1. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil
Materiais de Construção
( TC-031)
AGREGADOS
Prof. José de Almendra Freitas Jr.
freitasjose@terra.com.br
Versão 2013
2. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS – DEFINIÇÃO:
Material granular, de dimensões adequadas para
o uso em engenharia.
Concreto
DNIT
ABESC
Lastro
Gabiões Drenos
USOS NA ENGENHARIA
Argamassas e concretos
Base p/ pavimentação
Drenos
Lastros de ferrovias
Gabiões
Maccaferri
Maccaferri
Concreto asfáltico
3. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
FINALIDADE USO EM CONCRETOS E ARGAMASSAS
Econômicas: redução de custos
Cimento+ - R$ 130,00/m3
Agregados + - R$ 30,00/m3
Valores (2010)
Técnicas: Minimiza a retração;
(R$ / volume real)
Minimiza o calor de hidratação;
Aumenta a resistência química;
Aumenta a resistência à abrasão.....
4. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
FINALIDADE USO EM CONCRETOS E ARGAMASSAS
(Joana S. Coutinho)
% médias por
volumes de um
concreto comum
(Joana S. Coutinho)
5. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Massa Específica ME= massa / volume real
Massa Unitária MU= massa / volume TOTAL
(com vazios)
Valores habituais:
Areia natural: ME 2,6 g/cm3 (ou kg/litro = t/m3)
MU 1,4 g/cm3
Brita comum: ME 2,7 g/cm3 (ou kg/litro = t/m3)
MU 1,5 g/cm3
6. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Unitária :
Graúdos NBR 7251/1982
(Helene/Terzian, 1993) (Helene/Terzian, 1993)
Determinação M. U.
compactada de britas.
Mistura compactada
sofrendo arrasamento
7. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Determinação da Massa Unitária:
Determinação M. U. solta de agregados miúdos. (Idércio - ITAMBÉ)
(Idércio - ITAMBÉ)
(Idércio - ITAMBÉ)
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Miúdos
NBR 7251/1982
8. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica:
Balança hidrostática: agregados graúdos
O procedimento a ser seguido :
a) Pesa o agregado (SSS).
b) Pesa o agregado imerso em água,
pendurando a amostra em um fio
ligado ao prato da balança.
W = peso a seco (SSS)
H = peso imerso na água
ME=
W
W - H
NM 53/2003
Amostra imersa
em água
9. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica:
Balança hidrostática: agregados graúdos
W
W - H
ME=
NM 53/2003
10. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica:
NBR NM 52/2009
(Idércio - ITAMBÉ)
Picnômetro: agregados miúdos
(Idércio - ITAMBÉ)
Balança pesando o material (SSS)
Picnômetro
com material
sendo pesado
O picnômetro
permite
rigoroso
controle de
volume
11. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica :
Picnômetro: agregados miúdos
NBR NM 52/2009
a) b) c) d)
ME =
e) f)
mamostra areia
mágua+areia - mágua
12. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Agregados AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Superfície Específica: SE
SE = áreas dos grãos / MU
Área dos grãos: soma áreas todos os grãos contidos na MU
Valores aproximados:
Efeito na superfície específica sobre o consumo de água
Diâmetros
(mm)
Superfície
Específica
(m2/m3)
Superfície
Específica
(m2/kg)
Água de
molhagem
(l/m3)
Cimento 915.000 300 -
0,15 a 0,30 26.670 18,4 300
2,4 a 4,8 1.680 1,16 56
9,5 a 19 420 0,290 40
38 a 76 105 0,072 10
13. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES UMIDADE E
ABSORÇÃO
Estado dos grãos:
Seco em estufa : sem umidade alguma, 110ºC por 6 horas;
Seco ao ar : sem umidade superficial, só umidade interna
h% =
Absorção de água ( valor da porosidade)
Ph - Ps
Ps
x 100
dos grãos;
Saturado c/ superfície seca: sem umidade superficial,
interior saturado;
Saturado: com água livre na superfície.
Grau de Umidade h%
(José Freitas Jr.)
14. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
(ITAMBÉ - Idércio.)
UMIDADE E ABSORÇÃO
Seco em estufa Seco ao ar Saturado com
superfície
seca (SSS)
Saturado
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
15. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
MEDIÇÃO DO GRAU DE UMIDADE h%:
Seco em estufa :
O material fica sem
NBR 9939/2011
umidade alguma, após a
permanência em estufa a
110 ºC por 6 horas;
Estufa
h% =
Ph - Ps x 100
Ps
Balança para pesagem úmido e seco
16. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
MEDIÇÃO DO GRAU DE UMIDADE h%:
(resultados rápidos com menor precisão)
Sensor por microondas
para determinação de
umidade em agregados. Determinação
de umidade em
agregados por
método
expedito rápido
(20 minutos)
Balança para pesagem
úmido e seco
Frigideira e fogão para
secagem rápida
h% =
Ph - Ps
Ps
x 100
17. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Pedra britada
Areia Natural
Seixos rolados
TERMOS
• Fíler: material passante # nº 200 (0,075 mm)
• Agregado miúdo: material passante na # nº 4 (4,8 mm)
• Agregado graúdo: material retido # nº 4
18. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
CLASSIFICAÇÕES Quanto à origem:
Naturais : areias e seixos
Seixos Areia
Artificiais : britas, pó de pedra, argila expandida,
granalha de aço
Britas Argila expandida Granalha de aço
19. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
CLASSIFICAÇÕES Quanto à densidade:
Leves: M. U. 1 g/cm3
Vermiculita
Argila
expandida
Pérolas de isopor
(Concretex)
CONCRETO LEVE
Pedra pome,
Vermiculita, Argila
expandida,
Fragmentos
de EVA
Pedra pome
20. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
CLASSIFICAÇÕES Quanto à densidade:
Normais: M. U. entre 1 e 2 g/cm3
Britas comuns Seixos Areia Natural
21. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
CLASSIFICAÇÕES Quanto à densidade:
Pesados: M. U. 2 g/cm3
Granalha de aço
Argamassa de barita
(barreira radiológica)
(Concretex)
CONCRETO PESADO
Brita de magnetita Barita, Magnetita, Limonita,
22. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
CLASSIFICAÇÕES
Quanto ao tamanho:
Agregado miúdo:
Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
Agregado graúdo:
Material retido # n.º 4
Mescla graúdo/miúdo:
15 % e 85 % retido # n.º 4
Material pulverulento:
Material passante # n.º 200 (0,075 mm)
23. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
CONCEITOS RELATIVOS AO PENEIRAMENTO:
• Material passante:
Até 15% da massa pode ficar retida na peneira
especificada. No mínimo 85% deve passar.
• Material retido:
Até 15% da massa pode passar na peneira
especificada. No mínimo 85% deve ficar retido.
NM 248/2003
24. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
CLASSIFICAÇÃO
Produtos de
britagem:
Classificação
Comercial quanto
ao tamanho -
Fotografia Produto Imagem do
uso
Faixa
granulométrica
Rachão Primário
Base de
pavimentações e
gabiões
Diâmetro:
100 à 150 mm
Pedra Britada nº 3
Concreto para
fundações, lastros e
pavimentações
Diâmetro:
25 à 50 mm
Pedra Britada nº 2
Concreto Estrutural e
não Estrutural
Diâmetro:
19 à 25 mm
Pedra Britada nº 1
Concreto Estrutural e
não Estrutural
Diâmetro:
12,5 à 19 mm
Pedrisco Limpo
Blocos de concreto e
pré-moldados, massa
asfáltica
Diâmetro:
4,8 à 9,5 mm
Pó de Pedra
Blocos de concreto e
pré-moldados, massa
asfáltica
Diâmetro:
0,5 à 4,8 mm
25. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:
(Faixa de distribuição das dimensões das partículas)
Afeta as propriedades do concreto e argamassas
(Feret, Fuller, Bolomey, Abrams e outros)
(Farias, M. M. e Palmeira, E. M. ; IBRACON 2007)
A) Contínua,
bem graduada
B) Descontínua
Favorece a resistência
C) Uniforme
Curvas granulométricas
Aumenta consumo de cimento
26. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
EFEITO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:
Maior quantidade de
vazios exige um maior
consumo de pasta de
cimento
(Mehta e Monteiro, 2006)
Aumenta custo
Aumenta retração
Aumenta calor ....
27. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
EFEITO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:
(Idércio, ITAMBÉ) Mais vazios
Conjunto de grãos menores em substituição a grãos
maiores implica em uma maior quantidade de vazios,
uma maior superfície específica e portanto
um maior consumo de pasta de cimento
28. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
EFEITO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:
Granulometrias e seus efeitos sobre os concretos:
PARÂMETROS DE
DOSAGEM DO
CONCRETO
CONCRETO FRESCO CONCRETO
ENDURECIDO PARA REDUÇÃO
PARA UMA BOA DO CUSTO
TRABALHABILIDADE
PARA UMA BOA
RESISTÊNCIA
Granulometria do
agregado miúdo
Preferencialmente fina Preferencialmente
grossa
Grossa
Relação graúdo/miúdo A diminuir A aumentar A maior possível
Consumo de água A aumentar até certo
ponto
A diminuir A aumentar
Granulometria total Preferível contínua Preferencialmente
descontínua
A disponível
Dimensão máxima
característica do agregado
Preferencialmente
média
Preferencialmente
pequena
A maior possível
Geometria do grão do
agregado graúdo
Preferencialmente
esférico (pedregulho)
Preferencialmente
irregular (pedra
britada)
Esférica
(pedregulho)
(Assunção, J.W.; 2002 )
29. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS
Agregados artificiais
Argila expandida
Produzida em grandes fornos rotativos, utilizando argilas especiais
que se expandem a altas temperaturas (1.100 °C), transformando-as
em um produto leve, de elevada resistência mecânica.
Produção e classificação
granulométrica
www.cinasita.com.br
30. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS
Vermiculita
Formada p/ hidratação de certos minerais basálticos.
Quando aquecida a 1.000 oC, a água contida entre as suas milhares de
lâminas se transforma em vapor fazendo com que as partículas se
transformem em flocos sanfonados que aprisionam células de ar.
M.E. de 80 a 120 kg/m3
Minério de vermiculita Vermiculita ensacada
Agregados artificiais
Argamassa de
vermiculita para
proteção térmica
31. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS
Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas
Lavra de leito de rios
(Aulas USP)
32. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Extração de areia de cavas, rios ou lagos
33. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE
AGREGADOS - NATURAIS
Extração de areia de mina.
(ITAMBÉ - Idércio)
34. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Extração de areia de cavas ou minas
35. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS
Areia de origem marinha
Aplica-se processo de lavagem para
remover o sal (NaCl)
Não se utiliza em concreto armado
devido ao ataque às armaduras.
36. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS
Extração de areia em cavas.
Aspecto geral
(José Freitas Jr.)
37. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS
Extração de areia em cavas
(José Freitas Jr.)
Remoção de camada de terra orgânica
38. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS
(José Freitas Jr.)
Extração de areia em cavas
Peneiramento – classifica o material
Lavagem – retira matéria orgânica e material pulverulento
39. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS
Extração de areia em cavas
Problemas ambientais
(José Freitas Jr.)
40. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Extração em pedreiras
Desmonte através de
explosivos
Perfuração para
colocação de
explosivos
(ITAMBÉ - Idércio)
41. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Extração em pedreiras
Transporte em caminhões
com caçamba basculante
Retirada do material
desmontado
42. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Pedreira
43. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Produção e classificação em centrais de britagem
44. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Central de britagem
45. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Britador primário – de mandíbulas
46. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Britador de mandíbulas
47. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
METSO
Britador primário – de mandíbulas
48. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Britadores
(José Freitas Jr.)
Britadores secundários e terciários - Girosférico cônico
49. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Britadores secundários e terciários - Girosférico cônico
50. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Britadores secundários e terciários - Girosférico cônico
51. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Britadores secundário e terciário – Girosférico ou cônico
52. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
METSO
Britador quaternário - Impactores VSI Barmac série VI
53. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Britadores
54. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Peneiramento por
Peneiras vibratórias
55. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Peneira vibratória
56. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Métodos indiretos p/
avaliar o tamanho das
partículas
Turbidímetro Wagner
Tempo de
sedimentação
MATERIAL PULVERULENTO
Partículas inferiores a 0,075 mm
Estudo granulométrico impossível por meio de peneiras
Altíssima superfície específica
57. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
MATERIAL PULVERULENTO
Sedimentômetro de
Prot
Tempo de
sedimentação
(José Freitas Jr.)
SUPERFÍCIE ESPECÍFICA :
58. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
MATERIAL PULVERULENTO Permeâmetro Blaine
NBR NM 76
Caracteriza a finura. Quanto maior o valor do
Blaine, mais fino é o pó.
• K é a constante do aparelho;
• e é a porosidade da camada;
• t é o tempo medido (s)
• r é a massa específica do pó (g/cm³)
• h é a viscosidade do ar à temperatura do
ensaio – tabela da norma (Pa/s)
• S é a superfície específica
3 K t
e
S ×
r (1 ) 0,1
e h
−
= ×
ITAMBÉ
59. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Permeâmetro Blaine
Abrir o registro e aspirar o
líquido, levantando para a
marca A, fechando o registro.
Com a sub-pressão formada
no tubo, o ar é forçado a fluir
através da amostra e o fluido
vai lentamente voltando a
posição de equilíbrio.
O cronômetro deve ser
acionado quando o nível do
fluido passar pela marca B e
desligado quando atingir a
marca C, anotando-se o
tempo
MATERIAL PULVERULENTO
Entrada de ar
NBR NM 76
Amostra
Fluido
(F.Bauer)
60. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados de Construção
SUPERFÍCIE ESPECÍFICA : Granulômetro a laser
A difração do laser mede a
intensidade da luz dispersa por
um grupo de partículas
numa gama de ângulos (Catita,
2006)
(Coutinho, J. S.)
Medição de partículas de 0,1 à 1.000 μm,
possibilita análise rápida e de alta qualidade.
61. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
UMIDADE E ABSORÇÃO
A água transportada pelos agregados através do seu teor de
umidade (h%) deve ser considerada na relação
água/cimento (a/c) para não afetar a resistência do concreto.
h% =
Ph - Ps x 100
Ps
Maior a/c menor resistência (fc)
62. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
A umidade aderente nas superfícies dos grãos dos agregados miúdos
transforma estes em partículas com cargas elétricas negativas.
Por repulsão elétrica os grãos se afastam causando o inchamento.
Inchamento de até 35%
Ph - Ps
Ps
O inchamento altera o
volume de areia a ser
usada quando a
produção de concreto é
feita por volumes de
agregados.
INCHAMENTO
h% = x 100
63. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS MIÚDOS UMIDADE
Central produtora de concreto por massas:
Silos de cimento
Balança de cimento
Sensor de umidade (por
microondas) para compensação
automática da água
Silos de agregados
Balança de agregados
Balança
Silo
64. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Medição em volume
no carrinho
(Idércio, ITAMBÉ )
- Maior desperdício de materiais;
- Maior desvio padrão (Sd);
- Menor economia;
- Menor produtividade;
- Menor qualidade.
Medição em volume:
-Caixa ou padiola;
-Carrinho etc.
AGREGADOS
MIÚDOS
INCHAMENTO
Concreto produzido
na obra por volumes:
Agregados dosados por
volumes e o cimento por
massa (quantidade de sacos).
65. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS MIÚDOS INCHAMENTO
Central móvel produtora de concreto por volumes:
BALANÇA DE
CIMENTO
O cimento é dosado por
massa, os agregados são
dosados por volumes.
Da quantidade de água
líquida a ser adicionada deve
ser subtraída a água da
umidade dos agregados.
O volume do agregado
miúdo deve ser ajustado
de acordo com a
umidade e o
correspondente grau de
inchamento.
O desvio padrão será maior
que na produção por massas.
66. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
CONCRETO PRODUZIDO NA OBRA
QUALIDADE !
Controle dos volumes
dos agregados !
Controle do
Volume de água !
Controle de impurezas !
•Controle dos volumes dos agregados ?
•Umidade dos agregados ?
•Controle do volume de água ?
fck obtido ????
67. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
AGREGADOS MIÚDOS
GRANULOMETRIA
Peneiramento em peneiras da Série Normal ABNT
NM 248:2003
68. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS MIÚDOS Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
(Joana S. Coutinho)
(Joana S. Coutinho)
GRANULOMETRIA
Série Normal de peneiras:
Peneira #
nº
Abertura Nominal
(mm)
4 4,8
8 2,4
16 1,2
30 0,60
50 0,30
100 0,15
NM 248:2003
69. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS
NBR 7211
Informações extraídas da granulometria:
Módulo de Finura - MF
M.F. =
( % acumuladas)
100
O MF serve para classificar os agregados e
como informação em alguns métodos de dosagem
Dimensão Máxima Característica- DMC
A DMC de um agregado é a abertura da malha da peneira
superior a qual a porcentagem acumulada for igual ou
imediatamente inferior a 5 %.
A DMC serve para veriiffiicar se um agregado ttem ttamanho
adequado para ser uttiilliizado em concretto de ellementtos
esttrutturaiis de dettermiinadas diimensões..
70. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS
Informações extraídas da granulometria:
Dimensão máxima do agregado a ser usado:
Determinada pelo projeto estrutural, detalhe levantado em obra,
observa-se as distâncias entre as armaduras, as formas e outras,
seguindo as regras: (Adotar o menor destes valores).
• DMC £ 1/3 da espessura da laje
• DMC £ ¼ da distância entre faces das formas
• DMC £ 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais
• DMC £ 1,2 do espaçamento entre armaduras verticais
• DMC £ ¼ do Ø da tubulação de bombeamento (no caso)
• DMC £ 1,2 do cobrimento nominal
71. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Peneira #
MF =
AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # nº4 (4,8 mm)
GRANULOMETRIA
2,3 + 9,1 + 28,4 + 65,9 + 86,8 + 95,3
100
= 2,88
DMC = 4,8 mm (9,1% retido na peneira # no 8)
no
Abertura (mm) Massa
retida (g)
% retida % acumulada
4 4,8 23 2,3 2,3
8 2,4 68 6,8 9,1
16 1,2 193 19,3 28,4
30 0,6 375 37,5 65,9
50 0,3 209 20,9 86,8
100 0,15 85 8,5 95,3
--- fundo 47 4,7 ---
1000 100,0
%5%
NBR 7211
72. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # nº4 (4,8 mm)
NBR 7211
Porcentagem, em peso, retida acumulada nas peneiras
Peneira
ABNT
Zona utilizável Zona ótima
mínimo máximo mínimo máximo
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 7 0 0
4,8mm 0 10 0 5
2,4 mm 0 25 10 20
1,2 mm 5 50 20 30
0,6 mm 15 70 35 55
0,3 mm 50 95 65 85
0,15 mm 85 100 90 95
73. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS MIÚDOS GRANULOMETRIA
AMOSTRA
% retida
acumula
Módulo de Finura (MF) Classificação
1,55 M.F. 2,20 Zona utilizável inferior
2,20 M.F. 2,90 Zona ótima
2,90 M.F. 3,50 Zona utilizável superior
da
#
(mm)
4,8 2,3
2,4 9,1
1,2 28,4
0,6 65,9
0,3 86,8
0,15 95,3
fundo ---
MF = 2,88
74. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Características deletérias dos Agregados:
Características Físicas:
Extrínsecas:
• Incrustações
• Superfície intemperizada
• Superfície lisa
• Formas indesejáveis
• Excesso de finos
Intrínsecas:
(Swenson Chaly)
• Estrutura porosa indesejável
• Variação volumétrica no umedecimento e secagem
• Laminação e clivagem
• Partículas moles, fracas, leves
• Dilatação térmica desfavorável
75. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Características deletérias dos Agregados:
Características Químicas:
Reação com o cimento:
• Álcali-agregado (NaOH, KOH)
• Quantidade de álcalis
• Relação NaOH/KOH
• Impurezas orgânicas
• Impurezas salinas
• Trocas iônicas
Independentes do cimento:
• Oxidação
• Sulfetos de Ferro
• Concretos ferruginosos
• Carbonatação
• Impurezas incorporadoras de ar
• Solubilização
(Swenson Chaly)
76. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
IMPUREZAS – Reações deletérias
Finos:
Prejudicam a
trabalhabilidade e a
aderência
pasta/agregado.
Matéria orgânica:
Decomposição da
pasta, eflorescências
e manchamento no
concreto.
(Aulas USP)
Sem matéria orgânica: Com matéria orgânica,
maior acidez, menor pH:
(Aulas USP)
77. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Causam decomposição da pasta, eflorescências e manchamento
no concreto. Podem interferir na hidratação do cimento (podendo até
inibir a hidratação). Ocorre freqüentemente em areias de naturais
100 ppm
200 ppm
300 ppm
400 ppm
500 ppm
MATERIAL COMPONENTE
IMPUREZAS – Reações deletérias
Matéria orgânica:
(Idércio - ITAMBÉ) (Idércio - ITAMBÉ)
78. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
IMPUREZAS – Reações deletérias
Limites máximos de substâncias nocivas:
Substância Método de ensaio Porcentagem máxima
Agregado miúdo Agregado graúdo
Torrões de argila e
materiais friáveis
NBR 7218 Concreto aparente 3,0 1,0
Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 2,0
Outros concretos 3,0 3,0
Materiais carbonosos 1) ASTM C
123
Concreto aparente 0,5 0,5
Concreto não aparente 1,0 1,0
Material fino que passa
na peneira 75μm
NBR NM 46 Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 1,0 2) 3)
Concreto protegido de desgaste superficial 5,0 1,0 2) 3)
Impurezas orgânicas NBR NM 49 Solução obtida deve ser
mais clara que a padrão
-
1)Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-se prescindir do
ensaio de quantificação dos materiais carbonosos.
2)Para o agregado total, o limite pode ser composto de até 6,5% desde que se comprove por apreciação petrográfica que os
grãos não interferem nas propriedades do concreto.
3)Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1% o limite pode ser 2%.
4)Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura que a solução padrão, a diferença máxima entre os
resultados de resistência à compressão previstos na NBR 7221 deve ser de 10%.
79. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
IMPUREZAS – Reações deletérias
Limites máximos para: expansão devida a RAA, teor
de cloretos e sulfatos presentes nos agregados
Determinação Método de ensaio Limites
Reatividade
álcali-agregado
ASTM C 1260 Expansão máxima de 0,10% aos 14 dias de cura
agressiva
NBR 9773 1) Expansão máxima de 0,05% aos 3 meses
Teor de Cloretos 2)
NBR 9917
NBR 14832 3)
Expansão máxima de 0,05% aos 6 meses
0,2% concreto simples
0,1% concreto armado
0,01% concreto protendido
Teor de sulfatos 4) NBR 9917 0,1%
1)Ensaio Facultativo.
2)Agregados que excedam os limites podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido por todos os
componentes, verificado pela NBR 14382 ou ASTM C 1218, não exceda os limites: 0,06% para concreto protendido, 0,15%
para concreto armado exposto a cloretos, 0,40% para concreto armado em condições não severas e 0,30% para outros
tipos de construção em concreto armado.
3)Método para determinação de cloretos em clínquer e cimento Portland, pode ser utilizado para agregados.
4)Agregados que excedam o limite podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido pelos demais
componentes não exceda 0,2% ou que fique comprovado que o uso de cimento Portland resistente à sulfatos, conforme
NBR 5737.
80. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
REAÇÕES DELETÉRIAS Reações álcali-agregado
(reação expansiva – desagrega o concreto)
81. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Reações álcali-agregado
REAÇÕES DELETÉRIAS
NBR 9773/1987
Bloco de fundações seriamente afetado - Recife -PE
(Marcelo Pechhio, Yushiro Kihara e Tibério de Andrade)
82. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Ataque por Sulfatos
(expansiva – desagrega o
concreto)
REAÇÕES DELETÉRIAS
Contaminação por argila
(“pipoca”)
(J.S. Coutinho)
(Idércio - Itambé
83. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AREIA ARTIFICIAL ou INDUSTRIAL ou DE PEDRA
Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas.
Devido a forma de obtenção, o agregado produzido contém muito
material pulverulento e os grãos tendem a ser mais angulosos que
a areia natural.
Britador primário
de mandíbulas
Britadores secundário
e terciário (cônico)
Peneiras
Brita
Areia de pedra
Lavagem
Rachão
Britador quaternário
impactador centrífugo
Peneiras
84. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AREIA ARTIFICIAL ou INDUSTRIAL ou DE PEDRA
Principalmente devido ao impacto ambiental da extração
de areia natural, cada vez mais, os areais se afastam dos
centros consumidores e o transporte, em muitos casos,
tem um custo maior que o próprio material.
Nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo
a distância média chega hoje a mais de 100 km.
Para otimização de custo e do traço da dosagem, as
principais usinas de concreto da região de Curitiba já
utilizam ½ de areia natural e ½ de areia artificial nos seus
concretos.
85. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AREIA ARTIFICIAL ou INDUSTRIAL ou DE PEDRA
Comparando com a areia natural:
• Grãos mais lamelares e pontiagudos;
• Maior quantidade de finos (a lavagem minimiza);
• Prejudica a trabalhabilidade;
• Exige mais água e cimento, aumenta custo do concreto.
Areia de pedra
86. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AREIA ARTIFICIAL ou INDUSTRIAL ou DE PEDRA
Equipamentos de lavagem de areia para retirada de material
www.crusher.com.br
pulverulento (resíduos)
TELA
87. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Lavagem de areia para retirada de material pulverulento
88. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Lavagem de areia para retirada de material pulverulento
89. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AREIA NORMAL – NBR 7214/82
IPT - é o único responsável pela produção
Serve como padrão de referência laboratorial destinado a
caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996)
Composição granulométrica NBR 7214/82
Peneira # n° Abertura (mm) Limites NBR 7214/82
8 2,4 0
10 2,0 5 ± 5
16 1,2 25 ± 5
30 0,6 50 ± 5
50 0,3 75 ± 5
100 0,15 97 ± 3
Frações granulométricas da areia normal:
Material retido entre as peneiras # (mm) Denominação
2,40 e 1,20 Grossa
1,20 e 0,60 Média grossa
0,60 e 0,30 Média Fina
0,30 e 0,15 Fina
90. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AREIA NORMAL – NBR 7214/82
IPT - é o único responsável pela produção
Serve como padrão de referência laboratorial destinado a
caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996)
Outras determinações:
Determinação Limites NBR
7214/82
Material fino passante na peneira 0,075 – NBR NM 43/03 1%
Umidade NBR 7214/82 0,2%
Conglomerados argilosos NBR 7214/82 1%
Teor de feldspato entre peneiras 2,4 e 1,2 mm – NBR 7214/82 15%
Teor de mica entre peneiras 0,3 e 0,15 mm – NBR 7214/82 2,0%
Impurezas orgânicas – NBR NM 49/01 100 ppm
91. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido # nº4 (4,8 mm)
FORMATO DOS GRÃOS
Grãos alongados ou lamelares:
• Prejudicam a trabalhabilidade
• Geram mais vazios entre os
grãos e exigem maior consumo de
cimento no concreto
Forma das partículas NBR 7389
Grau de esfericidade e de arredondamento (J.S. Coutinho)
92. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
FORMATO DOS GRÃOS
Alongado Lamelar
(Idércio - ITAMBÉ)
(Idércio - ITAMBÉ)
C = comprimento
L = largura
e = espessura
e
= Normal
= Alongado
e
L—
e = Lamelar
2
e
C—
2
L
C—
2
e
L—
2
e
C—
2
L
L—
2
e
NBR 7809:2005
IF = C/e 3,0
IF = índice de forma
93. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
FORMATO DOS GRÃOS
Normal Semi-arredondado Normal Arredondado
(Idércio - ITAMBÉ)
(Idércio - ITAMBÉ)
Grãos arredondados:
• Favorecem a trabalhabilidade
• Geram menos vazios entre os grãos e possibilitam a
produção de concreto com menos cimento
94. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
MATÉRIA-PRIMA
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
FORMATO DOS GRÃOS
AGREGADO LAMELAR
C
— 2
e
L—
2
e
C = comprimento
L = largura
e = espessura
95. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
MATÉRIA-PRIMA
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
FORMATO DOS GRÃOS
AGREGADO NORMAL
C
— 2
L
L—
2
e
C = comprimento
L = largura
e = espessura
96. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
MATÉRIA-PRIMA
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
FORMATO DOS GRÃOS
AGREGADO ALONGADO
C
— 2
L
L—
2
e
C = comprimento
L = largura
e = espessura
97. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
Granulometria NBR 7211
SÉRIE NORMAL SÉRIE
INTERMEDIÁRIA
N° Abertura (mm) N° Abertura (mm)
6” 150
4” 100
3” 76
2 ½” 64
2” 50
1 ½” 38
1 ¼” 32
1” 25
¾” 19
½” 12,5
3/8” 9,5
¼” 6,3
no4 4,8
Peneiras p/ agregado graúdo
98. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
Limites granulométricos de agregado graúdo
NBR 7211
d/D = 4,75/12,5
Abertura das
peneiras (mm)
mínimo
%
máximo
%
25 0 0
19 0 0
12,5 0 5
9,5 2 15
6,3 40 65
4,75 80 100
2,36 95 100
d/D = 9,5/25
Abertura das
peneiras (mm)
mínimo
%
máximo
%
31,5 0 0
25 0 5
19 2 15
12,5 40 65
9,5 80 100
6,3 92 100
4,75 95 100
2,36 100 100
(Brita 0) (Brita 1)
99. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
Limites granulométricos de agregado graúdo
NBR 7211
d/D = 19/31,5
d/D = 25/50
(Brita 2) (Brita 3)
Abertura das
peneiras (mm)
mínimo
%
máximo
%
31,5 0 5
25 5 25
19 65 95
12,5 92 100
9,5 95 100
6,3 100 100
Abertura das
peneiras (mm)
mínimo
%
máximo
%
50 0 5
37,5 5 30
31,5 75 100
25 87 100
19 95 100
100. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
Limites granulométricos de agregado graúdo
NBR 7211
d/D = 37,5/75
Abertura das
peneiras (mm)
mínimo
(Brita 4)
%
máximo
%
75 0 5
63 5 30
50 75 100
37,5 90 100
31,5 95 100
101. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)
Limites granulométricos de agregado graúdo NBR 7211
102. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
MF – usa as % acumuladas das
peneiras da série normal.
DMC – usa as % acumuladas
das peneiras da série normal e
da série auxiliar.
SÉRIE NORMAL SÉRIE
INTERMEDIÁRIA
N° Abertura (mm) N° Abertura (mm)
6” 150
4” 100
3” 76
2 ½” 64
2” 50
1 ½” 38
1 ¼” 32
1” 25
¾” 19
½” 12,5
3/8” 9,5
¼” 6,3
no4 4,8
( % acumuladas)
100
M.F. =
103. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido na # nº4 (4,8 mm)
Amostra de uma brita 2 (19/31,5 mm) Amostra de uma brita 1 (9,5/25 mm)
5%
5%
MF = (16 + 95+ 100 x 6) / 100 = 7,11 MF = (17 + 94 + 97 + 97 + 100 x 3) / 100 = 6,05
104. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
Resistência à compressão:
(Andrade, W. P.; 1997)
AGREGADO Resistência à compressão da rocha
Rocha basáltica 105 a 235 MPa
Granito 85 a 275 MPa
Calcário 90 a 270 MPa
Cascalho * 165 a 265 MPa
Os agregados não são utilizados para regular a resistência de um
concreto, mas podem limitar a sua resistência à compressão.
105. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
Módulo de elasticidade:
Dados Laboratório de FURNAS
AGREGADO Módulo de elasticidade da rocha
Anfibolito (Itumbiara) 105 a 235 MPa
Quartzito (Serra da Mesa) 85 a 275 MPa
Basalto (Maribondo) 90 a 270 MPa
Arenito (Capanda) 165 a 265 MPa
(Andrade, W. P.; 1997)
Como os agregados representam a maior parte do volume de um
concreto, são os elementos fundamentais na determinação do seu
Módulo de Elasticidade.
106. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
Friabilidade: tendência do agregado desagregar
ENSAIO DE ABRASÃO “LOS ANGELES”
Excesso de friabilidade aumenta em
demasia a quantidade de finos do
concreto dentro da betoneira
NBR 51
107. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
AGREGADOS
GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
(M.M. de Farias e E. M.Palmeira)
Friabilidade: tendência do agregado
desagregar
ENSAIO DE ABRASÃO
“LOS ANGELES”
(Vieira Jr Salles, 2011)
NBR 51
108. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
ENSAIO DE ABRASÃO ““LOS ANGELES””
109. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Enquanto isso, na obra, na demolição ....
110. José de A. Freitas Jr. |Materiais Agregados 15:55 de Construção
Materiais de Construção
AGREGADOS
Referências bibliográficas:
ELADIO G. R. PETRUCCI - Concreto de cimento Portland
Ed. Globo.
L. A. FALCÃO BAUER - Materiais de construção 1 - Ed. LTC.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais
Capítulo 16 Agregados para a Construção Civil
Márcio M. de Farias e Ennio de Marques Palmeira– IBRACON 2007