O documento discute o papel do educador na transmissão de valores e no cultivo da espiritualidade. Ele argumenta que os educadores devem se expandir profissionalmente, transmitir valores perenes e em evolução, e cultivar sua própria espiritualidade. Além disso, defende que as escolas devem funcionar como comunidades que promovem o desenvolvimento integral dos alunos.
2. Uma parábola: As cores das flores
www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpP
M
3. Expandir-se
Profissionalismo
Transmitir valores
Cultivo da Espiritualidade
Participar da Escola em Pastoral
4. 1. EXPANDIR-SE
Cuidar de si: corpo e
sentimentos.
Cultivar o olhar de
encantamento e alegria.
Exercitar o
autoconhecimento.
Desenvolver o capital
cultural.
Conectar-se com
múltiplas linguagens.
5. 2. PROFISSIONALISMO
• Atualizar-se na sua área de conhecimento.
• Conhecer as melhores práticas.
• Inovar nos processos de ensino-
aprendizagem.
• Estudar sobre as infâncias e as juventudes.
• Partilhar as conquistas.
• Exercer a gestão do conhecimento.
• Exigir seus direitos e cumprir seus deveres.
7. O que são valores?
Aquilo que dá suporte para
orientar nossas escolhas,
justificar as atitudes, os
hábitos cotidianos e as ações.
Princípios que regem as
nossas ações, influenciando a
tomada de decisões.
Algo que é precioso para a
pessoa, a ponto de renunciar
a algo bom para mantê-lo.
Fundamentos éticos e
espirituais da consciência
humana.
8. Os valores são perenes?
SIM: há valores que a humanidade foi conquistando
de forma consensual, a ponto de se tornarem
universais. Foram traduzidos em direitos humanos,
ECA, leis nacionais, protocolos internacionais
ambientais, etc..
EM PARTE: há valores que mudam a forma de se
encarnar ou são atenuados por fatores culturais,
econômicos e sociais.
Há valores que evoluem.
Há valores que se perdem (degeneração ética da
sociedade).
9. As novas gerações tem poucas raízes e
muitas antenas. Captam valores, mas é difícil
perseverar neles.
10. Conversa em
duplas
Destaque 3 valores
que você considera
perenes.
Aponte 3 valores que
evoluíram no tempo.
11. Valores tradicionais a resgatar
Respeito pelo outro(s): aceitar as
exigência da convivência, ser flexível,
articular interesses pessoais com o do
grupo. Superar o egocentrismo.
Autodisciplina: ser capaz de fazer
opções e renunciar às outras
possibilidades. Concentrar suas
energias para alcançar os resultados
pretendidos. Crescer na paciência e
perseverança. Integrar dor e alegria.
Ser do bem: optar pelo bem, mesmo
que isso não traga recompensa
imediata nem reconhecimento social
(inteireza, honestidade).
12. Novos valores a cultivar
Corporeidade: corpo como espaço
carnal da pessoa e da transcendência.
Nem repressão, nem devassidão.
Consciência ecológica: sentir-se
parte de um imenso todo (elementos
vitais, seres vivos, humanos). Assumir
atitudes em vista da sustentabilidade.
Inclusão: acolher as deficiências
(físicas, de mobilidade) e as diferenças
(étnicas, culturais, de gênero)
Consciência religiosa e tolerância:
reconhecer-se na sua religião e
conhecer os outros caminhos.
13. Complementaridade dos valores
Alguns valores contribuem para a
humanização quando estão na
medida certa e se articulam com
outros. Exemplos:
- Acesso aos bens de consumo +
consumo consciente.
- Sensibilidade estética + sensibilidade
ética (aparência + interioridade).
- Boa intenção + resultados eficazes.
- Competição + colaboração.
15. Educação e valores
Crianças e adolescentes estão
construindo lentamente suas
referências éticas e o quadro de
valores. Os adultos têm valores mais
estruturados (difíceis de modificar).
A escola é lugar para desenvolver
valores, mas não o único.
Crianças e jovens estão sujeitos à
múltiplas e contraditórias influências
de valores e contravalores e são
agentes de sua história.
Criança não é flor, nem o educador,
jardineiro. Ambos são protagonistas.
16. Como a escola educa para valores
Elaborar de forma participativa seu projeto
pedagógico e colocá-lo em prática.
Possibilitar experiências de vida que
interpelem as religiosas e os educadores
leigos.
Refletir e partilhar sobre estas
experiências, de forma a descobrir os
valores que daí afloram.
Fazer experiências de aprendizagem com
os alunos e com eles discernir valores.
17. Valores e conversão
Práticas
Partilha
Reflexão
Identific
ar
valores
Atitudes
18. Dois extremos a evitar:
RELATIVISMO ÉTICO: tudo é igual,
qualquer atitude tem o mesmo valor, é
certo o que eu acho que é certo. Ausência
de critérios.
CONSERVADORISMO: defende as
formas assumidas pelos valores, e não o
núcleo deles. Falta flexibilidade para
perceber a situação das pessoas.
21. ESPIRITUALIDADE
Cultivo da relação com o
sagrado, que dá consolo,
esperança e sentido para a a
existência.
Vivência da fé que motiva as
ações e alimenta nossas
convicções.
Jeito de viver o seguimento de
Jesus, conforme o carisma.
A espiritualidade se expressa
em ritos e devoções, mas não
se reduz a isso.
22. Cultivo pessoal da espiritualidade
Manter-se enraizado(a) em Deus.
Exercitar a entrega, a ação de graças e a
súplica.
Meditar a Palavra de Deus
Ter uma comunidade de referência.
Fazer silêncio e se retirar, nos momentos mais
exigentes.
Exercitar a oração de discernimento e assumir
o risco das decisões.
A cada ano fazer seu projeto pessoal de vida
e revisitá-lo periodicamente.
23. 5. ESCOLA EM PASTORAL
Bom clima nas relações.
Processos explícitos de cultivo da espiritualidade com
professores, funcionários, alunos e famílias.
Ação conjunta: pastoral, pedagógico e administrativa.
Valorização dos colaboradores.
Inclusividade.
Compromisso com a sustentabilidade.
Iniciativas cidadãs e sociais.
24. Expandir-se
Transmitir valores
Cultivo da Espiritualidade
Profissionalismo
Participar da Escola em Pastoral