1. R$ 2,00
Atos Oficiais da
Câmara Municipal de
Pádua.
Comprometido
com a Verdade!
Suplemento Especial
Prefeitura Municipal
de Santo Antônio de
Pádua
Facebook: Jornal Opção do Noroeste Email:jornalopcaodonoroeste@gmail.com
Edição: 375 - 01 de Abril de 2020
Toda Semana
nas Bancas
Papa Francisco reza sozinho na Praça de São Pedro (Vaticano)
e concede indulgência plenária por pandemia de coronavírus
A bênção permite que mais de 1,3 bilhão de católicos obtenham a indulgência plenária, ou seja, o perdão de
seus pecados, em um momento tão difícil, com medidas de confinamento que afetam mais de 3 bilhões de
pessoas. Saiba mais na Página 02
Afastado até de Trump,
Bolsonaro lidera negacionismo
do coronavírus no mundo e
i n c e n t i v a ‘ f a k e n e w s ’
Bolsonaro, por ora, ignora a guinada daquele que lhe serve como modelo
político e vem insistindo que as pessoas devem sair às ruas e trabalhar
normalmente. “É um nível de irresponsabilidade que nunca vi num líder
democraticamente eleito. Bolsonaro faz Trump parecer Churchill”, ironizou
Ian Bremmer, presidente da consultoria de risco EurasiaGroup, no Twitter.
Saiba mais na Página 03
Prefeitos Municipais da
Região se reúnem para
discutir estrategias contra o
n o v o C O V I D - 1 9
Na oportunidade foi assinado por todos os Prefeitos
um ofício destinado ao Governador do Estado do Rio de
Janeiro Wilson Witzel para criação de um Hospital de
Campana. Saiba mais na Página 04
Prefeito Municipal de
Porciúncula confirma
primeiro caso de COVID-19
O prefeito de Porciúncula, Leo Coutinho, informou ao
governador sobre o primeiro caso confirmado de coronavírus
no município e solicitou maior efetivo da Polícia Militar para
coibir as aglomerações nas praças e em outros pontos da
cidade. Saiba mais na Página 03
2. Edição 375 Jornal Opção do Noroeste
01 de Abril de 2020
02
Papa Francisco reza sozinho na Praça de São Pedro (Vaticano)
e concede indulgência plenária por pandemia de coronavírus
O Papa Francisco rezou nesta sexta-feira
(27) sozinho diante da imensa praça de São
Pedro vazia e deu a bênção e a indulgência
plenária ao mundo pela pandemia de
coronavírus que o assola. Não há registro de
gesto semelhante na história do Vaticano.
Foi um ritual inédito, durante o qual ele
deu a bênção “Urbi et Orbi” (à cidade e ao
mundo) a todos os fiéis.
A bênção permite que mais de 1,3 bilhão
de católicos obtenham a indulgência plenária,
ou seja, o perdão de seus pecados, em um
momento tão difícil, com medidas de
confinamento que afetam mais de 3 bilhões de
pessoas.
A bênção extraordinária Urbi et Orbi é a
mesma que os pontífices costumam transmitir
apenas em 25 de dezembro e no domingo de
Páscoa, datas em que se lembra o nascimento e
a morte de Jesus.
A imagem do chefe da Igreja católica
orando sozinho diante da imensa esplanada pelo
fim da guerra contra um inimigo invisível é
quase cinematográfica.
‘Um mundo doente’
Na oração, o papa ressaltou a avidez pelo
lucro, que fez com que muitos não despertassem
face a guerras e injustiças planetárias. “Não
ouvimos o grito dos pobres e do nosso planeta
gravemente enfermo”, disse. “Avançamos,
destemidos, pensando que continuaríamos
sempre saudáveis num mundo doente. Agora
nós, sentindo-nos em mar agitado, imploramos-
Te: ‘Acorda, Senhor!’”, rezou.
Ele também aproveitou para valorizar
aqueles que estão se dedicando a cuidar dos
doentes.
“É o tempo de reajustar a rota da vida rumo
a Ti, Senhor, e aos outros. E podemos ver tantos
companheiros de viagem exemplares, que, no
medo, reagiram oferecendo a própria vida... É
a vida do Espírito, capaz de resgatar, valorizar
e mostrar como as nossas vidas são tecidas e
sustentadas por pessoas comuns (habitualmente
esquecidas), que não aparecem nas manchetes
dos jornais e revistas, nem nas grandes
passarelas do último espetáculo, mas
que hoje estão, sem dúvida, a escrever
os acontecimentos decisivos da nossa
história: médicos, enfermeiros e
enfermeiras, trabalhadores dos
supermercados, pessoal da limpeza,
curadores, transportadores, forças
policiais, voluntários, sacerdotes,
religiosas e muitos – mas muitos –
outros que compreenderam que
ninguém se salva sozinho...”,
prosseguiu.
(veja a íntegra da oração no final
da matéria)
Um evento extraordinário
“Se trata de um evento
extraordinário presidido pelo papa, em
um momento específico, quando o
mundo cai de joelhos pela pandemia.
Um momento de graça extraordinária
que nos dá a oportunidade de viver esse
tempo de sofrimento e medo com fé e
esperança”, explicou o Vaticano em
uma nota.
Desde que a epidemia de coronavírus
eclodiu na Europa, o Papa Francisco se
pronunciou em várias ocasiões, lembrando
em particular dos médicos e enfermeiros, que
estão na linha de frente da luta, e pedindo
aos padres para acompanhar os doentes e
moribundos.
Francisco, que teve que limitar suas
ações e agenda para evitar possíveis
contágios, se prepara para celebrar a primeira
Semana Santa da era moderna, sem fiéis nem
procissões.
Na quinta-feira, dois jornais italianos
noticiaram que o pontífice teve teste
negativo para o coronavírus. O pontífice
foi submetido a um teste na quarta-feira (25),
após a descoberta no mesmo dia de um caso
de contaminação de um religioso que vive
na mesma residência há anos, de acordo com
os jornais “Messagero” e “Fatto
Quotidiano”.
Fonte: G1
3. Edição 375
01 de Abril de 2020
Jornal Opção do Noroeste 03
03
E
Resultados na Página 05
Afastado até de Trump,
Bolsonaro lidera negacionismo
do coronavírus no mundo
as carretas de empresários em várias cidades
pedindo pela reativação das atividades desde a
sexta-feira. Além disso, mais uma vez driblou
todas as orientações de médicos e especialistas
e passeou no domingo por mercados e centrais
de vendedores ambulantes na periferia de
Brasília. Durante o chamado “coronatour”, o
presidente cumprimentou cidadãos de
Taguatinga, Ceilândia e Sobradinho, além de
reforçar sua tese de que é importante fortalecer
a economia. Alguns analistas acreditam que
Bolsonaro não quer ser visto como responsável
pela recessão na economia, diante de mortes
inevitáveis, segundo sua visão. Por outro lado,
se governadores e prefeitos têm sucesso em suas
medidas e consigam conter o coronavírus, ele
ainda poderia argumentar que estava certo ao
dizer que não havia demasiados riscos para a
saúde da população.
O presidente e seu entorno mais radical —
sobretudo seus filhos— também vêm divulgando
e incentivando medidas contra o isolamento ou
fazendo ênfase sobre possíveis curas para o
coronavírus. No domingo, o Twitter decidiu pela
primeira vez barrar conteúdo compartilhado pelo
ultradireitista e apagou dois vídeos que havia
postado contra o isolamento social. Nesta
segunda foi a vez do Facebook e do Instagram
decidirem fazer o mesmo, após considerar que
o conteúdo promovia a desinformação. O vídeo
mostrava o presidente conversando com um
ambulante: “Eles querem trabalhar. É o que eu
tenho falado desde o começo”, dizia. “Aquele
remédio lá, hidroxicloroquina, está dando certo
em tudo o que é lugar”, continuava. Em nota ao
portal BBC News Brasil, a redes social justificou
a remoção dizendo que “viola nossos padrões
da comunidade, que não permitem
desinformação que possa causar danos reais às
pessoas”.
Nesta segunda, em entrevista ao canal de
televisão aberto Rede TV, Bolsonaro voltou a
questionar os números de mortes provocadas
pela Covid-19. “Parece que há interesse por parte
de alguns governadores de inflar o número”,
disse o presidente, ecoando uma notícia falsa,
espalhada em grupos de WhatsApp e nas redes,
de que um porteiro ou borracheiro teria tido sua
morte erroneamente incluída nas estatísticas de
coronavírus (veja aqui os números em tempo
real).
O que Bolsonaro faz é utilizar “uma
comunicação meticulosamente arquitetada para
ironizar e atacar inimigos ideológicos e políticos,
da imprensa ao médico Drauzio Varella, passando
por governadores e prefeitos adversários”, opina
o cientista político Vinícius do Valle. “Bolsonaro
quer, na verdade, o caos”, conclui Valle.
Uma fonte do Palácio do Planalto relatou
que o presidente foi relutante, porque se se sentiu
“enquadrado” pelos militares. Mas, num primeiro
momento, concordou em manter Mandetta no
cargo —algo que foi reforçado nesta segunda-
feira por Braga Netto durante a coletiva de
imprensa com Mandetta e outros ministros.
Mandetta está decidido a não se demitir.
Disse a aliados que só sai do ministério se for
exonerado pelo presidente. Ao longo da última
semana foi orientado a falar menos e deixar que
o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo
dos Reis, e o titular da Vigilância em Saúde,
Wanderson Oliveira, apareçam mais. Mas não
acatou os conselhos. No sábado, foi protagonista
de uma coletiva de imprensa na qual recomendou
o isolamento social e contrariou as teses do
presidente. Nesta segunda-feira também não deu
um passo atrás.
Nos bastidores são ventilados três possíveis
nomes para o Ministério da Saúde: o médico e
deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que
já foi demitido pelo presidente do Ministério da
Cidadania por não apresentar resultados; o
contra-almirante da Marinha, Antônio Barra
Torres, médico que preside a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária e acompanhou Bolsonaro
na manifestação do dia 15 de março; e, correndo
por fora, o filantropo e gestor do Hospital do
Amor (o antigo Hospital do Câncer de Barretos),
Henrique Prata. Ele chegou a ser cogitado para
assumir a pasta já no primeiro ano da gestão de
ultradireita, mas o apoio político de Mandetta e
sua capacidade de unir parte da direita entorno
de Bolsonaro prevaleceu.
Fonte: EL País
Prefeito Municipal de
Porciúncula confirma
primeiro caso de COVID-19
O governador do Estado do Rio,
Wilson Witzel, realizou, na tarde desta
segunda-feira, 30, uma vídeoconferência
com os prefeitos dos municípios
fluminenses para tratar da crise que se
abate sobre o noroeste.
O governador iniciou falando que o
Estado pretende dar oportunidade às
pessoas de sobreviver a essa pandemia
trazida pelo coronavírus. Witzel falou
também sobre questões econômicas,
como a manutenção do Fundo de
Participação dos Municípios - FPM.
No entanto, a maior preocupação do
governante é a preservação das vidas.
‘Peço que os prefeitos se mantenham fiéis
ao decreto estadual para avaliação da
curva de contaminação do covid19. Esta
semana é muito importante. Que todos
os prefeitos colaborem nesse sentido.”
Os prefeitos fluminenses se
manifestaram, fizeram solicitações e
colocaram suas dificuldades neste
momento de crise.
O prefeito de Porciúncula, Leo
Coutinho, informou ao governador sobre
o primeiro caso confirmado de
coronavírus no município e solicitou
maior efetivo da Polícia Militar para
coibir as aglomerações nas praças e em
outros pontos da cidade.
O governador enfatizou que a
orientação é o isolamento social: “Não
aconselho ninguém a ir contra a
determinação e ao que está acontecendo
no mundo. As consequências podem ser
drásticas”.
“A população deve seguir as
recomendações das autoridades e se
deslocarem o menos possível pelas ruas,
permanecendo em casa. Nosso desafio é
grande”, finalizou o prefeito Leo
Coutinho.
Sobre o caso confirmado da
enfermidade em Porciúncula, a
preocupação é maior porque trata-se de
uma profissional de saúde que trabalha
em Itaperuna e é domiciliada em
Porciúncula. O teste foi solicitado por
Itaperuna teve o resultado enviado para
Itaperuna. A paciente não chegou a ser
regulada pela Secretaria de Saúde
municipal e nem ser contabilizada como
caso suspeito em Porciúncula, visto que
todo o procedimento de coleta, envio e
resposta foi feito por Itaperuna. A
primeira paciente de coronavírus
encontra-se em Porciúncula, em
isolamento domiciliar e recebendo
orientações da Secretaria de Saúde de
Porciúncula.
O gabinete de crise municipal está
reunido, neste momento, para novas
determinações a partir da constatação do
primeiro caso confirmado de COVID-19
e das determinações do Governo do
Estado.
Rosimere Ferreira Assessoria de
Comunicação Prefeitura de Porciúncula
Fonte: Folha Itaocarense
4. Edição 375 Jornal Opção do Noroeste
01 de Abril de 2020
04
Prefeitos Municipais da Região se reúnem para
discutir estrategias contra o novo COVID-19
Os Prefeitos Josias Quintal
(S.A de Pádua), Manoel Faria
(Itaocara), Clovinho Tostes
(Miracema), José Eliezer (Laje
do Muriaé), Marcionilio
Botelho (S.J de Ubá), Roberto
Elias (Bom Jesus do
Itabapoana), Alcirley de
Campos (Italva), Severiano
Antônio (Natividade) e
Silvestre José (Varre-Sai), e os
Secretários de Saúde Humberto
Chaves (Cardoso Moreira) e
Evaléria Caetano (S.A de
Pádua) se reuniram no fim da
tarde de hoje (26), para juntos
discutir propostas e alternativas
para região norte noroeste no
combate ao COVID-19.
Na oportunidade foi
assinado por todos os Prefeitos
um ofício destinado ao
Governador do Estado do Rio
de Janeiro Wilson Witzel para
criação de um Hospital de
Campana para atender aos
municípios, contendo
principalmente respiradores
mecânicos, equipamento
necessário para tratamento de
pacientes com Síndrome
RespiratóriaAguda, comum nos
estados mais graves da doença.
Além disso, outro ofício será
enviado nos próximos dias para
o Tribunal de Justiça do Estado
do Rio de Janeiro. De acordo
com os Prefeitos, nesse
momento de fragilidade
econômica dos municípios em
decorrência da pandemia do
Coronavírus COVID-19, o
pagamento de precatórios
judiciais poderá impossibilitar o
investimento em áreas críticas,
entre elas a própria saúde.
Em Santo Antônio de Pádua
a Secretaria Municipal de Saúde
e o Hospital Hélio Montezano
de Oliveira (HHMO) montaram
no prédio do CIEP 266 um
Hospital de Campana destinado
a atender urgências e
emergências. A medida visa
principalmente evitar a
contaminação de pacientes e
colaboradores, além de priorizar
as dependências do HHMO para
o atendimento de pacientes em
estado grave.
Pelas ruas a Guarda Civil
Municipal, a Polícia Militar e a
Fiscalização de Posturas tem
circulado pedindo para as
pessoas permanecerem em suas
casas. Essa medida é
importante, principalmente
porque a cidade ainda não tem
casos confirmados da doença.
“Esse é nosso pedido,
permaneçam em casa e
protejam suas famílias”, disse o
Prefeito Josias Quintal.
Texto e Foto – Mauro Teixeira (Ascom
Pádua)
Fonte: Ascom Pádua
RESULTADO
PALAVRA CRUZADA