3. INTRODUÇÃO
Sabe-se que a adolescência é uma fase onde há inúmeras mudanças biopsicossociais
que fazem com que o adolescente necessite de cuidados especiais. Os adolescentes são muito
instáveis e vulneráveis em função de todos os processos biopsicossociais a que estão
submetidos e nesse processo que faz com que ele se encontre com a vida adulta ocorrem perdas
em diversos aspectos da sua vida como: mudança do corpo, perda de fantasias, de amigos e etc.
Nessa fase de crescimento físico, mental e social ocorre também o desenvolvimento sexual,
porém a sexualidade ainda é marcada por preconceitos e tabus que permeiam a sociedade e a
família. Segundo Costa (2001), a orientação sexual de adolescentes é um assunto bastante
abordado na atualidade, mas no ambiente escolar não é um assunto fácil de ser trabalhado, pois
envolve alguns fatores: a escola, os educadores, a família, a Enfermagem, uma equipe
multidisciplinar e o próprio adolescente. Segundo Borges, Nichiata e Schor (2006), tanto os
profissionais de saúde quanto os professores necessitariam ser capacitados a ir, em suas
intervenções, além do modelo biológico, e iniciar discussões e incitar reflexões acerca da
sexualidade enquanto uma dimensão socialmente construída.Mediante essas afirmações, o
estudo das metodologias que são usadas para a orientação sexual nas escolas, torna-se
essencial para garantir a construção de valores para a saúde dos adolescentes.
4. QUESTÃO NORTEADORA
Que metodologias de orientação sexual têm sido aplicadas aos adolescentes pelos
professores dos ensinos fundamental e médio?
5. JUSTIFICATIVA
Apesar da orientação sexual aplicada aos adolescentes em escolas por professores no
ensino fundamental e médio, vem crescendo o número de adolescentes grávidas, com doenças
sexualmente transmissíveis (DST’s), HIV e hepatites, segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS). Com essa constatação surgiu o interesse em estudar as metodologias que estão
aplicadas pelos professores no âmbito escolar.
6. MÉTODO
Pesquisa qualitativa, transversal. Os sujeitos da pesquisa serão professores da rede
municipal de ensino que trabalhem com educação sexual, que demonstrarão sua concordância
em participar da pesquisa através do termo de consentimento livre e esclarecido. A coleta de
dados será feita em colégio ainda a ser definido e após autorização pelo comitê de ética em
pesquisa. O instrumento de coleta de dados será um questionário, para posterior análise.
7. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Investigar metodologias utilizadas por professores em educação sexual que garantam a
construção de valores para a saúde do adolescente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1 - Realizar levantamento das metodologias de orientação sexual aplicadas pelos
professores nas escolas.
2 - Comparar as metodologias encontradas com referências da literatura.
8. DIFUSÃO DO CONHECIMENTO GERADO
Publicar em revistas, periódicos e/ou jornais, como artigo científico.
9. CRONOGRAMA DA PESQUISA
MAIO JUN. JUL. AGO SET.
Elaboração do projeto x
Encaminhamento ao C. E. x
Estado da arte x x x x
Resposta do C.E. P x x
Coleta de dados x x
10. REFERÊNCIAS
BORGES, Ana Luiza Vilela; NICHIATA, Lúcia Yazuco Izumi, SCHOR, Néia. Conversando sobre
sexo: A rede sociofamiliar como base de promoção da saúde sexual e reprodutiva de
adolescentes. Revista Latino-americana de Enfermagem maio-junho. São Paulo, 2006
COSTA F.C., PRADO S.R.L.A. O papel do enfermeiro na orientação sexual de adolescentes
no ambiente escolar. Revista de Enfermagem UNISA 2001; 2: 80-3.
HEIDEMANN, M.. Adolescência e saúde: uma visão preventiva. Para profissionais de saúde
e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.