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A Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, criada em 1980, traz consigo o intuito de
celebrar algo imprescindível na História, na medida em que o livro carrega consigo um papel
ímpar no desenvolvimento humano. Mantêm-se, ainda, como uma ferramenta impressionante
quanto ao seu papel de conservação e disseminação das mais variadas formas de produção de
conhecimento. Entretanto, apesar de o livro possuir um papel central em nossa exposição, nos
focamos em pensar o desenvolvimento do segundo objeto homenageado ao longo desta
semana: a biblioteca.
Buscaremos perceber a forma pela qual esse importante espaço de acúmulo do conhecimento
se desenvolve, não em paralelo, mas em uma constante tentativa de se manter próxima a
sociedade e sua produção de saberes. Uma instituição que, em seu sentido clássico, carrega
consigo o objetivo de ser o intermediário e um facilitador na relação entre as pessoas e o
conhecimento. Contudo, não se trata de uma relação estática, mas que dialoga com um mundo
em constante mudança, onde diversas novas formas de propagação de informação são
desenvolvidas, onde o conhecimento se difunde em meios antes inimagináveis.
Mudanças culturais que permitiram que a biblioteca se tornasse um espaço onde coexistem
livros, filmes, artigos e arquivos sonoros; processo que culmina em sua expressão máxima nas
bibliotecas digitais, onde há livre consulta ao acervo por meio de qualquer tecnologia com
acesso à internet. Todas essas transformações fizeram com que a biblioteca ao longo de seu
desenvolvimento se deparasse com a necessidade de repensar sua função social e a forma
como ela se insere na sociedade diante das novas questões que são postas à ela.
Nos próximos painéis tentaremos construir em paralelo o desenvolvimento e as diferentes faces
do conhecimento humano em sua pluralidade, pensando nas diferentes formas em que ele se
conforma (pergaminho, livros, computação em nuvem) e de que maneira o espaço da biblioteca
se transforma diante desse desafio em suas diversas facetas e modelos.

A parte superior à linha do
tempo representa a História
da informação.

A parte inferior à linha
do tempo representa a
História da biblioteca.
“O homem é essencialmente um animal social”.
Com esta simples e brilhante conclusão, Aristóteles, no capítulo primeiro de seu livro Política, define
sucintamente a natureza humana de se associar com seus semelhantes em uma comunidade.
Desse ensejo de interação surge a necessidade da troca de informação, da comunicação, e nisso
o ser humano tem se saído muito bem.
Alguns dos mais antigos vestígios da ação do homem que nos são acessíveis hoje são os
desenhos rupestres, de sentidos muitas vezes desconhecidos e variados, mas em muitos casos
acreditados como formas de proto-escrita, onde possivelmente já se ensaiam tipos ordenados de
exposição de ideias de um emissor a um receptor por símbolos interpretativos.

Cueva de las manos, Argentina.
Imagem disponível em: http://fr.academic.ru/dic.nsf/frwiki/780875.

Serra da Capivara, Brasil.
Imagem Disponível em:
http://imagensdaprehistoria.blogspot.com.br/2012/03/arterupestre.html.

Alguns desses desenhos rupestres representam cenas
curiosas, de sentidos variados que, embora não saibamos
exatamente a intenção de seus autores, nos chegam hoje
com uma carga de significado, uma mensagem que
interpretamos conforme nossa capacidade, nossos ensejos
ou através de muito estudo, porém carregada de ruídos
causados por milênios de distância entre o emissor e seus
receptores.
Esses desenhos nos mostram que a informação pode ser
contida de diferentes formas e em diferentes materiais, não
necessariamente só em signos alfabéticos organizados ou na
hoje corriqueira linguagem informática. A informação pode ser
armazenada em desenhos, paredes, imagens, estátuas,
cultura falada, etc...
Conforme algumas sociedades humanas foram se tornando mais complexas, a
necessidade de armazenamento e transmissão de mensagens tornou-se mais
requintada. Um marco importante nesse sentido é o surgimento da escrita,
considerada por muitos como o início da história.

Antigos escritos maias.
Imagem
disponível
http://www.ancientscripts.com/ma_ws.html.

Antigos escritos chineses em casco
de tartaruga.
Imagem disponível em: http://shangrila.0catch.com/hp/indus.html.

em:

A história da informação não se deu de
forma linear. Sociedades
desenvolveram a escrita e maneiras de
se comunicar em tempos, espaços e
ritmos diversos.

Hieróglifos egípcios.
Imagem disponível em: http://pixabay.com/en/hieroglyphicshieroglyph-egypt-105770/.

Tábua de argila suméria.
Imagem disponível em:
http://universodahistoria.blogspot.
com.br/2010/07/escritacuneiforme.html.

Papiro Westcar (egípcio), datado do
século XVII a.C.
Imagem disponível em:
commons.wikimedia.org.

As bibliotecas da antiguidade eram espaços marcados
pela restrição de acesso e circulação. Isso se
materializava na própria arquitetura, cujo projeto já era
idealizado visando a que as obras ficassem restritas
àquele espaço, que contava ainda com guardas em
suas entradas para impedir a circulação e roubo de
material do acervo.

Imagens disponíveis
em: http://www.novaacropole.pt/a_sonho_a
lexandria.html.

Biblioteca de Alexandria
A biblioteca mais importante da Antiguidade estava situada na
cidade de Alexandria, no Egito. Fundada no ano de 280 a.C.
abrigava cerca de 700 mil volumes, formados a partir da compra
por várias pessoas, de rolos, papiros e bibliotecas particulares.
Seu fim se deu por meio de um ataque e incêndio no ano de 642
d.C, o último dos quatro pelos quais esta biblioteca passou, um
deles de caráter acidental.

Biblioteca de Pérgamo
Segunda maior biblioteca da antiguidade, Pérgamo foi fundada
entre 197 e 160 a.C. Após a proibição da exportação de papiro por
Ptolomeu, desenvolveu-se lá a escrita em peles de certos tipos de
animais. Chegou a contar com um acervo de 200 mil volumes, que
acabou sendo incorporado ao de Alexandria mediante saque por
Marco Antônio para presentear Cleópatra.

Imagem disponível em:
http://iusromano.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html.

Ruínas da biblioteca de
Pérgamo.
Imagem disponível em:
http://www.art.com/products/p141
25556-sa-i2798150/john-elk-iiiacropolis-library-at-pergamumbergama-turkey.htm.
Vitral, Catedral de Chartres (séc XII/XIII), França. Na Idade
Média, os vitrais das catedrais góticas eram quase como livros
para a maioria analfabeta da população: neles, todo tipo de
história era retratada e transmitida, sendo mais um bom exemplo
de receptáculo e propagador de informação sem letras.
Imagem disponível em: http://www.vitraux-chartres.fr/.

Monge copista. Imagem disponível em:
http://www.artactmagazine.ro/voci,-dialoguri-itaceri.html.

O caráter de restrição que caracterizava a biblioteca na
antiguidade se perpetua na Idade Média. Muitas delas, já
contando com guardas para promover a segurança do
acervo, tem seus projetos arquitetônicos pensados como
que labirintos, possuindo corredores e portas que não
levavam a lugar algum e entradas e saídas falsas.
A leitura, desde a antiguidade clássica, era ligada à declamação. Os romanos e gregos não conheciam o que
chamamos de leitura silenciosa, obras eram normalmente lidas em reuniões por quem declamasse melhor. Na fase
final da Antiguidade e nas dos mosteiros do inicio da Idade Média, os usuários liam em voz alta e o som de cada leitor
funcionava como barreira fisiológica que atrapalhava leitores vizinhos. Ainda no período medieval, temos a marcação
definitiva do silêncio como um ponto essencial para seu funcionamento. Poucos podiam consultar as obras das
coleções, quase a totalidade de quem as acessava pertencia a monges das diferentes ordens religiosas católicas que
eram autorizados a ler os originais e que atuavam de maneira intensa e permanente na cópia dos livros para preservar
a memória ali existente.
Quando mais de um leitor começava a ler, o barulho tornava-se perturbador [...]. Humberto de Romans, no De
instructionis officialium, exigia que cada convento dominicano tivesse uma sala de leitura comum na qual o silêncio
fosse absoluto. Em Oxford, o regulamento de 1431 reconhecia a biblioteca como local de silêncio (SAENGER, 2002, p.
161).

Abadia beneditina de St. Gall na Suíça. Fundada em
613 d.C., é a única grande biblioteca monacal que
permanece na sua localização original.
Imagem disponível em:
http://www.historyofinformation.com/.

Duque Albert III.
Imagem disponível em:
http://de.academic.ru/dic.nsf/dewiki/
47956.

A atual Biblioteca Nacional Austríaca (em Viena) foi
fundada
na Idade Média, a partir de
um acervo
particular, pelo Duque Albert III , pertencente à dinastia
dos Habsburgos. Até o ano de 1920, foi chamada de
“Biblioteca do Tribunal de Justiça” .
Biblioteca Nacional Austríaca. Imagem disponível em: http://www.elfikurten.com.br.
Entre as décadas de 40 e 50 do século XV, uma invenção muda o mundo: a
prensa de Gutemberg. O trabalho manuscrito de produção e reprodução de livros
e textos, que demandava muito tempo e mão-de-obra especializada, tornou-se
muito mais prático e passível de massificação com o advento da prensa criada por
Gutemberg, abrindo a possibilidade da industrialização da informação em larga
escala. Até então a produção de um livro era demorada, cara e nem sempre
precisa, feita por meio de escribas e poderia custar o preço de uma fazenda. O
livro era algo tão caro que a universidade de Cambridge contava com apenas 122
exemplares em 1424.

O primeiro livro impresso por
Gutemberg foi a Bíblia em latim com
caracteres góticos que imitavam a
escrita (ao lado). Embora a imprensa
não tenha sido criada pelo germânico
Gutemberg em meados do século
XV, pois já haviam exemplares
produzidos séculos antes na China e
Coreia
por
técnica
mecanizada
semelhante, não há dúvida que o
impacto de seu surgimento na Europa
foi muito maior do que no ambiente
asiático, pois a revolução que a
imprensa de Gutemberg alavancou
prosseguiu crescente num ritmo
alucinado cujos frutos colhemos até
hoje no mundo inteiro.
Imagem
disponível
em:
http://retinart.net/beautifulthings/gutenberg-book-changed-world/.

Queen's College Library Oxford.
Imagem disponível em: http://www.beautifullibraries.com/6100-1.html.

Durante a idade média surge a
preocupação em evitar o extravio das
obras, extremamente valiosas.
A solução encontrada foi acorrentar
os livros às estantes, prática
que, apesar de ter seu início durante
esse período, foi generalizada com a
maior abertura das bibliotecas ao
público em geral, sendo realizada até
aproximadamente o século XVIII.

Exemplo de “biblioteca acorrentada”: Royal Grammar
School, Guildford, Inglaterra. Uma das mais antigas do
mundo, construída em 1686, possui em seu acerto um
livro da corte de Henrique VIII (1491-1547), e duas
primeiras edições dos Principia de sir Isaac Newton
(1643-1727).
Imagem
disponível
em:
http://www.rgsguildford.co.uk/_files/images/chained_library_012.jpg.

Chained Library – Hereford Cathedral. I
magem disponível em:
http://humanidadesdigitais.org/2013/03/13/o-digital-e-asnovas-formas-de-construcao-do-conhecimento/.
No Ocidente pós-renascentista, a difusão materializada (não oral) da informação assume grande ritmo
ascendente em quantidade produtiva e alcance populacional durante os séculos
seguintes, acelerando-se mais ainda na absurda massificação proporcionada pela Revolução
Industrial – crescimento das cidades, aumento da população, surgimento e avanço da economia de
mercado e avanço da escolarização; fatores entre tantos outros que tornaram a vida humana cada vez
mais dependente do saber não mais somente do espaço imediatamente ao seu redor, mas em
fronteiras cada vez mais alargadas de um mundo que se integra e em que os indivíduos são cada vez
mais contatados, alcançados, ladeados uns aos outros.

Imprensa do jornal francês Le Petit Journal, 1890. Note-se a
grande confluência de homem e máquina para atender à
demanda de consumo da informação em escala industrial: sinal
de novos tempos para a informação materializada – abertura
para além de seu histórico domínio elitizado.
Imagem disponível em: http://lepetitjournal.fr/.

A informação ilustrada há tempos tem sido
uma importante ferramenta de propaganda
política. Acima, vemos uma gravura
colorida que apologiza a tomada da
Bastilha, durante a Revolução Francesa, e
a punição aos traidores – Na legenda, lê-se:
“C'est ainsi que l'on punit les traitres” (“É
assim que nós punimos os traidores”, em
tradução livre).
Disponível
em:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Stormin
g_the_bastille_4.jpg.

BIBLIOTECA NACIONAL DA ÁFRICA DO SUL
Os séculos XVII e XVIII são marcados por
uma maior abrangência das coleções
particulares. Na Europa e nos Estados
Unidos, muitas delas deram origem às
grandes bibliotecas nacionais e Estatais.
Na
consolidação
do
Estado
Nacional, muitos dos acervos anteriormente
dispersos pelo território foram unificados e
servia como fator de status e reafirmação
da identidade nacional. Nesse contexto, a
Revolução Francesa aparece como marco
da abertura dos acervos anteriormente
restritos à maioria da população, iniciando
um processo de ruptura com parte da
tendência elitista que caracterizava o
acesso ao conhecimento até então.

Até 1 de Novembro de 1999, por razões históricas, a África
do Sul teve duas bibliotecas nacionais, Biblioteca do Sul
Africano, fundada em 1818, na Cidade do Cabo, e a
Biblioteca Pública do Estado, fundada em 1887, em
Pretória. Ambas são consideradas depósitos legais, ou
seja, tem o direito de receber dos editores uma cópia de
cada livro, seriado, jornal, publicação de governo ou outro
item impresso publicado na África do Sul gratuitamente.
Durante a década de 1990, o Departamento de
Artes, Cultura, Ciência e Tecnologia iniciou uma revisão de
toda a legislação sob sua jurisdição, incluindo as
bibliotecas. A recomendação mais importante do grupo de
trabalho
nomeado
pelo
então
ministro
das
Artes, Cultura, Ciência e Tecnologia, em 1996, foi a de que
as duas bibliotecas nacionais seriam reunidas para formar
uma dupla (Cidade do Cabo e Pretória) biblioteca
nacional, a ser conhecida como a Biblioteca Nacional da
África do Sul. A criação da nova Biblioteca Nacional antevê
uma revitalização e transformação que vai alinhar a nova
instituição com os objetivos da nova democracia.
Informações
retiradas
do
site
oficial:
http://www.nlsa.ac.za/index.php?option=com_content&view
=article&id=80&Itemid=242.

IFotos antigas e fachada atual da Biblioteca
Nacional da Espanha
Imagem disponível em:
http://www.bne.es/es/AreaPrensa/MaterialGrafi
co/ImagenInstitucional/Antiguas/index.html

Foto atual da Bibliothèque Nationale de France.
Imagem disponível em: http://www.beautiful-libraries.com/6400-1.html.

Biblioteca nacional da África do Sul.
Imagem disponível em:
http://www.impendulo.co.za/images/DSC_6389.j
pg.
E os novos tempos trouxeram novas
possibilidades para a evolução da tecnologia da
informação, muito dependente do sentido da
visão durante milênios. O advento de novas
tecnologias informacionais trouxeram os sentidos
da fala e audição para dentro do circuito da
informação materializada de vez: os sons
finalmente podiam ser captados, armazenados e
transmitidos para além da mera oralidade
humana.

O rádio é um veículo versátil que possibilitou a
conexão em tempo real através de grandes distâncias.
Notícias, radionovelas, variedades, enfim, uma ampla
gama de produtos informacionais foi contemplada com
seu uso. Em 1938, um episódio curioso expôs a força
do rádio e da (des)informação sobre as massas: Orson
Welles (imagem acima) protagonizou uma radionovela
que tinha o formato de jornal informativo que transmitia
com exclusividade as notícias de um suposto ataque
extraterrestre, disseminando o pânico nos EUA. Aquilo
que seria uma obra prima da ficção acabou por causar
grande caos. É a arte invadindo violentamente a vida
real através das novas tecnologias da informação.
Imagem
disponível
em:
http://frankzumbach.wordpress.com/category/empfehlungen
/images/page/259/.

O gramofone e seu inventor, Emile Berliner. O som
gravado em forma de ranhuras num disco acabou se
sobressaindo sobre outros formatos, como os cilindros
gravados do fonógrafo de Thomas Edison, sendo muito
mais eficiente, prático e versátil.
Imagem
disponível
em:
http://www.managermagazin.de/fotostrecke/schallplatte-von-berliners-zink-plattezum-vinyl-fotostrecke-87811.html.

O telefone encurtou os contatos e
conectou pessoas separadas por longas
distâncias
na
formidável
forma
de
transmissão e recepção da mensagem pela
voz. Na imagem acima, criador e criatura:
Alexander Graham Bell e o telefone, em
1892.
Imagem
disponível
em:
http://www.americaslibrary.gov/jb/gilded/jb_gilde
d_bell_3_e.html.

No Brasil, a primeira biblioteca pública foi a Biblioteca Nacional
do Rio de Janeiro, constituída a partir do acervo trazido pela
família real portuguesa em sua fuga (ano de 1808). Sua
fundação oficial se deu no dia 29/10/1810 com a consulta de seu
acervo restrita à família real e estudiosos. Foi aberta ao público
apenas no ano de 1814. Hoje, a Biblioteca Nacional é
considerada a maior biblioteca da América Latina (contando com
um acervo de cerca de 9 milhões de itens) [www.bn.br]
e, segundo a Unesco, numa escala mundial, é uma das dez
maiores bibliotecas nacionais.

No ano de 1876, foi publicado nos Estados Unidos o sistema de
classificação decimal de M. Dewey, uma divisão temática e
hierárquica que parte do assunto mais geral para o particular.
Um sistema muito difundido mundialmente e utilizado até os dias
atuais, na recuperação e localização do material nas estantes.

Ibiblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
magem disponível em:
http://4.bp.blogspot.com/_dcJh5I8CIOk/TMwOjzXvbI/AAAAAAAAJ64/6Yz5XmirkiI/s1600/BIBLIOTECA+N
ACIONAL.jpg

Imagem antiga do edifício da Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro.
Imagem
disponível
em:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB491811592-biblioteca-nacional-rio-de-janeiro_JM.
ISistema de classificação decimal de Dewey.
magem disponível em: http://foter.com/photo/dewey-decimal-system-poster/

Interior da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro.
Imagem disponível em: http://guiadeniteroi.com/wpcontent/uploads/2012/11/BibliotecaNacionalAge%C
C%82nciaEstado.jpg.
Com o domínio e permanência da eletricidade nos
engenhos humanos, amplas possibilidades para um novo
mundo se abriam. A revolução tecnológica começava a
marchar
cada
vez
mais
veloz,
criando
novidades, modificando as sociedades. Um marco
importantíssimo nessa evolução, certamente, é a captação e
transmissão da imagem em movimento, alavancando a
produção artística e versatilizando a transmissão da
informação.

Correspondente de guerra norteamericano para a ABC durante a Guerra
do Vietnã. A cobertura televisiva desta
guerra foi importante para a reversão do
paradigma romantizado das guerras, que
pôs em xeque a credibilidade das
intenções governamentais no sudeste
asiático e foi importante combustível na
rejeição de grande parcela da opinião
pública interna à manutenção da guerra.
Mais um exemplo do impacto da
informação nos rumos do massivo
mundo moderno.
Imagem disponível em:
http://www.imieilibri.it/?paged=29.

Cinegrafista de guerra soviético na Segunda Guerra
Mundial.
Imagem
disponível
em
http://www.ww2incolor.com/soviet-union/armia-czerwona-64.html.

Cartaz promocional de L'Arroseur Arrosé, filme de 1895. A
transmissão da imagem em movimento foi uma grande conquista
para a tecnologia da informação, onde o público tinha a
oportunidade de ver coisas que aconteciam em lugares muito
distantes sem sequer sair de uma poltrona. Isso contribuiu e muito
para a transmissão da informação, além da criação da chamada
“Sétima arte”.
Imagem disponível
emhttps://conseildansesperanceduroi.wordpress.com/tag/missile-hot/.

Na modernidade, temos como tendência fundamental o
processo de democratização do acesso às bibliotecas, sua
laicização e fragmentação - como aquela que decorre de sua
especialização em determinadas áreas do conhecimento, dado
o aumento enorme na quantidade de produção intelectual
especialmente no período pós-Revolução Francesa.
Nesse processo de fragmentação, surge a biblioteca pública.
Financiada pelo Estado e seguindo suas regulamentações, é
concebida como uma instituição voltada a facilitar o acesso da
população à qualquer tipo de informação, em seus diversos
suportes. Biblioteca que tem um caráter social e que busca
satisfazer as necessidades do público que atende por meio de
um constante diálogo com a comunidade.
No ano de 1926, foi criada na cidade de São Paulo a
segunda maior biblioteca brasileira, a partir da absorção
da Biblioteca Pública Municipal, acervos particulares e da
Biblioteca Pública do Estado. A biblioteca passou a se
chamar Biblioteca Mário de Andrade em 1960.

Fachada da Biblioteca Mario de Andrade.
Imagem disponível em:
http://autoreselivros.wordpress.com/2013/02/21/biblioteca-mariode-andrade-promove-o-ciclo-de-palestras-romance-de-formacaocaminhos-e-descaminhos-do-heroi/.

Biblioteca Pública do Estado da Bahia (BPEB).
Imagem disponível em:
http://landesnews.wordpress.com/2013/05/15/primeira-bibliotecapublica-do-brasil/.

A segunda biblioteca pública brasileira foi criada na
cidade de Salvador pela iniciativa particular de Pedro
Gomes Ferrão Castelo Branco, no ano de 1811.
Alguns a consideram a primeira biblioteca pública pelo
fato da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ter sido
fundada em 1810, mas ter sido aberta ao público
apenas em 1814.

Biblioteca Pública Marcos Rey, Campo Limpo, São Paulo.
Imagem disponível em: http://acessibilidadecultural.com.br/bibliotecamarcos-rey/.
E a tecnologia da informação nunca mais seria a mesma após a
chegada da computação eletrônica, que facilitou muitíssimo a
inserção de dados, seu armazenamento, a sua lida. Juntamente à
Internet, formam talvez os dois elementos mais evidentes da
chamada Era Digital, ou Era da Informação. Importante notar que
os computadores são utensílios tão voltados à informação que a
sua ciência é comumente chamada de informática.

Evolução dos disquetes. (Ziloz) Imagem
disponível em:
http://adrenaline.uol.com.br/forum/hardwares-emgeral/464159-museu-perdido-dentro-do-armariodisquetes.html
Cds. Imagem disponível em :
http://maxmegacuriosidades.blo
gspot.com.br/2013/04/qual-foiprimeira-musica-gravada-emcd.html
Na imagem, o supercomputador NORC
em 1954, criado pela Universidade de
Columbia, nos EUA. Mesmo a geração de
informação
eletrônica
possui
seus
desafios
quanto
a
espaço, praticidade, acessibilidade, susten
tabilidade. Com as sociedades cada vez
mais
se
informatizando, empresas, governos, arqui
vos, instituições de ensino e outros
necessitam do uso da informática para se
manterem atualizados com as tendências
gerenciais. O grande volume de dados que
daí
provém
demanda
máquinas, energia, espaço, recursos
humanos e financeiros. O que fazer se
cada um precisar ter seu próprio
mainframe processando tudo?
Imagem disponível em:
http://www.columbia.edu/cu/computinghistory/i
ndex.html#sources.

Transistor. Criado em 1947 por cientistas da
Bell Telephone, o transistor surgiu como
substituto para as válvulas – até então, única
opção para os circuitos - que, além de
ocuparem muito espaço, consumiam muita
energia.
Base da computação moderna, controlando o
fluxo de eletricidade. Por não ter partes
móveis, é passível de ser miniaturizado, o que
teve um papel decisivo na diminuição do
tamanho dos computadores.
Imagem disponível em:
http://www.tecmundo.com.br/o-que-e/3596-o-quee-um-transistor-e-porque-ele-e-importante-para-ocomputador-.htm.

Adaptador e chip
de memória.
http://www.adatausa
.com/?action=produ
ct_gallery&cid=7&pi
id=116#2

Evolução das formas de armazenamento da
informação. O pen drive, por exemplo, é um
aparelho de armazenamento, compatível com a
maioria dos sistemas que tem seu diferencial no
fato de poder armazenar uma enorme quantidade
de informação num aparelho extremamente
compacto.

Um dos mais famosos computadores de
todos os tempos, o Apple Macintosh, de
1984. O advento do personal computer, ou
PC, veio na tendência de miniaturização e
“domesticação”
da
tecnologia
informática, anteriormente caracterizada
pelos gigantescos e caros mainframes, de
uso corporativo/governamental. I
magem disponível em
http://oldcomputers.net/macintosh.html.

O advento das novas tecnologias de informação
provocou transformações profundas na biblioteca.
Através da disponibilização do acesso a uma enorme
quantidade de informações por meio da internet, o papel
da biblioteca pública se modificou. À medida em que os
usuários se familiarizaram com a rede mundial de
computadores, foi se tornando importante o papel
exercido pelas “bibliotecas virtuais”, com seus arquivos
como e-books e artigos disponibilizados e acessados de
qualquer computador. Ao sentido tradicional da biblioteca
como fornecedora do acesso à informação - em
transformação - estaria sendo progressivamente
associado o serviço de treinamento e uso dos catálogos
e das bases de dados eletrônicas.

A grande geração de informação tem resultado
em muitas publicações, o que tem aumentado
muito os acervos das bibliotecas pelo mundo.
Como substancial polo mantenedor e irradiador de
informação e conhecimento, as bibliotecas têm
um desafio quanto a manter a excelência de seu
papel sustentando acervos cada vez mais
abrangentes – e maiores. O espaço, as condições
de guarda e manutenção do acervo, o seu acesso;
enfim, uma ampla gama de demandas a ser bem
atendidas. Na foto, a imagem da Biblioteca Pública
de Gozo, Malta.
Imagem
disponível
em:
http://www.timesofmalta.com/articles/view/20120901/le
tters/Use-Gozo-s-public-library.435123.

Pen drive.
Imagem
disponível
em:
http://www.
kingston.c
om/br/usb/
personal_b
usiness#dt
101g2

A internet trouxe-nos uma grande novidade: a criação de um espaço
paralelo ao mundo real, de características tão à parte que às vezes se
mantêm desmaterializados permanentemente – o cyberespaço, ou
mundo virtual. A informação pode ser mantida num servidor distante e
ser compartilhada remotamente para o mundo todo, em tempo real,
sem necessidade de outros intermediários senão a própria conexão à
rede mundial.
Imagem disponível em: http://newrisingmedia.com/all/2013/5/15/sevenmillion-people-in-uk-have-never-used-the-internet.html.

Biblioteca digital de teses e dissertações da
Universidade de São Paulo.
Imagem disponível em:
http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=1
8&Itemid=85&lang=pt-br.

Exemplo de bases de dados:
Scopus.
Imagem disponível em:
http://www.scopus.com/search/
form.url?display=basic&clear=t
&origin=searchauthorlookup&t
xGid=A72D27C09AC3D86E7C
A1EBA2A004E769.WeLimyRv
BMk2ky9SFKc8Q%3a4.
A rede social, de uma forma simples e rápida, relaciona
indivíduos com interesses em comum em um mesmo
ambiente. A rede social em ambiente digital é um
elemento dentro do contexto da Web 2.0: ambos os
termos aparecem juntos porque as tecnologias Web 2.0
são,
em
parte,
responsáveis
pelo
rápido
desenvolvimento dos sites de redes sociais.

Redes sociais mais populares.
Imagem disponível em:
http://marketingnapratica.files.wordpress.
com/2011/05/redes-sociais1.jpg.

As redes sociais na internet ampliaram as possibilidades de conexões
e a capacidade de difusão da informação. Imagem disponível em:
http://www.viuisso.com.br/wpcontent/uploads/2010/12/163413_479288597199_9445547199_5658562_1
4158417_n.png.

Página Inicial da Biblioteca
Digital Mundial, que
disponibiliza o acesso a
diversos acervos digitalizados
no mundo. Imagem disponível
em: http://www.wdl.com.

O uso das tecnologias de comunicação e informação em
ambientes das bibliotecas universitárias é uma evolução
natural destes espaços de conhecimento acadêmico, pois
grande parte dos universitários utiliza redes sociais no seu
dia-dia. A internet e as redes sociais são, portanto, parte da
realidade da comunidade acadêmica.

“Mulberry
Street, cidade de Nova
Iorque” (Detroit
Publishing Company).
Foto-litografia de 1900
que retrata a vida
movimentada de uma
Nova York que
contava, à época, com
76% de sua população
composta por
imigrantes.
Imagem disponível em:
http://www.wdl.org/pt/ite
m/158/zoom/#regions=n
orth-america.

As bibliotecas - como qualquer outra instância cultural - foram
construídas pelos homens, exercendo funções que lhes cabiam nas
diversas sociedades, a cada era. Assim, elas refletem, em seus
processos,
produtos
e
serviços,
as
mudanças
históricas, sociais, políticas, culturais e tecnológicas de cada época.
Imagem
disponível
em:
http://4.bp.blogspot.com/JIqzMlcxpz8/Ue5lkcpJGwI/AAAAAAAANqE/B4buRPQCLo/s1600/redes+sociais+ideia+certa.jpg.

“Dia das Garotas”, gravura de Sukenobu Nishikawa. Página de um livro
ilustrado da primeira metade do século XVIII, está digitalizado e disponível no
site da biblioteca digital mundial. Retrata três moças comemorando o Hina
Matsuri (Dia das Moças).
Imagem disponível em:
http://www.wdl.org/pt/item/13/zoom/#group=1&page=1&zoom=0.4087&centerX=0.217
2&centerY=0.7128.
De todas as ferramentas da modernidade o Google
é, talvez, a que mais modificou a vida das pessoas:
pesquisa
escolar,
guia
de
ruas,
textos
acadêmicos,
rotas,
armazenamento
de
informação, e-mail – Não há quase nada em que o
Google não esteja inserido. Criado por dois amigos
e estudantes de Stanford (Larry Page e Sergey Brin)
o precursor do Google se chamava “BackRub” e
surgiu quando os amigos concluíram que a
organização das páginas da rede poderia ser
facilitada pela busca de informações. No início tudo
era
coordenado
do
quarto
deles
na
universidade, mas logo surgiram dois problemas: os
gastos com aparelhagem e manutenção estavam
deixando os dois endividados e a rede que
hospedava o site (da própria Universidade de
Stanford) já não mais suportava a quantidade de
acessos, comprometendo a internet de toda
comunidade universitária. Contudo a virada veio
com um cheque de 100 mil endereçado à
Google.Inc, e assim eles tiveram de se tornar uma
empresa.
Hoje, a Google possui mais de 30.000
funcionários, chamados pelo próprio site da
empresa de “googlers” deixando de ser apenas um
mecanismo de buscas, hoje a empresa oferece
diversos serviços como o Gmail, Google
Books,
Google
Acadêmico,
Google
Maps, Earth, Streetview; é difícil encontrar quem
não use ao menos um deles.

Já há cinco anos atrás, o blog bit do The New York Times revelou
todo o potencial do Google, que completava seu décimo ano de
existência (em 2008), entre eles:

Escritório do Google.
magens disponíveis em: http://www.tecmundo.com.br/youtube/2295historia-do-google.htm.

Número de empregados
[dados de 30 de Junho]: 19,604
Rendimento por empregado:
US$1 milhão
Buscas em todo o mundo (Julho):: 48.7 bilhões
Buscas por hora em todo o mundo (Julho):
65 milhões.

Página de busca do Google.
Imagem disponível em:
http://bloodybarbarian.files.wordpress.com/2009/05/
goooooogle.jpg.

Outra ferramenta on-line conhecida de quase todos os usuários da rede (se não da totalidade)
é a enciclopédia virtual “Wikipedia”. O termo é uma junção da palavra havaiana “wiki” (rápido)
com o sufixo grego “pedia” (conjunto de conhecimentos). Na prática, o site é uma enciclopédia
livre, ou seja, pode ser acessada gratuitamente e pode ser “alimentada” por qualquer usuário.
Se, por um lado poderia se considerar tal meio de informação um grande avanço no que tange
ao acesso democrático à informação, por outro, muitas críticas são feitas a falta de controle
sobre a veracidade, qualidade e confiabilidade dos conteúdos expostos no site. A própria
página da Wikipedia sobre si mesma traz uma das grandes críticas:
“O ex-editor chefe da Encyclopædia Britannica, Robert McHenry, certa vez descreveu isto
dizendo. „O usuário que visita a Wikipédia para aprender sobre algum assunto, para confirmar
alguma questão sobre um fato, está na posição de um visitante de um banheiro público. Pode
estar obviamente sujo, de modo que ele sabe que deve ter muito cuidado, ou pode parecer
bastante limpo, de modo que ele seja embalado em uma falsa sensação de segurança. O que
ele certamente não sabe é quem usou essas instalações antes dele‟”.
São muitas as polêmicas, mas apesar delas (ou também por elas) o crescimento da
enciclopédia livre, como é chamada, é evidente, pois hoje existem 286 versões da Wikipédia
em diferentes idiomas, das quais oito possuem mais de 1 milhão de artigos. A proposta da
companhia se baseia no conceito de Web 2.0, que pressupõe interação dos usuários com o
serviço que estão acessando, além da Wikipedia outros sites utilizam o conceito:
MySpace, YouTube, Google, etc.

Logo do Wikipedia.
Imagem disponível em:
http://www.icmc.usp.br/CMS/Eventos/Evento
s/ImagemIcone/20090723121541!Wikipedialogo-en-big.png.

Curiosidade: Você sabe de onde vem o nome
“Google”?
“Googol”, termo matemático para o número
representado pelo dígito 1 seguido de cem
dígitos 0. O uso do termo reflete a missão da
dupla
em
organizar
uma
quantidade
aparentemente infinita de informações na web.”
– (Informação retirada do site da própria
empresa.).
Em meio a essa evolução informacional e à “enxurrada” da informação, a biblioteca ganha um
grande desafio. O local de acesso à informação anteriormente quase que exclusivo para alguns
setores vê hoje seu papel sendo ameaçado por uma simples busca no Google ou pela extinção de
grande parcela de dados impressos, tais como livros e periódicos, e que agora estão sendo
digitalizados e podem ser acessados de qualquer lugar, transformando o quarto de casa ou o
saguão do aeroporto em potenciais salas de leitura. Que fazer diante disso?
Como vimos anteriormente, a biblioteca vem transformando-se ao longo do tempo conforme a
necessidade e o meio em que está inserida. Nos nossos tempos isso não é diferente, e
bibliotecários e gestores da informação no mundo inteiro têm buscado reposicionar o papel da
biblioteca na Era da Informação, ampliando seus horizontes para muito mais do que um mero
local de estudos.

A biblioteca pública atual vem transformando-se em
um importante centro promotor e irradiador de cultura
e educação. A rede de bibliotecas municipais de São
Paulo é exemplo desta busca pelo reenquadramento
da biblioteca na sociedade, extrapolando seu clássico
uso. Acima, imagem da página inicial do site do
Sistema Municipal de Bibliotecas da cidade, onde se
podem ver anúncios de atrações culturais e
educacionais variadas na grade das bibliotecas.
Imagem
disponível
em
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/b
ibliotecas/.

Aba “Arte nas Ruas”, com calendário e divulgação de atividades
culturais na cidade. I
magem disponível em:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/noti
cias/?p=12763.

Aba “Dicas de Leitura”, com resumos e indicações de
livros.
Imagem disponível em:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bi
bliotecas/noticias/?p=12847.

Exemplo de imagem
digitalizada: “Sauvages
Goyanas (Ao Mar
Pequeno)”. Debret, Jean
Baptiste, 1768-1848.
Litografia publicada em
1834 que retrata os índios
Guaianazes.
Imagem disponível em:
http://www.brasiliana.usp.br/b
bd/handle/1918/624510027.

Biblioteca de Mansueto.
Imagem disponível em: http://oedb.org/ilibrarian/25libraries-that-changed-the-world/

As questões de espaço, organização, preservação e
acessibilidade dos acervos físicos das bibliotecas são urgentes
na Era da Informação; era esta que é caracterizada pelo acúmulo
impensável de materiais e sua complexa organização. Respostas
vêm sendo dadas de inúmeras formas, sendo uma delas a
racionalização pela automação. Acima vemos o acervo
subterrâneo da biblioteca Mansueto, da Universidade de
Chicago. As obras são mantidas em caixas de metal e são
solicitadas remotamente via computador, e um sistema
robotizado faz a busca no local exato, conduzindo o exemplar até
o solo para que seja consultado, gerando economia de espaço e
tempo.
Imagem
disponível
em
http://mansueto.lib.uchicago.edu/shelving.html.

Sétimo volume dos sermões do
P. Antonio Vieira, obra
digitalizada e disponibilizada
pela biblioteca Brasiliana.
Imagem disponível em:
http://www.brasiliana.usp.br/bbd/h
andle/1918/01952590#page/8/mo
de/2up.

E eis que a biblioteca mergulha na web; a
digitalização e disponibilização de obras na rede vêm
sendo uma tendência dos novos tempos, ampliando o
uso de acervos e lançando questões interessantes: a
biblioteca física será substituída pela virtual, ou ambas
caminharão juntas? Importa mais o usuário da biblioteca
presente em seu interior ou acessando seu acervo online? Questões que só o tempo é capaz de responder.
Acima, busca por obras raras no site da biblioteca digital
Brasiliana USP.
Imagem disponível em http://www.brasiliana.usp.br.
Biblioteca Pública de Nova Iorque.
Imagem disponível em: http://www.worldbiggest.net/biggest-library-in-theworld/.
Biblioteca
Nacional da
Alemanha, Frankfu
rt. Imagem
disponível em:
http://www.worldbigg
est.net/biggestlibrary-in-the-world/.

Biblioteca Nacional da Rússia.
Imagem disponível em:
http://staticsp.atualidadesdodireito.com.br/cultura
econhecimento/files/2012/02/biblioteca-darussia-2.jpg.

Library of Congress (EUA).
Imagem disponível em: http://www.beautiful-libraries.com/64001.html.
Biblioteca nacional da República Tcheca.
flickr.com (BrunoDelzant).
Imagem disponível em: http://www.beautifullibraries.com/6400-1.html.
Biblioteca Nacional da China.
Imagem disponível em:
http://zacharyjones.com/photovocab/spanish-wordof-day-2013-05-30-biblioteca/.

Biblioteca José Vasconcellos, México. Imagem disponível
em:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vista_de_la_Biblioteca
_Vasconcelos.jpg.
Tama Art University
Library, Tokyo.
Imagem disponível em:
http://www.dezeen.com/
2007/09/11/tama-artuniversity-library-bytoyo-ito/.

Fonte: IBGE. Imagem disponível
em:ftp://geoftp.ibge.gov.br/atlas/atlas_nacional_do_brasil_2010/1_brasil_no_mundo/atlas_nacional_do_brasil_2010_pagina_18_mapa_politico.pdf
Biblioteca nacional do Chile.
Imagem disponível em:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php
?t=1537908.

Biblioteca do Vaticano.
Imagem disponível em:
http://www.educ.fc.ul.pt/doce
ntes/opombo/hfe/lugares/nu
nogoncalves/apontamentos.
htm.
Mitchell State Library, Sidney.
Imagem disponível em: http://teechconsult.net/.

Biblioteca nacional da Argentina. Imagem disponível
em:
http://enargentina.about.com/od/Recorridosapie/ss/Barri
o-De-La-Recoleta_6.htm.

Biblioteca de Alexandria, Egito. Imagem disponível em:
http://www.hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=16646.

Biblioteca de Kuala Lumpur, Malásia.
Imagem disponivel em: http://teechconsult.net /.
Biblioteca Pública
Estadual do Maranhão.
Imagem disponível em:
http://jornalpequeno.c
om.br/2013/05/08/gov
ernadora-inaugurabiblioteca-publicabenedito-leite-nestaquinta-feira/.

Biblioteca Pública do Acre.
Imagem disponível em:
http://bsf.org.br/2012/05/03/arquitetura-debibliotecas-brasileiras/.

Biblioteca Pública do Amazonas.
Imagem disponível em:
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/12/novabiblioteca-publica-do-am-ganha-acessibilidade-e-mais285-mil-livros.html.

Biblioteca Nacional de Brasília.
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http://educacao.uol.com.br/album/2013/07/14/veja-dez-bibliotecas-paraconhecer-durante-as-ferias.htm#fotoNav=6.

Biblioteca Pública Estadual
Luís de Bessa, Belo
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disponível em:
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Biblioteca Pública do Mato Grosso . Imagem
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Mapa político do Brasil, IBGE. Imagem disponível em:
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Real Gabinete Português de Leitura. Imagem disponível
em:http://embaixada-portugalbrasil.blogspot.com.br/2011/07/envolvente-do-real-gabineteportugues.html.

Interior do
Real
Gabinete
Português de
Leitura.
Imagem
disponível
em:
http://cidada
nialusofona.w
ordpress.com
/2010/02/25/
realgabineteportugues-deleiturabolsas-depesquisa/.

Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul.
Imagem disponível em: http://www.sop.rs.gov.br/lista/274/galeriade-fotos#foto1044 (Foto: Gabriel C.).
Biblioteca Pública do Paraná.
Imagem disponível em:
http://www.paranaonline.com.br/editoria/almanaque/ne
ws/569080/?noticia=SEMANA+NACI
ONAL+DO+LIVRO+E+DA+BIBLIOTE
CA+OCORRE+EM+TODO+O+PAIS.

Biblioteca Pública de Santa Catarina. Imagem disponível em:
http://www.fcc.sc.gov.br/bibliotecapublica//pagina/7881/historic
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Biblioteca Brasiliana, Universidade de São Paulo.
Imagem disponível em:
http://saoromaomoveis.wordpress.com/2013/03/27
/biblioteca-brasiliana-20-mil-m2-de-livros-e-etel/.
Biblioteca central de Vancouver (Canadá).
Imagem disponível em:
http://www.papelenblanco.com/bibliotecas/las-5bibliotecas-mas-impresionantes-del-mundoesteticamente-hablando#body.

Fonte: Google.

Biblioteca Central de Seattle. I
magem disponível em:
http://www.papelenblanco.com/biblioteca
s/y-otras-5-bibliotecas-que-son-de-lasmas-impresionantes-del-mundo.

Biblioteca y casa de la cultura de Vennesla.
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Biblioteca Real Danesa, Copenhagen
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Fonte: Google.
Biblioteca de Stuttgart.
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Biblioteca del Rijksmuseum de Amsterdam.
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Biblioteca Umimirai de Kanazawa.
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Biblioteca Pública de Taipei.
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Fonte: Google.
DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO DO
CONJUNTO DAS QUÍMICAS

COORDENAÇÃO
Adriana de Almeida Barreiros
Leila Aparecida Bonadio

PESQUISA E EXECUÇÃO
André Toreli Salatino
Caroline Ferreira Battistini
Eudes de Pádua Colodino
Laudivam Gonçalves dos Santos
Marcus Vinicius Nogueira Pullido
Thiago Maia Brito

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A evolução da biblioteca e da informação ao longo da História

  • 1. A Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, criada em 1980, traz consigo o intuito de celebrar algo imprescindível na História, na medida em que o livro carrega consigo um papel ímpar no desenvolvimento humano. Mantêm-se, ainda, como uma ferramenta impressionante quanto ao seu papel de conservação e disseminação das mais variadas formas de produção de conhecimento. Entretanto, apesar de o livro possuir um papel central em nossa exposição, nos focamos em pensar o desenvolvimento do segundo objeto homenageado ao longo desta semana: a biblioteca. Buscaremos perceber a forma pela qual esse importante espaço de acúmulo do conhecimento se desenvolve, não em paralelo, mas em uma constante tentativa de se manter próxima a sociedade e sua produção de saberes. Uma instituição que, em seu sentido clássico, carrega consigo o objetivo de ser o intermediário e um facilitador na relação entre as pessoas e o conhecimento. Contudo, não se trata de uma relação estática, mas que dialoga com um mundo em constante mudança, onde diversas novas formas de propagação de informação são desenvolvidas, onde o conhecimento se difunde em meios antes inimagináveis. Mudanças culturais que permitiram que a biblioteca se tornasse um espaço onde coexistem livros, filmes, artigos e arquivos sonoros; processo que culmina em sua expressão máxima nas bibliotecas digitais, onde há livre consulta ao acervo por meio de qualquer tecnologia com acesso à internet. Todas essas transformações fizeram com que a biblioteca ao longo de seu desenvolvimento se deparasse com a necessidade de repensar sua função social e a forma como ela se insere na sociedade diante das novas questões que são postas à ela. Nos próximos painéis tentaremos construir em paralelo o desenvolvimento e as diferentes faces do conhecimento humano em sua pluralidade, pensando nas diferentes formas em que ele se conforma (pergaminho, livros, computação em nuvem) e de que maneira o espaço da biblioteca se transforma diante desse desafio em suas diversas facetas e modelos. A parte superior à linha do tempo representa a História da informação. A parte inferior à linha do tempo representa a História da biblioteca.
  • 2. “O homem é essencialmente um animal social”. Com esta simples e brilhante conclusão, Aristóteles, no capítulo primeiro de seu livro Política, define sucintamente a natureza humana de se associar com seus semelhantes em uma comunidade. Desse ensejo de interação surge a necessidade da troca de informação, da comunicação, e nisso o ser humano tem se saído muito bem. Alguns dos mais antigos vestígios da ação do homem que nos são acessíveis hoje são os desenhos rupestres, de sentidos muitas vezes desconhecidos e variados, mas em muitos casos acreditados como formas de proto-escrita, onde possivelmente já se ensaiam tipos ordenados de exposição de ideias de um emissor a um receptor por símbolos interpretativos. Cueva de las manos, Argentina. Imagem disponível em: http://fr.academic.ru/dic.nsf/frwiki/780875. Serra da Capivara, Brasil. Imagem Disponível em: http://imagensdaprehistoria.blogspot.com.br/2012/03/arterupestre.html. Alguns desses desenhos rupestres representam cenas curiosas, de sentidos variados que, embora não saibamos exatamente a intenção de seus autores, nos chegam hoje com uma carga de significado, uma mensagem que interpretamos conforme nossa capacidade, nossos ensejos ou através de muito estudo, porém carregada de ruídos causados por milênios de distância entre o emissor e seus receptores. Esses desenhos nos mostram que a informação pode ser contida de diferentes formas e em diferentes materiais, não necessariamente só em signos alfabéticos organizados ou na hoje corriqueira linguagem informática. A informação pode ser armazenada em desenhos, paredes, imagens, estátuas, cultura falada, etc...
  • 3. Conforme algumas sociedades humanas foram se tornando mais complexas, a necessidade de armazenamento e transmissão de mensagens tornou-se mais requintada. Um marco importante nesse sentido é o surgimento da escrita, considerada por muitos como o início da história. Antigos escritos maias. Imagem disponível http://www.ancientscripts.com/ma_ws.html. Antigos escritos chineses em casco de tartaruga. Imagem disponível em: http://shangrila.0catch.com/hp/indus.html. em: A história da informação não se deu de forma linear. Sociedades desenvolveram a escrita e maneiras de se comunicar em tempos, espaços e ritmos diversos. Hieróglifos egípcios. Imagem disponível em: http://pixabay.com/en/hieroglyphicshieroglyph-egypt-105770/. Tábua de argila suméria. Imagem disponível em: http://universodahistoria.blogspot. com.br/2010/07/escritacuneiforme.html. Papiro Westcar (egípcio), datado do século XVII a.C. Imagem disponível em: commons.wikimedia.org. As bibliotecas da antiguidade eram espaços marcados pela restrição de acesso e circulação. Isso se materializava na própria arquitetura, cujo projeto já era idealizado visando a que as obras ficassem restritas àquele espaço, que contava ainda com guardas em suas entradas para impedir a circulação e roubo de material do acervo. Imagens disponíveis em: http://www.novaacropole.pt/a_sonho_a lexandria.html. Biblioteca de Alexandria A biblioteca mais importante da Antiguidade estava situada na cidade de Alexandria, no Egito. Fundada no ano de 280 a.C. abrigava cerca de 700 mil volumes, formados a partir da compra por várias pessoas, de rolos, papiros e bibliotecas particulares. Seu fim se deu por meio de um ataque e incêndio no ano de 642 d.C, o último dos quatro pelos quais esta biblioteca passou, um deles de caráter acidental. Biblioteca de Pérgamo Segunda maior biblioteca da antiguidade, Pérgamo foi fundada entre 197 e 160 a.C. Após a proibição da exportação de papiro por Ptolomeu, desenvolveu-se lá a escrita em peles de certos tipos de animais. Chegou a contar com um acervo de 200 mil volumes, que acabou sendo incorporado ao de Alexandria mediante saque por Marco Antônio para presentear Cleópatra. Imagem disponível em: http://iusromano.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html. Ruínas da biblioteca de Pérgamo. Imagem disponível em: http://www.art.com/products/p141 25556-sa-i2798150/john-elk-iiiacropolis-library-at-pergamumbergama-turkey.htm.
  • 4. Vitral, Catedral de Chartres (séc XII/XIII), França. Na Idade Média, os vitrais das catedrais góticas eram quase como livros para a maioria analfabeta da população: neles, todo tipo de história era retratada e transmitida, sendo mais um bom exemplo de receptáculo e propagador de informação sem letras. Imagem disponível em: http://www.vitraux-chartres.fr/. Monge copista. Imagem disponível em: http://www.artactmagazine.ro/voci,-dialoguri-itaceri.html. O caráter de restrição que caracterizava a biblioteca na antiguidade se perpetua na Idade Média. Muitas delas, já contando com guardas para promover a segurança do acervo, tem seus projetos arquitetônicos pensados como que labirintos, possuindo corredores e portas que não levavam a lugar algum e entradas e saídas falsas. A leitura, desde a antiguidade clássica, era ligada à declamação. Os romanos e gregos não conheciam o que chamamos de leitura silenciosa, obras eram normalmente lidas em reuniões por quem declamasse melhor. Na fase final da Antiguidade e nas dos mosteiros do inicio da Idade Média, os usuários liam em voz alta e o som de cada leitor funcionava como barreira fisiológica que atrapalhava leitores vizinhos. Ainda no período medieval, temos a marcação definitiva do silêncio como um ponto essencial para seu funcionamento. Poucos podiam consultar as obras das coleções, quase a totalidade de quem as acessava pertencia a monges das diferentes ordens religiosas católicas que eram autorizados a ler os originais e que atuavam de maneira intensa e permanente na cópia dos livros para preservar a memória ali existente. Quando mais de um leitor começava a ler, o barulho tornava-se perturbador [...]. Humberto de Romans, no De instructionis officialium, exigia que cada convento dominicano tivesse uma sala de leitura comum na qual o silêncio fosse absoluto. Em Oxford, o regulamento de 1431 reconhecia a biblioteca como local de silêncio (SAENGER, 2002, p. 161). Abadia beneditina de St. Gall na Suíça. Fundada em 613 d.C., é a única grande biblioteca monacal que permanece na sua localização original. Imagem disponível em: http://www.historyofinformation.com/. Duque Albert III. Imagem disponível em: http://de.academic.ru/dic.nsf/dewiki/ 47956. A atual Biblioteca Nacional Austríaca (em Viena) foi fundada na Idade Média, a partir de um acervo particular, pelo Duque Albert III , pertencente à dinastia dos Habsburgos. Até o ano de 1920, foi chamada de “Biblioteca do Tribunal de Justiça” . Biblioteca Nacional Austríaca. Imagem disponível em: http://www.elfikurten.com.br.
  • 5. Entre as décadas de 40 e 50 do século XV, uma invenção muda o mundo: a prensa de Gutemberg. O trabalho manuscrito de produção e reprodução de livros e textos, que demandava muito tempo e mão-de-obra especializada, tornou-se muito mais prático e passível de massificação com o advento da prensa criada por Gutemberg, abrindo a possibilidade da industrialização da informação em larga escala. Até então a produção de um livro era demorada, cara e nem sempre precisa, feita por meio de escribas e poderia custar o preço de uma fazenda. O livro era algo tão caro que a universidade de Cambridge contava com apenas 122 exemplares em 1424. O primeiro livro impresso por Gutemberg foi a Bíblia em latim com caracteres góticos que imitavam a escrita (ao lado). Embora a imprensa não tenha sido criada pelo germânico Gutemberg em meados do século XV, pois já haviam exemplares produzidos séculos antes na China e Coreia por técnica mecanizada semelhante, não há dúvida que o impacto de seu surgimento na Europa foi muito maior do que no ambiente asiático, pois a revolução que a imprensa de Gutemberg alavancou prosseguiu crescente num ritmo alucinado cujos frutos colhemos até hoje no mundo inteiro. Imagem disponível em: http://retinart.net/beautifulthings/gutenberg-book-changed-world/. Queen's College Library Oxford. Imagem disponível em: http://www.beautifullibraries.com/6100-1.html. Durante a idade média surge a preocupação em evitar o extravio das obras, extremamente valiosas. A solução encontrada foi acorrentar os livros às estantes, prática que, apesar de ter seu início durante esse período, foi generalizada com a maior abertura das bibliotecas ao público em geral, sendo realizada até aproximadamente o século XVIII. Exemplo de “biblioteca acorrentada”: Royal Grammar School, Guildford, Inglaterra. Uma das mais antigas do mundo, construída em 1686, possui em seu acerto um livro da corte de Henrique VIII (1491-1547), e duas primeiras edições dos Principia de sir Isaac Newton (1643-1727). Imagem disponível em: http://www.rgsguildford.co.uk/_files/images/chained_library_012.jpg. Chained Library – Hereford Cathedral. I magem disponível em: http://humanidadesdigitais.org/2013/03/13/o-digital-e-asnovas-formas-de-construcao-do-conhecimento/.
  • 6. No Ocidente pós-renascentista, a difusão materializada (não oral) da informação assume grande ritmo ascendente em quantidade produtiva e alcance populacional durante os séculos seguintes, acelerando-se mais ainda na absurda massificação proporcionada pela Revolução Industrial – crescimento das cidades, aumento da população, surgimento e avanço da economia de mercado e avanço da escolarização; fatores entre tantos outros que tornaram a vida humana cada vez mais dependente do saber não mais somente do espaço imediatamente ao seu redor, mas em fronteiras cada vez mais alargadas de um mundo que se integra e em que os indivíduos são cada vez mais contatados, alcançados, ladeados uns aos outros. Imprensa do jornal francês Le Petit Journal, 1890. Note-se a grande confluência de homem e máquina para atender à demanda de consumo da informação em escala industrial: sinal de novos tempos para a informação materializada – abertura para além de seu histórico domínio elitizado. Imagem disponível em: http://lepetitjournal.fr/. A informação ilustrada há tempos tem sido uma importante ferramenta de propaganda política. Acima, vemos uma gravura colorida que apologiza a tomada da Bastilha, durante a Revolução Francesa, e a punição aos traidores – Na legenda, lê-se: “C'est ainsi que l'on punit les traitres” (“É assim que nós punimos os traidores”, em tradução livre). Disponível em: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Stormin g_the_bastille_4.jpg. BIBLIOTECA NACIONAL DA ÁFRICA DO SUL Os séculos XVII e XVIII são marcados por uma maior abrangência das coleções particulares. Na Europa e nos Estados Unidos, muitas delas deram origem às grandes bibliotecas nacionais e Estatais. Na consolidação do Estado Nacional, muitos dos acervos anteriormente dispersos pelo território foram unificados e servia como fator de status e reafirmação da identidade nacional. Nesse contexto, a Revolução Francesa aparece como marco da abertura dos acervos anteriormente restritos à maioria da população, iniciando um processo de ruptura com parte da tendência elitista que caracterizava o acesso ao conhecimento até então. Até 1 de Novembro de 1999, por razões históricas, a África do Sul teve duas bibliotecas nacionais, Biblioteca do Sul Africano, fundada em 1818, na Cidade do Cabo, e a Biblioteca Pública do Estado, fundada em 1887, em Pretória. Ambas são consideradas depósitos legais, ou seja, tem o direito de receber dos editores uma cópia de cada livro, seriado, jornal, publicação de governo ou outro item impresso publicado na África do Sul gratuitamente. Durante a década de 1990, o Departamento de Artes, Cultura, Ciência e Tecnologia iniciou uma revisão de toda a legislação sob sua jurisdição, incluindo as bibliotecas. A recomendação mais importante do grupo de trabalho nomeado pelo então ministro das Artes, Cultura, Ciência e Tecnologia, em 1996, foi a de que as duas bibliotecas nacionais seriam reunidas para formar uma dupla (Cidade do Cabo e Pretória) biblioteca nacional, a ser conhecida como a Biblioteca Nacional da África do Sul. A criação da nova Biblioteca Nacional antevê uma revitalização e transformação que vai alinhar a nova instituição com os objetivos da nova democracia. Informações retiradas do site oficial: http://www.nlsa.ac.za/index.php?option=com_content&view =article&id=80&Itemid=242. IFotos antigas e fachada atual da Biblioteca Nacional da Espanha Imagem disponível em: http://www.bne.es/es/AreaPrensa/MaterialGrafi co/ImagenInstitucional/Antiguas/index.html Foto atual da Bibliothèque Nationale de France. Imagem disponível em: http://www.beautiful-libraries.com/6400-1.html. Biblioteca nacional da África do Sul. Imagem disponível em: http://www.impendulo.co.za/images/DSC_6389.j pg.
  • 7. E os novos tempos trouxeram novas possibilidades para a evolução da tecnologia da informação, muito dependente do sentido da visão durante milênios. O advento de novas tecnologias informacionais trouxeram os sentidos da fala e audição para dentro do circuito da informação materializada de vez: os sons finalmente podiam ser captados, armazenados e transmitidos para além da mera oralidade humana. O rádio é um veículo versátil que possibilitou a conexão em tempo real através de grandes distâncias. Notícias, radionovelas, variedades, enfim, uma ampla gama de produtos informacionais foi contemplada com seu uso. Em 1938, um episódio curioso expôs a força do rádio e da (des)informação sobre as massas: Orson Welles (imagem acima) protagonizou uma radionovela que tinha o formato de jornal informativo que transmitia com exclusividade as notícias de um suposto ataque extraterrestre, disseminando o pânico nos EUA. Aquilo que seria uma obra prima da ficção acabou por causar grande caos. É a arte invadindo violentamente a vida real através das novas tecnologias da informação. Imagem disponível em: http://frankzumbach.wordpress.com/category/empfehlungen /images/page/259/. O gramofone e seu inventor, Emile Berliner. O som gravado em forma de ranhuras num disco acabou se sobressaindo sobre outros formatos, como os cilindros gravados do fonógrafo de Thomas Edison, sendo muito mais eficiente, prático e versátil. Imagem disponível em: http://www.managermagazin.de/fotostrecke/schallplatte-von-berliners-zink-plattezum-vinyl-fotostrecke-87811.html. O telefone encurtou os contatos e conectou pessoas separadas por longas distâncias na formidável forma de transmissão e recepção da mensagem pela voz. Na imagem acima, criador e criatura: Alexander Graham Bell e o telefone, em 1892. Imagem disponível em: http://www.americaslibrary.gov/jb/gilded/jb_gilde d_bell_3_e.html. No Brasil, a primeira biblioteca pública foi a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, constituída a partir do acervo trazido pela família real portuguesa em sua fuga (ano de 1808). Sua fundação oficial se deu no dia 29/10/1810 com a consulta de seu acervo restrita à família real e estudiosos. Foi aberta ao público apenas no ano de 1814. Hoje, a Biblioteca Nacional é considerada a maior biblioteca da América Latina (contando com um acervo de cerca de 9 milhões de itens) [www.bn.br] e, segundo a Unesco, numa escala mundial, é uma das dez maiores bibliotecas nacionais. No ano de 1876, foi publicado nos Estados Unidos o sistema de classificação decimal de M. Dewey, uma divisão temática e hierárquica que parte do assunto mais geral para o particular. Um sistema muito difundido mundialmente e utilizado até os dias atuais, na recuperação e localização do material nas estantes. Ibiblioteca Nacional do Rio de Janeiro. magem disponível em: http://4.bp.blogspot.com/_dcJh5I8CIOk/TMwOjzXvbI/AAAAAAAAJ64/6Yz5XmirkiI/s1600/BIBLIOTECA+N ACIONAL.jpg Imagem antiga do edifício da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Imagem disponível em: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB491811592-biblioteca-nacional-rio-de-janeiro_JM. ISistema de classificação decimal de Dewey. magem disponível em: http://foter.com/photo/dewey-decimal-system-poster/ Interior da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Imagem disponível em: http://guiadeniteroi.com/wpcontent/uploads/2012/11/BibliotecaNacionalAge%C C%82nciaEstado.jpg.
  • 8. Com o domínio e permanência da eletricidade nos engenhos humanos, amplas possibilidades para um novo mundo se abriam. A revolução tecnológica começava a marchar cada vez mais veloz, criando novidades, modificando as sociedades. Um marco importantíssimo nessa evolução, certamente, é a captação e transmissão da imagem em movimento, alavancando a produção artística e versatilizando a transmissão da informação. Correspondente de guerra norteamericano para a ABC durante a Guerra do Vietnã. A cobertura televisiva desta guerra foi importante para a reversão do paradigma romantizado das guerras, que pôs em xeque a credibilidade das intenções governamentais no sudeste asiático e foi importante combustível na rejeição de grande parcela da opinião pública interna à manutenção da guerra. Mais um exemplo do impacto da informação nos rumos do massivo mundo moderno. Imagem disponível em: http://www.imieilibri.it/?paged=29. Cinegrafista de guerra soviético na Segunda Guerra Mundial. Imagem disponível em http://www.ww2incolor.com/soviet-union/armia-czerwona-64.html. Cartaz promocional de L'Arroseur Arrosé, filme de 1895. A transmissão da imagem em movimento foi uma grande conquista para a tecnologia da informação, onde o público tinha a oportunidade de ver coisas que aconteciam em lugares muito distantes sem sequer sair de uma poltrona. Isso contribuiu e muito para a transmissão da informação, além da criação da chamada “Sétima arte”. Imagem disponível emhttps://conseildansesperanceduroi.wordpress.com/tag/missile-hot/. Na modernidade, temos como tendência fundamental o processo de democratização do acesso às bibliotecas, sua laicização e fragmentação - como aquela que decorre de sua especialização em determinadas áreas do conhecimento, dado o aumento enorme na quantidade de produção intelectual especialmente no período pós-Revolução Francesa. Nesse processo de fragmentação, surge a biblioteca pública. Financiada pelo Estado e seguindo suas regulamentações, é concebida como uma instituição voltada a facilitar o acesso da população à qualquer tipo de informação, em seus diversos suportes. Biblioteca que tem um caráter social e que busca satisfazer as necessidades do público que atende por meio de um constante diálogo com a comunidade. No ano de 1926, foi criada na cidade de São Paulo a segunda maior biblioteca brasileira, a partir da absorção da Biblioteca Pública Municipal, acervos particulares e da Biblioteca Pública do Estado. A biblioteca passou a se chamar Biblioteca Mário de Andrade em 1960. Fachada da Biblioteca Mario de Andrade. Imagem disponível em: http://autoreselivros.wordpress.com/2013/02/21/biblioteca-mariode-andrade-promove-o-ciclo-de-palestras-romance-de-formacaocaminhos-e-descaminhos-do-heroi/. Biblioteca Pública do Estado da Bahia (BPEB). Imagem disponível em: http://landesnews.wordpress.com/2013/05/15/primeira-bibliotecapublica-do-brasil/. A segunda biblioteca pública brasileira foi criada na cidade de Salvador pela iniciativa particular de Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco, no ano de 1811. Alguns a consideram a primeira biblioteca pública pelo fato da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ter sido fundada em 1810, mas ter sido aberta ao público apenas em 1814. Biblioteca Pública Marcos Rey, Campo Limpo, São Paulo. Imagem disponível em: http://acessibilidadecultural.com.br/bibliotecamarcos-rey/.
  • 9. E a tecnologia da informação nunca mais seria a mesma após a chegada da computação eletrônica, que facilitou muitíssimo a inserção de dados, seu armazenamento, a sua lida. Juntamente à Internet, formam talvez os dois elementos mais evidentes da chamada Era Digital, ou Era da Informação. Importante notar que os computadores são utensílios tão voltados à informação que a sua ciência é comumente chamada de informática. Evolução dos disquetes. (Ziloz) Imagem disponível em: http://adrenaline.uol.com.br/forum/hardwares-emgeral/464159-museu-perdido-dentro-do-armariodisquetes.html Cds. Imagem disponível em : http://maxmegacuriosidades.blo gspot.com.br/2013/04/qual-foiprimeira-musica-gravada-emcd.html Na imagem, o supercomputador NORC em 1954, criado pela Universidade de Columbia, nos EUA. Mesmo a geração de informação eletrônica possui seus desafios quanto a espaço, praticidade, acessibilidade, susten tabilidade. Com as sociedades cada vez mais se informatizando, empresas, governos, arqui vos, instituições de ensino e outros necessitam do uso da informática para se manterem atualizados com as tendências gerenciais. O grande volume de dados que daí provém demanda máquinas, energia, espaço, recursos humanos e financeiros. O que fazer se cada um precisar ter seu próprio mainframe processando tudo? Imagem disponível em: http://www.columbia.edu/cu/computinghistory/i ndex.html#sources. Transistor. Criado em 1947 por cientistas da Bell Telephone, o transistor surgiu como substituto para as válvulas – até então, única opção para os circuitos - que, além de ocuparem muito espaço, consumiam muita energia. Base da computação moderna, controlando o fluxo de eletricidade. Por não ter partes móveis, é passível de ser miniaturizado, o que teve um papel decisivo na diminuição do tamanho dos computadores. Imagem disponível em: http://www.tecmundo.com.br/o-que-e/3596-o-quee-um-transistor-e-porque-ele-e-importante-para-ocomputador-.htm. Adaptador e chip de memória. http://www.adatausa .com/?action=produ ct_gallery&cid=7&pi id=116#2 Evolução das formas de armazenamento da informação. O pen drive, por exemplo, é um aparelho de armazenamento, compatível com a maioria dos sistemas que tem seu diferencial no fato de poder armazenar uma enorme quantidade de informação num aparelho extremamente compacto. Um dos mais famosos computadores de todos os tempos, o Apple Macintosh, de 1984. O advento do personal computer, ou PC, veio na tendência de miniaturização e “domesticação” da tecnologia informática, anteriormente caracterizada pelos gigantescos e caros mainframes, de uso corporativo/governamental. I magem disponível em http://oldcomputers.net/macintosh.html. O advento das novas tecnologias de informação provocou transformações profundas na biblioteca. Através da disponibilização do acesso a uma enorme quantidade de informações por meio da internet, o papel da biblioteca pública se modificou. À medida em que os usuários se familiarizaram com a rede mundial de computadores, foi se tornando importante o papel exercido pelas “bibliotecas virtuais”, com seus arquivos como e-books e artigos disponibilizados e acessados de qualquer computador. Ao sentido tradicional da biblioteca como fornecedora do acesso à informação - em transformação - estaria sendo progressivamente associado o serviço de treinamento e uso dos catálogos e das bases de dados eletrônicas. A grande geração de informação tem resultado em muitas publicações, o que tem aumentado muito os acervos das bibliotecas pelo mundo. Como substancial polo mantenedor e irradiador de informação e conhecimento, as bibliotecas têm um desafio quanto a manter a excelência de seu papel sustentando acervos cada vez mais abrangentes – e maiores. O espaço, as condições de guarda e manutenção do acervo, o seu acesso; enfim, uma ampla gama de demandas a ser bem atendidas. Na foto, a imagem da Biblioteca Pública de Gozo, Malta. Imagem disponível em: http://www.timesofmalta.com/articles/view/20120901/le tters/Use-Gozo-s-public-library.435123. Pen drive. Imagem disponível em: http://www. kingston.c om/br/usb/ personal_b usiness#dt 101g2 A internet trouxe-nos uma grande novidade: a criação de um espaço paralelo ao mundo real, de características tão à parte que às vezes se mantêm desmaterializados permanentemente – o cyberespaço, ou mundo virtual. A informação pode ser mantida num servidor distante e ser compartilhada remotamente para o mundo todo, em tempo real, sem necessidade de outros intermediários senão a própria conexão à rede mundial. Imagem disponível em: http://newrisingmedia.com/all/2013/5/15/sevenmillion-people-in-uk-have-never-used-the-internet.html. Biblioteca digital de teses e dissertações da Universidade de São Paulo. Imagem disponível em: http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=1 8&Itemid=85&lang=pt-br. Exemplo de bases de dados: Scopus. Imagem disponível em: http://www.scopus.com/search/ form.url?display=basic&clear=t &origin=searchauthorlookup&t xGid=A72D27C09AC3D86E7C A1EBA2A004E769.WeLimyRv BMk2ky9SFKc8Q%3a4.
  • 10. A rede social, de uma forma simples e rápida, relaciona indivíduos com interesses em comum em um mesmo ambiente. A rede social em ambiente digital é um elemento dentro do contexto da Web 2.0: ambos os termos aparecem juntos porque as tecnologias Web 2.0 são, em parte, responsáveis pelo rápido desenvolvimento dos sites de redes sociais. Redes sociais mais populares. Imagem disponível em: http://marketingnapratica.files.wordpress. com/2011/05/redes-sociais1.jpg. As redes sociais na internet ampliaram as possibilidades de conexões e a capacidade de difusão da informação. Imagem disponível em: http://www.viuisso.com.br/wpcontent/uploads/2010/12/163413_479288597199_9445547199_5658562_1 4158417_n.png. Página Inicial da Biblioteca Digital Mundial, que disponibiliza o acesso a diversos acervos digitalizados no mundo. Imagem disponível em: http://www.wdl.com. O uso das tecnologias de comunicação e informação em ambientes das bibliotecas universitárias é uma evolução natural destes espaços de conhecimento acadêmico, pois grande parte dos universitários utiliza redes sociais no seu dia-dia. A internet e as redes sociais são, portanto, parte da realidade da comunidade acadêmica. “Mulberry Street, cidade de Nova Iorque” (Detroit Publishing Company). Foto-litografia de 1900 que retrata a vida movimentada de uma Nova York que contava, à época, com 76% de sua população composta por imigrantes. Imagem disponível em: http://www.wdl.org/pt/ite m/158/zoom/#regions=n orth-america. As bibliotecas - como qualquer outra instância cultural - foram construídas pelos homens, exercendo funções que lhes cabiam nas diversas sociedades, a cada era. Assim, elas refletem, em seus processos, produtos e serviços, as mudanças históricas, sociais, políticas, culturais e tecnológicas de cada época. Imagem disponível em: http://4.bp.blogspot.com/JIqzMlcxpz8/Ue5lkcpJGwI/AAAAAAAANqE/B4buRPQCLo/s1600/redes+sociais+ideia+certa.jpg. “Dia das Garotas”, gravura de Sukenobu Nishikawa. Página de um livro ilustrado da primeira metade do século XVIII, está digitalizado e disponível no site da biblioteca digital mundial. Retrata três moças comemorando o Hina Matsuri (Dia das Moças). Imagem disponível em: http://www.wdl.org/pt/item/13/zoom/#group=1&page=1&zoom=0.4087&centerX=0.217 2&centerY=0.7128.
  • 11. De todas as ferramentas da modernidade o Google é, talvez, a que mais modificou a vida das pessoas: pesquisa escolar, guia de ruas, textos acadêmicos, rotas, armazenamento de informação, e-mail – Não há quase nada em que o Google não esteja inserido. Criado por dois amigos e estudantes de Stanford (Larry Page e Sergey Brin) o precursor do Google se chamava “BackRub” e surgiu quando os amigos concluíram que a organização das páginas da rede poderia ser facilitada pela busca de informações. No início tudo era coordenado do quarto deles na universidade, mas logo surgiram dois problemas: os gastos com aparelhagem e manutenção estavam deixando os dois endividados e a rede que hospedava o site (da própria Universidade de Stanford) já não mais suportava a quantidade de acessos, comprometendo a internet de toda comunidade universitária. Contudo a virada veio com um cheque de 100 mil endereçado à Google.Inc, e assim eles tiveram de se tornar uma empresa. Hoje, a Google possui mais de 30.000 funcionários, chamados pelo próprio site da empresa de “googlers” deixando de ser apenas um mecanismo de buscas, hoje a empresa oferece diversos serviços como o Gmail, Google Books, Google Acadêmico, Google Maps, Earth, Streetview; é difícil encontrar quem não use ao menos um deles. Já há cinco anos atrás, o blog bit do The New York Times revelou todo o potencial do Google, que completava seu décimo ano de existência (em 2008), entre eles: Escritório do Google. magens disponíveis em: http://www.tecmundo.com.br/youtube/2295historia-do-google.htm. Número de empregados [dados de 30 de Junho]: 19,604 Rendimento por empregado: US$1 milhão Buscas em todo o mundo (Julho):: 48.7 bilhões Buscas por hora em todo o mundo (Julho): 65 milhões. Página de busca do Google. Imagem disponível em: http://bloodybarbarian.files.wordpress.com/2009/05/ goooooogle.jpg. Outra ferramenta on-line conhecida de quase todos os usuários da rede (se não da totalidade) é a enciclopédia virtual “Wikipedia”. O termo é uma junção da palavra havaiana “wiki” (rápido) com o sufixo grego “pedia” (conjunto de conhecimentos). Na prática, o site é uma enciclopédia livre, ou seja, pode ser acessada gratuitamente e pode ser “alimentada” por qualquer usuário. Se, por um lado poderia se considerar tal meio de informação um grande avanço no que tange ao acesso democrático à informação, por outro, muitas críticas são feitas a falta de controle sobre a veracidade, qualidade e confiabilidade dos conteúdos expostos no site. A própria página da Wikipedia sobre si mesma traz uma das grandes críticas: “O ex-editor chefe da Encyclopædia Britannica, Robert McHenry, certa vez descreveu isto dizendo. „O usuário que visita a Wikipédia para aprender sobre algum assunto, para confirmar alguma questão sobre um fato, está na posição de um visitante de um banheiro público. Pode estar obviamente sujo, de modo que ele sabe que deve ter muito cuidado, ou pode parecer bastante limpo, de modo que ele seja embalado em uma falsa sensação de segurança. O que ele certamente não sabe é quem usou essas instalações antes dele‟”. São muitas as polêmicas, mas apesar delas (ou também por elas) o crescimento da enciclopédia livre, como é chamada, é evidente, pois hoje existem 286 versões da Wikipédia em diferentes idiomas, das quais oito possuem mais de 1 milhão de artigos. A proposta da companhia se baseia no conceito de Web 2.0, que pressupõe interação dos usuários com o serviço que estão acessando, além da Wikipedia outros sites utilizam o conceito: MySpace, YouTube, Google, etc. Logo do Wikipedia. Imagem disponível em: http://www.icmc.usp.br/CMS/Eventos/Evento s/ImagemIcone/20090723121541!Wikipedialogo-en-big.png. Curiosidade: Você sabe de onde vem o nome “Google”? “Googol”, termo matemático para o número representado pelo dígito 1 seguido de cem dígitos 0. O uso do termo reflete a missão da dupla em organizar uma quantidade aparentemente infinita de informações na web.” – (Informação retirada do site da própria empresa.).
  • 12. Em meio a essa evolução informacional e à “enxurrada” da informação, a biblioteca ganha um grande desafio. O local de acesso à informação anteriormente quase que exclusivo para alguns setores vê hoje seu papel sendo ameaçado por uma simples busca no Google ou pela extinção de grande parcela de dados impressos, tais como livros e periódicos, e que agora estão sendo digitalizados e podem ser acessados de qualquer lugar, transformando o quarto de casa ou o saguão do aeroporto em potenciais salas de leitura. Que fazer diante disso? Como vimos anteriormente, a biblioteca vem transformando-se ao longo do tempo conforme a necessidade e o meio em que está inserida. Nos nossos tempos isso não é diferente, e bibliotecários e gestores da informação no mundo inteiro têm buscado reposicionar o papel da biblioteca na Era da Informação, ampliando seus horizontes para muito mais do que um mero local de estudos. A biblioteca pública atual vem transformando-se em um importante centro promotor e irradiador de cultura e educação. A rede de bibliotecas municipais de São Paulo é exemplo desta busca pelo reenquadramento da biblioteca na sociedade, extrapolando seu clássico uso. Acima, imagem da página inicial do site do Sistema Municipal de Bibliotecas da cidade, onde se podem ver anúncios de atrações culturais e educacionais variadas na grade das bibliotecas. Imagem disponível em http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/b ibliotecas/. Aba “Arte nas Ruas”, com calendário e divulgação de atividades culturais na cidade. I magem disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/noti cias/?p=12763. Aba “Dicas de Leitura”, com resumos e indicações de livros. Imagem disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bi bliotecas/noticias/?p=12847. Exemplo de imagem digitalizada: “Sauvages Goyanas (Ao Mar Pequeno)”. Debret, Jean Baptiste, 1768-1848. Litografia publicada em 1834 que retrata os índios Guaianazes. Imagem disponível em: http://www.brasiliana.usp.br/b bd/handle/1918/624510027. Biblioteca de Mansueto. Imagem disponível em: http://oedb.org/ilibrarian/25libraries-that-changed-the-world/ As questões de espaço, organização, preservação e acessibilidade dos acervos físicos das bibliotecas são urgentes na Era da Informação; era esta que é caracterizada pelo acúmulo impensável de materiais e sua complexa organização. Respostas vêm sendo dadas de inúmeras formas, sendo uma delas a racionalização pela automação. Acima vemos o acervo subterrâneo da biblioteca Mansueto, da Universidade de Chicago. As obras são mantidas em caixas de metal e são solicitadas remotamente via computador, e um sistema robotizado faz a busca no local exato, conduzindo o exemplar até o solo para que seja consultado, gerando economia de espaço e tempo. Imagem disponível em http://mansueto.lib.uchicago.edu/shelving.html. Sétimo volume dos sermões do P. Antonio Vieira, obra digitalizada e disponibilizada pela biblioteca Brasiliana. Imagem disponível em: http://www.brasiliana.usp.br/bbd/h andle/1918/01952590#page/8/mo de/2up. E eis que a biblioteca mergulha na web; a digitalização e disponibilização de obras na rede vêm sendo uma tendência dos novos tempos, ampliando o uso de acervos e lançando questões interessantes: a biblioteca física será substituída pela virtual, ou ambas caminharão juntas? Importa mais o usuário da biblioteca presente em seu interior ou acessando seu acervo online? Questões que só o tempo é capaz de responder. Acima, busca por obras raras no site da biblioteca digital Brasiliana USP. Imagem disponível em http://www.brasiliana.usp.br.
  • 13. Biblioteca Pública de Nova Iorque. Imagem disponível em: http://www.worldbiggest.net/biggest-library-in-theworld/. Biblioteca Nacional da Alemanha, Frankfu rt. Imagem disponível em: http://www.worldbigg est.net/biggestlibrary-in-the-world/. Biblioteca Nacional da Rússia. Imagem disponível em: http://staticsp.atualidadesdodireito.com.br/cultura econhecimento/files/2012/02/biblioteca-darussia-2.jpg. Library of Congress (EUA). Imagem disponível em: http://www.beautiful-libraries.com/64001.html. Biblioteca nacional da República Tcheca. flickr.com (BrunoDelzant). Imagem disponível em: http://www.beautifullibraries.com/6400-1.html. Biblioteca Nacional da China. Imagem disponível em: http://zacharyjones.com/photovocab/spanish-wordof-day-2013-05-30-biblioteca/. Biblioteca José Vasconcellos, México. Imagem disponível em: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vista_de_la_Biblioteca _Vasconcelos.jpg. Tama Art University Library, Tokyo. Imagem disponível em: http://www.dezeen.com/ 2007/09/11/tama-artuniversity-library-bytoyo-ito/. Fonte: IBGE. Imagem disponível em:ftp://geoftp.ibge.gov.br/atlas/atlas_nacional_do_brasil_2010/1_brasil_no_mundo/atlas_nacional_do_brasil_2010_pagina_18_mapa_politico.pdf Biblioteca nacional do Chile. Imagem disponível em: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php ?t=1537908. Biblioteca do Vaticano. Imagem disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/doce ntes/opombo/hfe/lugares/nu nogoncalves/apontamentos. htm. Mitchell State Library, Sidney. Imagem disponível em: http://teechconsult.net/. Biblioteca nacional da Argentina. Imagem disponível em: http://enargentina.about.com/od/Recorridosapie/ss/Barri o-De-La-Recoleta_6.htm. Biblioteca de Alexandria, Egito. Imagem disponível em: http://www.hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=16646. Biblioteca de Kuala Lumpur, Malásia. Imagem disponivel em: http://teechconsult.net /.
  • 14. Biblioteca Pública Estadual do Maranhão. Imagem disponível em: http://jornalpequeno.c om.br/2013/05/08/gov ernadora-inaugurabiblioteca-publicabenedito-leite-nestaquinta-feira/. Biblioteca Pública do Acre. Imagem disponível em: http://bsf.org.br/2012/05/03/arquitetura-debibliotecas-brasileiras/. Biblioteca Pública do Amazonas. Imagem disponível em: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/12/novabiblioteca-publica-do-am-ganha-acessibilidade-e-mais285-mil-livros.html. Biblioteca Nacional de Brasília. Imagem disponível em: http://educacao.uol.com.br/album/2013/07/14/veja-dez-bibliotecas-paraconhecer-durante-as-ferias.htm#fotoNav=6. Biblioteca Pública Estadual Luís de Bessa, Belo Horizonte (MG). Imagem disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br. Biblioteca Pública do Mato Grosso . Imagem disponível em: http://www.mercadodoportocuiaba.com.br/noticia/212/bibl ioteca-de-cuiaba-completa-100-anos-e-ganha-selopersonalizado. Biblioteca Pública do Espírito Santo. Imagem disponível em: http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2013/07/progra macao-diversificada-marca-o-158--aniversario-dabiblioteca-publica-do-espirito-santo.html. Mapa político do Brasil, IBGE. Imagem disponível em: http://www.tocnoticias.com.br/painel/fotos/mapa_brasil_politico_.jpg Real Gabinete Português de Leitura. Imagem disponível em:http://embaixada-portugalbrasil.blogspot.com.br/2011/07/envolvente-do-real-gabineteportugues.html. Interior do Real Gabinete Português de Leitura. Imagem disponível em: http://cidada nialusofona.w ordpress.com /2010/02/25/ realgabineteportugues-deleiturabolsas-depesquisa/. Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Imagem disponível em: http://www.sop.rs.gov.br/lista/274/galeriade-fotos#foto1044 (Foto: Gabriel C.). Biblioteca Pública do Paraná. Imagem disponível em: http://www.paranaonline.com.br/editoria/almanaque/ne ws/569080/?noticia=SEMANA+NACI ONAL+DO+LIVRO+E+DA+BIBLIOTE CA+OCORRE+EM+TODO+O+PAIS. Biblioteca Pública de Santa Catarina. Imagem disponível em: http://www.fcc.sc.gov.br/bibliotecapublica//pagina/7881/historic o. Biblioteca Brasiliana, Universidade de São Paulo. Imagem disponível em: http://saoromaomoveis.wordpress.com/2013/03/27 /biblioteca-brasiliana-20-mil-m2-de-livros-e-etel/.
  • 15. Biblioteca central de Vancouver (Canadá). Imagem disponível em: http://www.papelenblanco.com/bibliotecas/las-5bibliotecas-mas-impresionantes-del-mundoesteticamente-hablando#body. Fonte: Google. Biblioteca Central de Seattle. I magem disponível em: http://www.papelenblanco.com/biblioteca s/y-otras-5-bibliotecas-que-son-de-lasmas-impresionantes-del-mundo. Biblioteca y casa de la cultura de Vennesla. Imagem disponível em: http://www.papelenblanco.com/bibliotecas/las-5bibliotecas-mas-impresionantes-del-mundoesteticamente-hablando#body. Biblioteca Real Danesa, Copenhagen Imagem disponível em: http://www.papelenblanco.com/bibliotecas/las-5bibliotecas-mas-impresionantes-del-mundoesteticamente-hablando#body. Fonte: Google. Biblioteca de Stuttgart. Imagem disponível em: http://www.papelenblanco.com/bibliotecas/las-5-bibliotecasmas-impresionantes-del-mundo-esteticamentehablando#body. Biblioteca del Rijksmuseum de Amsterdam. Imagem disponível em: http://www.papelenblanco.com/bibliotecas/y-otras-5bibliotecas-que-son-de-las-mas-impresionantes-delmundo. Biblioteca Umimirai de Kanazawa. Imagem disponível em: http://www.papelenblanco.com/bibliotecas/las-5bibliotecas-mas-impresionantes-del-mundoesteticamente-hablando#body. Biblioteca Pública de Taipei. Imagem disponível em: http://www.papelenblanco.com/bibliotecas/y-otras5-bibliotecas-que-son-de-las-mas-impresionantesdel-mundo. Fonte: Google.
  • 16. DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO DO CONJUNTO DAS QUÍMICAS COORDENAÇÃO Adriana de Almeida Barreiros Leila Aparecida Bonadio PESQUISA E EXECUÇÃO André Toreli Salatino Caroline Ferreira Battistini Eudes de Pádua Colodino Laudivam Gonçalves dos Santos Marcus Vinicius Nogueira Pullido Thiago Maia Brito