O documento discute a evolução dos modelos de produção e como isso se aplica ao desenvolvimento de software. Apresenta a transformação da Softplan de um modelo cascata para ágil, permitindo entregas mais frequentes com menos defeitos através da colaboração multidisciplinar. Defende que os profissionais devem cultivar posturas como questionamento, aprendizado contínuo e diálogo para entregas de maior qualidade.
Gestão ágil de produtos: caminhando na corda bamba sem cair - Álvaro D’Alessa...
A responsabilidade do “Done”: a colaboração como condição de uma entrega ágil e de qualidade - Rafael Buss Ferreira (Softplan)
1. A colaboração para uma entrega eficiente e de qualidade
A RESPONSABILIDADE DO “DONE”
A G I L E T R E N D S , 1 0 D E O U T U B R O D E 2 0 1 7
2. Rafael Buss Ferreira
QUEM SOU
• Técnico em programação Delphi
• Certificado CTFL e CTFL-AT
• Atualmente Analista de teste na empresa Softplan
• Técnico implementador (correção, evolução e testes automatizados)
• Formado em História pela UFSC
• Professor de História durante 5 anos
• Atuou na área de educação por 10 anos – na área de informática aplicada a
educação
7. DE 2009 ATÉ 2017
• 483 softplayers em toda a empresa
• Unidade de Justiça, tinha 195
• No time de Procuradorias, 10 softplayers
Hoje, a Softplan possui mais de 1500 softplayers (>300%)
A Unidade de Justiça, mais de 850 (>400%)
O time de procuradorias possui mais de 100 (>1000%)
8. DESAFIO
Como responder às mudanças de maneira
rápida, com equipes maiores que 100 pessoas e
sem abrir mão da formalidade dos contratos
exigidos pelos clientes?
11. MANUFATURA
Uma pessoa possui o domínio do processo, das ferramentas, da matéria prima e da
comercialização.
Outras possuem o saber da produção.
12. FÁBRICA
Separação das fases de produção por setores, por partes;
O domínio do processo e da criação do produto não está mais na mão do "trabalhador", mas de
quem conduz a fábrica.
Começa-se a
separar o
trabalho. As fases
do trabalho não
são mais feitas
pela mesma
pessoa.
Especializa-se o
trabalho e perde-
se a noção do
todo, perde-se a
noção de entrega
e cliente.
13. ESCOLA
Separação por turmas;
Separação com disciplinas
O domínio do conhecimento está nas mãos do professor;
Somos formados
dentro da visão
de segmentação
do saber e do
fazer. A lógica do
aprendizado e da
qualidade é a de
se especializar e
se aprofundar em
um determinado
ponto.
15. FRASES CONHECIDAS
Cultura gerada
"Isso não estava especificado!"
"O P.O. não tinha nos alertado sobre esta realidade!"
"Esta alteração não faz parte do escopo!"
"Este é um defeito de legado!"
"Não poderia testar, pois não conhecia este cenário!"
"Estas são definições técnicas!"
"Isto já é uma questão de negócio!"
"P@&#$, eles nunca fazem nada direito!"
"Os caras vendem Ferrari, mas nós só podemos fazer
Fusquinha!"
16. EQUIPE ÁGIL
Multidisciplinaridade e interdisciplinaridade;
Colaboração e complementaridade;
Visão holística.
Cada um com sua
especialidade,
contribui para o
todo, para a
solução, para a
qualidade. Enfim
para a efetividade
e eficácia do que
é entregue.
19. CYCLETIME – COM DEFECT
Stories ficavam
abertas durante
muito tempo.
O retrabalho era
acentuado.
20. CYCLETIME – SEM DEFECT
Redução
acentuada do
tempo das
stories no status
“InProgress”.
Maior
quantidade de
entrega e com
maior agilidade.
21. ANTECIPAÇÃO DOS CENÁRIOS DETESTE
Levantamento dos cenários juntamente com o entendimento da
demanda
Análise dos requisitos e contextualização da solução
Disponibilização dos cenários de teste o quanto antes para o
desenvolvimento
Redução de defects
22. MAIS PARCERIA E MENOS RETRABALHO
Atitude, convencimento e corresponsabilidade
23. AINDA SOBRE O DEFECT
1. É um artefato criado pelo
"testador" para a atuação do
"desenvolvedor".
2. Atrapalha o desenvolvimento
das users stories e/ou features.
3. É um problema que foi gerado
geralmente pelo
desenvolvimento
4. É de responsabilidade daqueles
que geraram o erro.
5. O cadastro (registro do defeito)
mostra o nível de qualidade de
nossos sistemas.
6. Outro.
Diferentes
maneiras de
ver o defect
24. O QUE SE
ESPERA?
O profissional que uma empresa precisa para
entrega com maior qualidade e eficiência.
25. EQUIPE ÁGIL
Multidisciplinaridade e interdisciplinaridade;
Colaboração e complementaridade;
Visão holística.
Cada um com sua
especialidade,
contribui para o
todo, para a
solução, para a
qualidade. Enfim
para a efetividade
e eficácia do que
é entregue.
27. MANIFESTO PELO ARTESANATO DE SOFTWARE
Não apenas software funcionando, mas também software bem feito.
Não apenas responder às mudanças, mas obsessivos com a entrega
de valor.
Não apenas indivíduos e interações, mas também uma comunidade
de profissionais.
Não apenas colaboração do cliente, mas também parcerias
produtivas.
28. EQUIPE ÁGIL
Multidisciplinaridade e interdisciplinaridade;
Colaboração e complementaridade;
Visão holística.
Cada um com sua
especialidade,
contribui para o
todo, para a
solução, para a
qualidade. Enfim
para a efetividade
e eficácia do que
é entregue.
29. POSTURAS PARA CULTIVAR
Questione, duvide;
Aprenda algo fora de seu domínio, mas dentro do domínio da equipe;
Se coloque à disposição;
Converse com outros profissionais (de sua área e de outras);
Levante a bunda da cadeira;
Utilize o "face-to-face".