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FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE
DANERSON FERREIRA DOS SANTOS
DIEGO ESPANHOL
ELAINE BOHRY NEVES
HEDYANA RIBEIRO DE ALMEIDA
VALDIRENE MAZUR MALAGUTTI

OBRA DE ASSISTENCIA SOCIAL PAPA JOÃO PAULO XXIII

IVATUBA – PR
2013
FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE

OBRA DE ASSISTENCIA SOCIAL PAPA JOÃO PAULO XXIII
.

Trabalho apresentado à Faculdade Adventista
Paranaense como instrumento de avaliação curricular
das disciplinasde Recursos Humanos I, Estatística,
Contabilidade de Custos, Metodologia da Pesquisa II,
Organizações e Métodos e Prática Administrativa sob a
orientação do Prof. Alexandre Marcelo Coutinho Guedes.

IVATUBA – PR
2013
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo identificar os conceitos estudados em aula na
instituição de terceiro setor ou economia solidária. Para isso foi feito um levantamento dos
principais conteúdos estudados em sala de aula referentes às disciplinas do 3º período do curso
de Administração. Para realizar esse projeto escolhemos uma entidade do terceiro setor na
cidade de Floresta – PR, a entidade escolhida é a Obra de Assistência Social Papa João XXIII.
A Obra de Assistência Social Papa João XXIII, é "uma Associação Civil, de natureza
filantrópica, sem fins lucrativos”, localizada na cidade de Floresta – PR, hoje a entidade oferece
serviço contra turno escolar, realizando atividades socioeducativas para crianças de 6 a 16 anos
de idade, sendo que o atendimento é prioritário para as crianças em situações de vulnerabilidade
social. No ano de 2007 a obra recebeu o reconhecimento do Governo Federal, caracterizando-se
como uma Entidade Beneficente de Assistência Social.
Os principais objetivos da Obra são:
Acolher e atender prioritariamente as crianças e adolescentes que estão em situação de
vulnerabilidade social e/ou risco da Comunidade de Floresta e cidades vizinhas;
Desenvolver atividades recreativas, culturais e ecumênicas;
Promover aulas de iniciação profissional, seminários e reuniões de acordo com seus
objetivos;
Realizar eventos para aquisição de recursos;
Promover a integração das famílias na Comunidade.
De acordo com o que foi abordado acima a proposta do trabalho é conhecer as
principais atividades e dificuldades da Obra baseada nos conceitos estudados em sala de aula,
de forma que fosse feita alguma ação com tentativa de minimizar os problemas existentes na
Obra. Depois visitar a entidade e conhecer um pouco da estrutura foi verificado alguns pontos
dignos de uma observação especial, dentre esses pontos o grupo definiu uma forma de ajuda-los
e ficou decidida que faríamos uma arrecadação de alimentos para ajudar a Obra.
1. REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 Práticas Administrativas
1.1.1. Terceiro Setor
Define – se terceiro setor, segundo Aquino Alves, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas,
apud Melo Neto e Froes(2001, p.9), como o espaço institucional que abriga ações de caráter
privado, associativo e voluntarista voltadas para a geração de bens de consumo coletivo, sem
que haja qualquer tipo de apropriação particular de excedentes econômicos gerados nesse
processo.
Para Ruth Cardosoapud Melo Neto (2001, p.8) o terceiro setor é uma nova esfera
pública, não necessariamente governamental, constituída de iniciativas privadas em benefício do
interesse comum, compreendendo um conjunto de ações particulares com o foco no bem estar
público.
De acordo com Merege, apudSrour (1998, p.239), o terceiro setor é um conjunto de
organizações não governamentais, caracterizadas pelo aspecto de não possuir fins lucrativos de
trazer respostas aos problemas sociais como saúde, educação, direitos civis, proteção ao meio
ambiente etc. suas receitas podem ser geradas em atividades operacionais, mas resultam,
sobretudo, de doações do setor privado ou do setor governamental.
As entidades de terceiro setor não possuíam qualificação específica, por finalidade ou
causa, no direito brasileiro. Além da perplexidade em se mapear, quantificar, qualificar e analisar
tais organizações dificultava o estabelecimento de normas, incentivos e política de setor,
representando uma grande barreira para seu desenvolvimento e para a clara percepção da
sociedade quanto aos diferentes propósitos aos quais serviam.
1.1.2 Economia Solidária
Já a Economia Solidária nasceu pouco depois do capitalismo industrial, como reação ao
empobrecimento dos artesãos provocado pela difusão das máquinas e da organização fabril da
produção. Enquanto no capitalismo os princípios são direito da propriedade individual aplicado
ao capital e o direito à liberdade individual (SINGER, 2002). Assim, enquanto um aponta para a
obtenção de lucro como meta, o outro procura garantir o direito das pessoas viverem uma vida
com algum sentido.
Segundo Singer (1999), a Economia Solidária é notavelmente uma proposta de
desenvolvimento solidário ou includente, que é antes de tudo democrático.Essa visão toma,
como pressuposto a Economia Solidária como uma economia alternativa ao capitalismo.
Segundo Cunha (2003), a economia solidária é vista não só um a necessidade material, mas
também como uma ferramenta de transformação social e opção ideológica.
Também chamada de economia social, que segundo Cunha (2003), é um termo comum
em países da Europa com tradições cooperativistas. Dentre essas economias sociais
dependendo do estatuto elas podem se dividir em:
Associações: é uma organização resultante da reuniãolegal entre duas ou mais pessoas, com ou
sem personalidade jurídica, para a realização de um objetivo comum.
Cooperativas: é uma associação de pessoas com interesses comuns, economicamente
organizadas de forma democrática, isto é, contando com a participação livre de todos e
respeitando direitos e deveres de cada um de seus cooperados, aos quais presta serviços, sem
fins lucrativos, entre outras nomenclaturas.
Segundo Cunha (2003), duas dimensões principais integram as formas de Economia
Solidária. A primeira traduzida, como garantia dos meios de vida dos seus integrantes e a
segunda de natureza política, na qual as organizações coletivas incorporam as práticas
democráticas, cooperativas e autogestacionárias entre os integrantes. Sendo política ela exige
um marco regulatório e redefinição de normas tributárias, quando em formas de cooperativas. De
acordo com Souza (2003)outro fator importante é que não há ainda uma designação jurídica
clara para membros de empreendimentos solidários, sendo que a justiça brasileira define
cooperativa não pelo seu modelo de gestão, mas sim do ponto de vista de propriedade.
1.1.3 Entidades Filantrópicas
A ativa participação das entidades sem fins lucrativos na sociedade brasileira data do
final do século XIX. Já o processo de formação e consolidação das organizações não
governamentais (ONGs) hoje presentes no cenário nacional surgiu nas décadas de 60 e 70,
épocas marcadas pelas restrições politico partidárias impostas pelos governos militares,
concentrando-se basicamente nas décadas de 80 e 90 (século XX), período em que mais
cresceram e se tornaram visíveis. Apesar da evolução recente, as ONGs tiveram papel relevante
enquanto catalizadoras dos movimentos e aspirações sociais e politicas da população brasileira.
Das antigas organizações nacionais, destacam-se aquelas que, direta ou indiretamente,
atuavam através das igrejas cristãs. A igreja católica, com o suporte do Estado, era responsável
pela maior parte das entidades que prestavam algum tipo de assistência às comunidades
carentes que ficavam às margens das politicas sociais básicas (saúde e educação
fundamentalmente). Até o inicio do século XIX, esta associação entre o Estado e Igreja católica,
que objetivava o atendimento e a assistência das questões sociais, mostrou-se presente e
dominante.
A partir do século XX, outras religiões, que entendiam a caridade como uma atividade
indissociável da prática religiosa passou a promover a formação de organizações nos moldes já
praticados pelos católicos, dividindo, assim, com a igreja católica, a parceria com fins
filantrópicos entre esta e o estado.

1.2 Organizações e Métodos
“As empresas compõem um tipo específico de instituição cuja finalidade é a de prover produtos
de valor para atender a um conjunto variado de necessidades da Sociedade... Que garantem a
sobrevivência e o progresso da Sociedade.” (Sistemas de Gestão Empresarial, p. 107).
Para se definir o que é responsabilidade social há muitas explicações divergentes. Tratase da responsabilidade que recai sobre os administradores em estabelecer diretrizes e
obrigações que favoreçam de certa forma a sociedade. Ação social, relações públicas, atividades
comunitárias, desafios sociais enfim, a preocupação com o próximo é a obrigação de todos.
A maioria dos administradores aceitou o desafio e estabeleceram comissões, cargos
especiais ou departamentos com essa finalidade (Administração Conceitos e Aplicações, pg 93)
„‟ As organizações que são grupos de indivíduos, com um objetivo comum, ligados por
um conjunto de relacionamentos de autoridade-responsabilidade, são necessárias sempre que
um grupo de pessoas trabalhe junto para atingir um objetivo comum. Uma das funções da
administração é coordenar os recursos organizacionais disponíveis para operações eficazes.
‟‟(Administração Conceitos e Aplicações, pg 224).
A burocracia é uma forma estruturada de assegurar ordem e direção com característica
restritiva e impessoal. A mesma é criticada por ser inflexível, porém não se pode negar o quanto
a burocracia é eficaz. (A.C.A. pg 228)
Todas as organizações formais são burocracias. Esse termo tem conotação negativa por
conta de excesso nos regulamentos. Entretanto, sabe-se que essa ideia de negativismo se deve
pelo mau funcionamento das organizações formais. O sentido de burocracia na sua essência
tem um significado positivo, que nada mais é “um modo de regulamentação da vida em
coletividades”. (MAXIMIANO, pg29).
A administração de uma empresa divide responsabilidade aos vários departamentos da
organização. E assim ela é dividida em setores e cada um tem sua responsabilidade em
contribuir para o alcance do objetivo da organização. (Sistemas de Gestão Empresarial, pg 63 e
64).
A organização em estudo segue essa ordem. Porém, o grupo de pessoas que se
dedicam a essa obra, é muito pequeno. Somente três irmãs trabalham com as crianças e uma
professora, como dito anteriormente.
Uma delas prepara o alimento das crianças, enquanto outra cuida da limpeza do local, a
terceira cuida da parte burocrática, administrativa e dos recursos da organização.
Como qualquer organização no mundo em que vivemos é uma necessidade obter um
sistema de informação onde se pode arquivar e organizar documentos e outras utilidades da
Tecnologia da Informação.
Na organização em estudo pode-se verificar o tipo de departamentalização por funções,
já que é assim que se divide o trabalho. Cada uma desempenha um papel para que as
necessidades das crianças sejam atendidas.
“Esse tipo de departamentalização consiste no agrupamento das atividades e tarefas de
acordo com as principais funções desenvolvidas dentro da empresa.” (CHIAVENATO, p.541)
Segundo Martins (2005), a melhor organização capaz de permitir vivências educativas é,
sem dúvida, o grupo. Formar-se em grupo consiste em aprender e aprender. O respeito, a critica
ética mútua e a auto avaliação são fundamentais na construção desse processo, muitas vezes
dolorido, mais validado sob a racionalidade apaixonada da construção de um espaço cívico
comum (SATO, 1999).
1.3 CONTABILIDADE DE CUSTO
Segundo Martins (2010, p.21), a contabilidade financeira de custos serve para a apuração
de resultados de cada período. Que é a clássica demonstração de resultado da empresa
comercial.Para George, a contabilidade de custos ajuda na tomada onde acumula, organiza,
analisa e interpreta os dados operacionais. Trabalha dados operacionais de vários tipos, os
dados podem ser históricos, estimados, padronizado e produzidos. A contabilidade de custos
podefornecer informações de custos diferentes.
A contabilidade de custos foi criada e mantida com a finalidade básica de avaliação do
estoque e não para fornecimentos de dados para a administração (MARTINS, 2010. p 21).
O novo campo da contabilidade de custos tem duas funções, auxiliar no controle e para a
tomada de decisões.
1.3.2 Custeio por Absorção
´´Custeamento de produto é o processo de identificar o custo unitário de um produto ou
serviço de uma empresa, partindo do total dos custos diretos e indiretos`` (PADOVEZE. p 341).
´´Custeio por absorção consiste na apuração de todos os custos de produção aos bens
elaborados, e só os de produção, todos os produtos ou serviços feitos``(MARTINS. p 37).
´´O custeio por absorção, começa a partir das contas naturais das despesas e fabricação,
analisando o total por grupo ou individualmente e faria as transferências diretas para os produtos
através do emprego de um custeio baseado em algumas medidas de volume`` (GEORGE. p
116).
´´O custeio por absorção é o mais utilizado por ser o critério fiscal e legal em
praticamente todo mundo, incorpora os custos fixos e indiretos industriais (mão-deobra direta, despesas gerais, e operacionais) aos produtos, traduzindo estes
gastosum custo unitário por meio de procedimentos de rateio das despesas e
alocações dos diversos produtos e serviços (PADOVEZE. p 342).
1.3.2 CusteioVariável
´´Custeio variável só é alocado aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos
separados e considerados como despesas do período indo diretamente para o resultado. Para
os estoques só vão, como consequência, custos variáveis`` (MARTINS. p 198).
“Custeio variável fundamenta-se na ideia de que um custo e as despesas que devem ser
inventariadas serão apenas aquelas diretamente ligadas com a atividade produtiva e que sejam
variáveis em relação a uma medida dessa atividade”.
“Custeio variável utiliza-se apenas dos custos e despesas que tem relação proporcional e
direta com a quantidade de produto”
A estatística possui diversas definições de muitos autores devido ao seu termo, a partir
daqui são muitos termos simples até as mais complexas que já podemos imaginar, segundo
Dugé de Bernonvilleapud Martins e Donaire (1990, pg. 17) diz que “estatística é um conjunto de
métodos e processos quantitativos que serve para estudar e medir os fenômenos coletivos”,
então como podemos ver assim deste modo fica mais fácil de memorizada.
1.4 ESTATÍSTICA
A proposito a estatística pode ser usada em diversas pesquisas de estudos, também nas
áreas sociais e humanas, segundo Levine (2000, pg.5) diz que a estatística é uma medida
calculada para descrever uma característica de apenas uma amostra da população. Com isto
nos oferece dados importantes que podemos utilizar para nos ajudar a tomar decisões mais
bem-fundamentais em determinadas situações importantes em nossa carreira profissional.
Além disso, Levine diz as quatro principais razões importantes que poderíamos utilizar e
ser apresentadas, pois os dados são importantes e necessários para nosso projeto:
1. Oferecer o insumo necessário a uma pesquisa;
2. Avaliar o desempenho de um processo de produção ou de um serviço em andamento;
3. Assessorar na formulação de cursos de ação alternativos num processo de tomada de
decisão;
4. Satisfazer nossa curiosidade.
Somando estes dados é preciso desenvolver um instrumento de pesquisa que irá nos
conduzir a fazer a pesquisa, para ajudar a pode compreender os diferentes tipos de dados que
irá nos fornecer uma resposta clara. Além disso, pode utilizar a estatística no Terceiro Setor,
será preciso elaborar instrumentos de pesquisas para conseguir coletar dados, tais instrumentos
para que possamos participar neste processo. Mas os interesses são de pode participar nos
programas de treinamentos e satisfação com o trabalho.
Segundo o site do IBGE em 2005 estavam registradas 338 mil Fundações Privadas e
Associações sem Fins Lucrativos, que abrigavam cerca de 1,7 milhões em todo país.
Estudo do IBGE em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a
Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (ABONG) e o Grupo de Institutos,
Fundações e Empresas (GIFE), feito a partir do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE)
mostra que, em 2005, existiam 338 mil Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos
(Fasfil) em todo o País. Entre elas, 35,2% atuavam na defesa dos direitos e interesses dos
cidadãos, 24,8% eram instituições religiosas e 7,2% desenvolviam ações de Saúde e Educação
e pesquisa.
De 2002 a 2005, este número de Fundações Privadas e Associações sem Fins
Lucrativos cresceram 22,6%, enquanto entre 1996 e 2002 esse crescimento foi de 157,0%.
Esses resultados sinalizam uma desaceleração no crescimento dessas instituições em todo o
país, mostrando como estava o comportamento. (Tabela – Anexos)

1.5 RECURSOS HUMANOS
1.5.1 Conceito de Trabalho
Para entender o processo de Gestão em Recursos Humanos, se faz necessário
compreender qual o significado de Trabalho para o ser humano. De acordo com Morin (2001, p.
12) “o trabalho pode ser agradável ou desagradável; ele pode ser associado ou não a trocas de
natureza econômica”. O significado de trabalho vai muito da visão pessoal de cada indivíduo.
Para Marx (1993) apudTolfo e Piccinini (2007, p. 38) “na perspectiva marxista o trabalho pode
ser compreendido, de forma genérica, como uma capacidade de transformar a natureza para
atender necessidades humanas”.
Ainda da visão de Tolfo e Piccinini (2007, p. 42) na dimensão individual , o trabalho que
faz sentido pode ser identificado com valores morais que cada indivíduo possui, é prazeroso, e
possibilita valorização. A pessoa sabe o porquê está realizando aquela tarefa e acredita naquilo
que faz. O principal enfoque tem haver com a liberdade financeira, e se esse trabalho não vai de
encontro com os valores pessoais, onde a pessoa não ver um crescimento e nem se sente
valorizado, ou seja, não é reconhecido pelo trabalho que faz esse trabalho é considerado sem
sentido. Já na questão da dimensão organizacional, podem fazer ligações à utilidade, as
relações interpessoais no ambiente de trabalho e para eles o trabalho só tem sentido se alcança
os resultados esperados, se é algo útil, se for assim é considerado uma perda de tempo.
No contexto social, segundo Morin (2001, p. 17) “um trabalho que tem muito sentido
permite ajudar os outros a resolver seus problemas, a satisfação não é retirada somente dos
serviços prestados, mas também das aflições encontradas no seu trabalho”. Dessa forma
“otrabalho é um ato que pressupõe a consciência e o conhecimento dos meios e dos fins aos
quais se pretende chegar”. (NAVARRO e PADILHA, 2007, Pag. 15)
1.5.2 Terceiro Setor/ Voluntariado / Recursos Humanos
Com as mudanças no contexto socioeconômicos que provocou mudanças nos aspectos
políticos e sociais, deixando espaço para terceiro setor “o incremento na gestão pode ser
compreendido sob a lógica da necessidade de adoção de mecanismos gerenciais, ressalvada a
importância de serem adaptados á realidade e finalidade das instituições do terceiro setor.”
(ASSIS et. al., 2012, pag. 305)
Para Santos (2007, p. 22) “Diferentemente do trabalho remunerado, a maior
característica de qualquer açãovoluntária reside no fato de as pessoas doarem algo de si por
vontade e motivaçãopróprias”. Para o gerenciamento de voluntários é preciso uma combinação
de habilidades interpessoais para motivar uma força de trabalho não remunerada.
1.5.3 Recrutamento e Seleção
Para Chiavenato (1999, p. 91) “Recrutamento de pessoas é o processo pelo qual a
organização atrai candidatos no mercado de recursos humanos para abastecer seu processo
seletivo”. Vale lembrar que a organização tem que cria métodos para atrair pessoas que possui o
perfil que ela busca, no caso de terceiro setor e economia solidária, cabe ao recursos humanos
buscar pessoas que vão de encontro com a cultura organizacional, porque independente de ter
ou não fim lucrativo, a organização busca um objetivo, e esse objetivo só será atingido mediante
os funcionários que ela possui.
Depois de fazer o recrutamento a organização fará um filtro, ou seja, é hora de
selecionar, “a seleção de pessoas permite que apenas algumas pessoas possam ingressar na
organização: aquelas que apresentam a característica desejada pela organização”.
(CHIAVENATO, 1999, pag. 107).
1.5.4 Escolhas dos Cargos
Os cargos fazem parte integrante do formato estrutural da organização. (CHIAVENATO,
1999, Pág. 159). É fundamental saber que pessoa exercerá ocupará determinado cargo, pois se
tem uma pessoa em um cargo errado à organização perde muito por não saber gerenciar os
cargos existentes na empresa. De acordo com Bohlander et. al.(2003, pag. 30) “os cargos
devem ser claros e distintos no que se refere a outros cargos, para minimizar desentendimentos
e conflitos e permitir que os funcionários identifiquem o que se espera deles”.
Diversas abordagens de análise de cargos são usadas para reunir dados, cada uma com
vantagens e desvantagens específicas. (BOHLANDER, et.al. 2003, pag. 34). Dentre os métodos
utilizados estão: análise funcional dos cargos, sistema de questionário de análise de posição,
método do incidente crítico e análise informatizada de cargos.
2 – METODOLOGIA DE PESQUISA
Para

Fonseca

(2002),

methodos

significa

organização,

e

logos,

estudo

sistemático,pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos
caminhosa serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se
fazerciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizadospara
fazer uma pesquisa científica.
É importante salientar a diferença entre metodologia e métodos. A metodologiase
interessa pela validade do caminho escolhido para se chegar ao fim propostopela pesquisa;
portanto, não deve ser confundida com o conteúdo (teoria) nem comos procedimentos (métodos
e técnicas). Dessa forma, a metodologia vai além da descrição dos procedimentos (métodos e
técnicas a serem utilizados na pesquisa), indicando a escolha teórica realizada pelo pesquisador
para abordar o objeto de estudo.
No entanto, embora não seja a mesma coisa, teoria e método são dois termos
inseparáveis, “devendo ser tratados de maneira integrada e apropriada quando se escolheum
tema, um objeto, ou um problema de investigação” (MINAYO, 2007, p. 44).Minayo (2007, p. 44)
define metodologia de forma abrangente e concomitante.
(...) a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do
pensamento”que o tema ou o objeto de investigação requer; b) como
aapresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos
instrumentosoperativos que devem ser utilizados para as buscas relativasàs
indagações da investigação; c) e como a “criatividade do pesquisador”,ou
seja, a sua marca pessoal e específica na forma de articular teoria,métodos,
achados experimentais, observacionais ou de qualquer outro tipo
específico de resposta às indagações específicas.

Segundo Bruyne (1991), a metodologia é a lógica dos procedimentos científicas em sua
gênese e em seu desenvolvimento, não se reduz, portanto, a “metrologia” ou tecnologia da
medida dos fatos científicos.
A metodologia deve ajudar a explicar não apenas os produtos da investigação científica,
mas principalmente seu próprio processo, pois suas exigências não são de submissão estrita e
procedimentos rígidos, mas antes da fecundidade na produção dos resultados. (BRUYNE, 1991
p. 29)
Segundo Strauss &Corbin (1998), o método e pesquisa é um conjunto de procedimentos
e técnicas utilizados para se coletar e analisar os dados. O método fornece os meios para se
alcançar o objetivo proposto, ou seja, são as “ferramentas” das quais fazemos uso na pesquisa,
a fim de responder nossa questão.
A pesquisa segundo Minayo (1993, p.23) é considerada como “atividade básica das
ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de
constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma
atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma
combinação particular entre teoria e dados”.
Para Menezes (2001) “pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a
solução para um problema, que têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. A
pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-lo.”
A pesquisa científica em termos gerais é realização de um estudo planejado e desenvolvido de
acordo com as normas da metodologia científica, sobre um tema ou uma situação problema.
Para Menezes (2001):
Realizar uma pesquisa com rigor científico pressupõe que você escolha um tema e
defina um problema para ser investigado, elabore um plano de trabalho e, após a
execução operacional desse plano, escreva um relatório final e este seja
apresentado de forma planejada, ordenada, lógica e conclusiva (MENEZES, 2001, p.
20).

Para Ander-Eggapud Marconi e Lakatos(1978, p.28), a pesquisa é um “procedimento
reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações
ou leis, em qualquer campo do conhecimento”. A pesquisa, portanto, é um procedimento formal,
como método de pensamento reflexivo, que quer um tratamento científico e se constitui no
caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais.
No quadro abaixo podemos analisar os tipos de pesquisas utilizadas para realização de
um trabalho ou projeto:
Fonte:Ergonomia /UFPR
Dentre os tipos de pesquisa utilizados para desenvolver o atual projeto, foram utilizadas
a Pesquisa Exploratória e Documental.
2.1Pesquisa Exploratória
A pesquisa exploratória estabelece critérios, métodos e técnicas para a elaboração de
alguma pesquisa e visa oferecer informações sobre o objeto desta e orientar a formulação de
hipóteses. POSGRADUANDO, 2012, p. sn)
Por ser uma pesquisa bastante específica, podemos afirmar que ela assume a forma de
um estudo de caso, sempre em consonância com outras fontes que darão base ao assunto
abordado, como é o caso da pesquisa bibliográfica e das entrevistas com pessoas que tiveram
experiências práticas com o problema pesquisado.
2.2 Pesquisa Documental
Pesquisa:

é

a

busca

organizada

da

respostade

alguma

questão

estabelecida.Documento: é toda fonte _de informação verídica que pode servir para
consulta,podendo ser escrita ou não escrita, tais comofilmes, vídeos, slides, fotografias ou
pôsteres.
A pesquisa documental assemelha-se muito com a pesquisa bibliográfica, diferenciando
– se apenas na natureza das fontes utilizadas (GIL, 1999).
Segundo Oliveira (2007, apud SÁ-SILVA,2009) “a[pesquisa] documental caracteriza-se
pela busca de informações em documentos que não receberamnenhum tratamento científico,
como relatórios, reportagens de jornais, revistas, cartas, filmes, gravações, fotografias, entre
outras matérias de divulgação”. Os documentos precisam ser considerados cientificamente
autênticos.
Segundo Pádua (1997, p.62 ):
“Pesquisa

documental

documentos,contemporâneos

é

aquela
ou

realizada

a

retrospectivos,

partir

de

considerados

cientificamenteautênticos (não fraudados); tem sido largamente utilizada nas
ciênciassociais, na investigação histórica, a fim de descrever/compararFatos
sociais, estabelecendo suas características ou tendências” [...]

3- AÇÃO VOLUNTÁRIA
3.1 Diagnóstico da Empresa
Foram realizadas visitas com o intuito de conhecer a entidade estudada, quais as suas
necessidades e o publico que atende. Dentre os problemas existentes na entidade, verificou-se a
dificuldade em captar recursos financeiros para arcar com as despesas da Obra. Como a Obra
trabalha com crianças e adolescente em contra turno escolar, a Obra oferece a esses alunos
alimentação em três períodos: Café, almoço e lanche da tarde, o que na maioria das vezes, por
não possuir uma mantenedora fixa, acaba passando por situações onde não possuem alimentos,
sendo que na maioria das vezes é preciso pedir doações de porta em porta, e o que complica é
que não possuem pessoas para realizar esse trabalho.
Diante dessa situação, foi definida pelo grupo, uma mobilização onde arrecadaríamos
alimentos, pois era a situação de maior necessidade no momento.
3.2 Ação Voluntária
Com base nos estudos feitos na Obra de Assistência Social Papa João XXIII, definimos
que faríamos uma campanha de arrecadação de alimentos com os alunos do ensino
fundamental I e II do Instituto Adventista Paranaense.
Antes de iniciar a campanha, foi pedida autorizaçãoao Diretor Interno do Instituto, e
nesse pedido foi explicado qual era o objetivo do projeto. Com a autorização dada, foi montado
um bilhete para os pais explicando o objetivo e listando os itens que a entidade mais
necessitava. Após esse processo, passou-seem cada sala apresentando o projeto que tinha o
título “Ajudar é um Prazer”.
A campanha teve inicio no dia 22/05/2013 e encerrou no dia 27/05/2013, nesse período
foi arrecadado mais de 120 kg de alimentos. Durante o período de arrecadação, era notável a
alegria e a motivação dos alunos da Instituição em poder ajudar. Essa campanha foi muito
importante, pois as crianças que estão na Obra são totalmente dependentes dela para se
alimentarem, lembrando que a maioria das crianças não fica em casa durante o dia.
3.3 Detalhamento do Evento
No dia 27/05/2013 ás 13h50 o grupo saiu para realizar a entrega dos alimentos na Obra
de Assistência Social Papa João XXII.Após chegar grupo foi recebidos pela responsável, antes
de realizar a entrega, foi feita uma conversa com ela, onde detalhou o que seria feito, e depois
recolheu-se as últimas informações para conclusão do projeto.
As 15h00, o grupo foi apresentado às crianças presentes naquele momento. Após o
lanche, foram separadas 15 crianças, onde foi feita algumas dinâmicas e brincadeiras, com
objetivo de mostra-las, através da dinâmica do barquinho de papel, que diante de todas as
dificuldades sempre haverá um Deus que se importa com cada uma delas, também mostramos a
importância de cada uma se valorizar, com a brincadeira, onde ela teria que tirar o chapéu para
ela mesma e explicar o porquê que ela tira o chapéu, nesse momento elas começaram a olhar
as qualidades que possuía.
Após a saída das crianças, o grupo fez a entrega dos alimentos arrecadados e
arrumaram o depósito de alimentos da organização. Depois de finalizado, agradeceram por todo
apoio que foi dado e despediram-se.
3.4 Cronograma do Evento
Tabela 2: Cronograma detalhado da programação da ação social
13h50

Saída do grupo.

14h20

Chegada á OASPJ e preparação do evento

15h00

Apresentação do grupo as crianças da Obra

15h30

Atividade com os alunos, brincadeirae
dinâmica.

16h30

Entrega dos Alimentose organização do
depósito.

17h00

Despedida

Fonte: Elaborado pelos autores (2013).

4

CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE ESTUDADA

4.1

Obra de Assistência Social Papa João XXVIII
A Obra de Assistência Social Papa João XXIII, é “uma Associação Civil, de natureza

filantrópica, sem fins lucrativos”. A fundação oficial da Entidade deu-se em três de junho de
1966, data de falecimento do Papa João XXIII. O Padre Antônio Luigi Martinelli (23/05/1925 –
14/02/1997), foi o idealizador e fundador da Obra como um Orfanato doou sua vida em função
do atendimento às crianças necessitadas do município, abrigou e educou durante anos,
inúmeras crianças, aos quais encaminhou e preparou para o ingresso na sociedade.
Esta Instituição é a primeira OBRA ASSISTENCIAL realizada na Diocese de Maringá.
Na época em que foi implantada, o objetivo era o de ajudar crianças órfãs e proteger os idosos
do município de Floresta e arredores. Após a morte do Padre Antônio, a partir de 30 de maio de
1998, o trabalho passou a ser dirigido pelas Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus,
juntamente com uma Diretoria e voluntários. Com a mudança de direção, deixou de ser um
Orfanato, e passou a oferecer o serviço de contra turno escolar, desenvolvendo atividades para
crianças e adolescentes, entre 6 a 16 anos, atendendo prioritariamente os que se encontram em
situação de vulnerabilidade social.
A Obra de Assistência Social Papa João XXIII é uma Associação Civil, de natureza
filantrópica, sem fins lucrativos, prestadora de serviços à comunidade na área de assistência
social, particularmente ao público infanto-juvenil, como serviço de convivência e fortalecimento
de vínculos. Foi fundada em 3 de junho de 1966, pelo missionário de cidade de Brescia – Itália,
Padre Antônio Luigi Martinelli (23/05/1925 – 14/02/1997).
A mudança de administração e atendimento da Organização trouxe novas
preocupações: a necessidade de manter os vínculos com “Secretariado Centraledelle Opere
Brasilianedi Papa Giovanni XXIII” Itália, obter ajuda de fontes públicas (Municipal Estadual e
Federal), empresas e sociedade civil. Em 2007, a Associação recebeu o reconhecimento do
Governo Federal, caracterizando-se como uma Entidade Beneficente de Assistência Social.A
Obra de Assistência Social Papa João XXIII está localizada na Rua Cidade de Bréscia, N° 136 –
Centro na Cidade Floresta PR, a 24 km de Maringá PR.

4.2 Objetivo da Entidade
A associação tem como finalidade: proporcionar um espaço para crianças e adolescente
por meio da boa nutrição e apoio pedagógico em regime de contra turno escolar, assistir seus
familiares, promover a dinâmica familiar para seu desenvolvimento como um todo, suprindo a
ausência dos pais e desenvolvendo competências e habilidades nas crianças e adolescentes
que permitirão a obtenção de condições mínimas para sua integração social e desenvolvimento
profissional.
A Instituição procura se integrar a comunidade e através de seus estudos e pesquisas
envolvendo os principais problemas da comunidade, orienta seu trabalho de ensino de crianças
e adolescentes com poucos recursos sociais e econômicos, por meio de diversas atividades,
visando o desenvolvimento de valores necessários ao exercício da cidadania e integração da
criança e do adolescente a comunidade.
4.3 Missão
Oferecer formação integral às crianças e adolescentes, instruindo-os para conviver
respeitosamente e solidariamente, comprometida com uma sociedade justa e fraterna.

4.4 Visão
Ser uma Instituição de qualidade, pautada em valores éticos, morais e espirituais,
reconhecida local e regionalmente.
4.5 Valores
Solidariedade e cooperativismo; Desenvolvimento Sustentável; Cidadania e Valores
Cristãos.
4.6 Fluxograma
Após uma conversa foi possível montar o fluxograma da Instituição, a Obra atende as
crianças em dois períodos com atividades extracurriculares oferecendo alimentação para as
crianças durante o período que elas estão presentes. Para as crianças do período da manhã é
oferecido café da manhã e almoço, e para as crianças da tarde almoço e lanche da tarde.
Durante o dia as crianças tem aula de artesanato, dança, esporte, informática entre outras.
Com base nisso foi possível elaborar o fluxograma Obra, que ficou da seguinte maneira:
4.7Estrutura Física
A Obra de Assistência Social Papa João XXIII está localizada na Rua Cidade de Bréscia,
N° 136 – Centro na Cidade Floresta PR, a 24 km de Maringá PR. Possui atualmente 60
matriculados a OASPJ tendo capacidade para atender cerca de 120 alunos entre crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade social e risco. Funciona oferecendo serviços de
contra turno escolar de segunda a sexta-feira. A entidade possui um terreno próprio, e o seu
layout é distribuído da seguinte forma:
1 refeitório, 1 cozinha com 1 depósito, 1 varanda, 1 banheiro (interno para funcionários),
lavanderia,, 10 banheiros (para as crianças), 1 área (que está coberta), secretaria, sala dos
professores, sala de costura, biblioteca, 3 sala de aula, 1 sala para diretoria, hall principal de
entrada, 1 capela, sala de dança, 1 memorial do Padre Antonio(do qual já estão montando um
pequeno museu), 1 laboratório de informática, 1 sala (onde tem o bazar permanente, onde ficam
as contas exatas, resultantes de feiras realizadas), 1 depósito, 1salão (utilizado para palestras,
TV, vídeo, e também o data show), 1 almoxarifado, 1 sala da psicóloga, 1 sala de artes, 1 sala
de jogos.
4.8 Layout da Entidade
Com base na planta arquitetônica fornecida pela entidadefoi possível realizar o layout
da estrutura física, esse é composto em duas partes, a primeira onde é a área de serviço, e a
segunda composta pelas área administrativa e demais salas para atendimento dos alunos.
4.8.1 Área de Serviço

4.8.2 Área Administrativa e Acadêmica
5. ORGANOGRAMA E DESCRIÇÃO DOS CARGOS
5.1 Organograma

A Obra de Assistência Social Papa João XXIII é formada por uma comissão
composta por um Presidente, dois Tesoureiros, duas secretárias, cinco pessoas que participa do
conselho fiscal e quatro suplentes. Essa comissão atua na tomada de decisões para algumas
atividades importantes da Obra. O organograma fica de acordo com a figura 2.
De acordo com as atividades quea obra oferece pode-se observar na figura 3, que
é composta pelas atividades oferecidas, esse grupo é composto por: 1 assistente social, 1
pedagoga, 1 professora e 2 estagiarias, 1 cozinheira, 1 servente geral, e 1 costureira.

Figura 2 – Organograma da Comissão

Presidente
Tesoureiro

Secretária

Conselho
Fiscal
Suplentes

Fonte: Informações obtidas em visita.

Figura 3- Organograma dos Serviços Prestados
Assistente Social/
Coordenadora
Geral

Cozinheira

Servente Geral

Pedagoga

Professora e
Estágiaria

Costureira/Artesã

Fonte: Informações obtidas em visita
5.2 Descrição dos Cargos
O quadro de funcionário da entidade é composto por :
Uma Assistente Social que é responsável por elaborar, programar, executar e avaliar
políticas sociais,planejar, organizar e administrar programas e projetos, a assistente social faz
parte das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, não exerce no caso atividade remunerada, e
não possui registro na carteira de trabalho.
Uma pedagoga que é voluntária, portanto não possui vinculo empregatício com a Obra e
ela

faz

todo

trabalho

de

Orientação

Educacional,organizar,

elaborar

projetos

educacionais.Assistir o aluno e toda a equipe pedagógica, a pedagoga presta seus serviços uma
vez por mês.
A obra possui uma professora com registro na carteira pela Obra e duas estagiárias
cedidas pela prefeitura, essas são responsáveis por planejar as atividades, realizar as atividades
com as crianças e participar de reuniões com a coordenadora pedagógica. Também possui uma
costureira/artesã que realiza aula de artesanato, conserva roupas e materiais de uso interno,
confecciona produtos artesanais, a costureira/artesã também é registrada pela obra.
Por fim a obra conta com uma cozinheira que faz alimentação dos educandos, realiza
aula de culinária, conserva ambiente limpo e organizado, e um servente geral que realiza
limpeza em geral, faz manutenção do bosque, horta e pomar e conserva ambiente limpo e
organizado. Ambos possuem registro na carteira de trabalho pela Obra.

6. DADOS CONTÁBEIS
Com base nos registros contábeis da entidade foi possível montar o custeio variável e
por absorção. Foi encontrada uma dificuldade em realizar parte do trabalho devida o fato de não
ter informações claras sobre alguns tipos de custo, despesa entre outros, mas com o
conhecimento obtido em sala foi possível montar os seguintes dados:
6.1 Balanço Patrimonial
6.1.1 Ativo
(Fonte: Fornecido pela entidade)
6.1.2 Passivo
(Fonte: Fornecido pela entidade)
6.2 Demonstrativo de Resultados
6.2.1 Receitas
(Fonte: Fornecido pela entidade)
6.2.1 Despesa
(Fonte: Fornecido pela entidade)
6.2.3 Demonstrativo Final

(Fonte: Fornecido pela entidade)
6.3.1 Custeio por Absorção

(Fonte: Elaborados pelos autores)
6.3.1 CusteioVariável

(Fonte: Elaborados pelos autores)

7 DADOS ESTATÍSTICO
A Obra Social de Assistência Social Papa João XXIII, atualmente possui 60 matrículas e
dessas apenas 46 alunos ativos, o grupo é dividido em dois turnos, matutino e vespertino, sendo
que esses alunos são de escola da região a Escola Messias Barbosa com 31 alunos atendidos
pela obra e a Escola Estadual Prof. Arthur da Costa e Silva com 15 alunos. Dos 46 alunos na
obra 19 alunos frequentam o turno vespertino e 27 no matutino. Desses alunos 26 são meninas
e 20 são meninos.
Manhã
Tarde

Meninos
Meninas
BIBLIOGRAFIA

ARANTES, Nélio Sistemas de Gestão Empresarial. 2 edição São Paulo, Editora Atlas S. A.
1998
ASSIS, L. B. et. al. Gestão de Recursos Humanos no Terceiro Setor: Um Estudo Descritivo
das Organizações de Belo Horizonte, Revista Eletrônoca de Gestão Organizacional. 2012
p.305
BARNETTA, Pedro Alberto; Estatística: Aplicada ás ciência sociais, Pedro Alberto Barnetta. 7
ed.,-Florianópolis: Ed. da UFSC, 2007.
BOHLANDER, George et. al.Administração de Recursos Humanos. -São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003 p. 30
BOHLANDER, George et. al.Administração de Recursos Humanos. -São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003 p. 34
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração volume 1, 5 edição, editora Campus
Rio de Janeiro 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. -Rio de Janeiro: Campus, 2000 p. 91.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. -Rio de Janeiro: Campus, 2000 p. 107.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. -Rio de Janeiro: Campus, 2000 p. 159.
CUNHA, Gabriela Cavalcanti. In: Uma outra economia é possível: Paul Singer e a Economia
Solidária. São Paulo. Contexto, 2003.
GEORGE, S. G. Leone, Contabilidade de Custo, São Paulo: Atlas, 2010 p. 252.
GEORGE, S. G. Leone, Contabilidade de Custo, São Paulo: Atlas, 2010 p. 116.
LEVINE, David M.; BERENSON, Mark L.;STEPHAN,David; Estatística: Teoria e Aplicações.
Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A, 2000.
MARTINS, Gilberto de Andrade: Princípios da estatística/ Gilberto de Andrade Martins, Denis
Donaire-4.ed. São Paulo: Atlas, 1990.
MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.21.
MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.37.
MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.198.
MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.87.
MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.286.
MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.220.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru, Introdução à Administração, 4 edição Ed. Atlas, São Paulo –
1995.
MEGGINSON, Leon c., Administração Conceitos e Aplicações 4 edição editora Harbra 1998
MELO NETO, Francisco P. de Melo; FROES César. Responsabilidade social e cidadania
empresarial: a administração do terceiro setor. 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitimark, 2001.
MELO NETO, Francisco P. de Melo; FROES César. Gestão da responsabilidade social
corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Qualitimark, 2001.
MORIN, Estelle M.Os Sentidos do Trabalho, São Paulo: RAE, v.41 n. 3, 2001 p.12
MORIN, Estelle M.Os Sentidos do Trabalho, São Paulo: RAE, v.41 n. 3, 2001 p.17
NAVARRO,V.L.; PADILHA, V. Dilemas do Trabalho no Capitalismo Contemporâneo, São
Paulo: Psicologia & Sociedade: 19 Edição Especial 1, 2007 p.15
PADOVEZE, Clóvis Luis, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 2000 p. 342
PADOVEZE, Clóvis Luis, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 2000 p. 341
SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. 1 ed. São Paulo: Perseu Abramo, 2002.
________. Globalização e desemprego: diagnósticos e alternativas. 3 ed. São Paulo,
Contexto, 1999.
SANTOS, Mozana de Amorim,Gestão de Voluntariado: Um Desafio da Gestão de Pessoas.
Estudo Comparativo Entre os Programas de Voluntariado da Associação Viva e Deixe
Viver

e

doProjeto

Entorno,

São

Paulo,

2007

p.

22.

Disponívelem:

<http://institutofonte.org.br/sites/default/files/Amorim%20M_Gestao%20de%20voluntariado.pdf>
Consultado em 16 de abril de 2013 ás 18:35min
SOUZA, André Ricardo de. In: Uma outra economia é possível: Paul Singer e a Economia
Solidária / André Ricardo de Souza, Gabriela Cavalcanti Cunha, Regina YonekoDakuzaku (orgs).
São Paulo. Contexto, 2003.
SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. 2.ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1998.
TOLFO, S. R.; PICCININI, V.Sentido e Significados do Trabalho: Explorando Conceitos,
Variáveis e Estudo Empíricos Brasileiros, São Paulo: Psicologia & Sociedade: 19 Edição
Especial, 2007 p.38
TOLFO, S. R.; PICCININI, V.Sentido e Significados do Trabalho: Explorando Conceitos,
Variáveis e Estudo Empíricos Brasileiros, São Paulo: Psicologia & Sociedade: 19 Edição
Especial, 2007 p.42
ERGONOMIA,Tipos de Pesquisa considerando os Procedimentos Utilizados,disponível em:
http://www.ergonomia.ufpr.br/Tipos%20de%20Pesquisa.pdf, visualizado em 26/05/2013 ás
15h:30
PÓS-GRADUANDO, Disponível em: http://www.posgraduando.com/guia/as-diferencasentre-as-pesquisas-exploratoria-descritiva-e-explicativa, visualizado em 26/05/2013 ás
15h:00
.

ANEXOS
Cronograma multidisciplinar – Economia Solidária
Item
1

Data
prevista
13/03

Data da
realização
13/03

Ação
Visita em
loco

Justificativa
da ação
Conhecer a
estrutura
organizacio
nal e física

Local de
realização
Obra de
Assistência
social

Responsáveis
Valdirene
Elaine
Hedyana

2

03/04

03/04

Reunião p/
relatório

Planejament
oe
pesquisa

Biblioteca FAP

Diego
Danerson
Elaine
Hedyana
Diego
Valdirene

3

10/04

Reunião p/
análise de
dados
coletados

4

14/04

Montar a
estrutura
do projeto

5

17/04

6

22/04

Entrega da
primeira
parte do
projeto ao
docente
Visita in
loco

Buscar
soluções
para as
deficiências
enfrentadas
pela
organização
estudada
Finalização
da primeira
parte do
projeto

Biblioteca da
FAP

Apresentaçã
o

FAP

Levar e
apresentar a
proposta do

In loco

Biblioteca da
FAP

Diego
Elaine
Hedyana
Danerson
Elaine
Hedyana
Diego
Valdirene
projeto

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  • 1. FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE DANERSON FERREIRA DOS SANTOS DIEGO ESPANHOL ELAINE BOHRY NEVES HEDYANA RIBEIRO DE ALMEIDA VALDIRENE MAZUR MALAGUTTI OBRA DE ASSISTENCIA SOCIAL PAPA JOÃO PAULO XXIII IVATUBA – PR 2013
  • 2. FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE OBRA DE ASSISTENCIA SOCIAL PAPA JOÃO PAULO XXIII . Trabalho apresentado à Faculdade Adventista Paranaense como instrumento de avaliação curricular das disciplinasde Recursos Humanos I, Estatística, Contabilidade de Custos, Metodologia da Pesquisa II, Organizações e Métodos e Prática Administrativa sob a orientação do Prof. Alexandre Marcelo Coutinho Guedes. IVATUBA – PR 2013
  • 3. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo identificar os conceitos estudados em aula na instituição de terceiro setor ou economia solidária. Para isso foi feito um levantamento dos principais conteúdos estudados em sala de aula referentes às disciplinas do 3º período do curso de Administração. Para realizar esse projeto escolhemos uma entidade do terceiro setor na cidade de Floresta – PR, a entidade escolhida é a Obra de Assistência Social Papa João XXIII. A Obra de Assistência Social Papa João XXIII, é "uma Associação Civil, de natureza filantrópica, sem fins lucrativos”, localizada na cidade de Floresta – PR, hoje a entidade oferece serviço contra turno escolar, realizando atividades socioeducativas para crianças de 6 a 16 anos de idade, sendo que o atendimento é prioritário para as crianças em situações de vulnerabilidade social. No ano de 2007 a obra recebeu o reconhecimento do Governo Federal, caracterizando-se como uma Entidade Beneficente de Assistência Social. Os principais objetivos da Obra são: Acolher e atender prioritariamente as crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade social e/ou risco da Comunidade de Floresta e cidades vizinhas; Desenvolver atividades recreativas, culturais e ecumênicas; Promover aulas de iniciação profissional, seminários e reuniões de acordo com seus objetivos; Realizar eventos para aquisição de recursos; Promover a integração das famílias na Comunidade. De acordo com o que foi abordado acima a proposta do trabalho é conhecer as principais atividades e dificuldades da Obra baseada nos conceitos estudados em sala de aula, de forma que fosse feita alguma ação com tentativa de minimizar os problemas existentes na Obra. Depois visitar a entidade e conhecer um pouco da estrutura foi verificado alguns pontos dignos de uma observação especial, dentre esses pontos o grupo definiu uma forma de ajuda-los e ficou decidida que faríamos uma arrecadação de alimentos para ajudar a Obra.
  • 4. 1. REFERENCIAL TEÓRICO 1.1 Práticas Administrativas 1.1.1. Terceiro Setor Define – se terceiro setor, segundo Aquino Alves, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, apud Melo Neto e Froes(2001, p.9), como o espaço institucional que abriga ações de caráter privado, associativo e voluntarista voltadas para a geração de bens de consumo coletivo, sem que haja qualquer tipo de apropriação particular de excedentes econômicos gerados nesse processo. Para Ruth Cardosoapud Melo Neto (2001, p.8) o terceiro setor é uma nova esfera pública, não necessariamente governamental, constituída de iniciativas privadas em benefício do interesse comum, compreendendo um conjunto de ações particulares com o foco no bem estar público. De acordo com Merege, apudSrour (1998, p.239), o terceiro setor é um conjunto de organizações não governamentais, caracterizadas pelo aspecto de não possuir fins lucrativos de trazer respostas aos problemas sociais como saúde, educação, direitos civis, proteção ao meio ambiente etc. suas receitas podem ser geradas em atividades operacionais, mas resultam, sobretudo, de doações do setor privado ou do setor governamental. As entidades de terceiro setor não possuíam qualificação específica, por finalidade ou causa, no direito brasileiro. Além da perplexidade em se mapear, quantificar, qualificar e analisar tais organizações dificultava o estabelecimento de normas, incentivos e política de setor, representando uma grande barreira para seu desenvolvimento e para a clara percepção da sociedade quanto aos diferentes propósitos aos quais serviam. 1.1.2 Economia Solidária Já a Economia Solidária nasceu pouco depois do capitalismo industrial, como reação ao empobrecimento dos artesãos provocado pela difusão das máquinas e da organização fabril da produção. Enquanto no capitalismo os princípios são direito da propriedade individual aplicado ao capital e o direito à liberdade individual (SINGER, 2002). Assim, enquanto um aponta para a obtenção de lucro como meta, o outro procura garantir o direito das pessoas viverem uma vida com algum sentido.
  • 5. Segundo Singer (1999), a Economia Solidária é notavelmente uma proposta de desenvolvimento solidário ou includente, que é antes de tudo democrático.Essa visão toma, como pressuposto a Economia Solidária como uma economia alternativa ao capitalismo. Segundo Cunha (2003), a economia solidária é vista não só um a necessidade material, mas também como uma ferramenta de transformação social e opção ideológica. Também chamada de economia social, que segundo Cunha (2003), é um termo comum em países da Europa com tradições cooperativistas. Dentre essas economias sociais dependendo do estatuto elas podem se dividir em: Associações: é uma organização resultante da reuniãolegal entre duas ou mais pessoas, com ou sem personalidade jurídica, para a realização de um objetivo comum. Cooperativas: é uma associação de pessoas com interesses comuns, economicamente organizadas de forma democrática, isto é, contando com a participação livre de todos e respeitando direitos e deveres de cada um de seus cooperados, aos quais presta serviços, sem fins lucrativos, entre outras nomenclaturas. Segundo Cunha (2003), duas dimensões principais integram as formas de Economia Solidária. A primeira traduzida, como garantia dos meios de vida dos seus integrantes e a segunda de natureza política, na qual as organizações coletivas incorporam as práticas democráticas, cooperativas e autogestacionárias entre os integrantes. Sendo política ela exige um marco regulatório e redefinição de normas tributárias, quando em formas de cooperativas. De acordo com Souza (2003)outro fator importante é que não há ainda uma designação jurídica clara para membros de empreendimentos solidários, sendo que a justiça brasileira define cooperativa não pelo seu modelo de gestão, mas sim do ponto de vista de propriedade. 1.1.3 Entidades Filantrópicas A ativa participação das entidades sem fins lucrativos na sociedade brasileira data do final do século XIX. Já o processo de formação e consolidação das organizações não governamentais (ONGs) hoje presentes no cenário nacional surgiu nas décadas de 60 e 70, épocas marcadas pelas restrições politico partidárias impostas pelos governos militares, concentrando-se basicamente nas décadas de 80 e 90 (século XX), período em que mais cresceram e se tornaram visíveis. Apesar da evolução recente, as ONGs tiveram papel relevante enquanto catalizadoras dos movimentos e aspirações sociais e politicas da população brasileira. Das antigas organizações nacionais, destacam-se aquelas que, direta ou indiretamente, atuavam através das igrejas cristãs. A igreja católica, com o suporte do Estado, era responsável
  • 6. pela maior parte das entidades que prestavam algum tipo de assistência às comunidades carentes que ficavam às margens das politicas sociais básicas (saúde e educação fundamentalmente). Até o inicio do século XIX, esta associação entre o Estado e Igreja católica, que objetivava o atendimento e a assistência das questões sociais, mostrou-se presente e dominante. A partir do século XX, outras religiões, que entendiam a caridade como uma atividade indissociável da prática religiosa passou a promover a formação de organizações nos moldes já praticados pelos católicos, dividindo, assim, com a igreja católica, a parceria com fins filantrópicos entre esta e o estado. 1.2 Organizações e Métodos “As empresas compõem um tipo específico de instituição cuja finalidade é a de prover produtos de valor para atender a um conjunto variado de necessidades da Sociedade... Que garantem a sobrevivência e o progresso da Sociedade.” (Sistemas de Gestão Empresarial, p. 107). Para se definir o que é responsabilidade social há muitas explicações divergentes. Tratase da responsabilidade que recai sobre os administradores em estabelecer diretrizes e obrigações que favoreçam de certa forma a sociedade. Ação social, relações públicas, atividades comunitárias, desafios sociais enfim, a preocupação com o próximo é a obrigação de todos. A maioria dos administradores aceitou o desafio e estabeleceram comissões, cargos especiais ou departamentos com essa finalidade (Administração Conceitos e Aplicações, pg 93) „‟ As organizações que são grupos de indivíduos, com um objetivo comum, ligados por um conjunto de relacionamentos de autoridade-responsabilidade, são necessárias sempre que um grupo de pessoas trabalhe junto para atingir um objetivo comum. Uma das funções da administração é coordenar os recursos organizacionais disponíveis para operações eficazes. ‟‟(Administração Conceitos e Aplicações, pg 224). A burocracia é uma forma estruturada de assegurar ordem e direção com característica restritiva e impessoal. A mesma é criticada por ser inflexível, porém não se pode negar o quanto a burocracia é eficaz. (A.C.A. pg 228)
  • 7. Todas as organizações formais são burocracias. Esse termo tem conotação negativa por conta de excesso nos regulamentos. Entretanto, sabe-se que essa ideia de negativismo se deve pelo mau funcionamento das organizações formais. O sentido de burocracia na sua essência tem um significado positivo, que nada mais é “um modo de regulamentação da vida em coletividades”. (MAXIMIANO, pg29). A administração de uma empresa divide responsabilidade aos vários departamentos da organização. E assim ela é dividida em setores e cada um tem sua responsabilidade em contribuir para o alcance do objetivo da organização. (Sistemas de Gestão Empresarial, pg 63 e 64). A organização em estudo segue essa ordem. Porém, o grupo de pessoas que se dedicam a essa obra, é muito pequeno. Somente três irmãs trabalham com as crianças e uma professora, como dito anteriormente. Uma delas prepara o alimento das crianças, enquanto outra cuida da limpeza do local, a terceira cuida da parte burocrática, administrativa e dos recursos da organização. Como qualquer organização no mundo em que vivemos é uma necessidade obter um sistema de informação onde se pode arquivar e organizar documentos e outras utilidades da Tecnologia da Informação. Na organização em estudo pode-se verificar o tipo de departamentalização por funções, já que é assim que se divide o trabalho. Cada uma desempenha um papel para que as necessidades das crianças sejam atendidas. “Esse tipo de departamentalização consiste no agrupamento das atividades e tarefas de acordo com as principais funções desenvolvidas dentro da empresa.” (CHIAVENATO, p.541) Segundo Martins (2005), a melhor organização capaz de permitir vivências educativas é, sem dúvida, o grupo. Formar-se em grupo consiste em aprender e aprender. O respeito, a critica ética mútua e a auto avaliação são fundamentais na construção desse processo, muitas vezes dolorido, mais validado sob a racionalidade apaixonada da construção de um espaço cívico comum (SATO, 1999).
  • 8. 1.3 CONTABILIDADE DE CUSTO Segundo Martins (2010, p.21), a contabilidade financeira de custos serve para a apuração de resultados de cada período. Que é a clássica demonstração de resultado da empresa comercial.Para George, a contabilidade de custos ajuda na tomada onde acumula, organiza, analisa e interpreta os dados operacionais. Trabalha dados operacionais de vários tipos, os dados podem ser históricos, estimados, padronizado e produzidos. A contabilidade de custos podefornecer informações de custos diferentes. A contabilidade de custos foi criada e mantida com a finalidade básica de avaliação do estoque e não para fornecimentos de dados para a administração (MARTINS, 2010. p 21). O novo campo da contabilidade de custos tem duas funções, auxiliar no controle e para a tomada de decisões. 1.3.2 Custeio por Absorção ´´Custeamento de produto é o processo de identificar o custo unitário de um produto ou serviço de uma empresa, partindo do total dos custos diretos e indiretos`` (PADOVEZE. p 341). ´´Custeio por absorção consiste na apuração de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção, todos os produtos ou serviços feitos``(MARTINS. p 37). ´´O custeio por absorção, começa a partir das contas naturais das despesas e fabricação, analisando o total por grupo ou individualmente e faria as transferências diretas para os produtos através do emprego de um custeio baseado em algumas medidas de volume`` (GEORGE. p 116). ´´O custeio por absorção é o mais utilizado por ser o critério fiscal e legal em praticamente todo mundo, incorpora os custos fixos e indiretos industriais (mão-deobra direta, despesas gerais, e operacionais) aos produtos, traduzindo estes gastosum custo unitário por meio de procedimentos de rateio das despesas e alocações dos diversos produtos e serviços (PADOVEZE. p 342).
  • 9. 1.3.2 CusteioVariável ´´Custeio variável só é alocado aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período indo diretamente para o resultado. Para os estoques só vão, como consequência, custos variáveis`` (MARTINS. p 198). “Custeio variável fundamenta-se na ideia de que um custo e as despesas que devem ser inventariadas serão apenas aquelas diretamente ligadas com a atividade produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida dessa atividade”. “Custeio variável utiliza-se apenas dos custos e despesas que tem relação proporcional e direta com a quantidade de produto” A estatística possui diversas definições de muitos autores devido ao seu termo, a partir daqui são muitos termos simples até as mais complexas que já podemos imaginar, segundo Dugé de Bernonvilleapud Martins e Donaire (1990, pg. 17) diz que “estatística é um conjunto de métodos e processos quantitativos que serve para estudar e medir os fenômenos coletivos”, então como podemos ver assim deste modo fica mais fácil de memorizada. 1.4 ESTATÍSTICA A proposito a estatística pode ser usada em diversas pesquisas de estudos, também nas áreas sociais e humanas, segundo Levine (2000, pg.5) diz que a estatística é uma medida calculada para descrever uma característica de apenas uma amostra da população. Com isto nos oferece dados importantes que podemos utilizar para nos ajudar a tomar decisões mais bem-fundamentais em determinadas situações importantes em nossa carreira profissional. Além disso, Levine diz as quatro principais razões importantes que poderíamos utilizar e ser apresentadas, pois os dados são importantes e necessários para nosso projeto: 1. Oferecer o insumo necessário a uma pesquisa; 2. Avaliar o desempenho de um processo de produção ou de um serviço em andamento; 3. Assessorar na formulação de cursos de ação alternativos num processo de tomada de decisão; 4. Satisfazer nossa curiosidade. Somando estes dados é preciso desenvolver um instrumento de pesquisa que irá nos conduzir a fazer a pesquisa, para ajudar a pode compreender os diferentes tipos de dados que
  • 10. irá nos fornecer uma resposta clara. Além disso, pode utilizar a estatística no Terceiro Setor, será preciso elaborar instrumentos de pesquisas para conseguir coletar dados, tais instrumentos para que possamos participar neste processo. Mas os interesses são de pode participar nos programas de treinamentos e satisfação com o trabalho. Segundo o site do IBGE em 2005 estavam registradas 338 mil Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos, que abrigavam cerca de 1,7 milhões em todo país. Estudo do IBGE em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (ABONG) e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), feito a partir do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) mostra que, em 2005, existiam 338 mil Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (Fasfil) em todo o País. Entre elas, 35,2% atuavam na defesa dos direitos e interesses dos cidadãos, 24,8% eram instituições religiosas e 7,2% desenvolviam ações de Saúde e Educação e pesquisa. De 2002 a 2005, este número de Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos cresceram 22,6%, enquanto entre 1996 e 2002 esse crescimento foi de 157,0%. Esses resultados sinalizam uma desaceleração no crescimento dessas instituições em todo o país, mostrando como estava o comportamento. (Tabela – Anexos) 1.5 RECURSOS HUMANOS 1.5.1 Conceito de Trabalho Para entender o processo de Gestão em Recursos Humanos, se faz necessário compreender qual o significado de Trabalho para o ser humano. De acordo com Morin (2001, p. 12) “o trabalho pode ser agradável ou desagradável; ele pode ser associado ou não a trocas de natureza econômica”. O significado de trabalho vai muito da visão pessoal de cada indivíduo. Para Marx (1993) apudTolfo e Piccinini (2007, p. 38) “na perspectiva marxista o trabalho pode ser compreendido, de forma genérica, como uma capacidade de transformar a natureza para atender necessidades humanas”. Ainda da visão de Tolfo e Piccinini (2007, p. 42) na dimensão individual , o trabalho que faz sentido pode ser identificado com valores morais que cada indivíduo possui, é prazeroso, e
  • 11. possibilita valorização. A pessoa sabe o porquê está realizando aquela tarefa e acredita naquilo que faz. O principal enfoque tem haver com a liberdade financeira, e se esse trabalho não vai de encontro com os valores pessoais, onde a pessoa não ver um crescimento e nem se sente valorizado, ou seja, não é reconhecido pelo trabalho que faz esse trabalho é considerado sem sentido. Já na questão da dimensão organizacional, podem fazer ligações à utilidade, as relações interpessoais no ambiente de trabalho e para eles o trabalho só tem sentido se alcança os resultados esperados, se é algo útil, se for assim é considerado uma perda de tempo. No contexto social, segundo Morin (2001, p. 17) “um trabalho que tem muito sentido permite ajudar os outros a resolver seus problemas, a satisfação não é retirada somente dos serviços prestados, mas também das aflições encontradas no seu trabalho”. Dessa forma “otrabalho é um ato que pressupõe a consciência e o conhecimento dos meios e dos fins aos quais se pretende chegar”. (NAVARRO e PADILHA, 2007, Pag. 15) 1.5.2 Terceiro Setor/ Voluntariado / Recursos Humanos Com as mudanças no contexto socioeconômicos que provocou mudanças nos aspectos políticos e sociais, deixando espaço para terceiro setor “o incremento na gestão pode ser compreendido sob a lógica da necessidade de adoção de mecanismos gerenciais, ressalvada a importância de serem adaptados á realidade e finalidade das instituições do terceiro setor.” (ASSIS et. al., 2012, pag. 305) Para Santos (2007, p. 22) “Diferentemente do trabalho remunerado, a maior característica de qualquer açãovoluntária reside no fato de as pessoas doarem algo de si por vontade e motivaçãopróprias”. Para o gerenciamento de voluntários é preciso uma combinação de habilidades interpessoais para motivar uma força de trabalho não remunerada. 1.5.3 Recrutamento e Seleção Para Chiavenato (1999, p. 91) “Recrutamento de pessoas é o processo pelo qual a organização atrai candidatos no mercado de recursos humanos para abastecer seu processo seletivo”. Vale lembrar que a organização tem que cria métodos para atrair pessoas que possui o perfil que ela busca, no caso de terceiro setor e economia solidária, cabe ao recursos humanos buscar pessoas que vão de encontro com a cultura organizacional, porque independente de ter ou não fim lucrativo, a organização busca um objetivo, e esse objetivo só será atingido mediante os funcionários que ela possui.
  • 12. Depois de fazer o recrutamento a organização fará um filtro, ou seja, é hora de selecionar, “a seleção de pessoas permite que apenas algumas pessoas possam ingressar na organização: aquelas que apresentam a característica desejada pela organização”. (CHIAVENATO, 1999, pag. 107). 1.5.4 Escolhas dos Cargos Os cargos fazem parte integrante do formato estrutural da organização. (CHIAVENATO, 1999, Pág. 159). É fundamental saber que pessoa exercerá ocupará determinado cargo, pois se tem uma pessoa em um cargo errado à organização perde muito por não saber gerenciar os cargos existentes na empresa. De acordo com Bohlander et. al.(2003, pag. 30) “os cargos devem ser claros e distintos no que se refere a outros cargos, para minimizar desentendimentos e conflitos e permitir que os funcionários identifiquem o que se espera deles”. Diversas abordagens de análise de cargos são usadas para reunir dados, cada uma com vantagens e desvantagens específicas. (BOHLANDER, et.al. 2003, pag. 34). Dentre os métodos utilizados estão: análise funcional dos cargos, sistema de questionário de análise de posição, método do incidente crítico e análise informatizada de cargos.
  • 13. 2 – METODOLOGIA DE PESQUISA Para Fonseca (2002), methodos significa organização, e logos, estudo sistemático,pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhosa serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazerciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizadospara fazer uma pesquisa científica. É importante salientar a diferença entre metodologia e métodos. A metodologiase interessa pela validade do caminho escolhido para se chegar ao fim propostopela pesquisa; portanto, não deve ser confundida com o conteúdo (teoria) nem comos procedimentos (métodos e técnicas). Dessa forma, a metodologia vai além da descrição dos procedimentos (métodos e técnicas a serem utilizados na pesquisa), indicando a escolha teórica realizada pelo pesquisador para abordar o objeto de estudo. No entanto, embora não seja a mesma coisa, teoria e método são dois termos inseparáveis, “devendo ser tratados de maneira integrada e apropriada quando se escolheum tema, um objeto, ou um problema de investigação” (MINAYO, 2007, p. 44).Minayo (2007, p. 44) define metodologia de forma abrangente e concomitante. (...) a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do pensamento”que o tema ou o objeto de investigação requer; b) como aapresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos instrumentosoperativos que devem ser utilizados para as buscas relativasàs indagações da investigação; c) e como a “criatividade do pesquisador”,ou seja, a sua marca pessoal e específica na forma de articular teoria,métodos, achados experimentais, observacionais ou de qualquer outro tipo específico de resposta às indagações específicas. Segundo Bruyne (1991), a metodologia é a lógica dos procedimentos científicas em sua gênese e em seu desenvolvimento, não se reduz, portanto, a “metrologia” ou tecnologia da medida dos fatos científicos. A metodologia deve ajudar a explicar não apenas os produtos da investigação científica, mas principalmente seu próprio processo, pois suas exigências não são de submissão estrita e procedimentos rígidos, mas antes da fecundidade na produção dos resultados. (BRUYNE, 1991 p. 29)
  • 14. Segundo Strauss &Corbin (1998), o método e pesquisa é um conjunto de procedimentos e técnicas utilizados para se coletar e analisar os dados. O método fornece os meios para se alcançar o objetivo proposto, ou seja, são as “ferramentas” das quais fazemos uso na pesquisa, a fim de responder nossa questão. A pesquisa segundo Minayo (1993, p.23) é considerada como “atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados”. Para Menezes (2001) “pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para um problema, que têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-lo.” A pesquisa científica em termos gerais é realização de um estudo planejado e desenvolvido de acordo com as normas da metodologia científica, sobre um tema ou uma situação problema. Para Menezes (2001): Realizar uma pesquisa com rigor científico pressupõe que você escolha um tema e defina um problema para ser investigado, elabore um plano de trabalho e, após a execução operacional desse plano, escreva um relatório final e este seja apresentado de forma planejada, ordenada, lógica e conclusiva (MENEZES, 2001, p. 20). Para Ander-Eggapud Marconi e Lakatos(1978, p.28), a pesquisa é um “procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento”. A pesquisa, portanto, é um procedimento formal, como método de pensamento reflexivo, que quer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. No quadro abaixo podemos analisar os tipos de pesquisas utilizadas para realização de um trabalho ou projeto:
  • 15. Fonte:Ergonomia /UFPR Dentre os tipos de pesquisa utilizados para desenvolver o atual projeto, foram utilizadas a Pesquisa Exploratória e Documental. 2.1Pesquisa Exploratória A pesquisa exploratória estabelece critérios, métodos e técnicas para a elaboração de alguma pesquisa e visa oferecer informações sobre o objeto desta e orientar a formulação de hipóteses. POSGRADUANDO, 2012, p. sn) Por ser uma pesquisa bastante específica, podemos afirmar que ela assume a forma de um estudo de caso, sempre em consonância com outras fontes que darão base ao assunto abordado, como é o caso da pesquisa bibliográfica e das entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado. 2.2 Pesquisa Documental Pesquisa: é a busca organizada da respostade alguma questão estabelecida.Documento: é toda fonte _de informação verídica que pode servir para consulta,podendo ser escrita ou não escrita, tais comofilmes, vídeos, slides, fotografias ou pôsteres.
  • 16. A pesquisa documental assemelha-se muito com a pesquisa bibliográfica, diferenciando – se apenas na natureza das fontes utilizadas (GIL, 1999). Segundo Oliveira (2007, apud SÁ-SILVA,2009) “a[pesquisa] documental caracteriza-se pela busca de informações em documentos que não receberamnenhum tratamento científico, como relatórios, reportagens de jornais, revistas, cartas, filmes, gravações, fotografias, entre outras matérias de divulgação”. Os documentos precisam ser considerados cientificamente autênticos. Segundo Pádua (1997, p.62 ): “Pesquisa documental documentos,contemporâneos é aquela ou realizada a retrospectivos, partir de considerados cientificamenteautênticos (não fraudados); tem sido largamente utilizada nas ciênciassociais, na investigação histórica, a fim de descrever/compararFatos sociais, estabelecendo suas características ou tendências” [...] 3- AÇÃO VOLUNTÁRIA 3.1 Diagnóstico da Empresa Foram realizadas visitas com o intuito de conhecer a entidade estudada, quais as suas necessidades e o publico que atende. Dentre os problemas existentes na entidade, verificou-se a dificuldade em captar recursos financeiros para arcar com as despesas da Obra. Como a Obra trabalha com crianças e adolescente em contra turno escolar, a Obra oferece a esses alunos alimentação em três períodos: Café, almoço e lanche da tarde, o que na maioria das vezes, por não possuir uma mantenedora fixa, acaba passando por situações onde não possuem alimentos, sendo que na maioria das vezes é preciso pedir doações de porta em porta, e o que complica é que não possuem pessoas para realizar esse trabalho. Diante dessa situação, foi definida pelo grupo, uma mobilização onde arrecadaríamos alimentos, pois era a situação de maior necessidade no momento.
  • 17. 3.2 Ação Voluntária Com base nos estudos feitos na Obra de Assistência Social Papa João XXIII, definimos que faríamos uma campanha de arrecadação de alimentos com os alunos do ensino fundamental I e II do Instituto Adventista Paranaense. Antes de iniciar a campanha, foi pedida autorizaçãoao Diretor Interno do Instituto, e nesse pedido foi explicado qual era o objetivo do projeto. Com a autorização dada, foi montado um bilhete para os pais explicando o objetivo e listando os itens que a entidade mais necessitava. Após esse processo, passou-seem cada sala apresentando o projeto que tinha o título “Ajudar é um Prazer”. A campanha teve inicio no dia 22/05/2013 e encerrou no dia 27/05/2013, nesse período foi arrecadado mais de 120 kg de alimentos. Durante o período de arrecadação, era notável a alegria e a motivação dos alunos da Instituição em poder ajudar. Essa campanha foi muito importante, pois as crianças que estão na Obra são totalmente dependentes dela para se alimentarem, lembrando que a maioria das crianças não fica em casa durante o dia. 3.3 Detalhamento do Evento No dia 27/05/2013 ás 13h50 o grupo saiu para realizar a entrega dos alimentos na Obra de Assistência Social Papa João XXII.Após chegar grupo foi recebidos pela responsável, antes de realizar a entrega, foi feita uma conversa com ela, onde detalhou o que seria feito, e depois recolheu-se as últimas informações para conclusão do projeto. As 15h00, o grupo foi apresentado às crianças presentes naquele momento. Após o lanche, foram separadas 15 crianças, onde foi feita algumas dinâmicas e brincadeiras, com objetivo de mostra-las, através da dinâmica do barquinho de papel, que diante de todas as dificuldades sempre haverá um Deus que se importa com cada uma delas, também mostramos a importância de cada uma se valorizar, com a brincadeira, onde ela teria que tirar o chapéu para ela mesma e explicar o porquê que ela tira o chapéu, nesse momento elas começaram a olhar as qualidades que possuía.
  • 18. Após a saída das crianças, o grupo fez a entrega dos alimentos arrecadados e arrumaram o depósito de alimentos da organização. Depois de finalizado, agradeceram por todo apoio que foi dado e despediram-se. 3.4 Cronograma do Evento Tabela 2: Cronograma detalhado da programação da ação social 13h50 Saída do grupo. 14h20 Chegada á OASPJ e preparação do evento 15h00 Apresentação do grupo as crianças da Obra 15h30 Atividade com os alunos, brincadeirae dinâmica. 16h30 Entrega dos Alimentose organização do depósito. 17h00 Despedida Fonte: Elaborado pelos autores (2013). 4 CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE ESTUDADA 4.1 Obra de Assistência Social Papa João XXVIII A Obra de Assistência Social Papa João XXIII, é “uma Associação Civil, de natureza filantrópica, sem fins lucrativos”. A fundação oficial da Entidade deu-se em três de junho de 1966, data de falecimento do Papa João XXIII. O Padre Antônio Luigi Martinelli (23/05/1925 – 14/02/1997), foi o idealizador e fundador da Obra como um Orfanato doou sua vida em função do atendimento às crianças necessitadas do município, abrigou e educou durante anos, inúmeras crianças, aos quais encaminhou e preparou para o ingresso na sociedade. Esta Instituição é a primeira OBRA ASSISTENCIAL realizada na Diocese de Maringá. Na época em que foi implantada, o objetivo era o de ajudar crianças órfãs e proteger os idosos do município de Floresta e arredores. Após a morte do Padre Antônio, a partir de 30 de maio de 1998, o trabalho passou a ser dirigido pelas Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, juntamente com uma Diretoria e voluntários. Com a mudança de direção, deixou de ser um
  • 19. Orfanato, e passou a oferecer o serviço de contra turno escolar, desenvolvendo atividades para crianças e adolescentes, entre 6 a 16 anos, atendendo prioritariamente os que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A Obra de Assistência Social Papa João XXIII é uma Associação Civil, de natureza filantrópica, sem fins lucrativos, prestadora de serviços à comunidade na área de assistência social, particularmente ao público infanto-juvenil, como serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. Foi fundada em 3 de junho de 1966, pelo missionário de cidade de Brescia – Itália, Padre Antônio Luigi Martinelli (23/05/1925 – 14/02/1997). A mudança de administração e atendimento da Organização trouxe novas preocupações: a necessidade de manter os vínculos com “Secretariado Centraledelle Opere Brasilianedi Papa Giovanni XXIII” Itália, obter ajuda de fontes públicas (Municipal Estadual e Federal), empresas e sociedade civil. Em 2007, a Associação recebeu o reconhecimento do Governo Federal, caracterizando-se como uma Entidade Beneficente de Assistência Social.A Obra de Assistência Social Papa João XXIII está localizada na Rua Cidade de Bréscia, N° 136 – Centro na Cidade Floresta PR, a 24 km de Maringá PR. 4.2 Objetivo da Entidade A associação tem como finalidade: proporcionar um espaço para crianças e adolescente por meio da boa nutrição e apoio pedagógico em regime de contra turno escolar, assistir seus familiares, promover a dinâmica familiar para seu desenvolvimento como um todo, suprindo a ausência dos pais e desenvolvendo competências e habilidades nas crianças e adolescentes que permitirão a obtenção de condições mínimas para sua integração social e desenvolvimento profissional. A Instituição procura se integrar a comunidade e através de seus estudos e pesquisas envolvendo os principais problemas da comunidade, orienta seu trabalho de ensino de crianças e adolescentes com poucos recursos sociais e econômicos, por meio de diversas atividades, visando o desenvolvimento de valores necessários ao exercício da cidadania e integração da criança e do adolescente a comunidade. 4.3 Missão
  • 20. Oferecer formação integral às crianças e adolescentes, instruindo-os para conviver respeitosamente e solidariamente, comprometida com uma sociedade justa e fraterna. 4.4 Visão Ser uma Instituição de qualidade, pautada em valores éticos, morais e espirituais, reconhecida local e regionalmente. 4.5 Valores Solidariedade e cooperativismo; Desenvolvimento Sustentável; Cidadania e Valores Cristãos. 4.6 Fluxograma Após uma conversa foi possível montar o fluxograma da Instituição, a Obra atende as crianças em dois períodos com atividades extracurriculares oferecendo alimentação para as crianças durante o período que elas estão presentes. Para as crianças do período da manhã é oferecido café da manhã e almoço, e para as crianças da tarde almoço e lanche da tarde. Durante o dia as crianças tem aula de artesanato, dança, esporte, informática entre outras. Com base nisso foi possível elaborar o fluxograma Obra, que ficou da seguinte maneira:
  • 21. 4.7Estrutura Física A Obra de Assistência Social Papa João XXIII está localizada na Rua Cidade de Bréscia, N° 136 – Centro na Cidade Floresta PR, a 24 km de Maringá PR. Possui atualmente 60 matriculados a OASPJ tendo capacidade para atender cerca de 120 alunos entre crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e risco. Funciona oferecendo serviços de contra turno escolar de segunda a sexta-feira. A entidade possui um terreno próprio, e o seu layout é distribuído da seguinte forma: 1 refeitório, 1 cozinha com 1 depósito, 1 varanda, 1 banheiro (interno para funcionários), lavanderia,, 10 banheiros (para as crianças), 1 área (que está coberta), secretaria, sala dos professores, sala de costura, biblioteca, 3 sala de aula, 1 sala para diretoria, hall principal de entrada, 1 capela, sala de dança, 1 memorial do Padre Antonio(do qual já estão montando um pequeno museu), 1 laboratório de informática, 1 sala (onde tem o bazar permanente, onde ficam as contas exatas, resultantes de feiras realizadas), 1 depósito, 1salão (utilizado para palestras, TV, vídeo, e também o data show), 1 almoxarifado, 1 sala da psicóloga, 1 sala de artes, 1 sala de jogos. 4.8 Layout da Entidade
  • 22. Com base na planta arquitetônica fornecida pela entidadefoi possível realizar o layout da estrutura física, esse é composto em duas partes, a primeira onde é a área de serviço, e a segunda composta pelas área administrativa e demais salas para atendimento dos alunos. 4.8.1 Área de Serviço 4.8.2 Área Administrativa e Acadêmica
  • 23. 5. ORGANOGRAMA E DESCRIÇÃO DOS CARGOS
  • 24. 5.1 Organograma A Obra de Assistência Social Papa João XXIII é formada por uma comissão composta por um Presidente, dois Tesoureiros, duas secretárias, cinco pessoas que participa do conselho fiscal e quatro suplentes. Essa comissão atua na tomada de decisões para algumas atividades importantes da Obra. O organograma fica de acordo com a figura 2. De acordo com as atividades quea obra oferece pode-se observar na figura 3, que é composta pelas atividades oferecidas, esse grupo é composto por: 1 assistente social, 1 pedagoga, 1 professora e 2 estagiarias, 1 cozinheira, 1 servente geral, e 1 costureira. Figura 2 – Organograma da Comissão Presidente Tesoureiro Secretária Conselho Fiscal Suplentes Fonte: Informações obtidas em visita. Figura 3- Organograma dos Serviços Prestados
  • 25. Assistente Social/ Coordenadora Geral Cozinheira Servente Geral Pedagoga Professora e Estágiaria Costureira/Artesã Fonte: Informações obtidas em visita 5.2 Descrição dos Cargos O quadro de funcionário da entidade é composto por : Uma Assistente Social que é responsável por elaborar, programar, executar e avaliar políticas sociais,planejar, organizar e administrar programas e projetos, a assistente social faz parte das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, não exerce no caso atividade remunerada, e não possui registro na carteira de trabalho. Uma pedagoga que é voluntária, portanto não possui vinculo empregatício com a Obra e ela faz todo trabalho de Orientação Educacional,organizar, elaborar projetos educacionais.Assistir o aluno e toda a equipe pedagógica, a pedagoga presta seus serviços uma vez por mês. A obra possui uma professora com registro na carteira pela Obra e duas estagiárias cedidas pela prefeitura, essas são responsáveis por planejar as atividades, realizar as atividades com as crianças e participar de reuniões com a coordenadora pedagógica. Também possui uma costureira/artesã que realiza aula de artesanato, conserva roupas e materiais de uso interno, confecciona produtos artesanais, a costureira/artesã também é registrada pela obra.
  • 26. Por fim a obra conta com uma cozinheira que faz alimentação dos educandos, realiza aula de culinária, conserva ambiente limpo e organizado, e um servente geral que realiza limpeza em geral, faz manutenção do bosque, horta e pomar e conserva ambiente limpo e organizado. Ambos possuem registro na carteira de trabalho pela Obra. 6. DADOS CONTÁBEIS Com base nos registros contábeis da entidade foi possível montar o custeio variável e por absorção. Foi encontrada uma dificuldade em realizar parte do trabalho devida o fato de não ter informações claras sobre alguns tipos de custo, despesa entre outros, mas com o conhecimento obtido em sala foi possível montar os seguintes dados: 6.1 Balanço Patrimonial 6.1.1 Ativo
  • 27. (Fonte: Fornecido pela entidade) 6.1.2 Passivo
  • 28. (Fonte: Fornecido pela entidade) 6.2 Demonstrativo de Resultados 6.2.1 Receitas
  • 29. (Fonte: Fornecido pela entidade) 6.2.1 Despesa
  • 30. (Fonte: Fornecido pela entidade) 6.2.3 Demonstrativo Final (Fonte: Fornecido pela entidade)
  • 31. 6.3.1 Custeio por Absorção (Fonte: Elaborados pelos autores)
  • 32. 6.3.1 CusteioVariável (Fonte: Elaborados pelos autores) 7 DADOS ESTATÍSTICO A Obra Social de Assistência Social Papa João XXIII, atualmente possui 60 matrículas e dessas apenas 46 alunos ativos, o grupo é dividido em dois turnos, matutino e vespertino, sendo que esses alunos são de escola da região a Escola Messias Barbosa com 31 alunos atendidos pela obra e a Escola Estadual Prof. Arthur da Costa e Silva com 15 alunos. Dos 46 alunos na obra 19 alunos frequentam o turno vespertino e 27 no matutino. Desses alunos 26 são meninas e 20 são meninos.
  • 34. BIBLIOGRAFIA ARANTES, Nélio Sistemas de Gestão Empresarial. 2 edição São Paulo, Editora Atlas S. A. 1998 ASSIS, L. B. et. al. Gestão de Recursos Humanos no Terceiro Setor: Um Estudo Descritivo das Organizações de Belo Horizonte, Revista Eletrônoca de Gestão Organizacional. 2012 p.305 BARNETTA, Pedro Alberto; Estatística: Aplicada ás ciência sociais, Pedro Alberto Barnetta. 7 ed.,-Florianópolis: Ed. da UFSC, 2007. BOHLANDER, George et. al.Administração de Recursos Humanos. -São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 p. 30 BOHLANDER, George et. al.Administração de Recursos Humanos. -São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 p. 34 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração volume 1, 5 edição, editora Campus Rio de Janeiro 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. -Rio de Janeiro: Campus, 2000 p. 91. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. -Rio de Janeiro: Campus, 2000 p. 107. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. -Rio de Janeiro: Campus, 2000 p. 159. CUNHA, Gabriela Cavalcanti. In: Uma outra economia é possível: Paul Singer e a Economia Solidária. São Paulo. Contexto, 2003. GEORGE, S. G. Leone, Contabilidade de Custo, São Paulo: Atlas, 2010 p. 252.
  • 35. GEORGE, S. G. Leone, Contabilidade de Custo, São Paulo: Atlas, 2010 p. 116. LEVINE, David M.; BERENSON, Mark L.;STEPHAN,David; Estatística: Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A, 2000. MARTINS, Gilberto de Andrade: Princípios da estatística/ Gilberto de Andrade Martins, Denis Donaire-4.ed. São Paulo: Atlas, 1990. MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.21. MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.37. MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.198. MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.87. MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.286. MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custo, 10ª Edição, São Paulo: Atlas, 2010 p.220. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru, Introdução à Administração, 4 edição Ed. Atlas, São Paulo – 1995. MEGGINSON, Leon c., Administração Conceitos e Aplicações 4 edição editora Harbra 1998 MELO NETO, Francisco P. de Melo; FROES César. Responsabilidade social e cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitimark, 2001. MELO NETO, Francisco P. de Melo; FROES César. Gestão da responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Qualitimark, 2001. MORIN, Estelle M.Os Sentidos do Trabalho, São Paulo: RAE, v.41 n. 3, 2001 p.12 MORIN, Estelle M.Os Sentidos do Trabalho, São Paulo: RAE, v.41 n. 3, 2001 p.17 NAVARRO,V.L.; PADILHA, V. Dilemas do Trabalho no Capitalismo Contemporâneo, São Paulo: Psicologia & Sociedade: 19 Edição Especial 1, 2007 p.15
  • 36. PADOVEZE, Clóvis Luis, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 2000 p. 342 PADOVEZE, Clóvis Luis, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 2000 p. 341 SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. 1 ed. São Paulo: Perseu Abramo, 2002. ________. Globalização e desemprego: diagnósticos e alternativas. 3 ed. São Paulo, Contexto, 1999. SANTOS, Mozana de Amorim,Gestão de Voluntariado: Um Desafio da Gestão de Pessoas. Estudo Comparativo Entre os Programas de Voluntariado da Associação Viva e Deixe Viver e doProjeto Entorno, São Paulo, 2007 p. 22. Disponívelem: <http://institutofonte.org.br/sites/default/files/Amorim%20M_Gestao%20de%20voluntariado.pdf> Consultado em 16 de abril de 2013 ás 18:35min SOUZA, André Ricardo de. In: Uma outra economia é possível: Paul Singer e a Economia Solidária / André Ricardo de Souza, Gabriela Cavalcanti Cunha, Regina YonekoDakuzaku (orgs). São Paulo. Contexto, 2003. SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. TOLFO, S. R.; PICCININI, V.Sentido e Significados do Trabalho: Explorando Conceitos, Variáveis e Estudo Empíricos Brasileiros, São Paulo: Psicologia & Sociedade: 19 Edição Especial, 2007 p.38 TOLFO, S. R.; PICCININI, V.Sentido e Significados do Trabalho: Explorando Conceitos, Variáveis e Estudo Empíricos Brasileiros, São Paulo: Psicologia & Sociedade: 19 Edição Especial, 2007 p.42 ERGONOMIA,Tipos de Pesquisa considerando os Procedimentos Utilizados,disponível em: http://www.ergonomia.ufpr.br/Tipos%20de%20Pesquisa.pdf, visualizado em 26/05/2013 ás 15h:30 PÓS-GRADUANDO, Disponível em: http://www.posgraduando.com/guia/as-diferencasentre-as-pesquisas-exploratoria-descritiva-e-explicativa, visualizado em 26/05/2013 ás 15h:00
  • 38.
  • 39. Cronograma multidisciplinar – Economia Solidária Item 1 Data prevista 13/03 Data da realização 13/03 Ação Visita em loco Justificativa da ação Conhecer a estrutura organizacio nal e física Local de realização Obra de Assistência social Responsáveis Valdirene Elaine Hedyana 2 03/04 03/04 Reunião p/ relatório Planejament oe pesquisa Biblioteca FAP Diego Danerson Elaine Hedyana Diego Valdirene 3 10/04 Reunião p/ análise de dados coletados 4 14/04 Montar a estrutura do projeto 5 17/04 6 22/04 Entrega da primeira parte do projeto ao docente Visita in loco Buscar soluções para as deficiências enfrentadas pela organização estudada Finalização da primeira parte do projeto Biblioteca da FAP Apresentaçã o FAP Levar e apresentar a proposta do In loco Biblioteca da FAP Diego Elaine Hedyana Danerson Elaine Hedyana Diego Valdirene