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MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO 
DE MATERIAIS 
(MAM)
Definições 
‰ MAM é a arte e ciência de mover, armazenar, proteger e 
controlar os materiais 
MAM visa fornecer a: 
‰ Quantidade certa do material desejado 
‰ Na condição correta 
‰ No local correto 
‰ No momento correto 
‰Pelo custo correto 
‰ Pelo método correto
Princípios da MAM 
Princípio da simplificação 
‰ Planejar as operações de modo que o material que já passou por 
uma fase, se encontre no local e na posição desejados na fase 
seguinte 
‰ Visa evitar os duplos manuseios
Princípios da MAM 
Princípio da utilização do espaço 
‰O espaço de MAM é melhor considerado em termos de 
capacidade cúbica 
Princípio da gravidade 
‰Sempre que existir uma diferença de nível – que pode ser 
projetada de propósito – considerar esse princípio
Calha para transporte dos 
assentos
Princípios da MAM 
Princípios da segurança e da ergonomia 
Tela de 
segurança nas 
laterais das 
prateleiras
Princípios da MAM 
Princípio da padronização 
‰Desenvolver manuais / procedimentos com as melhores 
práticas de MAM 
‰Reduzir variedade de contenedores e equipamentos de 
movimentação 
‰ Facilita manutenção, reposição de peças, minimiza falta 
de peças (vale a pena manter peças de reposição em 
estoque)
Princípios da MAM 
Princípio da padronização
Princípios da MAM 
Princípio da flexibilidade do equipamento de movimentação 
‰Um equipamento deverá ser capaz de fazer tantos 
diferentes trabalhos quanto possível 
‰ Ex: ponte rolante x empilhadeiras 
‰Tendo em vista o alto custo de aquisição, os 
equipamentos devem continuar sendo úteis em um 
horizonte de longo prazo
Princípios da MAM 
Princípio do tempo ocioso 
‰O tempo de permanência do equipamento de 
movimentação nos locais de carga e descarga deve ser 
reduzido ao mínimo compatível com a operação 
‰A unitização da carga contribui para esse princípio 
Maximizar o uso do veículo 
que puxa os vagões
Princípios da MAM 
Princípio da manutenção 
‰Planejar a manutenção preventiva de todos os 
equipamentos de movimentação 
Princípio do custo do ciclo de vida 
‰Os custos do ciclo de vida incluem todos os custos 
desde o planejamento da compra de um equipamento até 
que o equipamento antigo seja totalmente substituído 
‰ Ex: custos de treinamento, testes, manutenção, 
descarte final, combustível,...
Unidades de carga 
‰É a unidade a ser movida ou manuseada de uma só vez 
‰ Implica em objeto muito grande para movimentação 
manual 
‰Em alguns casos, uma unidade de carga é um item de 
produção, em outros é uma caixa contendo inúmeros 
itens da produção 
‰A vantagem de usar unidades de carga é o aumento da 
capacidade de mover mais itens de uma vez, reduzindo 
número de viagens, custos de movimentação, custos de 
carga e danos ao produto
Movimentação manual x unitizada
Unidades de carga 
‰ Buscar a integridade da unidade de carga 
‰Encaixotamento, filme plástico ao redor da carga, cintas de 
amarração, não fazer pilhas de altura excessiva, aumentar 
aspereza do palete,... 
‰Limites para o tamanho da unidade de carga 
‰Fragilidade do material, resistência estrutural do pallet, 
capacidade dos equipamentos de movimentação, dimensões 
das prateleiras / racks, espaçamento entre pilares, dimensões 
de corredores e portas, dimensões das esteiras de 
movimentação (se houver esteiras), adaptação ao transporte 
intermodal
Exemplos de pallets 
A paletização é o método mais comum de construir unidades de carga 
Dimensões mais comuns dos pallets 
• 800 mm x 1000 mm 
•800 mm x 1200 mm 
•1100 mm x 1100 mm* (mais vantajoso) 
•1000 mm x 1200 mm 
•1200 mm x 1600 mm 
•1200 mm x 1800 mm 
É mais adequado à operação da 
empilhadeira por qualquer lado 
e tem o melhor aproveitamento 
da largura dos caminhões
Exemplos de 
amarração da 
carga e padrões 
de empilhamento 
A amarração da carga só 
é obtida com a formação 
de camadas 
desencontradas
Especificando a carga paletizada
Planejando a carga unitizada 
1. Determinar a aplicabilidade do conceito de carga unitizada 
‰ A movimentação é suficientemente longa e frequente para 
justificar a unitização? 
‰ Os modos de transporte são adequados para movimentar 
cargas unitizadas? 
‰ A carga unitizada será aceita pelo cliente? 
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tamanho, fragilidade,...)? 
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Planejando a carga unitizada 
2. Selecionar o tipo de unitizador 
3. Estabelecer a origem e o destino da carga unitizada 
4. Determinar o tamanho da carga unitizada 
5. Estabelecer a configuração da carga unitizada 
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Equipamentos de manuseio de materiais 
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‰Contenedores e equipamentos de unitização (inclui 
paletizadores e despaletizadores) 
‰Equipamentos de transporte 
‰ Equipamentos de armazenagem 
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automática
Equipamentos de transporte 
São distinguidos uns dos outros por características como: 
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manual) 
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materiais 
granulares
Monovia para carrinhos
Automated Guided Vehicles (AGV) 
‰Veículo industrial sem motorista que segue caminho pré-definido 
‰O caminho pode ser um simples loop ou rede mais 
complexa 
‰AGV pode ser projetado para operar como um trator, 
puxando um ou mais carros, ou pode ser a própria 
unidade carregadora de cargas 
‰Cabos-guia embutidos no piso emitem sinais de rádio 
frequência que são captados por antenas no AGV
AGV
AGV
Guindaste giratório 
Guindaste girátorio montado em pilar Guindaste girátorio montado na parede 
Guindastes giratórios são apropriados para cargas menores (100 kg - 5000 kg). Para manuseio de 
partes menores ou para transporte de material dentro de um posto de trabalho, guindastes 
giratórios são ideais.
Guindastes 
giratórios
Pontes rolantes 
Ponte rolante montada no teto Ponte rolante montada em pilares 
Pontes rolante montadas podem cobrir uma grande área dentro da fábrica e são adequados para 
cargas pesadas. 
Para manuseio de peças menores ou para transpore de material dentro da área de trabalho, este 
tipo de guindaste não é pratico
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Exemplos de empilhadeiras 
Empilhadeira manual Empilhadeira elétrica Empilhadeira à combustão
Empilhadeira elétrica
EQUIPAMENTOS DE ARMAZENAMENTO
Carrossel 
vertical
Prateleira tipo cantilever
ƒ armazenamento pode ser feito diretamente na estante ou sobre 
pallets 
Prateleiras tipo 
cantilever
Prateleira de alta 
densidade 
ƒ Ex: 
armazenamento 
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metal
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pequeno e médio porte no posto de trabalho
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comunicação automática 
‰ Sistemas de código de barras. São compostos por: 
‰Código de barras 
‰Leitor do código de barras (por contato e sem contato) 
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‰ Código de barras é usado para identificação de cargas, local 
de estoque, contagem de inventário, rastreamento do material 
‰Geralmente associados a receptores-transmissores de 
rádio frequência (RF) 
‰ Permitem atualização das transações em tempo real
Benefícios 
‰ Entrada manual de dados é eliminada (menos erros), pois 
eles entram no sistema no momento em que são 
escaneados 
‰ Visão precisa dos níveis de estoque 
‰ Ex: quando um embarque ocorre, caixas com códigos 
de barras são lidas e o inventário é atualizado 
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‰O atendimento ao cliente pode ser melhorado, pelo 
fornecimento de informações precisas sobre o tempo de 
espera e situação dos pedidos
Terminal de rádio frequência e leitor de código de 
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Planejamento de armazéns 
Funções de um armazém: 
‰Abrigar estoque de matérias-primas ou produtos 
acabados para lidar com variações de demanda 
‰Centros de distribuição 
‰ Consolidar produtos de várias fábricas de uma 
mesma empresa, ou de várias empresas, para 
embarque conjunto a clientes comuns 
‰ Encurtar distâncias e permitir rápida resposta às 
demandas dos clientes
Funções de um armazém
Recebimento 
e envio: 
arranjos 
possíveis
Usar docas para recebimento e envio
Docas perpendiculares ou angulares?
Cross-docking 
‰O produto chega a um armazém e é despachado sem ir 
para o estoque
Cross-docking 
‰O correio pratica o cross-docking a muitos anos 
‰ Cargas de caminhão de cartas e pacotes 
chegam nos depósitos e são classificadas para 
rotas de saída 
‰Também praticado por varejistas de produtos 
alimentícios de vida curta (ex: alimentos frescos, 
bolos, frutas e vegetais)
Requisitos mínimos para o cross-docking 
‰O local de destino do produto precisa ser conhecido, já 
quando o mesmo é recebido 
‰O cliente precisa estar pronto para receber o material 
expedido imediatamente (pedido confirmado) 
‰As necessidades de controle de qualidade precisam 
ser mínimas 
‰Não seria prático ter cross-docking quando grande 
parte do produto espera liberação do CQ
Cross-docking 
em instalações 
de manufatura 
Em uma 
abordagem 
tradicional, o 
produto iria da 
embalagem à 
estocagem
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Princípios a serem considerados: 
‰ Popularidade 
‰ Similaridade 
‰ Tamanho 
‰ Características do material 
‰ Utilização do espaço
Popularidade 
‰ Os materiais mais populares (> número de transações de 
entrada e saída) devem ser estocados em locais que percorram 
as menores distâncias
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populares 
devem ser 
colocados em 
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profundidade 
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Distância de A1 6 4 4 
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Popularidade 
Se os materiais entram e deixam a área de armazenamento 
em diferentes pontos e são recebidos e enviados na 
mesma quantidade (n. de viagens para receber é igual ao n. de 
viagens para expedir): 
‰Nesse caso, os itens mais populares devem ser 
posicionados ao longo das rotas mais diretas entre os 
pontos de entrada e saída
Popularidade 
Se os materiais entram e deixam a área de armazenamento 
em diferentes pontos e são recebidos e enviados em 
diferentes quantidades 
‰Nesse caso, os itens mais populares tendo a menor taxa 
recebimento / expedição devem ser posicionados 
próximos ao ponto de expedição 
* A taxa recebimento / expedição é a taxa entre viagens para 
receber e viagens para expedir um material
Exemplo 
Produto Viagens para recebimento Viagens para envio Recebimento/Envio 
A 40 40 40/40=1.0 
B 100 250 100/250=0.4 
C 200 400 200/400=0.5 
D 30 43 30/43=0.7 
E 10 100 10/100=0.1 
F 250 125 250/125=2.0
Similaridade 
Itens que são recebidos e/ou enviados juntos, 
devem ser armazenados juntos 
‰Mesmo se os itens não são recebidos juntos, é uma boa 
prática armazená-los conjuntamente se forem enviados 
dessa forma 
‰ Ex: armazenar todas as partes do carburador 
próximas 
‰ Ao realizar o armazenamento de itens similares na 
mesma área, minimiza-se o tempo de deslocamento para 
realizar o picking (buscar os itens indicados no pedido)
Tamanho 
Armazenar itens pequenos em espaços projetados 
para peças grandes é um desperdício 
‰Por outro lado, é indesejável que itens grandes não 
caibam no espaço designando pelos outros princípios de 
estocagem (similaridade, popularidade) 
‰Se existem incertezas a respeito do tamanho das partes, 
então o sistema deve ser projetado para se ajustar às 
necessidades 
‰ Ex: variedade de tamanhos de prateleiras, racks de 
altura regulável
Características do material 
Alguns materiais requerem políticas de estocagem diferentes: 
‰ Perecíveis: podem requerer ambiente controlado, por exemplo 
refrigeração 
‰ Forma irregular: necessitam de armazenamento em espaço livre 
pois não podem ser colocados nos locais comuns 
‰ Materiais perigosos (inflamáveis, ácidos,...) 
‰ Segurança contra roubo de itens de valor 
‰ Incompatibilidades (ex: manteiga e peixe em um mesmo ambiente 
refrigerado)
Utilização do espaço 
‰ Ênfase excessiva em utilização de espaço pode 
levar à falta de acessibilidade aos materiais 
‰ Corredores devem ser suficientemente largos e 
locados de forma que cada face de uma prateleira 
tenha acesso por corredores 
‰ Corredores não deveriam ser posicionados ao 
longo de paredes, a menos que estas tenham 
portas
Boa solução (as 
setas indicam 
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  • 1. MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS (MAM)
  • 2. Definições ‰ MAM é a arte e ciência de mover, armazenar, proteger e controlar os materiais MAM visa fornecer a: ‰ Quantidade certa do material desejado ‰ Na condição correta ‰ No local correto ‰ No momento correto ‰Pelo custo correto ‰ Pelo método correto
  • 3. Princípios da MAM Princípio da simplificação ‰ Planejar as operações de modo que o material que já passou por uma fase, se encontre no local e na posição desejados na fase seguinte ‰ Visa evitar os duplos manuseios
  • 4. Princípios da MAM Princípio da utilização do espaço ‰O espaço de MAM é melhor considerado em termos de capacidade cúbica Princípio da gravidade ‰Sempre que existir uma diferença de nível – que pode ser projetada de propósito – considerar esse princípio
  • 5. Calha para transporte dos assentos
  • 6. Princípios da MAM Princípios da segurança e da ergonomia Tela de segurança nas laterais das prateleiras
  • 7. Princípios da MAM Princípio da padronização ‰Desenvolver manuais / procedimentos com as melhores práticas de MAM ‰Reduzir variedade de contenedores e equipamentos de movimentação ‰ Facilita manutenção, reposição de peças, minimiza falta de peças (vale a pena manter peças de reposição em estoque)
  • 8. Princípios da MAM Princípio da padronização
  • 9. Princípios da MAM Princípio da flexibilidade do equipamento de movimentação ‰Um equipamento deverá ser capaz de fazer tantos diferentes trabalhos quanto possível ‰ Ex: ponte rolante x empilhadeiras ‰Tendo em vista o alto custo de aquisição, os equipamentos devem continuar sendo úteis em um horizonte de longo prazo
  • 10. Princípios da MAM Princípio do tempo ocioso ‰O tempo de permanência do equipamento de movimentação nos locais de carga e descarga deve ser reduzido ao mínimo compatível com a operação ‰A unitização da carga contribui para esse princípio Maximizar o uso do veículo que puxa os vagões
  • 11. Princípios da MAM Princípio da manutenção ‰Planejar a manutenção preventiva de todos os equipamentos de movimentação Princípio do custo do ciclo de vida ‰Os custos do ciclo de vida incluem todos os custos desde o planejamento da compra de um equipamento até que o equipamento antigo seja totalmente substituído ‰ Ex: custos de treinamento, testes, manutenção, descarte final, combustível,...
  • 12. Unidades de carga ‰É a unidade a ser movida ou manuseada de uma só vez ‰ Implica em objeto muito grande para movimentação manual ‰Em alguns casos, uma unidade de carga é um item de produção, em outros é uma caixa contendo inúmeros itens da produção ‰A vantagem de usar unidades de carga é o aumento da capacidade de mover mais itens de uma vez, reduzindo número de viagens, custos de movimentação, custos de carga e danos ao produto
  • 14. Unidades de carga ‰ Buscar a integridade da unidade de carga ‰Encaixotamento, filme plástico ao redor da carga, cintas de amarração, não fazer pilhas de altura excessiva, aumentar aspereza do palete,... ‰Limites para o tamanho da unidade de carga ‰Fragilidade do material, resistência estrutural do pallet, capacidade dos equipamentos de movimentação, dimensões das prateleiras / racks, espaçamento entre pilares, dimensões de corredores e portas, dimensões das esteiras de movimentação (se houver esteiras), adaptação ao transporte intermodal
  • 15. Exemplos de pallets A paletização é o método mais comum de construir unidades de carga Dimensões mais comuns dos pallets • 800 mm x 1000 mm •800 mm x 1200 mm •1100 mm x 1100 mm* (mais vantajoso) •1000 mm x 1200 mm •1200 mm x 1600 mm •1200 mm x 1800 mm É mais adequado à operação da empilhadeira por qualquer lado e tem o melhor aproveitamento da largura dos caminhões
  • 16. Exemplos de amarração da carga e padrões de empilhamento A amarração da carga só é obtida com a formação de camadas desencontradas
  • 17. Especificando a carga paletizada
  • 18. Planejando a carga unitizada 1. Determinar a aplicabilidade do conceito de carga unitizada ‰ A movimentação é suficientemente longa e frequente para justificar a unitização? ‰ Os modos de transporte são adequados para movimentar cargas unitizadas? ‰ A carga unitizada será aceita pelo cliente? ‰ A mercadoria é transformável em carga unitizada (forma, tamanho, fragilidade,...)? ‰ Qual o custo de unitizar e desmanchar a carga?
  • 19. Planejando a carga unitizada 2. Selecionar o tipo de unitizador 3. Estabelecer a origem e o destino da carga unitizada 4. Determinar o tamanho da carga unitizada 5. Estabelecer a configuração da carga unitizada 6. Determinar o método de unitização da carga
  • 20. Equipamentos de manuseio de materiais Categorias de equipamentos ‰Contenedores e equipamentos de unitização (inclui paletizadores e despaletizadores) ‰Equipamentos de transporte ‰ Equipamentos de armazenagem ‰Equipamentos de comunicação e identificação automática
  • 21. Equipamentos de transporte São distinguidos uns dos outros por características como: ‰ Grau de automação (o equipamento pode ser de operação manual) ‰ Padrões de fluxo (contínuo vs. intermitente) ‰ Caminho fixo ou variável ‰ Localização (subsolo, nível do piso, em altura) ‰ Capacidade de carga
  • 22. Transportadores de caminho fixo ‰Usados quando o material vai ser movido frequentemente entre pontos específicos e há grandes volumes ‰ Uso de roletes é mais econômico do que esteiras lisas ‰Contudo, se os itens são irregulares, esteiras lisas são melhores ‰Calhas por gravidade são uma boa opção ‰A desvantagem é que os itens podem virar e bloquear a passagem
  • 24. Calhas para materiais granulares
  • 26. Automated Guided Vehicles (AGV) ‰Veículo industrial sem motorista que segue caminho pré-definido ‰O caminho pode ser um simples loop ou rede mais complexa ‰AGV pode ser projetado para operar como um trator, puxando um ou mais carros, ou pode ser a própria unidade carregadora de cargas ‰Cabos-guia embutidos no piso emitem sinais de rádio frequência que são captados por antenas no AGV
  • 27. AGV
  • 28. AGV
  • 29. Guindaste giratório Guindaste girátorio montado em pilar Guindaste girátorio montado na parede Guindastes giratórios são apropriados para cargas menores (100 kg - 5000 kg). Para manuseio de partes menores ou para transporte de material dentro de um posto de trabalho, guindastes giratórios são ideais.
  • 31. Pontes rolantes Ponte rolante montada no teto Ponte rolante montada em pilares Pontes rolante montadas podem cobrir uma grande área dentro da fábrica e são adequados para cargas pesadas. Para manuseio de peças menores ou para transpore de material dentro da área de trabalho, este tipo de guindaste não é pratico
  • 32. Guindaste giratório e ponte rolante Exemplo de instalação combinando ponte rolante e guindaste giratório
  • 34. Exemplos de empilhadeiras Empilhadeira manual Empilhadeira elétrica Empilhadeira à combustão
  • 39. ƒ armazenamento pode ser feito diretamente na estante ou sobre pallets Prateleiras tipo cantilever
  • 40. Prateleira de alta densidade ƒ Ex: armazenamento de chapas de metal
  • 41. Equipamento móvel para armazenar peças de pequeno e médio porte no posto de trabalho
  • 42. Equipamentos de identificação e comunicação automática ‰ Sistemas de código de barras. São compostos por: ‰Código de barras ‰Leitor do código de barras (por contato e sem contato) ‰Impressora do código de barras ‰ Código de barras é usado para identificação de cargas, local de estoque, contagem de inventário, rastreamento do material ‰Geralmente associados a receptores-transmissores de rádio frequência (RF) ‰ Permitem atualização das transações em tempo real
  • 43. Benefícios ‰ Entrada manual de dados é eliminada (menos erros), pois eles entram no sistema no momento em que são escaneados ‰ Visão precisa dos níveis de estoque ‰ Ex: quando um embarque ocorre, caixas com códigos de barras são lidas e o inventário é atualizado imediatamente (não espera o final do dia para isso) ‰O atendimento ao cliente pode ser melhorado, pelo fornecimento de informações precisas sobre o tempo de espera e situação dos pedidos
  • 44. Terminal de rádio frequência e leitor de código de barras de pulso
  • 45. Planejamento de armazéns Funções de um armazém: ‰Abrigar estoque de matérias-primas ou produtos acabados para lidar com variações de demanda ‰Centros de distribuição ‰ Consolidar produtos de várias fábricas de uma mesma empresa, ou de várias empresas, para embarque conjunto a clientes comuns ‰ Encurtar distâncias e permitir rápida resposta às demandas dos clientes
  • 46. Funções de um armazém
  • 47. Recebimento e envio: arranjos possíveis
  • 48. Usar docas para recebimento e envio
  • 50. Cross-docking ‰O produto chega a um armazém e é despachado sem ir para o estoque
  • 51. Cross-docking ‰O correio pratica o cross-docking a muitos anos ‰ Cargas de caminhão de cartas e pacotes chegam nos depósitos e são classificadas para rotas de saída ‰Também praticado por varejistas de produtos alimentícios de vida curta (ex: alimentos frescos, bolos, frutas e vegetais)
  • 52. Requisitos mínimos para o cross-docking ‰O local de destino do produto precisa ser conhecido, já quando o mesmo é recebido ‰O cliente precisa estar pronto para receber o material expedido imediatamente (pedido confirmado) ‰As necessidades de controle de qualidade precisam ser mínimas ‰Não seria prático ter cross-docking quando grande parte do produto espera liberação do CQ
  • 53. Cross-docking em instalações de manufatura Em uma abordagem tradicional, o produto iria da embalagem à estocagem
  • 54. Planejamento do layout dos armazéns Princípios a serem considerados: ‰ Popularidade ‰ Similaridade ‰ Tamanho ‰ Características do material ‰ Utilização do espaço
  • 55. Popularidade ‰ Os materiais mais populares (> número de transações de entrada e saída) devem ser estocados em locais que percorram as menores distâncias
  • 56. Itens mais populares devem ser colocados em arranjos em profundidade Distância do ponto de referência Prof. de 1 unidade. Prof. de 2 unidades. Prof. de 3 unidades. Distância de A1 6 4 4 Distância de A6 1 1 1 Distância de B1 12 7 6 Distância de B6 7 4 3 Distância média percorrida 6.5 4 3.5
  • 57. Popularidade Se os materiais entram e deixam a área de armazenamento em diferentes pontos e são recebidos e enviados na mesma quantidade (n. de viagens para receber é igual ao n. de viagens para expedir): ‰Nesse caso, os itens mais populares devem ser posicionados ao longo das rotas mais diretas entre os pontos de entrada e saída
  • 58. Popularidade Se os materiais entram e deixam a área de armazenamento em diferentes pontos e são recebidos e enviados em diferentes quantidades ‰Nesse caso, os itens mais populares tendo a menor taxa recebimento / expedição devem ser posicionados próximos ao ponto de expedição * A taxa recebimento / expedição é a taxa entre viagens para receber e viagens para expedir um material
  • 59. Exemplo Produto Viagens para recebimento Viagens para envio Recebimento/Envio A 40 40 40/40=1.0 B 100 250 100/250=0.4 C 200 400 200/400=0.5 D 30 43 30/43=0.7 E 10 100 10/100=0.1 F 250 125 250/125=2.0
  • 60. Similaridade Itens que são recebidos e/ou enviados juntos, devem ser armazenados juntos ‰Mesmo se os itens não são recebidos juntos, é uma boa prática armazená-los conjuntamente se forem enviados dessa forma ‰ Ex: armazenar todas as partes do carburador próximas ‰ Ao realizar o armazenamento de itens similares na mesma área, minimiza-se o tempo de deslocamento para realizar o picking (buscar os itens indicados no pedido)
  • 61. Tamanho Armazenar itens pequenos em espaços projetados para peças grandes é um desperdício ‰Por outro lado, é indesejável que itens grandes não caibam no espaço designando pelos outros princípios de estocagem (similaridade, popularidade) ‰Se existem incertezas a respeito do tamanho das partes, então o sistema deve ser projetado para se ajustar às necessidades ‰ Ex: variedade de tamanhos de prateleiras, racks de altura regulável
  • 62. Características do material Alguns materiais requerem políticas de estocagem diferentes: ‰ Perecíveis: podem requerer ambiente controlado, por exemplo refrigeração ‰ Forma irregular: necessitam de armazenamento em espaço livre pois não podem ser colocados nos locais comuns ‰ Materiais perigosos (inflamáveis, ácidos,...) ‰ Segurança contra roubo de itens de valor ‰ Incompatibilidades (ex: manteiga e peixe em um mesmo ambiente refrigerado)
  • 63. Utilização do espaço ‰ Ênfase excessiva em utilização de espaço pode levar à falta de acessibilidade aos materiais ‰ Corredores devem ser suficientemente largos e locados de forma que cada face de uma prateleira tenha acesso por corredores ‰ Corredores não deveriam ser posicionados ao longo de paredes, a menos que estas tenham portas
  • 64. Boa solução (as setas indicam acesso às unidades armazenadas)
  • 65. Modelos de armazenamento ‰ Armazenamento dedicado ‰ Armazenamento randômico ‰ Armazenamento dedicado baseado em classes ‰ Armazenamento compartilhado