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A MORTE NAS RELIGIÕES
Um dos sentimentos humanos mais
perturbadores é o medo da morte. Há quem
afirme que tal medo foi a pedra inicial
sobre a qual se fundamentou a cultura.
O medo de enfrentar esse momento
acompanha o homem desde a infância. Um
temor provocado por inúmeras dúvidas.
Será que vai doer? Vou encontrar de novo
com minha família? Existe vida após a
morte?
Homem e a Morte
O homem já estava deitado
Dentro da noite sem cor.
Ia adormecendo, e nisto
À porta um golpe soou.
Não era pancada forte.
Contudo, ele se assustou,
Pois nela uma qualquer coisa
De pressagio adivinhou.
Levantou-se e junto à porta
- Quem bate? Ele perguntou.
- Sou eu, alguém lhe responde.
- Eu quem? Torna. – A Morte sou.
Um vulto que bem sabia
Pela mente lhe passou:
Esqueleto armado de foice
Que a mãe lhe um dia levou.
Guardou-se de abrir a porta,
Antes ao leito voltou,
E nele os membros gelados
Cobriu, hirto de pavor.
Mas a porta, manso, manso,
Se foi abrindo e deixou
Ver – uma mulher ou anjo?
Figura toda banhada
De suave luz interior.
A luz de quem nesta vida
Tudo viu, tudo perdoou.
Olhar inefável como
De quem ao peito o criou.
Sorriso igual ao da amada
Que amara com mais amor.
- Tu és a Morte? Pergunta.
E o Anjo torna: - A Morte sou!
Venho trazer-te descanso
Do viver que te humilhou.
-Imaginava-te feia,
Pensava em ti com terror...
És mesmo a Morte? Ele insiste.
- Sim, torna o Anjo, a Morte sou,
Mestra que jamais engana,
A tua amiga melhor.
E o Anjo foi-se aproximando,
A fronte do homem tocou,
Com infinita doçura
As magras mãos lhe cerrou...
Era o carinho inefável
De quem ao peito o criou.
Era a doçura da amada
Que amara com mais amor.
Manuel Bandeira
 “ Ninguém quer morrer, entretanto, todo
mundo morre. É uma eterna contradição. A
religião oferece às pessoas uma esperança
de que a vida não termina”.
(Renold Blank – prof. teologia Fac. de São Paulo)
O que é a morte?
 “Parar de viver”, ou “aquilo que cada pessoa aprende
que ela é”.
 As tentativas científicas, ou mesmo religiosas, de
conceituá-la vão falhar indefinidamente. No fim das
contas, o bem-estar com relação à morte depende da
força com que se acredita no que ela é.
 O que acontece quando a vida humana finda?
 As pessoas ressuscitam ou reencarnam?
 E depois?
 Em todas as religiões a morte não representa o fim
 Crenças cristãs – é uma passagem, uma transcrição
para uma nova vida.
 Espiritismo e Judaísmo – uma etapa na evolução do
espírito.
 Um cético (no sentido mais estrito) acredita que após
a vida, nada existe. Não há arrependimento, não há
saudade, não há lamentos.
 O paraíso é usado como forma de controle do que se
faz em vida. Somente aqueles que se comportaram de
um modo coerente com sua religião podem adentrá-lo.
Aqueles que foram “pecadores” têm outro destino. No
caso do catolicismo, você pode fazer todas as
“maldades” que desejar em vida, desde que no último
segundo se arrependa verdadeiramente. A idéia da
vida após a morte é uma forma inteligente de
controlar o comportamento das pessoas.
 Filosofia - A sobrevivência do espírito humano à morte do
corpo físico e a crença na vida e no julgamento após a morte
já era encontrada na filosofia grega, em especial em Pitágoras,
Platão e Plotino. Já Sartre, filósofo francês, defendia que o
indivíduo tem uma única existência. Para ele, não há vida
nem antes do nascimento e nem depois da morte.
 Doutrina niilista - Sendo a matéria a única fonte do ser, a
morte é considerada o fim de tudo.
 Doutrina panteísta - O Espírito, ao encarnar, é extraído
do todo universal. Individualiza-se em cada ser durante a
vida e volta, com a morte, à massa comum.
 Dogmatismo Religioso - A alma, independente da
matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte.
Os que morreram em 'pecado' irão para o fogo eterno; os justos,
para o céu, gozar as delícias do paraíso.
 Budismo -prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o
espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres
vivos (homens ou animais), de acordo com a sua própria conduta.
 Hinduísmo – a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos,
palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma
passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal.
 Islamismo - Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida todos os
mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará
depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para
outra existência, seja no céu ou no inferno.
 Espiritismo - Defende a continuação da vida após a morte num novo
plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam
o bem, evoluem mais rapidamente
 Igreja evangélica - Acreditam no julgamento, na condenação (céu
ou inferno) e na eternidade da alma.
 Igreja Adventista do Sétimo Dia - os mortos dormem
profundamente até o momento da ressurreição. Quem cumpriu seu papel na
Terra recebe a graça da vida eterna, do contrário desaparece.
 Igreja Batista -Crêem na morte física e na morte espiritual.
 Catolicismo - A vida depois da morte está inserida na
crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório.
 Judaísmo - Crê na sobrevivência da alma, mas não oferece um retrato
claro da vida após a morte, e nem mesmo se existe de fato.
 Candomblé- Vê o poder de Deus em todas as coisas e,
principalmente na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e
permanecer junto como os outros espíritos, orixás e guias.
 Umbanda - Sofre influências de crenças cristãs, espíritas e de cultos
afros e orientais. Como não existe uma unidade ou um 'livro sagrado',
alguns umbandistas admitem o céu e o inferno dos cristãos, enquanto
outros falam apenas em reencarnação e Carma.
RITOS FÚNEBRES
Há naturalmente os ritos e os
rituais, complexos e envolventes,
que devem ser respeitados em todas
as culturas.
Há 50 mil anos que existe os Ritos Fúnebres
até chegar a atualidade, todos os rituais
funerários que hoje se praticam estão baseado em
crenças e costumes dos tempos primitivos. Todos
temos incorporados no subconsciente estes Ritos e
Costumes que a modernização foi transformando.
Os Ritos Fúnebres estão dividido em duas grandes
épocas:
 A primeira baseada no temor, onde todos os riscos
estavam vinculados a crença de que se estas
cerimônias não agradassem aos defuntos estes
ficariam na terra e não poderiam descansar na
eternidade.
 A segunda baseada no sentimento de que todos os
ritos e cerimônias eram para honrar o ente querido.
Etiqueta Funeral no Japão
 A vigília continua toda a noite e por muito tempo, , entre
membros da família, os parentes, os conhecimentos e outras
pessoas, para passar uma última noite com os defuntos antes
que ou estejam sepultado
 O Dinheiro de Condolência
 Tributo de flores
 Mensagem De Condolencia
 Queima do incenso para o repouso da alma partida
Curiosidades dentro dos costumes japoneses
Os japoneses costumam dizer antes de saborear o prato do dia
a palavra "itadakimasu" que é uma forma de agradecer pela
refeição.
Durante a refeição, jamais crave os pauzinhos (HASHI) em
uma tigela de arroz e deixe-os dessa forma. É uma das
maiores gafes que se pode cometer, pois no Japão costuma-se
cravar os HASHI na tigela de arroz para deixar no altar em
oferenda aos mortos. Passar a comida de Hashi em Hashi
para outra(s) pessoa(s), pode não ter um significado muito
bom. De acordo com a tradição japonesa, em um funeral, após
o corpo ter sido cremado, os parentes recolhem e passam para
os outros os ossos do ente querido de Hashi em Hashi.
RITOS FÚNEBRES TIBETANOS
 No Tibet tradicional, antes da invasão chinesa, os cultos
fúnebres eram bem diferenciados: apenas os corpos dos
grandes lamas eram cremados e consagrados em pequenos
santuários denominados chörten (ou stupa, em sânscrito).
 Já os corpos das pessoas comuns eram ofertados aos abutres
como alimento, não como falta de respeito, mas como um
derradeiro gesto de generosidade dos falecidos. Os tibetanos
costumam ser muito desapegados das coisas materiais, e não
viam muita utilidade em guardar um cadáver.
 As velas do oratório doméstico são acesas e o corpo colocado nas
proximidades do mesmo.
 O rosto do(a) falecido(a) é coberto com um pano branco.
 Queima-se incenso continuamente, junto à cabeceira do(a) falecido(a).
 Um bonzo é chamado para a leitura dos sutras (textos sagrados).
 Durante o velório, os presentes podem recitar os textos sagrados em coro.
 Algumas escolas adotam a prática de depor oferendas de alimento e água
junto ao corpo, mas a Verdadeira Escola da Terra Pura não adota esse
procedimento.
 Um ou vários bonzos são chamados para celebrar o rito das despedidas
finais antes de ser retirado o corpo do local do velório.
 Podem ser apresentadas oferendas: alimentos vegetais, velas e incenso.
 Aquele que participar de velórios e outros ritos fúnebres budistas deverá,
sempre que possível, portar um rosário budista.
Significado dos rituais fúnebre
Para a tradição budista, o importante é cultivar os
sentimentos de gratidão em relação a tudo que
devemos a nossos familiares que se foram, e também,
aprender com o morto o que sua condição nos ensina
sobre a impermanência de todas as coisas e sobre a
inevitabilidade da morte – nosso destino comum. Os
rituais fúnebres só são válidos na medida em que eles
nos ajudam a tomar consciência dessas coisas.
OS RITOS DO "ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO"
 Segundo a tradição budista, no dia do falecimento começa um período de
49 dias denominado "estágio intermediário" (chûin em japonês, bardo em
tibetano), intervalo entre a morte e um novo nascimento no ciclo das
existências. Durante esse período, a família e os amigos se reunirão, no
lar ou no templo, e um bonzo celebrará os seguintes ritos:
 Rito do 7º dia;
Rito do Primeiro Mês;
Rito do 35º dia;
Rito do 49º dia.
A Morte e a Cultura Tradicional da China
Influenciada pelo confucionismo, pelo taoísmo e pelo budismo.
Nas expressões de luto e nos ritos de morte, encontramos
mais comumente traços do confucionismo, que possui
registrados todos os seus rituais em um de seus cinco livros
clássicos, no Li Chi (Livro dos Ritos).
O conceito de imortalidade da alma na cultura chinesa
determina muitos dos rituais fúnebres que visam, acima de
tudo, o bem-estar da alma do morto e de seus descendentes
que continuam vivos.
 Durante um velório, as pessoas costumam queimar dinheiro, casas de
papel e bens materiais para assegurarem
 a riqueza da alma; comidas como arroz, galinhas, vinhos, frutas e pães
são ofertados ao morto a fim de evitar-lhe a fome;
 carpideiras são contratadas para ratificar e demonstrar a tristeza da
família;
 cantores taoístas são contratados para, através de cânticos, embalar a
alma para o paraíso e evitar que esta se encaminhe ao inferno.
 Geralmente um geomante tradicional é contratado para determinar a
localização e a arquitetura do túmulo, pois os chineses acreditam que é a
localização da sepultura que determinará o destino e o bem-estar dos
descendentes do morto.
 As pessoas, principalmente as mulheres, são encorajadas a expressar
toda a sua tristeza e pesar durante a cerimônia( proibido depois do luto)
O período de luto chinês tem a duração de 49 dias (durava 7 na
antiga China) e, neste espaço de tempo, são proibidos
casamentos, aniversários ou quaisquer comemorações. Os
membros da família devem vestir panos, listras ou faixas pretas
nos braços para demonstrar tristeza e uma cerimônia é elaborada
sete dias depois do funeral, e esta deve ser repetida
consecutivamente de sete em sete dias por sete vezes.
Muitos dos rituais estão impossibilitados de serem realizados,
pois o movimento Comunista se instaurou na China e sentenciou
que todos os corpos deviam ser cremados. As famílias de posse
que ainda conseguem enterrar seus mortos, têm que retirar seus
restos no período de sete a dez anos.
Cerimônias Fúnebres da ilha indonésia de Bali.
 Impregnada por rituais religiosos de todas as naturezas
(nascimento, adolescência e de morte).
 O grande objetivo da vida é a realização de uma “boa”
cremação dos integrantes da família.
 O defunto deve ser deixado na floresta durante 25 anos, para
que ele possa expiar todos os seus defeitos e más ações. Após
esse período, a comunidade a comunidade organiza grandes
ritos de cremação em massa.
 O Rito tem início com o recolhimento dos ossos e com a
organização deles em um sarcófago .
Durante a cerimônia de cremação são feitas oferendas
pela comunidade e algumas danças típicas são encenadas
pelos dançarinos. Então, todos os homens se unem e dão
várias voltas no sarcófago para confundir o espírito e
assegurar que ele não retornará para sua casa. Só aí é
que o corpo começa a ser queinado.
Com a destruição do corpo, a alma do falecido é
finalmente liberada para o convívio de seus ancestrais; o
que representa um momento de grande felicidade para a
comunidade. As cinzas são, então, atiradas ao mar.
A Morte na Irlanda
 Os irlandeses têm a morte (ou pelo menos a idéia de morte) presente em
suas conversas diárias, nas suas piadas e brincadeiras. O funeral é
mencionado e planejado diversas vezes pelo ser em vida e é o senso de
humor o grande aliado de um irlandês contra a morte.
 Os velórios se configuravam como grandes acontecimentos sociais, com
bebida, dança, diversão, e são largamente freqüentados por toda a
comunidade.
 Acreditavam, também, ser necessário deixar uma janela aberta na hora
do falecimento para que a alma pudesse escapar com mais facilidade
para o ''mundo dos mortos''.
 uma peculiaridade na ''diversão'' dos velórios irlandeses, onde também o
corpo do morto pode entrar nas brincadeiras.
As Cremações na Índia
 Na religião hindu é costume, após a morte de uma pessoa, a incineração
de seu corpo.
 Fogo como um caráter purificante .
 As chamas são encarregadas de liberar a alma individual de seu
envoltório terreno e de levá-la até o céu para sua união com a alma
universal ou para permanecer no sansara, ciclo do renascer.
 A cremação se fazia antigamente, com madeira de sândalo.
 O corpo é envolto em um pano branco para o caso de homens e outro rosa
para as mulheres e transportado em macas por seus familiares homens da
sua casa até o crematório
 Assistem a incineração geralmente somente os homens da família, os
filhos varões do defunto vestidos com roupas brancas e a cabeça raspada
em sinal de purificação.
 Para complementar o rito funerário se acercarão da pira e o mais velho
deles, depois de dar cinco voltas ao seu redor, acenderá o fogo.
 Consumido o fogo, suas cinzas são recolhidas e espalhadas no Ganges ou
em algum dos rios também sagrados, ou guardadas por algum familiar e
levadas em sua peregrinação até um deles para arremessá-las ali..
 Os familiares, uma vez completado o rito funerário, observarão para sua
purificação um isolamento social, uma atitude de recolhimento, assim
como uma dieta restrita que incluirá a cocção de alimentos de forma
primitiva (fogo sobre a terra e caçarolas de barro).
 Finalizando este período, que varia segundo os costumes (geralmente
quinze dias), se convidará a família para um banquete simbolizador da
continuação da vida.
 Três casos em que a cremação do corpo não é efetuada:
 Falecimento de uma criança, que neste caso será lançada no
rio;
 Os corpos dos leprosos, por considerar que os sofrimentos
padecidos nesta vida os liberam da última purificação;
 Quando se trate de sacerdotes ou santos, por acreditar que sua
vida dedicada à realização espiritual e à santificação o
tornem desnecessário.
 As viúvas são reconhecidas por vestir um sari de cor branca
 Geralmente não lhes é permitido voltar a casar e sua posição
social é difícil e um tanto ambígua.
Rituais Islâmicos
 Pela tradição, os muçulmanos são sepultados no próprio dia
do falecimento, de preferência antes do pôr do Sol.
 Familiares e amigos pertencentes ao mesmo sexo do falecido
despem o cadáver e encarregam-se de o lavar, começando pelo
lado direito.(ritual ghusl que antecede o salah )
 Se o morto for do sexo feminino, o cabelo deverá ser apanhado
numa trança.
 Antes de se proceder à sua colocação no catre, o corpo é
perfumado com cânfora. O morto deverá estar apoiado do
lado direito, por forma a o rosto ficar voltado para a qiblah
(Meca).”
 É comum as orações fúnebres serem ditas na mesquita,
imediatamente a seguir às orações salah .
 O caixão deverá ser acompanhado pelos familiares e amigos do
morto, ocupados a recitar o shahadah en route.
 O percurso até o cemitério deverá ser feito a pé, exceto se a
distância for muito grande.
 Antes de dar início ao funeral, compete aos que estão de luto
expressar o seu niyyah ( intenção )., em seguida, procede-se à
récita do Subhãn ;
 A prece deverá ser murmurada; antecedida por um outro
Allãhu Akbar, esta litania deverá ser repetida mais de duas
vezes;
 Depois de mais um takbïr, os presentes trocarão entre si o tradicional
cumprimento muçulmano de ‘ A paz esteja convosco’ ( As sãlamu-
‘alaykum ) aos que se encontrem à sua esquerda e à sua direita.
 É considerado apropriado que todos os que participaram nas orações
acompanhem a procissão fúnebre até junto à sepultura.
 O caixão será colocado na cova ( a primeira parte a descer será a inferior
) ao som das seguintes palavras: “Em nome de Deus, pela graça de Deus
e de acordo com sunnah do Profeta”. Ou ainda: “A terra te entregamos,
em nome de Deus e da religião do Profeta”, “Da terra foste criado e à
terra regressarás, até ao dia em que voltares a sair” ( sürah 20:55 ). Esta
fórmula deverá ser recitada à medida que o caixão vai sendo coberto de
terra.
 Antes de abandonarem o cemitério, os presentes talvez digam o Fãtihah,
que costuma ser repetido quando todos se encontram a uma distância de
quarenta passos do túmulo.
 As pessoas que lavaram o corpo do falecido(a), deverão ir para casa e tomar um banho
de purificação por terem tocado no morto, o Islamismo considera impuro um corpo sem
alma, durante o banho preces em intenção de purificação serão recitadas
 O Islamismo considera a morte uma coisa natural, e não há
ritual de Luto.
 A primeira noite é vista como a mais difícil para o falecido,
então deve-se orar em intenção a alma, o que pode ser feito
individualmente ou em conjunto na casa dos familiares.
 No 2º e no 7º dia, missas são celebradas na Mesquita, é
costume também celebrar no 30º, 40º e 60º dia bem como uma
vez por ano.
 Os familiares podem promover almoços e ou jantares na
Mesquita em memória do(a) falecido(a).
 Visitas ao cemitério são importantes para não se esquecer do
falecido(a). Após o 40º dia se fazem as obras no túmulo,
nenhuma imagem é adotada
Rituais Judaicos
 Constatado com certeza o óbito, deve-se abrir as janelas do recinto,
tirar-lhe os adornos.
 De acordo com a tradição mística judaica, a pessoa quando morre se
encontra com o criador. E seria indecoroso contemplar a Presença
Divina ao mesmo tempo em que observa as coisas mundanas
 Fechando-se os olhos do(a) falecido(a) para o mundo físico, permite-se
que ele os abra para a paz do mundo espiritual.
 Geralmente é o filho quem pratica este ato, em lembrança das palavras
confortantes de Deus ao patriarca Jacob: "Teu filho José colocará as
mãos sobre teus olhos"( Gênesis 46:4 ).
 Cobre-se o corpo com lençol branco.
 Coloca-se cuidadosamente no chão ( no caso de um velório apropriado,
em cima de uma mesa de pedra), com os pés voltados em direção à porta.
Deve-se colocar algo sob sua cabeça, de tal forma que fique um nível
levemente superior ao resto do corpo.
 Três velas deverão ser acesas no castiçal e mantidas até a saída do
féretro. As pessoas devem ler salmos em intenção à alma do falecido,
mencionar as virtudes e as boas ações dele.
 A lei judaica ordena que o corpo seja sepultado o mais breve possível, de
preferência no mesmo dia.
 O caixão é igual para todos os Judeus (respeitando-se o tamanho), ele
deve ser o mais simples possível, de madeira, na cor preta, e com o
símbolo da Estrela de David na cor branca estampada na parte superior
da tampa do caixão na altura da cabeça ou trabalhada em relevo. Esta
padronização e simplicidade simboliza que a morte iguala todos os
Homens, independente da condição social, cultural., idioma, que
adquiriram enquanto vivos.
 Os Judeus não velam seus mortos com caixão aberto.
 No tocante ao envio de flores, este é um procedimento não
adotado pelo judaísmo ( misturar vida com morte), caso a
família receba deve aceitar e colocá-las numa sala próxima ao
velório e não levá-las ao cemitério.
 Também não é costume se tocar nenhum tipo de música
durante o velório.
 O corpo não deve ficar sozinho em hipótese nenhuma, de dia
ou de noite, e ninguém deve comer, beber ou fumar no recinto
em que ele se encontrar.
 É costume entre os Judeus, não se cumprimentar os enlutados
 O critério religioso de entrada no cemitério é feita da seguinte forma:
Mulheres grávidas e/ou lactantes não podem ir ao cemitério, critério dos
Ashkenazim (Judeus Europeus). Para os Sefaradim ( Judeus Árabes) as
mulheres em geral não podem entrar em um cemitério e tão pouco seguir
o cortejo ( os Judeus consideram o cemitério um lugar impuro, e as
mulheres devem ser preservadas).
 Qualquer Judeu da linhagem dos sacerdotes (Cohen), não entram em
cemitérios.
 A entrada em um cemitério pela primeira vez, só é permitida aos
órfãos.Caso um filho queira acompanhar um enterro de um amigo ou
parente (exceto Pai e Mãe), ele só poderá entrar no cemitério (pela
primeira vez), com o consentimento de seu pai, e mesmo assim só poderá
fazê-lo acompanhado por ele pelas mãos.
 O cortejo entrará no cemitério pela porta que tem o vão superior aberto
simbolizando que por ali entram mortos e vivos.
 O caixão é levado ao velório onde prece (Salmo 16) é recitada e pelo
oficiante em nome de todos desculpas formais são pedidas ao morto, se
em vida alguém o destratou ou o desonrou, para que ele não leve mágoa
para a sepultura.
 Para os enlutados se rasgam as roupas (KERIÁ) na altura do peito. É
um antigo e tradicional sinal de luto entre os Judeus.
 Um filho homem não pode carregar o caixão de seu pai, mas pode
carregar o da mãe.
 O cortejo segue para a cova parando sete vezes, no percurso se recita o
salmo 91;
 O caixão é lentamente colocado na cova com a cabeça do(a) falecido(a)
voltada para o Oriente...Jerusalém O oficiante joga três pás de terra
recitando, do pó viestes ao pó retornas, "Porque és pó, e ao pó tornarás"
(Gênesis 3:19).
 Convida os presentes a fazerem a mesma coisa, a pá deverá ser fincada
na terra, e não passada de mão em mão.
 Se convida os presentes a formarem duas colunas para que os
enlutados passem no meio,.
 Antes de se sair do cemitério os Judeus tem por hábito de
lavar as mãos (NETILAT IADAIM )
 Após lavarem as mãos, os Judeus deixam que elas se sequem
naturalmente, sem usar toalha.
 A porta de saída é diferente da de entrada.
 É costume dos Judeus, ao voltarem de um enterro, não irem
direto para casa, e sim parar em outro lugar para "despistar o
Anjo da Morte" e também comerem algo doce para tirar o
amargor do evento.
Rituais Católicos Apostólicos Romanos
 Os diferentes ritos dos funerais exprimem o caráter pascal da morte
cristã e respondem às situações e tradições de cada região, mesmo com
relação à cor litúrgica.
 A escolha é feita dentro das condições financeiras da família. Para o
cristão existe também a possibilidade de cremação do corpo.
 O corpo do cristão é velado no cemitério, ou em casa ou na igreja.
Normalmente se faz com caixão aberto, encimado por um crucifixo e
ladeado por quatro velas acesas.
 Envia-se coroas de flores com mensagem .
 Durante o velório, pode-se cantar cantos religiosos, fazer orações e
celebrar missa.
Ao Padre cabe efetuar a "encomendação do corpo", com leituras
de textos sagrados do Novo Testamento.
 De acordo com a necessidade de consolar os enlutados, os
Católicos realizam, espontaneamente práticas de confortar,
com palavras e gesto, dirigindo-se aos parentes e amigos, do
fiel defunto.
 Há a prática do luto num período que compreende 7 dias, 30
ou 1 ano de acordo com a vontade dos familiares.
 Após o enterro, depois de 7 dias, é celebrada uma missa pela
alma do falecido onde se reúnem parentes e amigos;
 Os católicos adotam o dia 2 de novembro como dia de finados,
para se reverenciar os mortos, mas nada impede que nesta
data ou em qualquer outra os parentes e amigos visitem os
túmulos, podem acender velas, levar flores e rezar pela alma
do falecido.
Rituais Evangélicos
 Os Evangélicos condenam todo ritual ou cerimônia dirigida ao
falecido(a).
 O velório é dirigido para o bem estar mental, emocional e espiritual dos
enlutados.
 Não é permitido a presença de velas.
 A presença do Pastor é importante.
 A família decidirá em manter o caixão aberto ou fechado, e poderão,
caso queiram, deixar o caixão sozinho.
 A necessidade de consolar os enlutados é uma prática dos
Evangélicos .
 Os Evangélicos procuram enterrar o mais rápido
possível,
 Chegando-se ao cemitério o cortejo seguirá
diretamente para o local do sepultamento, com ou sem
uma cerimônia litúrgica.
 Na comunidade Evangélica, não há a prática do
Luto.
 Após o enterro, a liturgia Evangélica não prevê
nenhuma cerimônia, ou seja, missas ou orações em
intenção aos mortos. Tampouco prevê descerramento
ou inaugurações de túmulos.
Igreja Presbiteriana do Brasil
 Velório dar-se-á na casa do falecido, local próprio, velório ou ainda nos
templos.
 Acompanha-se a família, orando com ela e por ela, até o momento
derradeiro do sepultamento, e principalmente, após o sepultamento.
 Estando no velório e antes da saída do cortejo, o ministro ou quem suas
vezes fizer, dirigirá a cerimônia que consta de hinos, orações, leitura e
explicação de uma porção bíblica.
 O acompanhamento dar-se-á regularmente até o cemitério.
 Antes de enterrar o corpo, é feita ainda uma oração e breves palavras
bíblicas são proferidas, seguindo-se a bênção apostólica.
 Cerimônias Pós Sepultamento: Por crerem que para o
servo de Deus "morrer é estar com Cristo, o que é
incomparavelmente melhor", (Filipenses 1.23), não
fazem cerimônias em favor ou em memória dos mortos.
 Apenas agradecem a Deus aquela vida que Ele levou
e o bom exemplo que nos mostra.
Mórmons
Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias
 O velório é realizado na igreja ou outro local escolhido pela família.
 Não é permitido velas, e nem há orações específicas em intenção à Alma.
 Existe por parte da comunidade Mórmon a necessidade de consolar as
pessoas enlutadas. Palavras de conforto são dirigidas espontaneamente
pelos presentes.
 Chegando ao cemitério são proferidas algumas preces para consolo da
família antes do sepultamento.
 Não existe nenhuma cerimônia pós-sepultamento como missas
ou orações em intenção aos mortos.
Rituais Espíritas
 Os Espíritas velam seus mortos tanto com caixão aberto como
fechado, dependendo da vontade da família.
 O velório é dirigido ao espírito, onde os presentes permanecem
em preces em intenção a Alma criando-se um clima de
vibração positiva em favor ao espírito desencarnado.
 Chorar questionando-se a justiça da morte, é considerado
prejudicial a essa vibração positiva, bem como qualquer
pensamento derrotista.
 O espírito se liga ao encarnado pelos pensamentos por isso
vibrações positivas são benéficas.
 Música ambiente durante o velório é permitida, ajudando as
vibrações positivas.
 Flores são recebidas embora não seja necessárias.
 Os Espíritas não adotam o uso de velas.
 As condolências são dirigidas aos enlutados ( apesar dos Espíritas não
adotarem o Luto como prática), evitando-se a expressão "Meus
Pêsames", e sim "Meus Sentimentos".
 Chegando-se ao cemitério o cortejo seguirá diretamente para o local do
sepultamento que será enterrado sem nenhuma cerimônia litúrgica.
 Não há a prática do Luto.
 Após o enterro, os Espíritas não prevêem nenhuma cerimônia, ou seja,
missas ou orações em intenção aos mortos.
 Sempre que desejam de acordo com o foro íntimo de cada um, rezam
positivamente para pedir boas vibrações para os desencarnados,
tampouco está previsto descerramento ou inaugurações de túmulos.
 Quanto ao túmulo, os Espíritas não adotam imagens e este poderá ser
feito de acordo com a vontade e posses dos familiares.
católica
evangelica
mulçulmana
budismo
ortodoxa
metodista
atéu
não praticante
judeu
* Pesquisa etnográfica – quadro comparativo – praticante de religiões
- Total de entrevistados – 34 pessoas
Católica: 10
Budismo: 03
Evangélica: 03
Ortodoxa: 01
Metodista: 01
Judeu: 01
Ateu:01
Não praticante:12
Muçulmana : 02

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  • 1. A MORTE NAS RELIGIÕES
  • 2. Um dos sentimentos humanos mais perturbadores é o medo da morte. Há quem afirme que tal medo foi a pedra inicial sobre a qual se fundamentou a cultura.
  • 3. O medo de enfrentar esse momento acompanha o homem desde a infância. Um temor provocado por inúmeras dúvidas. Será que vai doer? Vou encontrar de novo com minha família? Existe vida após a morte?
  • 4. Homem e a Morte O homem já estava deitado Dentro da noite sem cor. Ia adormecendo, e nisto À porta um golpe soou. Não era pancada forte. Contudo, ele se assustou, Pois nela uma qualquer coisa De pressagio adivinhou. Levantou-se e junto à porta - Quem bate? Ele perguntou.
  • 5. - Sou eu, alguém lhe responde. - Eu quem? Torna. – A Morte sou. Um vulto que bem sabia Pela mente lhe passou: Esqueleto armado de foice Que a mãe lhe um dia levou. Guardou-se de abrir a porta, Antes ao leito voltou, E nele os membros gelados Cobriu, hirto de pavor.
  • 6. Mas a porta, manso, manso, Se foi abrindo e deixou Ver – uma mulher ou anjo? Figura toda banhada De suave luz interior. A luz de quem nesta vida Tudo viu, tudo perdoou. Olhar inefável como De quem ao peito o criou. Sorriso igual ao da amada Que amara com mais amor.
  • 7. - Tu és a Morte? Pergunta. E o Anjo torna: - A Morte sou! Venho trazer-te descanso Do viver que te humilhou. -Imaginava-te feia, Pensava em ti com terror... És mesmo a Morte? Ele insiste. - Sim, torna o Anjo, a Morte sou, Mestra que jamais engana, A tua amiga melhor.
  • 8. E o Anjo foi-se aproximando, A fronte do homem tocou, Com infinita doçura As magras mãos lhe cerrou... Era o carinho inefável De quem ao peito o criou. Era a doçura da amada Que amara com mais amor. Manuel Bandeira
  • 9.  “ Ninguém quer morrer, entretanto, todo mundo morre. É uma eterna contradição. A religião oferece às pessoas uma esperança de que a vida não termina”. (Renold Blank – prof. teologia Fac. de São Paulo)
  • 10. O que é a morte?  “Parar de viver”, ou “aquilo que cada pessoa aprende que ela é”.  As tentativas científicas, ou mesmo religiosas, de conceituá-la vão falhar indefinidamente. No fim das contas, o bem-estar com relação à morte depende da força com que se acredita no que ela é.
  • 11.  O que acontece quando a vida humana finda?  As pessoas ressuscitam ou reencarnam?  E depois?
  • 12.  Em todas as religiões a morte não representa o fim  Crenças cristãs – é uma passagem, uma transcrição para uma nova vida.  Espiritismo e Judaísmo – uma etapa na evolução do espírito.  Um cético (no sentido mais estrito) acredita que após a vida, nada existe. Não há arrependimento, não há saudade, não há lamentos.
  • 13.
  • 14.  O paraíso é usado como forma de controle do que se faz em vida. Somente aqueles que se comportaram de um modo coerente com sua religião podem adentrá-lo. Aqueles que foram “pecadores” têm outro destino. No caso do catolicismo, você pode fazer todas as “maldades” que desejar em vida, desde que no último segundo se arrependa verdadeiramente. A idéia da vida após a morte é uma forma inteligente de controlar o comportamento das pessoas.
  • 15.  Filosofia - A sobrevivência do espírito humano à morte do corpo físico e a crença na vida e no julgamento após a morte já era encontrada na filosofia grega, em especial em Pitágoras, Platão e Plotino. Já Sartre, filósofo francês, defendia que o indivíduo tem uma única existência. Para ele, não há vida nem antes do nascimento e nem depois da morte.  Doutrina niilista - Sendo a matéria a única fonte do ser, a morte é considerada o fim de tudo.  Doutrina panteísta - O Espírito, ao encarnar, é extraído do todo universal. Individualiza-se em cada ser durante a vida e volta, com a morte, à massa comum.
  • 16.  Dogmatismo Religioso - A alma, independente da matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte. Os que morreram em 'pecado' irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso.  Budismo -prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com a sua própria conduta.  Hinduísmo – a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal.
  • 17.  Islamismo - Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida todos os mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no inferno.  Espiritismo - Defende a continuação da vida após a morte num novo plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam o bem, evoluem mais rapidamente  Igreja evangélica - Acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno) e na eternidade da alma.
  • 18.  Igreja Adventista do Sétimo Dia - os mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição. Quem cumpriu seu papel na Terra recebe a graça da vida eterna, do contrário desaparece.  Igreja Batista -Crêem na morte física e na morte espiritual.  Catolicismo - A vida depois da morte está inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório.  Judaísmo - Crê na sobrevivência da alma, mas não oferece um retrato claro da vida após a morte, e nem mesmo se existe de fato.
  • 19.  Candomblé- Vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto como os outros espíritos, orixás e guias.  Umbanda - Sofre influências de crenças cristãs, espíritas e de cultos afros e orientais. Como não existe uma unidade ou um 'livro sagrado', alguns umbandistas admitem o céu e o inferno dos cristãos, enquanto outros falam apenas em reencarnação e Carma.
  • 21. Há naturalmente os ritos e os rituais, complexos e envolventes, que devem ser respeitados em todas as culturas.
  • 22. Há 50 mil anos que existe os Ritos Fúnebres até chegar a atualidade, todos os rituais funerários que hoje se praticam estão baseado em crenças e costumes dos tempos primitivos. Todos temos incorporados no subconsciente estes Ritos e Costumes que a modernização foi transformando.
  • 23. Os Ritos Fúnebres estão dividido em duas grandes épocas:  A primeira baseada no temor, onde todos os riscos estavam vinculados a crença de que se estas cerimônias não agradassem aos defuntos estes ficariam na terra e não poderiam descansar na eternidade.  A segunda baseada no sentimento de que todos os ritos e cerimônias eram para honrar o ente querido.
  • 24. Etiqueta Funeral no Japão  A vigília continua toda a noite e por muito tempo, , entre membros da família, os parentes, os conhecimentos e outras pessoas, para passar uma última noite com os defuntos antes que ou estejam sepultado  O Dinheiro de Condolência  Tributo de flores  Mensagem De Condolencia  Queima do incenso para o repouso da alma partida
  • 25. Curiosidades dentro dos costumes japoneses Os japoneses costumam dizer antes de saborear o prato do dia a palavra "itadakimasu" que é uma forma de agradecer pela refeição. Durante a refeição, jamais crave os pauzinhos (HASHI) em uma tigela de arroz e deixe-os dessa forma. É uma das maiores gafes que se pode cometer, pois no Japão costuma-se cravar os HASHI na tigela de arroz para deixar no altar em oferenda aos mortos. Passar a comida de Hashi em Hashi para outra(s) pessoa(s), pode não ter um significado muito bom. De acordo com a tradição japonesa, em um funeral, após o corpo ter sido cremado, os parentes recolhem e passam para os outros os ossos do ente querido de Hashi em Hashi.
  • 26. RITOS FÚNEBRES TIBETANOS  No Tibet tradicional, antes da invasão chinesa, os cultos fúnebres eram bem diferenciados: apenas os corpos dos grandes lamas eram cremados e consagrados em pequenos santuários denominados chörten (ou stupa, em sânscrito).  Já os corpos das pessoas comuns eram ofertados aos abutres como alimento, não como falta de respeito, mas como um derradeiro gesto de generosidade dos falecidos. Os tibetanos costumam ser muito desapegados das coisas materiais, e não viam muita utilidade em guardar um cadáver.
  • 27.  As velas do oratório doméstico são acesas e o corpo colocado nas proximidades do mesmo.  O rosto do(a) falecido(a) é coberto com um pano branco.  Queima-se incenso continuamente, junto à cabeceira do(a) falecido(a).  Um bonzo é chamado para a leitura dos sutras (textos sagrados).  Durante o velório, os presentes podem recitar os textos sagrados em coro.  Algumas escolas adotam a prática de depor oferendas de alimento e água junto ao corpo, mas a Verdadeira Escola da Terra Pura não adota esse procedimento.  Um ou vários bonzos são chamados para celebrar o rito das despedidas finais antes de ser retirado o corpo do local do velório.  Podem ser apresentadas oferendas: alimentos vegetais, velas e incenso.  Aquele que participar de velórios e outros ritos fúnebres budistas deverá, sempre que possível, portar um rosário budista.
  • 28. Significado dos rituais fúnebre Para a tradição budista, o importante é cultivar os sentimentos de gratidão em relação a tudo que devemos a nossos familiares que se foram, e também, aprender com o morto o que sua condição nos ensina sobre a impermanência de todas as coisas e sobre a inevitabilidade da morte – nosso destino comum. Os rituais fúnebres só são válidos na medida em que eles nos ajudam a tomar consciência dessas coisas.
  • 29. OS RITOS DO "ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO"  Segundo a tradição budista, no dia do falecimento começa um período de 49 dias denominado "estágio intermediário" (chûin em japonês, bardo em tibetano), intervalo entre a morte e um novo nascimento no ciclo das existências. Durante esse período, a família e os amigos se reunirão, no lar ou no templo, e um bonzo celebrará os seguintes ritos:  Rito do 7º dia; Rito do Primeiro Mês; Rito do 35º dia; Rito do 49º dia.
  • 30. A Morte e a Cultura Tradicional da China Influenciada pelo confucionismo, pelo taoísmo e pelo budismo. Nas expressões de luto e nos ritos de morte, encontramos mais comumente traços do confucionismo, que possui registrados todos os seus rituais em um de seus cinco livros clássicos, no Li Chi (Livro dos Ritos). O conceito de imortalidade da alma na cultura chinesa determina muitos dos rituais fúnebres que visam, acima de tudo, o bem-estar da alma do morto e de seus descendentes que continuam vivos.
  • 31.  Durante um velório, as pessoas costumam queimar dinheiro, casas de papel e bens materiais para assegurarem  a riqueza da alma; comidas como arroz, galinhas, vinhos, frutas e pães são ofertados ao morto a fim de evitar-lhe a fome;  carpideiras são contratadas para ratificar e demonstrar a tristeza da família;  cantores taoístas são contratados para, através de cânticos, embalar a alma para o paraíso e evitar que esta se encaminhe ao inferno.  Geralmente um geomante tradicional é contratado para determinar a localização e a arquitetura do túmulo, pois os chineses acreditam que é a localização da sepultura que determinará o destino e o bem-estar dos descendentes do morto.  As pessoas, principalmente as mulheres, são encorajadas a expressar toda a sua tristeza e pesar durante a cerimônia( proibido depois do luto)
  • 32. O período de luto chinês tem a duração de 49 dias (durava 7 na antiga China) e, neste espaço de tempo, são proibidos casamentos, aniversários ou quaisquer comemorações. Os membros da família devem vestir panos, listras ou faixas pretas nos braços para demonstrar tristeza e uma cerimônia é elaborada sete dias depois do funeral, e esta deve ser repetida consecutivamente de sete em sete dias por sete vezes. Muitos dos rituais estão impossibilitados de serem realizados, pois o movimento Comunista se instaurou na China e sentenciou que todos os corpos deviam ser cremados. As famílias de posse que ainda conseguem enterrar seus mortos, têm que retirar seus restos no período de sete a dez anos.
  • 33. Cerimônias Fúnebres da ilha indonésia de Bali.  Impregnada por rituais religiosos de todas as naturezas (nascimento, adolescência e de morte).  O grande objetivo da vida é a realização de uma “boa” cremação dos integrantes da família.  O defunto deve ser deixado na floresta durante 25 anos, para que ele possa expiar todos os seus defeitos e más ações. Após esse período, a comunidade a comunidade organiza grandes ritos de cremação em massa.  O Rito tem início com o recolhimento dos ossos e com a organização deles em um sarcófago .
  • 34. Durante a cerimônia de cremação são feitas oferendas pela comunidade e algumas danças típicas são encenadas pelos dançarinos. Então, todos os homens se unem e dão várias voltas no sarcófago para confundir o espírito e assegurar que ele não retornará para sua casa. Só aí é que o corpo começa a ser queinado. Com a destruição do corpo, a alma do falecido é finalmente liberada para o convívio de seus ancestrais; o que representa um momento de grande felicidade para a comunidade. As cinzas são, então, atiradas ao mar.
  • 35. A Morte na Irlanda  Os irlandeses têm a morte (ou pelo menos a idéia de morte) presente em suas conversas diárias, nas suas piadas e brincadeiras. O funeral é mencionado e planejado diversas vezes pelo ser em vida e é o senso de humor o grande aliado de um irlandês contra a morte.  Os velórios se configuravam como grandes acontecimentos sociais, com bebida, dança, diversão, e são largamente freqüentados por toda a comunidade.  Acreditavam, também, ser necessário deixar uma janela aberta na hora do falecimento para que a alma pudesse escapar com mais facilidade para o ''mundo dos mortos''.  uma peculiaridade na ''diversão'' dos velórios irlandeses, onde também o corpo do morto pode entrar nas brincadeiras.
  • 36. As Cremações na Índia  Na religião hindu é costume, após a morte de uma pessoa, a incineração de seu corpo.  Fogo como um caráter purificante .  As chamas são encarregadas de liberar a alma individual de seu envoltório terreno e de levá-la até o céu para sua união com a alma universal ou para permanecer no sansara, ciclo do renascer.  A cremação se fazia antigamente, com madeira de sândalo.  O corpo é envolto em um pano branco para o caso de homens e outro rosa para as mulheres e transportado em macas por seus familiares homens da sua casa até o crematório
  • 37.  Assistem a incineração geralmente somente os homens da família, os filhos varões do defunto vestidos com roupas brancas e a cabeça raspada em sinal de purificação.  Para complementar o rito funerário se acercarão da pira e o mais velho deles, depois de dar cinco voltas ao seu redor, acenderá o fogo.  Consumido o fogo, suas cinzas são recolhidas e espalhadas no Ganges ou em algum dos rios também sagrados, ou guardadas por algum familiar e levadas em sua peregrinação até um deles para arremessá-las ali..  Os familiares, uma vez completado o rito funerário, observarão para sua purificação um isolamento social, uma atitude de recolhimento, assim como uma dieta restrita que incluirá a cocção de alimentos de forma primitiva (fogo sobre a terra e caçarolas de barro).  Finalizando este período, que varia segundo os costumes (geralmente quinze dias), se convidará a família para um banquete simbolizador da continuação da vida.
  • 38.  Três casos em que a cremação do corpo não é efetuada:  Falecimento de uma criança, que neste caso será lançada no rio;  Os corpos dos leprosos, por considerar que os sofrimentos padecidos nesta vida os liberam da última purificação;  Quando se trate de sacerdotes ou santos, por acreditar que sua vida dedicada à realização espiritual e à santificação o tornem desnecessário.  As viúvas são reconhecidas por vestir um sari de cor branca  Geralmente não lhes é permitido voltar a casar e sua posição social é difícil e um tanto ambígua.
  • 39. Rituais Islâmicos  Pela tradição, os muçulmanos são sepultados no próprio dia do falecimento, de preferência antes do pôr do Sol.  Familiares e amigos pertencentes ao mesmo sexo do falecido despem o cadáver e encarregam-se de o lavar, começando pelo lado direito.(ritual ghusl que antecede o salah )  Se o morto for do sexo feminino, o cabelo deverá ser apanhado numa trança.  Antes de se proceder à sua colocação no catre, o corpo é perfumado com cânfora. O morto deverá estar apoiado do lado direito, por forma a o rosto ficar voltado para a qiblah (Meca).”
  • 40.  É comum as orações fúnebres serem ditas na mesquita, imediatamente a seguir às orações salah .  O caixão deverá ser acompanhado pelos familiares e amigos do morto, ocupados a recitar o shahadah en route.  O percurso até o cemitério deverá ser feito a pé, exceto se a distância for muito grande.  Antes de dar início ao funeral, compete aos que estão de luto expressar o seu niyyah ( intenção )., em seguida, procede-se à récita do Subhãn ;  A prece deverá ser murmurada; antecedida por um outro Allãhu Akbar, esta litania deverá ser repetida mais de duas vezes;
  • 41.  Depois de mais um takbïr, os presentes trocarão entre si o tradicional cumprimento muçulmano de ‘ A paz esteja convosco’ ( As sãlamu- ‘alaykum ) aos que se encontrem à sua esquerda e à sua direita.  É considerado apropriado que todos os que participaram nas orações acompanhem a procissão fúnebre até junto à sepultura.  O caixão será colocado na cova ( a primeira parte a descer será a inferior ) ao som das seguintes palavras: “Em nome de Deus, pela graça de Deus e de acordo com sunnah do Profeta”. Ou ainda: “A terra te entregamos, em nome de Deus e da religião do Profeta”, “Da terra foste criado e à terra regressarás, até ao dia em que voltares a sair” ( sürah 20:55 ). Esta fórmula deverá ser recitada à medida que o caixão vai sendo coberto de terra.  Antes de abandonarem o cemitério, os presentes talvez digam o Fãtihah, que costuma ser repetido quando todos se encontram a uma distância de quarenta passos do túmulo.  As pessoas que lavaram o corpo do falecido(a), deverão ir para casa e tomar um banho de purificação por terem tocado no morto, o Islamismo considera impuro um corpo sem alma, durante o banho preces em intenção de purificação serão recitadas
  • 42.  O Islamismo considera a morte uma coisa natural, e não há ritual de Luto.  A primeira noite é vista como a mais difícil para o falecido, então deve-se orar em intenção a alma, o que pode ser feito individualmente ou em conjunto na casa dos familiares.  No 2º e no 7º dia, missas são celebradas na Mesquita, é costume também celebrar no 30º, 40º e 60º dia bem como uma vez por ano.  Os familiares podem promover almoços e ou jantares na Mesquita em memória do(a) falecido(a).  Visitas ao cemitério são importantes para não se esquecer do falecido(a). Após o 40º dia se fazem as obras no túmulo, nenhuma imagem é adotada
  • 43. Rituais Judaicos  Constatado com certeza o óbito, deve-se abrir as janelas do recinto, tirar-lhe os adornos.  De acordo com a tradição mística judaica, a pessoa quando morre se encontra com o criador. E seria indecoroso contemplar a Presença Divina ao mesmo tempo em que observa as coisas mundanas  Fechando-se os olhos do(a) falecido(a) para o mundo físico, permite-se que ele os abra para a paz do mundo espiritual.  Geralmente é o filho quem pratica este ato, em lembrança das palavras confortantes de Deus ao patriarca Jacob: "Teu filho José colocará as mãos sobre teus olhos"( Gênesis 46:4 ).  Cobre-se o corpo com lençol branco.  Coloca-se cuidadosamente no chão ( no caso de um velório apropriado, em cima de uma mesa de pedra), com os pés voltados em direção à porta. Deve-se colocar algo sob sua cabeça, de tal forma que fique um nível levemente superior ao resto do corpo.
  • 44.  Três velas deverão ser acesas no castiçal e mantidas até a saída do féretro. As pessoas devem ler salmos em intenção à alma do falecido, mencionar as virtudes e as boas ações dele.  A lei judaica ordena que o corpo seja sepultado o mais breve possível, de preferência no mesmo dia.  O caixão é igual para todos os Judeus (respeitando-se o tamanho), ele deve ser o mais simples possível, de madeira, na cor preta, e com o símbolo da Estrela de David na cor branca estampada na parte superior da tampa do caixão na altura da cabeça ou trabalhada em relevo. Esta padronização e simplicidade simboliza que a morte iguala todos os Homens, independente da condição social, cultural., idioma, que adquiriram enquanto vivos.  Os Judeus não velam seus mortos com caixão aberto.
  • 45.  No tocante ao envio de flores, este é um procedimento não adotado pelo judaísmo ( misturar vida com morte), caso a família receba deve aceitar e colocá-las numa sala próxima ao velório e não levá-las ao cemitério.  Também não é costume se tocar nenhum tipo de música durante o velório.  O corpo não deve ficar sozinho em hipótese nenhuma, de dia ou de noite, e ninguém deve comer, beber ou fumar no recinto em que ele se encontrar.  É costume entre os Judeus, não se cumprimentar os enlutados
  • 46.  O critério religioso de entrada no cemitério é feita da seguinte forma: Mulheres grávidas e/ou lactantes não podem ir ao cemitério, critério dos Ashkenazim (Judeus Europeus). Para os Sefaradim ( Judeus Árabes) as mulheres em geral não podem entrar em um cemitério e tão pouco seguir o cortejo ( os Judeus consideram o cemitério um lugar impuro, e as mulheres devem ser preservadas).  Qualquer Judeu da linhagem dos sacerdotes (Cohen), não entram em cemitérios.  A entrada em um cemitério pela primeira vez, só é permitida aos órfãos.Caso um filho queira acompanhar um enterro de um amigo ou parente (exceto Pai e Mãe), ele só poderá entrar no cemitério (pela primeira vez), com o consentimento de seu pai, e mesmo assim só poderá fazê-lo acompanhado por ele pelas mãos.  O cortejo entrará no cemitério pela porta que tem o vão superior aberto simbolizando que por ali entram mortos e vivos.
  • 47.  O caixão é levado ao velório onde prece (Salmo 16) é recitada e pelo oficiante em nome de todos desculpas formais são pedidas ao morto, se em vida alguém o destratou ou o desonrou, para que ele não leve mágoa para a sepultura.  Para os enlutados se rasgam as roupas (KERIÁ) na altura do peito. É um antigo e tradicional sinal de luto entre os Judeus.  Um filho homem não pode carregar o caixão de seu pai, mas pode carregar o da mãe.  O cortejo segue para a cova parando sete vezes, no percurso se recita o salmo 91;  O caixão é lentamente colocado na cova com a cabeça do(a) falecido(a) voltada para o Oriente...Jerusalém O oficiante joga três pás de terra recitando, do pó viestes ao pó retornas, "Porque és pó, e ao pó tornarás" (Gênesis 3:19).  Convida os presentes a fazerem a mesma coisa, a pá deverá ser fincada na terra, e não passada de mão em mão.
  • 48.  Se convida os presentes a formarem duas colunas para que os enlutados passem no meio,.  Antes de se sair do cemitério os Judeus tem por hábito de lavar as mãos (NETILAT IADAIM )  Após lavarem as mãos, os Judeus deixam que elas se sequem naturalmente, sem usar toalha.  A porta de saída é diferente da de entrada.  É costume dos Judeus, ao voltarem de um enterro, não irem direto para casa, e sim parar em outro lugar para "despistar o Anjo da Morte" e também comerem algo doce para tirar o amargor do evento.
  • 49. Rituais Católicos Apostólicos Romanos  Os diferentes ritos dos funerais exprimem o caráter pascal da morte cristã e respondem às situações e tradições de cada região, mesmo com relação à cor litúrgica.  A escolha é feita dentro das condições financeiras da família. Para o cristão existe também a possibilidade de cremação do corpo.  O corpo do cristão é velado no cemitério, ou em casa ou na igreja. Normalmente se faz com caixão aberto, encimado por um crucifixo e ladeado por quatro velas acesas.  Envia-se coroas de flores com mensagem .  Durante o velório, pode-se cantar cantos religiosos, fazer orações e celebrar missa.
  • 50. Ao Padre cabe efetuar a "encomendação do corpo", com leituras de textos sagrados do Novo Testamento.  De acordo com a necessidade de consolar os enlutados, os Católicos realizam, espontaneamente práticas de confortar, com palavras e gesto, dirigindo-se aos parentes e amigos, do fiel defunto.  Há a prática do luto num período que compreende 7 dias, 30 ou 1 ano de acordo com a vontade dos familiares.  Após o enterro, depois de 7 dias, é celebrada uma missa pela alma do falecido onde se reúnem parentes e amigos;  Os católicos adotam o dia 2 de novembro como dia de finados, para se reverenciar os mortos, mas nada impede que nesta data ou em qualquer outra os parentes e amigos visitem os túmulos, podem acender velas, levar flores e rezar pela alma do falecido.
  • 51. Rituais Evangélicos  Os Evangélicos condenam todo ritual ou cerimônia dirigida ao falecido(a).  O velório é dirigido para o bem estar mental, emocional e espiritual dos enlutados.  Não é permitido a presença de velas.  A presença do Pastor é importante.  A família decidirá em manter o caixão aberto ou fechado, e poderão, caso queiram, deixar o caixão sozinho.  A necessidade de consolar os enlutados é uma prática dos Evangélicos .
  • 52.  Os Evangélicos procuram enterrar o mais rápido possível,  Chegando-se ao cemitério o cortejo seguirá diretamente para o local do sepultamento, com ou sem uma cerimônia litúrgica.  Na comunidade Evangélica, não há a prática do Luto.  Após o enterro, a liturgia Evangélica não prevê nenhuma cerimônia, ou seja, missas ou orações em intenção aos mortos. Tampouco prevê descerramento ou inaugurações de túmulos.
  • 53. Igreja Presbiteriana do Brasil  Velório dar-se-á na casa do falecido, local próprio, velório ou ainda nos templos.  Acompanha-se a família, orando com ela e por ela, até o momento derradeiro do sepultamento, e principalmente, após o sepultamento.  Estando no velório e antes da saída do cortejo, o ministro ou quem suas vezes fizer, dirigirá a cerimônia que consta de hinos, orações, leitura e explicação de uma porção bíblica.  O acompanhamento dar-se-á regularmente até o cemitério.  Antes de enterrar o corpo, é feita ainda uma oração e breves palavras bíblicas são proferidas, seguindo-se a bênção apostólica.
  • 54.  Cerimônias Pós Sepultamento: Por crerem que para o servo de Deus "morrer é estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor", (Filipenses 1.23), não fazem cerimônias em favor ou em memória dos mortos.  Apenas agradecem a Deus aquela vida que Ele levou e o bom exemplo que nos mostra.
  • 55. Mórmons Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias  O velório é realizado na igreja ou outro local escolhido pela família.  Não é permitido velas, e nem há orações específicas em intenção à Alma.  Existe por parte da comunidade Mórmon a necessidade de consolar as pessoas enlutadas. Palavras de conforto são dirigidas espontaneamente pelos presentes.  Chegando ao cemitério são proferidas algumas preces para consolo da família antes do sepultamento.  Não existe nenhuma cerimônia pós-sepultamento como missas ou orações em intenção aos mortos.
  • 56. Rituais Espíritas  Os Espíritas velam seus mortos tanto com caixão aberto como fechado, dependendo da vontade da família.  O velório é dirigido ao espírito, onde os presentes permanecem em preces em intenção a Alma criando-se um clima de vibração positiva em favor ao espírito desencarnado.  Chorar questionando-se a justiça da morte, é considerado prejudicial a essa vibração positiva, bem como qualquer pensamento derrotista.  O espírito se liga ao encarnado pelos pensamentos por isso vibrações positivas são benéficas.  Música ambiente durante o velório é permitida, ajudando as vibrações positivas.
  • 57.  Flores são recebidas embora não seja necessárias.  Os Espíritas não adotam o uso de velas.  As condolências são dirigidas aos enlutados ( apesar dos Espíritas não adotarem o Luto como prática), evitando-se a expressão "Meus Pêsames", e sim "Meus Sentimentos".  Chegando-se ao cemitério o cortejo seguirá diretamente para o local do sepultamento que será enterrado sem nenhuma cerimônia litúrgica.  Não há a prática do Luto.  Após o enterro, os Espíritas não prevêem nenhuma cerimônia, ou seja, missas ou orações em intenção aos mortos.  Sempre que desejam de acordo com o foro íntimo de cada um, rezam positivamente para pedir boas vibrações para os desencarnados, tampouco está previsto descerramento ou inaugurações de túmulos.  Quanto ao túmulo, os Espíritas não adotam imagens e este poderá ser feito de acordo com a vontade e posses dos familiares.
  • 58. católica evangelica mulçulmana budismo ortodoxa metodista atéu não praticante judeu * Pesquisa etnográfica – quadro comparativo – praticante de religiões - Total de entrevistados – 34 pessoas Católica: 10 Budismo: 03 Evangélica: 03 Ortodoxa: 01 Metodista: 01 Judeu: 01 Ateu:01 Não praticante:12 Muçulmana : 02