SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 4
Downloaden Sie, um offline zu lesen
CRESCIMENTO DA MACAÚBA (Acrocomia aculeata ( Jacq. ) Lodd . Ex Mart.) SOB 1 DIFERENTES DOSES PÓS-PLANTIO DE NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO. 2 
3 
CÍCERO MONTI TEIXEIRA1; ALEX TEIXEIRA ANDRADE2; JOSÉ MAURO VALENTE 4 PAES1; JOÃO PAULO DOS REIS ANDRADE3, SÉRGIO YOSHIMITSU MOTOIKE4; 5 LEONARDO DUARTE PIMENTEL5 6 
7 
INTRODUÇÃO 8 
9 
A América do Sul, especialmente o cerrado de Minas Gerais, apresenta uma espécie da 10 família botânica da Arecacea com excelente potencial para produção de biodiesel, conhecida como 11 macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.). Dentre as plantas oleaginosas, a macaúba é 12 a segunda mais produtiva (1.500 a 5.000 kg óleo ha-1), inferior somente à palmeira africana (Elaeis 13 guineensis). Segundo Moura et al. (2010) além da alta produtividade alcançada após quatro anos de 14 crescimento, Acrocomia aculeata pode produzir por mais de 100 anos, o que evidencia a 15 potencialidade desta espécie para a produção de biodiesel. 16 
Como uma espécie em fase de domesticação, são incipientes informações a cerca do sistema 17 de produção da cultura. Diante disto, uma 1a Aproximação para Minas Gerais foi desenvolvida 18 adaptando da recomendação de adubação da Elaeis guineenses Jacq. (PIMENTEL et al ., 2011). 19 Porém, ainda são necessários estudos complementares para maiores esclarecimentos sobre as 20 exigências nutricionais da cultura. 21 
Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do crescimento da Acrocomia 22 aculeata, no primeiro ano de crescimento, para diferentes doses de nitrogênio, fósforo e potássio, 23 após o plantio, divididos em três aplicações durante a estação chuvosa, em Minas Gerais. 24 
25 
MATERIAL E MÉTODOS 26 
27 
O trabalho foi conduzido em 2011/2012 em três áreas experimentais no estado de Minas 28 Gerais, com plantio em março de 2011: a) Fazenda Experimental Sertãozinho da Unidade Regional 29 Epamig Triângulo e Alto Paranaíba, no município de Patos de Minas, localizada a 18º31'23,53"S e 30 46º26'33,64"O. O clima da região, segundo classificação de Koppen, é tropical com estação seca 31 (classificação climática Aw). O solo onde foi implantado o experimento apresenta classe textural 32 “Franca”. O uso anterior da área era de pastagem degradada com Urochloa decumbens; b) Fazenda 33 Experimental do Gorutuba, Unidade Regional Epamig Norte de Minas, no município de Nova 34 1Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, Fazenda Experimental Getúlio Vargas, Uberaba, MG. 
Bolsista BIPDT da Fapemig. cicero@epamig.br 
2Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, Fazenda Experimental Sertãozinho, Patos de Minas, 
MG. Bolsista BIPDT da Fapemig. 
3Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais. Graduando em 
Agronomia do Instituto Federal do Triângulo Mineiro. 
4Professor do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. 
5Pós-doutorando do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa.
Porteirinha, localizada a 15º48'33.32"S e 43º17'44.41"O. O clima da região, segundo classificação 35 de Koppen, é quente de caatinga (classificação climática BSwh). O solo onde foi implantado o 36 experimento apresenta classe textural “Areia”. A área apresentava-se com vegetação espontânea; c) 37 Fazenda Experimental Felixlândia, Unidade Regional Epamig Centro Oeste, no município de 38 Felixlândia, localizada a 18º46'49,84"S e 44º55'39,82"O. O clima da região, segundo classificação 39 de Koppen, é mesotérmico (classificação climática Cwa). O solo onde foi implantado o 40 experimento apresenta classe textural “Muito Argilosa”. O uso anterior da área era de pastagem 41 com 
Urochloa brizantha. Maiores detalhes sobre os atributos químicos do solo das três áreas 42 experimentais são apresentadas na Tabela 1. 43 
44 
TABELA 1. Características químicas do solo, das camadas de 0 a 20 e 20 a 40 cm, das áreas 45 experimentais em Felixlândia, Patos de Minas e Nova Porteirinha. Epamig, Minas 46 Gerais, 2012. 47 
Áreas Experimentais 
Felixlândia 
Patos de Minas 
Nova Porteirinha 
0-20 cm 
20-40 cm 
0-20 cm 
20-40 cm 
0-20 cm 
20-40 cm 
pH H2O (1:2,5) 
5,9 
5,9 
6,0 
5,9 
6,5 
6,5 
P (mg dm-3) 
1,8 
0,7 
46,4 
40,2 
36,5 
27,1 
K (mg dm-3) 
155,0 
66,0 
98,0 
54,0 
72,0 
44,0 
Ca (cmolc dm-3) 
3,4 
2,8 
2,4 
2,0 
1,7 
1,8 
Mg (cmolc dm-3) 
1,1 
0,6 
1,3 
1,4 
0,7 
0,7 
Al (cmolc dm-3) 
0,1 
0,2 
0,2 
0,2 
0,0 
0,0 
SB (cmolc dm-3) 
4,9 
3,6 
4,0 
3,5 
2,7 
2,8 
t (cmolc dm-3) 
5,0 
3,8 
4,2 
3,7 
2,7 
2,8 
T (cmolc dm-3) 
7,8 
6,8 
8,5 
8,0 
4,5 
4,4 
V (%) 
62,8 
52,7 
46,7 
44,0 
59,0 
62,0 
MO (dag kg-1) 
3,1 
2,4 
4,0 
- 
0,4 
0,1 
48 
No plantio das mudas foi realizada uma adubação básica, apenas com fósforo na cova, 49 como superfosfato simples. Utilizou-se 500 g cova-1 (90 g cova-1 de P2O5) em Felixlândia e Nova 50 Porteirinha; e 300 g cova-1 (54 g cova-1 de P2O5) em Patos de Minas. O delineamento experimental 51 foi em blocos casualizados com três repetições. Os tratamentos consistiram de um fatorial triplo (3 52 x 3 x 3), correspondendo ao nitrogênio (N), fósforo (P2O5) e potássio (K2O), em três doses de 53 aplicação (0, 50 e 100 g planta-1), entre novembro de 2011 e março de 2012 (primavera e verão). As 54 parcelas foram constituídas de quatro plantas, espaçadas em 6 m, formando triângulos equiláteros 55 na área com densidade de 278 plantas ha-1. 56 
As plantas foram obtidas através de mudas pré-germinadas em laboratório da UFV, as 57 quais foram plantadas em tubetes (fase de pré-viveiro) e depois transplantadas para sacolas plásticas 58 (terra, areia, esterco) até a emissão do primeiro par de folhas. As mudas, com 10 meses de idade, 59 foram plantadas no campo em março de 2011. As covas foram abertas com implemento tratorizado, 60 resultando em aproximadamente 46 cm de diâmetro por 50 cm de profundidade. 61
Foram determinadas em maio de 2012 as avaliações, número de folhas por planta, 62 diâmetro do colo (mm) e altura de plantas (cm). Para altura de plantas, foi utilizada uma régua 63 graduada de 1 em 1 cm. Considerou-se a altura medida do ápice da folha mais jovem 64 completamente desenvolvida até o nível do solo. O número de folhas foi contado a partir da folha 1 65 (primeira folha aberta logo abaixo da flecha). O diâmetro do colo foi estimado utilizando 66 paquímetro de precisão. 67 
As análises estatísticas foram processadas no aplicativo Sisvar, com intuito de verificar se 68 houve diferença significativa entre os tratamentos pelo teste F, a 5% de probabilidade, para nortear 69 as análises de regressão. As doses foram desdobradas dentro de cada local, procedendo-se as 70 análises de regressão. 71 
72 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 73 
74 
Os caracteres em análise não foram responsivos às diferentes doses de P e K, apresentando 75 resposta apenas às diferentes doses de aplicação de N. Tal resultado permite afirmar que as plantas 76 de macaúba, no primeiro ano de adubação de cobertura, não respondem a K. O mesmo pode ser 77 afirmado no presente trabalho em relação ao P, cabendo à ressalva que houve adubação na base 78 com o mesmo. 79 
A característica número de plantas respondeu às doses de N em cobertura apenas em Patos 80 de Minas (Figura 1a), e a equação determinada a partir dos dados para este local permite calcular 81 que a maior altura foi obtida com pouco mais que 89 g planta-1. Nos demais locais, Felixlândia e 82 Nova Porteirinha, ressalta-se que, apesar de não haver resposta à aplicação de N, o número médio 83 de folhas, de ambos, não diferiu estatisticamente da dose máxima (100 kg ha-1) aplicada em Patos 84 de Minas. 85 
Em relação à altura média de plantas, ocorreram respostas à aplicação de nitrogênio nos 86 três locais (Figura 1b). Em Nova Porteirinha a resposta às doses de N se ajustou em uma equação 87 linear, podendo-se afirmar que seriam obtidos alturas superiores, em doses maiores que a máxima 88 aplicada no ensaio (100 g planta-1). Destaca-se que em Nova Porteirinha, o solo arenoso favorece 89 lixiviação deste nutriente. Havendo aplicações maiores, ou mais divididas, as perdas seriam 90 reduzidas. Em Patos de Minas e Felixlândia, as médias se ajustaram a equações do segundo grau. 91 No primeiro, o valor máximo, de acordo com a equação, seria obtido em dose superior à máxima 92 aplicada (117 g planta-1). Já em Felixlândia a maior altura média, de acordo com a equação, seria 93 obtida com a dose de 65 g planta-1. Ressalta-se a presença de braquiária, em Patos de Minas e 94 Felixlândia, onde mesmo tendo sido feito o coroamento ao redor das plantas ocorreu competição. 95 Em Nova Porteirinha, por outro lado, verificou-se baixa densidade de plantas infestantes. 96
O diâmetro do colo (Figura 1c) apresentou comportamento muito parecido com o número 97 de folhas (Figura 1a), com resposta à aplicação de N apenas em Patos de Minas. Destaca-se a 98 diferença do diâmetro do colo se ajustar à equação linear, podendo-se afirmar que o diâmetro seria 99 obtido com doses superiores à maior aplicada (100 g planta-1). Mais uma vez, os valores médios de 100 Felixlândia e Nova Porteirinha e Patos de Minas não diferiram significativamente entre sina 101 aplicação de 100 g planta-1 de N. 102 
103 
CONCLUSÃO 104 
A macaúba, no primeiro ano de adubação de cobertura, responde apenas à aplicação de 105 nitrogênio. 106 
107 
AGRADECIMENTOS 108 
À Petrobrás pelo apoio financeiro. À Fapemig pelas Bolsas de Incentivo à Pesquisa e 109 ao Desenvolvimento Tecnológico, concedidas aos autores da Epamig. 110 
111 
112 
REFERÊNCIAS 113 114 
MOURA, E.F.; VENTRELLA, M.C.; MOTOIKE, S.Y. Anatomy, histochemistry and ultrastruture 115 of seed and somatic embryo of Acrocomia aculeata (Arecaceae). Scientia Agricola. v. 67, n. 4, p. 116 399-407. 2010. 117 
118 
PIMENTEL, L.D.; BRUCKNER, C.H.; MARTINEZ, H.E.P.; TEIXEIRA, C.M.; MOTOIKE, S.Y.; 119 PEDROSO NETO, J.C. Recomendação de adubação e calagem para o cultivo da macaúba: 1ª 120 aproximação. In: EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS. Informe 121 agropecuário. Macaúba: potencial e sustentabilidade para o biodiesel. Belo Horizonte, 2011. 122 (Informe Agropecuário). 123 
124 
125 
(a) (b) (c) 126 
127 
Figura 1. Número de folhas por planta (a), altura de plantas (b) e diâmetro do colo (c), de macaúba, 128 sob diferentes doses de nitrogênio, aplicados em cobertura, em Felixlândia, Novas Porteirinha e 129 Patos de Minas. Epamig, Minas Gerais, 2012. 130

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (11)

Ambientes de borda são mais suscetíveis a ataques de insetos
Ambientes de borda são mais suscetíveis a ataques de insetosAmbientes de borda são mais suscetíveis a ataques de insetos
Ambientes de borda são mais suscetíveis a ataques de insetos
 
Artigo bioterra v16_n2_08
Artigo bioterra v16_n2_08Artigo bioterra v16_n2_08
Artigo bioterra v16_n2_08
 
Flavio Monteiro Santos dissertação restauração
Flavio Monteiro Santos dissertação restauraçãoFlavio Monteiro Santos dissertação restauração
Flavio Monteiro Santos dissertação restauração
 
Atividade desmatamento
Atividade desmatamentoAtividade desmatamento
Atividade desmatamento
 
Recomenda es luis henrique zanini branco macroalgas
Recomenda es luis henrique zanini branco   macroalgasRecomenda es luis henrique zanini branco   macroalgas
Recomenda es luis henrique zanini branco macroalgas
 
Ec
EcEc
Ec
 
Artigo bioterra v21_n2_03
Artigo bioterra v21_n2_03Artigo bioterra v21_n2_03
Artigo bioterra v21_n2_03
 
Artigo bioterra v17_n2_08
Artigo bioterra v17_n2_08Artigo bioterra v17_n2_08
Artigo bioterra v17_n2_08
 
Fungos micorrízicos
Fungos micorrízicosFungos micorrízicos
Fungos micorrízicos
 
Artigo bioterra v18_n1_05
Artigo bioterra v18_n1_05Artigo bioterra v18_n1_05
Artigo bioterra v18_n1_05
 
Artigo bioterra v17_n1_08
Artigo bioterra v17_n1_08Artigo bioterra v17_n1_08
Artigo bioterra v17_n1_08
 

Ähnlich wie Crescimento da macaúba (acrocomia aculeata ( jacq. ) lodd . ex mart.) sob diferentes doses pós plantio de nitrogênio, fósforo e potássio cicero teixeira final

Macauba em sistema consorciado com braquiaria sob pastejo domingos queiroz final
Macauba em sistema consorciado com braquiaria sob pastejo domingos queiroz finalMacauba em sistema consorciado com braquiaria sob pastejo domingos queiroz final
Macauba em sistema consorciado com braquiaria sob pastejo domingos queiroz finalAcessoMacauba
 
Fontes e doses de nitrogênio e fósforo
Fontes e doses de nitrogênio e fósforoFontes e doses de nitrogênio e fósforo
Fontes e doses de nitrogênio e fósforoarturbonilha mendes
 
Caracteres morfológicos em macaúba sob adubação leandro brandão final
Caracteres morfológicos em macaúba sob adubação leandro brandão finalCaracteres morfológicos em macaúba sob adubação leandro brandão final
Caracteres morfológicos em macaúba sob adubação leandro brandão finalAcessoMacauba
 
Teor de carboidrato em sementes de uma população natural de localizada na reg...
Teor de carboidrato em sementes de uma população natural de localizada na reg...Teor de carboidrato em sementes de uma população natural de localizada na reg...
Teor de carboidrato em sementes de uma população natural de localizada na reg...AcessoMacauba
 
Componentes de producao
Componentes de producaoComponentes de producao
Componentes de producaoLincon Matheus
 
Avaliação da fotossíntese em mudas de macaúba (acrocomia aculeata (jacq.) lod...
Avaliação da fotossíntese em mudas de macaúba (acrocomia aculeata (jacq.) lod...Avaliação da fotossíntese em mudas de macaúba (acrocomia aculeata (jacq.) lod...
Avaliação da fotossíntese em mudas de macaúba (acrocomia aculeata (jacq.) lod...AcessoMacauba
 
SEM DE FORRAGI II formatado.pptx
SEM DE FORRAGI II formatado.pptxSEM DE FORRAGI II formatado.pptx
SEM DE FORRAGI II formatado.pptxMirianFernandes15
 
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...AcessoMacauba
 
Resumo UC UFSCar Caetana
Resumo UC UFSCar CaetanaResumo UC UFSCar Caetana
Resumo UC UFSCar CaetanaCaetana Coevas
 
Levantamento de Oligochaetas, Fauna do Solo e do Folhedo (Renata Pontes Araúj...
Levantamento de Oligochaetas, Fauna do Solo e do Folhedo (Renata Pontes Araúj...Levantamento de Oligochaetas, Fauna do Solo e do Folhedo (Renata Pontes Araúj...
Levantamento de Oligochaetas, Fauna do Solo e do Folhedo (Renata Pontes Araúj...Renata Araújo
 
13977 72308-1-pb - artigo revista
13977 72308-1-pb - artigo revista13977 72308-1-pb - artigo revista
13977 72308-1-pb - artigo revistaRenata E Rilner
 
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Janaina AGUIAR PARK
 

Ähnlich wie Crescimento da macaúba (acrocomia aculeata ( jacq. ) lodd . ex mart.) sob diferentes doses pós plantio de nitrogênio, fósforo e potássio cicero teixeira final (20)

Macauba em sistema consorciado com braquiaria sob pastejo domingos queiroz final
Macauba em sistema consorciado com braquiaria sob pastejo domingos queiroz finalMacauba em sistema consorciado com braquiaria sob pastejo domingos queiroz final
Macauba em sistema consorciado com braquiaria sob pastejo domingos queiroz final
 
Fontes e doses de nitrogênio e fósforo
Fontes e doses de nitrogênio e fósforoFontes e doses de nitrogênio e fósforo
Fontes e doses de nitrogênio e fósforo
 
4987 27155-1-pb
4987 27155-1-pb4987 27155-1-pb
4987 27155-1-pb
 
Fontes e doses de nitrogênio e fósforo
Fontes e doses de nitrogênio e fósforoFontes e doses de nitrogênio e fósforo
Fontes e doses de nitrogênio e fósforo
 
Caracteres morfológicos em macaúba sob adubação leandro brandão final
Caracteres morfológicos em macaúba sob adubação leandro brandão finalCaracteres morfológicos em macaúba sob adubação leandro brandão final
Caracteres morfológicos em macaúba sob adubação leandro brandão final
 
Experimento
ExperimentoExperimento
Experimento
 
Artigo5 v8 n1
Artigo5 v8 n1Artigo5 v8 n1
Artigo5 v8 n1
 
Teor de carboidrato em sementes de uma população natural de localizada na reg...
Teor de carboidrato em sementes de uma população natural de localizada na reg...Teor de carboidrato em sementes de uma população natural de localizada na reg...
Teor de carboidrato em sementes de uma população natural de localizada na reg...
 
11628 37607-1-pb
11628 37607-1-pb11628 37607-1-pb
11628 37607-1-pb
 
Componentes de producao
Componentes de producaoComponentes de producao
Componentes de producao
 
Avaliação da fotossíntese em mudas de macaúba (acrocomia aculeata (jacq.) lod...
Avaliação da fotossíntese em mudas de macaúba (acrocomia aculeata (jacq.) lod...Avaliação da fotossíntese em mudas de macaúba (acrocomia aculeata (jacq.) lod...
Avaliação da fotossíntese em mudas de macaúba (acrocomia aculeata (jacq.) lod...
 
SEM DE FORRAGI II formatado.pptx
SEM DE FORRAGI II formatado.pptxSEM DE FORRAGI II formatado.pptx
SEM DE FORRAGI II formatado.pptx
 
A04v27n2
A04v27n2A04v27n2
A04v27n2
 
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...
 
905-3074-1-PB
905-3074-1-PB905-3074-1-PB
905-3074-1-PB
 
Resumo UC UFSCar Caetana
Resumo UC UFSCar CaetanaResumo UC UFSCar Caetana
Resumo UC UFSCar Caetana
 
Levantamento de Oligochaetas, Fauna do Solo e do Folhedo (Renata Pontes Araúj...
Levantamento de Oligochaetas, Fauna do Solo e do Folhedo (Renata Pontes Araúj...Levantamento de Oligochaetas, Fauna do Solo e do Folhedo (Renata Pontes Araúj...
Levantamento de Oligochaetas, Fauna do Solo e do Folhedo (Renata Pontes Araúj...
 
13977 72308-1-pb - artigo revista
13977 72308-1-pb - artigo revista13977 72308-1-pb - artigo revista
13977 72308-1-pb - artigo revista
 
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
 
Artigo bioterra v1_n1_2019_08
Artigo bioterra v1_n1_2019_08Artigo bioterra v1_n1_2019_08
Artigo bioterra v1_n1_2019_08
 

Kürzlich hochgeladen

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusVini Master
 
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptSistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptMrciaVidigal
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoAlessandraRaiolDasNe
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoEduardoBarreto262551
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...LuisCSIssufo
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 

Kürzlich hochgeladen (17)

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
 
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptSistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 

Crescimento da macaúba (acrocomia aculeata ( jacq. ) lodd . ex mart.) sob diferentes doses pós plantio de nitrogênio, fósforo e potássio cicero teixeira final

  • 1. CRESCIMENTO DA MACAÚBA (Acrocomia aculeata ( Jacq. ) Lodd . Ex Mart.) SOB 1 DIFERENTES DOSES PÓS-PLANTIO DE NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO. 2 3 CÍCERO MONTI TEIXEIRA1; ALEX TEIXEIRA ANDRADE2; JOSÉ MAURO VALENTE 4 PAES1; JOÃO PAULO DOS REIS ANDRADE3, SÉRGIO YOSHIMITSU MOTOIKE4; 5 LEONARDO DUARTE PIMENTEL5 6 7 INTRODUÇÃO 8 9 A América do Sul, especialmente o cerrado de Minas Gerais, apresenta uma espécie da 10 família botânica da Arecacea com excelente potencial para produção de biodiesel, conhecida como 11 macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.). Dentre as plantas oleaginosas, a macaúba é 12 a segunda mais produtiva (1.500 a 5.000 kg óleo ha-1), inferior somente à palmeira africana (Elaeis 13 guineensis). Segundo Moura et al. (2010) além da alta produtividade alcançada após quatro anos de 14 crescimento, Acrocomia aculeata pode produzir por mais de 100 anos, o que evidencia a 15 potencialidade desta espécie para a produção de biodiesel. 16 Como uma espécie em fase de domesticação, são incipientes informações a cerca do sistema 17 de produção da cultura. Diante disto, uma 1a Aproximação para Minas Gerais foi desenvolvida 18 adaptando da recomendação de adubação da Elaeis guineenses Jacq. (PIMENTEL et al ., 2011). 19 Porém, ainda são necessários estudos complementares para maiores esclarecimentos sobre as 20 exigências nutricionais da cultura. 21 Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do crescimento da Acrocomia 22 aculeata, no primeiro ano de crescimento, para diferentes doses de nitrogênio, fósforo e potássio, 23 após o plantio, divididos em três aplicações durante a estação chuvosa, em Minas Gerais. 24 25 MATERIAL E MÉTODOS 26 27 O trabalho foi conduzido em 2011/2012 em três áreas experimentais no estado de Minas 28 Gerais, com plantio em março de 2011: a) Fazenda Experimental Sertãozinho da Unidade Regional 29 Epamig Triângulo e Alto Paranaíba, no município de Patos de Minas, localizada a 18º31'23,53"S e 30 46º26'33,64"O. O clima da região, segundo classificação de Koppen, é tropical com estação seca 31 (classificação climática Aw). O solo onde foi implantado o experimento apresenta classe textural 32 “Franca”. O uso anterior da área era de pastagem degradada com Urochloa decumbens; b) Fazenda 33 Experimental do Gorutuba, Unidade Regional Epamig Norte de Minas, no município de Nova 34 1Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, Fazenda Experimental Getúlio Vargas, Uberaba, MG. Bolsista BIPDT da Fapemig. cicero@epamig.br 2Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, Fazenda Experimental Sertãozinho, Patos de Minas, MG. Bolsista BIPDT da Fapemig. 3Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais. Graduando em Agronomia do Instituto Federal do Triângulo Mineiro. 4Professor do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. 5Pós-doutorando do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa.
  • 2. Porteirinha, localizada a 15º48'33.32"S e 43º17'44.41"O. O clima da região, segundo classificação 35 de Koppen, é quente de caatinga (classificação climática BSwh). O solo onde foi implantado o 36 experimento apresenta classe textural “Areia”. A área apresentava-se com vegetação espontânea; c) 37 Fazenda Experimental Felixlândia, Unidade Regional Epamig Centro Oeste, no município de 38 Felixlândia, localizada a 18º46'49,84"S e 44º55'39,82"O. O clima da região, segundo classificação 39 de Koppen, é mesotérmico (classificação climática Cwa). O solo onde foi implantado o 40 experimento apresenta classe textural “Muito Argilosa”. O uso anterior da área era de pastagem 41 com Urochloa brizantha. Maiores detalhes sobre os atributos químicos do solo das três áreas 42 experimentais são apresentadas na Tabela 1. 43 44 TABELA 1. Características químicas do solo, das camadas de 0 a 20 e 20 a 40 cm, das áreas 45 experimentais em Felixlândia, Patos de Minas e Nova Porteirinha. Epamig, Minas 46 Gerais, 2012. 47 Áreas Experimentais Felixlândia Patos de Minas Nova Porteirinha 0-20 cm 20-40 cm 0-20 cm 20-40 cm 0-20 cm 20-40 cm pH H2O (1:2,5) 5,9 5,9 6,0 5,9 6,5 6,5 P (mg dm-3) 1,8 0,7 46,4 40,2 36,5 27,1 K (mg dm-3) 155,0 66,0 98,0 54,0 72,0 44,0 Ca (cmolc dm-3) 3,4 2,8 2,4 2,0 1,7 1,8 Mg (cmolc dm-3) 1,1 0,6 1,3 1,4 0,7 0,7 Al (cmolc dm-3) 0,1 0,2 0,2 0,2 0,0 0,0 SB (cmolc dm-3) 4,9 3,6 4,0 3,5 2,7 2,8 t (cmolc dm-3) 5,0 3,8 4,2 3,7 2,7 2,8 T (cmolc dm-3) 7,8 6,8 8,5 8,0 4,5 4,4 V (%) 62,8 52,7 46,7 44,0 59,0 62,0 MO (dag kg-1) 3,1 2,4 4,0 - 0,4 0,1 48 No plantio das mudas foi realizada uma adubação básica, apenas com fósforo na cova, 49 como superfosfato simples. Utilizou-se 500 g cova-1 (90 g cova-1 de P2O5) em Felixlândia e Nova 50 Porteirinha; e 300 g cova-1 (54 g cova-1 de P2O5) em Patos de Minas. O delineamento experimental 51 foi em blocos casualizados com três repetições. Os tratamentos consistiram de um fatorial triplo (3 52 x 3 x 3), correspondendo ao nitrogênio (N), fósforo (P2O5) e potássio (K2O), em três doses de 53 aplicação (0, 50 e 100 g planta-1), entre novembro de 2011 e março de 2012 (primavera e verão). As 54 parcelas foram constituídas de quatro plantas, espaçadas em 6 m, formando triângulos equiláteros 55 na área com densidade de 278 plantas ha-1. 56 As plantas foram obtidas através de mudas pré-germinadas em laboratório da UFV, as 57 quais foram plantadas em tubetes (fase de pré-viveiro) e depois transplantadas para sacolas plásticas 58 (terra, areia, esterco) até a emissão do primeiro par de folhas. As mudas, com 10 meses de idade, 59 foram plantadas no campo em março de 2011. As covas foram abertas com implemento tratorizado, 60 resultando em aproximadamente 46 cm de diâmetro por 50 cm de profundidade. 61
  • 3. Foram determinadas em maio de 2012 as avaliações, número de folhas por planta, 62 diâmetro do colo (mm) e altura de plantas (cm). Para altura de plantas, foi utilizada uma régua 63 graduada de 1 em 1 cm. Considerou-se a altura medida do ápice da folha mais jovem 64 completamente desenvolvida até o nível do solo. O número de folhas foi contado a partir da folha 1 65 (primeira folha aberta logo abaixo da flecha). O diâmetro do colo foi estimado utilizando 66 paquímetro de precisão. 67 As análises estatísticas foram processadas no aplicativo Sisvar, com intuito de verificar se 68 houve diferença significativa entre os tratamentos pelo teste F, a 5% de probabilidade, para nortear 69 as análises de regressão. As doses foram desdobradas dentro de cada local, procedendo-se as 70 análises de regressão. 71 72 RESULTADOS E DISCUSSÃO 73 74 Os caracteres em análise não foram responsivos às diferentes doses de P e K, apresentando 75 resposta apenas às diferentes doses de aplicação de N. Tal resultado permite afirmar que as plantas 76 de macaúba, no primeiro ano de adubação de cobertura, não respondem a K. O mesmo pode ser 77 afirmado no presente trabalho em relação ao P, cabendo à ressalva que houve adubação na base 78 com o mesmo. 79 A característica número de plantas respondeu às doses de N em cobertura apenas em Patos 80 de Minas (Figura 1a), e a equação determinada a partir dos dados para este local permite calcular 81 que a maior altura foi obtida com pouco mais que 89 g planta-1. Nos demais locais, Felixlândia e 82 Nova Porteirinha, ressalta-se que, apesar de não haver resposta à aplicação de N, o número médio 83 de folhas, de ambos, não diferiu estatisticamente da dose máxima (100 kg ha-1) aplicada em Patos 84 de Minas. 85 Em relação à altura média de plantas, ocorreram respostas à aplicação de nitrogênio nos 86 três locais (Figura 1b). Em Nova Porteirinha a resposta às doses de N se ajustou em uma equação 87 linear, podendo-se afirmar que seriam obtidos alturas superiores, em doses maiores que a máxima 88 aplicada no ensaio (100 g planta-1). Destaca-se que em Nova Porteirinha, o solo arenoso favorece 89 lixiviação deste nutriente. Havendo aplicações maiores, ou mais divididas, as perdas seriam 90 reduzidas. Em Patos de Minas e Felixlândia, as médias se ajustaram a equações do segundo grau. 91 No primeiro, o valor máximo, de acordo com a equação, seria obtido em dose superior à máxima 92 aplicada (117 g planta-1). Já em Felixlândia a maior altura média, de acordo com a equação, seria 93 obtida com a dose de 65 g planta-1. Ressalta-se a presença de braquiária, em Patos de Minas e 94 Felixlândia, onde mesmo tendo sido feito o coroamento ao redor das plantas ocorreu competição. 95 Em Nova Porteirinha, por outro lado, verificou-se baixa densidade de plantas infestantes. 96
  • 4. O diâmetro do colo (Figura 1c) apresentou comportamento muito parecido com o número 97 de folhas (Figura 1a), com resposta à aplicação de N apenas em Patos de Minas. Destaca-se a 98 diferença do diâmetro do colo se ajustar à equação linear, podendo-se afirmar que o diâmetro seria 99 obtido com doses superiores à maior aplicada (100 g planta-1). Mais uma vez, os valores médios de 100 Felixlândia e Nova Porteirinha e Patos de Minas não diferiram significativamente entre sina 101 aplicação de 100 g planta-1 de N. 102 103 CONCLUSÃO 104 A macaúba, no primeiro ano de adubação de cobertura, responde apenas à aplicação de 105 nitrogênio. 106 107 AGRADECIMENTOS 108 À Petrobrás pelo apoio financeiro. À Fapemig pelas Bolsas de Incentivo à Pesquisa e 109 ao Desenvolvimento Tecnológico, concedidas aos autores da Epamig. 110 111 112 REFERÊNCIAS 113 114 MOURA, E.F.; VENTRELLA, M.C.; MOTOIKE, S.Y. Anatomy, histochemistry and ultrastruture 115 of seed and somatic embryo of Acrocomia aculeata (Arecaceae). Scientia Agricola. v. 67, n. 4, p. 116 399-407. 2010. 117 118 PIMENTEL, L.D.; BRUCKNER, C.H.; MARTINEZ, H.E.P.; TEIXEIRA, C.M.; MOTOIKE, S.Y.; 119 PEDROSO NETO, J.C. Recomendação de adubação e calagem para o cultivo da macaúba: 1ª 120 aproximação. In: EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS. Informe 121 agropecuário. Macaúba: potencial e sustentabilidade para o biodiesel. Belo Horizonte, 2011. 122 (Informe Agropecuário). 123 124 125 (a) (b) (c) 126 127 Figura 1. Número de folhas por planta (a), altura de plantas (b) e diâmetro do colo (c), de macaúba, 128 sob diferentes doses de nitrogênio, aplicados em cobertura, em Felixlândia, Novas Porteirinha e 129 Patos de Minas. Epamig, Minas Gerais, 2012. 130