SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 52
Prof. Adriana Dantas
UERGS – Bento Gonçalves, RS
•   Genética de populações: fornece informações importantes para o
    melhoramento de plantas e animais e, também, para o melhor
    entendimento de como se processa a evolução

•   A genética de populações estuda os mecanismos da hereditariedade em
    nível populacional, levando em conta uma amostra aleatória de indivíduos
    de uma população

•   População: conjunto de indivíduos da mesma espécie, que ocupa o mesmo
    local, apresenta uma continuidade no tempo e cujos indivíduos possuem a
    capacidade de se acasalarem ao acaso e, portanto, de trocar alelos entre si

•   Cada população tem um reservatório gênico que lhe é particular e que a
    caracteriza (transmitido ao longo das gerações)
•   Variedades de plantas alógamas, como a cebola ou o milho,
    que apresentam polinização aberta, ao acaso (grupos de
    indivíduos, plantas, cultivados no mesmo local e que, devido
    a sua forma de polinização, permitem que os cruzamentos
    ocorram inteiramente ao acaso = panmixia)
•   As propriedades genéticas das populações são
    determinadas a partir do conhecimento de suas
    freqüências alélicas e genotípicas

•   Freqüências alélicas:
    – proporções dos diferentes alelos de um determinado
      loco na população

•   Freqüências genotípicas:
    – proporções dos diferentes genótipos para o loco
      considerado
•   Oito anos depois da redescoberta das leis de Mendel (1908),
    Wilhelm Weinberg e Godfrey Harold Hardy chegaram
    independentemente, e quase que simultaneamente, às
    mesmas conclusões a respeito daquilo que é considerado o
    fundamento da Genética de Populações:

•   Ramo da Genética que visa à investigação da dinâmica dos
    genes nas populações naturais, buscando a elucidação dos
    mecanismos que alteram a sua composição gênica
    – efeito de fatores evolutivos, isto é, mutações, seleção natural, deriva
      genética e fluxo gênico de populações migrantes
    – ou apenas a freqüência genotípica pelo aumento da homozigose
      (efeito dos casamentos consangüíneos ou da subdivisão da
      população em grandes isolados).
•   A população é infinita.
•   Existe o mesmo número de homens e de mulheres na população.
•   A população está em panmixia
    – todos casam e os casamentos ocorrem aleatoriamente, não existindo, por
      conseguinte, casamentos preferenciais entre indivíduos por causa de seu
      genótipo, fenótipo, estratificação social ou consangüinidade.
•   Todos os casais da população são igualmente férteis e geram o mesmo
    número de filhos.
•   Não há sobreposição de gerações na população, isto é, elas não se
    imbricam ao longo do tempo,
    – porque todos os indivíduos devem ter a mesma idade ao casar.
•   Os genes da população não sofrem mutação.
Premissas de Weinberg e
             Hardy
•   A população não está sob pressão de seleção natural,
    – porque todos os indivíduos são igualmente viáveis, não
      existindo fatores que aumentem ou diminuam a
      sobrevivência de indivíduos com determinado genótipo.

•   A população não recebe nem emite um fluxo gênico capaz de
    alterar a sua composição gênica original,
    – porque ela não sofre miscigenação com uma população
       imigrante que apresenta freqüências gênicas diferentes da
       dela, nem há emigração diferencial, isto é, a saída de grupos
       de indivíduos com freqüência gênica distinta do resto da
       população.
•   Numa dada população temos:
    – os genótipos AA, Aa e aa

•   Decorrentes de um par de alelos autossômicos A, a,
    – se distribuem com a mesma freqüência nos indivíduos de ambos os sexos.

•   As freqüências dos alelos A e a podem ser calculadas se
    tomarmos como ponto de partida os gametas que produziram
    os indivíduos da geração atual dessa população.
•   Assim, o número de gametas com o alelo A deve ser
    igual ao dobro do número de indivíduos homozigotos
    AA dessa geração somado ao número de indivíduos
    heterozigotos Aa,

•   Pois cada indivíduo AA foi originado por dois gametas
    com o alelo A e cada indivíduo Aa foi formado por um
    gameta com o gene A e outro com o seu alelo a.

•   Por raciocínio análogo conclui-se:
    – O número de gametas com o alelo a que produziram os
      indivíduos da geração em estudo é igual ao dobro do
      número de indivíduos aa somado ao número de
      indivíduos heterozigotos Aa.
•   Freqüências dos alelos A e a na população são
    respectivamente de p e q = 1 - p,

•   Simbolizarmos as freqüências dos indivíduos com 3
    genótipos AA, Aa e aa

•   Por AA, Aa e aa, poderemos escrever que as
    freqüências p e q dos alelos A e a na geração em
    estudo são:
•   Em populações diplóides e panmíticas (de tamanho
    grande, em que os cruzamentos ocorrem ao acaso)

•   Onde não há seleção, migração, mutação e deriva
    genética (mecanismos que alteram as frequências
    alélicas na população)

No equilíbrio:

                       p2 + 2pq + q2 = 1
• Temos: 2.000 plantas
• II - 100 bulbos brancos (5%)
• Ii - 1.000 bulbos creme (50%)
• ii - 900 bulbos amarelos (45%)
• A freqüência alélica estimada foi:
• f(I) = 0,3
• f(i) = 0,7
•   Freqüências genotípicas:
    – f(II) = p2 = (0,3)2 = 0,09 (9%)
    – f(Ii) = 2pq = 2(0,3 x 0,7) = 0,42 (42%)
    – f(ii) = q2 = (0,7)2 = 0,49 (49%)

•   Se o agricultor obtiver uma nova plantação de
    2.000 plantas, ela deverá ter:
    – 180 plantas com bulbos brancos
    – 840 plantas com bulbos creme
    – 980 plantas com bulbos amarelos
•   A nova freqüência alélica será:
    – f(I) = [2x180 + 840]/2x2.000 = 0,3
    – f(i) = [2x980 + 840]/2x2.000 = 0,7

•   Com um loco apenas, basta uma geração de
    intercruzamentos para a população atingir o
    equilíbrio;

•   Com mais locos, o número de gerações para se
    atingir o equilíbrio é maior.
Aplicações do princípio de Hardy-Weinberg

             Tipo sanguíneo   Genótipo       Número de pessoas
             M                  LMLM                1787
             MN                 LMLN                3039
             N                  LNLN               1303
                                          TOTAL = 6129


A população observada está em equilíbrio de Hardy-Weiberg?

                 p = 0,5395                          q = 0,4605


             Genótipo    Freqüência de Hardy-Weinberg
             LMLM        p2 = (0,5395)2 = 0,2911
             LMLN        2pq = 2 (0,5395) (0,4605) = 0,4968
             LNLN        q2 = (0,4605)2 = 0,2121
Freqüências alélicas
               Tipo sanguíneo   Genótipo   Número de pessoas
               M                 LMLM            1787
               MN                 LMLN           3039
               N                  LNLN           1303

Cálculo da freqüência: incidência de cada alelo dentre todos os observados
2) Número total de alelos na amostra: 2 x 6129 = 12258
3) Freqüência do alelo LM: [(2 x 1787) + 3039] / 12258 = 0,5395
4) Freqüência do alelo LN: [(2 x 1303) + 3039] / 12258 = 0,4605

 Se “p” representa a freqüência do alelo LM e “q” a do alelo LN, a população
 avaliada apresenta:
                 p = 0,5395                      q = 0,4605
 Como LM e LN são os únicos alelos desse gene:
                                   p+q=1
Freqüências genotípicas: teorema de
              Hardy-Weinberg

        Em uma população infinitamente grande e panmítica, e sobre a
qual não há atuação de fatores evolutivos, as freqüências gênicas e
genotípicas permanecem constantes ao longo das gerações.

Qual valor preditivo das freqüências alélicas?

                                  ovócitos
                              A (p)    a (q)
    espermatozóides




                                AA       Aa
                                                 Genótipo     Freqüência
                      A (p)
                                p2       pq      AA           p2
                                Aa       aa      Aa           2pq
                      a (q)                      aa           q2
                                pq       q2
Hardy Weinberg Equation
   A freqüência do alelo “A”: em uma população é
    chamada “p”
       Em uma população de gametas, a probabilidade que ambos,
        ovos e espermatozóides, contenham o alelo “A” é p x p = p2
   A freqüência do alelo “a”: em uma população é
    chamada “q”
     Em uma população de gametas, a probabilidade que ambos,
      ovos e espermatozóides, contenham o alelo “a” é q x q = q2
     Em uma população de gametas, a probabilidade que ambos,
      ovos e espermatozóides, contenham alelos diferentes é:
        (p x q) + (q x p) = 2 pq.


                               Fêmeas são “a” e machos “A”
                  ou
              Fêmeas são “A” e machos “a”
Genética de populações

Estrutura genética de uma população

                           Grupo de indivíduos
       • Alelos
                           de uma mesma
       • Genótipos
                           espécie que podem
                           entrecruzar.

    Padrão das variações genéticas nas populações
    Mudanças na estrutura gênica através do tempo
Estrutura genética
• Freqüências genotípicas
• Freqüências alélicas
                                Freqüências
         200 = branca           genotípicas

         500 = rosa            200/1000 = 0.2 rr

                               500/1000 = 0.5 Rr
         300 = vermelha        300/1000 = 0.3 RR

         Total = 1000 flores
Estrutura genética
• Freqüências genotípicas
• Freqüências alélicas
                                 Freqüências
         200 rr = 400 r            alélicas

         500 Rr = 500 R        900/2000 = 0.45 r
                  500 r
                               1100/2000 = 0.55 R
         300 RR = 600 R

         Total = 2000 alelos
Para uma população com genótipos:
                                Calcular:
                         Freqüência genotípica:
          100 GG          100/400 = 0.25 GG
                   260                      0.65
                          160/400 = 0.40 Gg
          160 Gg          140/400 = 0.35 gg
                         Freqüência fenotípica
                          260/400 = 0.65 verde
                          140/400 = 0.35 amarelo
          140 gg         Freqüência alélica
                          360/800 = 0.45 G
                          440/800 = 0.55 g
Variação genética no espaço e tempo




  Freqüência dos alelos Mdh-1 em colônias de caramujos
Variação genética no espaço e tempo




  Mudanças na freqüência do alelo F no locus Lap em
  populações de ratos da pradaria em 20 gerações
Variação genética no espaço e tempo



Porquê a variação genética é importante?
 Potencial para mudanças na estrutura genética
      • Adaptação à mudanças ambientais
         • Conservação ambiental

      • Divergências entre populações
         • Biodiversidade
Porquê a variação genética é importante?




                 Aquecimen
   variação          to      Sobrevivência
                   global



                             EXTINÇÃO!!


  não variação
Porquê a variação genética é importante?

                 norte

                  sul

   variação


                 norte

                  sul

  não variação
Porquê a variação genética é importante?

                 norte
                             divergência
                  sul

   variação


                 norte

                  sul
                         NÃO DIVERGÊNCIA!!
  não variação
Porquê a variação
                    genética é importante?
  O que é
Genética de
populações?

 Como a estrutura
 genética muda?          Freqüência genotípica
                         Freqüência alélica
Como a estrutura genética muda?
   Mudanças nas freqüências alélicas e/ou
  freqüências genotípicas através do tempo

 • mutação
 • migração
 • seleção natural
 • deriva genética
 • Casamento preferencial
Como a estrutura genética muda?

• mutação           Mudanças no DNA
                     • Cria novos alelos
• migração
                     • Fonte final de toda
                     variação genética
• seleção natural
• deriva genética
• Casamento preferencial
•   Alteração na seqüência de bases do DNA, se
    refletindo no polipeptídeo, na proteína formada.

•   Pode resultar no surgimento de novos alelos. Sua
    ocorrência é muito rara.

•   Por isso, sua importância em termos de alterações
    nas propriedades genéticas de uma população só
    ocorre se ela for recorrente, isto é, se o evento
    mutacional se repetir regularmente com uma dada
    frequência.
Como a estrutura genética muda?

• mutação
• migração          Movimento de indivíduos
                    entre populações
• seleção natural     • Introduz novos alelos
                           “Fluxo gênico”
• deriva genética
• Casamento preferencial
•   Chegada de novos
    indivíduos na
    população.

•   Alterando as
    freqüências
    alélicas e
    genotípicas.
Como a estrutura genética muda?

• mutação
                    Certos genótipos deixam
• migração          mais descendentes
                     • Diferenças na sobrevivência
• seleção natural                   ou reprodução
                            diferenças no “fitness”
• deriva genética    • Leva à adaptação

• Casamento preferencial
Seleção Natural
           Resistência à sabão bactericida

                  1ª geração: 1,00 não resistente
                           0,00 resistente
Seleção Natural
           Resistência à sabão bactericida

                  1ª geração: 1,00 não resistente
                           0,00 resistente
Seleção Natural
           Resistência à sabão bactericida
                  1ª geração: 1,00 não resistente
                           0,00 resistente
                  2ª geração: 0,96 não resistente
                           0,04 resistente
mutação!
Seleção Natural
           Resistência à sabão bactericida
                  1ª geração: 1,00 não resistente
                           0,00 resistente
                  2ª geração: 0,96 não resistente
                           0,04 resistente
                  3ª geração: 0,76 não resistente
                           0,24 resistente
Seleção Natural
           Resistência à sabão bactericida
                  1ª geração: 1,00 não resistente
                           0,00 resistente
                  2ª geração: 0,96 não resistente
                           0,04 resistente
                  3ª geração: 0,76 não resistente
                           0,24 resistente
                  4ª geração: 0,12 não resistente
                            0,88 resistente
Seleção Natural pode causar
divergência em populações



              norte
                       divergência
              sul
Como a estrutura genética muda?

• mutação
• migração          Mudança genética
                    simplesmente ao acaso
• seleção natural    • Erros de amostragem

• deriva genética           • Sub-representação
                            • Populações pequenas

• Casamento preferencial
Deriva Genética
                  Antes:
                  8 RR      0.50 R
                  8 rr      0.50 r

                  Depois:
                  2 RR      0.25 R
                  6 rr      0.75 r
Como a estrutura genética muda?

• mutação
• migração            Causa mudanças nas
                      frequências alélicas
• seleção natural
• deriva genética
• Casamento preferencial
Como a estrutura genética muda?

• mutação
• migração          Casamento combina os
                    alelos dentro do genótipo
• seleção natural       Casamento não aleatório

• deriva genética
                           Combinações alélicas
                              não aleatórias
• Casamento preferencial
Variação fenotípica
                       Contínua


Descontínua

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Herança ligada ao sexo
Herança ligada ao sexoHerança ligada ao sexo
Herança ligada ao sexo
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a genetica
 
Reprodução assexuada e sexuada
Reprodução assexuada  e sexuadaReprodução assexuada  e sexuada
Reprodução assexuada e sexuada
 
Caracteres qualitativos e quantitativos
Caracteres qualitativos e quantitativosCaracteres qualitativos e quantitativos
Caracteres qualitativos e quantitativos
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populações
 
Conceitos básicos de Genética
Conceitos básicos de GenéticaConceitos básicos de Genética
Conceitos básicos de Genética
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introdução
 
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaSlides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomos
 
Grupos sanguineos
Grupos sanguineosGrupos sanguineos
Grupos sanguineos
 
Teorias de evolução
Teorias de evoluçãoTeorias de evolução
Teorias de evolução
 
Reino Plantas
Reino PlantasReino Plantas
Reino Plantas
 
Herança dos cromossomos sexuais
Herança dos cromossomos sexuaisHerança dos cromossomos sexuais
Herança dos cromossomos sexuais
 
Biologia- Virus
Biologia- VirusBiologia- Virus
Biologia- Virus
 
19 bases da hereditariedade
19   bases da hereditariedade19   bases da hereditariedade
19 bases da hereditariedade
 
2ª lei de mendel
2ª lei de mendel2ª lei de mendel
2ª lei de mendel
 
Neodarwinismo e Evolução Humana
Neodarwinismo e Evolução HumanaNeodarwinismo e Evolução Humana
Neodarwinismo e Evolução Humana
 
Interaçao genica
Interaçao genica Interaçao genica
Interaçao genica
 
Sistema ABO
Sistema ABOSistema ABO
Sistema ABO
 
Genética: Noções de Hereditariedade
Genética: Noções de HereditariedadeGenética: Noções de Hereditariedade
Genética: Noções de Hereditariedade
 

Ähnlich wie Genética de populações: equilíbrio de Hardy-Weinberg

Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populaçõesDaniela Pacheco
 
Genética das Populações
Genética das Populações Genética das Populações
Genética das Populações Laguat
 
Bases genéticas da evolução
Bases genéticas da evoluçãoBases genéticas da evolução
Bases genéticas da evoluçãoKamila Joyce
 
Genética das populações
Genética das populaçõesGenética das populações
Genética das populaçõesURCA
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populaçõesMarcelo Bio
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populaçõesIFRR
 
2º lei de mendel aprofundamento
2º lei de mendel aprofundamento2º lei de mendel aprofundamento
2º lei de mendel aprofundamentoletyap
 
Genética de populações trabalho genetica
Genética de populações   trabalho geneticaGenética de populações   trabalho genetica
Genética de populações trabalho geneticaGabriele Melo
 
Exercícios genética de_populações
Exercícios genética de_populaçõesExercícios genética de_populações
Exercícios genética de_populaçõesOtávio Andrade
 
Equilibrio hardy weimberg
Equilibrio hardy weimbergEquilibrio hardy weimberg
Equilibrio hardy weimbergANDREA_SA
 
Equilibrio hardy weimberg
Equilibrio hardy weimbergEquilibrio hardy weimberg
Equilibrio hardy weimbergANDREA_SA
 
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2Pelo Siro
 
Definições de génetica
Definições de géneticaDefinições de génetica
Definições de géneticadiegodduarte
 

Ähnlich wie Genética de populações: equilíbrio de Hardy-Weinberg (20)

Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populações
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populações
 
Genética das Populações
Genética das Populações Genética das Populações
Genética das Populações
 
Bases genéticas da evolução
Bases genéticas da evoluçãoBases genéticas da evolução
Bases genéticas da evolução
 
Genética das populações
Genética das populaçõesGenética das populações
Genética das populações
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populações
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populações
 
2º lei de mendel aprofundamento
2º lei de mendel aprofundamento2º lei de mendel aprofundamento
2º lei de mendel aprofundamento
 
Genética de populações trabalho genetica
Genética de populações   trabalho geneticaGenética de populações   trabalho genetica
Genética de populações trabalho genetica
 
Genética Introdução
Genética   IntroduçãoGenética   Introdução
Genética Introdução
 
Populações
PopulaçõesPopulações
Populações
 
Exercícios genética de_populações
Exercícios genética de_populaçõesExercícios genética de_populações
Exercícios genética de_populações
 
Evolucao e especiação
Evolucao e especiaçãoEvolucao e especiação
Evolucao e especiação
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populações
 
Equilibrio hardy weimberg
Equilibrio hardy weimbergEquilibrio hardy weimberg
Equilibrio hardy weimberg
 
Equilibrio hardy weimberg
Equilibrio hardy weimbergEquilibrio hardy weimberg
Equilibrio hardy weimberg
 
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
 
3 ano-aula-genetica
3 ano-aula-genetica3 ano-aula-genetica
3 ano-aula-genetica
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populações
 
Definições de génetica
Definições de géneticaDefinições de génetica
Definições de génetica
 

Mehr von UERGS

Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptxAula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptxUERGS
 
Nutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaNutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaUERGS
 
Princípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosPrincípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosUERGS
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2UERGS
 
Conservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasConservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasUERGS
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioUERGS
 
Tópicos especiais biodiesel
Tópicos especiais   biodieselTópicos especiais   biodiesel
Tópicos especiais biodieselUERGS
 
Bioquimica de alimentos proteases
Bioquimica de alimentos   proteasesBioquimica de alimentos   proteases
Bioquimica de alimentos proteasesUERGS
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasUERGS
 
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosUERGS
 
Instrumentos óticos
Instrumentos óticosInstrumentos óticos
Instrumentos óticosUERGS
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaUERGS
 
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesBioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesUERGS
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
EnzimasUERGS
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasUERGS
 
Segurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsSegurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsUERGS
 
Impacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosImpacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosUERGS
 
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisImpacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisUERGS
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisUERGS
 
Meio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais doMeio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais doUERGS
 

Mehr von UERGS (20)

Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptxAula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
 
Nutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaNutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenética
 
Princípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosPrincípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentos
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
 
Conservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasConservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturas
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frio
 
Tópicos especiais biodiesel
Tópicos especiais   biodieselTópicos especiais   biodiesel
Tópicos especiais biodiesel
 
Bioquimica de alimentos proteases
Bioquimica de alimentos   proteasesBioquimica de alimentos   proteases
Bioquimica de alimentos proteases
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutas
 
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
 
Instrumentos óticos
Instrumentos óticosInstrumentos óticos
Instrumentos óticos
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnética
 
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesBioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadas
 
Segurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsSegurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogms
 
Impacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosImpacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscos
 
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisImpacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriais
 
Meio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais doMeio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais do
 

Genética de populações: equilíbrio de Hardy-Weinberg

  • 1. Prof. Adriana Dantas UERGS – Bento Gonçalves, RS
  • 2. Genética de populações: fornece informações importantes para o melhoramento de plantas e animais e, também, para o melhor entendimento de como se processa a evolução • A genética de populações estuda os mecanismos da hereditariedade em nível populacional, levando em conta uma amostra aleatória de indivíduos de uma população • População: conjunto de indivíduos da mesma espécie, que ocupa o mesmo local, apresenta uma continuidade no tempo e cujos indivíduos possuem a capacidade de se acasalarem ao acaso e, portanto, de trocar alelos entre si • Cada população tem um reservatório gênico que lhe é particular e que a caracteriza (transmitido ao longo das gerações)
  • 3. Variedades de plantas alógamas, como a cebola ou o milho, que apresentam polinização aberta, ao acaso (grupos de indivíduos, plantas, cultivados no mesmo local e que, devido a sua forma de polinização, permitem que os cruzamentos ocorram inteiramente ao acaso = panmixia)
  • 4. As propriedades genéticas das populações são determinadas a partir do conhecimento de suas freqüências alélicas e genotípicas • Freqüências alélicas: – proporções dos diferentes alelos de um determinado loco na população • Freqüências genotípicas: – proporções dos diferentes genótipos para o loco considerado
  • 5.
  • 6.
  • 7. Oito anos depois da redescoberta das leis de Mendel (1908), Wilhelm Weinberg e Godfrey Harold Hardy chegaram independentemente, e quase que simultaneamente, às mesmas conclusões a respeito daquilo que é considerado o fundamento da Genética de Populações: • Ramo da Genética que visa à investigação da dinâmica dos genes nas populações naturais, buscando a elucidação dos mecanismos que alteram a sua composição gênica – efeito de fatores evolutivos, isto é, mutações, seleção natural, deriva genética e fluxo gênico de populações migrantes – ou apenas a freqüência genotípica pelo aumento da homozigose (efeito dos casamentos consangüíneos ou da subdivisão da população em grandes isolados).
  • 8. A população é infinita. • Existe o mesmo número de homens e de mulheres na população. • A população está em panmixia – todos casam e os casamentos ocorrem aleatoriamente, não existindo, por conseguinte, casamentos preferenciais entre indivíduos por causa de seu genótipo, fenótipo, estratificação social ou consangüinidade. • Todos os casais da população são igualmente férteis e geram o mesmo número de filhos. • Não há sobreposição de gerações na população, isto é, elas não se imbricam ao longo do tempo, – porque todos os indivíduos devem ter a mesma idade ao casar. • Os genes da população não sofrem mutação.
  • 9. Premissas de Weinberg e Hardy • A população não está sob pressão de seleção natural, – porque todos os indivíduos são igualmente viáveis, não existindo fatores que aumentem ou diminuam a sobrevivência de indivíduos com determinado genótipo. • A população não recebe nem emite um fluxo gênico capaz de alterar a sua composição gênica original, – porque ela não sofre miscigenação com uma população imigrante que apresenta freqüências gênicas diferentes da dela, nem há emigração diferencial, isto é, a saída de grupos de indivíduos com freqüência gênica distinta do resto da população.
  • 10. Numa dada população temos: – os genótipos AA, Aa e aa • Decorrentes de um par de alelos autossômicos A, a, – se distribuem com a mesma freqüência nos indivíduos de ambos os sexos. • As freqüências dos alelos A e a podem ser calculadas se tomarmos como ponto de partida os gametas que produziram os indivíduos da geração atual dessa população.
  • 11. Assim, o número de gametas com o alelo A deve ser igual ao dobro do número de indivíduos homozigotos AA dessa geração somado ao número de indivíduos heterozigotos Aa, • Pois cada indivíduo AA foi originado por dois gametas com o alelo A e cada indivíduo Aa foi formado por um gameta com o gene A e outro com o seu alelo a. • Por raciocínio análogo conclui-se: – O número de gametas com o alelo a que produziram os indivíduos da geração em estudo é igual ao dobro do número de indivíduos aa somado ao número de indivíduos heterozigotos Aa.
  • 12. Freqüências dos alelos A e a na população são respectivamente de p e q = 1 - p, • Simbolizarmos as freqüências dos indivíduos com 3 genótipos AA, Aa e aa • Por AA, Aa e aa, poderemos escrever que as freqüências p e q dos alelos A e a na geração em estudo são:
  • 13. Em populações diplóides e panmíticas (de tamanho grande, em que os cruzamentos ocorrem ao acaso) • Onde não há seleção, migração, mutação e deriva genética (mecanismos que alteram as frequências alélicas na população) No equilíbrio: p2 + 2pq + q2 = 1
  • 14.
  • 15.
  • 16. • Temos: 2.000 plantas • II - 100 bulbos brancos (5%) • Ii - 1.000 bulbos creme (50%) • ii - 900 bulbos amarelos (45%) • A freqüência alélica estimada foi: • f(I) = 0,3 • f(i) = 0,7
  • 17. Freqüências genotípicas: – f(II) = p2 = (0,3)2 = 0,09 (9%) – f(Ii) = 2pq = 2(0,3 x 0,7) = 0,42 (42%) – f(ii) = q2 = (0,7)2 = 0,49 (49%) • Se o agricultor obtiver uma nova plantação de 2.000 plantas, ela deverá ter: – 180 plantas com bulbos brancos – 840 plantas com bulbos creme – 980 plantas com bulbos amarelos
  • 18. A nova freqüência alélica será: – f(I) = [2x180 + 840]/2x2.000 = 0,3 – f(i) = [2x980 + 840]/2x2.000 = 0,7 • Com um loco apenas, basta uma geração de intercruzamentos para a população atingir o equilíbrio; • Com mais locos, o número de gerações para se atingir o equilíbrio é maior.
  • 19.
  • 20. Aplicações do princípio de Hardy-Weinberg Tipo sanguíneo Genótipo Número de pessoas M LMLM 1787 MN LMLN 3039 N LNLN 1303 TOTAL = 6129 A população observada está em equilíbrio de Hardy-Weiberg? p = 0,5395 q = 0,4605 Genótipo Freqüência de Hardy-Weinberg LMLM p2 = (0,5395)2 = 0,2911 LMLN 2pq = 2 (0,5395) (0,4605) = 0,4968 LNLN q2 = (0,4605)2 = 0,2121
  • 21. Freqüências alélicas Tipo sanguíneo Genótipo Número de pessoas M LMLM 1787 MN LMLN 3039 N LNLN 1303 Cálculo da freqüência: incidência de cada alelo dentre todos os observados 2) Número total de alelos na amostra: 2 x 6129 = 12258 3) Freqüência do alelo LM: [(2 x 1787) + 3039] / 12258 = 0,5395 4) Freqüência do alelo LN: [(2 x 1303) + 3039] / 12258 = 0,4605 Se “p” representa a freqüência do alelo LM e “q” a do alelo LN, a população avaliada apresenta: p = 0,5395 q = 0,4605 Como LM e LN são os únicos alelos desse gene: p+q=1
  • 22. Freqüências genotípicas: teorema de Hardy-Weinberg Em uma população infinitamente grande e panmítica, e sobre a qual não há atuação de fatores evolutivos, as freqüências gênicas e genotípicas permanecem constantes ao longo das gerações. Qual valor preditivo das freqüências alélicas? ovócitos A (p) a (q) espermatozóides AA Aa Genótipo Freqüência A (p) p2 pq AA p2 Aa aa Aa 2pq a (q) aa q2 pq q2
  • 23. Hardy Weinberg Equation  A freqüência do alelo “A”: em uma população é chamada “p”  Em uma população de gametas, a probabilidade que ambos, ovos e espermatozóides, contenham o alelo “A” é p x p = p2  A freqüência do alelo “a”: em uma população é chamada “q”  Em uma população de gametas, a probabilidade que ambos, ovos e espermatozóides, contenham o alelo “a” é q x q = q2  Em uma população de gametas, a probabilidade que ambos, ovos e espermatozóides, contenham alelos diferentes é:  (p x q) + (q x p) = 2 pq. Fêmeas são “a” e machos “A” ou Fêmeas são “A” e machos “a”
  • 24. Genética de populações Estrutura genética de uma população Grupo de indivíduos • Alelos de uma mesma • Genótipos espécie que podem entrecruzar. Padrão das variações genéticas nas populações Mudanças na estrutura gênica através do tempo
  • 25. Estrutura genética • Freqüências genotípicas • Freqüências alélicas Freqüências 200 = branca genotípicas 500 = rosa 200/1000 = 0.2 rr 500/1000 = 0.5 Rr 300 = vermelha 300/1000 = 0.3 RR Total = 1000 flores
  • 26. Estrutura genética • Freqüências genotípicas • Freqüências alélicas Freqüências 200 rr = 400 r alélicas 500 Rr = 500 R 900/2000 = 0.45 r 500 r 1100/2000 = 0.55 R 300 RR = 600 R Total = 2000 alelos
  • 27. Para uma população com genótipos: Calcular: Freqüência genotípica: 100 GG 100/400 = 0.25 GG 260 0.65 160/400 = 0.40 Gg 160 Gg 140/400 = 0.35 gg Freqüência fenotípica 260/400 = 0.65 verde 140/400 = 0.35 amarelo 140 gg Freqüência alélica 360/800 = 0.45 G 440/800 = 0.55 g
  • 28. Variação genética no espaço e tempo Freqüência dos alelos Mdh-1 em colônias de caramujos
  • 29. Variação genética no espaço e tempo Mudanças na freqüência do alelo F no locus Lap em populações de ratos da pradaria em 20 gerações
  • 30. Variação genética no espaço e tempo Porquê a variação genética é importante? Potencial para mudanças na estrutura genética • Adaptação à mudanças ambientais • Conservação ambiental • Divergências entre populações • Biodiversidade
  • 31. Porquê a variação genética é importante? Aquecimen variação to Sobrevivência global EXTINÇÃO!! não variação
  • 32. Porquê a variação genética é importante? norte sul variação norte sul não variação
  • 33. Porquê a variação genética é importante? norte divergência sul variação norte sul NÃO DIVERGÊNCIA!! não variação
  • 34. Porquê a variação genética é importante? O que é Genética de populações? Como a estrutura genética muda? Freqüência genotípica Freqüência alélica
  • 35. Como a estrutura genética muda? Mudanças nas freqüências alélicas e/ou freqüências genotípicas através do tempo • mutação • migração • seleção natural • deriva genética • Casamento preferencial
  • 36. Como a estrutura genética muda? • mutação Mudanças no DNA • Cria novos alelos • migração • Fonte final de toda variação genética • seleção natural • deriva genética • Casamento preferencial
  • 37. Alteração na seqüência de bases do DNA, se refletindo no polipeptídeo, na proteína formada. • Pode resultar no surgimento de novos alelos. Sua ocorrência é muito rara. • Por isso, sua importância em termos de alterações nas propriedades genéticas de uma população só ocorre se ela for recorrente, isto é, se o evento mutacional se repetir regularmente com uma dada frequência.
  • 38. Como a estrutura genética muda? • mutação • migração Movimento de indivíduos entre populações • seleção natural • Introduz novos alelos “Fluxo gênico” • deriva genética • Casamento preferencial
  • 39. Chegada de novos indivíduos na população. • Alterando as freqüências alélicas e genotípicas.
  • 40. Como a estrutura genética muda? • mutação Certos genótipos deixam • migração mais descendentes • Diferenças na sobrevivência • seleção natural ou reprodução diferenças no “fitness” • deriva genética • Leva à adaptação • Casamento preferencial
  • 41.
  • 42. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente
  • 43. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente
  • 44. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente 2ª geração: 0,96 não resistente 0,04 resistente mutação!
  • 45. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente 2ª geração: 0,96 não resistente 0,04 resistente 3ª geração: 0,76 não resistente 0,24 resistente
  • 46. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente 2ª geração: 0,96 não resistente 0,04 resistente 3ª geração: 0,76 não resistente 0,24 resistente 4ª geração: 0,12 não resistente 0,88 resistente
  • 47. Seleção Natural pode causar divergência em populações norte divergência sul
  • 48. Como a estrutura genética muda? • mutação • migração Mudança genética simplesmente ao acaso • seleção natural • Erros de amostragem • deriva genética • Sub-representação • Populações pequenas • Casamento preferencial
  • 49. Deriva Genética Antes: 8 RR 0.50 R 8 rr 0.50 r Depois: 2 RR 0.25 R 6 rr 0.75 r
  • 50. Como a estrutura genética muda? • mutação • migração Causa mudanças nas frequências alélicas • seleção natural • deriva genética • Casamento preferencial
  • 51. Como a estrutura genética muda? • mutação • migração Casamento combina os alelos dentro do genótipo • seleção natural Casamento não aleatório • deriva genética Combinações alélicas não aleatórias • Casamento preferencial
  • 52. Variação fenotípica Contínua Descontínua