbferraz@usp.br
A pecuária de nossos dias
1.  Não consegue competir em termos de
rentabilidade com a agricultura e a
especulação imobiliária
2.  Não consegue remunerar o capital investido
3.  Tem que crescer, para atender à demanda de
carne, tanto interna como de exportação
4.  Só existe uma saída: aumento, drástico, de
produtividade
5.  A pergunta que importa: como?
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1) Definição de objetivos.
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foque no seu cliente,
seu mercado,
seu sistema de produção e
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Cria?
66
OU
Criação de material genético?
8
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10
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12
OU
Só recria e engorda?
14
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16
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OU
Confinamento em larga escala?
18
OU
Confinamento em média escala?
20
OU
Confinamento em pequena escala?
22
OU
Recebe por qualidade de carcaça?
24
Participa de programas de cortes
especiais? É remunerado por isso?
25
?
Para cada sistema de produção...
Existem objetivos de
seleção diferentes
27
Não existe melhoramento
animal, aumento de
produtividade sem definição
clara de objetivos, pois,
afinal.......
28
29
Nosso produto é......
30
2) Para se conseguir eficiência, aumento de
produtividade e lucratividade é necessário:
• Definição clara de objetivos, metas e
tempos
• Conhecimento
• Aplicação adequada dos melhores
métodos e tecnologias disponíveis
E o que buscamos ao comprar material genético
(tourinho, doadoras, sêmen ou embriões)?
? ?
32
Na realidade, buscamos o material
genético, contido nos Cromossomos (DNA)
3) As avaliações genéticas
34
Para que servem reprodutores e/ou
matrizes?
¡ São nossas máquinas
¡ Devem produzir os nossos produtos, os bezerros
¡ Esses produtos devem ser adequados aos sistemas de
produção e às condições de ambiente que temos,
sempre respeitando a sustentabilidade ambiental e o
bem estar animal
¡ Os reprodutores e matrizes são máquinas de fazer
gametas (espermatozóides e óvulos), portanto, valem o
valor de seus gametas
¡ Se valem o valor de seus gametas, temos que
conhecer isso....
35
A evolução das metodologias de estimação do
valor genético: Vamos ser mais eficientes?
•  Seleção genômica, associada com DEPs (single-step) ou não (já em uso
em gado de leite e sendo lançado em gado de corte, inclusive no Brasil a
partir de 2010)
•  Biologia molecular, seleção assistida por marcadores genéticos
(começando a ser usada, década de 2010)
•  DEP’s com alta acurácia (“Modelos Animais”, depois de 1990)
•  DEP’s com média acurácia (“Modelos touro”, 1970 a 1990)
•  DEP’s com baixa acurácia (“Quad. Mínimos”, 1950-1970)
•  Índices (desvios de grupos, e.g. provas de ganho de peso, 1930->)
•  Medições ajustadas (>início século XX)
•  Medições (pesos, dimensões, tempos, etc.) (séculos XIX e XX)
•  Tradição, fama do criador dos animais (desde sempre)
•  Pedigree (século XVIII ->)
•  Avaliação visual (desde a domesticação dos animais)
Eficácia
O que mais
fazemos
hoje em dia
O que condiciona o desempenho dos animais?
Mão de obra
Outros efeitos
de ambiente
Alimentação
e Nutrição
Instalações
Manejo
Saúde
Genética
36
Marcadores de DNA
Um modelo
¡ P = G + E + GE
§  P = Fenótipo
§  G = Genótipo
§  E = Ambiente
¡ P = A + D + I + E + GE
§  A = efeito aditivo dos genes
§  D = efeito de dominância dos genes
§  I = efeito da interação entre os genes (epistasia)
37
O que é avaliação genética?
}  Procedimento de análise dos dados de
produção dos animais, com uso de metodologia
estatística adequada, para:
◦  Separar os efeitos genéticos aditivos(A) dos
demais efeitos (D+I+E+GE)
◦  A = valor genético aditivo = 2 x DEP (ou
PTA)
P = A + D + I + E + GE
38
O que é acurácia?
Relação entre acurácia de uma estimativa de valor genético de um animal e o risco
de utilizar-se ou não tal animal como reprodutor na propriedade.
Acurácia Razão Risco de mudança
futura (novas
informações)
0,10 a 0,30
(baixa)
poucas informações a respeito do animal,
animal em geral muito jovem è acurácia
baixa, diminui o intervalo entre gerações
alto
0,31 a 0,70
(média)
número razoável de informações, reprodutor
jovem, com de 10 a 20 filhos já testados (em
gado de leite, 10 a 20 filhas com lactação) è
acurácia média, intervalo entre gerações
médio
médio
acima de 0,70
(alta)
número suficiente de informações, animal
com mais de 20 filhos ou filhas testados è
acurácia alta, aumenta muito o intervalo
entre gerações
baixo
Muito bem. Estou convencido:
Só usarei touros geneticamente avaliados.
Estou certo?
40
Deca1
Deca2
Deca3
Deca4
Deca5
Deca6
Deca7
Deca8
Deca9
Deca0 CEIP, projetos novos
CEIP, projetos antigos
1%
0,1%
Critério de seleção
Analisando as tendências genéticas de
programas de melhoramento
Peso aos 18 meses
¡  Peso médio aos 18 meses: 300 kg
O,32% da média 0,73% da média
41
4) E dep tem significância financeira?
¡  Vamos exemplificar comparando dois touros,
aparentados e que têm sêmen à venda:
l  Touro 1 (nascido em 1976)
l  Touro 2 (nascido em 2006)
42
Comparando suas avaliações genéticas
(Sumário de touros 2013)
Touro 1 (37 anos)
¡  Peso à desmama è 2,21 kg
(top 50%)
¡  Peso 450 dias è 4,70 kg (top
45%)
¡  Precocidade sexual è top
90%
Touro 2 (7 anos)
¡  Peso à desmama è 12,22 kg
(top 0,1%)
¡  Peso 450 dias è 18,20 kg
(top 1%)
¡  Precocidade sexual è top
30%
43
Diferenças entre os touros
Peso à desmama
¡  12,22 – 2,21 = 10,01 kg/filho
Pense em uma fazenda com 1.000 vacas, usando
o touro 1 x o touro 2
1.000 x 0,80 (% de desmame) x 10,01 kg de
bezerro desmamado = 8.008 kg x R$5,40 = R
$43.243,00/ano só devido à diferença dos
touros
44
Diferenças entre os touros
Peso ao sobreano
¡  18,20 – 4,70 = 13,5 kg/filho
¡  Pense em uma fazenda com 1.000 vacas,
usando o touro 1 x o touro 2
¡  1.000 x 0,80 (% de desmame) x 13,5 kg de
bezerro ao sobreano = 10.800 kg x R$3,90 =
R$42.120,00/ano só devido à diferença
dos touros
45
Diferenças entre os touros
Precocidade sexual
¡  Diferença entre top 30% e top 90% =~ 40%
de precocidade sexual è alto impacto na
época de prenhez (emprenham nos primeiros
30 dias da estação de monta) è afeta
período de recuperação, taxa de prenhez de
primípara, fertilidade média do rebanho,
índices da IATF, etc. Quanto vale isso?
46
Implicações do intervalo de gerações no
progresso genético
47
ΔG/ano = ganho genético/ano
i = intensidade de seleção
Acc = rÂA = acurácia
σ= desvio-padrão fenotípico
h2 = herdabilidade
L = intervalo de gerações
F o r t e i m p a c t o n o
intervalo de gerações –
d i m i n u i o g a n h o
genético/ano (que é
quem paga as contas)
Conclusões
¡  Todos querem aumento de produtividade e
rentabilidade
¡  A aquisição de material genético (sêmen,
embriões/prenhezes, novilhas ou tourinhos de
reposição) é uma compra técnica
¡  Os objetivos têm que ser claramente definidos
(não existem “objetivos gerais”, portanto não
existem “touros ideais para tudo”) 48
Conclusões (2)
¡  Os melhores métodos para identificação dos
animais superiores, que trarão genes favoráveis
para seu rebanho têm que ser utilizados
¡  Aprenda a escolher os melhores touros para
você
¡  Use touros geneticamente superiores, se
possível, com CEIP
49
Obrigado
Prof. Dr. José Bento Sterman Ferraz
Grupo de Melhoramento Animal e Biotecnologia
Departamento de Medicina Veterinária
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
Universidade de São Paulo
Cx. Postal 23, 13635-900, Pirassununga, SP
jbferraz@usp.br
Melhoramento
genético
50
Luis Alberto Fries, in memorium

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[Palestra] Professor Bento Ferraz: Como o melhoramento genético impacta no seu negócio?

  • 1. Importância da uso de genética superior na sua fazenda Como o melhoramento genético impacta no seu negócio? 1 Prof. Dr. José Bento Sterman Ferraz Núcleo de Apoio à Pesquisa em Melhoramento Animal, Biotecnologia e Transgenia Departamento de Medicina Veterinária Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo 13635-900 Pirassununga, SP, jbferraz@usp.br
  • 2. A pecuária de nossos dias 1.  Não consegue competir em termos de rentabilidade com a agricultura e a especulação imobiliária 2.  Não consegue remunerar o capital investido 3.  Tem que crescer, para atender à demanda de carne, tanto interna como de exportação 4.  Só existe uma saída: aumento, drástico, de produtividade 5.  A pergunta que importa: como? 2
  • 3. 1) Definição de objetivos. O que você quer, exatamente, de sua pecuária?
  • 4. foque no seu cliente, seu mercado, seu sistema de produção e suas condições de trabalho e ambiente Qual é o seu produto? 4
  • 5. Qual é seu negócio na pecuária? 5
  • 7. OU
  • 8. Criação de material genético? 8
  • 9. OU
  • 10. Você está no sul do país? 10
  • 11. OU
  • 12. Seu negócio é cruzamento? 12
  • 13. OU
  • 14. Só recria e engorda? 14
  • 15. OU
  • 17. OU
  • 18. Confinamento em larga escala? 18
  • 19. OU
  • 21. OU
  • 23. OU
  • 24. Recebe por qualidade de carcaça? 24
  • 25. Participa de programas de cortes especiais? É remunerado por isso? 25
  • 26. ?
  • 27. Para cada sistema de produção... Existem objetivos de seleção diferentes 27
  • 28. Não existe melhoramento animal, aumento de produtividade sem definição clara de objetivos, pois, afinal....... 28
  • 30. 30 2) Para se conseguir eficiência, aumento de produtividade e lucratividade é necessário: • Definição clara de objetivos, metas e tempos • Conhecimento • Aplicação adequada dos melhores métodos e tecnologias disponíveis
  • 31. E o que buscamos ao comprar material genético (tourinho, doadoras, sêmen ou embriões)? ? ?
  • 32. 32 Na realidade, buscamos o material genético, contido nos Cromossomos (DNA)
  • 33. 3) As avaliações genéticas
  • 34. 34 Para que servem reprodutores e/ou matrizes? ¡ São nossas máquinas ¡ Devem produzir os nossos produtos, os bezerros ¡ Esses produtos devem ser adequados aos sistemas de produção e às condições de ambiente que temos, sempre respeitando a sustentabilidade ambiental e o bem estar animal ¡ Os reprodutores e matrizes são máquinas de fazer gametas (espermatozóides e óvulos), portanto, valem o valor de seus gametas ¡ Se valem o valor de seus gametas, temos que conhecer isso....
  • 35. 35 A evolução das metodologias de estimação do valor genético: Vamos ser mais eficientes? •  Seleção genômica, associada com DEPs (single-step) ou não (já em uso em gado de leite e sendo lançado em gado de corte, inclusive no Brasil a partir de 2010) •  Biologia molecular, seleção assistida por marcadores genéticos (começando a ser usada, década de 2010) •  DEP’s com alta acurácia (“Modelos Animais”, depois de 1990) •  DEP’s com média acurácia (“Modelos touro”, 1970 a 1990) •  DEP’s com baixa acurácia (“Quad. Mínimos”, 1950-1970) •  Índices (desvios de grupos, e.g. provas de ganho de peso, 1930->) •  Medições ajustadas (>início século XX) •  Medições (pesos, dimensões, tempos, etc.) (séculos XIX e XX) •  Tradição, fama do criador dos animais (desde sempre) •  Pedigree (século XVIII ->) •  Avaliação visual (desde a domesticação dos animais) Eficácia O que mais fazemos hoje em dia
  • 36. O que condiciona o desempenho dos animais? Mão de obra Outros efeitos de ambiente Alimentação e Nutrição Instalações Manejo Saúde Genética 36 Marcadores de DNA
  • 37. Um modelo ¡ P = G + E + GE §  P = Fenótipo §  G = Genótipo §  E = Ambiente ¡ P = A + D + I + E + GE §  A = efeito aditivo dos genes §  D = efeito de dominância dos genes §  I = efeito da interação entre os genes (epistasia) 37
  • 38. O que é avaliação genética? }  Procedimento de análise dos dados de produção dos animais, com uso de metodologia estatística adequada, para: ◦  Separar os efeitos genéticos aditivos(A) dos demais efeitos (D+I+E+GE) ◦  A = valor genético aditivo = 2 x DEP (ou PTA) P = A + D + I + E + GE 38
  • 39. O que é acurácia? Relação entre acurácia de uma estimativa de valor genético de um animal e o risco de utilizar-se ou não tal animal como reprodutor na propriedade. Acurácia Razão Risco de mudança futura (novas informações) 0,10 a 0,30 (baixa) poucas informações a respeito do animal, animal em geral muito jovem è acurácia baixa, diminui o intervalo entre gerações alto 0,31 a 0,70 (média) número razoável de informações, reprodutor jovem, com de 10 a 20 filhos já testados (em gado de leite, 10 a 20 filhas com lactação) è acurácia média, intervalo entre gerações médio médio acima de 0,70 (alta) número suficiente de informações, animal com mais de 20 filhos ou filhas testados è acurácia alta, aumenta muito o intervalo entre gerações baixo
  • 40. Muito bem. Estou convencido: Só usarei touros geneticamente avaliados. Estou certo? 40 Deca1 Deca2 Deca3 Deca4 Deca5 Deca6 Deca7 Deca8 Deca9 Deca0 CEIP, projetos novos CEIP, projetos antigos 1% 0,1% Critério de seleção
  • 41. Analisando as tendências genéticas de programas de melhoramento Peso aos 18 meses ¡  Peso médio aos 18 meses: 300 kg O,32% da média 0,73% da média 41
  • 42. 4) E dep tem significância financeira? ¡  Vamos exemplificar comparando dois touros, aparentados e que têm sêmen à venda: l  Touro 1 (nascido em 1976) l  Touro 2 (nascido em 2006) 42
  • 43. Comparando suas avaliações genéticas (Sumário de touros 2013) Touro 1 (37 anos) ¡  Peso à desmama è 2,21 kg (top 50%) ¡  Peso 450 dias è 4,70 kg (top 45%) ¡  Precocidade sexual è top 90% Touro 2 (7 anos) ¡  Peso à desmama è 12,22 kg (top 0,1%) ¡  Peso 450 dias è 18,20 kg (top 1%) ¡  Precocidade sexual è top 30% 43
  • 44. Diferenças entre os touros Peso à desmama ¡  12,22 – 2,21 = 10,01 kg/filho Pense em uma fazenda com 1.000 vacas, usando o touro 1 x o touro 2 1.000 x 0,80 (% de desmame) x 10,01 kg de bezerro desmamado = 8.008 kg x R$5,40 = R $43.243,00/ano só devido à diferença dos touros 44
  • 45. Diferenças entre os touros Peso ao sobreano ¡  18,20 – 4,70 = 13,5 kg/filho ¡  Pense em uma fazenda com 1.000 vacas, usando o touro 1 x o touro 2 ¡  1.000 x 0,80 (% de desmame) x 13,5 kg de bezerro ao sobreano = 10.800 kg x R$3,90 = R$42.120,00/ano só devido à diferença dos touros 45
  • 46. Diferenças entre os touros Precocidade sexual ¡  Diferença entre top 30% e top 90% =~ 40% de precocidade sexual è alto impacto na época de prenhez (emprenham nos primeiros 30 dias da estação de monta) è afeta período de recuperação, taxa de prenhez de primípara, fertilidade média do rebanho, índices da IATF, etc. Quanto vale isso? 46
  • 47. Implicações do intervalo de gerações no progresso genético 47 ΔG/ano = ganho genético/ano i = intensidade de seleção Acc = rÂA = acurácia σ= desvio-padrão fenotípico h2 = herdabilidade L = intervalo de gerações F o r t e i m p a c t o n o intervalo de gerações – d i m i n u i o g a n h o genético/ano (que é quem paga as contas)
  • 48. Conclusões ¡  Todos querem aumento de produtividade e rentabilidade ¡  A aquisição de material genético (sêmen, embriões/prenhezes, novilhas ou tourinhos de reposição) é uma compra técnica ¡  Os objetivos têm que ser claramente definidos (não existem “objetivos gerais”, portanto não existem “touros ideais para tudo”) 48
  • 49. Conclusões (2) ¡  Os melhores métodos para identificação dos animais superiores, que trarão genes favoráveis para seu rebanho têm que ser utilizados ¡  Aprenda a escolher os melhores touros para você ¡  Use touros geneticamente superiores, se possível, com CEIP 49
  • 50. Obrigado Prof. Dr. José Bento Sterman Ferraz Grupo de Melhoramento Animal e Biotecnologia Departamento de Medicina Veterinária Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Universidade de São Paulo Cx. Postal 23, 13635-900, Pirassununga, SP jbferraz@usp.br Melhoramento genético 50 Luis Alberto Fries, in memorium