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I Diplomado, Especialidad y Maestria em Medicina Ortomolecular de la UPCSH




                         Modulo I
                      Dr Carlos Jaldin
                   FAPES – FACIS – SP
                carlos.jaldin@yahoo.com.br
Modulo I
1.   Historia da Medicina Ortomolecular.
2.   Conceito e Definição.
3.   Bioquímica Medica e Ortomolecular.
4.   Bioquímica e Nutrição Clinica.
5.   Farmacogênomica e Nutrogênomica.
6.   Prática Ortomolecular nas Ciências Medicas.
Free radical theory of aging
              Denham Harman,
              M.D. ,Ph.D. (1954)




Aging occurs as cells are permanently damaged by
 continual attacks from chemical particles known as
              free radicals. (Oxidation)
1. História da Medicina
                 Ortomolecular
• 1954 Denham Harman M.D. ,Ph.D. :
  Teoria dos Radicais Livres no envelhecimento.
• 1960 Linus Pauling.
• 1969 - McKord and Fridovich:
  Descoberta da Superóxido dismutase e sugestão da existência de
  superóxido endógeno
• 1983 Efrain Olszewer e Tuffik Mattar.

• 1989 - Halliwell and Gutteridge:
  Surge a definição atualmente aceita para radicais livres (RLs)

• 1997 Resolução 1500 do CFM - Modalidade terapêutica.
2. Conceito e Definição

• Orto = equilíbrio.
• Molecular


  – Modulação bioquímica para prevenir, tratar e
    reparar a lesão e/ou disfunção celular em
    pacientes doentes ou não.


                carlos.jaldin@yahoo.com.br
3. Bioquímica Ortomolecular
   1. Formação dos radicais Livres.

   2. Sistema Antioxidante.

   3. Avaliação do terreno Biológico:
      •   Nutricional.
      •   Metabolismo energético.
      •   Neurotransmissores.
      •   Hormonal.
      •   Gênoma.

                 carlos.jaldin@yahoo.com.br
Formação dos RL
• Átomo tem:
  – Núcleo: formado por Prótons e Nêutrons.
  – Eletrosfera: formado por elétrons.

     • Prótons tem carga elétrica positiva.
     • Elétrons tem carga elétrica negativa.
     • Nêutrons não tem carga elétrica.




                       carlos.jaldin@yahoo.com.br
Átomo Normal




   Elétrons pareados = equilíbrio


  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Reações Redox
        Mecanismos de Óxido-redução
• Transferência de elétrons e átomos de H de uma
  reação a outra.
   – Plantas captam luz solar para produzir compostos carbônicos
     reduzidos.
   – Os animais consumem e queimam esses compostos,
     liberando carbônicos oxidados.


• Favorece a incorporação de elétrons ao O2 (2 x átomo
  e 4 por molécula) para produzir moléculas de H2O.
                                                                 McCord JM
                          American Journal of Medicine 108:652-659, Jun 2000

                        carlos.jaldin@yahoo.com.br
carlos.jaldin@yahoo.com.br
Formação dos Radicais Livres




          carlos.jaldin@yahoo.com.br
Basicamente 3 tipos

– Concentrados no oxigênio
  • Ex: O2- (anionte superóxido)
– Concentrados no enxofre
  • Ex: RS (radical til)
– Concentrados no carbono
  • Ex: CCl3 (radical triclorometil)




                     carlos.jaldin@yahoo.com.br
...sendo uma molécula altamente instável, tendo uma
  vida média muito curta (medida em
  microssegundos) e tentando parear-se a qualquer
  preço (através do paramagnetismo), retirando
  elétrons, assim, de moléculas estáveis... Assim,
  trata-se de uma molécula destrutiva?


                      carlos.jaldin@yahoo.com.br
06


                    Nomenclatura

• Radical livre
   – Átomo ou Molécula que possui um ou mais elétrons ímpares
     (não-pareados) em sua órbita externa.

   – São instáveis e de curta duração.

• Espécies Reativas do Metabolismo do Oxigênio (ERMOs)
   – Mais estáveis e de longa duração.


                           carlos.jaldin@yahoo.com.br
• Radicais livres:
• ERMOs

                                           superóxido (O2 · -)
peróxido de hidrogênio
                                           + COMUM
  (H2O2)
                                           radical hidroxila (OH ·)
ácido hipocloroso (HClO)
                                           peroxil (ROO ·)
ozônio (O3)
                                           alcoxil (RO ·)
oxigênio singlet (1O2)

                                           Oxido nítrico
Peróxido nítrico

                         carlos.jaldin@yahoo.com.br
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                    O Oxigênio


         SEM ELE:                                   COM ELE:
    PELO METABOLISMO                     PELO METABOLISMO AERÓBIO,
ANAERÓBIO, O SALDO FINAL DE                 O SALDO FINAL DE UMA
UMA MOLÉCULA DE GLICOSE É                 MOLÉCULA DE GLICOSE É DE
         DE 2ATP                                   38ATP



                                                    MAS...
                                           acaba gerando RLs!!!
                       carlos.jaldin@yahoo.com.br
DMRI
                            Cardiopatias

 Musculo
  Fadiga                                                                       Hepatopatias
 Miopatia
Neuropatia




                                                     ATP
                                                                       Glomerulopatias e
                                             Fosforilação
                   DNA                        Oxidativa                Sind. De Fanconi
                  Nuclear
  SNC
Mioclonias
 Ataxia
  AVC
Demencia
Migranha

                          DNA
                       Mitocondrial                                             Pancreas
                                                                               DM tipo II
    DNA Nuclear


                                                               hemacias
                        Colon
                                                            Sind. De Pearson
                   Pseudo-obstrução
                                                                            Johns DR.
                                                       Mitochondrial DNA and disease.
                                                      New Engl J Med 1995; 333:638-644
                              carlos.jaldin@yahoo.com.br
Fenômeno paradoxal do O2

• O2 = vital para a vida (99%)

• O2- = forma Radicais Livres (0,1 a 1%)


                                             Olszewer
                Tratado de Medicina Ortomolecular, 2000
                                 RL em Medicina, 1983
                   carlos.jaldin@yahoo.com.br
carlos.jaldin@yahoo.com.br
ERMOs e Radicais livres
        derivados do O2
1.   Superóxido
2.   Peróxido de hidrogênio
3.   Radical hidroxila
4.   Peróxido lipídico
5.   Oxigênio singlet
6.   Oxido nitrico


                carlos.jaldin@yahoo.com.br
• 98% do O2 é controlado pela citocromo oxidase
mitocondrial.


                      citocromo                  O2-
            O2
                   oxidase ( 4e-)

• Regula a redução do O2, utilizando 4 elétrons.
• Qualquer numero inferior a 4 elétrons forma
radical superóxido.

                                                             McCord JM
                      American Journal of Medicine 108:652-659, Jun 2000
                    carlos.jaldin@yahoo.com.br
1 Radical Superóxido

•   O2 tem 16 elétrons
•   2 na camada externa
•   Quando ganha 1 = a 17 elétrons
•   Molécula instável = Radical livre


                                                      Joe McCord e Irwin Fridovich
                                              Journal of Biological Chemistry, 1969


                     carlos.jaldin@yahoo.com.br
Fig. Livro Radicais livres Bons, maus e naturais –
               Ohara Augusto – Edit. Oficina de Textos 2006
carlos.jaldin@yahoo.com.br
Superóxido Dismutase
                        SOD

O2ˉ + O2ˉ + 2H                           H2O2 + O2



• 1- SOD-Mitocondrial que depende do
  Manganês.
• 2- SOD-citoplasmático que depende do
  Zinco e do Cobre.

                 carlos.jaldin@yahoo.com.br
Peróxido de hidrogênio
                           Glutationa
                           peroxidase
       H2O2 + 2Glut.H                                2Glut.S + H2O

                        Catalase
         2H2O2                                       2H2O + O2




• Catalase precisa de íon ferroso livre para ser
  ativada.

                        carlos.jaldin@yahoo.com.br
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AÇÃO BACTERICIDA DOS
    LEUCÓCITOS




                                     Reação de
                                     Haber-Weiss
                             + O2-                 O2 + OH- + OH.




       carlos.jaldin@yahoo.com.br
Formação e ataque de RL são
        contínuos




          carlos.jaldin@yahoo.com.br
2 Radical Hidroxila
• Aparece quando o H2O2 não é neutralizado.
• Ele se combina com Fe ou Cu através da:

1-Reação de FENTON:
   H2O2 + Fe(2) = Fe(3) + OH + OH¯

2- Reação de HABER WEIS:
    O2ˉ + Fe(3) = O2 + Fe(2) + H2O2 = Fe(2) + OH + OHˉ


                     carlos.jaldin@yahoo.com.br
Controle endógeno do Radical
          Hidroxila




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Acido hipocloroso


Reação de fenton

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Granulomatose crônica

• Doença genética recessiva.
• Fagócitos são deficientes NADPH oxidase ou
  Phox.
• Suscetíveis a infecções por bactérias e fungos.




                   carlos.jaldin@yahoo.com.br
Bloqueio Antioxidante
  • Endógeno:
    – ?????????????


  • Exógeno:
    – Ácido ascórbico
    – Bioflavonóides



        carlos.jaldin@yahoo.com.br
Mais, ele pode aumentar......
• Na presença de minerais de transição ou
  metais pesados.
• Não consegue ser neutralizado.
• Não tem AO endógeno.
• Atinge qualquer estrutura.
• Estimula a produção de Peróxidos Lipídicos.
• Mais perigoso de todos os RL hidrossolúveis.

                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
carlos.jaldin@yahoo.com.br
HOˉ atinge:
•   Proteínas enzimáticas.
•   Membrana citoplasmática.
•   Citoplasma e organelas.
•   Núcleo celular.


                                                 Smith e colb.


                    carlos.jaldin@yahoo.com.br
Membrana celular
                                    Carboidratos
Extra-celular




                                                  Substratos de
                                                  Ácidos graxos



                                                   fosfolipídios
                                            proteínas

                  Intra-celular

• Proteger o funcionamento intracelular.
• Forma PG e libera citocinas.

                   carlos.jaldin@yahoo.com.br
3 fases
1. Iniciação. 2. Propagação. 3.Terminação.




                                                                   Fonte: Ohara Augusto
         Fig. Livro Radicais livres Bons, maus e naturais –– Edit. Oficina de Textos 2006



                          carlos.jaldin@yahoo.com.br
3 Peróxidos Lipídicos
• Oˉ + HOˉ atacam os ácidos graxos poliinsaturados dos
  fosfolipídeos das membranas celulares.

• Acontece em todas as membranas.

• Mais freqüente em tecido gorduroso e SNC.

• Favorece a liberação de resíduos químicos como MDA,
  lipofucsina e ceróides.



                 carlos.jaldin@yahoo.com.br
Bloqueio dos PL
• Endógeno:
  – Glutationa peroxidase
  – Glutationa redutase
• Exógenos:
  – Selênio
  – Vit E
  – Cisteína


      carlos.jaldin@yahoo.com.br
Glutationa Peroxidase
• Tripeptídeo
• Formado por Cisteína, glicína e ácido
  glutâmico.
• Cisteína é a mais importante.
• Com o Se forma Selenocisteína.
• Vitamina E é sinérgica.



                   carlos.jaldin@yahoo.com.br
Glutationa Redutase

• Recupera G Peroxidase oxidada.
• Potencializa e ativa a Glutationa.
• Ela e ativada pela Rivoflavina (B2).




                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Reparo celular
                                                 Glutationa Redutase




                                                      Glutationa Peroxidase
                                                             Oxidada
     Glutationa Peroxidase




                                                              Membrana
                                                              Colesterol
Peróxido Lipídico
                                                              Cérebro
    COOHˉ
                                                              Prostaglandinas




                         carlos.jaldin@yahoo.com.br
Fig. Livro Radicais livres Bons, maus e naturais –
 Ohara Augusto – Edit. Oficina de Textos 2006
carlos.jaldin@yahoo.com.br
Conclusão
• As mitocôndrias produzem RL em baixas
  concentrações com efeitos fisiológicos.

• Mais as concentrações elevadas e formação
  extra mitocondrial de RL tem efeitos
  deletérios.



                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Fatores de risco




Tetra vilões:
Dependência ao cigarro, erros alimentares, sedentarismo e stress crônico.

                            carlos.jaldin@yahoo.com.br
Fatores
• EXÓGENOS:

  –   herbicidas;
  –   antibióticos;
  –   poluentes do ar;
  –   raios X;
  –   raios ultravioleta;
  –   cigarro;
  –   álcool;
  –   alimentos.




                       carlos.jaldin@yahoo.com.br
Fatores
• ENDÓGENOS:
   • São produzidos em organismos AERÓBIOS tanto em
     situações NORMAIS quanto PATOLÓGICAS

   Enzima xantina desidrogenase/oxidase
   Relacionada com a produção de ácido úrico
   (endotélio de capilares da maioria dos tecidos)
   Citocromo P-450
   Relacionada com a ação antibactericida e com a
   fosforilação não-oxidativa de elétrons
   (principalmente na membrana do RE do hepatócito)
   CADEIA RESPIRATÓRIA
            ENERGIA


                              carlos.jaldin@yahoo.com.br
Metais pesados




carlos.jaldin@yahoo.com.br
Fontes patogênicas de RL e
           ERMOS
A) Inflamação e Mecanismo de Explosão
   respiratória .
B) Oxigênio singlet
C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo
E) Oxidases
   NAD, NADPH, FAD e FADH
F) Citocromo P450
G) Minerais de transição e Metais pesados


                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Ações deletérias dos P.L.
Peróxido Lipídico
    COOHˉ
                           • Rupturas das membranas celulares.
                           • Alteração da permeabilidade das
                             membranas.
                           • Oxidação do LDL.
                           • Mutação do DNA.
                           • Envelhecimento celular.
Membrana
                           • Degeneração do SNC.
Colesterol
Cérebro
                           • Inflamação subclinica.
Prostaglandinas



                    carlos.jaldin@yahoo.com.br
carlos.jaldin@yahoo.com.br
Cascata inflamatória
                           FOSFOLIPÍDEOS DE                        Omega 3
  Omega 6                     MENBRANA


Ácido linoléico                                               Acido a-linolênico


                  Ácido
                                                                                   DHA
                                                                  EPA
                  araquidônico


                                                                         PGE3
   GLA


   PGE1
                                                Ceróide
                        PGE2                    lipufucina
                                                MDA = PL



                                 carlos.jaldin@yahoo.com.br
18

    ENZIMAS CICLOOXIGENASE E
         LIPOOXIGENASE
                                       PROSTAGLANDINAS
   Ácido
araquidônico                             TROMBOXANOS
                                   LEUCOTRIENOS


 PROSTAGLANDINAS = controle da pressão arterial, estimulação da contração da
musculatura lisa, indução da resposta inflamatória e inibição da agregação plaquetária.




                                 carlos.jaldin@yahoo.com.br
Explosão
respiratória




                                      Superoxido




PL e
Desequilíbrio
ômegas          carlos.jaldin@yahoo.com.br
Inflamação sub-clinica e crônica
•   Migração leucocitária.
•   Atividade das prostaglandinas e citocinas.
•   Liberação de mieloperoxidase.
•   Burst Respiratório
•   Aumento de radicais livres.
•   Lesão tecidual.
•   Círculo repetitivo.

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Patlogia de Robbins
carlos.jaldin@yahoo.com.br
Artrite Reumatóide
       Joelho
                                                        2
                                                            C itocinas
                                        a
                                   ul
                              im
                          t
                       Es
                                                       Libera
                                                    Libera ácidos
                                                   Radicais Livres
1
                                            3 G raxos pro -inflam atórios




     A gressão                     A um enta prostaglandinas
                               7
                                                                                    4
                                a
                             ent cos
    A utoim une                        proinflam atórias
                          u m ra n
                        A        b
                             los
                           u
                      ló b                                   ra
                  g
                                                            be
                                                        Li

                                                                                        C alor
                                             En




                                                                                5
                                               v ia




                                                                                        R ub or
                                                                     In flam ação       D or
                               6 Leucotrienos                                           E dem a

                                        carlos.jaldin@yahoo.com.br
LINFOCITO T
REG.




                                           Adaptado do Robbins
                                           Scientific, nov 2006
              carlos.jaldin@yahoo.com.br
Asmático
Normal
                            P Jeffery, in: Asthma, Academic Press 1998

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Adaptado do Robbins
carlos.jaldin@yahoo.com.br
Fontes patogênicas de RL e
           ERMOS
A) Inflamação e Mecanismo de Explosão
   respiratória .
B) Oxigênio singlet
C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo
E) Oxidases
   NAD, NADPH, FAD e FADH
F) Citocromo P450
G) Minerais de transição e Metais pesados


                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Oxigênio Singlet
• 4a. Espécie tóxica
• acontece quando uma molécula de O2 é
  energizada pela radiação solar.
• Alterando os SPIN.
• Não são verdadeiros RL.
• Comportam-se como tais e são precursores do
  O¯ e OH¯


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Bloqueio Antioxidante
 • Endógeno:
   – ???????????????????


 • Exógeno:
   – B-caroteno
   – Ácido lipóico
   – Licopeno


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RL no Envelhecimento cutâneo




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Fontes patogênicas de RL e
           ERMOS
A) Inflamação e Mecanismo de Explosão
   respiratória .
B) Oxigênio singlet
C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo
E) Oxidases
   NAD, NADPH, FAD e FADH
F) Citocromo P450
G) Minerais de transição e Metais pesados


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Isquemia e reperfusão
• Acontece em todo tecido, depende da
  circulação.

• Isquemia: gasta ATP até hipoxantina

• Reperfusão: hipoxantina a radical Superóxido



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Formação de O¯ na I e R
• ISQUEMIA
   ATP ADP   AMP   INOSINA           ADENOSINA    HIPOXANTINA




   • REPERFUSÃO
                                                 Ácido Úrico
      XANTINA DESIDROGENASE
         Ca++
                                                 O2-           OH-
                                                       H202
      XANTINA OXIDASE



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Fontes patogênicas de RL e
           ERMOS
A) Inflamação e Mecanismo de Explosão
   respiratória .
B) Oxigênio singlet
C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo
E) Oxidases
   NAD, NADPH, FAD e FADH
F) Citocromo P450
G) Minerais de transição e Metais pesados


                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Fontes patogênicas de RL e
           ERMOS
A) Inflamação e Mecanismo de Explosão
   respiratória .
B) Oxigênio singlet
C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo
E) Oxidases
   NAD, NADPH, FAD e FADH
F) Citocromo P450
G) Minerais de transição e Metais pesados


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Óxido Nítrico
• É um radical livre
• Funciona como neurotransmissor e relaxante
  de musculatura lisa
• Formado por arginina via NO sintetase,
  formando junto citrulina.




                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Formação do Oxido Nítrico

 O2 + Arginina

NADPH            NOS               Tetraidrofolato




         NADP+

                                                         NO¯
                             L-Citrulina             +




                   carlos.jaldin@yahoo.com.br
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Resistência Insulínica




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Stress Oxidativo
Reação orgânica que ocorre quando o
sistema antioxidante do nosso
organismo não é capaz de neutralizar
a ação deletéria dos RL nas células.

                                          Helmut Sies



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Stress Oxidativo = Atividade doença




             carlos.jaldin@yahoo.com.br
40


     STRESS OXIDATIVO
Ocorre quando os ERMOs são produzidos
mais rápido do que são removidos pelos
mecanismos de defesa das células. Os
antioxidantes não conseguem ser eficientes o
suficiente...


                           Antioxi-
           ERMOs
                           dantes




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Lesão oxidativa


Extensivos estudos científicos fornecem evidências
consistentes de que a lesão oxidativa é a maior causa
de Envelhecimento e etiologia e fisiopatologia de
diversas doenças degenerativo - crônicas.




                                                ( Ames, B.N. 1989 )


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Antioxidantes endógenos
• Superóxido dismutase.

• Catalase.

• Glutationa peroxidase.




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Antioxidantes exógenos
• Vitaminas:
  – C, E e carotenóides.
• Minerais:
  – zinco, cobre, selênio e manganês.
• Aminoácidos:
  – Cisteína.
• Nutrientes:
  – CoQ10, bioflavonóides, ácido alfa lipóico.


                    carlos.jaldin@yahoo.com.br
• Vitaminas Lipossolúveis:
     - vitamina E
     - vitamina A(?)
     - beta caroteno

Sem efeito (vitamina D, vitamina K)


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Hidrossolúveis:
          - vitamina C

    Colaboradores, sem efeito antioxidante

                 Complexo B



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Minerais:
     - Selênio
     - Zinco
     - Cobre

Colaboradores:
     - Magnésio
     - Cálcio

                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Vitamina E
• Antioxidante.
• Antiagregante Plaquetário.
• Inibe peroxidação lipídica.

Tocoferol oxida Tocoferoxil                      Tocoferol
                                      reduz




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Carotenóides


• Inibe oxigênio singlet

• Recupera antioxidantes oxidados




                   carlos.jaldin@yahoo.com.br
Vitamina C
•   Antioxidante
•   Síntese de colágeno
•   Ativação de macrófagos
•   Absorção de ferro
•   Reativação do óxido nítrico oxidado




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Medicina Baseada em Evidências
• A medicina baseada em evidências é um processo de
  tomada de decisões que tem por objetivo nos auxiliar
  sobre os cuidados em saúde. Não apenas a tomada de
  decisão do médico quando está diante do doente, mas
  no sentido mais amplo, onde é necessário incorporar
  todos os princípios, recursos e pessoas que estão
  envolvidas.




                     carlos.jaldin@yahoo.com.br
Medicina Baseada em Evidências




           carlos.jaldin@yahoo.com.br
Níveis de Evidência
•   Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudo randomizado
•   Estudo randomizado controlado (com intervalo de confiança estreito)
•   Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos de coorte
•   Estudo individual de coorte
•   Pesquisa de desfechos clínicos
•   Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudo s caso-controle
•   Estudo individual de caso-controle
•   Série de casos
•   Opinião de peritos sem apreciação crítica explícita ou baseada em
    fisiologia, pesquisa de “poltrona” ou princípios básicos

                       NHS R&D Center for Evidence-Based Medicine (1999)




                              carlos.jaldin@yahoo.com.br
Pubmed Nov1996/Maio2007
8234 citações / 1081 artigos de
 revisão sobre Homocisteina




          carlos.jaldin@yahoo.com.br
Novembro 1996 / Maio 2007
•   European Heart Journal : 114 artigos
•   Circulation : 109 artigos
•   NEJM : 87 artigos
•   Arteriosclerosis : 84 artigos
•   Stroke : 54 artigos
•   Chest : 30 artigos
•   JACC : 25 artigos
•   Canadian Journal of Cardiology: 24 artigos
•   Hypertension : 14 artigos
•   ABC: 03 artigos


                          carlos.jaldin@yahoo.com.br
“More than 75 clinical and epidemiological
studies have shown a relation between total
homocysteine levels and coronary artery
disease, peripheral artery disease, stroke, or
venous thrombosis.”
An estimated 10-20% of all cardiovascular
disease is caused by excessive plasma
homocysteine concentrations
                                     NEJM 1997;337:230-6




        carlos.jaldin@yahoo.com.br
Medicina ALÉM das Evidências
•   As Evidências (medicina baseada em evidências)
•   A Experiência (medicina baseada em vivências)
•   Competência (medicina baseado em competência)
•   Ética (medicina baseada na ética)

• “Medicina baseada no bom senso”.




                     carlos.jaldin@yahoo.com.br
“Deixe sua comida ser seu remédio e seu remédio ser a
                       comida”.



                                                 Hipocrates




                    carlos.jaldin@yahoo.com.br
Jour. Of Am. Coll. Of Nutrit.
                      June 2001
• Vitamin E and C do not prevent oxidation in smokers

• Vitamina E aumenta em 64% o tempo de oxidação da LDL, a
  C não tem efeito.
• E e C juntas não aumentam o tempo de oxidação, mas
  diminuem a velocidade de oxidação significativamente em
  31%.
•   Estos resultados colocam em dúvida a eficácia dos Aox em reduzir o stress
    oxidativo em fumantes.




                                 carlos.jaldin@yahoo.com.br
Lewis Kuller. Chefe Dpto de
        Epidemiology. Pittsb. PA
• Para pacientes com vastatina ou niacina Vitamina E,
  não é uma boa escolha.
• Só dieta rica em Aox está relacionada com
  diminuição de DAC
• Pacientes que tomam vitaminas estão
  interessados na sua saúde, nao
  fumam, se exercitam, e têm melhor
  nível inteletual, essa é a razão por
  serem mais saudáveis.

                     carlos.jaldin@yahoo.com.br
Lancet 2002. Fang et al
• Um ano de suplementação com vitamina C
  500 mg 2 x dia e vitamina E 400UI 2 x dia,
  retardou a progressão da arteriosclerose
  coronária em transplantados, em um estudo
  randomizado, duplo cego, placebo control em
  40 pacientes após 2 anos do transplante




                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Neurology 2000-Masakiet al
• Estudo Haas

• Demonstrou que a combinação de vitaminas C,
  e da vitamina E, se associa a uma redução de
  88% na frequência de demência de origem
  vascular



                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Vitamina C e doença cardiovascular
•   Simmons et al. Ann.Epidemiol. 1999
•   Gokce etal. Circulation 1999
•   Gale et al. BMJ 1995
•   Knekt et al. Am. J. Epidemiol. 1994
•   Kendler et al. Prog. Card. 1997
•   Kushi. NEJM. 1996
•   Goodwin et al. Int. Med 1998

                    carlos.jaldin@yahoo.com.br
Vitamina E e doença cardiovascular
•   Kenbdler et al. 1994 Prog. Cardiovasc.
•   Stampfer> NEJM 1993
•   Rimm et al. NEJM 1993
•   Stephens et al. Lancet 1996
•   Yussuf et al. NEJM 2000
•   Brown et al. Lancet 1999
•   Steiner. Et al. Lancet 1999

                    carlos.jaldin@yahoo.com.br
Folkers K. Univ. de Texas.


• O uso de vastatinas associa-se a uma
  diminuição de ubiquinona, podendo ser a
  causa de lesão muscular.
• Proc. Of de Nat. Acad. Of Scienc. 1990



                  carlos.jaldin@yahoo.com.br
Adverse Drug
                 Reactions
                  (ADRs)

 • “The incidence of serious and fatal ADRs in US hospitals
    was found to be extremely high . . . We estimated that in
    1994 overall 2,216,000 hospitalized patients had serious
    ADRs and 106,000 had fatal ADRs and these reactions
                       represent between
        the fourth and sixth leading cause of death.”
• JAMA April 15, 1998 - Vol 279, No. 15 Jason Lazarou, MSc;
      Bruce H. Pomcranz, MD, Phd; Paul N. Corey, PhD
                        carlos.jaldin@yahoo.com.br
Nejm. 1998
• 17.000 pacientes morrem

• pelos efeitos colaterais secundarios ao uso de
  antiinflamatorios no esteroides por ano, o
  mesmo numero que morrem pela AIDS, nos
  EEUU.



                   carlos.jaldin@yahoo.com.br
Objetivos gerais do Curso
• Paciente em primeiro lugar.
• Diagnóstico e avaliação funcional.
• Protocolos terapêuticos.
• Evidências científicas e medicina além das
  evidencias.
• Associar medicação a nutrientes.
• Interações positivas e negativas.
• Unificar critérios.


                     carlos.jaldin@yahoo.com.br
Base Ortomolecular
1.   Clinica.
2.   Bioquímica.
3.   Farmacologia.
4.   Tratamento individualizado.
Obrigado pela atenção!


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Modulo I Bolivia

  • 1. I Diplomado, Especialidad y Maestria em Medicina Ortomolecular de la UPCSH Modulo I Dr Carlos Jaldin FAPES – FACIS – SP carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 2. Modulo I 1. Historia da Medicina Ortomolecular. 2. Conceito e Definição. 3. Bioquímica Medica e Ortomolecular. 4. Bioquímica e Nutrição Clinica. 5. Farmacogênomica e Nutrogênomica. 6. Prática Ortomolecular nas Ciências Medicas.
  • 3. Free radical theory of aging Denham Harman, M.D. ,Ph.D. (1954) Aging occurs as cells are permanently damaged by continual attacks from chemical particles known as free radicals. (Oxidation)
  • 4. 1. História da Medicina Ortomolecular • 1954 Denham Harman M.D. ,Ph.D. : Teoria dos Radicais Livres no envelhecimento. • 1960 Linus Pauling. • 1969 - McKord and Fridovich: Descoberta da Superóxido dismutase e sugestão da existência de superóxido endógeno • 1983 Efrain Olszewer e Tuffik Mattar. • 1989 - Halliwell and Gutteridge: Surge a definição atualmente aceita para radicais livres (RLs) • 1997 Resolução 1500 do CFM - Modalidade terapêutica.
  • 5. 2. Conceito e Definição • Orto = equilíbrio. • Molecular – Modulação bioquímica para prevenir, tratar e reparar a lesão e/ou disfunção celular em pacientes doentes ou não. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 6. 3. Bioquímica Ortomolecular 1. Formação dos radicais Livres. 2. Sistema Antioxidante. 3. Avaliação do terreno Biológico: • Nutricional. • Metabolismo energético. • Neurotransmissores. • Hormonal. • Gênoma. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 7. Formação dos RL • Átomo tem: – Núcleo: formado por Prótons e Nêutrons. – Eletrosfera: formado por elétrons. • Prótons tem carga elétrica positiva. • Elétrons tem carga elétrica negativa. • Nêutrons não tem carga elétrica. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 8. Átomo Normal Elétrons pareados = equilíbrio carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 9. Reações Redox Mecanismos de Óxido-redução • Transferência de elétrons e átomos de H de uma reação a outra. – Plantas captam luz solar para produzir compostos carbônicos reduzidos. – Os animais consumem e queimam esses compostos, liberando carbônicos oxidados. • Favorece a incorporação de elétrons ao O2 (2 x átomo e 4 por molécula) para produzir moléculas de H2O. McCord JM American Journal of Medicine 108:652-659, Jun 2000 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 11. Formação dos Radicais Livres carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 12. Basicamente 3 tipos – Concentrados no oxigênio • Ex: O2- (anionte superóxido) – Concentrados no enxofre • Ex: RS (radical til) – Concentrados no carbono • Ex: CCl3 (radical triclorometil) carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 13. ...sendo uma molécula altamente instável, tendo uma vida média muito curta (medida em microssegundos) e tentando parear-se a qualquer preço (através do paramagnetismo), retirando elétrons, assim, de moléculas estáveis... Assim, trata-se de uma molécula destrutiva? carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 14. 06 Nomenclatura • Radical livre – Átomo ou Molécula que possui um ou mais elétrons ímpares (não-pareados) em sua órbita externa. – São instáveis e de curta duração. • Espécies Reativas do Metabolismo do Oxigênio (ERMOs) – Mais estáveis e de longa duração. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 15. • Radicais livres: • ERMOs superóxido (O2 · -) peróxido de hidrogênio + COMUM (H2O2) radical hidroxila (OH ·) ácido hipocloroso (HClO) peroxil (ROO ·) ozônio (O3) alcoxil (RO ·) oxigênio singlet (1O2) Oxido nítrico Peróxido nítrico carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 16. 10 O Oxigênio SEM ELE: COM ELE: PELO METABOLISMO PELO METABOLISMO AERÓBIO, ANAERÓBIO, O SALDO FINAL DE O SALDO FINAL DE UMA UMA MOLÉCULA DE GLICOSE É MOLÉCULA DE GLICOSE É DE DE 2ATP 38ATP MAS... acaba gerando RLs!!! carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 17. DMRI Cardiopatias Musculo Fadiga Hepatopatias Miopatia Neuropatia ATP Glomerulopatias e Fosforilação DNA Oxidativa Sind. De Fanconi Nuclear SNC Mioclonias Ataxia AVC Demencia Migranha DNA Mitocondrial Pancreas DM tipo II DNA Nuclear hemacias Colon Sind. De Pearson Pseudo-obstrução Johns DR. Mitochondrial DNA and disease. New Engl J Med 1995; 333:638-644 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 18. Fenômeno paradoxal do O2 • O2 = vital para a vida (99%) • O2- = forma Radicais Livres (0,1 a 1%) Olszewer Tratado de Medicina Ortomolecular, 2000 RL em Medicina, 1983 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 20. ERMOs e Radicais livres derivados do O2 1. Superóxido 2. Peróxido de hidrogênio 3. Radical hidroxila 4. Peróxido lipídico 5. Oxigênio singlet 6. Oxido nitrico carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 21. • 98% do O2 é controlado pela citocromo oxidase mitocondrial. citocromo O2- O2 oxidase ( 4e-) • Regula a redução do O2, utilizando 4 elétrons. • Qualquer numero inferior a 4 elétrons forma radical superóxido. McCord JM American Journal of Medicine 108:652-659, Jun 2000 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 22.
  • 23. 1 Radical Superóxido • O2 tem 16 elétrons • 2 na camada externa • Quando ganha 1 = a 17 elétrons • Molécula instável = Radical livre Joe McCord e Irwin Fridovich Journal of Biological Chemistry, 1969 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 24. Fig. Livro Radicais livres Bons, maus e naturais – Ohara Augusto – Edit. Oficina de Textos 2006 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 25. Superóxido Dismutase SOD O2ˉ + O2ˉ + 2H H2O2 + O2 • 1- SOD-Mitocondrial que depende do Manganês. • 2- SOD-citoplasmático que depende do Zinco e do Cobre. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 26.
  • 27. Peróxido de hidrogênio Glutationa peroxidase H2O2 + 2Glut.H 2Glut.S + H2O Catalase 2H2O2 2H2O + O2 • Catalase precisa de íon ferroso livre para ser ativada. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 28.
  • 29. 17 AÇÃO BACTERICIDA DOS LEUCÓCITOS Reação de Haber-Weiss + O2- O2 + OH- + OH. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 30. Formação e ataque de RL são contínuos carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 31. 2 Radical Hidroxila • Aparece quando o H2O2 não é neutralizado. • Ele se combina com Fe ou Cu através da: 1-Reação de FENTON: H2O2 + Fe(2) = Fe(3) + OH + OH¯ 2- Reação de HABER WEIS: O2ˉ + Fe(3) = O2 + Fe(2) + H2O2 = Fe(2) + OH + OHˉ carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 32.
  • 33. Controle endógeno do Radical Hidroxila carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 34. Acido hipocloroso Reação de fenton carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 35. Granulomatose crônica • Doença genética recessiva. • Fagócitos são deficientes NADPH oxidase ou Phox. • Suscetíveis a infecções por bactérias e fungos. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 36. Bloqueio Antioxidante • Endógeno: – ????????????? • Exógeno: – Ácido ascórbico – Bioflavonóides carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 37. Mais, ele pode aumentar...... • Na presença de minerais de transição ou metais pesados. • Não consegue ser neutralizado. • Não tem AO endógeno. • Atinge qualquer estrutura. • Estimula a produção de Peróxidos Lipídicos. • Mais perigoso de todos os RL hidrossolúveis. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 39. HOˉ atinge: • Proteínas enzimáticas. • Membrana citoplasmática. • Citoplasma e organelas. • Núcleo celular. Smith e colb. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 40. Membrana celular Carboidratos Extra-celular Substratos de Ácidos graxos fosfolipídios proteínas Intra-celular • Proteger o funcionamento intracelular. • Forma PG e libera citocinas. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 41. 3 fases 1. Iniciação. 2. Propagação. 3.Terminação. Fonte: Ohara Augusto Fig. Livro Radicais livres Bons, maus e naturais –– Edit. Oficina de Textos 2006 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 42. 3 Peróxidos Lipídicos • Oˉ + HOˉ atacam os ácidos graxos poliinsaturados dos fosfolipídeos das membranas celulares. • Acontece em todas as membranas. • Mais freqüente em tecido gorduroso e SNC. • Favorece a liberação de resíduos químicos como MDA, lipofucsina e ceróides. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 43. Bloqueio dos PL • Endógeno: – Glutationa peroxidase – Glutationa redutase • Exógenos: – Selênio – Vit E – Cisteína carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 44. Glutationa Peroxidase • Tripeptídeo • Formado por Cisteína, glicína e ácido glutâmico. • Cisteína é a mais importante. • Com o Se forma Selenocisteína. • Vitamina E é sinérgica. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 45. Glutationa Redutase • Recupera G Peroxidase oxidada. • Potencializa e ativa a Glutationa. • Ela e ativada pela Rivoflavina (B2). carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 46. Reparo celular Glutationa Redutase Glutationa Peroxidase Oxidada Glutationa Peroxidase Membrana Colesterol Peróxido Lipídico Cérebro COOHˉ Prostaglandinas carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 47. Fig. Livro Radicais livres Bons, maus e naturais – Ohara Augusto – Edit. Oficina de Textos 2006 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 48. Conclusão • As mitocôndrias produzem RL em baixas concentrações com efeitos fisiológicos. • Mais as concentrações elevadas e formação extra mitocondrial de RL tem efeitos deletérios. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 49. Fatores de risco Tetra vilões: Dependência ao cigarro, erros alimentares, sedentarismo e stress crônico. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 50. Fatores • EXÓGENOS: – herbicidas; – antibióticos; – poluentes do ar; – raios X; – raios ultravioleta; – cigarro; – álcool; – alimentos. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 51. Fatores • ENDÓGENOS: • São produzidos em organismos AERÓBIOS tanto em situações NORMAIS quanto PATOLÓGICAS Enzima xantina desidrogenase/oxidase Relacionada com a produção de ácido úrico (endotélio de capilares da maioria dos tecidos) Citocromo P-450 Relacionada com a ação antibactericida e com a fosforilação não-oxidativa de elétrons (principalmente na membrana do RE do hepatócito) CADEIA RESPIRATÓRIA ENERGIA carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 53. Fontes patogênicas de RL e ERMOS A) Inflamação e Mecanismo de Explosão respiratória . B) Oxigênio singlet C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo E) Oxidases NAD, NADPH, FAD e FADH F) Citocromo P450 G) Minerais de transição e Metais pesados carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 54. Ações deletérias dos P.L. Peróxido Lipídico COOHˉ • Rupturas das membranas celulares. • Alteração da permeabilidade das membranas. • Oxidação do LDL. • Mutação do DNA. • Envelhecimento celular. Membrana • Degeneração do SNC. Colesterol Cérebro • Inflamação subclinica. Prostaglandinas carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 56. Cascata inflamatória FOSFOLIPÍDEOS DE Omega 3 Omega 6 MENBRANA Ácido linoléico Acido a-linolênico Ácido DHA EPA araquidônico PGE3 GLA PGE1 Ceróide PGE2 lipufucina MDA = PL carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 57. 18 ENZIMAS CICLOOXIGENASE E LIPOOXIGENASE PROSTAGLANDINAS Ácido araquidônico TROMBOXANOS LEUCOTRIENOS PROSTAGLANDINAS = controle da pressão arterial, estimulação da contração da musculatura lisa, indução da resposta inflamatória e inibição da agregação plaquetária. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 58. Explosão respiratória Superoxido PL e Desequilíbrio ômegas carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 59. Inflamação sub-clinica e crônica • Migração leucocitária. • Atividade das prostaglandinas e citocinas. • Liberação de mieloperoxidase. • Burst Respiratório • Aumento de radicais livres. • Lesão tecidual. • Círculo repetitivo. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 61. Artrite Reumatóide Joelho 2 C itocinas a ul im t Es Libera Libera ácidos Radicais Livres 1 3 G raxos pro -inflam atórios A gressão A um enta prostaglandinas 7 4 a ent cos A utoim une proinflam atórias u m ra n A b los u ló b ra g be Li C alor En 5 v ia R ub or In flam ação D or 6 Leucotrienos E dem a carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 62. LINFOCITO T REG. Adaptado do Robbins Scientific, nov 2006 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 63. Asmático Normal P Jeffery, in: Asthma, Academic Press 1998 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 65. Fontes patogênicas de RL e ERMOS A) Inflamação e Mecanismo de Explosão respiratória . B) Oxigênio singlet C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo E) Oxidases NAD, NADPH, FAD e FADH F) Citocromo P450 G) Minerais de transição e Metais pesados carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 66. Oxigênio Singlet • 4a. Espécie tóxica • acontece quando uma molécula de O2 é energizada pela radiação solar. • Alterando os SPIN. • Não são verdadeiros RL. • Comportam-se como tais e são precursores do O¯ e OH¯ carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 67. Bloqueio Antioxidante • Endógeno: – ??????????????????? • Exógeno: – B-caroteno – Ácido lipóico – Licopeno carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 68. RL no Envelhecimento cutâneo carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 69. Fontes patogênicas de RL e ERMOS A) Inflamação e Mecanismo de Explosão respiratória . B) Oxigênio singlet C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo E) Oxidases NAD, NADPH, FAD e FADH F) Citocromo P450 G) Minerais de transição e Metais pesados carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 70. Isquemia e reperfusão • Acontece em todo tecido, depende da circulação. • Isquemia: gasta ATP até hipoxantina • Reperfusão: hipoxantina a radical Superóxido carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 75. Formação de O¯ na I e R • ISQUEMIA ATP ADP AMP INOSINA ADENOSINA HIPOXANTINA • REPERFUSÃO Ácido Úrico XANTINA DESIDROGENASE Ca++ O2- OH- H202 XANTINA OXIDASE carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 77. Fontes patogênicas de RL e ERMOS A) Inflamação e Mecanismo de Explosão respiratória . B) Oxigênio singlet C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo E) Oxidases NAD, NADPH, FAD e FADH F) Citocromo P450 G) Minerais de transição e Metais pesados carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 78.
  • 79. Fontes patogênicas de RL e ERMOS A) Inflamação e Mecanismo de Explosão respiratória . B) Oxigênio singlet C) Lesão pós Isquemia de reperfusâo E) Oxidases NAD, NADPH, FAD e FADH F) Citocromo P450 G) Minerais de transição e Metais pesados carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 81. Óxido Nítrico • É um radical livre • Funciona como neurotransmissor e relaxante de musculatura lisa • Formado por arginina via NO sintetase, formando junto citrulina. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 82. Formação do Oxido Nítrico O2 + Arginina NADPH NOS Tetraidrofolato NADP+ NO¯ L-Citrulina + carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 84. Resistência Insulínica carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 86. Stress Oxidativo Reação orgânica que ocorre quando o sistema antioxidante do nosso organismo não é capaz de neutralizar a ação deletéria dos RL nas células. Helmut Sies carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 87. Stress Oxidativo = Atividade doença carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 88. 40 STRESS OXIDATIVO Ocorre quando os ERMOs são produzidos mais rápido do que são removidos pelos mecanismos de defesa das células. Os antioxidantes não conseguem ser eficientes o suficiente... Antioxi- ERMOs dantes carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 89. Lesão oxidativa Extensivos estudos científicos fornecem evidências consistentes de que a lesão oxidativa é a maior causa de Envelhecimento e etiologia e fisiopatologia de diversas doenças degenerativo - crônicas. ( Ames, B.N. 1989 ) carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 91. Antioxidantes endógenos • Superóxido dismutase. • Catalase. • Glutationa peroxidase. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 92. Antioxidantes exógenos • Vitaminas: – C, E e carotenóides. • Minerais: – zinco, cobre, selênio e manganês. • Aminoácidos: – Cisteína. • Nutrientes: – CoQ10, bioflavonóides, ácido alfa lipóico. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 93.
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  • 108. • Vitaminas Lipossolúveis: - vitamina E - vitamina A(?) - beta caroteno Sem efeito (vitamina D, vitamina K) carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 109. Hidrossolúveis: - vitamina C Colaboradores, sem efeito antioxidante Complexo B carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 110. Minerais: - Selênio - Zinco - Cobre Colaboradores: - Magnésio - Cálcio carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 111. Vitamina E • Antioxidante. • Antiagregante Plaquetário. • Inibe peroxidação lipídica. Tocoferol oxida Tocoferoxil Tocoferol reduz carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 112. Carotenóides • Inibe oxigênio singlet • Recupera antioxidantes oxidados carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 113. Vitamina C • Antioxidante • Síntese de colágeno • Ativação de macrófagos • Absorção de ferro • Reativação do óxido nítrico oxidado carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 114. Medicina Baseada em Evidências • A medicina baseada em evidências é um processo de tomada de decisões que tem por objetivo nos auxiliar sobre os cuidados em saúde. Não apenas a tomada de decisão do médico quando está diante do doente, mas no sentido mais amplo, onde é necessário incorporar todos os princípios, recursos e pessoas que estão envolvidas. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 115. Medicina Baseada em Evidências carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 116. Níveis de Evidência • Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudo randomizado • Estudo randomizado controlado (com intervalo de confiança estreito) • Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos de coorte • Estudo individual de coorte • Pesquisa de desfechos clínicos • Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudo s caso-controle • Estudo individual de caso-controle • Série de casos • Opinião de peritos sem apreciação crítica explícita ou baseada em fisiologia, pesquisa de “poltrona” ou princípios básicos NHS R&D Center for Evidence-Based Medicine (1999) carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 117. Pubmed Nov1996/Maio2007 8234 citações / 1081 artigos de revisão sobre Homocisteina carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 118. Novembro 1996 / Maio 2007 • European Heart Journal : 114 artigos • Circulation : 109 artigos • NEJM : 87 artigos • Arteriosclerosis : 84 artigos • Stroke : 54 artigos • Chest : 30 artigos • JACC : 25 artigos • Canadian Journal of Cardiology: 24 artigos • Hypertension : 14 artigos • ABC: 03 artigos carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 119. “More than 75 clinical and epidemiological studies have shown a relation between total homocysteine levels and coronary artery disease, peripheral artery disease, stroke, or venous thrombosis.” An estimated 10-20% of all cardiovascular disease is caused by excessive plasma homocysteine concentrations NEJM 1997;337:230-6 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 120. Medicina ALÉM das Evidências • As Evidências (medicina baseada em evidências) • A Experiência (medicina baseada em vivências) • Competência (medicina baseado em competência) • Ética (medicina baseada na ética) • “Medicina baseada no bom senso”. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 121. “Deixe sua comida ser seu remédio e seu remédio ser a comida”. Hipocrates carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 122. Jour. Of Am. Coll. Of Nutrit. June 2001 • Vitamin E and C do not prevent oxidation in smokers • Vitamina E aumenta em 64% o tempo de oxidação da LDL, a C não tem efeito. • E e C juntas não aumentam o tempo de oxidação, mas diminuem a velocidade de oxidação significativamente em 31%. • Estos resultados colocam em dúvida a eficácia dos Aox em reduzir o stress oxidativo em fumantes. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 123. Lewis Kuller. Chefe Dpto de Epidemiology. Pittsb. PA • Para pacientes com vastatina ou niacina Vitamina E, não é uma boa escolha. • Só dieta rica em Aox está relacionada com diminuição de DAC • Pacientes que tomam vitaminas estão interessados na sua saúde, nao fumam, se exercitam, e têm melhor nível inteletual, essa é a razão por serem mais saudáveis. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 124. Lancet 2002. Fang et al • Um ano de suplementação com vitamina C 500 mg 2 x dia e vitamina E 400UI 2 x dia, retardou a progressão da arteriosclerose coronária em transplantados, em um estudo randomizado, duplo cego, placebo control em 40 pacientes após 2 anos do transplante carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 125. Neurology 2000-Masakiet al • Estudo Haas • Demonstrou que a combinação de vitaminas C, e da vitamina E, se associa a uma redução de 88% na frequência de demência de origem vascular carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 126. Vitamina C e doença cardiovascular • Simmons et al. Ann.Epidemiol. 1999 • Gokce etal. Circulation 1999 • Gale et al. BMJ 1995 • Knekt et al. Am. J. Epidemiol. 1994 • Kendler et al. Prog. Card. 1997 • Kushi. NEJM. 1996 • Goodwin et al. Int. Med 1998 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 127. Vitamina E e doença cardiovascular • Kenbdler et al. 1994 Prog. Cardiovasc. • Stampfer> NEJM 1993 • Rimm et al. NEJM 1993 • Stephens et al. Lancet 1996 • Yussuf et al. NEJM 2000 • Brown et al. Lancet 1999 • Steiner. Et al. Lancet 1999 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 128. Folkers K. Univ. de Texas. • O uso de vastatinas associa-se a uma diminuição de ubiquinona, podendo ser a causa de lesão muscular. • Proc. Of de Nat. Acad. Of Scienc. 1990 carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 129. Adverse Drug Reactions (ADRs) • “The incidence of serious and fatal ADRs in US hospitals was found to be extremely high . . . We estimated that in 1994 overall 2,216,000 hospitalized patients had serious ADRs and 106,000 had fatal ADRs and these reactions represent between the fourth and sixth leading cause of death.” • JAMA April 15, 1998 - Vol 279, No. 15 Jason Lazarou, MSc; Bruce H. Pomcranz, MD, Phd; Paul N. Corey, PhD carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 130. Nejm. 1998 • 17.000 pacientes morrem • pelos efeitos colaterais secundarios ao uso de antiinflamatorios no esteroides por ano, o mesmo numero que morrem pela AIDS, nos EEUU. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 131. Objetivos gerais do Curso • Paciente em primeiro lugar. • Diagnóstico e avaliação funcional. • Protocolos terapêuticos. • Evidências científicas e medicina além das evidencias. • Associar medicação a nutrientes. • Interações positivas e negativas. • Unificar critérios. carlos.jaldin@yahoo.com.br
  • 132. Base Ortomolecular 1. Clinica. 2. Bioquímica. 3. Farmacologia. 4. Tratamento individualizado.
  • 133. Obrigado pela atenção! Perguntas? carlos.jaldin@yahoo.com.br carlos.jaldin@yahoo.com.br