1. Lendo as Imagens do Cinema – Laurent Jullier e Michel Marie
NO NÍVEL DA SEQUÊNCIA
2. No nível da sequência
Uma sequência pode ser definida como o
conjunto de planos que apresenta uma
unidade espacial, temporal, espaço temporal,
narrativa.
O poder da montagem – “A montagem,
efetivamente, é antes de tudo a elipse”
(JULLIER & MARIE, 2009, p. 44)
3. Montagem
Entre as funções, a montagem precisa
manter a fluidez da narrativa, sobretudo no
caso do cinema clássico.
Raccord de movimento – Ligação entre dois
pontos em deslocamento.
Raccord de olhar – O espectador vê pelo
ponto de vista do personagem.
Reaction shot – Plano de reação.
4. Cenografia
Vitrine – Ação em profundidade, no sentido
do eixo da objetiva. A câmera pode avançar
ou recuar ao longo do eixo.
Galeria – Deslocamento dos personagens
ocorre lateralmente.
Tribunal – Baseada em geral no campo e
contracampo.
Circo – Giro, muitas vezes expressa pelo
travelling circular.
5. Cenografia
Parque – Câmera mais livre, destacando
enquadramentos diversos e múltiplos pontos
de vista. Preferência de cineastas pós-
modernos.
6. Suspense
O espectador formula hipóteses: uma saída
esperada e outra saída temida. Depende
muito do gênero.
“Mais que o suspense, a surpresa exige um
conhecimento específico do gênero e do
estilo que caracterizam o filme considerado”
(JULLIER & MARIE, 2009, p. 53).
Surpresa automática – Evento audiovisual
brusco, violento. Ex: explosão, acidente de
carro.
7. Música
Efeito clipe - A música recebe papel
importante na condução do ritmo da
montagem.
Efeito circo – Ocorre quando a imagem “dita
seus imperativos à faixa-som”.
8. Metáforas audiovisuais
Imagens simbólicas, analogias, fazem parte
da tradição do cinema. No entanto, os
autores destacam que as metáforas só
funcionam no respectivo contexto. As
metáforas também podem ser estilísticas –
conectadas às potencialidades estéticas do
aparato fílmico.