O documento discute como as redes sociais podem ser usadas de forma útil para aprendizagem e informação. Apresenta perspectivas sobre como as redes sociais são uma ideia antiga que evoluiu através da história e como a modernidade líquida influencia as relações nas redes atuais. Também dá dicas sobre como se informar com cuidado na era das fake news e sobre veículos de mídia confiáveis nas redes sociais.
3. Ferguson
■ Livro “A Praça e aTorre” (The Square and theTower).
■ “Redes sociais” são uma ideia e não “aplicativos”. Para o autor,
troca de cartas entre livre pensadores sob regimes autoritários já
são exemplos de redes sociais. Essa ideia é uma constante na
história da civilização ocidental.
■ São exemplos de rede social: organizações secretas (Iluminatti), a
criação da imprensa por Guttemberg, a Reforma Protestante, as
Grandes Navegações (globalização).
■ Oposto de rede social: ordens hierárquicas que se opõem à
autossuficiência e à ordem espontânea. Rede social é meio de
comunicação AMPLO e ANÁRQUICO.
4. ÚTIL versus FÚTIL
■ Há espaço para o fútil, o problema é sua predominância sobre o útil.
■ Memes são revolucionários, mas precisa haver espaço para a seriedade.
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6. “Nossa” rede social (aplicativo) =
modernidade líquida
■ Zygmunt Bauman (sociólogo):
■ “As pessoas continuam se relacionando, namorando e gostando dos pais. Mas, ao
mesmo tempo elas se transformaram completamente. A velocidade do mundo
contemporâneo transformou essas relações afetivas. Temos hoje modelos de família
que são completamente diferentes do que eram há 100 anos. Elas continuam
existindo, mas não sabemos mais o que é designado por esse nome”.
Tudo é rápido e dura pouco -> característica da modernidade.
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9. ■ “Um viciado em Facebook se gabou para mim de que havia feito 500 amigos em um dia.
Minha resposta foi de que eu vivi 86 anos e não tenho 500 amigos. Então, provavelmente,
quando ele diz amigo e eu digo amigo nós não queremos dizer a mesma coisa. É um tipo
diferente de amigo (...) Qual é a diferença entre rede e comunidade? A comunidade te
precede. Você nasce em uma comunidade. Ao contrário da comunidade, a rede é mantida
por duas atividades principais: uma é se conectar e a outra é se desconectar. E acho que a
atratividade da amizade “tipo Facebook” é de que é tão fácil se desconectar [dos amigos]”.
Em entrevista concedida em 2011 durante sua participação na conferência Fronteiras do
Pensamento, no Brasil.
10. O cuidado ao se informar na era da Fake
News
■ Escolher veículos de mídia confiáveis e segui-los nas redes sociais (e ainda assim ter
cuidado) – Facebook, Instagram,Twitter, aplicativo próprio e outras.
■ Estadão, Folha,Veja, Exame etc.
■ Tomar cuidado com veículos de nomes duvidosos, manchetes sensacionalistas
(“clickbaiting”) e “correntes”.
Novo mecanismo do Facebook: associação a agências “fact check” para evitar a
propagação de notícias falsas.
Problema: quem vigia o vigia?
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14. Mídia “alternativa”, porém confiável
■ Breitbart;
■ DailyWire;
■ Ben Shapiro;
■ The Spectator;
■ Fox News;
■ INSTAGRAM, FACEBOOK ETWITTER.
■ Cuidado com: CNN, Reuters (conglomerado de mídia). Muitas notícias dos jornalões
(Estadão, Folha), principalmente de política externa, são mera reprodução de notícias da
Reuters ou CNN.
■ A “solução” é acompanhar todos com cuidado e sempre conferir as informações.
15. “Conclusão”
■ O problema, como sempre, está “atrás” das redes sociais e não nelas mesmas.
■ Fazer um uso proveitoso e produtivo das redes sociais (experiência pessoal).
■ Buscar o SEU uso proveitoso e produtivo, muitas vezes a utilidade varia de pessoa para
pessoa.
■ Não compartilhar informações duvidosas ou ideologicamente interessantes.
■ As redes sociais não surgiram ontem e não vão embora.