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Edição: 440 - 25 de Junho de 2021
Toda Semana
nas Bancas
Brasil chega à marca de 500 mil mortes por Covid
A média geral é de mais de 1 mil mortos por dia, mas o ritmo variou e subiu bastante desde o começo de 2021. No pior momento, em abril, chegamos a
registrar média móvel semanal acima de 3 mil mortos diários; nos últimos dias, voltamos a ver essa média bater a marca de 2 mil vidas por dia, o que preocupa
diante da lenta evolução nos números de vacinados. Saiba mais na Página 02
Ricardo Salles pede demissão do
Ministério do Meio Ambiente
No mês passado, por decisão do ministro Alexandre de Moraes,
do STF, Salles foi alvo de mandados de busca e apreensão e teve seus
sigilos bancário e fiscal quebrados, no âmbito da Operação
Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal (PF). O órgão apura
crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e
facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e
empresários. Saiba mais na Página 02
Plenário do Supremo Tribunal
Federal reconhece decisão da
Segunda Turma que declarou
Moro parcial ao condenar Lula
Com o reconhecimento da competência da Segunda
Turma pelo plenário, a decisão sobre a parcialidade de
Moro fica mantida, e o caso do triplex precisará ser
retomado da estaca zero pelos investigadores. As provas
já colhidas serão anuladas e não poderão ser utilizadas em
um eventual novo julgamento pela Justiça Federal do
Distrito Federal, para onde o caso foi enviado. Saiba mais
na Página 03
Edição 440 Jornal Opção do Noroeste
25 de Junho de 2021
02
Brasil chega à marca de 500 mil mortes por Covid
Meio milhão de
vidas. Esse é o saldo de
vítimas que a Covid-19 já
deixou em 459 dias desde
que chegou ao Brasil, em
março de 2020.
A média geral é de
mais de 1 mil mortos por
dia, mas o ritmo variou e
subiu bastante desde o
começo de 2021. No pior
momento, em abril,
chegamos a registrar
média móvel semanal
acima de 3 mil mortos
diários; nos últimos dias,
voltamos a ver essa média
bater a marca de 2 mil
vidas por dia, o que
preocupa diante da lenta
evolução nos números de
vacinados.
No início da tarde
deste sábado (19), o total
de mortos chegou a
500.022, e o de casos
confirmados, a
17.822.659, segundo
dados levantados pelo
consórcio de veículos de
imprensa sobre a situação
da pandemia no Brasil. O
balanço é feito a partir de
dados das secretarias
estaduais de Saúde.
Os números levam
em conta novos dados
divulgados por Bahia,
Ceará, Goiás, Minas
Gerais, Pernambuco, Rio
Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, São Paulo
e Tocantins. Os demais
estados não atualizaram as
informações sobre casos e
mortes até as 14h deste
sábado.
A marca dos
primeiros 100 mil óbitos no
Brasil foi atingida quase 5
meses – 149 dias – após a
primeira pessoa morrer
pela doença no país. Dos
100 mil para os 200 mil,
passaram-se outros 5
meses – 152 dias. Já para
chegar aos 300 mil, foram
necessários somente 76
dias, período que caiu
quase pela metade quando
chegamos a 400 mil em
mais 36 dias.
Agora, de 400 mil a
500 mil mortes o salto se
deu em 51 dias,
evidenciando que a queda
no ritmo de mortes não foi
tão significativa assim
passado o pior momento.
A média móvel de
novas mortes está em alta
e, na sexta-feira (18), bateu
a marca de 2 mil pelo
terceiro dia seguido. A
tendência de novos casos
também está em alta e, na
sexta, o país registrou o
recorde de diagnósticos
positivos registrados em
um único dia desde o início
da pandemia: 98.135.
(entenda os critérios usados
pelo G1 para analisar as
tendências da pandemia).
Em números totais, o
Brasil segue como o
segundo país com mais
mortes por coronavírus
registradas, atrás apenas
dos Estados Unidos — que
esta semana superou a
marca de 600 mil vítimas.
A Índia aparece em
terceiro, com mais de 380
mil óbitos.
Situação de alerta
Alguns fatores geram
alerta para a perspectiva da
doença no país.
A taxa de transmissão
(Rt) do coronavírus no
Brasil, medida pelo
Imperial College de
Londres, subiu esta
semana e está em 1,07. Isso
significa que cada 100
pessoas com o vírus no
país infectam outras 107.
O ritmo de vacinação
segue baixo; foram poucos
os dias em que o país
registrou mais de 1 milhão
de vacinados em 24
horas, meta declarada pelo
governo ainda em março.
Agora, a Fiocruz já
calculou que seria
necessário vacinar em
média cerca de 1,7 milhão
de pessoas por dia para
atingir toda a população
até o fim do ano.
Apesar de termos
apenas cerca de 11% da
população vacinada com as
duas doses das vacinas, o
presidente Jair Bolsonaro
declara intenção de
desobrigar o uso de
máscaras para quem já se
vacinou ou pegou a doença
no passado, o que é
duramente criticado por
especialistas diante da
situação atual.
Também segue caótica
a situação no sistema de
saúde brasileiro. O último
boletim do Observatório
Covid-19 Fiocruz,
divulgado na quinta-feira
(17), mostra que a ocupação
dos leitos de UTI está em
situação “crítica” em 18
estados e no Distrito
Federal. Apenas dois
estados aparecem com
alerta “baixo”. Seis estados
estão com alerta “médio”.
Fonte: G1
Ricardo Salles pede demissão do
Ministério do Meio Ambiente
O ministro do Meio
Ambiente, Ricardo Salles,
pediu demissão do cargo
nesta quarta-feira (23). A
exoneração, assinada pelo
presidente Jair Bolsonaro,
foi publicada em edição
extra do Diário Oficial da
União.
No lugar de Salles, o
presidente nomeou
Joaquim Álvaro Pereira
Leite, que até então
ocupava o cargo de
secretário da Amazônia e
Serviços Ambientais do
ministério.
Após a publicação de
sua exoneração, Ricardo
Salles fez um
pronunciamento à
imprensa, no Palácio do
Planalto, para explicar os
motivos de sua saída.
Segundo ele, está
ocorrendo no país um
processo de
“criminalização” de
opiniões divergentes sobre
a questão ambiental e, por
isso, ele estava abrindo
espaço para maior diálogo.
Assista ao
pronunciamento de Salles:
“Eu entendo que o
Brasil, ao longo desse ano
e no ano que vem, na
inserção internacional e
também na agenda
nacional, precisa ter uma
união muito forte de
interesses, de anseios e de
esforços. E para que isso se
faça da maneira mais serena
possível, eu apresentei ao
senhor presidente o meu
pedido de exoneração, que
foi atendido e eu serei
substituído pelo secretário
Joaquim Álvaro Pereira
Leite, que também tem
muita experiência e conhece
todos esses assuntos”,
afirmou.
Salles também fez um
balanço de seus dois anos e
meio de gestão, destacando
que buscou cumprir a
orientação do presidente em
equilibrar o
d e s e n v o l v i m e n t o
econômico com o meio
ambiente, com respeito ao
setor privado, ao
agronegócio e aos
empresários.
Entre as medidas
citadas pelo ex-ministro,
estão a aprovação do Marco
Legal do Saneamento
Básico, o programa Lixão
Zero, o programa
de concessões de parques
nacionais e a abertura de
concurso para o Ibama e o
Instituto Chico Mendes de
Conservação da
Biodiversidade (ICMBio).
Ele também mencionou o
programa Adote um Parque,
que prevê a obtenção de
recursos de empresas para a
preservação de florestas.
Investigação
Ricardo Salles, que
ocupava o cargo desde o
início do mandato de
Bolsonaro, em 2019, é
investigado em dois
inquéritos no Supremo
Tribunal Federal (STF).
No mês passado, por
decisão do ministro
Alexandre de Moraes, do
STF, Salles foi alvo de
mandados de busca e
apreensão e teve seus
sigilos bancário e fiscal
quebrados, no âmbito
da Operação Akuanduba,
deflagrada pela Polícia
Federal (PF). O órgão apura
crimes de corrupção,
advocacia administrativa,
prevaricação e facilitação
de contrabando, praticados
por agentes públicos e
empresários.
A suspeita é da
existência de um esquema
internacional de exportação
ilegal de madeira. Além do
agora ex-ministro, outras 17
pessoas são investigadas.
Na época, o STF também
determinou o afastamento
de Eduardo Bim do cargo de
presidente do Instituto
Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis
(Ibama).
Fonte: G1
Joaquim odeia
o gato da esposa e
resolve dar um fim
no coitado. Coloca
o bichinho dentro
de um saco, joga-
o no porta-malas
do carro e o
abandona a 20
quadras de sua
casa.
Q u a n d o
retorna, lá está o
gato em frente ao
portão. Nervoso,
ele repete a
operação e
abandona o
bichinho a 40
quadras de sua
casa.
Q u a n d o
retorna, novamente
encontra o bichano
em frente ao portão.
Mais nervoso
ainda, pega o gato e
anda 10 quadras
para direita, 20 para
a esquerda, 30 para
baixo e diz:
- Agora quero
ver!
- Cinco minutos
depois liga para a
esposa:
- Querida, o
gato está por aí?
- Ele está
chegando, por quê
querido?
- Põe o filho da
pu*a na linha, que
eu estou perdido.
Edição 440
25 de Junho de 2021
Jornal Opção do Noroeste 03
Plenário do Supremo Tribunal Federal reconhece decisão da
Segunda Turma que declarou Moro parcial ao condenar Lula
O plenário
do Supremo Tribunal
Federal (STF) concluiu
nesta quarta-feira (23) o
julgamento que
reconheceu, por 7 votos a
4, a competência da
Segunda Turma da Corte
para declarar parcial o ex-
juiz Sergio Moro na
condenação do ex-
presidente Luiz Inácio
Lula da Silva no caso do
triplex no Guarujá.
Com o
reconhecimento da
competência da Segunda
Turma pelo plenário, a
decisão sobre a
parcialidade de Moro fica
mantida, e o caso do
triplex precisará ser
retomado da estaca zero
pelos investigadores. As
provas já colhidas serão
anuladas e não poderão
ser utilizadas em um
eventual novo julgamento
pela Justiça Federal do
Distrito Federal, para
onde o caso foi enviado.
Em março, ao decidir
sobre uma ação movida
pela defesa de Lula,
a Segunda Turma, por 3
votos a 2, considerou
Moro suspeito para julgar
o caso. O ex-juiz havia
condenado o ex-
presidente em julho de
2017.
Em abril deste ano, o
plenário já havia formado
maioria para manter a
decisão, mas o julgamento
foi interrompido por
pedido de vista (mais
tempo para analisar o
caso) do decano (mais
antigo ministro) Marco
Aurélio Mello. Também
apresentou seu voto nesta
quarta o presidente do
STF, Luiz Fux .
Marco Aurélio Mello
votou contra a manutenção
da decisão da Segunda
Turma.
“Algo que começa
errado tende a complicar-
se em fase seguinte. O juiz
Sergio Moro surgiu como
verdadeiro herói nacional.
Então, do dia para a noite,
ou melhor, passado algum
tempo, encaminha-se
como suspeito. Dizer-se
que a suspeição está
provada por gravações
espúrias é admitir que ato
ilícito produz efeito. Não
se pode desarquivar o que
já estava arquivado”,
afirmou.
O ministro Luiz Fux,
presidente do STF,
também se manifestou
contra manter a decisão da
turma.
“A suspeição, na
verdade, pelo ministro
Edson Fachin, ela foi
afastada. Municiou [o
julgamento na Segunda
Turma] uma prova
absolutamente ilícita,
roubada que foi depois
lavada. É como lavagem
de dinheiro. Não é um
juízo precipitado. Essa
prova foi obtida por meio
ilícito. Sete anos de
processo foram alijados do
mundo jurídico”, disse.
Já haviam votado pela
manutenção da decisão da
Segunda Turma Gilmar
M e n d e s , N u n e s
Marques, Alexandre de
M o r a e s , R i c a r d o
L e w a n d o w s k i , D i a s
T o f f o l i , C á r m e n
Lúcia e Rosa Weber.
Foram contra Edson
Fachin e Luís Roberto
Barroso.
Moro
Em mensagem
publicada em uma rede
social o ex-juiz e ex-
ministro da Justiça Sergio
Moro refutou a acusação
de parcialidade.
Segundo ele, a defesa
do ex-presidente nunca
sofreu restrição, e Lula
teve a condenação
confirmada por outros
magistrados.
Os votos dos
ministros Fachin, Barroso,
Marco Aurélio e Fux, não
reconhecendo vícios ou
parcialidade na
condenação por corrupção
do ex-Presidente Lula,
correspondem aos fatos
ocorridos e ao Direito.
Nunca houve qualquer
restrição à defesa de Lula,
cuja culpa foi reconhecida
por dez juízes”, afirmou o
ex-juiz.
Defesa de Lula
Para a defesa de Lula,
a decisão do STF
confirmou que Lula foi
“alvo de lawfare, que
consiste no uso estratégico
das leis para fins
ilegítimos” e “vítima da
chamada Operação Lava
Jato”.
“Essa decisão encerra
a discussão sobre a
suspeição do ministro
Sergio Moro, suspeição
que nós arguimos há cinco
anos. O ex-presidente, em
todos os precessos que foi
julgado fora de Curitiba
[onde Moro era o
responsável pela Vara da
Justiça Federal que julgou
os casos da Lava Jato] ou
foi absolvido ou os
processos foram
s u m a r i a m e n t e
arquivados”, afirmou o
advogado Cristiano Zanin
Martins, defensor de Lula.
Ele disse esperar que
o caso do triplex sequer
seja reaberto pela Justiça
Federal do Distrito
Federal.
“Entendemos que foi
uma vitória não apenas da
defesa do presidente Lula,
mas também a vitoria do
devido processo legal.
Nenhum processo pode
ser conduzido por um juiz
parcial”, declarou Zanin.
Entenda o caso
Em 8 de março, o
ministro Edson
Fachin anulou, em
decisão individual, as
c o n d e n a ç õ e s e x -
presidente Luiz Inácio
Lula da Silva pela Justiça
Federal no Paraná
relacionadas às
investigações da Operação
Lava Jato.
A decisão de Fachin
ainda atinge outros casos
ligados ao ex-presidente
Lula, pois o ministro
também afirmou que
estavam sem efeito todos
os outros pedidos relativos
ao caso no STF - inclusive
o habeas corpus que pede
a suspeição do então juiz
Sergio Moro.
Mesmo assim, o
ministro Gilmar Mendes,
que preside a segunda
turma do STF, decidiu
levar o caso a julgamento.
Em 23 de março,
a Segunda Turma declarou
Moro parcial por 3 votos a
2.
Isso gerou um
conflito entre a decisão
individual do ministro e a
decisão da Turma, o que
fez com que o caso fosse
levado para análise do
plenário.
Fonte: G1
Morte de Cristiano Araújo completa 6 anos
Os efeitos da carreira
de Cristiano Araújo,
que morreu há exatos 6 anos
em um acidente de carro,
ainda são presentes na vida
de fãs, amigos e família.
Criadora de um fã-clube para
o cantor, Camila Soares tinha
14 anos na época da tragédia
que vitimou o sertanejo e sua
namoradaAllana Moraes, de
19 anos. A jovem diz que o
sentimento de admiração
pelo cantor permanece igual,
mesmo após tanto tempo.
“É uma pessoa muito
importante pra mim, pode
passar o tempo que for, vou
lembrar dele com o mesmo
carinho”, lamenta a fã.
A admiração pelo
cantor, que tinha 29 anos na
época do acidente, se estende
também às redes sociais,
perfis dedicados ao sertanejo
compartilham fotos e relatos
sobre a saudade do ídolo. Em
uma página com mais de 137
mil seguidores, fãs contam
momentos que tiveram com
Cristiano e lamentam a
partida.
“Estava aqui vendo um
show dele e chorei demais,
uma perda gigantesca que
nos atinge até os dias de hoje,
faz muita falta”, escreveu um
fã na publicação.
“Não posso esquecer
essa data porque foi no dia
do meu aniversário. Para
mim é uma data especial,
mas por outro lado é uma
tristeza imensa. Um dia que
eu nunca vou esquecer”,
desabafa outra internauta.
No perfil oficial de
Cristiano em uma rede social
com quase 2 milhões de
seguidores, a última
publicação, feita em 24 de
janeiro deste ano, dia em que
ele comemoraria 35 anos,
conta com mais de 230 mil
curtidas 18 mil comentários
de fãs e artistas.
Primo de Cristiano,
Leandro Amado trabalhou
com o sertanejo e fala que
guarda com carinho a
recordação do primeiro
grande show que ele fez em
Goiânia, em 2010. Ele revela
que após brincadeiras no
camarim que teriam poucas
pessoas no local, o cantor se
chocou quando viu a plateia.
“Os olhos dele
brilharam, era notável a
felicidade, a alegria dele com
aquele tanto de gente ali,
pouco antes dele entrar ele
veio até mim, me abraçou e
falou ‘eu te disse que todos
os dias de boteco um dia
iriam valer a pena’
Leandro menciona que
a apresentação bateu recorde
de público na casa de shows
da capital. Assistindo entre
uma cortina do palco, ele diz
com detalhes precisos que
não conteve a emoção ao ver
todo o esforço sendo
reconhecido.
“Ele começou a cantar
a música ‘Efeitos’,
estávamos o Kassim [um
primo de Cristiano] e eu lá no
fundo do palco com os olhos
marejados. Ele olhou, viu o
povo berrando a música dele
e não aguentou, caiu no
choro”, narra Leandro.
A data da morte de
“Cris”, como Leandro gosta
de chamar o primo, para ele
sempre foi lembrada com
muitas histórias da vivência
dos dois. No entanto, devido
a pandemia de Covid-19, as
homenagens neste ano serão
limitadas às redes sociais.
“Todo os anos
anteriores eu recebi fãs de
todo canto do Brasil em
minha casa, ouço suas
histórias e conto as que
vivenciei junto com
Cristiano, mas devido a
pandemia esse ano não
poderei fazer”, lamenta.
A decisão do primo se
estende também à família do
cantor, que, segundo Rafael
Vannuci, que era produtor de
Cristiano, neste ano a família
não realizará homenagens
públicas
“O Seu João Reis e a
família preferiram passar
esse dia de uma forma mais
discreta. Eles vão fazer
orações, foi uma opção
deles”, completa o produtor.
Novas músicas
O produtor Rafael
Vanucci anunciou em janeiro
deste ano o projeto que será
lançado em homenagem ao
cantor. A produção reunirá
músicas inéditas de
Cristiano, contará com a
participação de Marília
Mendonça, Felipe Araújo, e
as duplas Jorge e Mateus,
Bruno e Marrone e Zé Neto
e Cristiano e ainda terá um
documentário.
Ao G1, Vanucci revelou
que ainda não há data prevista
para o lançamento
“Não queremos causar
uma ansiedade, por conta dos
fãs já estarem bem ansiosos
com isso, estamos acertando
com a gravadora e em breve
terá o projeto de músicas
inéditas”, explica o produtor.
Relembre a carreira do
cantor
A morte
Cristiano Araújo, de 29
anos, a namorada, Allana
Moraes, de 19, o motorista
Ronaldo Miranda Ribeiro e o
empresário Vitor Leonardo
voltavam de um show em
Itumbiara quando o carro em
que estavam, um Range
Rover, saiu da pista e
capotou.
Allana morreu no local,
mas Cristiano foi socorrido
e levado para o Hospital
Municipal de Morrinhos.
Depois, foi transferido para
uma Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) Móvel até a
capital, Goiânia. Em
seguida, foi de helicóptero
até o Hugo, mas não resistiu
aos ferimentos. Ronaldo e
Vitor ficaram feridos, mas
deixaram o hospital dias
depois.
O acidente
De acordo com a
polícia, o condutor perdeu o
controle do veículo 21
minutos após fazer uma
parada em um posto de
combustíveis, a cerca de 57
km do local do capotamento.
Conforme dados recolhidos
da “caixa preta” da Range
Rover do cantor, o motorista
estava a 179km/h cinco
segundos antes do acidente.
Após investigações, o
Ministério Público disse que
Ronaldo foi ”imperito e
negligente” por dirigir acima
da velocidade prevista na
rodovia. Ele foi indiciado
pela polícia por duplo
homicídio culposo, quando
não há intenção de matar, e
denunciado pelo MP-GO.
Em janeiro de 2018, ele
foi condenado a 2 anos e 7
meses de detenção, em
regime aberto, pelo crime.
Fonte: G1
Edição 440 Jornal Opção do Noroeste
25 de Junho de 2021
04
Professora que pegou Covid duas vezes e perdeu irmã se
emociona ao receber vacina: ‘Honrar a morte dessas pessoas’
Uma professora
do Rio deu nesta
quarta-feira (23) um
d e p o i m e n t o
e m o c i o n a d o
ao RJ2 ao ser
vacinada contra a
Covid. Ela, que teve a
doença duas vezes e
sofreu uma perda na
família, fez um apelo
para que as
pessoas acreditem na
ciência para evitar
mais mortes.
“Me emocionei
muito, muito, muito
mesmo. Eu tive duas
vezes já Covid. Na
primeira vez foi em
fevereiro, cheguei a
ficar internada, mas
graças a Deus não
fiquei intubada. Mas
perdi minha irmã, foi
muito difícil, e agora
em maio, quando eu ia
tomar a segunda dose,
pela idade da
profissão, eu tive
[Covid] de novo,
então, assim, foi muito
, muito difícil, muito
complicado, porque
tudo passa na tua
cabeça de novo. Mas
os sintomas desta vez
foram bem leves
graças a Deus”, lembra
Fernanda Sobral, de 43
anos.
A professora foi
com a mãe e o filho se
imunizar no posto de
vacinação no Méier,
Zona Norte do Rio.
“E poder tomar
essa vacina aqui no
meu braço é muito
emocionante. Muito,
muito, muito, muito. É
acreditar na saúde, na
ciência, e que tudo vai
dar certo. Que as
pessoas que perderam
a vida, isso não foi em
vão. E pelo menos
assim, a gente honra as
mortes dessas pessoas.
Então, acreditar na
ciência mesmo”,
acrescentou.
Um ano e três
meses após a
c o n f i r m a ç ã o
da primeira morte de
Covid no Rio, outras
54.661 pessoas no
estado não
conseguiram vencer a
doença.
Nesta quarta, o Rio
registrou 210 mortes e
4.422 novos casos. A
média móvel de mortes
está em 169, uma
variação de 13% acima
da que foi registrada há
2 semanas, o que indica
estabilidade.
Cautela com queda
de temperatura
O fim da pandemia
ainda está distante e a
vacinação que ainda
vai em ritmo mais lento
que o
desejável. Autoridades
não descartam uma
nova onda.
“A queda de
temperatura nesse
momento obviamente
preocupa, porque vem
a sazonalidade das
doenças respiratórias e
preocupa também por
conta disso uma
possibilidade do
aumento da
transmissão do
coronavírus. A gente
ainda não tem
configurado uma nova
onda no estado do Rio
de Janeiro, mas
obviamente a situação
é de alerta,
principalmente pelo
fato de a gente não ter
a maior parte da
população vacinada e
também pela queda de
temperatura”, diz o
secretário de Saúde
Alexandre Chieppe.
A Secretaria
Estadual de Saúde
informou que às
18h40 desta quinta-
feira (24) chegam ao
estado 132.450 doses
de vacinas da Janssen
contra a Covid. A
imunização deve ser
distribuída no sábado,
com doses de outros
tipos de vacina.
Fonte: G1