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LOBISOMEM: UMA LENDA QUE AMEAÇA
Adriano Bortoloto1
Almir Ricardo Pereira2
Acadêmicos do Curso de Sistemas de Informação - UNIBAVE
RESUMO
O presente trabalho objetiva mostrar que algumas lendas ultrapassam as fronteiras do folclore
local e se propagam para todos os cantos do mundo através da criação de regras lendárias que
justificam suas irregularidades racionais. Para explicar esse fato, escolheu-se como tema um
personagem popular que está presente no folclore brasileiro: o lobisomem. A lenda é
transmitida de geração em geração pelo mundo todo. Geralmente é contada como algo
verídico, mas sempre deixa a dúvida se é ou não fruto da imaginação, uma vez que nunca se
tem evidências para comprovar sua existência. Mesmo assim, existem pessoas que relatam e
juram ter visto essa criatura estranha e, na grande maioria das vezes, ameaçadora,
perambulando nas proximidades de suas casas.
Palavras-chave: lobisomem. lendas. mitos. folclore.
1
Estudante do Curso de Graduação em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário Barriga Verde
(UNIBAVE).
E-mail: adriano.bortoloto@gmail.com
2
Estudante do Curso de Graduação em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário Barriga Verde
(UNIBAVE).
E-mail: almir.ricardobjs@ gmail.com
1 INTRODUÇÃO
O termo lobisomem é originário do latim lupus ex homine (MICHAELIS, 2011). A
crença popular, em geral, diz que é um homem que se transforma em uma espécie de
“homem-lobo” e ataca brutalmente as pessoas.
O lobisomem é um personagem do folclore brasileiro juntamente com outras lendas
como a da Cuca, Saci-Pererê, Boitatá, etc. Existem muitas versões da origem dessa crença. Só
no Brasil, há diversas variações, geralmente na forma de uma história que explica como tudo
começou e seguida de várias regras particulares que as diferenciam umas das outras.
Muitas histórias de lobisomens são contadas por pessoas mais idosas e nunca foram
documentadas, há muito mais histórias contadas do que escritas. Além disso, a população é
tentada a variá-la a seu modo, o que faz a lenda variar de uma região para outra. Uma dessas
histórias conta que começou em certa noite de lua cheia quando um homem estava passeando
pela vila e de repente avistou um lobo que o atacou ferozmente. Com isso, armou-se uma luta
e o homem tentava escapar do animal. À meia-noite, o lobo desapareceu para a floresta e o
homem percebeu que estava muito ferido e cheio de mordidas e arranhões. Após sarar os seus
ferimentos, começou a transformar-se em lobisomem e, nas noites de lua cheia, ia até uma
encruzilhada para sofrer a mutação e, em seguida, saía em busca de sangue fresco de crianças
não batizadas. Por isso, as crianças tinham que ser batizadas o mais rápido possível. Além
disso, em alguns filmes de terror norte-americanos, apenas uma bala de prata pode matá-lo.
Para os mais corajosos, deve-se vestir algo branco e sem que ele perceba, deve-se bater forte
em sua cabeça para poder matá-lo. (UOL, 2011)
Outro credo popular diz que, para se proteger do lobisomem, deve-se dizer-lhe:
“Amanhã, vá buscar sal lá em casa!”. No outro dia, irá aparecer um homem batendo na porta,
e sem perguntar o que ele quer, deve-se apenas dar-lhe um pote de sal. (SHVOONG.COM,
2008)
Ainda conforme a crença, quando uma mulher tem sete filhas seguidas de um filho
homem, este será um lobisomem. (BRASIL ESCOLA, 2011)
No decorrer deste trabalho são apresentadas algumas versões da lenda do lobisomem
em diferentes lugares do mundo com o objetivo de confirmar que a variação da lenda se deve
à criação de regras que explicam suas irregularidades para questões críticas que manifestam
controvérsias.
2 ALGUMAS VARIAÇÕES DA LENDA NO MUNDO
A discussão sobre sua existência é ainda questionada e relatada por pessoas que
afirmam já terem o visto, mas o fato mais marcante é que essa lenda esta presente na maior
parte do mundo.
O documentário Lobisomem Americano do programa Monsterquest (2010) no canal
de televisão norte-americano History Channel mostra uma série de relatos de pessoas que
teriam visto uma criatura estranha, apavorante e enorme com características de lobo nas
proximidades da Floresta de Manistee nos Estados Unidos. A suposta criatura teria
aproximadamente dois metros ou mais de altura, olhos vermelhos que brilhavam na escuridão,
se locomovia em pé sobre as patas traseiras e seu uivo era de congelar o sangue.
Em meados do século XVI, na região central e Leste da Europa, as crianças que
nascessem com uma marca na pele, tufos de pêlos ou uma parte da placenta presa à cabeça,
eram consideradas lobisomens. Essa membrana era enrolada e guardada ou costurada nas
roupas, acreditavam que isso lhes traria boa sorte. Além disso, dizia-se que as crianças,
nascidas sob essas condições, possuiriam poderes de vidência e metamorfose e, embora
pudessem se transformar em vários animais, tinham preferência por se transformarem em um
lobo sanguinário. Isso levou a igreja da Rússia a condenar essas crenças e suas associações
com lobos. (WILLIS, 2007, p. 212)
Muitos estudiosos acreditam que tudo teve início na Grécia Antiga:
Histórias de lobisomens ou licantropos remontam à Grécia Antiga. A palavra
licantropo vem de um rei cruel chamado Licaão3
que testou a ira de Zeus ao
sacrificar crianças. Zeus, enfurecido por este comportamento, transformou Licaão
em um lobo. Na Idade Média, a crença em lobisomens se espalhou por toda a
Europa, alguns acreditavam que a mordida de um lobo podia transformar um
homem em um monstro sanguinário na época de lua cheia. (MONSTERQUEST,
2010)
Através dessa crença, originou-se o termo Licantropia que, segundo o Dicionário
Michaelis Online (2011), é a “alienação mental em que o doente se julga transformado em
lobo”.
No início do século XVII, na França, a Licantropia era desenfreada, as pessoas
suspeitas de serem lobisomens eram presas e queimadas na fogueira. Nesta época havia um
3
Encontrado na literatura também como Licaon ou Licaonte. (TREVISAN; DEBBIO, 2000, p. 37; SAMÓSATA,
2008, p. 93)
grande número de desaparecimento de crianças, as quais sumiam dos berços e nunca mais
eram vistas novamente. (MONSTERQUEST, 2010)
Nessa mesma época, suspeitava-se que um menino francês chamado Jean Grenier
fosse o responsável pelos desaparecimentos e também, o suposto lobisomem. Dizia-se que ele
possuía uma veste feita de pele de lobo e acreditava-se que esta lhe permitia transformar-se
em lobo. (BARING-GOULD, 1865, p. 88, tradução nossa; WILSON, 2011)
Jean ainda era criança quando foi pego por suspeita de ser lobisomem e
responsabilizado pelo desaparecimento das crianças. O menino confessou a todos que havia as
comido e as matado. Como punição, foi trancado no monastério e morreu acreditando ser
lobisomem. (MONSTERQUEST, 2010)
Em outra versão da lenda, publicada na revista Dragão Brasil, Trevisan e Debbio
(2000, p. 39) apresentaram uma versão documentada na Idade Média:
O Lobisomem Verdadeiro nasce lobisomem ou foi transformado através de ritual
voluntário. Esta versão do Lobisomem é encontrada em livros da Idade Média e em
tratados de alquimia. É considerado um dos tipos mais conhecidos entre os
licantropos. O Lobisomem Verdadeiro é capaz de manter o total controle sobre sua
transformação; além disso, também mantém sua memória e possui consciência de
seus atos quando está na forma de lobo.
No trabalho organizado por Roy Willis (2007, p. 212), foi pesquisado que:
A crença no lobisomem se reflete em várias histórias sobre Vseslav, o príncipe do
século XI de Polotsk (hoje na Bielo-Rússia). Ao contrário dos outros príncipes de
Rus que se converteram ao cristianismo em 988, Vseslav e sua família continuaram
pagãos. Fontes históricas sugerem que seu nascimento, com a placenta na cabeça,
coincidiu com um eclipse do sol. Filho de uma princesa violada por uma serpente, o
príncipe lobisomem rapidamente assimilou as artes mágicas e as habilidades da caça
e da guerra. Como adulto, ele teve sucesso milagroso como um guerreiro "que corria
como um animal selvagem, à meia-noite, envolto em névoa azul", como diz um
texto do século XII.
Willis (2007, p. 31) examinou ainda que “histórias de lobisomem têm paralelo em uma
tradição africana na qual alguns homens e mulheres têm a capacidade de se transformar em
feras predatórias como leões, leopardos ou hienas.”
Trevisan e Debbio (2000, p. 37) apresentaram também outra variação da lenda. A
história conta que Licaon tinha muitas esposas e cinqüenta filhos e filhas e suas terras eram
frequentemente visitadas por deuses. Certa vez, Zeus e Hera viajavam pela Grécia disfarçados
de mortais e resolveram pedir abrigo na fortaleza de Licaon, que lhes atendeu. Mas seus filhos
duvidaram da palavra de Zeus, achando que era um farsante e pretendiam desmascará-lo na
frente do pai. Os filhos mais velhos vagaram pelas ruas da cidade principal e encontraram
uma criança, que mataram e cozinharam e serviram no banquete aos dois deuses. Segundo a
lenda, a criança era um filho de Zeus. Percebendo, Zeus ficou furioso e transformou os
cinqüenta filhos de Licaon em lobos e os amaldiçoou, banindo a região inteira da face da
Terra. A partir daí, começou a expansão do feitiço:
Os dezessete filhos de Licaon com ninfas possuíam sangue imortal, e tornaram-se os
primeiros de uma raça de vampiros chamadas Vrikolakas (em grego, Aquele que
veste pele de lobo). Os outros filhos deram origem às diversas famílias de
lobisomens, que se espalharam pela Europa através dos exploradores gregos e
posteriormente através dos ciganos. (TREVISAN; DEBBIO, 2000, p. 38)
Uma versão norueguesa dessa lenda conta uma história interessante em que o
lobisomem não é caracterizado como uma ameaça, e sim uma criatura triste e solitária que foi
amaldiçoada por não seguir um costume religioso:
Em um vilarejo em meio a uma floresta, vivia um camponês chamado Lasse e
também sua mulher. Um dia ele saiu para derrubar uma árvore, mas esqueceu-se de
fazer o sinal da cruz e de rezar o pai-nosso, então uma espécie de feiticeiro-lobo
ganhou poder sobre ele e o transformou num lobo. Sua esposa ficou de luto durante
muitos anos, mas em uma noite de Natal apareceu uma mendiga muito pobre e
esfarrapada à sua porta e a boa dona da casa a acolheu, a alimentou bem e a tratou
gentilmente. Na sua despedida, a mendiga disse que a mulher provavelmente veria o
marido novamente e que ele não estava morto, mas estava vagando pela floresta
como um lobo. Ao anoitecer, a mulher foi à despensa guardar um pedaço de carne
para o dia seguinte, quando, ao se virar para sair, percebeu um lobo parado à sua
frente, erguendo-se com as patas nos degraus da despensa, olhando-a com tristeza e
faminto. Vendo isso, ela exclamou: “Se eu tivesse certeza de que tu foste o meu
Lasse, eu te daria um pedaço de carne.” Naquele instante, a pele do lobo caiu e o
marido apareceu diante dela, com as mesmas roupas que usava naquela manhã
infeliz em que ela o tinha visto pela última vez. (BARING-GOULD, 1865, p. 108,
tradução nossa)
3 CONCLUSÃO
É possível reparar que o medo, a dúvida e o senso comum induzem as pessoas a
acreditarem sem questionar quando isso lhes é imposto de forma ameaçadora. A ameaça é a
principal característica da lenda e isso é justificável. O caráter ameaçador da lenda, em
algumas versões, relaciona o fadado lobisomem a castigos religiosos para os “maus”
seguidores. Algumas delas, mencionadas neste artigo - numa versão brasileira e noutra
norueguesa - fazem menção a punições para quem não segue alguns costumes religiosos. Na
lenda norueguesa, citada no livro de Baring-Gould, Lasse tornou-se lobisomem por não ter
rezado e feito o sinal da cruz. Na brasileira, conhecida popularmente, o lobisomem
“persegue” o vivente enquanto ele não tiver sido batizado. Verificou-se nessas versões que,
mesmo caracterizando duas personalidades opostas para o lobisomem, são ameaçadoras. Isso
se explica pelas regras que foram determinadas na tentativa indireta de intimidar aqueles que
não costumam praticar os cultos religiosos. Isso reforça a ideia inicial de que as regras tornam
a lenda perene.
Dessa maneira, pode-se dizer que a lenda do lobisomem adquire credibilidade pela
maneira como é transmitida. Se fosse uma história comum, não se trataria mais de uma lenda,
seria algo evidente para todos e talvez, menos assombrosa. As únicas informações que se tem,
as quais transformariam a lenda em realidade, são relatos de pessoas que afirmam terem o
visto, mas isso não é prova suficiente para impulsionar a lenda à realidade, pois poderia ser
uma interpretação bizarra de alguma situação, fruto da imaginação ou até mesmo, alucinação.
Notou-se que há sempre um mistério inacessível e explicado na lenda do lobisomem.
É comum, na maioria das versões dessa lenda, afirmar que a criatura perambula em lugares de
difícil acesso em horários e condições específicos - a floresta escura em noites de lua cheia
nas proximidades da meia-noite - que dificultam o seu flagrante. A impossibilidade prática de
flagrá-lo é sempre justificada por uma regra lendária.
Entretanto, pode-se concluir que a crença na existência do personagem lendário sem
ter evidências físicas comprobatórias é típica desse tipo de folclore. Quem, com boa sanidade
mental, ficaria de plantão para flagrá-lo? Mesmo se ficasse e não o encontrasse, a crença
popular preencheria essa lacuna criando mais uma regra que explicaria a razão pela qual o
lobisomem não apareceu. As mesmas lacunas que existem em uma região, são preenchidas
em outra com uma regra diferente. Desta forma, é plausível afirmar que a criação de regras
para as irregularidades da lenda é um dos fatores mais preponderantes para a grande variedade
de histórias do lobisomem.
REFERÊNCIAS
BARING-GOULD, Sabine. The Book of Were-Wolves. 1. ed. London: Smith, Elder & Co.,
1865. 266 p. Disponível em: <http://books.google.com/books?id=m4EAAAAAMAAJ>.
Acesso em: 30 set. 2011.
BRASIL Escola. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/folclore/lobisomem.htm>.
Acesso em: 17 set. 2011.
MICHAELIS Dicionário Online . Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno
/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=lobisomem>. Acesso em: 30 set.
2011.
O LOBISOMEM AMERICANO. Monsterquest. New York: History Channel, 19 de setembro
de 2010. Programa de TV. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?
v=yy17q3b7Q_o>. Acesso em: 18 set. 2011.
SAMÓSATA, Luciano de. Diálogos dos Mortos. Trad. Henrique G. Murachco. 3. ed. São
Paulo: Palas Athena, 2008. 219 p. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?
id=19yEzAXHSRgC>. Acesso em 11 set. 2011.
SHVOONG.COM. A Lenda do Lobisomem. Publicado em 11 set. 2008. Disponível em:
<http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/1839024-lenda-lobisomem>. Acesso em: 18
set. 2011.
TREVISAN, J. M.; DEBBIO, Marcelo Del. Lobisomem. Dragão Brasil, ano VI, n. 65. São
Paulo: Trama, 2000-. Mensal. ISSN 1413-599X. Disponível em: <http://www.4shared.com
/document/Ro_BOtI2/Drago_Brasil_065.html>. Acesso em: 18 set. 2011.
UOL. Lobisomem. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/folclore/lobisomem.jhtm>.
Acesso em: 18 set. 2011.
WILLIS, Roy. Mitologias: Deuses, Heróis e Xamãs nas Tradições e Lendas de Todo o
Mundo. Trad. Thaís Costa e Luiz Roberto Mendes Gonçalves. 1. ed. São Paulo: Publifolha,
2007. 320 p. Disponível em: <http://oron.com/82bianjnbxis/WILLIS,_Roy_%28org
.%29._Mitologias.pdf.html>. Acesso em: 11 set. 2011.
WILSON, Tracy. Como funcionam os lobisomens. Disponível em: <http://pessoas.
hsw.uol.com.br/lobisomem5.htm>. Acesso em: 02 out. 2011.

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O Lobisomem uma lenda que ameaça (Artigo)

  • 1. LOBISOMEM: UMA LENDA QUE AMEAÇA Adriano Bortoloto1 Almir Ricardo Pereira2 Acadêmicos do Curso de Sistemas de Informação - UNIBAVE RESUMO O presente trabalho objetiva mostrar que algumas lendas ultrapassam as fronteiras do folclore local e se propagam para todos os cantos do mundo através da criação de regras lendárias que justificam suas irregularidades racionais. Para explicar esse fato, escolheu-se como tema um personagem popular que está presente no folclore brasileiro: o lobisomem. A lenda é transmitida de geração em geração pelo mundo todo. Geralmente é contada como algo verídico, mas sempre deixa a dúvida se é ou não fruto da imaginação, uma vez que nunca se tem evidências para comprovar sua existência. Mesmo assim, existem pessoas que relatam e juram ter visto essa criatura estranha e, na grande maioria das vezes, ameaçadora, perambulando nas proximidades de suas casas. Palavras-chave: lobisomem. lendas. mitos. folclore. 1 Estudante do Curso de Graduação em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário Barriga Verde (UNIBAVE). E-mail: adriano.bortoloto@gmail.com 2 Estudante do Curso de Graduação em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário Barriga Verde (UNIBAVE). E-mail: almir.ricardobjs@ gmail.com
  • 2. 1 INTRODUÇÃO O termo lobisomem é originário do latim lupus ex homine (MICHAELIS, 2011). A crença popular, em geral, diz que é um homem que se transforma em uma espécie de “homem-lobo” e ataca brutalmente as pessoas. O lobisomem é um personagem do folclore brasileiro juntamente com outras lendas como a da Cuca, Saci-Pererê, Boitatá, etc. Existem muitas versões da origem dessa crença. Só no Brasil, há diversas variações, geralmente na forma de uma história que explica como tudo começou e seguida de várias regras particulares que as diferenciam umas das outras. Muitas histórias de lobisomens são contadas por pessoas mais idosas e nunca foram documentadas, há muito mais histórias contadas do que escritas. Além disso, a população é tentada a variá-la a seu modo, o que faz a lenda variar de uma região para outra. Uma dessas histórias conta que começou em certa noite de lua cheia quando um homem estava passeando pela vila e de repente avistou um lobo que o atacou ferozmente. Com isso, armou-se uma luta e o homem tentava escapar do animal. À meia-noite, o lobo desapareceu para a floresta e o homem percebeu que estava muito ferido e cheio de mordidas e arranhões. Após sarar os seus ferimentos, começou a transformar-se em lobisomem e, nas noites de lua cheia, ia até uma encruzilhada para sofrer a mutação e, em seguida, saía em busca de sangue fresco de crianças não batizadas. Por isso, as crianças tinham que ser batizadas o mais rápido possível. Além disso, em alguns filmes de terror norte-americanos, apenas uma bala de prata pode matá-lo. Para os mais corajosos, deve-se vestir algo branco e sem que ele perceba, deve-se bater forte em sua cabeça para poder matá-lo. (UOL, 2011) Outro credo popular diz que, para se proteger do lobisomem, deve-se dizer-lhe: “Amanhã, vá buscar sal lá em casa!”. No outro dia, irá aparecer um homem batendo na porta, e sem perguntar o que ele quer, deve-se apenas dar-lhe um pote de sal. (SHVOONG.COM, 2008) Ainda conforme a crença, quando uma mulher tem sete filhas seguidas de um filho homem, este será um lobisomem. (BRASIL ESCOLA, 2011) No decorrer deste trabalho são apresentadas algumas versões da lenda do lobisomem em diferentes lugares do mundo com o objetivo de confirmar que a variação da lenda se deve à criação de regras que explicam suas irregularidades para questões críticas que manifestam controvérsias.
  • 3. 2 ALGUMAS VARIAÇÕES DA LENDA NO MUNDO A discussão sobre sua existência é ainda questionada e relatada por pessoas que afirmam já terem o visto, mas o fato mais marcante é que essa lenda esta presente na maior parte do mundo. O documentário Lobisomem Americano do programa Monsterquest (2010) no canal de televisão norte-americano History Channel mostra uma série de relatos de pessoas que teriam visto uma criatura estranha, apavorante e enorme com características de lobo nas proximidades da Floresta de Manistee nos Estados Unidos. A suposta criatura teria aproximadamente dois metros ou mais de altura, olhos vermelhos que brilhavam na escuridão, se locomovia em pé sobre as patas traseiras e seu uivo era de congelar o sangue. Em meados do século XVI, na região central e Leste da Europa, as crianças que nascessem com uma marca na pele, tufos de pêlos ou uma parte da placenta presa à cabeça, eram consideradas lobisomens. Essa membrana era enrolada e guardada ou costurada nas roupas, acreditavam que isso lhes traria boa sorte. Além disso, dizia-se que as crianças, nascidas sob essas condições, possuiriam poderes de vidência e metamorfose e, embora pudessem se transformar em vários animais, tinham preferência por se transformarem em um lobo sanguinário. Isso levou a igreja da Rússia a condenar essas crenças e suas associações com lobos. (WILLIS, 2007, p. 212) Muitos estudiosos acreditam que tudo teve início na Grécia Antiga: Histórias de lobisomens ou licantropos remontam à Grécia Antiga. A palavra licantropo vem de um rei cruel chamado Licaão3 que testou a ira de Zeus ao sacrificar crianças. Zeus, enfurecido por este comportamento, transformou Licaão em um lobo. Na Idade Média, a crença em lobisomens se espalhou por toda a Europa, alguns acreditavam que a mordida de um lobo podia transformar um homem em um monstro sanguinário na época de lua cheia. (MONSTERQUEST, 2010) Através dessa crença, originou-se o termo Licantropia que, segundo o Dicionário Michaelis Online (2011), é a “alienação mental em que o doente se julga transformado em lobo”. No início do século XVII, na França, a Licantropia era desenfreada, as pessoas suspeitas de serem lobisomens eram presas e queimadas na fogueira. Nesta época havia um 3 Encontrado na literatura também como Licaon ou Licaonte. (TREVISAN; DEBBIO, 2000, p. 37; SAMÓSATA, 2008, p. 93)
  • 4. grande número de desaparecimento de crianças, as quais sumiam dos berços e nunca mais eram vistas novamente. (MONSTERQUEST, 2010) Nessa mesma época, suspeitava-se que um menino francês chamado Jean Grenier fosse o responsável pelos desaparecimentos e também, o suposto lobisomem. Dizia-se que ele possuía uma veste feita de pele de lobo e acreditava-se que esta lhe permitia transformar-se em lobo. (BARING-GOULD, 1865, p. 88, tradução nossa; WILSON, 2011) Jean ainda era criança quando foi pego por suspeita de ser lobisomem e responsabilizado pelo desaparecimento das crianças. O menino confessou a todos que havia as comido e as matado. Como punição, foi trancado no monastério e morreu acreditando ser lobisomem. (MONSTERQUEST, 2010) Em outra versão da lenda, publicada na revista Dragão Brasil, Trevisan e Debbio (2000, p. 39) apresentaram uma versão documentada na Idade Média: O Lobisomem Verdadeiro nasce lobisomem ou foi transformado através de ritual voluntário. Esta versão do Lobisomem é encontrada em livros da Idade Média e em tratados de alquimia. É considerado um dos tipos mais conhecidos entre os licantropos. O Lobisomem Verdadeiro é capaz de manter o total controle sobre sua transformação; além disso, também mantém sua memória e possui consciência de seus atos quando está na forma de lobo. No trabalho organizado por Roy Willis (2007, p. 212), foi pesquisado que: A crença no lobisomem se reflete em várias histórias sobre Vseslav, o príncipe do século XI de Polotsk (hoje na Bielo-Rússia). Ao contrário dos outros príncipes de Rus que se converteram ao cristianismo em 988, Vseslav e sua família continuaram pagãos. Fontes históricas sugerem que seu nascimento, com a placenta na cabeça, coincidiu com um eclipse do sol. Filho de uma princesa violada por uma serpente, o príncipe lobisomem rapidamente assimilou as artes mágicas e as habilidades da caça e da guerra. Como adulto, ele teve sucesso milagroso como um guerreiro "que corria como um animal selvagem, à meia-noite, envolto em névoa azul", como diz um texto do século XII. Willis (2007, p. 31) examinou ainda que “histórias de lobisomem têm paralelo em uma tradição africana na qual alguns homens e mulheres têm a capacidade de se transformar em feras predatórias como leões, leopardos ou hienas.”
  • 5. Trevisan e Debbio (2000, p. 37) apresentaram também outra variação da lenda. A história conta que Licaon tinha muitas esposas e cinqüenta filhos e filhas e suas terras eram frequentemente visitadas por deuses. Certa vez, Zeus e Hera viajavam pela Grécia disfarçados de mortais e resolveram pedir abrigo na fortaleza de Licaon, que lhes atendeu. Mas seus filhos duvidaram da palavra de Zeus, achando que era um farsante e pretendiam desmascará-lo na frente do pai. Os filhos mais velhos vagaram pelas ruas da cidade principal e encontraram uma criança, que mataram e cozinharam e serviram no banquete aos dois deuses. Segundo a lenda, a criança era um filho de Zeus. Percebendo, Zeus ficou furioso e transformou os cinqüenta filhos de Licaon em lobos e os amaldiçoou, banindo a região inteira da face da Terra. A partir daí, começou a expansão do feitiço: Os dezessete filhos de Licaon com ninfas possuíam sangue imortal, e tornaram-se os primeiros de uma raça de vampiros chamadas Vrikolakas (em grego, Aquele que veste pele de lobo). Os outros filhos deram origem às diversas famílias de lobisomens, que se espalharam pela Europa através dos exploradores gregos e posteriormente através dos ciganos. (TREVISAN; DEBBIO, 2000, p. 38) Uma versão norueguesa dessa lenda conta uma história interessante em que o lobisomem não é caracterizado como uma ameaça, e sim uma criatura triste e solitária que foi amaldiçoada por não seguir um costume religioso: Em um vilarejo em meio a uma floresta, vivia um camponês chamado Lasse e também sua mulher. Um dia ele saiu para derrubar uma árvore, mas esqueceu-se de fazer o sinal da cruz e de rezar o pai-nosso, então uma espécie de feiticeiro-lobo ganhou poder sobre ele e o transformou num lobo. Sua esposa ficou de luto durante muitos anos, mas em uma noite de Natal apareceu uma mendiga muito pobre e esfarrapada à sua porta e a boa dona da casa a acolheu, a alimentou bem e a tratou gentilmente. Na sua despedida, a mendiga disse que a mulher provavelmente veria o marido novamente e que ele não estava morto, mas estava vagando pela floresta como um lobo. Ao anoitecer, a mulher foi à despensa guardar um pedaço de carne para o dia seguinte, quando, ao se virar para sair, percebeu um lobo parado à sua frente, erguendo-se com as patas nos degraus da despensa, olhando-a com tristeza e faminto. Vendo isso, ela exclamou: “Se eu tivesse certeza de que tu foste o meu Lasse, eu te daria um pedaço de carne.” Naquele instante, a pele do lobo caiu e o marido apareceu diante dela, com as mesmas roupas que usava naquela manhã infeliz em que ela o tinha visto pela última vez. (BARING-GOULD, 1865, p. 108, tradução nossa)
  • 6. 3 CONCLUSÃO É possível reparar que o medo, a dúvida e o senso comum induzem as pessoas a acreditarem sem questionar quando isso lhes é imposto de forma ameaçadora. A ameaça é a principal característica da lenda e isso é justificável. O caráter ameaçador da lenda, em algumas versões, relaciona o fadado lobisomem a castigos religiosos para os “maus” seguidores. Algumas delas, mencionadas neste artigo - numa versão brasileira e noutra norueguesa - fazem menção a punições para quem não segue alguns costumes religiosos. Na lenda norueguesa, citada no livro de Baring-Gould, Lasse tornou-se lobisomem por não ter rezado e feito o sinal da cruz. Na brasileira, conhecida popularmente, o lobisomem “persegue” o vivente enquanto ele não tiver sido batizado. Verificou-se nessas versões que, mesmo caracterizando duas personalidades opostas para o lobisomem, são ameaçadoras. Isso se explica pelas regras que foram determinadas na tentativa indireta de intimidar aqueles que não costumam praticar os cultos religiosos. Isso reforça a ideia inicial de que as regras tornam a lenda perene. Dessa maneira, pode-se dizer que a lenda do lobisomem adquire credibilidade pela maneira como é transmitida. Se fosse uma história comum, não se trataria mais de uma lenda, seria algo evidente para todos e talvez, menos assombrosa. As únicas informações que se tem, as quais transformariam a lenda em realidade, são relatos de pessoas que afirmam terem o visto, mas isso não é prova suficiente para impulsionar a lenda à realidade, pois poderia ser uma interpretação bizarra de alguma situação, fruto da imaginação ou até mesmo, alucinação. Notou-se que há sempre um mistério inacessível e explicado na lenda do lobisomem. É comum, na maioria das versões dessa lenda, afirmar que a criatura perambula em lugares de difícil acesso em horários e condições específicos - a floresta escura em noites de lua cheia nas proximidades da meia-noite - que dificultam o seu flagrante. A impossibilidade prática de flagrá-lo é sempre justificada por uma regra lendária. Entretanto, pode-se concluir que a crença na existência do personagem lendário sem ter evidências físicas comprobatórias é típica desse tipo de folclore. Quem, com boa sanidade mental, ficaria de plantão para flagrá-lo? Mesmo se ficasse e não o encontrasse, a crença popular preencheria essa lacuna criando mais uma regra que explicaria a razão pela qual o lobisomem não apareceu. As mesmas lacunas que existem em uma região, são preenchidas em outra com uma regra diferente. Desta forma, é plausível afirmar que a criação de regras para as irregularidades da lenda é um dos fatores mais preponderantes para a grande variedade de histórias do lobisomem.
  • 7. REFERÊNCIAS BARING-GOULD, Sabine. The Book of Were-Wolves. 1. ed. London: Smith, Elder & Co., 1865. 266 p. Disponível em: <http://books.google.com/books?id=m4EAAAAAMAAJ>. Acesso em: 30 set. 2011. BRASIL Escola. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/folclore/lobisomem.htm>. Acesso em: 17 set. 2011. MICHAELIS Dicionário Online . Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno /portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=lobisomem>. Acesso em: 30 set. 2011. O LOBISOMEM AMERICANO. Monsterquest. New York: History Channel, 19 de setembro de 2010. Programa de TV. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch? v=yy17q3b7Q_o>. Acesso em: 18 set. 2011. SAMÓSATA, Luciano de. Diálogos dos Mortos. Trad. Henrique G. Murachco. 3. ed. São Paulo: Palas Athena, 2008. 219 p. Disponível em: <http://books.google.com.br/books? id=19yEzAXHSRgC>. Acesso em 11 set. 2011. SHVOONG.COM. A Lenda do Lobisomem. Publicado em 11 set. 2008. Disponível em: <http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/1839024-lenda-lobisomem>. Acesso em: 18 set. 2011. TREVISAN, J. M.; DEBBIO, Marcelo Del. Lobisomem. Dragão Brasil, ano VI, n. 65. São Paulo: Trama, 2000-. Mensal. ISSN 1413-599X. Disponível em: <http://www.4shared.com /document/Ro_BOtI2/Drago_Brasil_065.html>. Acesso em: 18 set. 2011. UOL. Lobisomem. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/folclore/lobisomem.jhtm>. Acesso em: 18 set. 2011. WILLIS, Roy. Mitologias: Deuses, Heróis e Xamãs nas Tradições e Lendas de Todo o Mundo. Trad. Thaís Costa e Luiz Roberto Mendes Gonçalves. 1. ed. São Paulo: Publifolha, 2007. 320 p. Disponível em: <http://oron.com/82bianjnbxis/WILLIS,_Roy_%28org .%29._Mitologias.pdf.html>. Acesso em: 11 set. 2011. WILSON, Tracy. Como funcionam os lobisomens. Disponível em: <http://pessoas. hsw.uol.com.br/lobisomem5.htm>. Acesso em: 02 out. 2011.