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Colégio Naval 2002 (prova azul)
01) O número de múltiplos de 12 compreendidos entre 357 e 3578 é igual a

(A) 268          (B) 269           (C) 270          (D) 271           (E) 272

1ª SOLUÇÃO:

Seja A K o número que denota a quantidade no intervalo 1, N  de números
                                              N  , onde
que são divisíveis por k, tal que A K 
                                               k
                                                              representa a parte inteira da divisão
de N por k.

Podemos notar que no intervalo 1, 357   A12 
                                                              357  existem 29 múltiplos de 12,
                                                              12

Do mesmo modo no intervalo 1, 3578  A12 
                                                            3578
                                                         existem 298 múltiplos de 12,
                                                  12
Assim o número de múltiplos de doze no intervalo de 357 a 3578 é igual a 298 – 29 = 269
                                                     357 3578 
Ou podíamos ver que no intervalo  357, 3578          ,            29, 75; 298,16 ou
                                                     12     12  
seja, ver quantas soluções inteiras existem no intervalo, isto é, quantos números inteiros
existem nesse intervalo  30, 31, 32, 33, 34,..., 298  298  30  1  299  30  269
Alternativa B

2ª SOLUÇÃO: temos que 360 é o primeiro termo da seqüência, o último termo é 3578 dividido
por 12, cujo quociente é 298 e o resto é 2, logo 3578 – 2 = 3576 é divisível por 12.

Assim os números da seqüência são:

 360; 372; 384; ...; 3576 
               
                                 usando o conceito de Progressão Aritmética, temos:
       " n " números

A = A   n  1  R onde A é um termo qualquer, A é o primeiro termo,
  n     1                   n                          1
n é o número de termos e R é a razão ou diferença entre um termo qualquer e o
termo anterior.
Logo: A  3576, A  360, R=12 e n = ?
        n           1
3576 = 360 + ( n - 1)  12  dividindo por 12
298 = 30 + ( n - 1)  n - 1 = 298 - 30  n - 1 = 268  n = 268 + 1
n = 269
Alternativa B
                                            Prof. Carlos Loureiro
                                   Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
          Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                  Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                      PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                    professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                               (21) 8518-7006
       1               1
02) Se o conjunto solução da inequação 3   x 2                         8   x    10  0 é S, então o
                                                                  x2              x
número de elementos da interseção do conjunto S com o conjunto dos números inteiros é
igual a

(A)0             (B)1              (C)2                   (D)3                  (E)4


1ª SOLUÇÃO:

           1            1                 x4  1    x 2  1  10
3   x 2  2   8   x    10  0  3   2   8              0
          x             x                 x         x  1
      4             2                    3   x 4  1  8   x 3  x   10 x 2
 3  x  1   8   x  1   10  0                                               0
      x2            x  1 2                                   x2
      1             x         x
  3 x  3  8 x  8 x  10 x
     4         3              2
                                     3 x 4  8 x 3  10 x 2  8 x  3
                               0                                    0
               x2                                   x2
Observe que a soma dos coeficientes de 3 x 4  8 x 3  10 x 2  8 x  3 é zero, isso
indica que uma das raizes é um, logo divisível por (x - 1), assim fazendo a divisão
encontramos 3 x 4  8 x3  10 x 2  8 x  3 =      x  1   3 x3  5 x 2  5 x  3
Do mesmo modo temos que 3 x 3  5 x 2  5 x  3 é divisível por  x  1
Assim 3 x3  5 x 2  5 x  3   x  1   3 x 2  2 x  3

Logo 3 x 4  8 x3  10 x 2  8 x  3 =     x  1         3 x 2  2 x  3
                                                     2



                                          x  1   3x 2  2 x  3
                                                               2
     3 x 4  8 x3  10 x 2  8 x  3
Daí                                  0                              0
                   x2                                 x2
Observem que:
a )  x  1  0 (será zero quando x for igual a um)
          2



b)  3 x 2  2 x  3  0 pois delta é menor do que zero.
c) x 2  0 (pois está no denominador)
Como no problema é pedido menor ou igual a zero, temos que x = 1

Alternativa B




                                            Prof. Carlos Loureiro
                                   Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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                                  Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                      PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                    professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                               (21) 8518-7006
O polinômio 3 x 4  8 x 3  10 x 2  8 x  3 podia ter sido fatorado da seguinte forma:

3x 4  8 x3  10 x 2  8 x  3  3x 4 3 5 x3x 2 5 x 8 x  3
                                   3   5  
                                   x
                                                         2
                                                                

 3x3  x  1  5 x 2  x  1   x  1 5 x  3
  x  1  3x 3  5 x 2  5 x  3
  x  1  3x 3  3  5 x 2  5 x 

  x  1 3  x 3  1  5 x  x  1 
                                       
  x  1 3  x  1  x 2  x  1  5 x  x  1 
                                                    
  x  1 x  1 3  x 2  x  1  5 x 
                                          
  x  1 x  1 3x 2  3x  3  5 x 
                                       
  x  1 x  1 3x 2  2 x  3
                                 

  x  1 3x 2  2 x  3
            2
                         

2ª SOLUÇÃO:

           1            1                         1
3   x 2  2   8   x    10  0  seja y = x 
          x             x                         x
                    2
               1                       1 1
 y   x    y 2  x2  2  x   2
     2

               x                       x x
                    1                     1
 y2  x2  2  2  y 2  2  x2  2
                    x                     x
                  1           1
Assim 3   x 2  2   8   x    10  0  3   y 2  2   8   y   10  0
                 x            x
 3 y 2  6  8 y  10  0  3 y 2  8 y  4  0
3 y 2  8 y  4  0     8   4  3  4    64  48    16
                                    2


     84        8  4 12                                 84 4 2
y        y1          2                 e    y2         
      6           6    6                                  6  6 3




                                            Prof. Carlos Loureiro
                                   Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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                                    professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                               (21) 8518-7006
2                          1    2      1
Assim      y  2 mas como y = x    x   2
       3                          x    3      x
                              2
Como "x" tem que ser inteiro   x  2  x = 1
                              3

Alternativa B


03) Se a       4  10  2 5 e b  4  10  2 5 , então a+b é igual a :


(A)   10          (B) 4              (C) 2 2                      (D)       5 1       (E)       32


SOLUÇÃO:

Usando o produto notável  a  b   a 2  2ab  b 2 , temos:
                                               2


                                                                                                              2
                                                                        
x  a  b  x  a  b             x   4  10  2 5  4  10  2 5 
                   2             2         2

                                                                        
                             2                                                                                           2
                                                                     
x   4  10  2 5   2  4  10  2 5  4  10  2 5   4  10  2 5 
 2

                                                                     
                       
                       
                                       
                                       
x 2  4  10  2 5  2  16  10  2 5   4  10  2 5
                                       
                                                            
x2  8  2 6  2 5

                                                                  5
                                                                  2             2
 6  2 5  2 5  2 1 5                                 5 1                      2  1  5  12  5  2 5  1

 62 5

                                                                                                     
                                                                       2
 x2  8  2 6  2 5  x2  8  2                           5 1            x2  8  2          5 1 

                                                                                                   
                                                                                                        2
x2  8  2 5  2  x2  6  2 2  x  6  2 2  x                                               5 1        x  5 1

Alternativa D

                                             Prof. Carlos Loureiro
                                    Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
           Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                   Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                 PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                       PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                     professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                                (21) 8518-7006
04) Se x e y são números inteiros e positivos, representa-se o máximo divisor comum de x e y
por MDC ( x , y ); assim, o número de pares ordenados ( x , y ) que são soluções do sistema

 x  y  810

mdc( x, y )  45

(A) 6           (B) 8             (C) 10            (D) 16           (E) 18


                 x                y
Temos que                 ae               b onde "a" e "b" são primos entre si.
             mdc  x, y      mdc  x, y 
        x            y            x y              810
                                           ab      18
    mdc  x, y  mdc  x, y    mdc  x, y          45
Logo a + b = 18




                 Onde os valores possíveis para os pares ordenados são:

                        a    b             a    b   Serve ou não serve
                        1    17            17   1   Serve
                        2    16            16   2   não serve
                        3    15            15   3   não serve
                        4    14            14   4   não serve
                        5    13            13   5   Serve
                        6    12            12   6   não serve
                        7    11            11   7   Serve
                        8    10            10   8   não serve
                        9    9             X    X   não serve

Logo são seis os pares ordenados que são soluções do sistema.

Alternativa A




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
         Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                 Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                               PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                     PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                   professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                              (21) 8518-7006
05) Um relógio indica dois minutos menos do que a hora certa e adianta t minutos por dia. Se
                                                        1
estivesse atrasado três minutos e adiantasse  t          minutos por dia, então marcaria a hora
                                                        2
certa exatamente um dia antes do que vai marcar. O tempo t, em minutos, que esse relógio
adianta por dia está compreendido entre


    1 2              2 3              4 5               6 7                 8 9
(A) e            (B) e             (C) e            (D) e             (E)    e
    9 9              9 9              9 9               9 9                 9 9

1ª SOLUÇÃO:

DIA              ADIANTA
                                          2
1 dia __________ t minutos  nt  2  n 
n dias__________ 2 minutos                t



DIA              ADIANTA

                   1               1                    3
1 dia __________  t   minutos   t   m  3  m 
                   2               2                  1
m dias__________ 3 minutos                               t  
                                                          2
                    3        2      3        2      6         2
como m  1  n         1             1            1 
                  1        t    2t  1     t    2t  1       t
                 t  
                  2               2
     6            1         2
                                6t  2t 2  t   2t  1  2
  2t  1       1 2       t
         t      2t  t     2t  1
 6t  2t  t  4t  2  2t 2  3t  2  0  y 2  3 y  4  0
           2


                             1                4
 y1  1 e y2  4  t1  =0,5 e t2               2  não serve 
                             2                2

Alternativa C




                                            Prof. Carlos Loureiro
                                   Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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                                    professorcarlosloureiro@hotmail.com
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2ª SOLUÇÃO:

Como o relógio está atrasado 2 minutos, em "n" dias com adiantamento de
"t" minutos por dia a hora estará certa, isto é:
n  t = 2 (1)
Do mesmo modo, se estivesse atrasado 3 minutos em "n-1" dias com
                                1
adiantamento do relógio em "  t   " minutos a hora estará correta, ou seja:
                                2
            1              n     1
 n  1   t    3  nt   t   3  2nt  n  2t  1  6
            2              2     2
 2nt  n  2t  7  0 mas como nt = 2
 4  n  2t  7  0  n  2t  3  0  n  2t  3 (2)
Pondo (2) em (1), temos:
  2t  3  t  2  2t 2  3t  2  0  y 2  3 y  4  0
                                1             4
 y1  1 e y2  4  t1          =0,5 e t2      2  não serve 
                                2              2

Alternativa C




                                           Prof. Carlos Loureiro
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06) Considere um triângulo e uma circunferência que passa pelos pontos médios dos seus três
lados. Se X, Y e Z, (X < Y < Z) são as medidas dos arcos dessa circunferência, em graus,
exteriores ao triângulo, então

(A) Z = 360° - y                  (B) Z = X + Y             (C) X + Y +Z =180°

(D) X + Y =180°                   (E) Z = 2X + Y

Fazendo a figura de acordo com o enunciado e denotando os arcos conforme abaixo, temos:
O arco AO por Z; O arco AM por X; O arco PN por Y; O arco MP por B e
O arco NO por A.
Observe que o quadrilátero AMNO é inscritível, pois, ON é paralelo a AB e MN é paralelo a AC,
assim AMNO é um retângulo, logo os ângulos opostos são suplementares.

Assim temos:
Z + A = 180º e Z + X = 180º  A = X
A + Y + B = 180º  Z + A = A + Y + B  Z = Y + B
Como MO é paralelo a BC, pois os pontos M e O são pontos médios, temos:
         
AOM = MNB  arco MP = arco AM  B = X
Daí, como Z = Y + B  Z = X + Y




Alternativa B




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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                                              (21) 8518-7006
07) Se os lados de um triângulo medem, respectivamente 3X, 4X e 5X, em que X é um
número inteiro positivo, então a distância entre os centros dos círculos inscritos e
circunscritos a esse triângulo corresponde a


(A)
      5x
                      (B)
                            1         
                                       2 x
                                                  (C) x   2       (D)
                                                                        x       5
                                                                                    (E)
                                                                                          5x
       4                           2                                        2             6




Sejam FC = a, EC = a, AF = R, AD = R, BD = b, BE = b.
Onde R é o raio do cículo inscrito.
a + R = 3X

R + b = 4X  como os lados são 3X, 4X e 5X, isso indica que o triângulo é retângulo.
b + a =5X

2a + 2R + 2b = 12X  a + R + b = 6X
Como R + b = 4X  a + R + b = 6X  a = 2X
                         
                          4x
De a + R = 3X  R = X e de R + b = 4X  b = 3X
                              5X 6X  5X         X
GE = BE - BG =  GE = 3X -       =         GE =
                               2    2            2
Logo do triângulo OEG, temos:
                      2
       X                                  X2        5X 2
  2
D = X -  2
                           D2 = X 2 -          D2 =
       2                                  4          4
                5X 2     X 5
D=                  D=
                 4        2
Alternativa D
                                                 Prof. Carlos Loureiro
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Observações sobre a questão 07:

Se o triângulo for retângulo o raio do círculo inscrito é igual ao semi-perímetro menos a
hipotenusa ou r = P - a
Teorema: Em todo triângulo retângulo, a soma dos catetos é igual a soma dos diâmetros
dos círculos incrito e circunscrito ou seja b + c = 2r + 2R
Se o triângulo retângulo tem os lados iguais a 3R, 4R e 5R, então os lados estão em
Progressão aritmética, daí o raio do círculo inscrito é igual a razão (ou diferença entre
dois lados consecutivos) ou r = Razão.


O problema poderia ter sido resolvido usando o teorema abaixo:

Em qualquer triângulo à distância “D” do centro do círculo inscrito tendo “r” como
raio, ao centro do círculo circunscrito de raio R é dado pela relação.

D = R   R - 2r 

Resolvendo o problema fazendo uso das observações acima temos:

Como o triângulo tem os lados iguais a 3X, 4X e 5X  r = X (raio do círculo inscrito)
Sendo o triângulo retângulo, então 2R = 5X ( o diâmetro é igual a hipotenusa), assim:
                                                        5X  5X     
Usando a fórmula D = R×  R - 2r   D =                  ×    -2X 
                                                         2  2      
         5X     5X 4X                   5X X                  5X 2     X 5
D=                 D=                  D=                    D=
          2     2   2                    2 2                   4        2




                                          Prof. Carlos Loureiro
                                 Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
        Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                              PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                    PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                  professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                             (21) 8518-7006
08)




Observe o quadrado acima em que as letras representam números naturais distintos desde 1
até 9. Se a adição de três números de cada linha, de cada coluna ou de cada diagonal, desse
quadrado, tem sempre o mesmo resultado, então a letra E representa o número:


(A) 1             (B) 2             (C) 3            (D) 4                      (E) 5


Solução:

Primeiramente temos:
abcd e f  g hi  x
Observe que, como a, b, c, d, e, f, g, h, i são números distintos que variam de 1 a 9, então:
Como 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 = 45  a  b  c  d  e  f  g  h  i  45
Do mesmo modo, temos que:
                                                                        45
abc  d e f  g hi  abc  d e f  g hi                        15
                                                                         3
Por outro lado temos:
a  e  i  15
c  e  g  15

                 a  b  c  d  e  f  g  h  i   3e  60  45  3e  60
b  e  h  15                      
                                  45
d  e  f  15
 3e  60  45  3e  15  e  5


Alternativa E




                                             Prof. Carlos Loureiro
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09) Justapondo-se os números naturais conforme a representação abaixo, onde o sinal * indica
o último algarismo, forma-se um número de 1002 algarismos.

        1234567891011121314151617181920212223..................*

O resto da divisão do número formado por 16 é igual a

(A) 2             (B) 4             (C) 6            (D) 8                      (E) 10


Solução:

Temos que:
De 1 à 9  9-1+1 = 9 algarísmos
                                                            189 algarísmos
De 10 à 99  99-10+1=90  90  2=180 algarísmos
Logo 1002 - 189 = 813 algarísmos  813  3  271 números
Assim, sendo X um número de três algarísmos, temos:
X - 100 + 1 = 271  X = 271 + 100 - 1  X = 370
Daí a seguência de números 1234567891011...368369370
Fato teórico:
Um número é divisível por dois se é par e um número é par se o último algarísmo
a direita for divisível por dois ou seja é par (algarismo das unidades).
Um número é divisível por quatro guando os dois últimos algarísmos da direita
for divisível por quatro (algarísmos das unidades e das dezenas).
Um número é divisível por oito quando os três últimos algarísmos da direita
for divisível por oito (algarísmos das unidades, das dezenas e das centenas).
Podemos mostrar que isso vale para dezesseis, isto é:
Um número é divisível por dezesseis se os quatro últimos algarísmos da
direira for divisível por dezesseis.
Então 16 | 1234567891011...368369370  16 | 9370
Que tem como resto 10

Alternativa E




                                             Prof. Carlos Loureiro
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10) Se 2 x  y 1 , com X e Y reais, então o maior valor da                  expressão x 2  3 xy  y 2 é
igual a

          5                 7                 13              17                         31
(A)                   (B)               (C)             (D)                        (E)
          4                 4                  8               8                         16


Solução:

2x  y           12  4 x 2  4 xy  y 2  1  x 2  3xy  y 2  x 2  2 x 2  xy  1
              2




  
            
                            
                              
                                                  
 x 2  3xy  y 2  x 2  2 x 2  xy  1  x 2  x  K  1  K  x 2  x  1

         K                 x   2 x  1
                               
                                 
                                    1
O maior valor de K  x 2  x  1, onde K é K (x)  x 2  x  1, ou seja
                                                                                               
K é função de x ou depende do valor de x, esse valor é obtido quando K =                          .
                                                                                               4a
Assim fazendo as contas, temos:
  b 2  4ac    12  4  1   1    5
                    5    5
K =             K     
              4a     4 1 4



Alternativa A




                                                Prof. Carlos Loureiro
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11) Considere um triângulo eqüilátero ABC, inscrito em um círculo de raio R . Os pontos M e N
são, respectivamente, os pontos médios do arco menor AC e do segmento BC . Se a reta MN
também intercepta a circunferência desse círculo no ponto P, PM, então o segmento NP
mede

      R 7                3R 3              3R 7             R 5                        R 5
(A)                (B)               (C)              (D)                        (E)
       2                   2                14               7                          3
Fazendo a figura conforme o enunciado, ligando os pontos B e M, P e C, A e N, temos a figura
abaixo:

Observe que o triângulo BNO é retângulo com ângulos de 30º, 60º e 90º, como BO é igual ao
Raio, denotado por R, temos que o lado oposto ao ângulo de 30º é igual à metade da
hipotenusa e o lado oposto ao ângulo de 60º é igual a metade da hipotenusa vezes a raiz de
três.Os ângulos MBN e NPC são congruentes pois são metade do arco MC, do mesmo modo os
ângulos BMN e PCN são congruentes pois são metade do arco BP, logo os triângulos PCN e
BMN são semelhantes, daí:




                                              Prof. Carlos Loureiro
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PN NC
  =   , mas antes de continuar temos que determinar MN, assim:
BN MN
                              2
                       R 3            R 3
MN   2 R           
                        2   2  2 R  2  cos 30º
    2             2
                           
                          
           3R 2           R 3    3
MN  4 R 
    2         2
                 2  2R     
            4              2    2
           3R 2                 3R 2
MN  4 R 
    2         2
                 3R  MN  R 
                    2    2   2
                                     
            4                    4
         4 R 2 3R 2          7R2        7R2        R 7
MN 2               MN 2       MN       MN 
           4    4             4          4          2

Daí, temos:
              R 3           R 3
                         3
PN NC   PN     2              2  PN  9 R
  =              PN 
BN MN   R 3   R 7           7          2 7
         2     2
        9R            7            9R 7
PN                       PN 
        2 7           7             14



Alternativa C




                                           Prof. Carlos Loureiro
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12) Em um trapézio cujas bases medem A e B, os pontos M e N pertencem aos lados não-
pararelos. Se o segmento MN divide esse trapézio em dois outros trapézios equivalentes,
então a medida do segmento MN corresponde a

(A) média aritmética de A e B.                      (B) média geométrica das bases.
(C) raiz quadrada da média aritmética de A2 e B2.
(D) raiz quadrada da média harmônica de A2 e B2.    (E) média harmônica de A e B.
Fazendo a figura conforme o enunciado, prolongando os lados não paralelos AD e BC de tal
maneira que o ponto “P” seja a interseção desses prolongamentos, temos, assim construído
três triângulos semelhantes, saber:




   ABP  MNP  DCP (semelhantes), assim:
                                        S        a2  k
                                          ABP
     ABP  MNP  DCP  k   S
   S          S          S
                                                    2
                                         MNP  x  k
     a2         x2         b2           
                                        S        b2  k
                                          DCP
   A área do trapézio ABMN pode ser dada por S            S
                                                    MNP      ABP
   Do mesmo modo a área de MNCD pode ser dada por S               S
                                                           DCP       MNP
   Como essas áreas são equivalentes temos:
   S        S       S         S        2 S        S       S
     MNP       ABP       DCP       MNP           MNP      DCP      ABP
                                                            a 2  b2                       a 2  b2
   2  x 2  k  b2  k  a 2  k  2 x2  a 2  b2  x2            x
                                                                2                              2

Alternativa C

                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
         Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                 Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                               PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                     PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                   professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                              (21) 8518-7006
13) Dois ciclistas, com velocidades constantes, porém diferentes, deslocam-se em uma estrada
retilínea que liga os pontos A e B. Partem de A no mesmo instante e quando alcançam B,
retornam a A, perfazendo o movimento A-B-A-B, uma única vez. Quando o mais veloz alcança
o ponto B, pela primeira vez, retorna no sentido de A encontrando o outro a 4 km de B.
Quando o mais lento atinge o ponto B, retorna imediatamente e reencontra, no meio do
percurso, o outro que está vindo de A. Desprezando-se o tempo gasto em cada mudança no
sentido de percurso, a distância entre os pontos A e B, em km, é igual a

(A) 10          (B)12             (C)14              (D)16           (E) 18




                        d 4
    d4       d 4  V        V   d 4
V      e V        x  t  x 
                        d 4
                                      1
 x   t     y    t   V        V   d 4
                      y        y
                          t




                                                 d
                                          2d 
           d               d                     2d       5d
     2d               d    V     t    V   2d      V       V
V         2 eV           2 x    1  x        2  x  2  x 5                                 2
 x      t          y    t    V        d V        d   V    3d V   3
         1               1     y  d      y d         y       y
                                      2          2         2
                                   t
                                    1
De 1 e  2  , temos:
d 4 5
      3d  12  5d  20  2d  32  d  16
d 4 3

Alternativa D


                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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                               PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                     PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                   professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                              (21) 8518-7006
14) Considere a equação x 2  6 x  m 2  1  0 com o parâmetro m inteiro não nulo. Se
essa equação tem duas raízes reais e distintas com o número 4 compreendido entre essas
raízes, então o produto de todos os possíveis valores de m é igual a

(A)-2             (B)-1             (C) 2            (D) 4             (E) 6


Solução:

Seja p(x) = x 2  6 x  m 2 1  para x = 4  p(4) = 4 2  6  4  m 2 1
 p(4) = 16  24  m 2 1  p(4) = m 2  9
Por teoria sabemos que a condição para um número  (alfa) estar entre as raízes
do Trinômio do Segundo Grau, p ( x)  ax 2  bx  c é que a  p( ) < 0.
Assim a  p(4) < 0, como a = 1  m 2  9  0




Logo m   3, 3 , sendo que m  0 pelo enunciado.
Daí "m" pode ser um dos valores do conjunto abaixo:
-2, -1, 1, 2
Assim o Produto =  2    1  1   2   4

Alternativa D




                                             Prof. Carlos Loureiro
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15) João vendeu dois carros de modelo SL e SR, sendo o preço de custo do primeiro 20% mais
caro que o do segundo. Em cada carro teve um lucro de 20 % sobre os seus respectivos preços
de venda. Se o total dessa venda foi R$ 88 000,00, o preço de custo do segundo modelo era,
em reais, igual a

(A) 30 000,00                       (B) 32 000,00                      (C) 34 000,00

(D) 35 000,00                       (E) 36 000,00

Solução:

Fato teórico: Venda com lucro – A venda de mercadorias pode oferecer um lucro e esse lucro
pode ser sobre o preço de custo ou sobre o preço de venda.

Quando o lucro incidir sobre o PREÇO DE CUSTO, este valor será o principal, e como tal,
corresponderá a 100%. Do mesmo modo quando o lucro incidir sobre o PREÇO DE VENDA,
este valor será o principal, e como tal, corresponderá a 100%.

SL preço 1,2 X
                1,2X + X = 2,2X
SR preço X


2,2 X __________ 80%
                       2,2X × 100% = 88000 × 80%  X = 32000
88000 __________ 100%



Alternativa E




                                             Prof. Carlos Loureiro
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16) Se X é um número inteiro tal que             2 x 2  3x  5  x  1 , o número de elementos do
conjunto solução dessa inequação é igual a

(A) 0             (B) 1             (C) 2            (D) 3             (E) 4


Solução:




    2 x 2  3x  5  x  1  antes de mais nada temos que 2 x 2  3x  5  0
         5                           5             
x         ou x  1 ou seja x   ,      1, +   e
         2                            2              
Do mesmo modo x  1  0  x  1 ou seja x   1, +  , feito isso, temos:
                  2
               
 2 x2  3x  5    x  12  2 x 2  3x  5  x2  2 x  1
               
 x 2  x  6  0   3  x  2 ou seja x  3, 2            
.




Das condições acima e tendo em mente que "x" tem que ser inteiro, temos que x  1, 2


Alternativa C




                                             Prof. Carlos Loureiro
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17) Se um segmento AB tem 2 cm de comprimento, então a flecha do arco capaz de 135 °
desse segmento mede
(A)       2 1      (B)   2               (C)    2 1      (D)     3        (E) 2  2

1ª SOLUÇÃO: Fazendo a figura conforme o enunciado, temos:




Do triângulo ABC, temos:
Usando a Lei dos cossenos  2 2  x 2  x 2  2  x  x  cos 135º
                     2                2        
                                                  2 2    2           4
4  2 x2  2 x2   
                   2   4  2 x 1 
                                  2
                                         2 x            x 
                                                                  2

                                     2 
                                          
                                                    2 
                                                                   2 2
Agora vamos determinar o valor da flexa CD, observando o triângulo ACD, temos:

x 2  CD 2  12  CD 2 
                                      4
                                                 1  CD 2 
                                                                   
                                                               4 2 2     
                                2 2                              2 2

CD 2 
            42 2
                           CD 2 
                                          2 2
                                                    CD 2 
                                                                 2  2   2  2 
             2 2                      2 2                      2  2   2  2 
                                  2
                                            2
                 4  2 2 2                              44 2 2          64 2
 CD 2                                          CD 2              CD 2 
                          42                                 2                2
CD  3  2 2  CD  3  2 2  Observe que 2 2  2  1  2 
      2



                                  
                                       2
CD  3  2 2                  2 1         CD  2  1
Alternativa C
                                              Prof. Carlos Loureiro
                                     Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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                                      professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                                 (21) 8518-7006
2ª SOLUÇÃO: Uma saída rápida para QUESTÃO 17 é observar que AB é o lado do
quadrado inscrito, isto é:
                       2
l = R 2  R 2 = 2  R=    R=                       2
 4                      2
Ou observando o triângulo HOG  R 2  12  12  R 2 = 2  R = 2
Observe que DO é igual a metade do lado do quardrado ou seja igual a 1,
então como DC = CO - DO  DC = 2-1
                
                raio




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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18) Se a, b, c são algarismos distintos, no sistema de numeração decimal existe um único
número de dois algarismos           ab  tal que  ab 2   ba 2   cc 2 .
O valor de  a + b + c  é igual a:

(A)11              (B)12              (C)13                 (D)14             (E) 15


Solução:

 ab    ba    cc   10a  b   10b  a   10c  c 
     2         2        2                2              2              2



 10a  b  10b  a   10a  b  10b  a    10c  c 
                                                                    2
                                                   
 11a  11b    9a  9b   11c 
                                         2



 11 a  b   9  a  b   112 c 2  11  a  b   9  a  b   c 2  11  11
  a  b    a  b   9  c 2  11  1
 c2  9  c  3
  a  b  11
            a6 e b5
  a  b  1
Daí a + b + c = 6 + 5 + 3 = 14

Observações:
Se c 2  9   a  b    a  b   11  a  11  b
Daí c  3 a  b  c  11  b  b  c  11  2b para ser quadrado perfeito
 b  7 (menor valor)  c  3  5  c  15 que não convém ao problema, pois
a, b e c são algarismos  na base dez  .
Se c 2  9   a  b    a  b   11  a  11  b
Daí c  3 a  b  c  3 11  b  b  c  3 11  2b para ser quadrado perfeito,
temos :
Se b  1  c  9, mas se b  1  a  10, não serve;

Se b  5  c  3, mas se b  5  a  6, daí a  b  c  6  5  3  14 ok, serve ao problema.

Alternativa D




                                             Prof. Carlos Loureiro
                                    Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
           Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                   Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                 PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                       PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                     professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                                (21) 8518-7006
19) Se a e b são dois números reais, denotarmos por min  a, b  o menor dos números a e

                         a, se a  b
b, isto é, min  a, b   
                         a, se a  b

O número de soluções inteiras negativas da inequação min  2x-7, 8 – 3x   - 3x + 3 é
igual a

(A) 0            (B) 1             (C) 2            (D) 3             (E) 4


                                                                 a, se a  b
Essa questão pelo erro de digitação               min  a, b               estaria ANULADA.
                                                                 a, se a  b
Observação: Minha solução está sendo baseada na prova azul original e não digitação feita
por terceiros.

Desconsiderando o erro, temos:

 min  2x-7, 8 – 3x   - 3x + 3
 a) se 2x - 7  8 - 3x  2x + 3x  8 + 7  5x  15  x  3
 Resolvendo:
 2x - 7 > -3x + 3  5x > 10  x > 2 -, logo 2 < x  3


b) se 2x - 7  8 - 3x  2x + 3x  8 + 7  5x  15  x  3
Resolvendo:
8 - 3x > - 3x + 3  8 > 3 isso é verdade qualquer que seja o valor de x,
mas como inicialmente x  3.
Assim pelos itens a e b não existem soluções negativas.


Alternativa A




                                            Prof. Carlos Loureiro
                                   Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
          Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
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                      PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                    professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                               (21) 8518-7006
20) Considere os triângulos ABC e MNP. Se as medidas dos lados do segundo triângulo são,
respectivamente, iguais às medidas das medianas do primeiro, então a razão da área de MNP
para a área de ABC é igual a

      1                  1               2                   3              5
(A)                (B)             (C)                (D)             (E)
      3                  2               3                   4              6
1ª SOLUÇÃO: Supondo que ABC seja eqüilátero, temos:


        l2 3
S
 ABC
              1 que é a área de um triângulo equilátero qualquer.
           4
Sabendo-se que em um triângulo equilátero todos os pontos notáveis se
confundem (ou seja são coincidentes), temos que a mediana é a altura,
bissetriz e mediatriz. Assim o lado do triângulo MNP (equilátero) é
                                                     2
                                              l 3
                                              
                                               2  3
                                                   
                                                 
l 3
       usando a fórmula anterior S
  2                                  MNP          4
             l 2 3 3
                                                3 3
S
      MNP
                    4       S
                                  MNP
                                          l2          2
                     4                          16

Daí e de 1 e  2  , vem :

                                                3 3
                                         l2
          3 3
              l2         
                        16
S             S          4                             S      3
 MNP     16  MNP                                    MNP 
S        2 3  S                                        S      4
  ABC  l        ABC  l2 3                                ABC
          4            4

Alternativa D




                                            Prof. Carlos Loureiro
                                   Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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                                    professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                               (21) 8518-7006
2ª SOLUÇÃO: Seja um triângulo ABC qualquer, seja “G” o ponto de encontro das três medianas
(baricentro), é sabido que o baricentro divide a mediana na razão dois pra um, desse modo
podemos construir a figura abaixo. Outro fato importante é que o baricentro determina em
qualquer triângulo seis triângulos que possuem a mesma área, isto é, se a área do triângulo
ABC é S, então a área de cada um dos triângulos formados será S dividida por seis.
Seja “D” o ponto médio do segmento CG, ligando os pontos “D” e “N” e observando o
triângulo ACG, podemos concluir que DN é paralelo a AG e sua medida é metade de AG, assim
sendo o triângulo DNG tem os lados com medidas X, Y e Z. O triângulo MNP formado pelas
medianas do triângulo ABC, tem lados cujas medidas são 3X, 3Y e 3Z, logo os triângulos DNG e
MNP são semelhantes (caso LLL – lados proporcionais).

Da semelhança entre os triângulos DNG e MNP, temos:
                2
  DNG   x   DNG   1   DNG  1
S                    S              2   S
                               
  MNP                 MNP  
S          3x       S           3      S        9
                                          MNP
              S
Mas S            pois á área de DNG é igual a metade da área do triângulo CNG.
      DNG 12
    S         1                                      S        3S
Daí, DNG   S              S        9  S        9 
    S         9       MNP        DNG         MNP 12            4
      MNP
                                       3S              3S
                              S               S                3
Como a área de ABC é S  MNP  4  MNP  4 
                              S         S     S          S     4
                                ABC             ABC




Alternativa D


                                           Prof. Carlos Loureiro
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  • 1. Colégio Naval 2002 (prova azul) 01) O número de múltiplos de 12 compreendidos entre 357 e 3578 é igual a (A) 268 (B) 269 (C) 270 (D) 271 (E) 272 1ª SOLUÇÃO: Seja A K o número que denota a quantidade no intervalo 1, N  de números  N  , onde que são divisíveis por k, tal que A K  k   representa a parte inteira da divisão de N por k. Podemos notar que no intervalo 1, 357   A12  357  existem 29 múltiplos de 12, 12 Do mesmo modo no intervalo 1, 3578  A12  3578  existem 298 múltiplos de 12, 12 Assim o número de múltiplos de doze no intervalo de 357 a 3578 é igual a 298 – 29 = 269  357 3578  Ou podíamos ver que no intervalo  357, 3578   ,   29, 75; 298,16 ou  12 12   seja, ver quantas soluções inteiras existem no intervalo, isto é, quantos números inteiros existem nesse intervalo  30, 31, 32, 33, 34,..., 298  298  30  1  299  30  269 Alternativa B 2ª SOLUÇÃO: temos que 360 é o primeiro termo da seqüência, o último termo é 3578 dividido por 12, cujo quociente é 298 e o resto é 2, logo 3578 – 2 = 3576 é divisível por 12. Assim os números da seqüência são:  360; 372; 384; ...; 3576      usando o conceito de Progressão Aritmética, temos: " n " números A = A   n  1  R onde A é um termo qualquer, A é o primeiro termo, n 1 n 1 n é o número de termos e R é a razão ou diferença entre um termo qualquer e o termo anterior. Logo: A  3576, A  360, R=12 e n = ? n 1 3576 = 360 + ( n - 1)  12  dividindo por 12 298 = 30 + ( n - 1)  n - 1 = 298 - 30  n - 1 = 268  n = 268 + 1 n = 269 Alternativa B Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 2. 1   1 02) Se o conjunto solução da inequação 3   x 2    8   x    10  0 é S, então o  x2   x número de elementos da interseção do conjunto S com o conjunto dos números inteiros é igual a (A)0 (B)1 (C)2 (D)3 (E)4 1ª SOLUÇÃO:  1   1  x4  1   x 2  1  10 3   x 2  2   8   x    10  0  3   2   8    0  x   x  x   x  1  4   2  3   x 4  1  8   x 3  x   10 x 2  3  x  1   8   x  1   10  0  0  x2   x  1 2 x2  1   x  x 3 x  3  8 x  8 x  10 x 4 3 2 3 x 4  8 x 3  10 x 2  8 x  3  0 0 x2 x2 Observe que a soma dos coeficientes de 3 x 4  8 x 3  10 x 2  8 x  3 é zero, isso indica que uma das raizes é um, logo divisível por (x - 1), assim fazendo a divisão encontramos 3 x 4  8 x3  10 x 2  8 x  3 =  x  1   3 x3  5 x 2  5 x  3 Do mesmo modo temos que 3 x 3  5 x 2  5 x  3 é divisível por  x  1 Assim 3 x3  5 x 2  5 x  3   x  1   3 x 2  2 x  3 Logo 3 x 4  8 x3  10 x 2  8 x  3 =  x  1   3 x 2  2 x  3 2  x  1   3x 2  2 x  3 2 3 x 4  8 x3  10 x 2  8 x  3 Daí 0 0 x2 x2 Observem que: a )  x  1  0 (será zero quando x for igual a um) 2 b)  3 x 2  2 x  3  0 pois delta é menor do que zero. c) x 2  0 (pois está no denominador) Como no problema é pedido menor ou igual a zero, temos que x = 1 Alternativa B Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 3. O polinômio 3 x 4  8 x 3  10 x 2  8 x  3 podia ter sido fatorado da seguinte forma: 3x 4  8 x3  10 x 2  8 x  3  3x 4 3 5 x3x 2 5 x 8 x  3   3   5    x 2   3x3  x  1  5 x 2  x  1   x  1 5 x  3   x  1  3x 3  5 x 2  5 x  3   x  1  3x 3  3  5 x 2  5 x    x  1 3  x 3  1  5 x  x  1      x  1 3  x  1  x 2  x  1  5 x  x  1      x  1 x  1 3  x 2  x  1  5 x      x  1 x  1 3x 2  3x  3  5 x      x  1 x  1 3x 2  2 x  3     x  1 3x 2  2 x  3 2   2ª SOLUÇÃO:  1   1 1 3   x 2  2   8   x    10  0  seja y = x   x   x x 2  1 1 1  y   x    y 2  x2  2  x   2 2  x x x 1 1  y2  x2  2  2  y 2  2  x2  2 x x  1   1 Assim 3   x 2  2   8   x    10  0  3   y 2  2   8   y   10  0  x   x  3 y 2  6  8 y  10  0  3 y 2  8 y  4  0 3 y 2  8 y  4  0     8   4  3  4    64  48    16 2 84 8  4 12 84 4 2 y  y1   2 e y2    6 6 6 6 6 3 Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 4. 2 1 2 1 Assim  y  2 mas como y = x    x   2 3 x 3 x 2 Como "x" tem que ser inteiro   x  2  x = 1 3 Alternativa B 03) Se a  4  10  2 5 e b  4  10  2 5 , então a+b é igual a : (A) 10 (B) 4 (C) 2 2 (D) 5 1 (E) 32 SOLUÇÃO: Usando o produto notável  a  b   a 2  2ab  b 2 , temos: 2 2   x  a  b  x  a  b  x   4  10  2 5  4  10  2 5  2 2 2   2 2     x   4  10  2 5   2  4  10  2 5  4  10  2 5   4  10  2 5  2         x 2  4  10  2 5  2  16  10  2 5   4  10  2 5   x2  8  2 6  2 5     5 2 2  6  2 5  2 5  2 1 5  5 1  2  1  5  12  5  2 5  1  62 5     2  x2  8  2 6  2 5  x2  8  2 5 1  x2  8  2 5 1    2 x2  8  2 5  2  x2  6  2 2  x  6  2 2  x  5 1  x  5 1 Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 5. 04) Se x e y são números inteiros e positivos, representa-se o máximo divisor comum de x e y por MDC ( x , y ); assim, o número de pares ordenados ( x , y ) que são soluções do sistema  x  y  810  mdc( x, y )  45 (A) 6 (B) 8 (C) 10 (D) 16 (E) 18 x y Temos que ae  b onde "a" e "b" são primos entre si. mdc  x, y  mdc  x, y  x y x y 810     ab  18 mdc  x, y  mdc  x, y  mdc  x, y  45 Logo a + b = 18 Onde os valores possíveis para os pares ordenados são: a b a b Serve ou não serve 1 17 17 1 Serve 2 16 16 2 não serve 3 15 15 3 não serve 4 14 14 4 não serve 5 13 13 5 Serve 6 12 12 6 não serve 7 11 11 7 Serve 8 10 10 8 não serve 9 9 X X não serve Logo são seis os pares ordenados que são soluções do sistema. Alternativa A Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 6. 05) Um relógio indica dois minutos menos do que a hora certa e adianta t minutos por dia. Se  1 estivesse atrasado três minutos e adiantasse  t   minutos por dia, então marcaria a hora  2 certa exatamente um dia antes do que vai marcar. O tempo t, em minutos, que esse relógio adianta por dia está compreendido entre 1 2 2 3 4 5 6 7 8 9 (A) e (B) e (C) e (D) e (E) e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1ª SOLUÇÃO: DIA ADIANTA  2 1 dia __________ t minutos  nt  2  n  n dias__________ 2 minutos t  DIA ADIANTA    1  1 3 1 dia __________  t   minutos   t   m  3  m    2  2  1 m dias__________ 3 minutos t     2 3 2 3 2 6 2 como m  1  n  1   1   1   1 t 2t  1 t 2t  1 t t    2 2 6 1 2     6t  2t 2  t   2t  1  2 2t  1 1 2 t t 2t  t 2t  1  6t  2t  t  4t  2  2t 2  3t  2  0  y 2  3 y  4  0 2 1 4  y1  1 e y2  4  t1  =0,5 e t2   2  não serve  2 2 Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 7. 2ª SOLUÇÃO: Como o relógio está atrasado 2 minutos, em "n" dias com adiantamento de "t" minutos por dia a hora estará certa, isto é: n  t = 2 (1) Do mesmo modo, se estivesse atrasado 3 minutos em "n-1" dias com  1 adiantamento do relógio em "  t   " minutos a hora estará correta, ou seja:  2  1 n 1  n  1   t    3  nt   t   3  2nt  n  2t  1  6  2 2 2  2nt  n  2t  7  0 mas como nt = 2  4  n  2t  7  0  n  2t  3  0  n  2t  3 (2) Pondo (2) em (1), temos:   2t  3  t  2  2t 2  3t  2  0  y 2  3 y  4  0 1 4  y1  1 e y2  4  t1  =0,5 e t2   2  não serve  2 2 Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 8. 06) Considere um triângulo e uma circunferência que passa pelos pontos médios dos seus três lados. Se X, Y e Z, (X < Y < Z) são as medidas dos arcos dessa circunferência, em graus, exteriores ao triângulo, então (A) Z = 360° - y (B) Z = X + Y (C) X + Y +Z =180° (D) X + Y =180° (E) Z = 2X + Y Fazendo a figura de acordo com o enunciado e denotando os arcos conforme abaixo, temos: O arco AO por Z; O arco AM por X; O arco PN por Y; O arco MP por B e O arco NO por A. Observe que o quadrilátero AMNO é inscritível, pois, ON é paralelo a AB e MN é paralelo a AC, assim AMNO é um retângulo, logo os ângulos opostos são suplementares. Assim temos: Z + A = 180º e Z + X = 180º  A = X A + Y + B = 180º  Z + A = A + Y + B  Z = Y + B Como MO é paralelo a BC, pois os pontos M e O são pontos médios, temos:   AOM = MNB  arco MP = arco AM  B = X Daí, como Z = Y + B  Z = X + Y Alternativa B Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 9. 07) Se os lados de um triângulo medem, respectivamente 3X, 4X e 5X, em que X é um número inteiro positivo, então a distância entre os centros dos círculos inscritos e circunscritos a esse triângulo corresponde a (A) 5x (B) 1   2 x (C) x 2 (D) x 5 (E) 5x 4 2 2 6 Sejam FC = a, EC = a, AF = R, AD = R, BD = b, BE = b. Onde R é o raio do cículo inscrito. a + R = 3X  R + b = 4X  como os lados são 3X, 4X e 5X, isso indica que o triângulo é retângulo. b + a =5X  2a + 2R + 2b = 12X  a + R + b = 6X Como R + b = 4X  a + R + b = 6X  a = 2X  4x De a + R = 3X  R = X e de R + b = 4X  b = 3X 5X 6X  5X X GE = BE - BG =  GE = 3X - =  GE = 2 2 2 Logo do triângulo OEG, temos: 2 X X2 5X 2 2 D = X -  2  D2 = X 2 -  D2 = 2 4 4 5X 2 X 5 D= D= 4 2 Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 10. Observações sobre a questão 07: Se o triângulo for retângulo o raio do círculo inscrito é igual ao semi-perímetro menos a hipotenusa ou r = P - a Teorema: Em todo triângulo retângulo, a soma dos catetos é igual a soma dos diâmetros dos círculos incrito e circunscrito ou seja b + c = 2r + 2R Se o triângulo retângulo tem os lados iguais a 3R, 4R e 5R, então os lados estão em Progressão aritmética, daí o raio do círculo inscrito é igual a razão (ou diferença entre dois lados consecutivos) ou r = Razão. O problema poderia ter sido resolvido usando o teorema abaixo: Em qualquer triângulo à distância “D” do centro do círculo inscrito tendo “r” como raio, ao centro do círculo circunscrito de raio R é dado pela relação. D = R   R - 2r  Resolvendo o problema fazendo uso das observações acima temos: Como o triângulo tem os lados iguais a 3X, 4X e 5X  r = X (raio do círculo inscrito) Sendo o triângulo retângulo, então 2R = 5X ( o diâmetro é igual a hipotenusa), assim: 5X  5X  Usando a fórmula D = R×  R - 2r   D = × -2X  2  2  5X  5X 4X  5X X 5X 2 X 5 D=   D=  D= D= 2  2 2  2 2 4 2 Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 11. 08) Observe o quadrado acima em que as letras representam números naturais distintos desde 1 até 9. Se a adição de três números de cada linha, de cada coluna ou de cada diagonal, desse quadrado, tem sempre o mesmo resultado, então a letra E representa o número: (A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5 Solução: Primeiramente temos: abcd e f  g hi  x Observe que, como a, b, c, d, e, f, g, h, i são números distintos que variam de 1 a 9, então: Como 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 = 45  a  b  c  d  e  f  g  h  i  45 Do mesmo modo, temos que: 45 abc  d e f  g hi  abc  d e f  g hi   15 3 Por outro lado temos: a  e  i  15 c  e  g  15     a  b  c  d  e  f  g  h  i   3e  60  45  3e  60 b  e  h  15      45 d  e  f  15  3e  60  45  3e  15  e  5 Alternativa E Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 12. 09) Justapondo-se os números naturais conforme a representação abaixo, onde o sinal * indica o último algarismo, forma-se um número de 1002 algarismos. 1234567891011121314151617181920212223..................* O resto da divisão do número formado por 16 é igual a (A) 2 (B) 4 (C) 6 (D) 8 (E) 10 Solução: Temos que: De 1 à 9  9-1+1 = 9 algarísmos   189 algarísmos De 10 à 99  99-10+1=90  90  2=180 algarísmos Logo 1002 - 189 = 813 algarísmos  813  3  271 números Assim, sendo X um número de três algarísmos, temos: X - 100 + 1 = 271  X = 271 + 100 - 1  X = 370 Daí a seguência de números 1234567891011...368369370 Fato teórico: Um número é divisível por dois se é par e um número é par se o último algarísmo a direita for divisível por dois ou seja é par (algarismo das unidades). Um número é divisível por quatro guando os dois últimos algarísmos da direita for divisível por quatro (algarísmos das unidades e das dezenas). Um número é divisível por oito quando os três últimos algarísmos da direita for divisível por oito (algarísmos das unidades, das dezenas e das centenas). Podemos mostrar que isso vale para dezesseis, isto é: Um número é divisível por dezesseis se os quatro últimos algarísmos da direira for divisível por dezesseis. Então 16 | 1234567891011...368369370  16 | 9370 Que tem como resto 10 Alternativa E Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 13. 10) Se 2 x  y 1 , com X e Y reais, então o maior valor da expressão x 2  3 xy  y 2 é igual a 5 7 13 17 31 (A) (B) (C) (D) (E) 4 4 8 8 16 Solução: 2x  y   12  4 x 2  4 xy  y 2  1  x 2  3xy  y 2  x 2  2 x 2  xy  1 2            x 2  3xy  y 2  x 2  2 x 2  xy  1  x 2  x  K  1  K  x 2  x  1 K x   2 x  1    1 O maior valor de K  x 2  x  1, onde K é K (x)  x 2  x  1, ou seja  K é função de x ou depende do valor de x, esse valor é obtido quando K = . 4a Assim fazendo as contas, temos:   b 2  4ac    12  4  1   1    5  5 5 K = K  4a 4 1 4 Alternativa A Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 14. 11) Considere um triângulo eqüilátero ABC, inscrito em um círculo de raio R . Os pontos M e N são, respectivamente, os pontos médios do arco menor AC e do segmento BC . Se a reta MN também intercepta a circunferência desse círculo no ponto P, PM, então o segmento NP mede R 7 3R 3 3R 7 R 5 R 5 (A) (B) (C) (D) (E) 2 2 14 7 3 Fazendo a figura conforme o enunciado, ligando os pontos B e M, P e C, A e N, temos a figura abaixo: Observe que o triângulo BNO é retângulo com ângulos de 30º, 60º e 90º, como BO é igual ao Raio, denotado por R, temos que o lado oposto ao ângulo de 30º é igual à metade da hipotenusa e o lado oposto ao ângulo de 60º é igual a metade da hipotenusa vezes a raiz de três.Os ângulos MBN e NPC são congruentes pois são metade do arco MC, do mesmo modo os ângulos BMN e PCN são congruentes pois são metade do arco BP, logo os triângulos PCN e BMN são semelhantes, daí: Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 15. PN NC = , mas antes de continuar temos que determinar MN, assim: BN MN 2 R 3 R 3 MN   2 R    2   2  2 R  2  cos 30º 2 2    3R 2 R 3 3 MN  4 R  2 2  2  2R  4 2 2 3R 2 3R 2 MN  4 R  2 2  3R  MN  R  2 2 2  4 4 4 R 2 3R 2 7R2 7R2 R 7 MN 2    MN 2   MN   MN  4 4 4 4 2 Daí, temos: R 3 R 3 3 PN NC PN 2 2  PN  9 R =    PN  BN MN R 3 R 7 7 2 7 2 2 9R 7 9R 7 PN    PN  2 7 7 14 Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 16. 12) Em um trapézio cujas bases medem A e B, os pontos M e N pertencem aos lados não- pararelos. Se o segmento MN divide esse trapézio em dois outros trapézios equivalentes, então a medida do segmento MN corresponde a (A) média aritmética de A e B. (B) média geométrica das bases. (C) raiz quadrada da média aritmética de A2 e B2. (D) raiz quadrada da média harmônica de A2 e B2. (E) média harmônica de A e B. Fazendo a figura conforme o enunciado, prolongando os lados não paralelos AD e BC de tal maneira que o ponto “P” seja a interseção desses prolongamentos, temos, assim construído três triângulos semelhantes, saber: ABP  MNP  DCP (semelhantes), assim: S  a2  k  ABP ABP  MNP  DCP  k   S S S S 2  MNP  x  k a2 x2 b2  S  b2  k  DCP A área do trapézio ABMN pode ser dada por S S MNP ABP Do mesmo modo a área de MNCD pode ser dada por S S DCP MNP Como essas áreas são equivalentes temos: S S S S  2 S S S MNP ABP DCP MNP MNP DCP ABP a 2  b2 a 2  b2 2  x 2  k  b2  k  a 2  k  2 x2  a 2  b2  x2  x 2 2 Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 17. 13) Dois ciclistas, com velocidades constantes, porém diferentes, deslocam-se em uma estrada retilínea que liga os pontos A e B. Partem de A no mesmo instante e quando alcançam B, retornam a A, perfazendo o movimento A-B-A-B, uma única vez. Quando o mais veloz alcança o ponto B, pela primeira vez, retorna no sentido de A encontrando o outro a 4 km de B. Quando o mais lento atinge o ponto B, retorna imediatamente e reencontra, no meio do percurso, o outro que está vindo de A. Desprezando-se o tempo gasto em cada mudança no sentido de percurso, a distância entre os pontos A e B, em km, é igual a (A) 10 (B)12 (C)14 (D)16 (E) 18 d 4 d4 d 4 V V d 4 V  e V   x  t  x  d 4 1 x t y t V V d 4 y y t d 2d  d d 2d 5d 2d  d V t V 2d  V V V  2 eV  2 x  1  x  2  x  2  x 5  2 x t y t V d V d V 3d V 3 1 1 y d y d y y 2 2 2 t 1 De 1 e  2  , temos: d 4 5   3d  12  5d  20  2d  32  d  16 d 4 3 Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 18. 14) Considere a equação x 2  6 x  m 2  1  0 com o parâmetro m inteiro não nulo. Se essa equação tem duas raízes reais e distintas com o número 4 compreendido entre essas raízes, então o produto de todos os possíveis valores de m é igual a (A)-2 (B)-1 (C) 2 (D) 4 (E) 6 Solução: Seja p(x) = x 2  6 x  m 2 1  para x = 4  p(4) = 4 2  6  4  m 2 1  p(4) = 16  24  m 2 1  p(4) = m 2  9 Por teoria sabemos que a condição para um número  (alfa) estar entre as raízes do Trinômio do Segundo Grau, p ( x)  ax 2  bx  c é que a  p( ) < 0. Assim a  p(4) < 0, como a = 1  m 2  9  0 Logo m   3, 3 , sendo que m  0 pelo enunciado. Daí "m" pode ser um dos valores do conjunto abaixo: -2, -1, 1, 2 Assim o Produto =  2    1  1   2   4 Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 19. 15) João vendeu dois carros de modelo SL e SR, sendo o preço de custo do primeiro 20% mais caro que o do segundo. Em cada carro teve um lucro de 20 % sobre os seus respectivos preços de venda. Se o total dessa venda foi R$ 88 000,00, o preço de custo do segundo modelo era, em reais, igual a (A) 30 000,00 (B) 32 000,00 (C) 34 000,00 (D) 35 000,00 (E) 36 000,00 Solução: Fato teórico: Venda com lucro – A venda de mercadorias pode oferecer um lucro e esse lucro pode ser sobre o preço de custo ou sobre o preço de venda. Quando o lucro incidir sobre o PREÇO DE CUSTO, este valor será o principal, e como tal, corresponderá a 100%. Do mesmo modo quando o lucro incidir sobre o PREÇO DE VENDA, este valor será o principal, e como tal, corresponderá a 100%. SL preço 1,2 X   1,2X + X = 2,2X SR preço X 2,2 X __________ 80%   2,2X × 100% = 88000 × 80%  X = 32000 88000 __________ 100% Alternativa E Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 20. 16) Se X é um número inteiro tal que 2 x 2  3x  5  x  1 , o número de elementos do conjunto solução dessa inequação é igual a (A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4 Solução: 2 x 2  3x  5  x  1  antes de mais nada temos que 2 x 2  3x  5  0 5  5   x ou x  1 ou seja x   ,   1, +   e 2  2  Do mesmo modo x  1  0  x  1 ou seja x   1, +  , feito isso, temos: 2    2 x2  3x  5    x  12  2 x 2  3x  5  x2  2 x  1    x 2  x  6  0   3  x  2 ou seja x  3, 2   . Das condições acima e tendo em mente que "x" tem que ser inteiro, temos que x  1, 2 Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 21. 17) Se um segmento AB tem 2 cm de comprimento, então a flecha do arco capaz de 135 ° desse segmento mede (A) 2 1 (B) 2 (C) 2 1 (D) 3 (E) 2  2 1ª SOLUÇÃO: Fazendo a figura conforme o enunciado, temos: Do triângulo ABC, temos: Usando a Lei dos cossenos  2 2  x 2  x 2  2  x  x  cos 135º  2  2  2 2 2 4 4  2 x2  2 x2     2   4  2 x 1  2  2 x   x  2    2    2    2 2 Agora vamos determinar o valor da flexa CD, observando o triângulo ACD, temos: x 2  CD 2  12  CD 2  4  1  CD 2   4 2 2  2 2 2 2 CD 2  42 2  CD 2  2 2  CD 2  2  2   2  2  2 2 2 2 2  2   2  2   2 2 4  2 2 2  44 2 2 64 2  CD 2   CD 2   CD 2  42 2 2 CD  3  2 2  CD  3  2 2  Observe que 2 2  2  1  2  2   2 CD  3  2 2  2 1  CD  2  1 Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 22. 2ª SOLUÇÃO: Uma saída rápida para QUESTÃO 17 é observar que AB é o lado do quadrado inscrito, isto é: 2 l = R 2  R 2 = 2  R= R= 2 4 2 Ou observando o triângulo HOG  R 2  12  12  R 2 = 2  R = 2 Observe que DO é igual a metade do lado do quardrado ou seja igual a 1, então como DC = CO - DO  DC = 2-1  raio Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 23. 18) Se a, b, c são algarismos distintos, no sistema de numeração decimal existe um único número de dois algarismos  ab  tal que  ab 2   ba 2   cc 2 . O valor de  a + b + c  é igual a: (A)11 (B)12 (C)13 (D)14 (E) 15 Solução:  ab    ba    cc   10a  b   10b  a   10c  c  2 2 2 2 2 2  10a  b  10b  a   10a  b  10b  a    10c  c  2    11a  11b    9a  9b   11c  2  11 a  b   9  a  b   112 c 2  11  a  b   9  a  b   c 2  11  11   a  b    a  b   9  c 2  11  1  c2  9  c  3 a  b  11  a6 e b5 a  b  1 Daí a + b + c = 6 + 5 + 3 = 14 Observações: Se c 2  9   a  b    a  b   11  a  11  b Daí c  3 a  b  c  11  b  b  c  11  2b para ser quadrado perfeito  b  7 (menor valor)  c  3  5  c  15 que não convém ao problema, pois a, b e c são algarismos  na base dez  . Se c 2  9   a  b    a  b   11  a  11  b Daí c  3 a  b  c  3 11  b  b  c  3 11  2b para ser quadrado perfeito, temos : Se b  1  c  9, mas se b  1  a  10, não serve; Se b  5  c  3, mas se b  5  a  6, daí a  b  c  6  5  3  14 ok, serve ao problema. Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 24. 19) Se a e b são dois números reais, denotarmos por min  a, b  o menor dos números a e a, se a  b b, isto é, min  a, b    a, se a  b O número de soluções inteiras negativas da inequação min  2x-7, 8 – 3x   - 3x + 3 é igual a (A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4 a, se a  b Essa questão pelo erro de digitação min  a, b    estaria ANULADA. a, se a  b Observação: Minha solução está sendo baseada na prova azul original e não digitação feita por terceiros. Desconsiderando o erro, temos: min  2x-7, 8 – 3x   - 3x + 3 a) se 2x - 7  8 - 3x  2x + 3x  8 + 7  5x  15  x  3 Resolvendo: 2x - 7 > -3x + 3  5x > 10  x > 2 -, logo 2 < x  3 b) se 2x - 7  8 - 3x  2x + 3x  8 + 7  5x  15  x  3 Resolvendo: 8 - 3x > - 3x + 3  8 > 3 isso é verdade qualquer que seja o valor de x, mas como inicialmente x  3. Assim pelos itens a e b não existem soluções negativas. Alternativa A Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 25. 20) Considere os triângulos ABC e MNP. Se as medidas dos lados do segundo triângulo são, respectivamente, iguais às medidas das medianas do primeiro, então a razão da área de MNP para a área de ABC é igual a 1 1 2 3 5 (A) (B) (C) (D) (E) 3 2 3 4 6 1ª SOLUÇÃO: Supondo que ABC seja eqüilátero, temos: l2 3 S ABC  1 que é a área de um triângulo equilátero qualquer. 4 Sabendo-se que em um triângulo equilátero todos os pontos notáveis se confundem (ou seja são coincidentes), temos que a mediana é a altura, bissetriz e mediatriz. Assim o lado do triângulo MNP (equilátero) é 2 l 3   2  3    l 3  usando a fórmula anterior S 2 MNP 4 l 2 3 3 3 3 S MNP  4 S MNP  l2  2 4 16 Daí e de 1 e  2  , vem : 3 3 l2 3 3 l2  16 S S 4 S 3 MNP  16  MNP   MNP  S 2 3 S S 4 ABC l ABC l2 3 ABC 4 4 Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 26. 2ª SOLUÇÃO: Seja um triângulo ABC qualquer, seja “G” o ponto de encontro das três medianas (baricentro), é sabido que o baricentro divide a mediana na razão dois pra um, desse modo podemos construir a figura abaixo. Outro fato importante é que o baricentro determina em qualquer triângulo seis triângulos que possuem a mesma área, isto é, se a área do triângulo ABC é S, então a área de cada um dos triângulos formados será S dividida por seis. Seja “D” o ponto médio do segmento CG, ligando os pontos “D” e “N” e observando o triângulo ACG, podemos concluir que DN é paralelo a AG e sua medida é metade de AG, assim sendo o triângulo DNG tem os lados com medidas X, Y e Z. O triângulo MNP formado pelas medianas do triângulo ABC, tem lados cujas medidas são 3X, 3Y e 3Z, logo os triângulos DNG e MNP são semelhantes (caso LLL – lados proporcionais). Da semelhança entre os triângulos DNG e MNP, temos: 2 DNG   x   DNG   1   DNG  1 S S 2 S     MNP  MNP   S 3x  S 3 S 9 MNP S Mas S  pois á área de DNG é igual a metade da área do triângulo CNG. DNG 12 S 1 S 3S Daí, DNG   S S 9  S  9  S 9 MNP DNG MNP 12 4 MNP 3S 3S S S 3 Como a área de ABC é S  MNP  4  MNP  4  S S S S 4 ABC ABC Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006