A Redação do jornal O Globo mudou. Veja como e por que as mudanças foram feitas e qual é o impacto disso no jornal que você recebe todos os dias. Uma apresentação de Ascanio Seleme, diretor de Redação de O Globo, durante o Congresso Brasileiro de Jornais, em agosto de 2014.
2. O que buscamos
1. Mais qualidade e quantidade nas
plataformas digitais
2. Nacionalizar a web
3. Revitalizar o impresso
4. Diversificar a presença digital
4. 1. Edição contínua
Editar já não é mais colocar a informação em uma página, é
um processo contínuo que se inicia com a seleção dos
assuntos e se traduz em diferentes intervenções durante o dia.
O fluxo de trabalho, a organização, o comando da redação, a
dinâmica de reuniões e as rotinas se adaptaram à lógica digital
e submeteram-se ao ritmo de desenvolvimento do ciclo das
notícias.
A redação deixou de focar prioritariamente o produto impresso
e passou a se dedicar à edição contínua de informação para
diferentes plataformas.
5. Ciclo da notícia como ponto de partida
Consolida-se edição impressa
Consolida-se um pacote na web
Agrega-se multimídia
Primeiras reações e repercussões
Flash vira matéria
Acontecimento
Envío
de un
Flash
Generación
de la
noticia
Extensión
de la
noticia
Consolidar
la edición
impresa
Agregar
valor:
multimedia
Agregar
valor:
análisis
Agregar las
reacciones
(de actores
y medios
sociales)
Consolidar
la edición
Web
» REPERCUSIÓN
As notícias são publicadas nas várias plataformas
ao mesmo tempo que vão sendo enriquecidas, em
um ciclo que combina decisões editoriais e a
repercussão nas redes sociais.
Envio de um flash
Amplia-se a notícia
Agrega-se análise
FATO
REPERCUSSÃO
6. 2. Prioridade digital
A prioridade digital prevalece como lógica de trabalho. A
informação é enriquecida ao longo do dia, acrescentando
reações e avaliando sua repercussão para gerar, no final do
processo, uma visão consolidada da notícia.
O fluxo de trabalho, a organização, o comando da redação,
a dinâmica de reuniões e as rotinas se adaptaram à lógica
digital e submeteram-se ao ritmo de desenvolvimento do
ciclo das notícias.
7. SITE centro do
sistema
A partir dele se controla e se
dirige a produção e a edição de
todos os conteúdos
8. 3. Além da integração
Todos os postos de comando da redação são igualmente
responsáveis tanto pelos produtos impressos como pelos digitais.
Portanto, todas as áreas produzem e editam conteúdos para
todas as plataformas.
É dever dos editores fornecer o conteúdo adequado em todos os
formatos conforme a plataforma de publicação para a qual se
destinam.
10. Mesa central integrada
Relação mais integrada com o comando da home do site.
Estruturas especializadas que apoiam a produção.
DIREÇÃO
DIREÇÃO
MESA DE
COMANDO
4
EDITORES EXECUTIVOS
EDITORES EXECUTIVOS
EDITORES DA HOME
EDITORES HOME
EDITORIAS
SUPERVISÃO DO
IMPRESSO
PRODUÇÃO DIGITAL
Equipes da home e
de mídias sociais
INTERFACES
Layout, infográficos e
banco de dados
AUDIOVISUAL
Fotografia e vídeos
DESENHO DE
PRODUTO
TECNOLOGIA DE
PRODUTO
12. enfoque
digital às
8h
apostas para
o impresso
12h
definição da
primeira página
16h
Editor executivo e
editores
Editores executivos e
editores
Editores executivos e
editores adjuntos
Reuniões de editores
57. “Conte algo que não sei”
User: Fhaddad Time: 04-10-2014 17:58 Product: OGlobo PubDate: 10-04-2014 Zone: Nacional Edition: 1 Page: PAGINA_B Color: CMYK
2 l O GLOBO Quinta-feira 10.4.2014 Página 2
‘A ciência traz valores fundamentais à sociedade’
Integrante do projeto “Plasticidade cerebral após lesão e reconstituição do plexo braquial”, desenvolvido em parceria com o Neuromat, da USP
“Sou de uma família
influenciada pela ciência e
tenho 49 anos. Fiz biologia
por amor ao mundo vivo,
que a gente compreende tão
pouco. Na França, trabalhei
com pacientes amputados e
iniciei minha formação em
plasticidade cerebral. Minha
educação quase toda foi
financiada pelo povo
brasileiro. Quero retribuir”
_
ENTREVISTA A:
PEDROMOTTAGUEIROS
pedromg@oglobo.com.br
l Conte algo que não sei.
Para o seu cérebro, não existe
lado de fora e lado de dentro. A
gente precisa repensar essa
ideia da separação do cérebro
em relação ao corpo, que é um
pouco falaciosa e nos atrapalha.
Tudo que se passa no seu corpo
afeta o cérebro e vice-versa.
l O cérebro já foi atravessado
pela luz da ciência ou ainda é
uma massa cinzenta?
Há muita coisa sendo feita, o
que nos falta são instrumentos
conceituais para se pensar o
funcionamento cerebral. Não
adianta ficar catalogando ao
extremo todos os elementos
individuais. O nível mais am-bicioso
da nossa parceria com
o Neuromat, da USP, é desen-volver
modelos matemáticos
da plasticidade do cérebro
após uma lesão. Quando uma
transmissão elétrica e neural
se rompe, o neurônio passa a
ser ativado por outros periféri-cos.
É esse o conceito básico de
A REVISTA DIGITAL
PARA O SEU TABLET
Com falta de chuvas, governo de São Paulo já admite
adotar sistema de rodízio no abastecimento de água
Economia
Quem contratar empregado doméstico sem carteira
assinada pagará multa, segundo lei sancionada ontem
PÁGINA 24
Toyota faz recall mundial de 6,4 milhões de carros, mas
não diz quantos no Brasil. Corolla e RAV4 são incluídos
PÁGINA 24
Quadrilhas clonam cartões de turistas em caixas
eletrônicos instalados no Galeão
Trem de carga e composição da SuperVia batem
de frente na Zona Norte e deixam 11 feridos
PÁGINA 10
Deputados latinos denunciam presidente da
Venezuela ao TPI por crimes contra a Humanidade
Garrafa jogada no mar com mensagem em 1913 foi
achada e entregue a neta do remetente, em Berlim
Loterias
Cláudia Domingues Vargas, neurocientista da UFRJ
plasticidade. Já sabemos que
há um rearranjo nas relações
entre os elementos do córtex,
mas existe um padrão?
l Como é o projeto?
Chama-se “Plasticidade ce-rebral
após lesão e reconstitui-ção
do plexo braquial”. Com
uma equipe multidisciplinar
abrigada no Instituto de Neu-rologia
da UFRJ, a gente acom-panha
pacientes que tiveram
arrancamento do braço e pas-saram
por cirurgia. Todos os
pacientes têm um perfil muito
bem definido: motociclistas,
jovens, em sua maioria do sexo
masculino. Pela primeira vez
no Brasil, está se montando um
banco que pretende ser aberto
e disponível para a população.
l O mistério da vida cabe no
cérebro humano?
Cabe tentar, isso nos traz
uma humildade diante do des-conhecimento.
de um princípio ético e de uma
Leia também
_
País
PÁGINA 8
Rio
PÁGINA 9
Mundo
PÁGINA 30
PÁGINA 30
l O leitor deve checar os resultados em agências oficiais e no
site da CEF porque, com os horários de fechamento do jornal,
os números aqui publicados, divulgados sempre no fim da
noite pela CEF, podem eventualmente estar defasados.
busca constante de desafiar
aquilo que é o estabelecido.
Tem instrumentos para isso e
traz um conjunto de valores
fundamental a uma sociedade.
Então, isso se contrapõe um
pouco à religião, não tem jeito.
lAté quando pode ser reduzi-da
a distância entre essência
das coisas e aquilo que o ho-mem
consegue compreender?
É uma questão que passa pe-la
tecnologia. Einstein criou
uma realidade cujos resultados
ainda estão acontecendo. É im-portante
lembrar do quanto os
modelos, as mudanças concei-tuais
e a maneira de pensar e
construir podem ter conse-quências
no futuro. Isso é uma
parte da ciência básica, que
muitas pessoas desconhecem.
lNa área dos transtornos de
comportamento, é a química
do cérebro que determina a
emoção ou vice-versa?
A tendência de olhar o pro-blema
CAMILLA MAIA
a partir da química do
cérebro não considera que o
comportamento do sujeito e
sua história de vida modificam
aquímica, assim como a quími-ca
modifica o comportamento.
l Assim como se prescreve co-lágeno
para a pele, qual a recei-ta
para a plasticidade cerebral?
O que a gente preconiza
mesmo é atividade física regu-lar,
se alimentar bem e ser feliz.
l O que é mais difícil: recupe-rar
o sistema motor ou fazer
o Brasil andar pelas próprias
pernas?
Agente quer ver o gigante an-dar.
Minha rotina de trabalho é
inspirada pelos tempos em que
o Instituto de Neurologia, cria-do
nos anos 1940, era referên-cia
nacional. A ligação afetiva
com a ciência e com esse lugar
nos motiva a buscar recursos
para fazê-lo crescer. Além das
pessoas que o construíram, é
uma forma de honrar a cidade.
OGLOBO
Por Dentro
_
Conte algo que não sei
_
_
Clássicos de Buenos Aires
Eduardo Maia. Roteiro inspirado em HQs e visitas às parrillas portenhas
— Um roteiro por Buenos Ai-res
invariavelmente inclui ca-sas
de carnes, porque as parril-las
são um clássico na cidade.
Fazer a seleção entre tantas
opções foi tarefa árdua para
Eduardo:
— Essa lista poderia ter dez,
15 endereços, e ainda não esta-ria
completa. Fiz uma mistura
de casas clássicas, outras acla-madas
pela crítica e restauran-tes
menos conhecidos, mas
que nada deixam a desejar.
Além do roteiro gastronômi-co,
Eduardo Maia sugere um
divertido passeio de San Telmo
a Puerto Madero pelo universo
dos quadrinhos argentinos. A
simpática estátua de Mafalda,
personagem clássico das HQs,
é o ponto de partida. l
QUINA 3.461
l11 l14 l31
l34 l44
A ciência parte
Jogo pesado
Craques brasileiros
em meio ao
conflito na Ucrânia
MEGA-SENA 1.589
l04 l05 l11
l19 l41 l51
MARCELO CARNAVAL
Buenos Aires, um dos
destinos mais procura-dos
pelos brasileiros no
exterior, é também assunto po-pular
entre leitores do Boa Via-gem.
Uma das reportagens
mais lidas no site da editoria
em 2013 foi justamente a sele-ção
de dez melhores restau-rantes
da cidade, publicada
em novembro de 2009, e que
foi reeditada em 31 de maio de
2012, em outra versão: “Onze
chefs e um destino.”
Para ampliar e atualizar as
opções de gastronomia apre-sentadas
aos leitores na capital
portenha, a editora do Boa Via-gem,
CARLA LENCASTRE, enco-mendou
ao repórter EDUARDO
MAIA uma nova lista, com as
melhores parrillas:
LOTOMANIA 1.442
l03 l20 l28 l30 l32 l34 l35 l39 l45 l53
l56 l64 l65 l70 l77 l85 l89 l91 l92 l00
LOTOFÁCIL 1.041
l01l03l05l07l10l12 l13 l15
l17 l19l20l21 l23l24l25
| Panorama
político |
_I
LIMAR FRANCO
Ilimar@bsb.oglobo.com.br
Mais inflação no horizonte
O alerta está soando no Planalto. A equipe
econômica está prevendo uma forte pressão
inflacionária nos próximos meses estimulada
pela realização da Copa do Mundo. Um
ministro diz que não haverá “céu de
brigadeiro”. A esperança do governo é que
esta inflação comece a ceder à medida que as
seleções começarem a ser desclassificadas, e
os torcedores a retornarem aos seus países.
Um tucano no pelourinho
O PSDB deu de ombros ontem diante do
indiciamento por lavagem de dinheiro de seu
candidato ao governo de Minas, Pimenta da
Veiga. A opção foi minimizar a investigação da
Polícia Federal. A reação foi mais profissional que
a dos petistas, mas a teoria da conspiração
também foi invocada. É cedo para avaliar os
danos eleitorais à candidatura de Aécio Neves ao
Planalto. Mas especialistas garantem que os
tucanos devem atuar para que o processo fique
engavetado no Ministério Público. Citam o caso
do ex-governador José Roberto Arruda (DF), cujo
processo só chegou à Justiça depois de dois anos
dele ter sido indiciado pela Polícia Federal.
_
“O campo democrático e
progressista é plural. Em 1989,
o meu amigo Lula se lançou
candidato, em vez de apoiar
Leonel Brizola ou Mário Covas”
Eduardo Campos
Candidato do PSB ao Planalto, sobre a afirmação de Lula,
aos blogueiros, de que não entendia sua posição
_
Puxando o palanque
Os deputados de oposição do PMDB ficaram
furiosos pelo vice Michel Temer não ter ido
ontem à reunião na casa do vice-governador
Tadeu Filipelli (DF). Temer decidiu que não será
mais palco dos críticos da aliança com o PT.
Fugindo da raia?
Ontem foi o deputado Jean
Wyllys (PSOL-RJ). Noutro
dia tinha sido Eurico Junior
(PV-RJ). Ambos faltaram a
um debate de rádio sobre o
projeto, aprovado na
Câmara, que endurece a
legislação sobre drogas. O
autor do texto aprovado,
que aumenta a pena
mínima dos traficantes para oito anos, Osmar
Terra (PMDB-RS), ficou falando sozinho.
DIVULGAÇÃO/3-7-2013
Foguetes e rojões
A oposição comemorou a escolha do deputado
Júlio Delgado (PSB-MG) para relatar o caso André
Vargas (PT) no Conselho de Ética. Ele é descrito
como sério, duro e independente. Sua fama vem
da relatoria do processo contra José Dirceu.
O motivo
Os petistas receberam uma explicação do
deputado André Vargas (PT-PR) sobre por que
não renunciou ao mandato. Disse que precisa de
uma tribuna para se defender junto aos seus
eleitores. E que se ele fosse para casa, apenas seus
familiares e amigos ouviriam suas explicações.
Calado. Caladinho
Assíduo nas redes sociais, o deputado André
Vargas (PT) não publica absolutamente nada no
seu Twitter desde o dia 5 de abril. Vargas tinha
por hábito antecipar anúncios de liberação de
recursos e inaugurações de obras do governo.
Publicidade negativa
O Planalto está prevendo dificuldades para
escalar deputados para a CPI da Petrobras, do
Metrô (SP) e de Suape (PE). Eles temem prejuízos
eleitorais. A estratégia é ganhar tempo, enrolar
nos prazos e no cronograma de trabalho.
_
CIRCULA NO PLANALTO que nada irrita mais a presidente
Dilma do que dizerem que ela não foi torturada,
como faz o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
_
Com Simone Iglesias, sucursais e correspondentes
panoramapolitico@oglobo.com.br
OGLOBO
Por Dentro
_
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Rio
Consórcio do metrô diz que solo cedeu em Ipanema,
afetando prédios, durante obra com o tatuzão
PÁGINA 18
Economia
GM faz recall no Brasil de 238 mil veículos de dez
modelos diferentes, incluindo Celta, Classic e Prisma
PÁGINA 22
_I
LIMAR FRANCO
Ilimar@bsb.oglobo.com.br
Dois pra lá, dois pra cá
O PSDB e o PMDB assistem à instabilidade
do presidente do PSD, Gilberto Kassab, nas
eleições em São Paulo. Ele garante que está
fechado com a presidente Dilma. Mas
conversa com o governador Geraldo Alckmin
e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. O PSDB
acena com vantagens na eleição para o
Congresso. O PMDB sustenta que ele só terá
futuro impondo uma derrota aos tucanos.
A terceira via
Interlocutores de Gilberto Kassab não apostam
numa aliança do PSD com os tucanos. Relatam
que ele encomendou pesquisa e que os cientistas
políticos, que traduziram os números, previram
uma eleição muito dura, depois de 20 anos do
PSDB no poder. Aliados da candidatura Aécio
Neves à Presidência também não creem nessa
aliança. Há no PSD uma forte inclinação em
direção à hipótese de uma terceira via. A fadiga de
material estaria tornando inviável a permanência
dos tucanos no poder. No caso do PT, até mesmo
aliados dos petistas avaliam que é difícil que os
eleitores paulistas deem ao partido a Presidência,
o governo estadual e a prefeitura da capital.
_
“O PV vai concorrer à
Presidência. Coligar no primeiro
turno seria a morte do partido.
Em 2010, lançamos candidato e
agora faremos o mesmo”
José Luiz Penna
Presidente do PV e deputado federal (SP)
_
Nada definido
O ex-presidente Lula não confirma a versão dos
senadores do PMDB, que saíram de conversa
anteontem, em São Paulo, dizendo que ele
declarou apoio ao líder do PMDB no Senado,
Eunício Oliveira, para o governo do Ceará.
Fazendo as contas
Os principais candidatos da
oposição são os maiores
interessados na
proliferação de candidatos
ao Planalto. Consideram
que as votações que
receberem Pastor Everaldo
(PSC), na foto, Eduardo
Jorge (PV) e Randolfe
Rodrigues (PSOL)
contribuem para afastar a hipótese de uma vitória
da presidente Dilma no primeiro turno.
GIVALDO BARBOSA/26-3-2013
Identidades
OPSB avalia que Eduardo Campos pode perder
votos para Eduardo Jorge (PV) na corrida para o
Planalto. Mas acredita que Aécio Neves (PSDB)
perderá mais para o Pastor Everaldo (PSC), cujo
discurso deve atrair parcela do eleitorado à direita.
Vigilância rigorosa
O governo editará uma portaria hoje permitindo
a deportação de pedófilos no período da Copa.
Paralelamente, o Brasil está recebendo todos os
bancos de informações com fotos e dados de
exploradores sexuais de crianças, para abastecer
os arquivos para consulta nos aeroportos. O
suspeito será mandado de volta ao seu país.
Na telinha da TV
Cálculos preliminares revelam que a presidente
Dilma (PT) terá cerca de 17 minutos de
propaganda na TV. O candidato do PSDB, Aécio
Neves, deve ter seis minutos e meio. Eduardo
Campos (PSB) pode ter dois minutos e meio.
O assédio
O PSD, rifado pelo governador Luiz Fernando
Pezão (PMDB), que preferiu dar a vice de sua
chapa ao PDT, está sendo cortejado pela
oposição. Os candidatos Anthony Garotinho (PR)
e Lindbergh Farias (PT) partiram para cima.
Entrevistas com pessoas com alguma notoriedade em
qualquer segmento e que estejam de passagem pela cidade.
Diversidade de temas qualifica o início da leitura do jornal.
2 l O GLOBO Sábado 3.5.2014 Página 2
Poliglota
Trocador que fala
6 línguas cativa
A REVISTA DIGITAL PARA O SEU TABLET
passageiros
OGLOBO
Por Dentro
_
ANA BRANCO
Números que valem ouro
Parceria. Rodrigo (à esquerda) dá vida aos dados garimpados por Fábio
Uma prática que vem se
disseminando por reda-ções
no mundo passou a
ser utilizada também pela equipe
do GLOBO. O chamado Jornalis-mo
Guiado por Dados, que con-siste
no uso de bases de dados e
conceitos de estatísticas para ge-rar
informações, já é uma reali-dade
nas editorias do jornal.
Neste fim de semana, a editoria
Rio apresenta uma reportagem
que começou com a análise de
dados. O repórter FÁBIO VASCON-CELLOS
reuniu tabelas do Anuá-rio
Estatístico do Rio e descobriu
informações sobre os imigrantes
que vivem por aqui:
—Os dados, sejam eles quanti-tativos
ou qualitativos, são infor-mações
preciosas .
Enquanto Fábio trabalhava
nas tabelas do Anuário, coube ao
repórter RODRIGO BERTOLUCCI
dar vida aos números. Para isso,
ele percorreu ruas do Rio atrás
de imigrantes que confirmassem
os dados. Bertolucci contou com
a ajuda da repórter fotográfica
MÁRCIA FOLETTO. l
ALEXANDRE CASSIANO
A News Corp, do magnata Rupert Murdoch, comprou
a editora canadense Harlequin por US$ 415 milhões
Loterias
PÁGINA 26
l O leitor deve checar os resultados em agências oficiais e no
site da CEF porque, com os horários de fechamento do jornal,
os números aqui publicados, divulgados sempre no fim da
noite pela CEF, podem eventualmente estar defasados.
QUINA 3.478
l14 l49 l50
l65 l78
DUPLA SENA 1.277
1ª l14 l31 l35 l40 l45 l49
2ªl03 l13 l23 l31 l36 l41
LOTOFÁCIL 1.050
l01 l04 l06 l07 l10 l12 l13 l15
l16 l17 l19 l21 l22 l24 l25
Leia também
_
País
Coronel reformado diz que corpo de Rubens Paiva não
foi entregue ao IML porque DOI montou farsa antes
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Rio
Bailes funk, que já foram proibidos, agora terão
patrocínio da Secretaria estadual de Cultura
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Economia
Apesar do reajuste, tabela do IR continua defasada. Quem
ganha R$ 7.500 por mês deveria pagar 52% menos
PÁGINA 25
Mundo
Deslizamento de terra arrasa aldeia no Afeganistão,
deixando 350 mortos e 2.100 desaparecidos
PÁGINA 31
ONG Freedom House diz que 2013 foi pior ano para
liberdade de imprensa no mundo na última década
PÁGINA 31
Conte algo que não sei
_
‘Eu educo os pais a lidar com as crianças’
_
Renato Ferreira, o palhaço Topetão
Promove espetáculos de circo em países da Escandinávia; participará do 2º Festival Internacional de Circo no Rio
“Tenho 43 anos e sou
nascido e criado em Vigário
Geral, lugar polêmico e de
onde tirei minhas histórias.
De lá também trago valores
dos quais não abro mão e
que multiplico nas minhas
músicas, livros, histórias e
shows. Para os picadeiros e
palcos, esse palhaço de
topete azul leva a sua
experiência”
_
ENTREVISTA A:
LUDMILLA DE LIMA
ludmilla.lima@oglobo.com.br
l Conte algo que não sei.
Como pode um garoto sair
de Vigário Geral e conseguir
rodar o mundo e dar emprego
para um montão de gente? Vi-gário
Geral é uma favela sim-bólica
por tudo que aconteceu.
Eu era fascinado pela Folia de
Reis e, na chacina, mataram
todo mundo. Na Folia tinha
um palhaço que me encanta-va.
Ali começou a minha histó-ria
com a arte. Saí de Vigário
Geral e fiz um percurso total-mente
fora do normal.
l Como nasceu o palhaço?
O Topetão foi um processo.
Comecei primeiro fazendo tea-tro
no Calouste Gulbenkian e fui
para a Escola Nacional de Circo,
onde comecei a experimentar o
que tinha visto quando era cri-ança.
Depois viajei o mundo in-teiro
fazendo circo. Tudo que
conquistei foi muito por conta
da leitura. Tive uma formação
um pouco diferente dos meus
amigos de Vigário Geral.
l Na infância, você embru-lhava
frangos num galinhei-ro.
A sua história é de fazer
rir ou chorar?
É para rir. Tive infância mui-to
pobre, mas minha família
era muito rica em sabedoria.
Meu pai era analfabeto e dizia:
“Renato, o que faz a diferença é
ler e saber ler. Tire proveito dis-so.”
O galinheiro foi importan-te
para a minha formação. Tra-balhei
lá dos 8 aos 14 anos. Eu
lia os jornais que os porteiros
traziam da Zona Sul para a
gente embrulhar os frangos.
Lia o Segundo Caderno, o Zue-nir
Ventura, o Veríssimo.
l Você já era um palhaço na
escola?
Eu era inquieto e muito ale-gre.
Meus professores me ado-ravam.
Não tinha tanta facilida-de
porque zoava muito. Mas eu
era do tipo carinhoso. Eu já ti-nha
essa ideia de resgatar quem
era discriminado por ser gordi-nho,
por ser mais delicado...
l Como suas palhaçadas o le-varam
aos picadeiros euro-peus?
Assim que eu me formei, com
19 anos, chegaram à Escola Na-cional
de Circo uma brasileira e
um alemão. Nesse dia, eu estava
esperando para fazer um teste,
mas a pessoa não veio. Estava
indo embora quando esse casal
apareceu. Três meses depois,
eles voltaram ao Brasil e a gente
mostrou a nossa proposta. Eles
adoraram. Percebi que aquela
era a oportunidade de tirar mi-nha
família da favela.
l Sua companhia, a Upleon,
exporta artistas do Rio para a
Europa. Como ela funciona?
Eu, minha sócia Olga Dalsen-ter
e mais dois amigos criamos a
Upleon, que já tem 23 anos. Ho-je
são 80 artistas de circo viajan-do
pela Suécia, Alemanha e Fin-lândia
para espetáculos em par-ques
e em navios. A maioria dos
artistas vem de projetos sociais.
Eles todos têm casa, têm carro.
l Qual é a magia dos meninos
do Rio?
Amágica dos nossos artistas é
a facilidade do humor, de fazer
rir. A gente se entrega ao perso-nagem.
Os europeus têm boa
técnica, porque têm boa escola
de preparação, mas a coisa lá é
muito fria. O segundo trunfo é a
capacidade de fazer um espetá-culo
colorido e alegre.
l O Topetão hoje tem um cir-co
para chamar de seu?
Eu tenho um circo que roda
o Rio de Janeiro todo. Eu tam-bém
levo o meu espetáculo pa-ra
o Brasil inteiro. Eu educo os
pais a lidar com as crianças.
Nos shows, eu trago o pai para
o palco e pergunto: “Você ensi-nou
seu filho a andar de bici-cleta?”
E boto o pai para andar
numa bicicletinha pequenini-nha.
Eu faço os pais pensarem,
porque as crianças querem es-sa
participação, querem que
ele olhe o caderno, ensine a
andar de bicicleta.
| Panorama
político |
_I
LIMAR FRANCO
Ilimar@bsb.oglobo.com.br
Dilma no ataque
A presidente Dilma decidiu partir para a
ofensiva. O tom vem subindo gradativamente
desde o início da crise da Petrobras. E não vai
parar, segundo seus estrategistas. Dilma
cansou de ouvir, sem revidar, ataques dos
aliados no Congresso e dos adversários na
eleição que se avizinha. Determinou aos
ministros que sigam sua linha e não deixem
nada, nem provocações, sem resposta.
Um típico paulista
A candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de
São Paulo tornou-se uma das maiores preocupações
do PT e dos estrategistas da presidente Dilma.
Pesquisa qualitativa do partido aponta que Skaf tem
ótima imagem, sendo citado como típico paulista de
descendência libanesa e perfil de executivo, que
agrada ao eleitorado. Alexandre Padilha (PT)
enfrenta desconfiança porque o eleitor o compara
ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT),
cuja gestão é considerada muito complicada.
Quanto ao tucano Geraldo Alckmin, a qualitativa
mostra que a falta d’água o atingiu em cheio,
somando-se à fadiga de material e ao caso Alstom.
_
“Estas empresas são muito
malas (oferecendo ofertas nos
sites e não cumprindo o preço
na conta). Elas têm mais
advogados que engenheiros
para resolver as reclamações”
Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, sobre as
operadoras de celular
_
#fail
Oe-mail criado pelo governo desde que Dilma teve
suas mensagens violadas pelo governo dos EUA é tão
seguro que não funciona. Ou são jogados na caixa de
spams, ou não chegam aos destinatários.
Limpando a área
O senador Roberto Requião
(PMDB-PR) e o
vice-presidente Michel
Temer almoçaram ontem,
em São Paulo, para discutir
a candidatura ao governo
paranaense. O PT não quer
Requião na disputa, mas,
com ele, o PMDB se afasta
do PSDB do governador
Beto Richa. Temer tenta unificar os
peemedebistas em torno de Requião.
ROBERTO STUCKERT F./1-12-2009
Troca-troca
O deputado Anthony Garotinho (PR) propôs ao
deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), que é
vice-presidente do PDT, que convença seu
partido a apoiá-lo ao governo do Rio. Em troca,
garante o apoio do PR à sua candidatura no Sul.
Descompasso
Enquanto o governo reajusta em 4,5% o Imposto
de Renda, projeto de lei que será votado
terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça
da Câmara estabelece correção de 10,86% (5% de
correção + rendimento médio do trabalhador,
segundo cálculo do Sindifisco). A proposta é
apadrinhada pelo PT, que pôs o tema na pauta.
Tal pai, tal filho
Eduardo, filho do deputado Jair Bolsonaro (PP),
resolveu seguir os passos do pai. Escrivão da PF,
concorrerá à Câmara pelo PSC de São Paulo.
Acha que tem chance pela votação estimada do
pastor Feliciano e do Dr. Ray, do mesmo partido.
Indeciso
A chapa PSB-PDT ao governo do Distrito Federal
será lançada dia 17. O senador Rodrigo
Rollemberg (PSB) como candidato ao governo e o
deputado Reguffe (PDT), ao Senado ou a vice. Ele
ainda não decidiu qual vaga prefere disputar.
_
FORA DE ÉPOCA. Deputados do PROS querem trocar o
ministro da Integração Nacional, Francisco
Teixeira. Reclamam que ele não os representa.
_
Com Simone Iglesias, sucursais e correspondentes
panoramapolitico@oglobo.com.br
Sérgio Magalhães e Pedro da Luz,
do IAB; Gilson Paranhos de
Paula e Silva, Jerônimo de
Moraes Neto e Julio Moreno, do
Conselho de Arquitetura e
Urbanismo do Brasil; e Marcio de
Queiroz Ribeiro, presidente do
Sindicato da Arquitetura e da
Engenharia; acompanhados do
assessor de imprensa Túlio
Brandão, visitaram ontem a
Redação, onde foram recebidos
por editores.
Sociedade
Com células da pele de um homem infértil, cientistas
conseguiram criar espermatozoides
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2 l O GLOBO Quarta-feira 21 .5.2014 Página 2
Aula de jogo
Site compara
lances de Romário
A REVISTA DIGITAL PARA O SEU TABLET
com os atuais
Conte algo que não sei
_
‘A Brazuca, bola da copa, é um cubo’
_
Etienne Ghys, matemático
Especializado em teoria do caos, francês esteve no Rio para uma série de palestras a convite do Impa, onde estudou quando era jovem
“Tenho 59 anos, sou
pesquisador de
matemática. Trabalho na
França, mas boa parte da
minha cultura nasceu no
Brasil, no Instituto Nacional
de Matemática Pura e
Aplicada, que mudou
minha forma de ver a
disciplina, formal, francesa.
Matematicamente, eu
hoje sou brasileiro”
_
ENTREVISTA A:
LUDMILA DE LIMA
ludmila.lima@oglobo.com.br
l Conte algo que não sei.
A Brazuca, a bola oficial da Co-pa,
é um cubo. Um cubo tem 6
faces, 12 arestas e 8 vértices,
não é? A Brazuca é constituída
por 6 peças costuradas ao lon-go
de 12 arestas e tem também
8 vértices. A única diferença de
um cubo de verdade é que as
arestas não são retas, mas cur-vas.
Um cubo esférico! Muito
mais bonito que as bolas clás-sicas,
com 32 faces — 20 hexá-gonos
e 12 pentágonos.
l No Rio usamos “caos para
os problemas da cidade. O
que é para a matemática?
O caos é uma história compli-cada,
que começou há mais de
cem anos quando entendemos
que o mundo pode ser deter-minista:
o futuro é consequên-cia
do passado. Mas isso não
implica que é fácil determiná-lo.
Se eu conhecer a situação
presente, em princípio, posso
deduzir o que vai acontecer.
Mas, na prática, não posso.
lComo podemos aplicar essa
teoria no mundo hoje?
Na verdade, em tudo. De re-pente,
você pega um ônibus,
depois pega outro, e encontra
nele a mulher com quem vai se
casar. O mundo é tão complexo
que qualquer perturbação pe-quena
implica modificações
profundas. O caos não é so-mente
aquela constatação ne-gativa
de que não podemos fa-lar
do futuro. Podemos, sim,
afirmar algumas coisas estatís-ticas.
Um exemplo são os fura-cões
que vão atravessar o ocea-no.
Ninguém sabe quando eles
vão chegar. Mas hoje os meteo-rologistas
já podem determi-nar
quantos furacões vão atra-vessar
o oceano em julho. Aí, o
caos vira uma coisa positiva.
lApós dez dias no Rio, dá pa-ra
calcular a probabilidade
de tudo dar certo na Copa?
Não sei (risos). Cada vez que
venho aqui vejo o trânsito pior.
No engarrafamento, você está
sempre procurando a origem
do caos, mas ela talvez esteja
muito longe e seja tão pequena
que ninguém poderá notá-la.
A teoria do caos tem que ser
modesta. Não pode prever
mais do que é possível. Saber
se vai ter engarrafamento ama-nhã
no Túnel Rebouças, por
exemplo, é impossível.
l É importante as pessoas co-nhecerem
a teoria do caos?
É importante até do ponto de
vista filosófico. É bom saber
que cada um de nós tem sua
influência no mundo. Mesmo
se há sete bilhões de pessoas
no planeta. Acabou que a teo-ria
do efeito borboleta foi leva-da
para o campo da autoajuda.
Eu gosto disso. Porque há pou-quíssimas
ideias matemáticas
que saem do nosso meio.
l As asas de uma borboleta no
Brasil podem mesmo interfe-rir
em um tornado nos EUA?
A verdade é que, sim, uma bor-boleta
aqui pode ter conse-quências
nos Estados Unidos.
Mas não é um privilégio do
Brasil: uma borboleta na Fran-ça
também pode. A borboleta
com duas asas vai modifican-do
um pouquinho o vento
num lugar preciso, e essa mo-dificação
pequena pode gerar
outras, e assim por diante, com
outros fatores, chegamos ao
tornado.
l O senhor, quando jovem,
fez um intercâmbio no Impa.
Qual foi a importância?
O Impa é o lugar mais impor-tante
no mundo no ramo do
caos. Há várias maneiras de se
fazer matemática, e a maneira
francesa é mais rígida. Quando
cheguei ao Brasil descobri ou-tra
maneira de pensar a disci-plina.
O Impa tem uma manei-ra
descontraída, muito aberta
de trabalhar. E isso mudou a
minha vida completamente.
Hoje em dia, matematicamen-te,
eu sou brasileiro.
DANIELA DACORSO
Motéis conversíveis
Novos hóspedes. A repórter Celia Costa num dos motéis já adaptados
GABRIEL DE PAIVA
pectativa dos donos é a melhor
possível: muitos preveem lota-ção
total dos quartos durante a
competição.
— Quando o Brasil foi esco-lhido
para sediar a Copa, esses
empresários já estavam dialo-gando
com a prefeitura para
fazer adaptações. O preço
acessível e o conforto foram
atrativos — diz a repórter CE-LIA
COSTA, que passou por situ-ações
inusitadas durante a
apuração. — Entrar nos motéis
a trabalho, acompanhada de
dois homens (fotógrafo e mo-torista),
foi algo bastante estra-nho.
Assim como perguntar
aos donos que apetrechos eles
tiveram que retirar dos quartos
para receber as famílias. l
Quando a seleção canari-nho
pisar no gramado da
Arena Corinthians, em
São Paulo, em sua estreia na
Copa, em 12 de junho, donos
de motéis no Rio estarão cele-brando
bem mais que os ga-nhos
convencionais do Dia
dos Namorados. De olho no fi-lão
do megaevento internacio-nal,
uma turma de empreen-dedores
apostou em adapta-ções
para receber turistas em
luxuosas suítes com banheiras
de hidromassagem, camas re-dondas
e luzes no teto.
O GLOBO foi atrás de históri-as
de motéis que aproveitaram
para faturar com a chegada de
milhares de turistas para o
evento. E descobriu que a ex-
Loterias
l O leitor deve checar os resultados em agências oficiais e no
site da CEF porque, com os horários de fechamento do jornal,
os números aqui publicados, divulgados sempre no fim da
noite pela CEF, podem eventualmente estar defasados.
QUINA 3.493
l01 l17 l27
l39 l55
DUPLA SENA 1.282
1º sorteio 2º sorteio
l11 l18 l20 l31 l39 l45 l04 l11 l12 l15 l27 l47
_
País
Contra projeto que aumenta gratificações de juízes,
Planalto propõe aumentar teto salarial
PÁGINA 6
Senado aprova cota de 20% para negros em concursos
federais. Lei agora vai para a sanção de Dilma
PÁGINA 8
Governo é derrotado no Senado e regra que flexibiliza
licitações valerá só para construção de presídios
PÁGINA 19
Mundo
Netanyahu afirma que paz com palestinos virá após
entendimento com países árabes, e não o contrário
PÁGINA 27
| Panorama
político |
_
O EX-PRESIDENTE LULA evita, em todas as conversas,
criticar o candidato do PSB à Presidência,
Eduardo Campos. Está de olho no segundo turno.
_
Com Simone Iglesias, sucursais e correspondentes
panoramapolitico@oglobo.com.br
Sociedade
Desmatamento cai 58% na Amazônia Legal nos
últimos 8 meses, mas volta a crescer em MT
PÁGINA 26