A atuação das Relações Públicas na Opinião Pública. Pesquisas, análises, mensuração, estratégias, rompendo barreiras e evitando ou minimizando crises e conflitos das organizações devido a Opinião Pública. A Atuação do profissional de Relações Públicas.
As Relações Públicas e a Opinião Pública e Crises Organizacionais
1. Seminário
Introdução às Relações Públicas
Trabalho de Avaliação 1º Semestre/2011
JOSÉ ANDERSON SANTOS CRUZ
2. ANÁLISE
DA
OPINIÃO PÚBLICA:
Pesquisa, Análise, Coordenação de
Dados,Planejamento ,
Gestão de Crises e as
Relações Públicas
3. DIFERENCIAÇÕES
O profissional de Relações Públicas, bem como as
organizações devem entender que a principal diferença entre
CRISES E CONFLITOS , pode ser notada pela gravidade
e intensidade dos fatos, porém ambas são formas de protesto
que visa mostrar as divergências de interesses que afetam a
imagem organizacional.
CRISE são acontecimentos aleatórios, eventos ou uma
série de eventos extraordinários que afeta a integridade
ou reputação de um produto, organização, pessoa,
comunidade, saúde.
CONFLITO é um elemento natural na existência humana
e nas organizações. Uma interação complexa de
indivíduos e percepções, comportamentos e resultados.
Godoi e Ribeiro. I Congresso ABRAPCORP. 2007. Disponível em:
http://www.vertent.net/abrapcorp/www/trabalhos/gt4/gt4_godoi.pdf .
Acesso em 14 Jun.2011
7. HISTÓRIA DA OPINIÃO PÚBLICA
Sabendo que desde a República romana, o
ponto de vista era avaliado já como forma de
opinião pública, sua formação eleitoral,
procurando definir mecanismos que tornassem
firmes, empregando a linguagem, e surgindo o
controle, e passando a existir a Opinião Pública.
Ela se faz importante, e que não ficou na Idade
Média ou no Mundo Antigo, passou acompanhar
cada civilização, passando por vários séculos
até a atualidade.
8. A Opinião Pública surge a partir dos valores
internos e externos, crenças e culturas e
subculturas dos diversos públicos. A sua
formalização e identificação acontece quando é
iniciado o processo de propagação, dando a
positividade e ou negatividade aos fatos
ocorridos, sendo falsas ou verdadeiras, verifica-
se a relevância de olhar como é essa opinião,
como surgiu, como trabalhar para que não haja
um descrédito da imagem pessoal ou
organizacional.
Anderson Cruz (2011)
9. A frase “The public be damned”
(O público que se dane) dita
por William Henry
Vanderbil, marcou o início de uma
reação da opinião pública contra
os industriais americanos,
originando as primeiras ações de
Relações Públicas.
10. Em 11 de dezembro de 1967, a lei no 5.377 é publicada e o Brasil
conquistou seu marco histórico. Os dirigentes da ABRP trabalharam
exaustivamente e aceleradamente. Surge então, mais um resultado, em
26 de setembro de 1968, com a publicação do Decreto no 63.283, que
regulamentou a Lei no 5.377/67, como também a proposta de criação dos
Conselhos Federais e Regionais de Relações Públicas.
O primeiro país no mundo a
reconhecer oficialmente as
Relações Públicas como
profissão foi o Brasil.
http://www.abrpsp.org.br/abrpsp.php?p=52
12. PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA
Ênfase na Gestão da Informação,
organização e análise de informações,
hoje fundamentais no processo de
desenvolvimento de ações de
Relações Públicas, Marketing e
Comunicação Governamental.
13. Segundo Habermas (1997)
A força positiva ou negativa construídas
pela mídia tem um papel importante na
sociedade contemporânea.
No entanto, nem só de imagens se forma
a opinião pública, ela se constrói com
base na racionalidade do melhor
argumento.
14. Segundo J. B. Pinto (1990), para uma
boa PESQUISA, após a identificação dos
tipos de públicos, deve sondar opiniões,
atitudes e reações de seus públicos frente
às suas políticas e atos, cumprindo um
importante papel na fase do diagnóstico da
situação, a pesquisa em Relações
Públicas possibilita conhecer, entre outros,
o que determinado público pensa e faz.
http://comunicacaosocialmb.blogspot.com/2011/03/relacoes-publicas.html
15. ANÁLISE DAS PESQUISAS
DA OPINIÃO PÚBLICA
A opinião Pública é mensurável, tornando-se um
ponto paradoxal, e que no aspecto político ela é
contável e que estabiliza através de votações,
decisões em coletividade pela opinião.
Analisar os resultados das pesquisas, confrontando
com outros resultados, variando entre duas a três
ou mais pesquisas de empresas idôneas do
mercado de pesquisas.
16. INFORMAÇÃO, AVALIAÇÃO, APLICAÇÃO
AÇÕES
PREVENÇÃO
CONTENÇÃO
DURANTE
PLANEJAMENTO PÓS
ESTRATÉGIAS
PESQUISA E
ANÁLISE DA
OPINIÃO
PÚBLICA
17. RELAÇÕES PÚBLICAS E PESQUISA
RP oferece um processo sistemático que
utiliza uma variedade de técnicas e
disciplinas que visam assegurar
1. Que o público-alvo fique consciente do
assunto.
2. Como o Público, no fim das contas,
contempla o assunto.
19. CRISES ORGANIZACIONAIS
Segundo Neves (2009), as crises organizacionais são
compostas por situações inesperadas que não houve
um controle. As crises estão atreladas por produtos e
serviços com problemas, falta o erro de comunicação
interna e externa, conflitos entre empregados, greves,
insatisfação e panes. A OP possui sua visão e
conceitos a partir deste fato e a organização deve
avaliar corrigir e minimizar. As crises organizacionais
podem ser grandes oportunidades de crescimento e
avaliar a organização, trabalhar a imagem e fortalecer
positivamente a OP.
NEVES, Roberto de Castro. Comunicação
empresarial integrada. 3ª Ed. Rio de Janeiro.
Ed. Mauad. 2009.
20. Neves (2009), continua relatando que as crises possui um grande impacto e
esse é de forma instantânea. O fato de que 90% das crises podem ser previstas.
Quando a crise se instala, a organização necessita de um posicionamento
imediato e verdadeiro perante os públicos, e seguir oito dicas básicas:
1. A empresa deve continuar trabalhando normalmente;
2. A liderança deve ter visibilidade, demonstrar que a organização tem comando;
3. Respeitar as expectativas e os sentimentos dos públicos;
4. Dizer sempre a verdade;
5. Ser coerente no posicionamento;
6. Poupar energia;
7. Ter cuidado e paciência com possíveis especialistas que surgirão para dar sua
opinião;
8. Vislumbrar sempre o pior cenário possível.
(NEVES, 2002, p. 195-198)
NEVES, Roberto de Castro. "Crises Empresarias com a Opinião Pública”. Rio de Janeiro. Editora: Mauad, 2002.
NEVES, Roberto de Castro. Comunicação empresarial integrada. 3ª Ed. Rio de Janeiro. Ed. Mauad. 2009
22. Fortes (2003) diz que a função básica de planejamento
com a finalidade de alterar um cenário, pertence a
Relações Públicas. Transformar situações adversas
em circunstâncias favoráveis permite a organização
melhorar sua imagem perante os diversos públicos. A
gestão de crise pressupondo os conhecimentos e
estratégias das RP promovem uma analise global
acerca a situações de crise, colaborando para que as
organizações conheçam os públicos na qual deve gerir
as crises e desenvolver ações de comunicação direta.
23. GESTÃO DE CRISES - PLANEJAMENTO
O planejamento das Relações Públicas está baseado a
partir dos resultados obtidos na pesquisa de opinião
pública ou um acontecimento inesperado ou
previamente antecipado e previsto. Ter uma imagem
favorável, e pode gozar de uma boa reputação perante
os públicos e reconhecer esta necessidade é
necessário que se estabeleça um reconhecimento da
relevância que a opinião pública representa.
O planejamento é uma ferramenta que colabora na
administração das possíveis crises, sabendo que é
possível antecipar alguns eventos de conflitos e que
necessita de um planejamento prévio par gerir tais
crises. A comunicação de crises é dividido em duas
fases, sendo a preparação e a reação.
25. GERENCIAMENTO DE CRISES
Cautela e planejamento durante todos os
estágios.
É necessário considerar que uma crise pode
acontecer a qualquer hora, por isso, uma
organização precisa estar preparada para esta
situação, em inúmeros aspectos.
26. O QUE FAZER ANTES DA CRISE?
ELA PODE VIR A TONA A QUALQUER HORA.
É preciso saber como está a empresa em
relação ao seu público, como ela está sendo
vista, qual é a imagem que estão tendo a seu
respeito.
Avaliar como estão as coisas no interior da
empresa. Toda empresa necessita ter um
“time” interno preparado para esta situação.
27. Toda organização deve fazer uma simulação
de crise periodicamente, para que caso isso
venha realmente a acontecer, todos saibam
como agir. Planos emergenciais são
indispensáveis em toda empresa qualificada.
28. O QUE FAZER DURANTE A CRISE?
Equipe com líderes.
Analisar o histórico. Crises anteriores servirão
eternamente de experiência.
Analisar todos os públicos.
Ter um porta-voz, alguém preparado, que saiba
realmente o que está falando. Muitas empresas
afundaram por não saberem se comunicar com seus
públicos.
29. Manter a calma e agir com consciência.
É necessário dizer a verdade sem demonstrar
abatimento.
Definir a crise e sua proporção e se posicionar de
forma coerente.
É melhor se posicionar de forma adequada, do
que se esconder e deixar surgir os boatos.
30. Ficar atento as negociações. Pensar sempre
no que será melhor e mais viável neste
momento para que a empresa volte a
emergir. Estar ciente de que esta não é uma
boa hora para se negar a ajuda de terceiros.
31. O QUE FAZER APÓS A CRISE?
Uma documentação de tudo que ocorreu.
Fazer uma nova pesquisa, avaliar de quanto foi
o prejuízo.
Reconhecer quem tirou a empresa do “fundo do
poço”.
Cumprir tudo o que prometeu.
Trabalhar na recuperação da imagem da
empresa.
Ficar alerta e cada vez mais preparada para
uma próxima crise que possa vir a acontecer.
34. A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE DE RELAÇÕES PÚBLICAS NO
GERENCIAMENTO DE CRISE
Case - Tam Vôo 402
A pesquisa , colabora para o planejamento, e
entender os tópicos a serem abordados e foram
observado no caso da Tam.
Prepare uma análise da situação
Defina objetivos de programa
Desenvolva uma estratégia para alcançar objetivos
Enumere táticas a serem empregadas para implementar estratégias
Estabeleça um prazo para alcançar objetivos
Prepare um orçamento realista para financiar o programa
35. A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE DE RELAÇÕES
PÚBLICAS NO GERENCIAMENTO DE CRISE
Case - Tam Vôo 402
A importância da atividade de Relações Públicas no
gerenciamento de crises e análise da Opinião
Pública e da atuação do profissional de Marketing
nas ações da Tam após o acidente do vôo 402.
A participação ativa da Diretoria junto aos familiares,
as articulações para minimizar os conflitos e as
crise.
Após ações, as bolsas subiram 22%.
36. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O profissional de Relações Públicas deve possuir o
conhecimento sobre a Opinião Pública, seu
surgimento, avaliar, conceituar, analisar e manter
um plano sempre guardado para a prevenção ou
para rever os conflitos.
Entender o papel das Relações Públicas, mix de
comunicação, opinião pública, a partir do
conhecimento e seu significado, é possível gerir
uma equipe de comunicação para avaliar as
pesquisas e seus resultados de opinião pública,
enfatizando o planejamento estratégico para a
gestão das crises.
37. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância da pesquisa, avaliação e
mensuração dos resultados. Colabora na
gestão e no planejamento das crises
organizacionais.
38. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Simular periodicamente situações de crises,
prever, monitorar as opiniões públicas, avaliar
causas, manter o equilíbrio e aceitar
colaborações de terceiros.
Após a crise, mensurar possíveis pontos
negativos, prejuízos, documentar, manter
alerta, refazer a pesquisa para analisar a
opinião pública.
39. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Planejamento é uma tarefa que exige do
profissional habilidade, sendo que deve
mapear todos os públicos da organização,
buscar alternativas de rever o processo,
principalmente quando a crise gera
desconforto e uma negatividade para a
imagem da organização.
40. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nem mesmo as maiores empresas ou organizações,
como Mc Donald s, Microsoft, Starbucks, General
Motors etc., aparecem nas primeiras páginas dos
noticiários para cada público que publicam.
Empresas menos conhecidas precisam ser realistas.
Fogos de artifícios geralmente chamam muito a
atenção, mas seus efeitos, passageiros, logo são
esquecidos; já uma vela, ao queimar, emite luz por
muito mais tempo. Por mais belos que sejam os
fogos, escolha sempre a vela.
41. Referências
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JUNIOR, Waldomiro Carvas. Relações Públicas no Gerenciamento de Crises. In: KUNSH, Margarida Maria Krohling. Obtendo
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MARCONI, Joe. Relações públicas o guia completo. São Paulo. Ed. Cengage Learning. 2009
NEVES, Roberto de Castro. "Crises Empresarias com a Opinião Pública”. Rio de Janeiro. Editora: Mauad, 2002.
NEVES, Roberto de Castro. Comunicação empresarial integrada. 3ª Ed. Rio de Janeiro. Ed. Mauad. 2009.
Que é opinião pública. Disponível em: http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/opiniaopublica/0110.htm. Acesso em 22 abr. 2011.
Publicação original: CHILDS, Harwood L. Que é opinião pública. In: _____. Relações públicas, propaganda e opinião pública. 2. ed. Rio
de Janeiro: FGV, 1967. p. 44-61.
SUSSKIND,Lawrence. FIELD,Patrick. Em crise com a opinião pública. São Paulo. . Ed. Futura. 1997
VERBIST, Renata. O planejamento da comunicação auxiliando no gerenciamento de crises organizacionais. Disponível em:
http://portal3.com.br/hotsites/pensandorp/wp-content/uploads/2010/O-planejamento-da-comunicacao-auxiliando-no-gerenciamento-de-
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Disponível
em:http://www.sel.eesc.usp.br/informatica/graduacao/material/etica/private/a_relacao_entre_a_empresa_privada_e_o_interesse_publico_pri
ncipio_da_utilidade_e_da_abertura_empresarial.pdf. Acesso em: 02 jun.2011
42. Agradecimentos
Aos meus colegas integrantes da equipe.
Aos meus colegas de Relações Públicas do 1º
Semestre/2011
Ao Profº Marcelo Silva pela dedicação,
incentivo e pela paciência.
A Internet, aos Autores, aos Profissionais DE
RP.