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Curitiba Valias Urbanas _ Gisele_Medeiros.pdf

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  1. 1. MISSÃO DE SANTA CRUZ DE LA SIERRA - BOLÍVIA FORMATAÇÃO DE PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE BOLÍVIA, AGÊNCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇÃO E JAPÃO CURITIBA I 23 OUTUBRO 2018 CURITIBA: INSTRUMENTOS DE CAPTURA DE MAIS VALIAS URBANAS Supervisão de Implantação Gisele Medeiros Arquiteta e Urbanista Mestrado em Gestão Urbana INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA IPPUC
  2. 2. CURITIBA Processo de Planejamento CURITIBA Pop. 1.828.092 METROPOLITAN REGION 29 Municípios ǀ Pop. 3.260.292 ORÇAMENTO ANUAL (2018) US$ 1,9 Bilhões US$ 1,00 = R$4,10 CURITIBA PLANO DIRETOR 1966 MUDANÇA DE PARADIGMA - Pop. 500.000 Estratégia: Integração entre Uso do Solo, Sistema Viário e Transporte Público. CRESCIMENTO LINEAR CRESCIMENTO RADIAL USO DO SOLO TRANSPORTE PÚBLICO SISTEMA VIÁRIO PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Altas taxas de crescimento das décadas de 1960 e 1970: Intensificação da necessidade de locomoção entre habitação e as demais funções urbanas: acesso ao trabalho, educação, comércio, serviços, saúde e lazer (Mobilidade Urbana).
  3. 3.  Priorização do pedestre e do transporte público.  Vias exclusivas para circulação de transporte público.  Densidades médias e altas.  Usos mistos.  Coeficiente de Aproveitamento (CA) = 4. O potencial construtivo adicional foi utilizado ​​como um incentivo à ocupação, e não como uma ferramenta de captura de valor da terra. Consolidação dos Eixos de Desenvolvimento 1974 2010 CURITIBA 5 Eixos de Desenvolvimento USO DO SOLO SISTEMA VIÁRIO TRANSPORTE PÚBLICO Via Rápida Via Rápida Fluxo Contínuo Vias Exclusivas para Ônibus Forma urbana
  4. 4. PLANEJAMENTO URBANO NO BRASIL Contexto de aplicação dos instrumentos urbanos Nesse contexto de ‘constante aumento de necessidades’, as cidades começaram a desenvolver e implementar uma série de estratégias para ajudar no financiamento de infraestrutura e serviços. ESTATUTO DA CIDADE – LEI FEDERAL 10.257/2001  Define a Política Urbana no Brasil. Inclusão das experiências desenvolvidas nas cidades como instrumentos de políticas urbanas:  Transferência do Direito de Construir (TDR)  Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC)  Operações Urbanas Consorciadas (OUC) AUMENTO DA AGENDA URBANA LOCAL = AUMENTO DE GASTOS PÚBLICOS CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 Governos Federal, Estadual e Municipal Municípios Atribuições: Planejamento Urbano, Transporte Público, Meio Ambiente, Saúde, Educação e Serviços Sociais Autonomia Política, Administrativa e Fiscal
  5. 5. CAPTURA DE MAIS VALIAS URBANAS Não é um conceito novo: tem sido utilizado de várias maneiras desde o final dos anos 1800. ‘Forma de abordagem que permite que as comunidades recuperem e reinvistam a valorização fundiária resultante do investimento público e outras ações do governo.’ Lincoln Institute of Land Policy Fonte: Lincoln Institute of Land Policy ABORDAGEM LANITO-AMERICANA  Contribuição de Melhoria: Colômbia / Equador Encargo imposto para cobrir, total ou parcialmente, os custos dos investimentos públicos dos quais os proprietários se beneficiaram diretamente. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)  Encargos sobre Direitos Adicionais de Construção: Brasil Compra de Potencial Construtivo: OODC / OUC Cobrança da diferença entre o CA Básico e o CA Máximo. A ação pública deve gerar benefício público Direito básico de construção: pertence ao proprietário (CA = 1 ou básico) Direito adicional de construção: pertence à coletividade (CA acima de 1 ou do básico) Fonte: Lincoln Institute of Land Policy
  6. 6. INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA Transferência do Direito de Construir ǀ Outorga Onerosa do Direito de Construir ǀ PPPs DUPLA ESTRATÉGIA  Incentivar políticas de longo prazo voltadas à habitação de interesse social, preservação de patrimônio histórico e preservação ambiental.  Complemento de financianciamento de infraestrutura urbana. Conceito dos instrumentos (à exceção da TDC): capturar parte das mais valias dos direitos adicionais de construção que geraram incrementos nos valores da terra, derivados de alterações de zoneamento e do aumento dos CA. Embora esses instrumentos não financiem o transporte público de forma direta, eles reforçam a estratégia de densificação nas áreas adjacentes aos Eixos de Desenvolvimento. 1982 – Preservação de Patrimônio Histórico 1986 │ 1993 – Conservação de Áreas Verdes 2006 - RPPNM - Reserva particular do Patrimônio Natural Municipal TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR TDR 1991 │ 2000 – “Solo Criado” │ Implementação de Programas de Habitação de Interesse Social 1995 – Preservação de Áreas Verdes OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR OODC 1993 – Preservação de Unidades Especiais de Patrimônio Histórico 2003 │ 2006 – Infraestrutura para Habitação Social │ Regularização Fundiária 2009 - SGP – Programas Especiais de Governo – Expansão da rede de equipamentos públicos COTAS DE POTENCIAL CONTRUTIVO CPC 2011 – Operação Urbana Consorciada Linha Verde OUC-LV / CEPAC – Certificado de Potencial Adicional de Construção 2015 – Planos de Redesenvolvimento PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS PPP
  7. 7. INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA Transferência do Direito de Construir - TDR Limitatação ou restrição ao uso dos Direitos de Construção no local│ Baseado no valor do solo PRESERVAÇÃO DE EDIFÍCIOS HISTÓRICOS Em uso desde 1982 PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ÁREAS VERDES E CRIAÇÃO DE PARQUES PÚBLICOS Em uso desde 1993 Transferência do Direito de Construir doação de área verde Instrumentos utilizados conjuntamente com a redução de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) 17% do município com áreas de Preservação Ambiental 58 m2 de áreas verdes/habitante. Transferência do Direito de Construir Parâmetros de ocupação alternativos Parâmetros de Ocupação Alternativos Transferência do Direito de Construir Parques e Áreas de Conservação
  8. 8. INSTRUMENTOS HÍBRIDOS  Financiamento de Unidades de Interesse Especial de Preservação (UIEP), Regularização de Habitação de Interesse Social, Construção de Equipamemtos Públicos e outros Programas Especiais de Governo (PEG).  O valor da Cota de Potencial Construtivo é baseado no valor da construção. A quantidade necessária de Cotas difere do local de uso. INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA Cotas de Potencial Construtivo - CPC Baseado no valor da construção Em uso desde 2003 PEG - Valor arrecadado: US$ 45 milhões* * R$ 1,00 = US$ 4,10 UIEP: 19 edifícios Em uso desde 1993
  9. 9. INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA Outorga Onerosa do Direito de Construir - OODC Baseado no valor do solo  O preço do “solo criado” não pode ser mais caro que o solo real.  Fundo de Habitação Social.  Foram produzidos mais de 60.000 lotes/casas/apartamentos de 1991 a 2016. Valor arrecadado: US$ 15 milhões*.  Fundo de Meio Ambiente. Básico Adicional AQUISIÇÃO DE “SOLO CRIADO”  Originalmemte implementado para financiar Programas Habicionais de Interesse Social (em uso desde 1991).  Também utilizado para preservação de áreas verdes (em uso desde 1995). * R$ 1,00 = US$ 4,10
  10. 10. INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA Parcerias Público-Privadas - PPP │Operações Urbanas Consorciadas (OUCs) Valor baseado em Estudo de Viabilidade │Solo │Programa de Intervenções Parceria UTILIZADO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE GRANDES PROJETOS URBANOS, É UM MODELO DE FINANCIAMENTO QUE NÃO UTILIZA RECURSOS DO ORÇAMENTO MUNICIPAL. Ferramenta primeiramente utilizada em São Paulo, e incorporada ao Estatuto da Cidade em 2001. Plano Urbanístico Programa de Intervenções Regulação de Uso do Solo Área de Abrangência Setor Público Coordenação e Implementação Setor Privado: Investidores Construtores Sociedade Civil: Proprietários, Residentes, Usuários permanentes OUC = INTERVENÇÕES + MEDIDAS $$$ Objetivo: alcançar transformações urbanísticas, melhorias sociais e ambientais, financiados pelo pagamento de Direitos de Construção Adicionais  Direitos de Construção Adicionais são pagos com CEPAC.  CEPAC - Certificado de Potencial Adicional de Construção: Valores Mobiliários emitidos pelos municípios, alienados em leilões na Bolsa de Valores.  Sujeito à regulação do Mercado Financeiro. Fórum de negociação: B3 Brasil, Bolsa, Balcão S.A.  Gestão e Transparência: Comissão Executiva, Grupo de Gestão, Relatórios Trimestrais.  3 Contratos: Colocação e Coordenação, Serviços de Escrituração e Fiscalização da utilização dos recursos.
  11. 11. 6o Eixo de Desenvolvimento Principais objetivos do projeto:  Transformar a região de uma antiga rodovia federal em uma avenida urbana, aumentando a integração entre os bairros.  Modernizar o sistema de transporte público e ampliar o seu acesso, alcançando as regiões norte, central e sul, adotando medidas para assegurar a melhoria de questões ambientais.  Transformar a zona de serviços em zona de uso misto, aumentando a densidade, e promovendo a implantação de usos comerciais e de serviços compatíveis com a escala da cidade. Eixo Sul Eixo Norte Eixo Este Eixo Oeste Eixo Linha Verde Eixo Boqueirão PLANOS DIRETORES DE 2004 E 2015: Eixo Metropolitano INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA LINHA VERDE PROCESSO DE PLANEJAMENTO Zona de Serviço: armazéns, barracões, transporte de carga, atividades de apoio à rodovia, etc.
  12. 12. Transporte Público INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA LINHA VERDE PLANO URBANÍSTICO VIAS EXCLUSIVAS PARA ÔNIBUS TRÊS FAIXAS TRÊS FAIXAS VIA LOCAL+ ESTACIONAMENTO VIA LOCAL+ ESTACIONAMENTO Sistema Viário Zoneamento e Uso do Solo Zoneamento Parâmetros Construtivos Básico Adicional CA Altura CA Altura POLO – LINHA VERDE 1,0 N/D 4,0 N/D SE-LV SETOR ESPECIAL LINHA VERDE 1,0 6 4 N/D ZT – LV ZONTA DE TRANSIÇÃO 1,0 4 2,5 8 ZE – D ZONA ESPECIAL DESPORTIVA 0,5 4 2,5 (Hotéis) 8 ZR – 4 ZONA RESIDENCIAL 4 2,0 6 2,5 8 USO DO SOLO TRANSPORTE PÚBLICO SISTEMA VIÁRIO PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
  13. 13. NORTH CENTRAL SOUTH INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA LINHA VERDE ÁREA DE ABRANGÊNCIA ǀ PROGRAMA DE iNTERVENÇÕES * R$ 1,00 = US$ 4,10 ACA – Área Construída Adicional Máxima: 4.475,000 m2 Autorização para emissão de 4.830.000 CEPAC Preço Mínimo do CEPAC : U$ 50 –-2011 / U$ 82 - 2018) 30 Anos  18 KM DE EXTENSÃO (VIAS EXCLUSIVAS PARA ÔNIBUS, VIAS ADJACENTES E CICLOVIAS)  UTILIZAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEL  PARQUE LINEAR, PRAÇAS, E ESPAÇOS DE CONVÍVIO  EQUIPAMENTOS PÚBLICOS  PROGRAMAS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL  TRAVESSIAS DE PEDESTRES  TRANSPOSIÇÕES EM DESNÍVEL (VIADUTOS E TRINCHEIRAS)  SISTEMA DE ILUMINAÇÃO EFICIENTE  MONITORAMENTO DO SISTEMA VIÁRIO E SEGURANÇA URBANA PROGRAMA DE INTERVENÇÕES - US$ 400 MILHÕES*
  14. 14. 2011 Decisão Administrativa para a regulamentação da Operação Urbana Consorciada Linha Verde O Projeto é dividido em 4 Fases: FASE 1: De Jan 2007 até Abr 2009 Investimento: US$ 70 milhões Financiamento Internacional (BID): 60% Prefeitura de Curitiba (PMC): 40% FASE 2: Governo Federal (Programa Pró-Transporte Copa FIFA 2014) e Prefeitura de Curitiba De 2012 até 2014 Investimento: US$ 6 milhões FASE 3: Operação Urbana Consorciada AFD / OGU / Prefeitura de Curitiba Em construção Investimento: US$ 80 milhões FASE 4: Operação Urbana Consorciada A ser construído US$ 5 milhões FASE 3 FASE 1 FASE 2 FASE 4 * R$ 1,00 = US$ 4,10 INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA LINHA VERDE FASES DE IMPLANTAÇÃO
  15. 15. INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA LINHA VERDE RESULTADOS Antes Depois  Valor arrecadado com os leilões de CEPAC = US$ 10 Milhões* + US$ 4,5 Milhões* (resultado financeiro).  Crescimento urbano utilizando os parâmetros da OUC-LV: - Consumo de Área de Construção Adicional (ACA): 95.000 m2 → 2 % do total. - Consumo de CEPAC: 3 % do total. Com CEPAC 52 Sem CEPAC 1.087 Total 1.139 Alvarás de Construção Com CEPAC 413.515,46 Sem CEPAC 852.508,43 Total 1.266.023,89 Área Construída Aprovada (m2) De Jul/2012 a Dez/2017 * R$ 1,00 = US$ 4,10
  16. 16.  Distância entre as necessidades urbanas por infraestrutura e a capacidade de investimento das cidades, especialmente em tempos de crise econômica.  As cidades podem aumentar seus fluxos de investimentos por meio da captura das mais valias urbanas.  A OODC e as OUCs podem proporcionar um importante suporte para o financiamento urbano.  Essa abordagem é muito assertiva quando há crescimento econômico e dinamismo do mercado imobiliário.  Estratégia dupla: instrumentos de política urbana e de captura de mais valias. Mas as cidades devem ser lugares agradáveis e aprazíveis de se viver. Ao formatar instrumentos é necessário identificar oque é mais importante em cada contexto, analisando o espaço urbano da cidade como um todo.  Especial atenção à quantidade de intrumentos e à relação entre os Coeficientes de Aproveitamento básicos e máximos. Muitos instrumentos podem inundar o mercado. Coeficientes de Aproveitamento e Direitos Adicionais de Construção devem ser cuidadosamente balanceados para evitar que sejam predatórios uns aos outros.  Fator de Sucesso: os instrumentos devem ser de fácil aplicação. Instrumentos complexos inibem seu uso (caso da OUC).  Olhando para o futuro: Curitiba está revendo as legislações de Zoneamento e de instrumentos urbanísticos. Criação de um fundo único destinando percentuais de utilização. INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE CURITIBA DESAFIOS, LIÇÕES APRENDIDAS E FUTURO TRABALHO MOBILIDADE URBANA COMÉRCIO E SERVIÇOS HABITAÇÃO LAZER EDUCAÇÃO SAÚDE “Não há futuro urbano se o transporte depender de carros. Para lidar com a mobilidade, é necessário que as pessoas morem e trabalhem em distâncias curtas. A vida de vizinhança salvará as cidades. Escola, esportes, trabalho e comércio devem estar próximos.“ “A criatividade começa quando se corta um zero do orçamento. Recursos excessivos levam ao desperdício. Jaime Lerner SUSTENTABILIDADE URBANA E CRIATIVIDADE
  17. 17. Gisele Medeiros gisele@ippuc.org.br IPPUC INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA CURITIBA IPPUC Curitiba GM

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