O documento descreve a queda da Monarquia em Portugal e a ascensão da 1a República entre 1890-1926. Detalha a crise da Monarquia devido ao Ultimato Inglês de 1890, o crescimento do Partido Republicano e as tentativas de implantação da República em 1891. Descreve também a Revolução de 1910 que derrubou a Monarquia e estabeleceu a 1a República, bem como suas realizações e dificuldades até ser derrubada pela Ditadura Militar em 1926.
2. A crise e a queda da Monarquia Constitucional
O Ultimato Inglês de 1890
• imposto pela Inglaterra ao rei
D. Carlos, redundou num enorme
desprestígio para o regime
monárquico.
O Ultimato Inglês, no jornal A Paródia, em 1900.
3. A crise e a queda da Monarquia Constitucional
Crescimento do Partido Republicano
• graças a sucessivas manifestações e comícios,
à publicação de jornais e propaganda, à ação de
clubes políticos e, por outro lado, às crescentes
dificuldades do regime monárquico, o partido
republicano cresceu sucessivamente desde a sua
fundação (1876).
Postal comemorativo da eleição de
deputados republicanos em 1908.
4. A crise e a queda da Monarquia Constitucional
A revolta republicana de 31 de janeiro de 1891:
primeira tentativa (falhada) de implantação da República.
Revolta republicana de 31 de janeiro de 1891, no Porto.
5. A crise e a queda da Monarquia Constitucional
A ditadura de João Franco (1907-1908)
• encerramento do parlamento e desterro de
presos políticos;
João Franco: o último chefe de
governo do reinado de D. Carlos.
• forte contestação republicana.
6. A crise e a queda da Monarquia Constitucional
O Regicídio: assassinato do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe
(1908).
O Regicídio, em 1 de fevereiro de 1908,
no Terreiro do Paço, em Lisboa. Velório do rei D. Carlos e do príncipe D. Luís Filipe.
7. A implantação da República
A revolução republicana de 5 de outubro de 1910
Grupos civis armados na Rotunda, em Lisboa. Barricada com revoltosos republicanos.
8. A implantação da República
A proclamação da República
Proclamação da República na varanda da Câmara
Municipal de Lisboa. Auto da proclamação da República portuguesa.
9. A crise e a queda da Monarquia Constitucional
A crise da Monarquia portuguesa e a implantação da República
10. As realizações da 1.ª República (1910-1926)
A Constituição republicana de 1911
• substituiu a Carta Constitucional de 1826.
Constituição republicana de 1911.
• o chefe de Estado deixou de ser o Rei e
passou a ser o Presidente da República.
• o Presidente da República era eleito, por 4
anos, pelo Congresso da República
(Parlamento).
• o Presidente da República nomeava o
Governo (com base no partido que tivesse mais
deputados no Parlamento).
11. As realizações da 1.ª República (1910-1926)
A Constituição republicana de 1911
Organização do poder segundo a Constituição de 1911.
• Parlamentarismo: o Presidente da
República e o governo (poder
executivo) dependiam do Congresso
da República (poder legislativo).
12. As realizações da 1.ª República
Principais medidas tomadas pelos governos republicanos
• laicização do Estado;
Assinatura da Lei da separação entre o Estado e as Igrejas, em 1911.
• legislação social;
• reformas financeiras;
• fomento do ensino.
13. As dificuldades da 1.ª República (1910-1917)
O descontentamento face às medidas
da 1.ª República
Oposição católica às medidas anticlericais
da 1.ª República, em O Zé, 1911.
• católicos (alvo da política
anticlerical republicana);
• classes médias e operariado
(descontentes com o agravamento
das condições/custo de vida).
• monárquicos (interessados em
restaurar a Monarquia);
14. As dificuldades da 1.ª República (1910-1917)
A instabilidade política no início da 1.ª República
• queda de governos;
Congresso da República: os desacatos e as rivalidades
pessoais eram frequentes entre os políticos republicanos.
• levantamentos militares;
• agitação social;
• descrédito do regime
parlamentar.
15. As dificuldades da 1.ª República (1917-1919)
A participação de Portugal na 1.ª Grande Guerra
• elevadas baixas militares;
Dívida pública portuguesa entre 1910 e 1921.
• subida do custo de vida e do
desemprego;
• agravamento do défice das
contas do Estado;
• aumento da contestação social.
16. As dificuldades da 1.ª República (1917-1919)
A ditadura de Sidónio Pais (1917-1918)
• em resultado da instabilidade
governamental e das graves dificuldades
económico-financeiras do país
(descontentamento social);
Postal representando o assassinato de
Sidónio Pais na estação do Rossio, em 1918.
• “República Nova”: regime presidencialista
(reforço do poder executivo), autoritário
(força militar, polícia política, medidas
governamentais duras);
• assassinato de Sidónio Pais e regresso à
“República Velha”.
17. O derrube da 1.ª República e a instauração da Ditadura Militar
O agravamento da situação política, económica e social
entre 1920 e 1926
• instabilidade governativa
(contínua sucessão de governos);
Governo liderado por Ginestal Machado: esteve em funções entre
15 de novembro e 18 de dezembro de 1923.
• agravamento da situação
económico-financeira (elevada
dívida interna e externa do Estado;
multiplicação dos preços);
• agitação social (greves
frequentes);
• insegurança pública (violência
nas ruas; revoltas civis e militares);
• desejo de um governo forte
(necessidade de ordem e
tranquilidade no país).
18. O derrube da 1.ª República e a instauração da Ditadura Militar
O golpe militar de 1926
• insurreição militar, iniciada
em Braga, que rapidamente
obteve apoio em todo o país;
Notícia do golpe golpe militar comandado por Gomes da Costa,
em 28 de maio de 1926.
• provocou a queda da 1.ª
República e instaurou uma
Ditadura Militar.
19. A 1.ª República portuguesa e a instauração da Ditadura Militar
20. Portugal: da 1.ª República à Ditadura Militar
Cronologia
A queda da Monarquia, a implantação da República e a instauração da Ditadura Militar.