1. A ProfessorA diz: “hoje A ProvA é sobre verbos!”
Nerd: Pessoas Normais: Eu:
“ estudei a semana toda‖ ―revisei o assunto‖ ― que prova‖
2. Universidade Estadual da Paraíba- UEPB
Programa Institucional de bolsa de Iniciação à Docência- PIBID
Subprojeto Letras- Língua Portuguesa
Escola de Atuação: E.E.E.F.M. Professor Raul Córdula
Coordenadora de Área: Magliana Rodrigues da Silva
Supervisora: Diana Nunes
Alunas bolsistas: Alesca Jois da Costa Silva
Luciana Vieira Alves
Maria do Livramento Paula da Silva
Marciana da Silva Milânez
Projeto:
Nas Trilhas da Língua Portuguesa:
O texto em foco
3. Todos os Verbos
Zélia Duncan
Composição: Marcelo Jeneci | Zélia Duncan
Errar é útil
Sofrer é chato
Chorar é triste
Sorrir é rápido
Não ver é fácil
Trair é tátil
Olhar é móvel
Falar é mágico
Calar é tático
Desfazer é árduo
Esperar é sábio
Refazer é ótimo
Amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
Abraçar é quente
Beijar é chama
Pensar é ser humano
Fantasiar também
Nascer é dar partida
Viver é ser alguém
Saudade é despedida
Morrer um dia vem
Mas amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
Verbos
O que é e para que serve?
Definição Podemos entender o verbo como o elemento que, dentro de uma frase, permite àquele que
fala ou escreve situar eventos no tempo com relação ao momento em que seu discurso está sendo
produzido.
De uma maneira geral, verbos exprimem ações, mas muitos deles também permitem manifestar
sentimentos, sensações, estados e fenômenos naturais. É próprio de um verbo evocar um processo, isto é, o
desenrolar de eventos para os quais podemos identificar seu início e fim.
4. Função O verbo funciona como um articulador entre os diferentes elementos que constituem uma
frase. Assim, podemos entendê-lo como um núcleo que, uma vez combinado com estes outros
elementos, assegura um sentido à frase.
Se suprimido, os outros elementos são privados de um elo entre eles, o que torna difícil compreender o
propósito da mensagem a ser transmitida.
Tome Nota: Verbo é a classe de palavra que possui a maior quantidade de flexões: tempo, modo, pessoa,
voz e número.
Os verbos têm as seguintes categorias de flexão:
Número: singular e plural.
Pessoa: primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira (mensagem).
Modo: indicativo,subjuntivo e imperativo, alem das formas nominais (infinitivo, gerúndio e
particípio).
Tempo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do
presente, futuro do pretérito.
Voz: ativa, passiva (analítica ou sintética), reflexiva
FICAR, O VERBO MAIS GOSTOSO DO MUNDO
Você gosta de análise sintática? Conjugação verbal?
Descubra os mil usos que um verbo pode ter na sua vida.
Se você falar para a sua avó que ficou com um menino superlegal, ela pode não achar nada de
mais. Ou pensar que essa juventude tem preguiça até de terminar a frase e perguntar. “Mas vocês ficaram
fazendo o quê?” Você vai ter de explicar que ficar, do seu jeito (aliás, o jeito mais gostoso de conjugar
5. esse verbo supertransitivo), ainda não está no dicionário, embora faça parte da vida de todo mundo. Para
o Aurélio, ficar é “estacionar, estar situado” ou, quando muito, é coisa para se manter em segredo, do tipo
“isso fica entre nós”. Para um professor de gramática, quem fica, fica em algum lugar ou de algum jeito,
jamais fica com alguém. Se ele pensa que nisso se resume esse verbo, chegou a hora de mostrar que
ficar ficou muito mais interessante.
Conjugando o verbo ficar
Gerúndio
Eu estou ficando
É a modalidade mais comum, pois tem a vantagem de não determinar nem o início nem o fim da ficada.
Estou ficando indica que você já ficou e pode ficar outras vezes, mas, se isso não acontecer, não tem
nenhum problema.
Presente do Indicativo
Eu fico
A moda começou com D. Pedro I, que além de gritar Diga ao povo que fico! também ficava com a
Marquesa de Santos. Esse tempo verbal indica o presente imediato: você está na festa, um menino
maravilhoso chega e você diz: Tudo bem, eu fico.
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
Se eu ficasse
Baixou o desânimo. Se você ficasse com o Aurélio seria ótimo, mas ele resolveu namorar firme ou não dá
a menor chance. O nome complicado do tempo verbal indica uma situação ainda mais complexa. É para
ser conjugado com o olhar perdido e um certo tom desanimado.
Pretérito Mais-Que-Perfeito
Eu ficara
Já caiu em desuso e só é usado no sentido tradicional do verbo ficar.
Futuro do Subjuntivo
Se eu ficar
Significa que você tem planos para quando esse momento chegar e não deixará escapar a chance. Para
atrair bons fluidos, você pode conjugar de um jeito ainda mais decidido: Quando eu ficar com Lucas... é
frase de quem espera o melhor desfecho possível.
Futuro do Pretérito
Eu ficaria
Chegou a chance de você finalmente entender como um tempo verbal pode ser futuro de alguma coisa no
passado. É pura condição, hipótese, revela um desejo difícil de ser realizado. Por isso, já pertence ao
passado mesmo não tendo acontecido. Difícil de entender? É só conjugar com algum deus do Olimpo: Eu
ficaria com o Leonardo DiCaprio se ele soubesse que eu existo. Uma pena.
Imperativo
Não existe na primeira pessoa
6. Como ficar depende da sua vontade e não tem o menor sentido você se obrigar a ficar com alguém, não
se conjuga esse verbo na primeira pessoa do imperativo.
Presente do Subjuntivo
Que eu fique
Aqui caímos no terreno da reza brava e das simpatias. Quando você diz Que eu fique, significa que você
tem muita vontade de que isso aconteça e acha até possível, mas gostaria que os anjos e as estrelas
dessem uma força.
Particípio
Ficado
Deve ser o estado que alguém fica depois de tantos beijos.
Pretérito Perfeito
Eu fiquei
Conjuga-se de preferência no dia seguinte: Ah! eu fiquei com o Bruno e foi ótimo... Dá para entender
facilmente por que os gramáticos resolveram chamá-lo de perfeito.
Pretérito Imperfeito
Eu ficava
O nome também diz tudo, imperfeito. A coisa ia bem, você ficava com ele, mas surgiu algum imprevisto:
você teve de ir embora, chegou a sua turma, pintou sujeira ou você descobriu que o menino era ansioso
demais e preferia conjugar o modo imperativo, que não combina com a delicadeza do momento.
(PRADO, R. Ficar, o verbo mais gostoso do mundo. Capricho, 27 set. 1998. p. 86-87.)
Atividades Complementares
1)A única diferença existente entre os três textos abaixo é o verbo empregado. Diga
qual a diferença de sentido que há nos três textos. Com que finalidade se usaria cada um
deles para falar da mesma situação relativa a João? Proponha uma situação em que estes
textos poderiam ser usados e o que significariam nesta situação.
a - João deixou seu livro na mesa da sala.
b - João largou seu livro na mesa da sala.
c- João esqueceu seu livro na mesa da sala.
2) Abaixo apresentamos alguns grupos de situações, cada uma expressa por uma frase.
Você vai analisar cada grupo e escrever um pequeno texto, colocando as situações na
7. ordem em que elas provavelmente ocorreram. Se for preciso, pode fazer modificações
necessárias para encadear situações em um texto, sem modificar as situações e as
relações entre elas. Prepare uma explicação oral da razão pela qual você escolheu a
ordem em que colocou as situações.
Grupo 1
a- Antônio morreu pobre, sem recursos para tratar da saúde.
b- Antônio nasceu em berço de ouro e teve tudo o que quis.
c- Mas Antônio viveu desregradamente, gastando muito e não trabalhando para ganhar
mais.
Grupo 2
a- Maria achou seu anel.
b- Maria começou a procurar seu anel desesperada, pois era um presente de seu noivo.
c- Maria encontrou seu anel debaixo do sofá.
d- Maria perdeu seu anel.
Grupo 3
a- Meu irmão era muito sadio.
b- Meu irmão sarou.
c- Meu irmão fez um tratamento.
d- Mas um dia meu irmão adoeceu.
Grupo 4
a- Seu irmão continuou estudando para a prova depois do almoço.
b- Por isto seu irmão fez boa prova.
8. c- Seu irmão começou a estudar para a prova logo cedo.
d- Seu irmão parou de estudar às dez da noite.
3)Preencha as lacunas do texto com os verbos indicados entre parênteses, fazendo sua
concordância com o sujeito de acordo com o exigido pela variação culta da língua.
Um dia (chegar- futuro) a minha vida alguém que (ir-
futuro) me fazer esquecer a pessoa que um dia eu (ir- passado). Ela (vir-
presente) para preparar-me para chegar ao lugar que eu quero. Juntos, (ir-
futuro) fazer o que sempre (fazer- presente), limpar o que (sujar-
passado) na minha vida. E a esta pessoa (dar-futuro) o meu bem mais
precisos: MEU AMOR.
(autor desconhecido)
Modos Verbais
Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato.
Os modos verbais indicam a atitude do falante com relação ao conteúdo de seus
enunciados.São três os modos em que se podem manifestar as formas verbais: o
imperativo, o subjuntivo e o indicativo.
Imperativo
9. Música
Gabriel O Pensador – Sorria
Não coma de boca aberta, não fale de boca cheia; não beba de barriga vazia
Não fale da vida alheia, não julgue sem ter certeza e não apóie os cotovelos sobre a
mesa
Não pare no acostamento, não passe pela direita, não passe debaixo de escada que dá
azar
Não cuspa no chão da rua, não cuspa pro alto, não deixe de dar descarga depois de usar
Não use o nome de Deus em vão
Não use o nome de Deus em vão, irmão
Não use o nome de Deus em vão
Não use remédios sem orientação
10. Sorria! Você tá sendo filmado
Sorria! Você tá sendo observado
Sorria! Você tá sendo controlado
'Cê tá sendo filmado! 'cê tá sendo filmado!
Não coma de boca aberta, não fale de boca cheia, não toque nos produtos se não for
comprar
Não pise na grama, não faça xixi na cama; não ame quem não te ama [não ame quem
não te ama!]
Não chame os elevadores em caso de incêndio
Não entre no elevador sem antes verificar se o mesmo encontra-se neste andar
Não chupe balas oferecidas por estranhos
Não recuse um convite sem dizer obrigado
Não diga palavras chulas na frente dos seus avós
Não fale com o motorista, apenas se necessário
Não se deixe levar pelos instintos carnais
Não desobedeça seus pais
Não dê esmola aos mendigos
Não dê comida aos animais
Não dê comida aos animais
Não dê esmola aos mendigos
Não coma de boca aberta, não fale de boca cheia
Não dê na primeira noite, não coma a mulher do amigo!
Sorria! Você tá sendo filmado
Sorria! Você tá sendo observado
Sorria! Você tá sendo controlado
'cê tá sendo filmado! 'cê tá sendo filmado!
Não use o nome de Deus em vão
Não use o nome de Deus em vão, irmão
Não use o nome de Deus em vão
Não use remédios sem orientação
Não se deixe levar! Se deixe levar! Se deixe levar! Não se deixe levar!
Não se deixe levar! Se deixe levar! Se deixe levar! Não se deixe levar!
Coma de boca aberta, coma de boca fechada, coma nos elevadores
Em caso de incêndio coma nas escadas
Coma no chão da rua, coma na grama, coma na cama
Ame quem não te ama
Não recuse balas oferecidas por estranhos
Não dê esmola aos mendigos sem dizer obrigado
Não chupe os animais
Não desobedeça aos seus instintos carnais
Não dê na primeira noite na frente dos seus avós
Não use o nome de Deus se não for comprar
Não coma a mulher do amigo sem antes verificar se o mesmo encontra-se neste andar!
11. Sorria! Você tá sendo filmado
Sorria! Você tá sendo observado
Sorria! Você tá sendo controlado
'Cê tá sendo filmado, 'cê tá sendo filmado.
Subjuntivo
Música
Se eu não te amasse tanto assim
Ivete Sangalo
Meu coração
Sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
(Paulo Sergio Valle / Herbert Vianna)
12. SE EU FOSSE VOCÊ...! SE EU FOSSE VOCÊ
Se eu fosse você...! Se eu fosse você
Repensaria a vida, Entraria por aquela porta
Sorriria mais, choraria menos. Traria a mala de volta
Amaria mais, sofreria menos. Me daria um longo abraço
Se eu fosse você...! Deixando a saudade toda torta
Escalaria montanhas, Se eu fosse você
descobriria o que há, Esqueceria as partidas
no topo escondido. As despedidas
Voaria feito passarinho, As idas e vindas
livre pelo céu, E colava em mim
Sentiria a brisa, Pra nunca mais partir
conheceria a carícia. Se eu fosse você
Se eu fosse você...! Eu voltava logo pra mim.
Emprestaria os raios do sol, (Clarice Pantaneira)
pra colorir, as manhãs tristes.
Com as estrelas,
salpicaria de luz os caminhos.
Se eu fosse você...!
Eu me daria uma chance.
Derreteria o gelo entre nós.
Desataria as amarras.
Abriria o coração.
Deixaria o amor,
entrar novamente.
13. Se eu fosse você...!
Eu me amaria eternamente...
Se eu fosse você...!
Eu voltaria pra mim...
Direitos reservados
Cecília Santos-SP/06/2007*
Indicativo
14. Exercitandoamente
1.Correlacione as colunas corretamente.
(1) Subjuntivo ( ) Modo verbal usado para expressar uma ordem, um pedido.
(2) Indicativo ( ) Modo verbal usado para expressar dúvida, hipótese.
15. (3) Imperativo ( ) Modo verbal usado quando temos certeza.
2. Após a leitura do texto ―se eu fosse‖ (em vídeo) escreva seu próprio texto ―Se eu
fosse‖, para isso, deverá seguir o modelo do texto dado, inclusive criando imagens. Os
textos devem ter uma primeira versão escrita e uma segunda versão online, para ser
publicada no blog da turma.
3. Qual é a relação da charge abaixo com a matéria estudada (verbos no imperativo)?
Procurem em jornais, revistas e na internet exemplos de propagandas, nas quais
encontrem verbos no imperativo. Recortem e colem somente os verbos em uma
cartolina e elabore um pequeno texto com alguns desses verbos. Depois exponha os
cartazes em um mural ou parede da escola para que outros alunos de outras séries
vejam. Os textos também serão expostos no blog da turma.
Trabalhando o Gênero
Produzindo um seminário: Em grupo produza um seminário com uma das três formas
nominais do verbo (infinitivo, particípio, gerúndio). Elabore um roteiro de apresentação,
que será entregue para toda turma. As instruções sobre o gênero serão dadas em sala de
aula.
Formas Nominais dos Verbos
Além dos três modos, o verbo apresenta ainda formas que exercem funções típicas dos
nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso chamadas de formas nominais
dos verbos.
Infinitivo
17. Gerúndio
PIADAS
Um sujeito, cambaleando pelo estacionamento, estava cutucando a porta de cada
carro com uma chave. Veio o guarda e lhe perguntou: -Qual é o problema, meu amigo?
E o sujeito responde: -Perdi meu carro... – O guarda diz: -Aonde foi que você viu o
carro pela ultima vez? -Foi aqui mesmo, na pontinha desta chave...
O bêbado estava descendo cambaleante uma grande ladeira agarrando
firmemente uma garrafa de cachaça, quando, de repente, tropeça e sai rolando abaixo.
18. Ao chegar ao final da ladeira ele levanta meio preocupado se apalpando quando
descobre que sua camisa esta molhada. – Espero que seja sangue...
O MITO DA CRIAÇÃO SEGUNDO UMA ATENDENTE DE
TELEMARKETING
Mar 29th, 2007
by Marconi Leal.
No princípio era o Gerúndio. E Deus pegou o telefone e disse:
— A gente vai estar fazendo a luz!
Mas a luz não se fez, porque uma atendente O mandou esperar na linha, por favor. E
Deus teve que aguardar um bilhão de anos, ouvindo Für Elise. E quando foi atendido,
Deus repetiu:
— A gente vai estar fazendo a luz! E isso vai estar sendo uma ordem!
E a voz do outro lado disse:
— Desculpe, Senhor, mas luz não vai estar sendo neste setor. Eu vou estar
encaminhando o Senhor para o setor de Fotogênese e Ontogenia.
E Deus deu cascudos em cinco anjinhos, criou o Oriente Médio e inventou a injeção de
Benzetacil para descontar a raiva. Então, esperou mais três bilhões, setecentos e noventa
e nove milhões, três mil, trezentos e quatorze anos. Ao final dos quais, escutou:
— O Senhor está no setor de Fotogênese e Ontogenia. Para criar a luz, disque 1. Para
criar o sistema solar, disque 2. Para criar o homem, disque 3. Para saber a idade da Hebe
Camargo, disque 4. Para reclamações quanto à Criação, disque 5 ou aguarde que um dos
nossos filósofos metafísicos irá atendê-lo.
19. E Deus apertou o 1 e esperou mais dois bilhões de anos, tempo este que usou para,
como revanche, inventar o doce de melancia, os livros escritos por ex-prostitutas e o
sistema partidário brasileiro. Ao final daquele tempo, o Criador foi atendido:
— Pois não, Senhor, com quem eu estou falando?
— Com Deus, minha filha, o Onisciente, o Onipresente, o Onipotente. Mas pode me
chamar de Magnânimo.
— E em que eu vou poder estar lhe ajudando, Senhor?
— A luz, minha querida. Eu estou esperando na linha há não sei quantos bilhões de
anos. Quero estar criando a luz. Pode ser ou tá difícil?
— Só um milhão de anos, por favor, Senhor.
— Um milh…? Eu…
E Deus ouviu Für Elise por mais seis bilhões de anos, o que definitivamente contribuiu
para, no futuro, Beethoven ter sofrido bastante e morrido surdo. E ao final deste período
e de dialogar com mais de cem atendentes, finalmente teve seu pedido atendido.
E descontaram o valor da obra dobrado na fatura do Seu cartão de crédito e não deram
os brindes promocionais, como as duas luas de Vênus e um anel a mais em Saturno.
E Deus se vingou, criando a mensagem de celular fora da área de cobertura e a taxa por
deslocamento.
Posted in: MITOS DA CRIAÇÃO.
Particípio
Epitáfio
Titãs
20. Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...
21. Humor
Uma das características que distinguem os seres humanos das demais espécies é
a capacidade de rir e de provocar o riso.
Muitas vezes relacionado a um uso específico da linguagem, esse
comportamento manifesta-se em diferentes circunstâncias. Rimos de situações que
parecem absurdas, cômicas, inesperadas, surpreendentes.
O discurso humorístico
Certamente você já ouviu e já contou piadas. Mas já parou para analisá-las? Já se
perguntou o que nesse gênero textual, desencadeia o riso?Veremos neste módulo, que a
raiz de humor das piadas liga-se a duas situações: ao que é tematizado ou ao modo
como a linguagem é utilizada.
O duplo sentido, interpretação literal de algo que precisa ser entendido em
sentido figurado, representações estereotipadas de variedades lingüísticas
estigmatizadas são recursos associados à linguagem presentes em muitas piadas.
Efeitos de Sentido
1.Duplo Sentido
Em diferentes situações de interlocução, observamos que as pessoas exploram a
possibilidade de palavras ou expressões receberem mais de uma interpretação. Quando
fazem isso, cria-se um efeito de duplo sentido.
22. Duplo sentido é a propriedade que têm certas palavras e expressões da língua de
serem interpretadas de duas maneiras diferentes.
Recorremos ao duplo sentido para provocar o riso, despertar a curiosidade, criar
implícitos. Como usuários da língua, devemos ser capazes de reconhecer quando uma
palavra ou expressão pode adquirir mais de um sentido. Devemos, também, ser capazes
de associar cada um desses sentidos possíveis a um contexto particular.
Ambiguidade: a indeterminação problemática
Em alguns casos observamos que um texto pode ter mais de um sentido sem que
isso tenha sido intencionalmente produzido. Nesses casos, dizemos que ocorreu uma
ambigüidade.
Ambiguidade é a indeterminação de sentido que certas palavras ou expressões
apresentam, dificultando a compreensão do enunciado.
2. Ironia
Ironia é o efeito resultante do uso de uma palavra ou expressão que, em um
contexto especifico, ganha sentido oposto ou diverso daquele com que costuma ser
utilizada.
A função crítica da ironia
É freqüente encontrarmos ironia em diferentes textos com os quais entramos em
contato diariamente. Para o desempenho da nossa competência de bons leitores, é
essencial que saibamos identificar a ocorrência da ironia nos textos, pois somente assim
seremos capazes de dar a esses textos a interpretação pretendida pelo seu autor.
A ironia como recurso literário
Ironia é um recurso muito utilizado por autores de textos literários. Em alguns
casos, ela chega a definir um estilo. É o que acontece com Machado de Assis. Nos seus
romances o grande escritor brasileiro dirige um olhar claramente irônico para a
sociedade do segundo reinado.
Atividades Complementares
1.De acordo com tudo o que estudamos até agora, pesquise e traga para sala de aula
textos humorísticos como piadas, charges, cartum, tirinhas, etc.Para discutirmos os
Efeitos de sentido presentes nestes textos.
2.Explorando a criatividade:A partir do que estudamos sobre verbos e gêneros
humorísticos, elabore em grupo uma situação cômica de qualquer assunto do cotidiano
sugerido pela turma, esta situação pode ser escrita em forma de piada, desenhada em
forma de charges, cartuns ou até interpretada na sala de aula. É fundamental que nos
23. textos produzidos aja o uso dos modos ou das formas nominais dos verbos estudados.
Todo o material produzido será exposto no blog da turma.
Trabalhando o gênero
Produzindo um relato: produza um relato narrando uma situação cômica na qual você
esteja envolvido ou falando da experiência de participar do projeto PIBID: Nas trilhas
da língua portuguesa: o texto em foco.As orientações para a produção serão dadas em
sala de aula.
Mãos à obra!
Produzindo um telejornal: como ultima atividade do nosso módulo, vamos produzir um
telejornal. Dividindo a turma em equipes faremos uma edição de jornal com (redatores,
produtores, âncoras, etc). O jornal terá o nome de ― Jornal Hu Moral‖ e será apresentado
e gravado na sala de aula para ser exposto posteriormente no blog da turma. As matérias
que irão ao ar serão selecionadas na sala de aula com o auxilio das professoras.
24. "A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas
novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que
sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar
mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas
se propõe."
(Jean Piaget)
Referências:
TRAVAGLIA, L. C. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez,2003.
ABAURRE, Maria Luiza M. Gramática: texto: análise e construção de sentido. São
Paulo: Moderna, 2006.
HTTP/WWW.Portal do professor. com