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A ARTE NO EGITO
4 AULA
PROFESSORA: MONA LIZA
Com estilo artístico que mal sofreu mudanças ao longo de seus mais de
3.000 anos de história as manifestações da arte egípcia estiveram,
basicamente, a serviço do estado (política) , da religião e dos faraós, que
eram considerados como um deus sobre a terra. Os egípcios acreditavam na
imortalidade da alma e no juízo final, ainda, que para repousar o retorno de sua
alma, só seria possível em lugares como as pirâmides. As pirâmides eram, portanto,
construídas para habitar o corpo. Todos os egípcios tinham a mesma crença, porém
nem todos tinham condições da fazer suas pirâmides. para os mais podres
restavam as representações em desenhos encomendados aos artistas. Já os mais
ricos e os faraós encomendavam a mumificação de seus corpos, não só para que
as almas continuassem vivendo além dessa vida, como também para reencarnar
em seus próprios corpos.
A história do Egito foi a mais longa de
todas as civilizações antigas que
floresceram em torno do Mediterrâneo,
estendendo-se, quase sem interrupção,
desde aproximadamente o ano 3000 a.C.
até o século IV d.C.
A estátua em pedra e em tamanho
natural de Quéfren (2530 a.C.) de Gizé foi
esculpida a partir de um sólido bloco de
diorita, a pedra mais resistente que se
podia obter durante o Antigo Império
egípcio. Mede 1,65 m e representa o
soberano de forma idealizada, com fortes
linhas geométricas e proporções
dramáticas.
Máscara do Faraó Tutancânon, 1352 a.C.
(Museu Egípcio, Cairo)
Mesmo no último dos três caixões, o rosto da múmia
estava escondido por uma máscara de ouro).
Esta jóia egípcia foi encontrada na tumba do faraó
Tutankhamen, que reinou durante a XVIII dinastia (c.1330
a.C.). É uma peça de ouro com forma de abutre, esmalte
aplicado e pedras preciosas.
As pirâmides preservariam os corpos sagrados da decomposição. Com isso
impediam a desintegração dos cadáver graças a uma elaborado métodos de
embalsamar e enfaixar em tiras de pano. Em toda a volta da câmara funerária
eram escritos fórmulas mágicas e encantamentos para ajuda-los em sua
jornada para outro mundo.
As múmias eram depositadas em sarcófagos suntuosos de madeira
luxuosamente paramentadas com máscaras de ouro, adornos, símbolos,
cercada de utensílios e armas preciosas.
Se não bastasse todos esse ritual, artista esculpiam a cabeça ou mesmo o
corpo todo do rei e colocavam em lugares que ninguém pudesse ver, para
que magicamente esta escultura ajudasse a alma do rei a manter-se viva,
caso o corpo se deteriorasse.
O estilo representativos da arte egípcia, estabelecidos
desde o primeiro momento, continuaram praticamente
imutáveis através dos tempos e nos dão a sensação de
rigidez e estática.
O templo de Luxor (acima), na margem leste do rio Nilo, foi iniciado no
ano de 1200 a.C. e foi concluído durante as dinastias seguintes. Esteve
unido ao templo de Karnak por uma avenida de 3,5 km de extensão,
adornada com centenas de esfinges. Uma vez por ano, a imagem do deus
Amon era transportada por barco de Karnak a Luxor, como parte de um
enorme festival.
“As esfinges que significa imagem vivente” são esculturas que
representam os faraós ou uma divindade protetora. As expressões
mais típicas da estatuária egípcia faraônica possuem um corpo
leonino e uma cabeça que pode ter feições humanas como traços de
uma animal que represente uma divindade” (SILIOTT, 2016, P.135)
Imagem na pag 19.
Com 57 metros de comprimento, a esfinge foi esculpida nos
tempos de Quéfren, modelando uma rocha calcaria situada do lado
oriental da pirâmide do faraó.
As tumbas que eram feitas em proporções menores para os
monarcas e os nobres da casa real, eram decoradas com pinturas,
retratos que contavam as vida dos egípcios. Tinham a mesma
finalidade de substituir suas ações enquanto vivo e a de prover servos
para a alma no outro mundo.
O gigantesco templo de Abu Simbel (acima) na Núbia, Baixo Egito, foi
construído por ordem de Ramsés II, faraó do Egito entre 1279 e
1212a.C.. A obra foi talhada na banda íngreme da montanha e sua
entrada é assinalada por quatro estátuas de Ramsés II, também
esculpidas na própria rocha.
O FAZER DE SUA ARTE
Os egípcios desenvolveram um padrão na execução da sua arte
que é uma das suas maiores façanhas todas suas estatuetas,
pinturas e formas arquitetônicas, parecem se encaixar-se no
lugar certo. a arte egípcia conferem a cada obra individual um
efeito de equilíbrio, estabilidade e harmonia.
Os artistas egípcios pintavam, desenhavam ou esculpiam
aquilo que sabiam sobre o que estavam representando.
representavam as coisas em seus melhores ângulos e seus
tamanhos dependiam da sua posição social.
Ao representarem a figura humana os artistas egípcios
determinavam que o tronco e o olho da figura ficassem sempre de
frente enquanto a cabeça, ombros e pés de perfil, a conhecida lei da
frontalidade ou frontalismo.
As estatuas sentadas deveriam ter as mãos sobre os joelhos; os
homens eram pintados com a pela mais escura do que as mulher; a
aparência de cada deus egípcio era rigorosamente estabelecida.
Hórus, o deus-céu, tinha que ser representado como um falcão ou
com uma cabeça de falcão, Anúbis, o deus dos ritos funerais, como
um chacal ou com a cabeça do chacal. na escrita, tinham que
recortar na pedra, de maneira clara e precisa, as imagens e os
símbolos dos hieróglifos. (gombrich,199,p 65)
A harmonia e o equilíbrio devem ser mantidos, qualquer
perturbação neste sistema é, consequentemente, um distúrbio na
vida após a morte. Para atingir este objetivo de harmonia são
utilizadas linhas simples, formas estilizadas, níveis retilíneos de
estruturação de espaços, manchas de cores uniformes que
transmitem limpidez e às quais se atribuem significados próprios.
Como exemplo, o faraó será sempre a maior figura numa
representação bidimensional e a que possui estátuas e espaços
arquitetônicos monumentais. Reforça-se assim o sentido
simbólico, o poder e a importância que determinam a dimensão
da arte.
Por regra, o artista egípcio não tem um sentido de individualidade da
sua obra, ele efetua um trabalho consoante uma encomenda e
requisições específicas e raramente assina o trabalho final. Também
as limitações de criatividade impostas pelas normas estéticas, fazem
do artista um elemento de um grupo anónimo.
Mas o artista é também visto como um indivíduo com uma tarefa
divina importante. Mesmo que se trate de um executor ele necessita
de contato com o mundo divino para poder receber a sua força
criadora. O próprio termo para designar este executor, s-ankh, significa
o que dá vida.
Deus com rosto de chacal Anúbis
supervisionando a pesagem do
coração de um morto.
(Cena de um livro dos mortos
egípcios, um pergaminho de papiro
pintado e colocado no túmulo do
morto; altura 39,8cm; Britisch
Museum, Londres)
HIERÓGLIFO OU HIEROGLIFO é cada um dos sinais da
escrita de antigas civilizações, tais como os egípcios, o hititas e
os maias. Também podemos aplicar a qualquer escrita de difícil
interpretação ou enigmática.
hieróglifo é o termo que junta duas palavras gregas: hierós =
sagrado e glyphós = escrita. Apenas os sacerdotes, membros
da realeza, altos cargos e escribas conheciam a arte de ler e
escrever esses sinais sagrados. É valido salientar que todos os
artistas egípcio precisa aprender as regras dessa arte. as lei
eram minuciosas e iam desde a pintura até a escrita.
Para os egípcios, a inovação não importava, pois quanto mais
parecidos com um modelo original, mais valiosa era a arte.

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A arte no egito

  • 1. A ARTE NO EGITO 4 AULA PROFESSORA: MONA LIZA
  • 2. Com estilo artístico que mal sofreu mudanças ao longo de seus mais de 3.000 anos de história as manifestações da arte egípcia estiveram, basicamente, a serviço do estado (política) , da religião e dos faraós, que eram considerados como um deus sobre a terra. Os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e no juízo final, ainda, que para repousar o retorno de sua alma, só seria possível em lugares como as pirâmides. As pirâmides eram, portanto, construídas para habitar o corpo. Todos os egípcios tinham a mesma crença, porém nem todos tinham condições da fazer suas pirâmides. para os mais podres restavam as representações em desenhos encomendados aos artistas. Já os mais ricos e os faraós encomendavam a mumificação de seus corpos, não só para que as almas continuassem vivendo além dessa vida, como também para reencarnar em seus próprios corpos.
  • 3. A história do Egito foi a mais longa de todas as civilizações antigas que floresceram em torno do Mediterrâneo, estendendo-se, quase sem interrupção, desde aproximadamente o ano 3000 a.C. até o século IV d.C. A estátua em pedra e em tamanho natural de Quéfren (2530 a.C.) de Gizé foi esculpida a partir de um sólido bloco de diorita, a pedra mais resistente que se podia obter durante o Antigo Império egípcio. Mede 1,65 m e representa o soberano de forma idealizada, com fortes linhas geométricas e proporções dramáticas.
  • 4. Máscara do Faraó Tutancânon, 1352 a.C. (Museu Egípcio, Cairo) Mesmo no último dos três caixões, o rosto da múmia estava escondido por uma máscara de ouro).
  • 5. Esta jóia egípcia foi encontrada na tumba do faraó Tutankhamen, que reinou durante a XVIII dinastia (c.1330 a.C.). É uma peça de ouro com forma de abutre, esmalte aplicado e pedras preciosas.
  • 6. As pirâmides preservariam os corpos sagrados da decomposição. Com isso impediam a desintegração dos cadáver graças a uma elaborado métodos de embalsamar e enfaixar em tiras de pano. Em toda a volta da câmara funerária eram escritos fórmulas mágicas e encantamentos para ajuda-los em sua jornada para outro mundo. As múmias eram depositadas em sarcófagos suntuosos de madeira luxuosamente paramentadas com máscaras de ouro, adornos, símbolos, cercada de utensílios e armas preciosas. Se não bastasse todos esse ritual, artista esculpiam a cabeça ou mesmo o corpo todo do rei e colocavam em lugares que ninguém pudesse ver, para que magicamente esta escultura ajudasse a alma do rei a manter-se viva, caso o corpo se deteriorasse.
  • 7. O estilo representativos da arte egípcia, estabelecidos desde o primeiro momento, continuaram praticamente imutáveis através dos tempos e nos dão a sensação de rigidez e estática. O templo de Luxor (acima), na margem leste do rio Nilo, foi iniciado no ano de 1200 a.C. e foi concluído durante as dinastias seguintes. Esteve unido ao templo de Karnak por uma avenida de 3,5 km de extensão, adornada com centenas de esfinges. Uma vez por ano, a imagem do deus Amon era transportada por barco de Karnak a Luxor, como parte de um enorme festival.
  • 8. “As esfinges que significa imagem vivente” são esculturas que representam os faraós ou uma divindade protetora. As expressões mais típicas da estatuária egípcia faraônica possuem um corpo leonino e uma cabeça que pode ter feições humanas como traços de uma animal que represente uma divindade” (SILIOTT, 2016, P.135) Imagem na pag 19. Com 57 metros de comprimento, a esfinge foi esculpida nos tempos de Quéfren, modelando uma rocha calcaria situada do lado oriental da pirâmide do faraó. As tumbas que eram feitas em proporções menores para os monarcas e os nobres da casa real, eram decoradas com pinturas, retratos que contavam as vida dos egípcios. Tinham a mesma finalidade de substituir suas ações enquanto vivo e a de prover servos para a alma no outro mundo.
  • 9. O gigantesco templo de Abu Simbel (acima) na Núbia, Baixo Egito, foi construído por ordem de Ramsés II, faraó do Egito entre 1279 e 1212a.C.. A obra foi talhada na banda íngreme da montanha e sua entrada é assinalada por quatro estátuas de Ramsés II, também esculpidas na própria rocha.
  • 10. O FAZER DE SUA ARTE Os egípcios desenvolveram um padrão na execução da sua arte que é uma das suas maiores façanhas todas suas estatuetas, pinturas e formas arquitetônicas, parecem se encaixar-se no lugar certo. a arte egípcia conferem a cada obra individual um efeito de equilíbrio, estabilidade e harmonia. Os artistas egípcios pintavam, desenhavam ou esculpiam aquilo que sabiam sobre o que estavam representando. representavam as coisas em seus melhores ângulos e seus tamanhos dependiam da sua posição social.
  • 11. Ao representarem a figura humana os artistas egípcios determinavam que o tronco e o olho da figura ficassem sempre de frente enquanto a cabeça, ombros e pés de perfil, a conhecida lei da frontalidade ou frontalismo. As estatuas sentadas deveriam ter as mãos sobre os joelhos; os homens eram pintados com a pela mais escura do que as mulher; a aparência de cada deus egípcio era rigorosamente estabelecida. Hórus, o deus-céu, tinha que ser representado como um falcão ou com uma cabeça de falcão, Anúbis, o deus dos ritos funerais, como um chacal ou com a cabeça do chacal. na escrita, tinham que recortar na pedra, de maneira clara e precisa, as imagens e os símbolos dos hieróglifos. (gombrich,199,p 65)
  • 12. A harmonia e o equilíbrio devem ser mantidos, qualquer perturbação neste sistema é, consequentemente, um distúrbio na vida após a morte. Para atingir este objetivo de harmonia são utilizadas linhas simples, formas estilizadas, níveis retilíneos de estruturação de espaços, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez e às quais se atribuem significados próprios. Como exemplo, o faraó será sempre a maior figura numa representação bidimensional e a que possui estátuas e espaços arquitetônicos monumentais. Reforça-se assim o sentido simbólico, o poder e a importância que determinam a dimensão da arte.
  • 13. Por regra, o artista egípcio não tem um sentido de individualidade da sua obra, ele efetua um trabalho consoante uma encomenda e requisições específicas e raramente assina o trabalho final. Também as limitações de criatividade impostas pelas normas estéticas, fazem do artista um elemento de um grupo anónimo. Mas o artista é também visto como um indivíduo com uma tarefa divina importante. Mesmo que se trate de um executor ele necessita de contato com o mundo divino para poder receber a sua força criadora. O próprio termo para designar este executor, s-ankh, significa o que dá vida.
  • 14. Deus com rosto de chacal Anúbis supervisionando a pesagem do coração de um morto. (Cena de um livro dos mortos egípcios, um pergaminho de papiro pintado e colocado no túmulo do morto; altura 39,8cm; Britisch Museum, Londres)
  • 15. HIERÓGLIFO OU HIEROGLIFO é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações, tais como os egípcios, o hititas e os maias. Também podemos aplicar a qualquer escrita de difícil interpretação ou enigmática. hieróglifo é o termo que junta duas palavras gregas: hierós = sagrado e glyphós = escrita. Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais sagrados. É valido salientar que todos os artistas egípcio precisa aprender as regras dessa arte. as lei eram minuciosas e iam desde a pintura até a escrita. Para os egípcios, a inovação não importava, pois quanto mais parecidos com um modelo original, mais valiosa era a arte.