SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 9
Downloaden Sie, um offline zu lesen
PRINCÍPIOS DE GESTÃO 
Uma Explicação Inovadora 
André Faizi Alves 
May 2014 
www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com
Conteúdo 
Introdução.................................................................. 3 
1. Evolução da Teoria de Gestão .......................................... 3 
2. Visão Contemporânea de Gestão ......................................... 4 
3. Concisa Revisão dos Princípios Centrais de Gestão ..................... 5 
4. Esclarecimento Adicional .............................................. 7 
5. Sugestão .............................................................. 8 
Referências................................................................. 9 
André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com
Introdução 
A falta de foco tem limitado o desenvolvimento dos conceitos dos fundamentos de gestão; 
por conseguinte, isto dificulta que a literatura moderna contribua para que as pessoas em geral 
consigam distinguir entre o trabalho gerencial e o não-gerencial. Este conciso documento 
discursa sobre essa dificuldade, apresenta uma explicação inovadora da profissão e oferece 
uma sugestão de como melhorar a preparação dos gestores. 
1. Evolução da Teoria de Gestão 
Ao contrário do que muitos imaginam, as perguntas “O que é gestão?” e “O que os gestores 
devem fazer?” têm sido difíceis de responder, apesar do tema gestão vir sendo objeto de 
consideração formal ao longo dos séculos. Para entender melhor a razão dessa dificuldade, 
convém, inicialmente, darmos uma rápida olhada em como o conhecimento atual de gestão foi 
adquirido. 
Em primeiro lugar, devemos lembrar que gestão existe há muito tempo. Ao longo da 
história, gestão pode ser facilmente perceptível nos grandes empreendimentos, como as 
pirâmides, os aquedutos, o Coliseu e as guerras. Contudo, somente por volta da virada do 
século XIX, foi Henry Fayol (1841–1925) capaz de apresentar uma explicação sólida da 
disciplina. Por este feito, ele é hoje considerado o pai da gestão moderna. Embora seu trabalho 
tenha sido excelente, muito provavelmente ficou restringido pelo nível de conhecimento 
gerencial coletivo disponível na época. 
Fayol identificou as seguintes cinco funções de gestão (ou "elementos", como ele os 
denominou): 
Resumidamente, Fayol considerou Previsão como sendo uma causa e Plano, como o efeito; 
Organização, uma causa e Coordenação, o efeito; e Comando, uma causa e Controle, o efeito. 
Depois de Fayol e seus contemporâneos—os teóricos da Escola Clássica de gestão—, as 
gerações seguintes não fizeram um esforço concentrado para levar avante o trabalho de seus 
precursores. Ao invés disso, entre outras coisas, a busca por maior praticidade e especialização 
André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 3
impulsionou, e tem mantido, o desenvolvimento da disciplina longe de uma preocupação com 
seus princípios e em direção a um foco no trabalho não-gerencial. 
2. Visão Contemporânea de Gestão 
Consequentemente, hoje, temos diversas adaptações das funções de gestão, como 
descritas por Fayol, contudo sem nenhum avanço significativo. Como resultado, ao repetir um 
ponto fraco do trabalho de Fayol, essas adaptações também não logram apresentar uma 
explição do ciclo de gestão que seja coerente com o processo de criação e manutenção da 
existência de organizações como sistemas orgânicos. 
A mais popular adaptação das funções de gestão é a seguinte: 
Notas: 
· Previsão foi fundida com Planejamento 
· Coordenação e Comando foram substituídos por Liderança (ou Direção) 
· Pessoal (Staffing) é, por vezes, apresentado como uma quinta função 
Concomitantemente, a falta de clareza e/ou precisão também pode ser observada nas 
definições de gestão, como visto em alguns dos seguintes exemplos mais populares: 
· "Gerir (gestão) é prever e planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar." 
(Henri Fayol) 
· "Gestão é a arte de realizar coisas através dos outros." (Atribuída a Mary Parker 
Follet) Nota: “Através dos outros” parece desviar do trabalho de Mary. “Com outros” soa mais próximo 
do espírito dela. 
· "Gestão é um órgão de múltiplos fins que gere o negócio e gere os gestores e 
gere trabalhadores e trabalho." (Peter Drucker) 
Tais tentativas de definir e explicar a gestão parecem ter levado pessoas como Elliot Jaques 
a declarar que "apesar dos esforços maciços feitos por instituições e especialistas em ciências 
sociais, apenas os simples primórdios de uma organização e ciência da gestão têm sido 
demonstrados”. E, Elliot continua salientando que "a pilha de termos mal definidos que 
entulham o campo" "é um grande obstáculo que se coloca no caminho do desenvolvimento da 
Gestão, Liderança e Desenvolvimento Organizacional" (Elliott Jaques, Requisite Organization: a 
André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 4
total system for effective managerial organization and managerial leadership for the 21st 
century; Cason Hall & Co Pub, 1998). Fayol levantou semelhante preocupação quando disse: 
"...o termo Gestão com atributos e fronteiras um tanto mal-definidos” (Fayol, Henri; General 
and Industrial Mangement; translated from French Edition (Dunod) by Constance Storrs; 
Martino Publishing, 2013. Print). 
Assim sendo, pouco é de surpreender que, hoje, a maioria dos gestores não seja capaz de 
articular uma definição de sua profissão ou explicar claramente do que se compõe o trabalho 
gerencial. 
3. Concisa Revisão dos Princípios Centrais de Gestão 
Talvez, o primeiro passo no processo para compreender a gestão seja dar uma olhada em 
como esta surgiu. Gestão é uma função da divisão do trabalho. Com o advento do e 
consequente aumento da complexidade da divisão do trabalho, uma ocupação especial tornou-se 
necessária para auxiliar o trabalho dividido a funcionar como uma unidade. O segundo passo 
deve ser a consideração desse fato à luz da realidade humana, principalmente em vista dos 
conceitos de seres humanos como seres sociais e, consequentemente, o de organizações como 
sistemas sociais. 
Quanto ao segundo ponto, é importante lembrar que um sistema é um conjunto de 
elementos interligados que contribuem para e se beneficiam do todo. Isto significa que, para 
um sistema existir, é necessário a presença de elementos, estrutura e processos. Mais 
precisamente, os elementos devem estar dispostos em uma estrutura específica, a qual 
permite que processos ocorram. Além disso, a fim de que os sistemas sociais sejam saudáveis, 
estes devem permitir que o poder unificador da justiça se manifeste. 
Este paradigma permite uma melhor definição de gestão e uma explicação sobre o que a 
gerência deve fazer. Uma vez que gestão é uma função da divisão do trabalho, e uma 
organização é um sistema social orgânico que exige aplicação da justiça para ter uma existência 
saudável, a gestão pode ser definida como o trabalho de facilitar a produção coletiva de 
entregáveis (bens e serviços). 
Com este embasamento em mente, é mais fácil prosseguir com a exploração do que a 
gerência deve fazer. Um dos pontos centrais da explicação, então, deve estar baseado na 
conexão das funções centrais* de gestão a diferentes características de um sistema - isto é, a 
elementos, estrutura e processos. Uma vez feita esta conexão, é possível apresentar uma 
explicação coerente de como gestão facilita a criação e funcionamento de organizações como 
sistemas sociais orgânicos. (*Nota: Essas funções fazem parte de um modelo que possui três 
grupos de funções: Liderança, Centrais e Complementares.) 
André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 5
As funções centrais de gestão relacionam-se às características acima mencionadas de um 
sistema da seguinte maneira: 
· Planejamento – tem como propósito criar o esboço de um sistema 
· Provisão – tem como propósito assegurar os elementos (Pessoal e Recursos - 
tangíveis/intangíveis) que devem compor o sistema 
· Organização – tem como propósito determinar a estrutura do sistema e as fases 
de "transformações" dos processos 
· Coordenação – tem como propósito fixar as fases de "transferências" dos 
processos 
Com relação a processo, podemos dizer que este é um fenômeno marcado por uma série de 
mudanças que se sucedem de forma relativamente fixa e que levam a um fim ou resultado 
específico. Em uma organização, um processo pode ser visto como um "todo" constituído por 
uma concatenação de pelo menos duas fases distintas que se alternam: transformação e 
transferência. Assim, temos: 
Em relação ao papel da justiça nos sistemas sociais, é preciso considerar que "a nível de 
grupo... a justiça é a expressão prática da percepção de que, na conquista do progresso 
humano, os interesses do indivíduo e os da sociedade estão inseparavelmente ligados". 
(Comunidade Internacional Bahá’í - A Prosperidade da Humanidade) 
Assim, o tema gestão deve ser abordado com a noção de que o gestor é um dos muitos 
componentes que devem trabalhar em harmonia para permitir a existência de organizações 
saudáveis. Isto significa que, embora seu trabalho deva ser realizado a partir de posições 
hierárquicas mais elevadas na estrutura organizacional, isto não exime os gestores de uma 
"ética de reciprocidade e equilíbrio" preconizada pelo princípio da "unidade na diversidade". 
André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 6
Uma ordem social sustentável distingue-se, entre outras coisas, por uma ética de 
reciprocidade e equilíbrio em todos os níveis de organização humana. Uma analogia 
relevante é o corpo humano: aqui, milhões de células colaboram para tornar a vida 
humana possível. A impressionante diversidade de forma e função liga-as em um 
processo ao longo da vida de dar e receber. Representando a mais alta expressão de 
unidade na diversidade. Dentro de tal ordem, o conceito de justiça está incorporado no 
reconhecimento de que os interesses do indivíduo e da comunidade em geral são 
inextricavelmente ligados. A busca por justiça dentro do quadro de unidade (na 
diversidade) provê um guia para a deliberação coletiva e tomada de decisão e oferece 
um meio pelo qual a unidade de pensamento e ação pode ser alcançada. (Livre tradução) 
Comunidade Internacional Bahá’í, “Repensando a 
Prosperidade: Forjando Alternativas para uma 
Cultura de Consumo”. 
4. Esclarecimento Adicional 
Visando facilitar a compreensão do que é gestão, é necessário tratar também da 
nebulosidade criada pelo grande número de ideias que compõem a disciplina e que não estão 
categorizadas de forma a deixar claro como estas se relacionam com as funções de gestão. 
Essas ideias podem ser classificados como segue: 
Categoria Relação com as Funções de Gestão 
Ferramentas de 
Gestão 
Instrumentos que contribuem para a execução das funções de gestão 
Exemplos: Agenda Pessoal, Manuais, Relatórios, Fluxo de Caixa 
Programas de 
Gestão 
Métodos personalizados de execução de parte, de uma ou de diversas 
funções de gestão 
Exemplos: Gestão Orçamentária, Gestão de Mudanças, Gestão de Projetos 
Áreas Funcionais de 
Especialização de 
Gestores 
Áreas especializadas de produção coletiva, frequentemente com um número 
de pessoal e complexidade de processos capaz de acomodar indivíduos ou 
equipes dedicados exclusivamente ao trabalho gerencial 
Exemplos: Operações, Finanças, Recursos Humanos, TI, Marketing 
Associado a dificuldade acima está a infinitude de cursos de gestão desenhados 
principalmente com foco em áreas funcionais. É verdade que além do conhecimento do 
trabalho não-gerencial que caracteriza cada área, esses cursos também compartem alguns 
programas de gestão, ferramentas e outros conceitos. Contudo, o foco é sempre o trabalho 
não-gerencial requerido pela área, e pouca ou nenhuma clareza é compartilhada de como estes 
André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 7
conhecimentos se relacionam com as funções de gestão. Por exemplo, conhecimento de 
partida dobrada ou de desenho de web, ainda que devam ser levados em consideração, ou 
seja, ser conectados com conhecimento gerencial para a boa gestão das respectivas áreas de 
finança e TI, são conhecimentos primordialmente necessários à indivíduos (não-gestores) que 
estão diretamente envolvidos com a produção coletiva de entregáveis. Como resultado, é 
comum que os estudantes saíam desses cursos sem uma compreensão clara de onde termina o 
trabalho não-gerencial e onde começa o trabalho gerencial. 
5. Sugestão 
Gestores podem ser melhor preparados se cursos de gestão forem redesenhados de modo 
que metade do ensino seja baseado no gestor e no trabalho que este deve executar e a outra 
metade, baseada em uma combinação de trabalho não-gerencial e trabalho gerencial 
personalizado para certas áreas, empreendimentos ou níveis administrativos. Por exemplo, um 
curso de graduação pode oferecer o ensino de gestão (pura) e, posteriormente, cursos de pós-graduação 
podem oferecer ensino de gestão aplicada às áreas funcionais específicas. 
André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 8
Referências 
Henri Fayol. General and Industrial Management. Translated from the French Edition (Dunod) by Con-stance 
Storrs. Martino Publishing, 2013. Print. 
Peter Drucker. The Practice of Management. HaperBusiness, Reissue edition 2006. Print. 
Elliott Jaques. Requisite Organization: a total system for effective managerial organization and manage-rial 
leadership for the 21st century. Cason Hall & Co Pub, 1998. Print. 
Communidade Internacional Bahá’í. A Prosperidade da Humanidade. 1995. Statement Library. 
https://www.bic.org/statements/prosperidade-da-humanidade 
Bahá’í International Community. Rethinking Prosperity: Forging Alternatives to a Culture of Consumer-ism. 
Contribution to the 18th Session of the United Nations Commission on Sustainable Development. 
http://www.bic.org/statements/rethinking-prosperity-forging-alternatives-culture-consumerism 
André F. Alves. The Science and Spirit of Management. Verba Publications, 2014. Print. 
André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 9

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Teorias administrativas e a enfermagem
Teorias administrativas e a enfermagemTeorias administrativas e a enfermagem
Teorias administrativas e a enfermagemMarianny Dantas
 
Principios De AdministraçãO
Principios De AdministraçãOPrincipios De AdministraçãO
Principios De AdministraçãOthemis dovera
 
Modelos Organizacionais de Taylor, Fayol e Weber
Modelos Organizacionais de Taylor, Fayol e WeberModelos Organizacionais de Taylor, Fayol e Weber
Modelos Organizacionais de Taylor, Fayol e WeberTonigerley Silveira
 
Teorias da administração
Teorias da administraçãoTeorias da administração
Teorias da administraçãoEster Santiago
 
Tipos e modelos de organização
Tipos e modelos de organizaçãoTipos e modelos de organização
Tipos e modelos de organizaçãoLeonel Mendes
 
Aula De Administracao Marco 2010
Aula De Administracao   Marco 2010Aula De Administracao   Marco 2010
Aula De Administracao Marco 2010themis dovera
 
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da OrganizaçãoResenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organizaçãoadmetz01
 
Aula introdução a administração ea d processos gerenciais
Aula introdução a administração ea d processos gerenciaisAula introdução a administração ea d processos gerenciais
Aula introdução a administração ea d processos gerenciaisNiloar Bissani
 
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds Ivanildo Rodrigues
 
85615563 teorias-organizacionais-resumo
85615563 teorias-organizacionais-resumo85615563 teorias-organizacionais-resumo
85615563 teorias-organizacionais-resumoEduardo Moreira
 
Apostila organização de empresa
Apostila organização de empresaApostila organização de empresa
Apostila organização de empresaFabio Aguiar
 
Mco 03 - metafora da maquina, org vivo e cerebro
Mco 03 - metafora da maquina, org vivo e cerebroMco 03 - metafora da maquina, org vivo e cerebro
Mco 03 - metafora da maquina, org vivo e cerebrojorgepataco
 
Teoria da Administração
Teoria da AdministraçãoTeoria da Administração
Teoria da AdministraçãoSiebra Neto
 
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10Ana Maria Santos
 
Administração em enfermagem hupe 2012
Administração em enfermagem hupe 2012Administração em enfermagem hupe 2012
Administração em enfermagem hupe 2012Ismael Costa
 

Was ist angesagt? (20)

Teorias administrativas e a enfermagem
Teorias administrativas e a enfermagemTeorias administrativas e a enfermagem
Teorias administrativas e a enfermagem
 
Teoria das organizações
Teoria das organizaçõesTeoria das organizações
Teoria das organizações
 
Principios De AdministraçãO
Principios De AdministraçãOPrincipios De AdministraçãO
Principios De AdministraçãO
 
Modelos Organizacionais de Taylor, Fayol e Weber
Modelos Organizacionais de Taylor, Fayol e WeberModelos Organizacionais de Taylor, Fayol e Weber
Modelos Organizacionais de Taylor, Fayol e Weber
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Teorias da administração
Teorias da administraçãoTeorias da administração
Teorias da administração
 
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
 
Aula6
Aula6Aula6
Aula6
 
Tipos e modelos de organização
Tipos e modelos de organizaçãoTipos e modelos de organização
Tipos e modelos de organização
 
Aula De Administracao Marco 2010
Aula De Administracao   Marco 2010Aula De Administracao   Marco 2010
Aula De Administracao Marco 2010
 
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da OrganizaçãoResenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
 
Aula introdução a administração ea d processos gerenciais
Aula introdução a administração ea d processos gerenciaisAula introdução a administração ea d processos gerenciais
Aula introdução a administração ea d processos gerenciais
 
Apostila introdução a administração de empresas 2012.1
Apostila introdução a administração de empresas 2012.1Apostila introdução a administração de empresas 2012.1
Apostila introdução a administração de empresas 2012.1
 
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
 
85615563 teorias-organizacionais-resumo
85615563 teorias-organizacionais-resumo85615563 teorias-organizacionais-resumo
85615563 teorias-organizacionais-resumo
 
Apostila organização de empresa
Apostila organização de empresaApostila organização de empresa
Apostila organização de empresa
 
Mco 03 - metafora da maquina, org vivo e cerebro
Mco 03 - metafora da maquina, org vivo e cerebroMco 03 - metafora da maquina, org vivo e cerebro
Mco 03 - metafora da maquina, org vivo e cerebro
 
Teoria da Administração
Teoria da AdministraçãoTeoria da Administração
Teoria da Administração
 
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
 
Administração em enfermagem hupe 2012
Administração em enfermagem hupe 2012Administração em enfermagem hupe 2012
Administração em enfermagem hupe 2012
 

Andere mochten auch

O PAPEL DO GESTOR E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
O PAPEL DO GESTOR E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEMO PAPEL DO GESTOR E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
O PAPEL DO GESTOR E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEMSilvana Moreli
 
Formando Líderes de Alto Desempenho
Formando Líderes de Alto DesempenhoFormando Líderes de Alto Desempenho
Formando Líderes de Alto Desempenhoaction_coach
 
Aula1 avaldesempenhoslidesh
Aula1 avaldesempenhoslideshAula1 avaldesempenhoslidesh
Aula1 avaldesempenhoslideshtorberosilva
 
Aula Avaliação de Desempenho 4
Aula Avaliação de Desempenho 4Aula Avaliação de Desempenho 4
Aula Avaliação de Desempenho 4Juliana Baino
 
Capacitação para gestores das práticas integrativas e complementares
Capacitação para gestores das práticas integrativas e complementaresCapacitação para gestores das práticas integrativas e complementares
Capacitação para gestores das práticas integrativas e complementarescomunidadedepraticas
 
Liderança de alta performance
Liderança de alta performanceLiderança de alta performance
Liderança de alta performanceaction_coach
 
Avaliação de desempenho Atualizada
Avaliação de desempenho AtualizadaAvaliação de desempenho Atualizada
Avaliação de desempenho AtualizadaSilvio Corrêa
 
Rh Estrategico
Rh EstrategicoRh Estrategico
Rh Estrategicokeity
 
Modelo de relatório de avaliação de desempenho
Modelo de relatório de avaliação de desempenhoModelo de relatório de avaliação de desempenho
Modelo de relatório de avaliação de desempenhoRenata Mendes
 
Avaliação de Desempenho e Feedback
Avaliação de Desempenho e FeedbackAvaliação de Desempenho e Feedback
Avaliação de Desempenho e FeedbackRaquel Dantas
 
AvaliaçãO Do Desempenho
AvaliaçãO Do DesempenhoAvaliaçãO Do Desempenho
AvaliaçãO Do DesempenhoAna Sofia Costa
 

Andere mochten auch (19)

Guia
GuiaGuia
Guia
 
O PAPEL DO GESTOR E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
O PAPEL DO GESTOR E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEMO PAPEL DO GESTOR E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
O PAPEL DO GESTOR E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
 
Formando Líderes de Alto Desempenho
Formando Líderes de Alto DesempenhoFormando Líderes de Alto Desempenho
Formando Líderes de Alto Desempenho
 
Aula1 avaldesempenhoslidesh
Aula1 avaldesempenhoslideshAula1 avaldesempenhoslidesh
Aula1 avaldesempenhoslidesh
 
Aula Avaliação de Desempenho 4
Aula Avaliação de Desempenho 4Aula Avaliação de Desempenho 4
Aula Avaliação de Desempenho 4
 
Palestra Joel Dutra - Liderança, RH e Avaliação de Desempenho
Palestra Joel Dutra - Liderança, RH e Avaliação de DesempenhoPalestra Joel Dutra - Liderança, RH e Avaliação de Desempenho
Palestra Joel Dutra - Liderança, RH e Avaliação de Desempenho
 
Avaliação de Desempenho 3° Adm.
Avaliação de Desempenho 3° Adm.Avaliação de Desempenho 3° Adm.
Avaliação de Desempenho 3° Adm.
 
Gestao De Pessoas
Gestao De PessoasGestao De Pessoas
Gestao De Pessoas
 
Capacitação para gestores das práticas integrativas e complementares
Capacitação para gestores das práticas integrativas e complementaresCapacitação para gestores das práticas integrativas e complementares
Capacitação para gestores das práticas integrativas e complementares
 
Liderança de alta performance
Liderança de alta performanceLiderança de alta performance
Liderança de alta performance
 
Gestao escolar
Gestao escolarGestao escolar
Gestao escolar
 
RH Estratégico
RH EstratégicoRH Estratégico
RH Estratégico
 
Avaliação de desempenho Atualizada
Avaliação de desempenho AtualizadaAvaliação de desempenho Atualizada
Avaliação de desempenho Atualizada
 
Rh Estrategico
Rh EstrategicoRh Estrategico
Rh Estrategico
 
Modelo de relatório de avaliação de desempenho
Modelo de relatório de avaliação de desempenhoModelo de relatório de avaliação de desempenho
Modelo de relatório de avaliação de desempenho
 
Avaliação de Desempenho e Feedback
Avaliação de Desempenho e FeedbackAvaliação de Desempenho e Feedback
Avaliação de Desempenho e Feedback
 
AvaliaçãO Do Desempenho
AvaliaçãO Do DesempenhoAvaliaçãO Do Desempenho
AvaliaçãO Do Desempenho
 
Avaliação de Desempenho - Alinhando pessoas aos objetivos organizacionais
Avaliação de Desempenho - Alinhando pessoas aos objetivos organizacionaisAvaliação de Desempenho - Alinhando pessoas aos objetivos organizacionais
Avaliação de Desempenho - Alinhando pessoas aos objetivos organizacionais
 
Avaliação de desempenho
Avaliação de desempenhoAvaliação de desempenho
Avaliação de desempenho
 

Ähnlich wie Principios de Gestão: Uma Explicação Inovadora

Apostila administracao completa
Apostila administracao completaApostila administracao completa
Apostila administracao completaClenio Farias
 
Sessão 7 1_ogd_gestão_do_desporto
Sessão 7 1_ogd_gestão_do_desportoSessão 7 1_ogd_gestão_do_desporto
Sessão 7 1_ogd_gestão_do_desportoDiogo Vasconcelos
 
Apostila assistente-administrativo-ebserh
Apostila assistente-administrativo-ebserhApostila assistente-administrativo-ebserh
Apostila assistente-administrativo-ebserhCamilaPereira210
 
Comportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-finalComportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-finalSandra Oliveira
 
Teoria geral da adm unidade 1 tópico 1
Teoria geral da adm unidade 1 tópico 1Teoria geral da adm unidade 1 tópico 1
Teoria geral da adm unidade 1 tópico 1Niloar Bissani
 
Administração apliacada à enfermagem apostila
Administração apliacada à enfermagem   apostilaAdministração apliacada à enfermagem   apostila
Administração apliacada à enfermagem apostilaWilma Medeiros
 
ENFERMAGEM - ADMINISTRAÇÃO - AULA 1.pptx
ENFERMAGEM - ADMINISTRAÇÃO - AULA 1.pptxENFERMAGEM - ADMINISTRAÇÃO - AULA 1.pptx
ENFERMAGEM - ADMINISTRAÇÃO - AULA 1.pptxHelosaFerreira9
 
Conceitos Centrais de Gestão Organizacional
Conceitos Centrais de Gestão OrganizacionalConceitos Centrais de Gestão Organizacional
Conceitos Centrais de Gestão OrganizacionalGustavo Pereira
 
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEOA GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEODanielle Stelzer
 
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEOA GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEODanielle Stelzer
 
Apostila de administração e mercado de trabalho
Apostila de administração e mercado de trabalhoApostila de administração e mercado de trabalho
Apostila de administração e mercado de trabalhocursoinova
 
Teoria Geral Da Administração Aula2
Teoria Geral Da Administração  Aula2Teoria Geral Da Administração  Aula2
Teoria Geral Da Administração Aula2ewerton.alencar
 
Características das organizações formais
Características das organizações formaisCaracterísticas das organizações formais
Características das organizações formaisLuis Eduardo
 
Adm 01 -o que é administração -
Adm   01 -o que é administração -Adm   01 -o que é administração -
Adm 01 -o que é administração -EvelyneBorges
 
Conceito do processo de trabalho (1)
Conceito do processo de trabalho (1)Conceito do processo de trabalho (1)
Conceito do processo de trabalho (1)Alexandre Pereira
 
Conceito do processo de trabalho (1)
Conceito do processo de trabalho (1)Conceito do processo de trabalho (1)
Conceito do processo de trabalho (1)Alexandre Pereira
 

Ähnlich wie Principios de Gestão: Uma Explicação Inovadora (20)

Apostila administracao completa
Apostila administracao completaApostila administracao completa
Apostila administracao completa
 
Sessão 7 1_ogd_gestão_do_desporto
Sessão 7 1_ogd_gestão_do_desportoSessão 7 1_ogd_gestão_do_desporto
Sessão 7 1_ogd_gestão_do_desporto
 
Apostila assistente-administrativo-ebserh
Apostila assistente-administrativo-ebserhApostila assistente-administrativo-ebserh
Apostila assistente-administrativo-ebserh
 
Comportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-finalComportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-final
 
Teoria geral da adm unidade 1 tópico 1
Teoria geral da adm unidade 1 tópico 1Teoria geral da adm unidade 1 tópico 1
Teoria geral da adm unidade 1 tópico 1
 
Administração apliacada à enfermagem apostila
Administração apliacada à enfermagem   apostilaAdministração apliacada à enfermagem   apostila
Administração apliacada à enfermagem apostila
 
ENFERMAGEM - ADMINISTRAÇÃO - AULA 1.pptx
ENFERMAGEM - ADMINISTRAÇÃO - AULA 1.pptxENFERMAGEM - ADMINISTRAÇÃO - AULA 1.pptx
ENFERMAGEM - ADMINISTRAÇÃO - AULA 1.pptx
 
Teoria clássica fayol - Administração
Teoria clássica fayol - AdministraçãoTeoria clássica fayol - Administração
Teoria clássica fayol - Administração
 
Conceitos Centrais de Gestão Organizacional
Conceitos Centrais de Gestão OrganizacionalConceitos Centrais de Gestão Organizacional
Conceitos Centrais de Gestão Organizacional
 
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEOA GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
 
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEOA GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
A GESTÃO SECRETARIAL NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL CONTEMPORÂNEO
 
Apostila de administração e mercado de trabalho
Apostila de administração e mercado de trabalhoApostila de administração e mercado de trabalho
Apostila de administração e mercado de trabalho
 
Org adm parte 1.ppt
Org adm parte 1.pptOrg adm parte 1.ppt
Org adm parte 1.ppt
 
Teoria Geral Da Administração Aula2
Teoria Geral Da Administração  Aula2Teoria Geral Da Administração  Aula2
Teoria Geral Da Administração Aula2
 
Características das organizações formais
Características das organizações formaisCaracterísticas das organizações formais
Características das organizações formais
 
Trabalho de TGA I - Modelos de Organização
Trabalho de TGA I - Modelos de OrganizaçãoTrabalho de TGA I - Modelos de Organização
Trabalho de TGA I - Modelos de Organização
 
TCC Artigo Liderança Organizacional
TCC Artigo Liderança OrganizacionalTCC Artigo Liderança Organizacional
TCC Artigo Liderança Organizacional
 
Adm 01 -o que é administração -
Adm   01 -o que é administração -Adm   01 -o que é administração -
Adm 01 -o que é administração -
 
Conceito do processo de trabalho (1)
Conceito do processo de trabalho (1)Conceito do processo de trabalho (1)
Conceito do processo de trabalho (1)
 
Conceito do processo de trabalho (1)
Conceito do processo de trabalho (1)Conceito do processo de trabalho (1)
Conceito do processo de trabalho (1)
 

Kürzlich hochgeladen

relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfrelatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfHELLEN CRISTINA
 
A influência da Liderança nos Resultados Extraordinários.pptx
A influência da Liderança nos Resultados Extraordinários.pptxA influência da Liderança nos Resultados Extraordinários.pptx
A influência da Liderança nos Resultados Extraordinários.pptxVitorSchneider7
 
Catálogo de Produtos OceanTech 2024 - Atualizado
Catálogo de Produtos OceanTech 2024 - AtualizadoCatálogo de Produtos OceanTech 2024 - Atualizado
Catálogo de Produtos OceanTech 2024 - AtualizadoWagnerSouza717812
 
Soluções MNE - Mês das Mães 2024_sv (1).pdf
Soluções MNE - Mês das Mães 2024_sv (1).pdfSoluções MNE - Mês das Mães 2024_sv (1).pdf
Soluções MNE - Mês das Mães 2024_sv (1).pdfSabrinaPrado11
 
LIDER COACH E SUA IMORTÂNCIA NSS ORGANIZAÇÕES.
LIDER COACH E SUA IMORTÂNCIA NSS ORGANIZAÇÕES.LIDER COACH E SUA IMORTÂNCIA NSS ORGANIZAÇÕES.
LIDER COACH E SUA IMORTÂNCIA NSS ORGANIZAÇÕES.JosineiPeres
 
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccssDespertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccssGuilhermeMelo381677
 

Kürzlich hochgeladen (6)

relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfrelatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
 
A influência da Liderança nos Resultados Extraordinários.pptx
A influência da Liderança nos Resultados Extraordinários.pptxA influência da Liderança nos Resultados Extraordinários.pptx
A influência da Liderança nos Resultados Extraordinários.pptx
 
Catálogo de Produtos OceanTech 2024 - Atualizado
Catálogo de Produtos OceanTech 2024 - AtualizadoCatálogo de Produtos OceanTech 2024 - Atualizado
Catálogo de Produtos OceanTech 2024 - Atualizado
 
Soluções MNE - Mês das Mães 2024_sv (1).pdf
Soluções MNE - Mês das Mães 2024_sv (1).pdfSoluções MNE - Mês das Mães 2024_sv (1).pdf
Soluções MNE - Mês das Mães 2024_sv (1).pdf
 
LIDER COACH E SUA IMORTÂNCIA NSS ORGANIZAÇÕES.
LIDER COACH E SUA IMORTÂNCIA NSS ORGANIZAÇÕES.LIDER COACH E SUA IMORTÂNCIA NSS ORGANIZAÇÕES.
LIDER COACH E SUA IMORTÂNCIA NSS ORGANIZAÇÕES.
 
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccssDespertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
 

Principios de Gestão: Uma Explicação Inovadora

  • 1. PRINCÍPIOS DE GESTÃO Uma Explicação Inovadora André Faizi Alves May 2014 www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com
  • 2. Conteúdo Introdução.................................................................. 3 1. Evolução da Teoria de Gestão .......................................... 3 2. Visão Contemporânea de Gestão ......................................... 4 3. Concisa Revisão dos Princípios Centrais de Gestão ..................... 5 4. Esclarecimento Adicional .............................................. 7 5. Sugestão .............................................................. 8 Referências................................................................. 9 André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com
  • 3. Introdução A falta de foco tem limitado o desenvolvimento dos conceitos dos fundamentos de gestão; por conseguinte, isto dificulta que a literatura moderna contribua para que as pessoas em geral consigam distinguir entre o trabalho gerencial e o não-gerencial. Este conciso documento discursa sobre essa dificuldade, apresenta uma explicação inovadora da profissão e oferece uma sugestão de como melhorar a preparação dos gestores. 1. Evolução da Teoria de Gestão Ao contrário do que muitos imaginam, as perguntas “O que é gestão?” e “O que os gestores devem fazer?” têm sido difíceis de responder, apesar do tema gestão vir sendo objeto de consideração formal ao longo dos séculos. Para entender melhor a razão dessa dificuldade, convém, inicialmente, darmos uma rápida olhada em como o conhecimento atual de gestão foi adquirido. Em primeiro lugar, devemos lembrar que gestão existe há muito tempo. Ao longo da história, gestão pode ser facilmente perceptível nos grandes empreendimentos, como as pirâmides, os aquedutos, o Coliseu e as guerras. Contudo, somente por volta da virada do século XIX, foi Henry Fayol (1841–1925) capaz de apresentar uma explicação sólida da disciplina. Por este feito, ele é hoje considerado o pai da gestão moderna. Embora seu trabalho tenha sido excelente, muito provavelmente ficou restringido pelo nível de conhecimento gerencial coletivo disponível na época. Fayol identificou as seguintes cinco funções de gestão (ou "elementos", como ele os denominou): Resumidamente, Fayol considerou Previsão como sendo uma causa e Plano, como o efeito; Organização, uma causa e Coordenação, o efeito; e Comando, uma causa e Controle, o efeito. Depois de Fayol e seus contemporâneos—os teóricos da Escola Clássica de gestão—, as gerações seguintes não fizeram um esforço concentrado para levar avante o trabalho de seus precursores. Ao invés disso, entre outras coisas, a busca por maior praticidade e especialização André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 3
  • 4. impulsionou, e tem mantido, o desenvolvimento da disciplina longe de uma preocupação com seus princípios e em direção a um foco no trabalho não-gerencial. 2. Visão Contemporânea de Gestão Consequentemente, hoje, temos diversas adaptações das funções de gestão, como descritas por Fayol, contudo sem nenhum avanço significativo. Como resultado, ao repetir um ponto fraco do trabalho de Fayol, essas adaptações também não logram apresentar uma explição do ciclo de gestão que seja coerente com o processo de criação e manutenção da existência de organizações como sistemas orgânicos. A mais popular adaptação das funções de gestão é a seguinte: Notas: · Previsão foi fundida com Planejamento · Coordenação e Comando foram substituídos por Liderança (ou Direção) · Pessoal (Staffing) é, por vezes, apresentado como uma quinta função Concomitantemente, a falta de clareza e/ou precisão também pode ser observada nas definições de gestão, como visto em alguns dos seguintes exemplos mais populares: · "Gerir (gestão) é prever e planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar." (Henri Fayol) · "Gestão é a arte de realizar coisas através dos outros." (Atribuída a Mary Parker Follet) Nota: “Através dos outros” parece desviar do trabalho de Mary. “Com outros” soa mais próximo do espírito dela. · "Gestão é um órgão de múltiplos fins que gere o negócio e gere os gestores e gere trabalhadores e trabalho." (Peter Drucker) Tais tentativas de definir e explicar a gestão parecem ter levado pessoas como Elliot Jaques a declarar que "apesar dos esforços maciços feitos por instituições e especialistas em ciências sociais, apenas os simples primórdios de uma organização e ciência da gestão têm sido demonstrados”. E, Elliot continua salientando que "a pilha de termos mal definidos que entulham o campo" "é um grande obstáculo que se coloca no caminho do desenvolvimento da Gestão, Liderança e Desenvolvimento Organizacional" (Elliott Jaques, Requisite Organization: a André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 4
  • 5. total system for effective managerial organization and managerial leadership for the 21st century; Cason Hall & Co Pub, 1998). Fayol levantou semelhante preocupação quando disse: "...o termo Gestão com atributos e fronteiras um tanto mal-definidos” (Fayol, Henri; General and Industrial Mangement; translated from French Edition (Dunod) by Constance Storrs; Martino Publishing, 2013. Print). Assim sendo, pouco é de surpreender que, hoje, a maioria dos gestores não seja capaz de articular uma definição de sua profissão ou explicar claramente do que se compõe o trabalho gerencial. 3. Concisa Revisão dos Princípios Centrais de Gestão Talvez, o primeiro passo no processo para compreender a gestão seja dar uma olhada em como esta surgiu. Gestão é uma função da divisão do trabalho. Com o advento do e consequente aumento da complexidade da divisão do trabalho, uma ocupação especial tornou-se necessária para auxiliar o trabalho dividido a funcionar como uma unidade. O segundo passo deve ser a consideração desse fato à luz da realidade humana, principalmente em vista dos conceitos de seres humanos como seres sociais e, consequentemente, o de organizações como sistemas sociais. Quanto ao segundo ponto, é importante lembrar que um sistema é um conjunto de elementos interligados que contribuem para e se beneficiam do todo. Isto significa que, para um sistema existir, é necessário a presença de elementos, estrutura e processos. Mais precisamente, os elementos devem estar dispostos em uma estrutura específica, a qual permite que processos ocorram. Além disso, a fim de que os sistemas sociais sejam saudáveis, estes devem permitir que o poder unificador da justiça se manifeste. Este paradigma permite uma melhor definição de gestão e uma explicação sobre o que a gerência deve fazer. Uma vez que gestão é uma função da divisão do trabalho, e uma organização é um sistema social orgânico que exige aplicação da justiça para ter uma existência saudável, a gestão pode ser definida como o trabalho de facilitar a produção coletiva de entregáveis (bens e serviços). Com este embasamento em mente, é mais fácil prosseguir com a exploração do que a gerência deve fazer. Um dos pontos centrais da explicação, então, deve estar baseado na conexão das funções centrais* de gestão a diferentes características de um sistema - isto é, a elementos, estrutura e processos. Uma vez feita esta conexão, é possível apresentar uma explicação coerente de como gestão facilita a criação e funcionamento de organizações como sistemas sociais orgânicos. (*Nota: Essas funções fazem parte de um modelo que possui três grupos de funções: Liderança, Centrais e Complementares.) André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 5
  • 6. As funções centrais de gestão relacionam-se às características acima mencionadas de um sistema da seguinte maneira: · Planejamento – tem como propósito criar o esboço de um sistema · Provisão – tem como propósito assegurar os elementos (Pessoal e Recursos - tangíveis/intangíveis) que devem compor o sistema · Organização – tem como propósito determinar a estrutura do sistema e as fases de "transformações" dos processos · Coordenação – tem como propósito fixar as fases de "transferências" dos processos Com relação a processo, podemos dizer que este é um fenômeno marcado por uma série de mudanças que se sucedem de forma relativamente fixa e que levam a um fim ou resultado específico. Em uma organização, um processo pode ser visto como um "todo" constituído por uma concatenação de pelo menos duas fases distintas que se alternam: transformação e transferência. Assim, temos: Em relação ao papel da justiça nos sistemas sociais, é preciso considerar que "a nível de grupo... a justiça é a expressão prática da percepção de que, na conquista do progresso humano, os interesses do indivíduo e os da sociedade estão inseparavelmente ligados". (Comunidade Internacional Bahá’í - A Prosperidade da Humanidade) Assim, o tema gestão deve ser abordado com a noção de que o gestor é um dos muitos componentes que devem trabalhar em harmonia para permitir a existência de organizações saudáveis. Isto significa que, embora seu trabalho deva ser realizado a partir de posições hierárquicas mais elevadas na estrutura organizacional, isto não exime os gestores de uma "ética de reciprocidade e equilíbrio" preconizada pelo princípio da "unidade na diversidade". André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 6
  • 7. Uma ordem social sustentável distingue-se, entre outras coisas, por uma ética de reciprocidade e equilíbrio em todos os níveis de organização humana. Uma analogia relevante é o corpo humano: aqui, milhões de células colaboram para tornar a vida humana possível. A impressionante diversidade de forma e função liga-as em um processo ao longo da vida de dar e receber. Representando a mais alta expressão de unidade na diversidade. Dentro de tal ordem, o conceito de justiça está incorporado no reconhecimento de que os interesses do indivíduo e da comunidade em geral são inextricavelmente ligados. A busca por justiça dentro do quadro de unidade (na diversidade) provê um guia para a deliberação coletiva e tomada de decisão e oferece um meio pelo qual a unidade de pensamento e ação pode ser alcançada. (Livre tradução) Comunidade Internacional Bahá’í, “Repensando a Prosperidade: Forjando Alternativas para uma Cultura de Consumo”. 4. Esclarecimento Adicional Visando facilitar a compreensão do que é gestão, é necessário tratar também da nebulosidade criada pelo grande número de ideias que compõem a disciplina e que não estão categorizadas de forma a deixar claro como estas se relacionam com as funções de gestão. Essas ideias podem ser classificados como segue: Categoria Relação com as Funções de Gestão Ferramentas de Gestão Instrumentos que contribuem para a execução das funções de gestão Exemplos: Agenda Pessoal, Manuais, Relatórios, Fluxo de Caixa Programas de Gestão Métodos personalizados de execução de parte, de uma ou de diversas funções de gestão Exemplos: Gestão Orçamentária, Gestão de Mudanças, Gestão de Projetos Áreas Funcionais de Especialização de Gestores Áreas especializadas de produção coletiva, frequentemente com um número de pessoal e complexidade de processos capaz de acomodar indivíduos ou equipes dedicados exclusivamente ao trabalho gerencial Exemplos: Operações, Finanças, Recursos Humanos, TI, Marketing Associado a dificuldade acima está a infinitude de cursos de gestão desenhados principalmente com foco em áreas funcionais. É verdade que além do conhecimento do trabalho não-gerencial que caracteriza cada área, esses cursos também compartem alguns programas de gestão, ferramentas e outros conceitos. Contudo, o foco é sempre o trabalho não-gerencial requerido pela área, e pouca ou nenhuma clareza é compartilhada de como estes André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 7
  • 8. conhecimentos se relacionam com as funções de gestão. Por exemplo, conhecimento de partida dobrada ou de desenho de web, ainda que devam ser levados em consideração, ou seja, ser conectados com conhecimento gerencial para a boa gestão das respectivas áreas de finança e TI, são conhecimentos primordialmente necessários à indivíduos (não-gestores) que estão diretamente envolvidos com a produção coletiva de entregáveis. Como resultado, é comum que os estudantes saíam desses cursos sem uma compreensão clara de onde termina o trabalho não-gerencial e onde começa o trabalho gerencial. 5. Sugestão Gestores podem ser melhor preparados se cursos de gestão forem redesenhados de modo que metade do ensino seja baseado no gestor e no trabalho que este deve executar e a outra metade, baseada em uma combinação de trabalho não-gerencial e trabalho gerencial personalizado para certas áreas, empreendimentos ou níveis administrativos. Por exemplo, um curso de graduação pode oferecer o ensino de gestão (pura) e, posteriormente, cursos de pós-graduação podem oferecer ensino de gestão aplicada às áreas funcionais específicas. André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 8
  • 9. Referências Henri Fayol. General and Industrial Management. Translated from the French Edition (Dunod) by Con-stance Storrs. Martino Publishing, 2013. Print. Peter Drucker. The Practice of Management. HaperBusiness, Reissue edition 2006. Print. Elliott Jaques. Requisite Organization: a total system for effective managerial organization and manage-rial leadership for the 21st century. Cason Hall & Co Pub, 1998. Print. Communidade Internacional Bahá’í. A Prosperidade da Humanidade. 1995. Statement Library. https://www.bic.org/statements/prosperidade-da-humanidade Bahá’í International Community. Rethinking Prosperity: Forging Alternatives to a Culture of Consumer-ism. Contribution to the 18th Session of the United Nations Commission on Sustainable Development. http://www.bic.org/statements/rethinking-prosperity-forging-alternatives-culture-consumerism André F. Alves. The Science and Spirit of Management. Verba Publications, 2014. Print. André Faizi Alves | www.TheScienceAndSpiritOfManagement.com Page 9