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ADRIANA TONI LEONGARDT
VISĀO SUSTENTÁVEL NOS PROCESSOS E PRODUTOS
NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
São Paulo – SP
2013
ADRIANA TONI LEONGARDT
VISĀO SUSTENTÁVEL NOS PROCESSOS E PRODUTOS
NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho apresentado ao curso MBA Executivo
Internacional em Gerenciamento de Projetos, Pós-
Graduação lato sensu, Nível de Especialização, do
Programa FGV ONLINE da Fundação Getúlio
Vargas- SP, como pré-requisito para a obtenção do
Titulo de Especialista..
COORDENADOR ACADÊMICO
ANDRE BARCAUÍ
ORIENTADOR
DENISE MARGARETH OLDENBURG BASGAL
São Paulo – SP
2013
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
PROGRAMA FGV ONLINE
MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GERÊNCIAMENTO DE PROJETOS
O Trabalho de Conclusão de Curso
VISĀO SUSTENTÁVEL NOS PROCESSOS E PRODUTOS
NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
elaborado por ADRIANA TONI LEONGARDT e aprovado pela Coordenação
Acadêmica, foi aceito como pré-requisito para a obtenção do certificado do Curso de
Pós-Graduação lato sensu MBA Executivo Internacional em Gerenciamento de
Projetos, Nível de Especialização, do Programa FGV ONLINE.
Data da Aprovação: São Paulo, 09 de Novembro de 2013.
ANDRE BARCAUÍ
Coordenador Acadêmico Executivo
ENISE BASGAL
Orientador
TERMO DE COMPROMISSO
A aluna Adriana Toni Leongardt abaixo assinado, do curso de MBA Executivo
Internacional em Gerenciamento de Projetos, Turma UCI – 11_TA_0512 do
Programa FGV ONLINE, realizado nas dependências da instituição conveniada Rua
Itapeva, nº 432, Bela Vista, São Paulo, no período de 28/10/2011 a 09/11/2013,
declara que o conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Visão
Sustentável nos Processos e Produtos na Área da Construção Civil, é autêntico
e original.
São Paulo, 09 de Novembro de 2013
ADRIANA TONI LEONGARDT
Ao conhecimento aprendido e a
burocracia, pois o ser humano pode
perder tudo na vida, mas não o que
aprendeu e a prova disso esta numa folha
de papel chamada “Diploma”, no qual
pode te dar asas para voar pelo mundo
afora independentemente das suas
raízes.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus e ao meu marido, por me dar ferramentas no qual utilizo no meu
cotidiano para transformar matéria-prima em sonhos realizados.
"Rien ne se perd, rien ne se crée, tout se
transforme." (“nada se perde, nada se
cria, tudo se transforma”)
Antoine Lavoisier
RESUMO
O Gerente de Projetos tem como missão, criar produtos e/ou serviços de
excelência. Personalizando a aplicação de recursos disponíveis conforme as
necessidades geradas; otimizando o valor agregado de uma maneira inteligente e
eficaz para conseguir diferenciação e gerar ganho de oportunidade em relação com
os concorrentes. Contudo, atualmente os recursos estão ficando cada vez mais
limitados devido à depredação de profissionais e membros da sociedade que agem
de maneira irresponsável. O gerente de projetos se enquadra em duas categorias
como participante ativo da comunidade e profissional responsável pela
transformação de ideias abstratas em realidade concreta. Esse texto apresenta
alternativas e sugestões para evitar qualquer tipo de excesso, sejam eles na maneira
de atuar, processos, e/ou quanto ao uso de materiais e seus destinos finais
utilizados nas obras visando o respeito com o meio e o próximo através da
sustentabilidade na construção civil.
Palavras Chave: Sustentabilidade, otimização, custos e benefícios.
ABSTRACT
The Project Manager's mission is to create products and/or services of
excellence by customizing the application of available resources according to the
project requirements and optimizing the value in a smart and effective way to achieve
differentiation and increasing financial gains over competitors. Currently resources
are becoming increasingly limited due waste and mismanagement by construction
professionals and other members of society who act irresponsibly. The project
manager has a responsibility not only to transform abstract ideas into concrete
reality, but also to do minimize and optimize the usage of resources required to
complete the project. This paper presents alternatives and suggestions to avoid any
kind of excesses during project execution, process, the use of materials and their
transportation to the final destination in order to reach the goal of improving
sustainability in civil construction.
Keywords: Sustainability, optimization, costs and benefits.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 – Stakeholders.....................................................................................22
FIGURA 2 – Os sete desperdícios na Manufatura e no Escritório ........................24
FIGURA 3 – Área de gestão..................................................................................25
FIGURA 4 – Modelo de Gerenciamento de riscos proposto pelo PMI ..................30
FIGURA 5 – Who’s Winning the Clean Energy Race? Growth, Competition and
Opportunity in the World’s Largest Economies. G-20 Clean Energy Factbook .....31
FIGURA 6 – Ciclo de Vida do Produto ..................................................................32
FIGURA 7 – Planeta Água em alerta ...................................................................34
FIGURA 8 – Ecologia ...........................................................................................36
FIGURA 9 – Tijolo ecológico ................................................................................37
FIGURA 10 – Máquina de tijolo ecológico.............................................................37
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BABOK - Business Analysis Body of Knowledge
BIM - Building Information Modeling
BPM - Business Process Management
BPM CBOK - International is proud to announce the release of the Guide to the
Business Process Management Common Body of Knowledge
BSI - British Standards Institution
CAD – Desenho Assistido por Computador
CO2 - Gás Carbônico
CRM - Customer Relationship Management
EAP – Estrutura Analítica do Projeto
ERP – Planejamento de Recursos Empresariais
GP – Gerente de Projetos
ICC – Indústria da Construção Civil
ISO - International Organization for Standardization
LED – Solid State Lighting
PMBOK- Project Management Body of Knowledge
PMI – Project Management Institute
RH – Recursos Humanos
SGA – Sistema de Gestão Ambiental
USP - Universidade Estadual de São Paulo
UVs – Ultravioleta
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................14
1.1 Visão geral.................................................................................................14
1.2 Objetivo......................................................................................................15
1.3 Importância ................................................................................................15
1.4 Aspectos a serem estudados.....................................................................16
1.5 Observações finais.....................................................................................16
2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................17
2.1 Referencial teórico ......................................................................................17
2.2 Texto introdutório ........................................................................................17
2.3 Normas e requerimentos.............................................................................18
2.4 Valor ético ...................................................................................................18
2.5 Gerenciamento de projetos.........................................................................20
2.5.1 Ferramentas tecnológicas..................................................................22
2.5.2 Padrões internacionais .....................................................................23
3 POSSIVEIS DESDOBRAMENTOS ...................................................................31
3.1 Substituição de produtos na construção civil ..............................................31
3.2 Atividades sociais educativas......................................................................32
3.3 Fatores psicológicos ...................................................................................34
3.3.1 Teoria da janela quebrada .................................................................34
3.3.2 Benefício monetário agregando sustentabilidade ..............................36
3.4 Materiais......................................................................................................38
3.4.1 Cimento .............................................................................................38
3.4.2 Madeira..............................................................................................39
3.5 Layout .........................................................................................................40
3.5.1 Posicionamento e estrutura ...............................................................40
3.6 Materiais auxiliares .....................................................................................41
3.6.1 Tipos e pisos......................................................................................41
3.6.2 Iluminação .........................................................................................41
3.6.3 Dispositivos........................................................................................42
3.6.4 Revestimento.....................................................................................42
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................44
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................45
ANEXOS ...............................................................................................................51
14
1. INTRODUÇÃO
1.1. Visão geral
A exploração de recursos de vários aspectos usados para a construção de um
bem é conhecido de todos vindo desde os nossos ancestrais na transformação de
materiais essenciais como moradia, artigos de sobrevivência e caça.
Com base em todas as contingências, nossos antepassados tiveram que
desenvolver métodos para coordenar a capitação de matéria-prima e as etapas a
serem seguidas no que chamamos de processos. Apesar de toda a tecnologia,
conhecimento e ferramentas, que gerentes de projetos conquistam com o passar do
tempo.
Entramos numa nova era no qual não é só a força dos poderes aquisitivos e
tecnológicos; mais sim a da conscientização relacionada ao respeito com nós
mesmos e tudo que nos cerca. Está na hora de consertarmos a nossa própria casa!
No qual se chama planeta terra. Não só por questões de recursos escassos (não
renováveis), mais também por não termos onde descartar os resíduos, já existentes.
Chegamos a um ponto que brevemente não terá mais retorno, porque
estamos devastando o meio-ambiente de maneira muito mais rápida do que precisa
para a sua auto recuperação. Como a missão do Gerente de Projetos entre outras
coisas é trabalhar os recursos com maior aproveitamento dos mesmos; é também
nossa obrigação incrementar o critério de autos sustentabilidade não só na nossa
vida pessoal com hábitos rotineiros de reciclagem, economia de recursos como água
e luz entre outros; mais também na nossa vida profissional.
Para que o Gerente de Projetos (GP) isso se torna ainda mais pessoal, pois
aprendemos mecanismos, os quais nos tornam mais sensível às transformações.
Em outras palavras, aprendemos a ver um mundo, no qual pode ser transformado
constantemente e, nós, gestores, somos um dos grandes responsáveis por essas
transfigurações. Não criamos casas, mais sim lares, pois este é o ambiente em que
nos sentimos confortáveis de alguma maneira, com os meios disponíveis. Locais,
15
onde não só adaptamos o seu aspecto físico, mais também através de atitudes
tomadas no nosso cotidiano.
Gerentes de Projetos são treinados a ter uma mentalidade criadora e
perceptível às necessidades e oportunidades mediante de um cenário. Acima de
tudo, somos humanos, que fazemos parte de um sistema e que, assim como
projetos, cada peça é fundamental.
Nesse documento a metodologia aplicada utilizada foi a pesquisa bibliográfica
em forma de leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, documentos de
pesquisa, mapas, relatórios, laudos, imagens e manuscritos.
1.2. Objetivo
O objetivo é reformular conceitos antigos na área de gestão trazendo
produtos e processos atualizados na área da construção civil, que se enquadrem na
atual realidade da sustentabilidade, trabalhando paralelamente sociedade e meio-
ambiente.
Como a meta principal do Gerente de Projetos é maximizar recursos a fim de
atingir um determinado objetivo com o menor uso possível dos meios. A adição de
benefícios secundários, ou seja, propósitos que trazem ganho indireto a terceiros
não envolvidos no projeto, enriquecendo ainda mais o conceito de ganho bilateral;
ou até multilateral.
Com o avanço tecnológico, o aumento de ferramentas, e a propagação de
conceitos sócio-política. Uma nova cultura será criada onde o espectro da idéia
biofílica será explorado sem que o limite prevaleça.
1.3. Importância
Com a multiplicação de resíduos descartados indiscriminadamente,
adicionados a falta de recursos variados e controle sobre gastos por parte dos
participantes diretos do projeto. A construção civil no Brasil deverá sofrer mutações
para acompanhar a inovação rápida, que vem acontecendo em outros setores
indústrias e até mesmo competir com concorrentes do mesmo ramo em mercado
internacionais.
16
Em outros países, gestões autossustentáveis recebem estímulos
governamentais através de descontos em equipamentos de ultima geração e até
investimentos para pesquisas alvo. Com normas internacionais mais restritas, leis
estão sendo criadas para corrigir a disfunção predatória de forma globalizada e
incentivar as boas práticas.
1.4. Aspectos a serem estudados
A sustentabilidade na construção civil é viável, considerando aspectos
financeiros, éticos, processos e humanos?
Existem valores no quais podem ser medidos não pelo fator monetário, mas
sim pelos benefícios trazidos e comparados com perdas num método de anulação
associado com traços numéricos. Para isso, o texto detalhará fatos importantes que
possuem o propósito de responder essas dúvidas.
1.5. Observações finais
Nessa parte do texto apresentada acima o objetivo, importância e aspectos a
serem estudados foram explorados para que o leitor possa entenda melhor a visão
apresentada nesse texto.
Na próxima parte dessa leitura será abordada a teoria e metodologia
relacionada ao tópico, referencial teórico, texto introdutório, normas e requerimentos,
valor ético, gerencia de projetos e atividades sócias educativas, fatores psicológicos
e benefício monetário agregado a sustentabilidade.
17
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Referencial teórico
Neste capítulo apresenta-se o referencial teórico utilizado neste estudo, mais
primeiro devemos nos perguntar; o que é sustentabilidade?
Segundo o site Catalisa1
:
“Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico,
político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as
necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção
começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de
desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente
predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com
geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto
com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos
seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos
humanos e aos das demais espécies.”
2.2. Texto introdutório
Nessa parte do texto, iremos discutir e interpretar possíveis problemas
relacionados aos produtos e métodos utilizados na construção civil. Estudar o
possível impacto existente hoje, de que maneira e, grau esses elementos são
afetados. Para isso devemos nos focar nos objetivos, que queremos atingir dentro
da eficiência plena, baseando-se na combinação de recursos físicos e abstratos.
Recursos físicos são aqueles em que podemos tocar, como: planilhas, desenhos e
muito mais, abstratos são ações e ideias por exemplo. O texto descreverá diferentes
tipos de ferramentas separadas, para que possamos juntar efetivamente estas como
um todo. No qual cada mecanismo estará ligado uns aos outros a fim de ajudar na
performance integrada.
1
Catalisa - Rede de Cooperação para Sustentabilidade, junho de 2003
18
2.3. Normas e requerimentos
Com o crescimento desordenado da população, novas medidas estão sendo
adotadas para que um plano de contingencia esteja sendo reforçado para evitar, que
detritos de vários aspectos como poluição do ar, água, solo, despejo de resíduos
industriais tóxicos sejam desprendidos das metas de barreira. Isso inclui a
contingência na acumulação de etapas em processos no planejamento, no qual
podemos chamar de resíduo burocrático em que leva aos outros tipos de detritos
físicos devido ao esbanjo de pecúlios.
A maior representação do inicio da mudança de normas aconteceu no Rio de
Janeiro no ano de 1992 quando países membros das Nações Unidas se
encontraram para debater questões ambientais. Com o passar do tempo, outras
regras foram surgindo em diferentes partes do mundo e adotadas por outros
governos. A engenharia civil está sendo afetada, pois o manuseio da matéria-prima
e instalações são os grandes responsáveis pelo desperdício.
“Dezessete anos atrás, o mundo voltava os olhos para o Rio Centro, centro
de convenções da cidade. Foi lá que delegações de 175 países, entre
chefes de estado e ministros, se reuniram para definir medidas para
enfrentar os problemas crescentes da emissão de gases causadores do
efeito estufa. Movimentos sociais, sociedade civil e iniciativa privada
também compareceram em peso, todos com o objetivo de propor um novo
modelo de desenvolvimento econômico que se alinhasse à proteção da
biodiversidade e ao uso sustentável dos recursos naturais.” (BARRETO,
Pedro. Site: Ipea – Desafios do Desenvolvimento, Historia – Rio 92,
dezembro de 2009.)
2.4. Valor ético
Profissionais no ramo de projetos geralmente são mal interpretados, pois seus
nomes são os que aparecem como responsáveis, mesmo tendo que obedecer a
membros superiores, normas internas e externas. A má reputação do GP é de ser
movido pelo fator financeiro, enquanto o ético é anulado; o ser humano tem um valor
alto. Iniciativas baseadas no consumo de maneira sábias trazem vários benefícios,
quando a imagem tanto da companhia, quanto do líder, que executa o projeto, pois
19
além de ser um diferenciador, também mostra a postura do profissional, quanto à
ética e preocupação com o bem estar com o próximo.
A racionalização na utilização de meios mostra também outro lado do
profissional de gerenciamento de projetos, do setor civil, no qual muitas vezes é
esquecido. Atrás de um comandante existe um ser humano. Podemos discutir
milhões de normas e processos, que poderia ser transformado para trabalhar de
maneira mais eficaz, mas o lado humano, muitas vezes é esquecido ou ignorado.
“Praticar o consumo consciente consiste numa atitude de liberdade de
escolha e de protagonismo da própria existência. É uma tomada de posição
clara, democrática e ética. O consumo consciente fatalmente irá gerar uma
reflexão e tal reflexão pelos consumidores deverá gerar uma cadeia de
estímulos que irá contagiar positivamente as empresas e seus funcionários,
sua família, colegas e amigos que, diante do exemplo, serão impelidos a
refletir sobre os seus próprios atos de consumo.” MARTINS, Débora
Cristina Lopes e RODRIGUES, Denise Celeste Godoy de Andrade (2011,
apud Instituto Akatu pelo consumo consciente, 2010).
A prova de que sustentabilidade gera valor agregado ao produto e/ou serviço
é baseada na ideia, que para evitar desperdício e suavizar processos, os
profissionais envolvidos precisam saber como desempenhar suas funções com
eficácia, para isso precisam ser treinados e monitorados somente assim os
resultados sejam comparados com o programado.
Outro fator importante é que todas, às vezes, que falamos de trabalhadores
qualificados, também podemos assumir que a incidência de erros, acidentes e
indenizações tende a diminuir. A reciclagem de pessoal é a chave para manter a
eficiência e assim atingir a meta com mais precisão, sem contar com retorno no
setor de pesquisa e desempenho na construção através da estimulação gerada pelo
sistema educacional na área específica.
“A ICC (Indústria da Construção Civil) apresenta, então, um dos maiores
índices de ocorrência de acidente de trabalho. Como essa situação
encarece os cofres públicos, considerando-se que o pagamento da
indenização ou benefício ao trabalhador é feito pela Previdência Social,
houve empenho governamental de revisar as normas de segurança
relacionadas à construção civil. Os custos para implantação de sistemas de
saúde e segurança nos canteiros de obras estão estimados em 1,5 a 2,5 %
sobre o seu valor total. Os empregados da ICC apresentam instabilidade
empregatícia; em épocas de crescimento do setor, são recrutados da zona
rural ou de estados mais pobres sem nenhum treinamento específico e,
portanto, sem qualificação profissional.” SILVEIRA, Cristiane Aparecida et.
al. 2004 apud Caderno Informativo de Prevenção de Acidentes. 1993.
20
No gerenciamento de projetos existem várias ferramentas no qual auxiliam a
simplificação e a eficiência: gráficos, tabelas, relatórios de projetos similares
anteriores, softwares que requerem conhecimento específico devido ao método
utilizado pela empresa.
Cada instituição tem características únicas, não somente pelo sistema físico
(instalações, documentos), mas também o sistema pessoal dado pela cultura
organizacional (regras internas, inclusive normas de conduta, entre outras);
experiência obtida por membros da empresa através de seus conhecimentos
adquiridos previamente e a raiz cultural relacionada à vida pessoal dependendo do
lugar em que nasceram e viveram e, até a própria cultura familiar.
2.5. Gerenciamento de projetos
Para iniciarmos, devemos primeiro definir o que é um projeto. Segundo o
Project Management Institute (PMI) “é um conjunto de atividades temporárias,
realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado único.
Um projeto é temporário no sentido de que tem um início e fim definidos no tempo, e,
por isso, um escopo e recursos definidos”.
Segundo a lista do guia Project Management Body of Knowledge2
, as
principais características do projeto são:
 Temporários, possuem um início e um fim definidos - Projetos são
planos com o propósito de atingir um objetivo, são únicos, pois mesmo que
tenha a mesma meta, outros fatores são próprios por conta de mudança
de pessoal, leis, quantidade de recursos, por exemplo. Como todo traçado,
precisamos saber os dados necessários para sabermos por onde
começaremos e o propósito final.
 Planejados, executado e controlado - Para que podemos saber se a
realidade se enquadra nos propósitos, precisamos estudar um caminho,
por em ação e fazer com que tudo siga de acordo com os objetivos, para
2
PMBOK - Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide). 3ª ed.
[S.l.]: Project Management Institute.
21
não perdermos o propósito durante o percurso, para isso o controle é
considerado o melhor tipo de contingência para que não haja gastos
adicionais.
 Entregam produtos, serviços ou resultados exclusivos – os projetos
são personalizados devido ao enorme número de diretrizes demandados,
com variedade em tamanho e importância.
 Desenvolvidos em etapas e continuam por incremento com uma
elaboração progressiva - Para que algo avance, é necessário que as
metas sejam alcançadas, pois as mesmas servem de base para o auxílio
das seguintes.
 Realizados por pessoas - Por mais que existam ferramentas para ajudar
nos processos, o recurso humano é essencial para desenvolver a linha de
raciocínio adequada, mediante aos meio disponíveis. Comparando e
ajustando tanto fatores internos, como externos.
 Com recursos limitados - como mencionado acima, as necessidades que
um projeto requer, são inúmeras, com isso fica extremamente difícil obter
todos os meios necessários com abundância. Em alguns casos, a riqueza
de alguns pecúlios são conhecidas, assim como a restrição de outros. Por
isso cabe a um grupo de pessoas de vários departamentos, determinar o
que seria o mais próximo do ideal. Em muitos casos a realocação é
necessária, quando existem bens escassos.
Com o decorrer dos anos processos estão sendo polidos para se adaptar aos
ambientes internos e externos. A conscientização de uma pratica eficaz vem
tomando lugar sobre a autonomia indiscriminada, por conta do governo, que reforça
as regras e também pelo financiador, no qual trabalha com a ideia de obter o que
deseja com menor custo possível.
Os Stakeholders também conhecidos como partes interessadas, são pessoas,
organizações que podem ser afetados por um projeto, seja direta ou, indiretamente,
positiva ou negativamente. Mostrados na figura abaixo.
22
Figura 1 – Stakeholders
Fonte: Inova GP
Ainda no mesmo estudo, segundo a Inova GP, os principais stakeholders são:
 Gerente de Projetos – Pessoa responsável pelo gerenciamento do
projeto.
 Cliente – Pessoa ou organização que solicitou ou contratou o produto
ou serviço do processo.
 Membros da equipe – Pessoas que compõe a equipe do projeto.
 Representantes de área da organização executora – Pessoas de
área da empresa em que o projeto está sendo executado.
 Patrocinador (sponsor) – Pessoa ou grupo dentro ou fora da
organização executora, que provê recursos financeiros e/ou apoio
institucional para a execução do projeto.
 Usuário - Pessoa ou organização que irá utilizar o produto ou serviço
do projeto.
 Fornecedores – Organizações que irão fornecer produtos ou
serviços para o projeto
2.5.1. Ferramentas tecnológicas
Alguns softwares estão disponíveis para facilitar a troca de dados, execução e
monitoramento das etapas do processo. Alguns até trabalham de maneira integrada
entre vários departamentos da empresa simultaneamente. Com os dados postados,
membros da equipe podem utilizar informativos simultaneamente e de forma
instantânea. Podendo assim verificar etapas completas, em andamento e as que
ainda serão finalizadas, como: tempo, responsáveis, progresso, recursos utilizados e
muito mais. Aqui estão alguns exemplos de software para o ramo da construção civil:
23
 Microsoft Project – “O Microsoft Project planeja o inicio e o final de uma
tarefa tomando em conta diversos fatores, incluindo as dependências entre
as tarefas, as delimitações e as interrupções, como dias festivos, feriados e
férias. O Microsoft Project programa cada tarefa utilizando a relação
(duração = trabalho/ esforço do recurso), onde:
- Duração representa a quantidade de tempo que transcorre antes da tarefa
estar realizada.
- Trabalho é o esforço necessário durante um período de tempo para
realizar uma tarefa.
- Esforço do recurso é a quantidade de esforço dos recursos alocados à
tarefa. (LÓPEZ, Prof. Dr. Oscar Ciro, 2008, pg. 13)
 O Microsoft Dynamics ERP se ajusta à cadeia de suprimentos da sua
empresa — e não o contrário — e vem com uma lista de outros recursos de
alteração de organização que podem facilitar a conexão e a colaboração em
toda a sua empresa. (Microsoft Dynamics, 2013).
 Microsoft Dynamics CRM e a Marketing Pilot oferecem as ideias de
que você precisa para entender melhor seus clientes. Com análise
comportamental e de marketing poderosa, você pode direcionar e
segmentar seus clientes com facilidade, compreender no que eles estão
interessados e então envolvê-los no momento certo com a mensagem
correta. (Microsoft Dynamics, 2013).
 AutoCAD - “Software para projeto de construções para CAD e BIM. A
Autodesk® Building Design Suite oferece um portfólio de software para
projetos de construção 3D, que combina ferramentas de Modelagem de
Informação da Construção (BIM) e CAD para ajudar você a projetar,
visualizar, simular e construir com mais eficiência. Produza visualizações
impressionantes, use a simulação e a análise integradas, crie uma
documentação de construção de maior qualidade e melhore o controle
sobre os resultados do projeto.” (Autodesk Building Design Suite, 2013).
2.5.2. Padrões Internacionais
Com a concorrência acirrada entre construtoras no Brasil, devido ao
grande número de investimentos, internos com a infraestrutura e jogos
mundiais; e de capital estrangeiro, em forma de investimentos. As empresas
precisam mostrar eficiência e responsabilidade quanto as suas operações.
Um exemplo diferenciação é uma certificação adquirida pelo International
Organization for Standardization (ISO) 14001, onde padrões internacionais
asseguram a sustentabilidade utilizada pela empresa.
Para o British Standards Institution (BSI), 2013:
A ISO 14001 é uma norma internacionalmente reconhecida que define o
que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
efetivo. A norma é desenvolvida com objetivo de criar o equilíbrio entre a
manutenção da rentabilidade e a redução do impacto ambiental; com o
comprometimento de toda a organização. Com ela é possível que sejam
atingidos ambos objetivos.
24
O que está na ISO 14001:
 Requisitos gerais
 Política ambiental
 Planejamento da implementação e operação
 Verificação e ação corretiva
 Análise crítica pela administração
Como muitas empresas recebem estímulos tanto governamentais quanto
privados para promover as boas práticas, a diferença em captar mais negócios
estará no diferencial da corporação. Com isso o valor agregado e socioeconômico
andará paralelamente colaborando para o sucesso da empresa. A tabela abaixo
mostra problemas com atuação nos métodos gerenciais no qual geram perdas em
vários níveis.
Figura 2 – Os sete desperdícios na Manufatura e no Escritório
Fonte: LAREAU, W., 2002.
Empresas estão cada vez mais buscando conhecimentos e incorporando
planejamento padronizado. Isso trás vários benefícios para a imagem da corporação:
A compreensão dos dados independente da procedência, o intercambio de ações e
25
informações baseado em cenários similares, a flexibilidade quanto à execução
devido ao treinamento estandardizado, eficiência na comunicação
independentemente do conhecimento entre outros. Abaixo estão alguns exemplos
mais conhecidos no ramo de projetos exibidos por Santos, Rildo, 2011:
BABOK 2.0 (Guia para o Corpo de Conhecimento para Análise de Negócio)
ou Guia BABok, é um guia de práticas para Análise de Negócio.
Objetivo: Análise de Negócio
BPM CBOK ou CBOK 2.0: Corpo Comum de Conhecimento para o
Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM).
Objetivo: Gerenciamento de Processo de Negócio (BPM)
Project Management Body of Knowledge (PMBOK) 4ª Ed. - Guia do
Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos ou Guia
PMBOK. Objetivo: Gerenciamento de Projetos
PMBOK é um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos,
reconhecido internacionalmente, nos quais os critérios de coordenações são
seguidos baseados em normas padrões.
Os grupos de processos do gerenciamento e projetos são cinco: início,
planejamento, execução, monitoramento/controle e encerramento; como mostra a
figura abaixo.
Figura 3 Áreas de Gestão
Fonte: Eletrobrás
26
O conhecimento em gerenciamento de projetos é composto de nove áreas e
cada uma delas será descrita com base no conceito autossuficiente.
 Gerenciamento da Integração - Nessa parte, podemos coordenar várias
tarefas simultaneamente, monitoradas por pessoas especializadas em
cada área. Com isso o pessoal de finanças poderá acompanhar como os
gastos estão sendo aplicados, enquanto o Gerente de Projetos e equipes
estará verificando o andamento das etapas detalhadas e/ou como um
todo, por exemplo. A integração não é só importante para o gerente, mas
para todos os envolvidos no processo.
“O gerenciamento da integração do projeto inclui também o gerenciamento
das interfaces, que é a identificação e o gerenciamento dos pontos de
integração entre os vários elementos do projeto” (SOMMERVILLE, 2007).
 Gerenciamento de Escopo - Com base no conceito de aplicar recursos
efetivamente, o gerenciamento mostra a visão geral do ciclo, as metas e
as necessidades, por exemplo: quanto mais enxugarmos os meios
aplicados, sem comprometer a qualidade obviamente, maior será
economia e assim, menor será o desperdício, por isso o planejamento e
controle do escopo devem ser estrategicamente estudados, cada passo e
detalhe devem ser analisados com precaução, pois como foi mencionado
antes, qualquer excesso ou desperdício, acabará afetando diretamente os
envolvidos e indiretamente a sociedade e o meio-ambiente.
“O Gerenciamento do Escopo do Projeto descreve os processos
necessários para assegurar que o projeto contemple os requisitos
acordados, e nada mais que os requisitos acordados, o que garantirá o
sucesso do projeto É composto pelos processos: coletar os requisitos,
definir o escopo, criar a EAP, verificar o escopo e controlar o escopo”
(Dinsmore e Cavalieri 2003; PMBOK 2008).
 Gerenciamento de Custos - Todas as vezes que falamos de custos, o
primeiro pensamento vem em formato monetário, mais na verdade existem
dispêndios, que podemos dizer que são abstratos, ou seja, não podemos
pagar ou recuperar os danos causados; muitas das vezes isso acontece
por que esse bem não é físico. Uma amostra desse raciocínio pode ser
explicada se por um descuido de cálculo, um empregado sofre um
acidente no qual o mesmo perde os movimentos dos membros, no qual o
27
estrago causado não pode ser consertado, independentemente do capital
disponível . Outra maneira de vermos os custos seria compararmos com
os benefícios totais produzidos. Nesse caso, gastos seriam vistos como
investimentos, pois gerariam lucros ou ganhos de outras formas.
“O planejamento dos recursos envolve determinar quais recursos físicos
(pessoas, equipamentos e materiais) e quais quantidades de cada um
desses recursos devem ser usados para a realização das atividades do
projeto.” (HAMANN, Reinaldo, 2012).
 Gerenciamento de Qualidade - Em um projeto, estamos sempre visando à
qualidade tanto dos produtos, quanto dos serviços, algumas vezes,
precisamos arrumar meios de vencer desafios para manter as
propriedades mínimas objetivadas e grande parte do tempo, trabalhamos
com fundos limitados, por isso, a nossa criatividade e conhecimentos
podem fazer a diferença, pois não adianta ter as ferramentas se não
souber usar. O Objetivo é sempre atingir a melhor qualidade possível
mediante os recursos disponíveis. Nos tempos atuais, ferramentas ajudam
os serviços a se tornarem mais rápidos e dinâmicos, para isso investimos
em treinamentos e compra de equipamentos, pois são essenciais para
garantir o padrão desejado. Quanto a produtos, vários materiais de alta
tecnologia estão substituindo aos poucos os antigos, no qual muitos deles
oferecem mais resistência e fácil aplicação.
“Assim, ele define as políticas a serem seguidas, assim como métricas,
características do produto e itens de controle das atividades”. (PRUBEL,
Christiane Carraro. A Gestão da Qualidade e sua Importância em Projetos.)
 Gerenciamento de Recursos Humanos - quando falamos de
sustentabilidade, é um dos grandes fatores que ajuda a tomar decisões
corretas sem cometer excesso. Quando o profissional é qualificado e
treinado para entender os procedimentos da empresa, o mesmo tenderá a
tomar decisões com maiores precauções que se enquadrem dentro da
cultura e recursos da empresa. Na maior parte dos erros que acontece em
um projeto, tem o fator humano envolvido, é muito comum um incidente
inesperado ocorrer, mas de certa forma, a grande maioria poderia ser
28
evitado. Por isso a escolha certa de profissional para cada função ê
essencial para conter excessos e tomar decisões eficazes.
Segundo o Project Management Institute (PMI, 2013) planejar o
gerenciamento dos recursos humanos é:
1. Identificar e documentar as funções, responsabilidades,
competências necessárias e relações hierárquicas. Criar o plano de
gerenciamento de Recursos Humanos (RH).
2. Mobilizar a equipe do projeto: Obter os recursos humanos
necessários para o projeto.
3. Desenvolver a equipe do projeto: Melhorar as competências e
interação dos membros da equipe para aprimorar o desempenho do projeto.
4. Gerenciar a equipe do projeto: Acompanhar o desempenho da
equipe, fornecer feedback, resolver problemas e coordenar mudanças para
melhorar o desempenho do projeto.
 Gerenciamento de Aquisições - Como mencionado, esse departamento
está encarregado de comprar o que for necessário para a realização do
projeto, nessa mesma área, existe vários subdepartamentos, um deles é a
gestão de cadeia logística, que faz conexão com outros como é o caso do
Marketing. Para efetuar uma compra, primeiro precisamos saber o que
devemos adquirir e a que preço e, para isso o setor financeiro também terá
que ser envolvido, funciona como logística de intermediação. Exemplo é a
conexão que precisa existir entre a empresa e os fornecedores; que em
muitos casos, possuem uma relação de cumplicidade devido à troca de
benefícios.
“O gerenciamento de aquisições do projeto inclui os processos para
comprar ou adquirir os produtos, serviços ou resultados necessários de
fora da equipe do projeto para realizar o trabalho”. (HAMANN, Reinaldo,
2012).
 Gerenciamento de comunicações – Como um projeto nada mais é que a
interação de várias áreas, pessoas e recursos a fim de atingir um objetivo
em comum no qual um processo de etapas é criado; a comunicação é
fundamental para o sucesso de qualquer atividade, pois ela é responsável
pela interação de pessoas e dados. Objetivos precisam ser claros para
que todos possam desenvolver o seu trabalho em função de uma ideia em
comum, se a comunicação não for clara, um erro de cálculos
29
provavelmente irá acontecer; com isso recursos serão relocados de
maneira inapropriada, fazendo assim com que haja desperdícios. Existem
várias maneiras de evitar equívocos; através de treinamento,
monitoramento pelo gerente de projetos, reuniões rotineiras para discutir o
progresso e possíveis ameaças e outra opção seria o acompanhamento
de dados simultâneo através de softwares; com isso, qualquer desvio seria
descoberto a tempo. Outro fator importante é a personalidade interpessoal
dos membros da equipe, pois caso haja conflito, esse problema pode
prevalecer e criar instabilidade no sistema.
De acordo com o Project Management Institute - PMI (2004), entidade
americana voltada à disseminação das práticas e certificadora em
gerenciamento de projetos, nos projetos concluídos com sucesso, um
gerente gasta 90% do seu tempo envolvido com algum tipo de comunicação
(formal, informal, verbal, escrita), embora a realidade mostre que o
gerenciamento desta área é frequentemente ignorado por esses mesmos
gerentes, o que pode acarretar consequências drásticas para um projeto e
sua equipe.
 Gerenciamento de Risco - Quando um projeto está sendo planejado, um
dos primeiros passos é a identificação dos riscos iniciais, pois caso os
mesmos sejam superiores aos benefícios, o projeto deverá ser abortado.
Como descrito acima, existem várias ferramentas que poderão ser
utilizadas a fim de mapear os riscos, como consultas de relatórios internos
e externos vindos de projetos similares, selecionar membros de equipe
que possuem experiência com planos semelhantes, monitoramento
sincronizado do progresso entre diferentes departamentos internos
especializados, em alguns casos, a admissão de uma consultoria perita
nesse tipo específico de projeto é necessária.
30
Figura 4 – Modelo de Gerenciamento de riscos proposto pelo PMI
Fonte: FERREIRA e OGLIARI
 Gerenciamento de Tempo - o fator tempo é muito importante, pois quanto
mais tempo gasto, maiores serão os custos, independente de quais sejam.
Eles podem ser através de número de horas trabalhadas e/ou qualquer
outro tipo de adição na manutenção necessária para manter a estrutura
ativa.
“Um gerenciamento de projetos eficiente resulta no aumento da
probabilidade de sucesso das atividades e de sua finalização conforme
prazos, custos e escopo planejados. Como esta tríade (prazo, custo e
escopo) é interligada, qualquer alteração no prazo afetará o escopo e
aumentará o custo do projeto.” (MOREIRA, Arielle Meireles; SILVA, Raquel
Soares da; PALMA, Manuel Antonio. Molina. 2010.)
31
3. POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS
3.1. Substituição de produtos na construção civil
Antes de substituir os produtos utilizados na construção, devemos nos
preocupar em manter pelo menos qualidade mínima recomendada, e estudar
retornos inclusive os de valor não monetário. Atualmente existem alternativas
sustentáveis que beneficiam pessoas de maneira direta e indireta e ainda existem
métodos no qual aumentam o desempenho quando trabalhados de forma de
conjuntos.
Com investimentos no setor ecológico crescendo progressivamente, conceitos
antigos estão sendo transformados em novas medidas. Um exemplo é o uso racional
de água. Pequenas mudanças como fechar a torneira enquanto escova os dentes,
chegando até o uso de instrumentos controladores de fluxo de água. O Brasil possui
muitos recursos naturais. Além da diversidade geográfica, no qual posiciona o nosso
país está entre os dez como gerador de energia sustentável Mas na segunda tabela,
vejamos que ainda existe um grande caminho a seguir quanto ao desenvolvimento
na aplicação correta de investimento. Vejamos as tabelas abaixo:
Figura 5 – Who’s Winning the Clean Energy Race?
Growth, Competition and Opportunity in the World’s Largest Economies.
Fonte: G-20 Clean Energy Factbook.
32
Para a fabricação de um bem, temos que nos preocupar não somente com o
uso de produtos, mais também com a sua produção e descarte. Em empresas de
tecnologia, a vida útil dos artefatos é muito curta, pois a cada dia mudanças nesse
ramo fazem com que bens e ideias se tornem obsoletos. Por incrível que pareça no
ramo da construção, ainda existem procedimentos no qual desperdiçam grande
parte do material utilizado na geração de outros bens. Na tabela abaixo, veremos
exemplos de quantos recursos são necessários na manufaturarão de um bem
comum.
Figura 6 – Ciclo de Vida do Produto
Fonte: Minutos sustentáveis
3.2. Atividades sócias educativas
O governo atua na área de conscientização através do desperdício,
especialmente o de água e eletricidade, realizando campanhas, pois o desperdício
também está atrelado a uma corrente de perdas. Se desperdiçarmos esses
recursos, alguém vai pagar pelo nosso excesso. Assim, a teoria de benefício
atrelado se anula, pois para que tenhamos sustentabilidade, dissipação precisa ser
eliminada ou, só estaremos transferindo a nossa ineficiência para outro.
33
Um exemplo claro seria a eliminação de lixo tóxico de um país, sendo
transladado para o outro, no qual o ideal seria a esterilização e reciclagem dos
materiais ou, a incineração ecológica, onde filtros são utilizados para a absolvição de
CO2 (gás carbônico) caso necessário.
Outro exemplo de como havendo desperdício em uma área, pode afetar direta
e indiretamente pessoas e os ecossistemas é o que vem acontecendo com a
maneira de recursos que são empregados para a preparação dos jogos olímpicos e
a Copa do Mundo.
“Os R$ 7,1 bilhões previstos na Matriz de Responsabilidade para
construir 12 estádios para a Copa do Mundo, são quase o dobro dos R$ 4,2
bilhões que o governo aplicou em oito anos na transposição do rio São
Francisco, gigantesca obra projetada para beneficiar oito milhões de
pessoas, em quatro estados.” (CRUZ, José. 2013)
Abaixo veremos uma tabela no qual nos ensina alguns hábitos que podemos
utilizar no nosso cotidiano a fim de evitar desperdício no ambiente que passamos
grande parte das nossas vidas no qual são dentro de edificações como nossa casa e
ambiente de trabalho. A imprecação dessas ideias de conscientização é chamada
de sócio educativa, pois vista não só benefícios próprios, mais também tudo e todos
que estão ao nosso redor inclusive os lugares que habitamos. Onde a informação é
repassada em forma de corrente, dando origem a mudança de atitude por um motivo
justificável.
34
Figura 7 - Planeta Água em Alerta.
Fonte: Ecoblogando
3.3. Fatores psicológicos
3.3.1. Teoria da janela quebrada
Para entendermos os meios de como as decisões precisam ser elaboradas,
aplicadas, e monitoradas no ponto de vista comum entre pessoas; teremos que
procurar entender um pouco de como o ser humano reage sobre situações
adversas, para isso, um texto sobre a psicologia humana no qual nos faz refletir
sobre a personalidade coletiva e as possíveis reações comportamentais.
Precisamos entender se pelo fato de obtiver similaridade em cultura, classe
social, origens e grau escolar; as nossas decisões seguiriam uma tendência, pois
nesse caso, poderíamos traçar uma ideologia na tomada de decisão na gestão. Nos
Estados Unidos um estudo foi feito a fim de rastrear semelhanças na tendência dos
indivíduos mediante cenários criados representando desinteresse público e outra o
oposto; no qual explicaria o paralelismo entre descaso e criminalidade.
O estudo realizado pelos criminologistas teve por base uma experiência
executada por um psicólogo americano, Philip Zimbardo. Philip deixou um
carro estacionado em um bairro de classe alta na cidade de Palo Alto,
Califórnia. Na primeira semana, o veículo permaneceu intacto. Contudo,
após ter uma de suas janelas quebradas, após poucas horas o automóvel
35
estava completamente danificado, tendo sido após furtado por marginais
locais. (ANDRADE, F. C. 2011).
“A Broken Windows Theory foi articulada no artigo supracitado de James
Wilson e George Kelling, sendo baseada na premissa de que "desordem e
crime estão, em geral, inextricavelmente ligadas, num tipo de
desenvolvimento seqüencial" (Wilson e Kelling, 1982). Segundo eles,
pequenos delitos (como vadiagem, jogar lixo nas ruas, beber em público,
catar papel, e prostituição), se tolerados, podem levar a crimes maiores. A
idéia não é complexa e faz adaptação do ditado popular "quem rouba um
ovo, rouba um boi" (Wacquant, 2001, p. 25): se um criminoso pequeno não
é punido, o criminoso maior se sentirá seguro para atuar na região da
desordem. Quando uma janela está quebrada e ninguém conserta, é sinal
de que ninguém liga para o local; logo, outras janelas serão quebradas.”
(WILSON, James Q.; KELLING, George L., 2001).
O texto descrito acima mostra que quando há interesse e, cuidamos de algo,
o mesmo exemplo, será seguido por outros. Isso pode explicar por que pessoas de
algumas regiões se comportam ou possuem comportamentos distintos, existem
vários fatores externos que contribuem para isso como é o caso das leis, geografia,
clima, ambiente, urbanismo; e outros fatores internos como cultura familiar, religião,
grau de instrução, entre outros. Estes podem nos levar a uma predisposição e agir
de uma maneira previsível. Com esses dados, poderíamos manipular métodos na
área de gerenciamento para que um objetivo em específico seja alcançado, além de
abrandar conflitos, pois haverá uma reação esperada para cada ação implantada.
Baseado nesse estudo, a depredação e a falta de interesse, levam a uma
sequencia de delitos por parte de outros, independentemente da ligação para com o
projeto. Isso explicaria o fato de que se os profissionais, especialmente engenheiros
em geral inclusive na construção onde um grande número de materiais físico, como
cimento, madeira, tijolo entre outros; são utilizados.
Para melhor entendimento, a figura abaixo mostra de uma visão o conceito
dessa psicologia.
36
Figura 8 - Ecologia
Fonte: Dréo, Johann, 2007
“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração
atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem
as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora
e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e
econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo,
um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os
habitats naturais.”
3
3.3.2. Benefício monetário agregado a sustentabilidade
O texto abaixo mostrará algumas das principais matérias-primas para a
construção e os benefícios trazidos pela substituição de produtos menos agressores
a natureza e ao custo econômico.
3
Este conceito foi utilizado pela primeira vez em 1987 no Relatório Brundtland, elaborado pela
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas.
37
Figura 9 – Tijolo ecológico
Fonte: Eco4u
Figura 10 – Maquina de tijolo ecologico
Fonte: Vimaqprensas
Pelo fato desse tipo de tijolo (foto acima) ser de encaixe, o uso de rejunte é
mínimo. Argamassa, outros tipos de revestimentos e reforço da estrutura são
dispensáveis. Hoje existem máquinas portáveis (imagem acima) que podem ser
instaladas na obra para a fabricação dos mesmos, evitando assim o desperdício,
pois a quantidade pode ser programada conforme a necessidade. Outra vantagem é
que na produção de tijolo padrão, o uso de forno é preciso e no qual carvão é
38
utilizado. Sem a estufa, a emissão de CO2 (gás carbono) é nula; como é o caso do
tijolo ecológico.
Outras vantagens desse tipo de tijolo, de acordo com o fabricante Guaçu são:
1. Diminuição do tempo de construção (devido aos encaixes, que favorecem o
alinhamento e prumo da parede);
2. Estrutura mais segura: como as colunas são embutidas nos furos, a carga
de peso é mais bem distribuída;
3. Redução no uso de madeiras nas caixarias dos pilares e vigas;
4. Economia de 70% do concreto e argamassa de assentamento e de 50% de
ferro;
5. Maior durabilidade, podendo ser até seis vezes mais resistentes que os
convencionais;
6. Fácil acabamento, já que pode ser utilizado apenas com um
impermeabilizante, podendo dispensar o uso de tintas e outros
acabamentos. O assentamento dos azulejos também pode ser feito
diretamente sobre os tijolos;
7. Isolamento térmico e acústico, gerados pelos furos no meio dos tijolos, que
formam câmaras de ar;
8. Instalações hidráulicas e elétricas podem ser realizadas através dos furos.
Modelos de tijolos são feitos para diferentes partes da obra.
Por causa de todas essas vantagens, a utilização do tijolo ecológico acaba
saindo mais barato monetariamente, além de proporcionar um impacto mínimo no
meio-ambiente; comparado com o modelo tradicional.
“O milheiro custa em torno de R$ 650, um pouco mais caro que o tijolo de
barro; porém, com o uso dos tijolos ecológicos, o custo final da obra pode
ficar até 30% mais barato.” (MORAES, K., 2012)
3.4. Materiais
3.4.1. Cimento
Ainda muito utilizado na construção, o cimento é o grande inimigo ambiental
quando falamos de produtos conservacionistas. Ainda sim, até o momento, ele faz
parte de uma grande porcentagem da matéria-prima utilizada no canteiro de obras.
39
O professor Vanderley John foi entrevistado pela agencia da Universidade de
São Paulo (USP) e mencionou que a indústria do cimento está avançando a fim de
obter um material menos poluente para substituir o cimento tradicional, no qual “é
composto por argila e calcário, substâncias que ao serem fundidas em altas
temperaturas se transformam em grãos chamados de clínquer, que são moídos com
a matéria-prima utilizada para fabricar gesso até virarem pó”. John ainda mencionou
que “para cada tonelada de clínquer são emitidos entre 800 e 1.000 kg de gás
carbônico”.
Como ainda não existe uma permuta ideal para substituir o cimento, devemos
fazer o seu uso de forma responsável. Por isso, atualmente, o melhor caminho para
controlar a deterioração é utilizar outros tipos de matérias, que requerem menos
desse produto de maneira associada, ou seja, quando utilizamos um material que
necessita de outro em específico, pois sozinho, é incapaz de desempenhar a função
desejada. Exemplo, o tijolo tradicional que precisa do cimento para servir de liga.
3.4.2. Madeira
Com base na experiência que obtive em gerenciamento de projetos na área
da construção, ainda existe uma resistência muito grande por parte dos
trabalhadores e a falta de treino adequado para o desenvolvimento da função, isso
acarreta em uso desregulado de matéria-prima e a madeira é um exemplo.
Para a construção de vigas, alicerce e suporte de laje; utilizamos madeira e
pregos. Esse método acaba limitando o número de uso, pois o prego acaba
danificando a fibra da madeira, quando removido continuamente e assim, a madeira
é descartado por nāo oferecer o suporte necessário. Uma das soluções é utilizar
materiais de demolições, e ao mesmo tempo reutilizar a madeira para outras funções
no qual nāo requer o mesmo padrão de qualidade.
Como citado acima, a busca na utilização de materiais auto-sufuciente, ou
seja, aqueles que nāo possuem grande dependência de outros para desenvolver a
função esperada, deve ser prioritário. Outro fator importante é quanto ao uso de
materiais de menor qualidade e ainda de procedência legal de certificação florestal.
Por exemplo: nāo faz sentido o emprego de madeira nobre para servir de apoio na
colocação de vigas. Além do desmatamento, ainda existe um grande número de
40
toneladas de resíduo deixadas para trás, no qual são incinerados, criando ainda
mais poluição atmosférica devido à mistura do material com outros tratamentos
químicos como verniz, tinta, e muitos outros.
3.5. Layout
3.5.1. Posicionamento e estrutura
A maneira com que arquitetamos uma edificação pode afetar imensamente os
seus gastos; desde a construção até custos relacionados à manutenção. Por isso,
um planejamento precisamente detalhado no qual leva em conta a geografia, clima,
materiais, dimensões, entre muitos outros; é fundamental nāo só pela otimização do
projeto, mas também, pela missão recíproca socioambiental.
Quando recebemos uma proposta para a construção de um bem, vamos não
só olhar o fator estético, mas também funcional. Uma amostra seria uma casa na
serra, onde o clima é frio e húmido; um esboço deveria ser criado levando em conta
a máxima captação do sol, favorecer o fluxo de ar, aquecimento e iluminação
natural. Para isso, as janelas precisam ser estrategicamente posicionadas, para
evitar a baixa temperatura no inverno; ainda, o tipo de material utilizado também faz
parte da análise, pois se a vedação nāo for eficiente, gastos com aquecimento
continuo serão necessários.
Em terreno arenoso, a fundação da casa deverá ser reforçada, nāo só pelo
fato do terreno nao ser estável, mais é muito comum lençóis de água em baixa
profundidade. Outra coisa que aprendi com a minha experiência em construção em
áreas arenosas é a alta concentração de sal depositada no solo. Com o tempo, o
salitre vai penetrando na estrutura, enfraquecendo o concreto ao ponto de
comprometer a segurança da edificação. Ainda, nesses locais, as casas precisam ter
o nível mais elevado do solo, para conter a humidade e até evitar fenômenos
naturais como a invasão de água por conta de um aumento na maré. Por todos
esses fatores descritos entre muitos outros, a experiência do gerente de projetos é
essencial para relocar os recursos corretos para cada função.
41
3.6. Materiais auxiliares
Existem no mercado produtos no qual são mais adequados para
desempenhar certos tipos de funções melhores que os outros. Ao mesmo tempo
temos que pensar em longo prazo para garantir a nossa sobrevivência e de futuras
gerações. Com isso nessa parte do texto, será mostrada a melhor utilização para
alguns tipos de material usado na construção civil. Abaixo detalhadas algumas
sugestões do site cria arquitetura sustentável. (propriedades em anexo).
3.6.1. Tipos de pisos
 Madeira - ideal para lugares secos de clima frio ou quente, pois a sua
função térmica permite o ajuste de temperatura. Ela pode ser substituída
por bambu ou madeira de demolição, no qual desempenha a mesma
função estética e funcional, mais com menor impacto na natureza.
 Cerâmica e porcelanato - Ideal para lugares úmidos e/ou quentes. Um
substituto seria Tecnocimento e o linha Fulget da Brastom, pois esse
pavimento não precisa ser levado ao forno de carvão para a sua
fabricação. Áreas recomendadas: Banheiros, cozinha, espaços que
contem alto tráfego de pessoas, local que precisa ser limpo
constantemente (como hospitais, açougue, entre outros), área de serviço,
e/ou em toda edificação.
3.6.2. Iluminação
 Lâmpadas - o tipo de lâmpada mais econômica e eficiente é a do tipo
Solid state lighting (LED), elas nāo aquecem e a tecnologia inovadora faz
com que o consumo seja baixo, se comparado com as outras opções
presente no mercado.
42
 Cortinas e película de privacidade - Esse acessório da decoração tem
uma função muito importante no qual é controlar a luminosidade e
temperatura do ambiente, com muita eficiência. As do tipo, greenscreen e
blackout, podem bloquear completamente os raios ultravioletas (UVs),
enquanto que outras menos densas filtram parte da luz e assim calor.
 Janelas- Podemos controlar a quantidade de luz, umidade e temperatura
colocando murais de vidro, vitrô, basculante, porta francesa ou porta
corrida em lugares estratégicos.
3.6.3. Dispositivos
 Válvula de controle de água – a descarga residencial pode ser ajustada
de acordo com a nossa necessidade. Uma válvula no qual possuem dois
botões com fluxo de descarga diferentes. Um mais pesado, para sólidos e
outro com menos água, para líquidos somente.
 Sensores - No mercado existem vários tipos de aparelhos no qual nos
ajuda com a retenção de gastos de manutenção com luminosidade, e
outros. Uns até pode ser monitorados via internet. Alguns exemplos são a
checagem de temperatura através de um termostato com tecnologia
wireless, e até alto índice de gás carbônico (CO2) produzido por incêndios.
Esse aparelho se encontra no mercado dos Estados Unidos com nome de
Nest.
3.6.4. Revestimento
 Gesso - esse material possui um bom desempenho no controle de
temperatura, além de ser uma opção na reposição da madeira e concreto.
Ecomosaico é uma alternativa sustentável.
 Madeira - como foi mencionada acima, outra opção para revestimentos
seriam materiais derivados da madeira, como o forro Ecoplaca feito de
uma combinação de resíduos industriais.
43
 Tinta e vernizes - Sempre devemos procurar por opções as quais não
sejam tóxicas, as que possuem a base de água, são as melhores
alternativas.
 Superfícies duráveis - Nesse caso, o mais recomendado seria o aço
inoxidável. É um metal resistente, de fácil manuseio e ecológico, devido ao
fato de ser atóxico e ainda pode ser reciclável.
44
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi identificar conceitos novos na área de
sustentabilidade e incorporar princípios padrões que servem como guias no
gerenciamento de projetos. Esse texto também alerta os gestões quanto a
flexibilidade em buscar inovações e ajustar a realidade da empresa. O valor de
autossustento pode ser provado que não só favorece aos envolvidos diretamente,
mas também terceiros, incluindo o nosso meio-ambiente.
Esse texto explorou o lado social dos profissionais no qual podem levar uma
fama ruim de capitalistas, mas que na verdade somos mediadores entre pessoas
que possuem diferentes interesses, como o avanço tecnológico, processos e
produtos, os quais causarão menos impacto negativo ao homem e aos meios. Como
membros de uma sociedade capitalista, nāo podemos deixar de mencionar o
benefício financeiro gerado pela reformulação dos padrões utilizados. A ideia é
sempre estar preparado para mudanças e ampliar as prioridades, pois quanto maior
o beneficio gerado, melhor seremos como gestores e esses humanos.
45
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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%20Uso%20Sustent%E1vel%20na%20Constru%E7%E3o%20Civil.pdf>
51
ANEXOS
52
Lista de materiais ecológicos e suas propriedades:
 Luminárias de LED
aplicação: iluminação
descrição: chip emissor de luz que também é chamado de “SOLID STATE
LIGHTING”, conhecido como “LED”
diferencial ambiental: aparelho com duração de 15 anos sem manutenção.
Seu raio luminoso é livre de UV e de calor e seu tamanho compacto
proporciona maior flexibilidade nos projetos. Uma tecnologia que supera a
iluminação convencional, gerando uma economia que varia de 50 a 80 %.
 Automação
aplicação: automação residencial
descrição: sistema de quadros sinóticos de automação que garante o
completo gerenciamento da instalação elétrica.
diferencial ambiental: otimiza funcionalidade, conforto, manutenção,
flexibilidade de uso, segurança e energia. Sua utilização minimiza o uso de
cabeamentos e gera economia na obra.
 Torneira e válvula economizadora com sensor de presença
aplicação: ideal para banheiros de uso público
descrição: sensores funcionam em 110v e 220v com baixo consumo de
energia elétrica, em alta e baixa pressão de água.
diferencial ambiental: economia de água, conforto e higiene
 Válvula de descarga fluxo duplo
aplicação: válvula de descarga pra banheiros
descrição: válvula com dispositivo de fluxo duplo (6 litros para sólidos, 3 litros
para líquidos).
diferencial ambiental: Permite controle de fluxo com economia e favorece
educação ambiental.
 Ecomosaico
aplicação: revestimento de paredes
descrição: Mosaico feito de material reciclado que utiliza o resíduo eliminado
pelas máquinas de corte de marmorarias.
53
diferencial ambiental: economia e reuso da água na sua produção, gestão de
resíduos.
 Película opaca para privacidade
aplicação: tratamento de vidros para arquitetura.
descrição: película visa a melhora do desempenho em controle solar,
segurança e decoração.
diferencial ambiental: rejeitam até 79% da energia solar incidente no vidro,
melhorando o conforto térmico do ambiente, Bloqueiam também 99% dos
raios ultravioleta, minimizando o desbotamento de objetos expostos ao sol.
 Tecidos GreenScreen
aplicação: persianas e cortinas para proteção solar.
descrição: tecido para proteção solar, isento de PVC e COV´s.
diferencial ambiental: reduzem a entrada de calor e evitam a luminosidade
excessiva. São mais seguros, pois, em caso de incêndio, não há emissão de
fumaça densa nem quantidades mensuráveis de gás ácido hidroclorídrico,
que é nocivo ao sistema respiratório.
 Forro e Painéis de Ecoplaca
aplicação: forro e vedação
descrição: Placas planas impermeáveis fabricadas com matérias-primas
nobres como Alumínio, Plástico e Papel Cartão.
diferencial ambiental: com alto poder de isolamento térmico e acústico, as
placas são obtidas a partir do reprocessamento de resíduos industriais
selecionados, gerados no pré e pós-consumo. Atualmente, suas matérias-
primas provêm de inúmeras empresas do setor de embalagens.
 Tijolos de solocimento
aplicação: alvenaria estrutural.
descrição: tijolo composto de solo, cimento e água.
diferencial ambiental: produzido sem o processo da queima, evita o
desmatamento e, conseqüentemente, a poluição do ar. Elimina a quebra de
paredes e o desperdício com materiais.
 Placas de Cortiça Reciclada
aplicação: revestimento de paredes.
54
descrição: esta cortiça é um tecido vegetal composto de 30% de cortiça
extraída da casca do sobreiro e 70% reciclada de rolhas.
diferencial ambiental: material reciclado quando utilizado como revestimento
possui um bom desempenho térmico-acústico.
 Resina ECOPISO
aplicação: revestimento de piso.
descrição: resina impermeabilizante elaborada com mais de 70% de matérias-
primas naturais renováveis, entre elas o óleo de mamona.
diferencial ambiental: Não libera gases tóxicos durante ou depois de sua
aplicação.
 Tinta natural
aplicação: pintura de paredes internas e externas
descrição: revestimento natural cujo principal componente é a terra crua.
diferencial ambiental: A utilização da tinta de terra natural possibilita o uso de
recursos do local, economia de materiais e combustíveis, saúde para os
habitantes, tecnologia simples e tradicional, dentre outros.
 Cola à base de água
aplicação: adesivo de contato
descrição: produto não fenólico, isento de COVs (compostos orgânicos
voláteis)
diferencial ambiental: não agride a camada de ozônio e garante a boa
qualidade interna do ar.
 Selador verniz e stain a base de água
aplicação: proteção para madeira
descrição: produto sem odor , isento de COVs (compostos orgânicos voláteis)
diferencial ambiental: substitui os similares convencionais à base de solventes
voláteis, não agride a camada de ozônio e garante a boa qualidade interna do
ar.
 Tinta Colaza Eco-Paint Clarus
aplicação: pintura de paredes e forros.
descrição: produto ecológico, biodegradável, aquoso, com alto poder de
recobrimento e alta durabilidade.
55
diferencial ambiental: sua secagem é rápida e livre de COV´s, portanto, não
possui os odores desagradáveis das tintas convencionais e garante a boa
qualidade do ar interior.
 Chapas de gesso Cleaneo
aplicação: forro
descrição: chapas com propriedades acústicas e capacidade de melhorar
continuamente a qualidade do ar nos ambientes em que estão instaladas.
diferencial ambiental: o forro de chapas Cleaneo transforma partículas
nocivas e odores em substâncias inofensivas. Acústico, promove a absorção
sonora e contribui para o conforto acústico dos ambientes.
 Madeira de Demolição
aplicação: produção de móveis, revestimento de piso.
descrição: madeiras nobres de lei, em extinção, provenientes principalmente
de elementos de antigas construções, como esquadrias, assoalhos entre
outros.
diferencial ambiental: possibilita o reuso de peças que seriam descartadas,
diminuindo a demanda por madeiras novas.
 Bambu
aplicação: produção de móveis, construção civil.
descrição: composto basicamente de longas fibras vegetais. É uma planta
muito resistente, possível de ser cultivada em solos ruins.
diferencial ambiental: material altamente renovável que pode substituir o uso
da madeira (material e combustível), impedindo o corte indevido de árvores
essenciais ao equilíbrio natural.
 Linha Fulget da Braston
aplicação: revestimento.
descrição: placas cimentícias unem a rusticidade das granilhas à resistência
do concreto. diferencial ambiental: ainda que possua cimento em sua
composição, o produto é menos impactante, pois é produzido em fôrmas que
secam naturalmente, dispensando fornos. Assim, torna-se uma boa opção na
substituição das pedras convencionalmente utilizadas na construção civil.
 Piso Tecnocimento
56
aplicação: revestimento piso.
descrição: material cimentício aplicado com uma espessura de 2 mm, sobre o
substrato, não necessita de juntas de dilatação e não apresenta nenhum tipo
de trinca ou fissura.
diferencial ambiental: ainda que possua cimento em sua composição o
produto é menos impactante pois pode ser aplicado sobre pisos pré-
existentes, como cerâmicas, placas de cimento, mármores e pastilhas,
evitando assim os resíduos habituais de reformas.
 Acessórios em aço inoxidável
aplicação: ferragens.
descrição: o aço inoxidável é, basicamente, uma liga de ferro e cromo que
apresenta propriedades físico-químicas superiores aos aços comuns, sendo a
alta resistência a oxidação atmosférica as suas principais características.
diferencial ambiental: ainda que possua alta energia incorporada, o inox é a
opção mais sustentável entre os metais para substituir metais cromados, que
geram um dos mais perigosos rejeitos conhecidos, ainda sem qualquer
possibilidade de reuso.

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  • 1. ADRIANA TONI LEONGARDT VISĀO SUSTENTÁVEL NOS PROCESSOS E PRODUTOS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL São Paulo – SP 2013
  • 2. ADRIANA TONI LEONGARDT VISĀO SUSTENTÁVEL NOS PROCESSOS E PRODUTOS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL Trabalho apresentado ao curso MBA Executivo Internacional em Gerenciamento de Projetos, Pós- Graduação lato sensu, Nível de Especialização, do Programa FGV ONLINE da Fundação Getúlio Vargas- SP, como pré-requisito para a obtenção do Titulo de Especialista.. COORDENADOR ACADÊMICO ANDRE BARCAUÍ ORIENTADOR DENISE MARGARETH OLDENBURG BASGAL São Paulo – SP 2013
  • 3. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS PROGRAMA FGV ONLINE MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GERÊNCIAMENTO DE PROJETOS O Trabalho de Conclusão de Curso VISĀO SUSTENTÁVEL NOS PROCESSOS E PRODUTOS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL elaborado por ADRIANA TONI LEONGARDT e aprovado pela Coordenação Acadêmica, foi aceito como pré-requisito para a obtenção do certificado do Curso de Pós-Graduação lato sensu MBA Executivo Internacional em Gerenciamento de Projetos, Nível de Especialização, do Programa FGV ONLINE. Data da Aprovação: São Paulo, 09 de Novembro de 2013. ANDRE BARCAUÍ Coordenador Acadêmico Executivo ENISE BASGAL Orientador
  • 4. TERMO DE COMPROMISSO A aluna Adriana Toni Leongardt abaixo assinado, do curso de MBA Executivo Internacional em Gerenciamento de Projetos, Turma UCI – 11_TA_0512 do Programa FGV ONLINE, realizado nas dependências da instituição conveniada Rua Itapeva, nº 432, Bela Vista, São Paulo, no período de 28/10/2011 a 09/11/2013, declara que o conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Visão Sustentável nos Processos e Produtos na Área da Construção Civil, é autêntico e original. São Paulo, 09 de Novembro de 2013 ADRIANA TONI LEONGARDT
  • 5. Ao conhecimento aprendido e a burocracia, pois o ser humano pode perder tudo na vida, mas não o que aprendeu e a prova disso esta numa folha de papel chamada “Diploma”, no qual pode te dar asas para voar pelo mundo afora independentemente das suas raízes.
  • 6. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus e ao meu marido, por me dar ferramentas no qual utilizo no meu cotidiano para transformar matéria-prima em sonhos realizados.
  • 7. "Rien ne se perd, rien ne se crée, tout se transforme." (“nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”) Antoine Lavoisier
  • 8. RESUMO O Gerente de Projetos tem como missão, criar produtos e/ou serviços de excelência. Personalizando a aplicação de recursos disponíveis conforme as necessidades geradas; otimizando o valor agregado de uma maneira inteligente e eficaz para conseguir diferenciação e gerar ganho de oportunidade em relação com os concorrentes. Contudo, atualmente os recursos estão ficando cada vez mais limitados devido à depredação de profissionais e membros da sociedade que agem de maneira irresponsável. O gerente de projetos se enquadra em duas categorias como participante ativo da comunidade e profissional responsável pela transformação de ideias abstratas em realidade concreta. Esse texto apresenta alternativas e sugestões para evitar qualquer tipo de excesso, sejam eles na maneira de atuar, processos, e/ou quanto ao uso de materiais e seus destinos finais utilizados nas obras visando o respeito com o meio e o próximo através da sustentabilidade na construção civil. Palavras Chave: Sustentabilidade, otimização, custos e benefícios.
  • 9. ABSTRACT The Project Manager's mission is to create products and/or services of excellence by customizing the application of available resources according to the project requirements and optimizing the value in a smart and effective way to achieve differentiation and increasing financial gains over competitors. Currently resources are becoming increasingly limited due waste and mismanagement by construction professionals and other members of society who act irresponsibly. The project manager has a responsibility not only to transform abstract ideas into concrete reality, but also to do minimize and optimize the usage of resources required to complete the project. This paper presents alternatives and suggestions to avoid any kind of excesses during project execution, process, the use of materials and their transportation to the final destination in order to reach the goal of improving sustainability in civil construction. Keywords: Sustainability, optimization, costs and benefits.
  • 10. LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 – Stakeholders.....................................................................................22 FIGURA 2 – Os sete desperdícios na Manufatura e no Escritório ........................24 FIGURA 3 – Área de gestão..................................................................................25 FIGURA 4 – Modelo de Gerenciamento de riscos proposto pelo PMI ..................30 FIGURA 5 – Who’s Winning the Clean Energy Race? Growth, Competition and Opportunity in the World’s Largest Economies. G-20 Clean Energy Factbook .....31 FIGURA 6 – Ciclo de Vida do Produto ..................................................................32 FIGURA 7 – Planeta Água em alerta ...................................................................34 FIGURA 8 – Ecologia ...........................................................................................36 FIGURA 9 – Tijolo ecológico ................................................................................37 FIGURA 10 – Máquina de tijolo ecológico.............................................................37
  • 11. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BABOK - Business Analysis Body of Knowledge BIM - Building Information Modeling BPM - Business Process Management BPM CBOK - International is proud to announce the release of the Guide to the Business Process Management Common Body of Knowledge BSI - British Standards Institution CAD – Desenho Assistido por Computador CO2 - Gás Carbônico CRM - Customer Relationship Management EAP – Estrutura Analítica do Projeto ERP – Planejamento de Recursos Empresariais GP – Gerente de Projetos ICC – Indústria da Construção Civil ISO - International Organization for Standardization LED – Solid State Lighting PMBOK- Project Management Body of Knowledge PMI – Project Management Institute RH – Recursos Humanos SGA – Sistema de Gestão Ambiental USP - Universidade Estadual de São Paulo UVs – Ultravioleta
  • 12. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................14 1.1 Visão geral.................................................................................................14 1.2 Objetivo......................................................................................................15 1.3 Importância ................................................................................................15 1.4 Aspectos a serem estudados.....................................................................16 1.5 Observações finais.....................................................................................16 2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................17 2.1 Referencial teórico ......................................................................................17 2.2 Texto introdutório ........................................................................................17 2.3 Normas e requerimentos.............................................................................18 2.4 Valor ético ...................................................................................................18 2.5 Gerenciamento de projetos.........................................................................20 2.5.1 Ferramentas tecnológicas..................................................................22 2.5.2 Padrões internacionais .....................................................................23 3 POSSIVEIS DESDOBRAMENTOS ...................................................................31 3.1 Substituição de produtos na construção civil ..............................................31 3.2 Atividades sociais educativas......................................................................32 3.3 Fatores psicológicos ...................................................................................34 3.3.1 Teoria da janela quebrada .................................................................34 3.3.2 Benefício monetário agregando sustentabilidade ..............................36 3.4 Materiais......................................................................................................38 3.4.1 Cimento .............................................................................................38 3.4.2 Madeira..............................................................................................39 3.5 Layout .........................................................................................................40 3.5.1 Posicionamento e estrutura ...............................................................40
  • 13. 3.6 Materiais auxiliares .....................................................................................41 3.6.1 Tipos e pisos......................................................................................41 3.6.2 Iluminação .........................................................................................41 3.6.3 Dispositivos........................................................................................42 3.6.4 Revestimento.....................................................................................42 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................44 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................45 ANEXOS ...............................................................................................................51
  • 14. 14 1. INTRODUÇÃO 1.1. Visão geral A exploração de recursos de vários aspectos usados para a construção de um bem é conhecido de todos vindo desde os nossos ancestrais na transformação de materiais essenciais como moradia, artigos de sobrevivência e caça. Com base em todas as contingências, nossos antepassados tiveram que desenvolver métodos para coordenar a capitação de matéria-prima e as etapas a serem seguidas no que chamamos de processos. Apesar de toda a tecnologia, conhecimento e ferramentas, que gerentes de projetos conquistam com o passar do tempo. Entramos numa nova era no qual não é só a força dos poderes aquisitivos e tecnológicos; mais sim a da conscientização relacionada ao respeito com nós mesmos e tudo que nos cerca. Está na hora de consertarmos a nossa própria casa! No qual se chama planeta terra. Não só por questões de recursos escassos (não renováveis), mais também por não termos onde descartar os resíduos, já existentes. Chegamos a um ponto que brevemente não terá mais retorno, porque estamos devastando o meio-ambiente de maneira muito mais rápida do que precisa para a sua auto recuperação. Como a missão do Gerente de Projetos entre outras coisas é trabalhar os recursos com maior aproveitamento dos mesmos; é também nossa obrigação incrementar o critério de autos sustentabilidade não só na nossa vida pessoal com hábitos rotineiros de reciclagem, economia de recursos como água e luz entre outros; mais também na nossa vida profissional. Para que o Gerente de Projetos (GP) isso se torna ainda mais pessoal, pois aprendemos mecanismos, os quais nos tornam mais sensível às transformações. Em outras palavras, aprendemos a ver um mundo, no qual pode ser transformado constantemente e, nós, gestores, somos um dos grandes responsáveis por essas transfigurações. Não criamos casas, mais sim lares, pois este é o ambiente em que nos sentimos confortáveis de alguma maneira, com os meios disponíveis. Locais,
  • 15. 15 onde não só adaptamos o seu aspecto físico, mais também através de atitudes tomadas no nosso cotidiano. Gerentes de Projetos são treinados a ter uma mentalidade criadora e perceptível às necessidades e oportunidades mediante de um cenário. Acima de tudo, somos humanos, que fazemos parte de um sistema e que, assim como projetos, cada peça é fundamental. Nesse documento a metodologia aplicada utilizada foi a pesquisa bibliográfica em forma de leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, documentos de pesquisa, mapas, relatórios, laudos, imagens e manuscritos. 1.2. Objetivo O objetivo é reformular conceitos antigos na área de gestão trazendo produtos e processos atualizados na área da construção civil, que se enquadrem na atual realidade da sustentabilidade, trabalhando paralelamente sociedade e meio- ambiente. Como a meta principal do Gerente de Projetos é maximizar recursos a fim de atingir um determinado objetivo com o menor uso possível dos meios. A adição de benefícios secundários, ou seja, propósitos que trazem ganho indireto a terceiros não envolvidos no projeto, enriquecendo ainda mais o conceito de ganho bilateral; ou até multilateral. Com o avanço tecnológico, o aumento de ferramentas, e a propagação de conceitos sócio-política. Uma nova cultura será criada onde o espectro da idéia biofílica será explorado sem que o limite prevaleça. 1.3. Importância Com a multiplicação de resíduos descartados indiscriminadamente, adicionados a falta de recursos variados e controle sobre gastos por parte dos participantes diretos do projeto. A construção civil no Brasil deverá sofrer mutações para acompanhar a inovação rápida, que vem acontecendo em outros setores indústrias e até mesmo competir com concorrentes do mesmo ramo em mercado internacionais.
  • 16. 16 Em outros países, gestões autossustentáveis recebem estímulos governamentais através de descontos em equipamentos de ultima geração e até investimentos para pesquisas alvo. Com normas internacionais mais restritas, leis estão sendo criadas para corrigir a disfunção predatória de forma globalizada e incentivar as boas práticas. 1.4. Aspectos a serem estudados A sustentabilidade na construção civil é viável, considerando aspectos financeiros, éticos, processos e humanos? Existem valores no quais podem ser medidos não pelo fator monetário, mas sim pelos benefícios trazidos e comparados com perdas num método de anulação associado com traços numéricos. Para isso, o texto detalhará fatos importantes que possuem o propósito de responder essas dúvidas. 1.5. Observações finais Nessa parte do texto apresentada acima o objetivo, importância e aspectos a serem estudados foram explorados para que o leitor possa entenda melhor a visão apresentada nesse texto. Na próxima parte dessa leitura será abordada a teoria e metodologia relacionada ao tópico, referencial teórico, texto introdutório, normas e requerimentos, valor ético, gerencia de projetos e atividades sócias educativas, fatores psicológicos e benefício monetário agregado a sustentabilidade.
  • 17. 17 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Referencial teórico Neste capítulo apresenta-se o referencial teórico utilizado neste estudo, mais primeiro devemos nos perguntar; o que é sustentabilidade? Segundo o site Catalisa1 : “Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies.” 2.2. Texto introdutório Nessa parte do texto, iremos discutir e interpretar possíveis problemas relacionados aos produtos e métodos utilizados na construção civil. Estudar o possível impacto existente hoje, de que maneira e, grau esses elementos são afetados. Para isso devemos nos focar nos objetivos, que queremos atingir dentro da eficiência plena, baseando-se na combinação de recursos físicos e abstratos. Recursos físicos são aqueles em que podemos tocar, como: planilhas, desenhos e muito mais, abstratos são ações e ideias por exemplo. O texto descreverá diferentes tipos de ferramentas separadas, para que possamos juntar efetivamente estas como um todo. No qual cada mecanismo estará ligado uns aos outros a fim de ajudar na performance integrada. 1 Catalisa - Rede de Cooperação para Sustentabilidade, junho de 2003
  • 18. 18 2.3. Normas e requerimentos Com o crescimento desordenado da população, novas medidas estão sendo adotadas para que um plano de contingencia esteja sendo reforçado para evitar, que detritos de vários aspectos como poluição do ar, água, solo, despejo de resíduos industriais tóxicos sejam desprendidos das metas de barreira. Isso inclui a contingência na acumulação de etapas em processos no planejamento, no qual podemos chamar de resíduo burocrático em que leva aos outros tipos de detritos físicos devido ao esbanjo de pecúlios. A maior representação do inicio da mudança de normas aconteceu no Rio de Janeiro no ano de 1992 quando países membros das Nações Unidas se encontraram para debater questões ambientais. Com o passar do tempo, outras regras foram surgindo em diferentes partes do mundo e adotadas por outros governos. A engenharia civil está sendo afetada, pois o manuseio da matéria-prima e instalações são os grandes responsáveis pelo desperdício. “Dezessete anos atrás, o mundo voltava os olhos para o Rio Centro, centro de convenções da cidade. Foi lá que delegações de 175 países, entre chefes de estado e ministros, se reuniram para definir medidas para enfrentar os problemas crescentes da emissão de gases causadores do efeito estufa. Movimentos sociais, sociedade civil e iniciativa privada também compareceram em peso, todos com o objetivo de propor um novo modelo de desenvolvimento econômico que se alinhasse à proteção da biodiversidade e ao uso sustentável dos recursos naturais.” (BARRETO, Pedro. Site: Ipea – Desafios do Desenvolvimento, Historia – Rio 92, dezembro de 2009.) 2.4. Valor ético Profissionais no ramo de projetos geralmente são mal interpretados, pois seus nomes são os que aparecem como responsáveis, mesmo tendo que obedecer a membros superiores, normas internas e externas. A má reputação do GP é de ser movido pelo fator financeiro, enquanto o ético é anulado; o ser humano tem um valor alto. Iniciativas baseadas no consumo de maneira sábias trazem vários benefícios, quando a imagem tanto da companhia, quanto do líder, que executa o projeto, pois
  • 19. 19 além de ser um diferenciador, também mostra a postura do profissional, quanto à ética e preocupação com o bem estar com o próximo. A racionalização na utilização de meios mostra também outro lado do profissional de gerenciamento de projetos, do setor civil, no qual muitas vezes é esquecido. Atrás de um comandante existe um ser humano. Podemos discutir milhões de normas e processos, que poderia ser transformado para trabalhar de maneira mais eficaz, mas o lado humano, muitas vezes é esquecido ou ignorado. “Praticar o consumo consciente consiste numa atitude de liberdade de escolha e de protagonismo da própria existência. É uma tomada de posição clara, democrática e ética. O consumo consciente fatalmente irá gerar uma reflexão e tal reflexão pelos consumidores deverá gerar uma cadeia de estímulos que irá contagiar positivamente as empresas e seus funcionários, sua família, colegas e amigos que, diante do exemplo, serão impelidos a refletir sobre os seus próprios atos de consumo.” MARTINS, Débora Cristina Lopes e RODRIGUES, Denise Celeste Godoy de Andrade (2011, apud Instituto Akatu pelo consumo consciente, 2010). A prova de que sustentabilidade gera valor agregado ao produto e/ou serviço é baseada na ideia, que para evitar desperdício e suavizar processos, os profissionais envolvidos precisam saber como desempenhar suas funções com eficácia, para isso precisam ser treinados e monitorados somente assim os resultados sejam comparados com o programado. Outro fator importante é que todas, às vezes, que falamos de trabalhadores qualificados, também podemos assumir que a incidência de erros, acidentes e indenizações tende a diminuir. A reciclagem de pessoal é a chave para manter a eficiência e assim atingir a meta com mais precisão, sem contar com retorno no setor de pesquisa e desempenho na construção através da estimulação gerada pelo sistema educacional na área específica. “A ICC (Indústria da Construção Civil) apresenta, então, um dos maiores índices de ocorrência de acidente de trabalho. Como essa situação encarece os cofres públicos, considerando-se que o pagamento da indenização ou benefício ao trabalhador é feito pela Previdência Social, houve empenho governamental de revisar as normas de segurança relacionadas à construção civil. Os custos para implantação de sistemas de saúde e segurança nos canteiros de obras estão estimados em 1,5 a 2,5 % sobre o seu valor total. Os empregados da ICC apresentam instabilidade empregatícia; em épocas de crescimento do setor, são recrutados da zona rural ou de estados mais pobres sem nenhum treinamento específico e, portanto, sem qualificação profissional.” SILVEIRA, Cristiane Aparecida et. al. 2004 apud Caderno Informativo de Prevenção de Acidentes. 1993.
  • 20. 20 No gerenciamento de projetos existem várias ferramentas no qual auxiliam a simplificação e a eficiência: gráficos, tabelas, relatórios de projetos similares anteriores, softwares que requerem conhecimento específico devido ao método utilizado pela empresa. Cada instituição tem características únicas, não somente pelo sistema físico (instalações, documentos), mas também o sistema pessoal dado pela cultura organizacional (regras internas, inclusive normas de conduta, entre outras); experiência obtida por membros da empresa através de seus conhecimentos adquiridos previamente e a raiz cultural relacionada à vida pessoal dependendo do lugar em que nasceram e viveram e, até a própria cultura familiar. 2.5. Gerenciamento de projetos Para iniciarmos, devemos primeiro definir o que é um projeto. Segundo o Project Management Institute (PMI) “é um conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado único. Um projeto é temporário no sentido de que tem um início e fim definidos no tempo, e, por isso, um escopo e recursos definidos”. Segundo a lista do guia Project Management Body of Knowledge2 , as principais características do projeto são:  Temporários, possuem um início e um fim definidos - Projetos são planos com o propósito de atingir um objetivo, são únicos, pois mesmo que tenha a mesma meta, outros fatores são próprios por conta de mudança de pessoal, leis, quantidade de recursos, por exemplo. Como todo traçado, precisamos saber os dados necessários para sabermos por onde começaremos e o propósito final.  Planejados, executado e controlado - Para que podemos saber se a realidade se enquadra nos propósitos, precisamos estudar um caminho, por em ação e fazer com que tudo siga de acordo com os objetivos, para 2 PMBOK - Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide). 3ª ed. [S.l.]: Project Management Institute.
  • 21. 21 não perdermos o propósito durante o percurso, para isso o controle é considerado o melhor tipo de contingência para que não haja gastos adicionais.  Entregam produtos, serviços ou resultados exclusivos – os projetos são personalizados devido ao enorme número de diretrizes demandados, com variedade em tamanho e importância.  Desenvolvidos em etapas e continuam por incremento com uma elaboração progressiva - Para que algo avance, é necessário que as metas sejam alcançadas, pois as mesmas servem de base para o auxílio das seguintes.  Realizados por pessoas - Por mais que existam ferramentas para ajudar nos processos, o recurso humano é essencial para desenvolver a linha de raciocínio adequada, mediante aos meio disponíveis. Comparando e ajustando tanto fatores internos, como externos.  Com recursos limitados - como mencionado acima, as necessidades que um projeto requer, são inúmeras, com isso fica extremamente difícil obter todos os meios necessários com abundância. Em alguns casos, a riqueza de alguns pecúlios são conhecidas, assim como a restrição de outros. Por isso cabe a um grupo de pessoas de vários departamentos, determinar o que seria o mais próximo do ideal. Em muitos casos a realocação é necessária, quando existem bens escassos. Com o decorrer dos anos processos estão sendo polidos para se adaptar aos ambientes internos e externos. A conscientização de uma pratica eficaz vem tomando lugar sobre a autonomia indiscriminada, por conta do governo, que reforça as regras e também pelo financiador, no qual trabalha com a ideia de obter o que deseja com menor custo possível. Os Stakeholders também conhecidos como partes interessadas, são pessoas, organizações que podem ser afetados por um projeto, seja direta ou, indiretamente, positiva ou negativamente. Mostrados na figura abaixo.
  • 22. 22 Figura 1 – Stakeholders Fonte: Inova GP Ainda no mesmo estudo, segundo a Inova GP, os principais stakeholders são:  Gerente de Projetos – Pessoa responsável pelo gerenciamento do projeto.  Cliente – Pessoa ou organização que solicitou ou contratou o produto ou serviço do processo.  Membros da equipe – Pessoas que compõe a equipe do projeto.  Representantes de área da organização executora – Pessoas de área da empresa em que o projeto está sendo executado.  Patrocinador (sponsor) – Pessoa ou grupo dentro ou fora da organização executora, que provê recursos financeiros e/ou apoio institucional para a execução do projeto.  Usuário - Pessoa ou organização que irá utilizar o produto ou serviço do projeto.  Fornecedores – Organizações que irão fornecer produtos ou serviços para o projeto 2.5.1. Ferramentas tecnológicas Alguns softwares estão disponíveis para facilitar a troca de dados, execução e monitoramento das etapas do processo. Alguns até trabalham de maneira integrada entre vários departamentos da empresa simultaneamente. Com os dados postados, membros da equipe podem utilizar informativos simultaneamente e de forma instantânea. Podendo assim verificar etapas completas, em andamento e as que ainda serão finalizadas, como: tempo, responsáveis, progresso, recursos utilizados e muito mais. Aqui estão alguns exemplos de software para o ramo da construção civil:
  • 23. 23  Microsoft Project – “O Microsoft Project planeja o inicio e o final de uma tarefa tomando em conta diversos fatores, incluindo as dependências entre as tarefas, as delimitações e as interrupções, como dias festivos, feriados e férias. O Microsoft Project programa cada tarefa utilizando a relação (duração = trabalho/ esforço do recurso), onde: - Duração representa a quantidade de tempo que transcorre antes da tarefa estar realizada. - Trabalho é o esforço necessário durante um período de tempo para realizar uma tarefa. - Esforço do recurso é a quantidade de esforço dos recursos alocados à tarefa. (LÓPEZ, Prof. Dr. Oscar Ciro, 2008, pg. 13)  O Microsoft Dynamics ERP se ajusta à cadeia de suprimentos da sua empresa — e não o contrário — e vem com uma lista de outros recursos de alteração de organização que podem facilitar a conexão e a colaboração em toda a sua empresa. (Microsoft Dynamics, 2013).  Microsoft Dynamics CRM e a Marketing Pilot oferecem as ideias de que você precisa para entender melhor seus clientes. Com análise comportamental e de marketing poderosa, você pode direcionar e segmentar seus clientes com facilidade, compreender no que eles estão interessados e então envolvê-los no momento certo com a mensagem correta. (Microsoft Dynamics, 2013).  AutoCAD - “Software para projeto de construções para CAD e BIM. A Autodesk® Building Design Suite oferece um portfólio de software para projetos de construção 3D, que combina ferramentas de Modelagem de Informação da Construção (BIM) e CAD para ajudar você a projetar, visualizar, simular e construir com mais eficiência. Produza visualizações impressionantes, use a simulação e a análise integradas, crie uma documentação de construção de maior qualidade e melhore o controle sobre os resultados do projeto.” (Autodesk Building Design Suite, 2013). 2.5.2. Padrões Internacionais Com a concorrência acirrada entre construtoras no Brasil, devido ao grande número de investimentos, internos com a infraestrutura e jogos mundiais; e de capital estrangeiro, em forma de investimentos. As empresas precisam mostrar eficiência e responsabilidade quanto as suas operações. Um exemplo diferenciação é uma certificação adquirida pelo International Organization for Standardization (ISO) 14001, onde padrões internacionais asseguram a sustentabilidade utilizada pela empresa. Para o British Standards Institution (BSI), 2013: A ISO 14001 é uma norma internacionalmente reconhecida que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) efetivo. A norma é desenvolvida com objetivo de criar o equilíbrio entre a manutenção da rentabilidade e a redução do impacto ambiental; com o comprometimento de toda a organização. Com ela é possível que sejam atingidos ambos objetivos.
  • 24. 24 O que está na ISO 14001:  Requisitos gerais  Política ambiental  Planejamento da implementação e operação  Verificação e ação corretiva  Análise crítica pela administração Como muitas empresas recebem estímulos tanto governamentais quanto privados para promover as boas práticas, a diferença em captar mais negócios estará no diferencial da corporação. Com isso o valor agregado e socioeconômico andará paralelamente colaborando para o sucesso da empresa. A tabela abaixo mostra problemas com atuação nos métodos gerenciais no qual geram perdas em vários níveis. Figura 2 – Os sete desperdícios na Manufatura e no Escritório Fonte: LAREAU, W., 2002. Empresas estão cada vez mais buscando conhecimentos e incorporando planejamento padronizado. Isso trás vários benefícios para a imagem da corporação: A compreensão dos dados independente da procedência, o intercambio de ações e
  • 25. 25 informações baseado em cenários similares, a flexibilidade quanto à execução devido ao treinamento estandardizado, eficiência na comunicação independentemente do conhecimento entre outros. Abaixo estão alguns exemplos mais conhecidos no ramo de projetos exibidos por Santos, Rildo, 2011: BABOK 2.0 (Guia para o Corpo de Conhecimento para Análise de Negócio) ou Guia BABok, é um guia de práticas para Análise de Negócio. Objetivo: Análise de Negócio BPM CBOK ou CBOK 2.0: Corpo Comum de Conhecimento para o Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM). Objetivo: Gerenciamento de Processo de Negócio (BPM) Project Management Body of Knowledge (PMBOK) 4ª Ed. - Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos ou Guia PMBOK. Objetivo: Gerenciamento de Projetos PMBOK é um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos, reconhecido internacionalmente, nos quais os critérios de coordenações são seguidos baseados em normas padrões. Os grupos de processos do gerenciamento e projetos são cinco: início, planejamento, execução, monitoramento/controle e encerramento; como mostra a figura abaixo. Figura 3 Áreas de Gestão Fonte: Eletrobrás
  • 26. 26 O conhecimento em gerenciamento de projetos é composto de nove áreas e cada uma delas será descrita com base no conceito autossuficiente.  Gerenciamento da Integração - Nessa parte, podemos coordenar várias tarefas simultaneamente, monitoradas por pessoas especializadas em cada área. Com isso o pessoal de finanças poderá acompanhar como os gastos estão sendo aplicados, enquanto o Gerente de Projetos e equipes estará verificando o andamento das etapas detalhadas e/ou como um todo, por exemplo. A integração não é só importante para o gerente, mas para todos os envolvidos no processo. “O gerenciamento da integração do projeto inclui também o gerenciamento das interfaces, que é a identificação e o gerenciamento dos pontos de integração entre os vários elementos do projeto” (SOMMERVILLE, 2007).  Gerenciamento de Escopo - Com base no conceito de aplicar recursos efetivamente, o gerenciamento mostra a visão geral do ciclo, as metas e as necessidades, por exemplo: quanto mais enxugarmos os meios aplicados, sem comprometer a qualidade obviamente, maior será economia e assim, menor será o desperdício, por isso o planejamento e controle do escopo devem ser estrategicamente estudados, cada passo e detalhe devem ser analisados com precaução, pois como foi mencionado antes, qualquer excesso ou desperdício, acabará afetando diretamente os envolvidos e indiretamente a sociedade e o meio-ambiente. “O Gerenciamento do Escopo do Projeto descreve os processos necessários para assegurar que o projeto contemple os requisitos acordados, e nada mais que os requisitos acordados, o que garantirá o sucesso do projeto É composto pelos processos: coletar os requisitos, definir o escopo, criar a EAP, verificar o escopo e controlar o escopo” (Dinsmore e Cavalieri 2003; PMBOK 2008).  Gerenciamento de Custos - Todas as vezes que falamos de custos, o primeiro pensamento vem em formato monetário, mais na verdade existem dispêndios, que podemos dizer que são abstratos, ou seja, não podemos pagar ou recuperar os danos causados; muitas das vezes isso acontece por que esse bem não é físico. Uma amostra desse raciocínio pode ser explicada se por um descuido de cálculo, um empregado sofre um acidente no qual o mesmo perde os movimentos dos membros, no qual o
  • 27. 27 estrago causado não pode ser consertado, independentemente do capital disponível . Outra maneira de vermos os custos seria compararmos com os benefícios totais produzidos. Nesse caso, gastos seriam vistos como investimentos, pois gerariam lucros ou ganhos de outras formas. “O planejamento dos recursos envolve determinar quais recursos físicos (pessoas, equipamentos e materiais) e quais quantidades de cada um desses recursos devem ser usados para a realização das atividades do projeto.” (HAMANN, Reinaldo, 2012).  Gerenciamento de Qualidade - Em um projeto, estamos sempre visando à qualidade tanto dos produtos, quanto dos serviços, algumas vezes, precisamos arrumar meios de vencer desafios para manter as propriedades mínimas objetivadas e grande parte do tempo, trabalhamos com fundos limitados, por isso, a nossa criatividade e conhecimentos podem fazer a diferença, pois não adianta ter as ferramentas se não souber usar. O Objetivo é sempre atingir a melhor qualidade possível mediante os recursos disponíveis. Nos tempos atuais, ferramentas ajudam os serviços a se tornarem mais rápidos e dinâmicos, para isso investimos em treinamentos e compra de equipamentos, pois são essenciais para garantir o padrão desejado. Quanto a produtos, vários materiais de alta tecnologia estão substituindo aos poucos os antigos, no qual muitos deles oferecem mais resistência e fácil aplicação. “Assim, ele define as políticas a serem seguidas, assim como métricas, características do produto e itens de controle das atividades”. (PRUBEL, Christiane Carraro. A Gestão da Qualidade e sua Importância em Projetos.)  Gerenciamento de Recursos Humanos - quando falamos de sustentabilidade, é um dos grandes fatores que ajuda a tomar decisões corretas sem cometer excesso. Quando o profissional é qualificado e treinado para entender os procedimentos da empresa, o mesmo tenderá a tomar decisões com maiores precauções que se enquadrem dentro da cultura e recursos da empresa. Na maior parte dos erros que acontece em um projeto, tem o fator humano envolvido, é muito comum um incidente inesperado ocorrer, mas de certa forma, a grande maioria poderia ser
  • 28. 28 evitado. Por isso a escolha certa de profissional para cada função ê essencial para conter excessos e tomar decisões eficazes. Segundo o Project Management Institute (PMI, 2013) planejar o gerenciamento dos recursos humanos é: 1. Identificar e documentar as funções, responsabilidades, competências necessárias e relações hierárquicas. Criar o plano de gerenciamento de Recursos Humanos (RH). 2. Mobilizar a equipe do projeto: Obter os recursos humanos necessários para o projeto. 3. Desenvolver a equipe do projeto: Melhorar as competências e interação dos membros da equipe para aprimorar o desempenho do projeto. 4. Gerenciar a equipe do projeto: Acompanhar o desempenho da equipe, fornecer feedback, resolver problemas e coordenar mudanças para melhorar o desempenho do projeto.  Gerenciamento de Aquisições - Como mencionado, esse departamento está encarregado de comprar o que for necessário para a realização do projeto, nessa mesma área, existe vários subdepartamentos, um deles é a gestão de cadeia logística, que faz conexão com outros como é o caso do Marketing. Para efetuar uma compra, primeiro precisamos saber o que devemos adquirir e a que preço e, para isso o setor financeiro também terá que ser envolvido, funciona como logística de intermediação. Exemplo é a conexão que precisa existir entre a empresa e os fornecedores; que em muitos casos, possuem uma relação de cumplicidade devido à troca de benefícios. “O gerenciamento de aquisições do projeto inclui os processos para comprar ou adquirir os produtos, serviços ou resultados necessários de fora da equipe do projeto para realizar o trabalho”. (HAMANN, Reinaldo, 2012).  Gerenciamento de comunicações – Como um projeto nada mais é que a interação de várias áreas, pessoas e recursos a fim de atingir um objetivo em comum no qual um processo de etapas é criado; a comunicação é fundamental para o sucesso de qualquer atividade, pois ela é responsável pela interação de pessoas e dados. Objetivos precisam ser claros para que todos possam desenvolver o seu trabalho em função de uma ideia em comum, se a comunicação não for clara, um erro de cálculos
  • 29. 29 provavelmente irá acontecer; com isso recursos serão relocados de maneira inapropriada, fazendo assim com que haja desperdícios. Existem várias maneiras de evitar equívocos; através de treinamento, monitoramento pelo gerente de projetos, reuniões rotineiras para discutir o progresso e possíveis ameaças e outra opção seria o acompanhamento de dados simultâneo através de softwares; com isso, qualquer desvio seria descoberto a tempo. Outro fator importante é a personalidade interpessoal dos membros da equipe, pois caso haja conflito, esse problema pode prevalecer e criar instabilidade no sistema. De acordo com o Project Management Institute - PMI (2004), entidade americana voltada à disseminação das práticas e certificadora em gerenciamento de projetos, nos projetos concluídos com sucesso, um gerente gasta 90% do seu tempo envolvido com algum tipo de comunicação (formal, informal, verbal, escrita), embora a realidade mostre que o gerenciamento desta área é frequentemente ignorado por esses mesmos gerentes, o que pode acarretar consequências drásticas para um projeto e sua equipe.  Gerenciamento de Risco - Quando um projeto está sendo planejado, um dos primeiros passos é a identificação dos riscos iniciais, pois caso os mesmos sejam superiores aos benefícios, o projeto deverá ser abortado. Como descrito acima, existem várias ferramentas que poderão ser utilizadas a fim de mapear os riscos, como consultas de relatórios internos e externos vindos de projetos similares, selecionar membros de equipe que possuem experiência com planos semelhantes, monitoramento sincronizado do progresso entre diferentes departamentos internos especializados, em alguns casos, a admissão de uma consultoria perita nesse tipo específico de projeto é necessária.
  • 30. 30 Figura 4 – Modelo de Gerenciamento de riscos proposto pelo PMI Fonte: FERREIRA e OGLIARI  Gerenciamento de Tempo - o fator tempo é muito importante, pois quanto mais tempo gasto, maiores serão os custos, independente de quais sejam. Eles podem ser através de número de horas trabalhadas e/ou qualquer outro tipo de adição na manutenção necessária para manter a estrutura ativa. “Um gerenciamento de projetos eficiente resulta no aumento da probabilidade de sucesso das atividades e de sua finalização conforme prazos, custos e escopo planejados. Como esta tríade (prazo, custo e escopo) é interligada, qualquer alteração no prazo afetará o escopo e aumentará o custo do projeto.” (MOREIRA, Arielle Meireles; SILVA, Raquel Soares da; PALMA, Manuel Antonio. Molina. 2010.)
  • 31. 31 3. POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS 3.1. Substituição de produtos na construção civil Antes de substituir os produtos utilizados na construção, devemos nos preocupar em manter pelo menos qualidade mínima recomendada, e estudar retornos inclusive os de valor não monetário. Atualmente existem alternativas sustentáveis que beneficiam pessoas de maneira direta e indireta e ainda existem métodos no qual aumentam o desempenho quando trabalhados de forma de conjuntos. Com investimentos no setor ecológico crescendo progressivamente, conceitos antigos estão sendo transformados em novas medidas. Um exemplo é o uso racional de água. Pequenas mudanças como fechar a torneira enquanto escova os dentes, chegando até o uso de instrumentos controladores de fluxo de água. O Brasil possui muitos recursos naturais. Além da diversidade geográfica, no qual posiciona o nosso país está entre os dez como gerador de energia sustentável Mas na segunda tabela, vejamos que ainda existe um grande caminho a seguir quanto ao desenvolvimento na aplicação correta de investimento. Vejamos as tabelas abaixo: Figura 5 – Who’s Winning the Clean Energy Race? Growth, Competition and Opportunity in the World’s Largest Economies. Fonte: G-20 Clean Energy Factbook.
  • 32. 32 Para a fabricação de um bem, temos que nos preocupar não somente com o uso de produtos, mais também com a sua produção e descarte. Em empresas de tecnologia, a vida útil dos artefatos é muito curta, pois a cada dia mudanças nesse ramo fazem com que bens e ideias se tornem obsoletos. Por incrível que pareça no ramo da construção, ainda existem procedimentos no qual desperdiçam grande parte do material utilizado na geração de outros bens. Na tabela abaixo, veremos exemplos de quantos recursos são necessários na manufaturarão de um bem comum. Figura 6 – Ciclo de Vida do Produto Fonte: Minutos sustentáveis 3.2. Atividades sócias educativas O governo atua na área de conscientização através do desperdício, especialmente o de água e eletricidade, realizando campanhas, pois o desperdício também está atrelado a uma corrente de perdas. Se desperdiçarmos esses recursos, alguém vai pagar pelo nosso excesso. Assim, a teoria de benefício atrelado se anula, pois para que tenhamos sustentabilidade, dissipação precisa ser eliminada ou, só estaremos transferindo a nossa ineficiência para outro.
  • 33. 33 Um exemplo claro seria a eliminação de lixo tóxico de um país, sendo transladado para o outro, no qual o ideal seria a esterilização e reciclagem dos materiais ou, a incineração ecológica, onde filtros são utilizados para a absolvição de CO2 (gás carbônico) caso necessário. Outro exemplo de como havendo desperdício em uma área, pode afetar direta e indiretamente pessoas e os ecossistemas é o que vem acontecendo com a maneira de recursos que são empregados para a preparação dos jogos olímpicos e a Copa do Mundo. “Os R$ 7,1 bilhões previstos na Matriz de Responsabilidade para construir 12 estádios para a Copa do Mundo, são quase o dobro dos R$ 4,2 bilhões que o governo aplicou em oito anos na transposição do rio São Francisco, gigantesca obra projetada para beneficiar oito milhões de pessoas, em quatro estados.” (CRUZ, José. 2013) Abaixo veremos uma tabela no qual nos ensina alguns hábitos que podemos utilizar no nosso cotidiano a fim de evitar desperdício no ambiente que passamos grande parte das nossas vidas no qual são dentro de edificações como nossa casa e ambiente de trabalho. A imprecação dessas ideias de conscientização é chamada de sócio educativa, pois vista não só benefícios próprios, mais também tudo e todos que estão ao nosso redor inclusive os lugares que habitamos. Onde a informação é repassada em forma de corrente, dando origem a mudança de atitude por um motivo justificável.
  • 34. 34 Figura 7 - Planeta Água em Alerta. Fonte: Ecoblogando 3.3. Fatores psicológicos 3.3.1. Teoria da janela quebrada Para entendermos os meios de como as decisões precisam ser elaboradas, aplicadas, e monitoradas no ponto de vista comum entre pessoas; teremos que procurar entender um pouco de como o ser humano reage sobre situações adversas, para isso, um texto sobre a psicologia humana no qual nos faz refletir sobre a personalidade coletiva e as possíveis reações comportamentais. Precisamos entender se pelo fato de obtiver similaridade em cultura, classe social, origens e grau escolar; as nossas decisões seguiriam uma tendência, pois nesse caso, poderíamos traçar uma ideologia na tomada de decisão na gestão. Nos Estados Unidos um estudo foi feito a fim de rastrear semelhanças na tendência dos indivíduos mediante cenários criados representando desinteresse público e outra o oposto; no qual explicaria o paralelismo entre descaso e criminalidade. O estudo realizado pelos criminologistas teve por base uma experiência executada por um psicólogo americano, Philip Zimbardo. Philip deixou um carro estacionado em um bairro de classe alta na cidade de Palo Alto, Califórnia. Na primeira semana, o veículo permaneceu intacto. Contudo, após ter uma de suas janelas quebradas, após poucas horas o automóvel
  • 35. 35 estava completamente danificado, tendo sido após furtado por marginais locais. (ANDRADE, F. C. 2011). “A Broken Windows Theory foi articulada no artigo supracitado de James Wilson e George Kelling, sendo baseada na premissa de que "desordem e crime estão, em geral, inextricavelmente ligadas, num tipo de desenvolvimento seqüencial" (Wilson e Kelling, 1982). Segundo eles, pequenos delitos (como vadiagem, jogar lixo nas ruas, beber em público, catar papel, e prostituição), se tolerados, podem levar a crimes maiores. A idéia não é complexa e faz adaptação do ditado popular "quem rouba um ovo, rouba um boi" (Wacquant, 2001, p. 25): se um criminoso pequeno não é punido, o criminoso maior se sentirá seguro para atuar na região da desordem. Quando uma janela está quebrada e ninguém conserta, é sinal de que ninguém liga para o local; logo, outras janelas serão quebradas.” (WILSON, James Q.; KELLING, George L., 2001). O texto descrito acima mostra que quando há interesse e, cuidamos de algo, o mesmo exemplo, será seguido por outros. Isso pode explicar por que pessoas de algumas regiões se comportam ou possuem comportamentos distintos, existem vários fatores externos que contribuem para isso como é o caso das leis, geografia, clima, ambiente, urbanismo; e outros fatores internos como cultura familiar, religião, grau de instrução, entre outros. Estes podem nos levar a uma predisposição e agir de uma maneira previsível. Com esses dados, poderíamos manipular métodos na área de gerenciamento para que um objetivo em específico seja alcançado, além de abrandar conflitos, pois haverá uma reação esperada para cada ação implantada. Baseado nesse estudo, a depredação e a falta de interesse, levam a uma sequencia de delitos por parte de outros, independentemente da ligação para com o projeto. Isso explicaria o fato de que se os profissionais, especialmente engenheiros em geral inclusive na construção onde um grande número de materiais físico, como cimento, madeira, tijolo entre outros; são utilizados. Para melhor entendimento, a figura abaixo mostra de uma visão o conceito dessa psicologia.
  • 36. 36 Figura 8 - Ecologia Fonte: Dréo, Johann, 2007 “O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.” 3 3.3.2. Benefício monetário agregado a sustentabilidade O texto abaixo mostrará algumas das principais matérias-primas para a construção e os benefícios trazidos pela substituição de produtos menos agressores a natureza e ao custo econômico. 3 Este conceito foi utilizado pela primeira vez em 1987 no Relatório Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas.
  • 37. 37 Figura 9 – Tijolo ecológico Fonte: Eco4u Figura 10 – Maquina de tijolo ecologico Fonte: Vimaqprensas Pelo fato desse tipo de tijolo (foto acima) ser de encaixe, o uso de rejunte é mínimo. Argamassa, outros tipos de revestimentos e reforço da estrutura são dispensáveis. Hoje existem máquinas portáveis (imagem acima) que podem ser instaladas na obra para a fabricação dos mesmos, evitando assim o desperdício, pois a quantidade pode ser programada conforme a necessidade. Outra vantagem é que na produção de tijolo padrão, o uso de forno é preciso e no qual carvão é
  • 38. 38 utilizado. Sem a estufa, a emissão de CO2 (gás carbono) é nula; como é o caso do tijolo ecológico. Outras vantagens desse tipo de tijolo, de acordo com o fabricante Guaçu são: 1. Diminuição do tempo de construção (devido aos encaixes, que favorecem o alinhamento e prumo da parede); 2. Estrutura mais segura: como as colunas são embutidas nos furos, a carga de peso é mais bem distribuída; 3. Redução no uso de madeiras nas caixarias dos pilares e vigas; 4. Economia de 70% do concreto e argamassa de assentamento e de 50% de ferro; 5. Maior durabilidade, podendo ser até seis vezes mais resistentes que os convencionais; 6. Fácil acabamento, já que pode ser utilizado apenas com um impermeabilizante, podendo dispensar o uso de tintas e outros acabamentos. O assentamento dos azulejos também pode ser feito diretamente sobre os tijolos; 7. Isolamento térmico e acústico, gerados pelos furos no meio dos tijolos, que formam câmaras de ar; 8. Instalações hidráulicas e elétricas podem ser realizadas através dos furos. Modelos de tijolos são feitos para diferentes partes da obra. Por causa de todas essas vantagens, a utilização do tijolo ecológico acaba saindo mais barato monetariamente, além de proporcionar um impacto mínimo no meio-ambiente; comparado com o modelo tradicional. “O milheiro custa em torno de R$ 650, um pouco mais caro que o tijolo de barro; porém, com o uso dos tijolos ecológicos, o custo final da obra pode ficar até 30% mais barato.” (MORAES, K., 2012) 3.4. Materiais 3.4.1. Cimento Ainda muito utilizado na construção, o cimento é o grande inimigo ambiental quando falamos de produtos conservacionistas. Ainda sim, até o momento, ele faz parte de uma grande porcentagem da matéria-prima utilizada no canteiro de obras.
  • 39. 39 O professor Vanderley John foi entrevistado pela agencia da Universidade de São Paulo (USP) e mencionou que a indústria do cimento está avançando a fim de obter um material menos poluente para substituir o cimento tradicional, no qual “é composto por argila e calcário, substâncias que ao serem fundidas em altas temperaturas se transformam em grãos chamados de clínquer, que são moídos com a matéria-prima utilizada para fabricar gesso até virarem pó”. John ainda mencionou que “para cada tonelada de clínquer são emitidos entre 800 e 1.000 kg de gás carbônico”. Como ainda não existe uma permuta ideal para substituir o cimento, devemos fazer o seu uso de forma responsável. Por isso, atualmente, o melhor caminho para controlar a deterioração é utilizar outros tipos de matérias, que requerem menos desse produto de maneira associada, ou seja, quando utilizamos um material que necessita de outro em específico, pois sozinho, é incapaz de desempenhar a função desejada. Exemplo, o tijolo tradicional que precisa do cimento para servir de liga. 3.4.2. Madeira Com base na experiência que obtive em gerenciamento de projetos na área da construção, ainda existe uma resistência muito grande por parte dos trabalhadores e a falta de treino adequado para o desenvolvimento da função, isso acarreta em uso desregulado de matéria-prima e a madeira é um exemplo. Para a construção de vigas, alicerce e suporte de laje; utilizamos madeira e pregos. Esse método acaba limitando o número de uso, pois o prego acaba danificando a fibra da madeira, quando removido continuamente e assim, a madeira é descartado por nāo oferecer o suporte necessário. Uma das soluções é utilizar materiais de demolições, e ao mesmo tempo reutilizar a madeira para outras funções no qual nāo requer o mesmo padrão de qualidade. Como citado acima, a busca na utilização de materiais auto-sufuciente, ou seja, aqueles que nāo possuem grande dependência de outros para desenvolver a função esperada, deve ser prioritário. Outro fator importante é quanto ao uso de materiais de menor qualidade e ainda de procedência legal de certificação florestal. Por exemplo: nāo faz sentido o emprego de madeira nobre para servir de apoio na colocação de vigas. Além do desmatamento, ainda existe um grande número de
  • 40. 40 toneladas de resíduo deixadas para trás, no qual são incinerados, criando ainda mais poluição atmosférica devido à mistura do material com outros tratamentos químicos como verniz, tinta, e muitos outros. 3.5. Layout 3.5.1. Posicionamento e estrutura A maneira com que arquitetamos uma edificação pode afetar imensamente os seus gastos; desde a construção até custos relacionados à manutenção. Por isso, um planejamento precisamente detalhado no qual leva em conta a geografia, clima, materiais, dimensões, entre muitos outros; é fundamental nāo só pela otimização do projeto, mas também, pela missão recíproca socioambiental. Quando recebemos uma proposta para a construção de um bem, vamos não só olhar o fator estético, mas também funcional. Uma amostra seria uma casa na serra, onde o clima é frio e húmido; um esboço deveria ser criado levando em conta a máxima captação do sol, favorecer o fluxo de ar, aquecimento e iluminação natural. Para isso, as janelas precisam ser estrategicamente posicionadas, para evitar a baixa temperatura no inverno; ainda, o tipo de material utilizado também faz parte da análise, pois se a vedação nāo for eficiente, gastos com aquecimento continuo serão necessários. Em terreno arenoso, a fundação da casa deverá ser reforçada, nāo só pelo fato do terreno nao ser estável, mais é muito comum lençóis de água em baixa profundidade. Outra coisa que aprendi com a minha experiência em construção em áreas arenosas é a alta concentração de sal depositada no solo. Com o tempo, o salitre vai penetrando na estrutura, enfraquecendo o concreto ao ponto de comprometer a segurança da edificação. Ainda, nesses locais, as casas precisam ter o nível mais elevado do solo, para conter a humidade e até evitar fenômenos naturais como a invasão de água por conta de um aumento na maré. Por todos esses fatores descritos entre muitos outros, a experiência do gerente de projetos é essencial para relocar os recursos corretos para cada função.
  • 41. 41 3.6. Materiais auxiliares Existem no mercado produtos no qual são mais adequados para desempenhar certos tipos de funções melhores que os outros. Ao mesmo tempo temos que pensar em longo prazo para garantir a nossa sobrevivência e de futuras gerações. Com isso nessa parte do texto, será mostrada a melhor utilização para alguns tipos de material usado na construção civil. Abaixo detalhadas algumas sugestões do site cria arquitetura sustentável. (propriedades em anexo). 3.6.1. Tipos de pisos  Madeira - ideal para lugares secos de clima frio ou quente, pois a sua função térmica permite o ajuste de temperatura. Ela pode ser substituída por bambu ou madeira de demolição, no qual desempenha a mesma função estética e funcional, mais com menor impacto na natureza.  Cerâmica e porcelanato - Ideal para lugares úmidos e/ou quentes. Um substituto seria Tecnocimento e o linha Fulget da Brastom, pois esse pavimento não precisa ser levado ao forno de carvão para a sua fabricação. Áreas recomendadas: Banheiros, cozinha, espaços que contem alto tráfego de pessoas, local que precisa ser limpo constantemente (como hospitais, açougue, entre outros), área de serviço, e/ou em toda edificação. 3.6.2. Iluminação  Lâmpadas - o tipo de lâmpada mais econômica e eficiente é a do tipo Solid state lighting (LED), elas nāo aquecem e a tecnologia inovadora faz com que o consumo seja baixo, se comparado com as outras opções presente no mercado.
  • 42. 42  Cortinas e película de privacidade - Esse acessório da decoração tem uma função muito importante no qual é controlar a luminosidade e temperatura do ambiente, com muita eficiência. As do tipo, greenscreen e blackout, podem bloquear completamente os raios ultravioletas (UVs), enquanto que outras menos densas filtram parte da luz e assim calor.  Janelas- Podemos controlar a quantidade de luz, umidade e temperatura colocando murais de vidro, vitrô, basculante, porta francesa ou porta corrida em lugares estratégicos. 3.6.3. Dispositivos  Válvula de controle de água – a descarga residencial pode ser ajustada de acordo com a nossa necessidade. Uma válvula no qual possuem dois botões com fluxo de descarga diferentes. Um mais pesado, para sólidos e outro com menos água, para líquidos somente.  Sensores - No mercado existem vários tipos de aparelhos no qual nos ajuda com a retenção de gastos de manutenção com luminosidade, e outros. Uns até pode ser monitorados via internet. Alguns exemplos são a checagem de temperatura através de um termostato com tecnologia wireless, e até alto índice de gás carbônico (CO2) produzido por incêndios. Esse aparelho se encontra no mercado dos Estados Unidos com nome de Nest. 3.6.4. Revestimento  Gesso - esse material possui um bom desempenho no controle de temperatura, além de ser uma opção na reposição da madeira e concreto. Ecomosaico é uma alternativa sustentável.  Madeira - como foi mencionada acima, outra opção para revestimentos seriam materiais derivados da madeira, como o forro Ecoplaca feito de uma combinação de resíduos industriais.
  • 43. 43  Tinta e vernizes - Sempre devemos procurar por opções as quais não sejam tóxicas, as que possuem a base de água, são as melhores alternativas.  Superfícies duráveis - Nesse caso, o mais recomendado seria o aço inoxidável. É um metal resistente, de fácil manuseio e ecológico, devido ao fato de ser atóxico e ainda pode ser reciclável.
  • 44. 44 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste trabalho foi identificar conceitos novos na área de sustentabilidade e incorporar princípios padrões que servem como guias no gerenciamento de projetos. Esse texto também alerta os gestões quanto a flexibilidade em buscar inovações e ajustar a realidade da empresa. O valor de autossustento pode ser provado que não só favorece aos envolvidos diretamente, mas também terceiros, incluindo o nosso meio-ambiente. Esse texto explorou o lado social dos profissionais no qual podem levar uma fama ruim de capitalistas, mas que na verdade somos mediadores entre pessoas que possuem diferentes interesses, como o avanço tecnológico, processos e produtos, os quais causarão menos impacto negativo ao homem e aos meios. Como membros de uma sociedade capitalista, nāo podemos deixar de mencionar o benefício financeiro gerado pela reformulação dos padrões utilizados. A ideia é sempre estar preparado para mudanças e ampliar as prioridades, pois quanto maior o beneficio gerado, melhor seremos como gestores e esses humanos.
  • 45. 45 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, F. C. Teoria da janela quebrada. Março de 2011. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/18690/broken-windows-theory-ou-teoria-das-janelas- quebradas#ixzz2iWNWeUD1.> Acesso em: 17 de setembro de 2013. AUTODESK Building Design Suite. 2013. Disponível em: <http://www.autodesk.com.br/suites/building-design-suite/overview.> Acesso em: 26 de setembro de 2013. British Standards Institution (BSI), ISO 14001 meio ambiente. 2013. Disponível em: <http://www.bsibrasil.com.br/certificacao/sistemas_gestao/normas/iso14001/.> Acesso em: 17 de setembro de 2013. CATALISA, Rede de cooperação para sustentabilidade. Junho de 2003. Disponível em: <http://catalisa.org.br/textoteca/30-o-conceito-de-sustentabilidade-e- desenvolvimento-sustentl.> Acesso em: 10 de setembro de 2013. COLEMAN, Thomas S. A practical guide to risk management. USA: Kindle Edition, 2011. Cria arquitetura sustentável. 2009. Disponível em: <http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/lista-de-materiais-ecologicos.html.> Acesso em: 15 de setembro de 2013. CRUZ, Jose. Estádios Da Copa Consomem O Dobro Das Obras Do Rio São Francisco. 2013. Disponível em: <http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/2013/10/estadios-da-copa-consomem-o- dobro-das-obras-do-rio-sao-francisco/ > Acesso em: 17 de setembro de 2013. DINSMORE, C. e CAVALIERI, A.. Como Se Tornar Um Profissional Em Gerenciamento De Projetos: Livro-Base de “Preparação para Certificação PMP_Project Management Professional”. Rio de Janeiro: QualityMark, 2003.
  • 46. 46 Disponível em: <http://brasil.pmi.org/brazil/AboutUS/WhatIsProjectManagement.aspx.> Acesso em: 2 de agosto de 2013. Disponível em: <http://eco4u.files.wordpress.com/2012/06/tijolo-ecologico.jpg>. Aceso em 21 de outubro de 2013. Disponível em: <http://ecologiaandrews.files.wordpress.com/2007/09/640px- sustainable_developmentsvg-copy.png.> Acesso em: 14 de setembro de 2013. Disponível em: <http://ecoblogando.files.wordpress.com/2009/03/super03.jpg.> Acesso em: 4 de outubro de 2013. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/journal/10.1111/(ISSN)1539-6924>. Acesso em: 25 de agosto de 2013. Disponível em: <http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/lista-de-materiais- ecologicos.html.> Acesso em: 13 de setembro de 2013. Disponível em: <http://www.engenhariae.com.br/meio-ambiente/tijolo-ecologico- aposta-no-presente-pensando-no-futuro/.> Acesso em: 18 de outubro de 2013. Disponível em: <http://www.ici.curitiba.org.br/exibirArtigo.aspx?idf=67.> Acesso em: 20 de outubro de 2013 Disponível Stakeholders Da Identificação Ao Plano De Gerenciamento De Comunicações <http://www.inovagp.com/2012/03/stakeholders-da-identificacao-ao- plano-de-gerenciamento-de-comunicacoes/.> Acesso em: 5 de outubro de 2013. Disponível em: http://www.nest.com/. Acesso em: 12 de setembro de 2013. Disponível em: <http://www.vimaqprensas.com.br/maquinas-de-tijolo- ecologico/prensa-v2/.> Acesso em: 21 de outubro de 2013.
  • 47. 47 ELETROBRÁS: Transformação Sistema Eletrobrás, Isso Faz A Diferença. 2010. Disponível em: <http://www.eletrobras.com/elb/transformacao/main.asp?Team=%7B2B9C324E- 846D-4CC8-9663-39F403905A80%7D.> Acesso em: 15 de setembro de 2013. DRÉO, Johann. Sustainable Development. Outubro de 2007. Disponível em: <http://ecologiaandrews.files.wordpress.com/2007/09/640px- sustainable_developmentsvg-copy.png.> Acesso em: 1º de setembro de 2013 FERREIRA, V. V.; OGLIARI, A. Diretrizes Para A Concepção De Uma Metodologia De Gerenciamento De Riscos Para O Processo De Projeto De Produtos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO - CBGDP, 5, 2005, Curitiba. GARLICK, A R. Estimating risk. USA: Gower Publishing, 2007. HAMANN, Reinaldo. Gerenciamento De Custos. 2012. Disponível em: <http://www.inpe.br/twiki/pub/Main/GerenciamentoProjetosEspaciais/Parte-11_CSE- 325_2012.pdf.> Acesso em: 8 de agosto de 2013. HOPKINSON, Martin. The Project risk Maurity Model. USA: Gower Publishing, 2011. IPEA - Desafios do desenvolvimento. História Rio 92. Ano 7. Edição 56. 2009. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=23 03:catid=28&Itemid=23.> Acesso em: 14 de setembro de 2013. JABLONOWSKI, Mark. Risk Dilemas. USA: Palgrave Macmillan, 2007. LAGINSKI, Flávio. Construção Civil Busca Alternativas Menos Poluentes. Abril de 2011. Disponível em:
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  • 49. 49 PMI. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos. Guia PMBOK®. 3 ed. EUA: Project Management Institute, 2004. PMBOK. Guia PMBOK. Guia Do Conjunto De Conhecimentos Em Gerenciamento De Projetos. 4a ed. Project Management Institute, Four Campus Boulevard, Newtown Square, PA – EUA, 2008. PRUBEL, Christiane Carraro. A Gestão Da Qualidade E Sua Importância Em Projetos. disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/511> acesso em: 22 de agosto de 2013. RAFTERY, John. Risk Analysis In Project Management. USA: Taylor & Francis, 1994. SILVA, Nibberth. Cimento Criado Na USP Libera 40% Menos Gás Carbônico Na Atmosfera. Abril de 2013. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/cimento-criado-usp-libera- 40-menos-gas-carbonico-atmosfera-738925.shtml.> Acesso em: 13 de setembro de 2013. SILVEIRA, Cristiane Aparecida; et al. Acidentes De Trabalho Na Construção Civil Identificados Através De Prontuários Hospitalares. 2004. Apud Caderno informativo de prevenção de acidentes. Acidentes na construção: estigma ou realidade? v.16,n.166,p.60,1993. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672005000100007. Acesso em: 21 de setembro de 2013. SANTOS, Rildo. Inovação, Sustentabilidade E Tecnologia Blog, 2011. Disponível em: <http://www.rildosan.com/2011/03/veja-a-principal-diferenca-entre-pmbok.html. Acesso em: 11 de agosto de 2013.>
  • 50. 50 SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. São Paulo: Pearson Addiso Wesley, 2007. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução À Pesquisa Em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1987. VERGARA, S. Projetos E Relatórios De Pesquisa Em Administração. São Paulo: Atlas, 1997. WILSON, James Q.; KELLING, George L. As Prisões da Miséria. Tradução de André Telles "Broken windows: the police and neighborhood safety", in: Atlantic Monthly de março de 1982. Pg. 31 Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, pg. 25, 2001. Who’s Winning The Clean Energy Race? Growth, Competition And Opportunity In The World’s Largest Economies. G-20 Clean Energy Factbook. Washington DC: The Pew Charitable Trusts, 2010. Pag. 10. Disponível em: <http://ictsd.org/downloads/2012/05/fostering-low-carbon-growth-the-case-for-a- sustainable-energy-trade-agreement1.pdf.> Acesso em: 21 de outubro de 2013. ZENID, Geraldo José. Madeira: Uso Sustentável Na Construção Civil. 2ed. São Paulo: Instituto de pesquisa tecnológicas, SVMA, 2009. Pagina 35. <http://www.anggulo.com.br/madeira/retro/Manuais/Manual%20Madeira%20- %20Uso%20Sustent%E1vel%20na%20Constru%E7%E3o%20Civil.pdf>
  • 52. 52 Lista de materiais ecológicos e suas propriedades:  Luminárias de LED aplicação: iluminação descrição: chip emissor de luz que também é chamado de “SOLID STATE LIGHTING”, conhecido como “LED” diferencial ambiental: aparelho com duração de 15 anos sem manutenção. Seu raio luminoso é livre de UV e de calor e seu tamanho compacto proporciona maior flexibilidade nos projetos. Uma tecnologia que supera a iluminação convencional, gerando uma economia que varia de 50 a 80 %.  Automação aplicação: automação residencial descrição: sistema de quadros sinóticos de automação que garante o completo gerenciamento da instalação elétrica. diferencial ambiental: otimiza funcionalidade, conforto, manutenção, flexibilidade de uso, segurança e energia. Sua utilização minimiza o uso de cabeamentos e gera economia na obra.  Torneira e válvula economizadora com sensor de presença aplicação: ideal para banheiros de uso público descrição: sensores funcionam em 110v e 220v com baixo consumo de energia elétrica, em alta e baixa pressão de água. diferencial ambiental: economia de água, conforto e higiene  Válvula de descarga fluxo duplo aplicação: válvula de descarga pra banheiros descrição: válvula com dispositivo de fluxo duplo (6 litros para sólidos, 3 litros para líquidos). diferencial ambiental: Permite controle de fluxo com economia e favorece educação ambiental.  Ecomosaico aplicação: revestimento de paredes descrição: Mosaico feito de material reciclado que utiliza o resíduo eliminado pelas máquinas de corte de marmorarias.
  • 53. 53 diferencial ambiental: economia e reuso da água na sua produção, gestão de resíduos.  Película opaca para privacidade aplicação: tratamento de vidros para arquitetura. descrição: película visa a melhora do desempenho em controle solar, segurança e decoração. diferencial ambiental: rejeitam até 79% da energia solar incidente no vidro, melhorando o conforto térmico do ambiente, Bloqueiam também 99% dos raios ultravioleta, minimizando o desbotamento de objetos expostos ao sol.  Tecidos GreenScreen aplicação: persianas e cortinas para proteção solar. descrição: tecido para proteção solar, isento de PVC e COV´s. diferencial ambiental: reduzem a entrada de calor e evitam a luminosidade excessiva. São mais seguros, pois, em caso de incêndio, não há emissão de fumaça densa nem quantidades mensuráveis de gás ácido hidroclorídrico, que é nocivo ao sistema respiratório.  Forro e Painéis de Ecoplaca aplicação: forro e vedação descrição: Placas planas impermeáveis fabricadas com matérias-primas nobres como Alumínio, Plástico e Papel Cartão. diferencial ambiental: com alto poder de isolamento térmico e acústico, as placas são obtidas a partir do reprocessamento de resíduos industriais selecionados, gerados no pré e pós-consumo. Atualmente, suas matérias- primas provêm de inúmeras empresas do setor de embalagens.  Tijolos de solocimento aplicação: alvenaria estrutural. descrição: tijolo composto de solo, cimento e água. diferencial ambiental: produzido sem o processo da queima, evita o desmatamento e, conseqüentemente, a poluição do ar. Elimina a quebra de paredes e o desperdício com materiais.  Placas de Cortiça Reciclada aplicação: revestimento de paredes.
  • 54. 54 descrição: esta cortiça é um tecido vegetal composto de 30% de cortiça extraída da casca do sobreiro e 70% reciclada de rolhas. diferencial ambiental: material reciclado quando utilizado como revestimento possui um bom desempenho térmico-acústico.  Resina ECOPISO aplicação: revestimento de piso. descrição: resina impermeabilizante elaborada com mais de 70% de matérias- primas naturais renováveis, entre elas o óleo de mamona. diferencial ambiental: Não libera gases tóxicos durante ou depois de sua aplicação.  Tinta natural aplicação: pintura de paredes internas e externas descrição: revestimento natural cujo principal componente é a terra crua. diferencial ambiental: A utilização da tinta de terra natural possibilita o uso de recursos do local, economia de materiais e combustíveis, saúde para os habitantes, tecnologia simples e tradicional, dentre outros.  Cola à base de água aplicação: adesivo de contato descrição: produto não fenólico, isento de COVs (compostos orgânicos voláteis) diferencial ambiental: não agride a camada de ozônio e garante a boa qualidade interna do ar.  Selador verniz e stain a base de água aplicação: proteção para madeira descrição: produto sem odor , isento de COVs (compostos orgânicos voláteis) diferencial ambiental: substitui os similares convencionais à base de solventes voláteis, não agride a camada de ozônio e garante a boa qualidade interna do ar.  Tinta Colaza Eco-Paint Clarus aplicação: pintura de paredes e forros. descrição: produto ecológico, biodegradável, aquoso, com alto poder de recobrimento e alta durabilidade.
  • 55. 55 diferencial ambiental: sua secagem é rápida e livre de COV´s, portanto, não possui os odores desagradáveis das tintas convencionais e garante a boa qualidade do ar interior.  Chapas de gesso Cleaneo aplicação: forro descrição: chapas com propriedades acústicas e capacidade de melhorar continuamente a qualidade do ar nos ambientes em que estão instaladas. diferencial ambiental: o forro de chapas Cleaneo transforma partículas nocivas e odores em substâncias inofensivas. Acústico, promove a absorção sonora e contribui para o conforto acústico dos ambientes.  Madeira de Demolição aplicação: produção de móveis, revestimento de piso. descrição: madeiras nobres de lei, em extinção, provenientes principalmente de elementos de antigas construções, como esquadrias, assoalhos entre outros. diferencial ambiental: possibilita o reuso de peças que seriam descartadas, diminuindo a demanda por madeiras novas.  Bambu aplicação: produção de móveis, construção civil. descrição: composto basicamente de longas fibras vegetais. É uma planta muito resistente, possível de ser cultivada em solos ruins. diferencial ambiental: material altamente renovável que pode substituir o uso da madeira (material e combustível), impedindo o corte indevido de árvores essenciais ao equilíbrio natural.  Linha Fulget da Braston aplicação: revestimento. descrição: placas cimentícias unem a rusticidade das granilhas à resistência do concreto. diferencial ambiental: ainda que possua cimento em sua composição, o produto é menos impactante, pois é produzido em fôrmas que secam naturalmente, dispensando fornos. Assim, torna-se uma boa opção na substituição das pedras convencionalmente utilizadas na construção civil.  Piso Tecnocimento
  • 56. 56 aplicação: revestimento piso. descrição: material cimentício aplicado com uma espessura de 2 mm, sobre o substrato, não necessita de juntas de dilatação e não apresenta nenhum tipo de trinca ou fissura. diferencial ambiental: ainda que possua cimento em sua composição o produto é menos impactante pois pode ser aplicado sobre pisos pré- existentes, como cerâmicas, placas de cimento, mármores e pastilhas, evitando assim os resíduos habituais de reformas.  Acessórios em aço inoxidável aplicação: ferragens. descrição: o aço inoxidável é, basicamente, uma liga de ferro e cromo que apresenta propriedades físico-químicas superiores aos aços comuns, sendo a alta resistência a oxidação atmosférica as suas principais características. diferencial ambiental: ainda que possua alta energia incorporada, o inox é a opção mais sustentável entre os metais para substituir metais cromados, que geram um dos mais perigosos rejeitos conhecidos, ainda sem qualquer possibilidade de reuso.