Este documento discute manifestações visuais de espíritos e aparições. Ele explica que espíritos podem se tornar visíveis durante o sono ou vigília, e que as aparições podem ter objetivos bons, como consolar, ou maus, como assustar. O documento também aborda como os espíritos podem se comunicar através de visões simbólicas e como as pessoas podem interagir com espíritos que aparecem.
2. MANIFESTAÇÕES VISUAIS
OBJETIVO DOS BONS: CONSOLAR; ACONSELHAR; SOLICITAR PRECES...
OBJETIVO DOS MAUS: VINGAR-SE; ASSUSTAR...
VISÕES
DURANTE O SONO
APARIÇÕES
DURANTE A VIGÍLIA
OCORREM NOS SONHOS.
SÃO AS MAIS COMUNS.
RELACIONAM-SE AO
PRESENTE, AO PASSADO
OU AO FUTURO, E À
QUADROS SIMBÓLICOS
DECORREM DAS
PROPRIEDADES DO
PERISPÍRITO: SUA
COMBINAÇÃO FLUÍDICA
E EMISSÃO ABUNDANTE.
E DA AFINIDADE
3. NAS APARIÇÕES
AS VARIAÇÕES DA FORMA DECORREM DAS PROPRIEDADES
DO PERISPÍRITO - §102
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VAPOROSA
DIÁFANA
VAGA...
INDECISA...
CLARÃO
ESBRANQUIÇADO...
FORMAS NÍTIDAS
ROSTO BEM DEFINIDO
SEMELHANTE
AO DE QUANDO
ENCARNADO
4.
5. PARTES MENOS ACENTUADAS NA APARIÇÃO
• Membros Inferiores
ESPIRITOS QUE NADA CONSERVAM DAS COISAS TERRENAS
AMONTOADOS DE PANOS COM LONGO PREGUEADO
FLUTUANTE
CABELEIRA ONDULANTE E GRACIOSA
7. PERCEPÇÃO DOS
MÉDIUNS VIDENTES
IR E VIR
ENTRAR E SAIR
ANDAR ENTRE OS
VIVOS COMO ARES
OUVIREM O QUE
DIZEM OS HUMANOS
INSUFLAR IDÉIAS
CONSOLÁ-LA
DEMONSTRAR TRISTEZA
OU SATISFAÇÃO
8. Podem tomar todas as aparências, embora como espírito,
nenhum defeito corpóreo tenha.
Podem mostrar-se estropiado, cocho, corcunda, com
cicatrizes, se isso necessário, para se identificar.
9. Kardec cita o exemplo de Esopo (escritor da Grécia antiga
a quem são atribuídas várias fábulas populares, como A
Raposa e As Uvas. Viveu no séc. VII a.C.). Kardec explica
que, se for evocado como Esopo, ele irá apresentar-se feio
e corcunda, com seus trajes tradicionais - por mais
encarnações posteriores que tenha tido, e muito embora o
seu Espírito não seja disforme.
10. Esopo era um escravo de rara
inteligência que servia à casa de
um conhecido chefe militar da
Grécia. Certo dia, em que seu
patrão conversava com outro
companheiro, sobre os males e as
virtudes do mundo, Esopo foi
chamado a dar sua opinião sobre
o assunto, ao que respondeu
seguramente:
Tenho a mais absoluta certeza de
que a maior virtude da Terra está
à venda no mercado. Como?
Perguntou o amo surpreso. Tens certeza
do que estás falando? Como podes afirmar tal coisa?
ESOPO
11. ESOPO
Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e
trarei a maior virtude da Terra.
Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a
alguns minutos, voltou carregando um pequeno
embrulho.
Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários
pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma
chance para explicar-se.
Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo.
12. A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela
podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir.
Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os
conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas
se tornam conhecidas de todos.
Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?
Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és
desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do
mundo?
É perfeitamente possível, senhor, e com nova
autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e
de lá trarei o pior vício de toda a Terra.
13. Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e, dali a
minutos, voltava com outro pacote semelhante ao
primeiro.
Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços
de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e
obtiveram dele surpreendente resposta:
Por que vos admirais de minha escolha?
Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se
converte numa sublime virtude, quando relegada a
planos inferiores se transforma no pior dos vícios.
Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais.
14. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais.
Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma
ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como
anedotas vulgares e sem sentido.
Através da língua, estabelecem-se as discussões
infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as
confusões populares que levam ao desequilíbrio social.
Acaso podeis refutar o que digo? Indagou Esopo.
Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal,
ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho
chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate
que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe
a liberdade.
15. Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um
contador de fábulas muito conhecido da Antiguidade e,
cujas histórias, até hoje, se espalham por todo o mundo.
* * *
Clareia e adoça tua palavra, para que o teu verbo não
acuse nem fira, ainda mesmo na hora da consagração da
verdade.
Fala pouco. Pensa muito.
Sobretudo, faze o bem.
A palavra sem ação não esclarece a ninguém.
Redação do Momento Espírita, com base em texto da Apostila Subsídios para a
organização de um curso de expositores da Doutrina Espírita, 1998, ed. Feb.
Em 27.08.2010.
18. Diferentes estados do perispírito, resultam da
vontade do Espírito e combinação com o fluido do
Medium e permissão.
Espiritos Glóbulos
Efeito de ótica
Humor aquoso do olho (movimento dos olhos)
20. Alucinação – Exprime o erro, a ilusão de uma
pessoa que julga ter percepção que realmente
não tem.
Quer seja real ou não ela constitui um fenômeno
que a fisiologia não consegue explicar.
Teoria da alucinação
21. Teoria da alucinação
SONHOS
Recordações da
véspera
Efeito da Imaginação
O que é imaginação?
Qual espelho mágico que conserva
assim a impressão das coisas?
ciencia
22. Como Explicar:
Pessoa nunca viu no estado de vigília e quais
jamais pensou?
Aparições com a morte de pessoas. EXEMPLO.
Momentos de sobreexitação – Se na sua
exaltação a alma vê o que não está presente –
ela se transporta para junto de uma pessoa
ausente.
A teoria espírita explica perfeitamente as
aparições verdadeiras.
24. f
1. Os Espíritos podem se tornar visíveis?
— Sim, sobretudo durante o sono. Entretanto, certas pessoas os
vêem também no estado de vigília, mas isso é mais raro.
Nota de Kardec: Enquanto o corpo repousa o Espírito se
desprende dos laços materiais, fica mais livre e pode mais
facilmente ver os outros Espíritos e entrar em comunicação com
eles. O sonho é uma recordação desse estado. Quando não nos
lembramos de nada, dizemos que não sonhamos, mas a alma
não deixou de ver e de gozar da sua liberdade. Tratamos aqui
mais particularmente das aparições no estado de vigília. – Sobre
o estado do Espírito durante o sono ver nº 409 de O Livro dos
Espíritos.
25. f
2. Os Espíritos que se manifestam pela visão pertencem a uma
determinada categoria?
— Não; podem pertencer a todas as categorias, das mais
elevadas às mais inferiores.
3. É permitido a todos os Espíritos manifestarem-se
visivelmente?
— Todos o podem, mas nem sempre tem a permissão nem
o desejo de fazê-lo.
4. Com que fim os Espíritos se manifestam visivelmente?
— Isso depende; segundo sua natureza, o fim pode ser
bom ou mau.
5. Como pode ser permitido, quando o fim é mau?
— É então para por à prova aqueles que os vêem. A
intenção do Espírito pode ser má, mas o resultado pode ser bom.
26. f
6. Qual o objetivo dos Espíritos que se fazem ver com má
intenção?
— Assustar e muitas vezes vingar-se.
7. Qual o objetivo dos Espíritos que aparecem com boa
intenção?
— Consolar os que lamentam a sua partida; provar-lhes
que continuam a existir e estão perto deles; dar conselhos e
algumas vezes pedir assistência para si mesmos.
27. f
8. Que inconveniente haveria em ser permanente e
geral a possibilidade de ver os Espíritos? Não seria essa
uma forma de tirar a dúvida aos mais incrédulos?
— Estando o homem constantemente cercado de
Espíritos, o fato de vê-los sem cessar o perturbaria,
constrangendo-o nas suas atividades, e lhe tiraria a
iniciativa na maioria dos casos, enquanto, julgando-se
só, pode agir com mais liberdade.
28. f
9. Se a visão dos Espíritos tem inconvenientes, porque é
permitida em alguns casos?
— Para dar uma prova de que nem tudo morre com o
corpo e de que a alma conserva a sua individualidade após a
morte. Essa visão passageira é suficiente para dar a prova e
atestar a presença dos amigos ao vosso lado, não tendo os
inconvenientes da visão incessante.
10. Nos mundos mais adiantados que o nosso a visão dos
Espíritos é mais freqüente?
— Quanto mais os homens se aproximam da natureza
espiritual, mais facilmente entra em relação com os Espíritos. É a
grosseria do vosso corpo que torna mais difícil e mais rara a
percepção dos seres etéreos.
11. É racional assustar-se com a aparição de um Espírito
- Aquele que refletir a respeito há de compreender que um
Espírito, seja qual for, é menos perigoso que um vivo.
29. f
12. Aquele que vê um Espírito poderia conversar com ele?
— Perfeitamente. E é justamente o que se deve fazer nesse caso,
perguntando quem é o Espírito, o que deseja e o que se pode fazer
por ele. Se o espírito for infeliz e sofredor, o testemunho de
comiseração o aliviará. Se for um Espírito benévolo, pode
acontecer que tenha a intenção de dar bons conselhos.
13. Como o Espírito poderia responder?
— Às vezes falando, como uma pessoa viva; a maioria das vezes
por uma transmissão de pensamentos.
14. Os Espíritos que aparecem com asas realmente as têm, ou essas asas
são apenas uma aparência simbólica?
— Os Espíritos não tem asas. Não precisam delas, pois podem
transportar-se por toda parte como Espíritos. Aparecem dessa forma
porque querem impressionar a pessoa a que se mostram. Uns
aparecerão com suas roupas habituais, outros envolvidos em panos,
alguns com asas, como atributo da categoria espiritual que representam.
30. f
15. As pessoas que vemos em sonho são sempre as que
aparentam ser?
— São quase sempre as mesmas pessoas que o teu
Espírito vai encontrar ou que te vêm encontrar.
16. Os Espíritos zombadores não poderiam tomar a
aparência das pessoas que nos são caras e nos iludirem?
— Tomam aparências fantasiosas para se
divertirem a vossa custa, mas há coisas com as quais não
lhes é permitido brincar.
31. f
17. Como o pensamento é uma espécie de evocação,
compreende-se que possa atrair o Espírito. Mas por que,
quase sempre, as pessoas em que mais pensamos, que
ardentemente desejamos rever, jamais aparecem nos
sonhos, enquanto vemos outras que não nos interessam
e nas quais nunca pensamos?
— Os Espíritos nem sempre tem a possibilidade de
manifestar-se visivelmente, mesmo em sonhos e apesar
do desejo que tenhamos de vê-los. Causas independentes
da sua vontade podem impedi-los. Quase sempre é
também uma prova que o mais ardente desejo não pode
afastar. Quanto às pessoas que não interessam, embora
não penseis nelas, é possível que pensem em vós.
32. f
18. Por que certas visões são mais freqüentes nas
doenças?
— Elas ocorrem igualmente no estado de perfeita
saúde, mas na doença os laços materiais se afrouxam e a
fraqueza do corpo deixa mais livre o Espírito, que entra
mais facilmente em comunicação com outros Espíritos.
19. As aparições espontâneas parecem mais freqüentes
em certas regiões. Alguns povos são mais bem dotados
que outros para essas manifestações?
— Fizeste um relatório geral das aparições? As aparições,
os ruídos e todas as manifestações expandem-se
igualmente por toda a Terra, mas apresentam
características próprias segundo os povos em que se
verificam.
33. f
20. Por que as aparições se verificam mais à noite?
— Pela mesma razão que vês as estrelas à noite e
não em pleno dia. A claridade intensa pode ofuscar uma
aparição delicada. Mas é errôneo supor que a noite tenha
algo de especial para isso. Interpela todos os que as viram,
e constatarás que a maioria ocorre de dia.
21. A visão dos Espíritos ocorre no estado normal ou
somente durante o êxtase?
— Pode ocorrer em condições perfeitamente
normais; entretanto, as pessoas que os vêem estão quase
sempre num estado especial, próximo do êxtase que lhes
dá uma espécie de dupla vista. (Ver O Livro dos Espíritos,
nº 447)
34. f
22. Os que vêem os Espíritos o fazem com os olhos?
— Eles pensam que sim, mas na realidade é a alma que vê.
A prova é que podem vê-los de olhos fechados.
23. Como o Espírito pode tornar-se visível?
— O princípio é o mesmo de todas as manifestações e está
nas propriedades do perispírito, que pode sofrer diversas
modificações, à vontade do Espírito.
24. O Espírito propriamente dito pode fazer-se visível ou só o faz
com a ajuda do perispírito?
— Na vossa situação material o Espírito só pode manifestar-
se com a ajuda do seu invólucro semimaterial. É este o
intermediário pelo qual eles agem sobre os vossos sentidos. Graças
a esse invólucro é que eles aparecem algumas vezes com a forma
humana ou outra qualquer, seja nos sonhos ou no estado de
vigília, assim a plena luz como na obscuridade.
35. f
25. Poderíamos dizer que é pela condensação do fluido do
perispírito que o Espírito se torna visível?
— Condensação não é o termo. Trata-se apenas de uma
comparação que pode ajudar a compreender o fenômeno, pois não
há realmente uma condensação. Pela combinação dos fluidos
produz-se no perispírito uma disposição especial, sem
possibilidade de analogia para vós, e que o torna perceptível.
26. Os Espíritos que aparecem são sempre inacessíveis ao fato e
não podemos pegá-los?
— No estado normal de Espíritos não podemos pegá-los,
como pegamos os sonhos. Não obstante, podem impressionar o
nosso tato e deixar sinais de sua presença. Podem mesmo, em
alguns casos, tornarem-se momentaneamente tangíveis, o que
prova a existência de matéria entre eles e vós.
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27. Todos são aptos a ver os Espíritos?
— Durante o sono, todos. Mas não quando estão acordados. No
sono, a alma vê diretamente; quando estais acordados ela sofre
em maior ou menor grau a influência dos órgãos. Eis porque as
condições não são as mesmas nos dois casos.
28. Como podemos ver os Espíritos em estado de vigília?
— Isso depende do organismo, da facilidade maior ou menor do
fluido do vidente de se combinar como o do Espírito. Assim, não
basta o espírito querer mostrar-se; é também necessário que a
pessoa a quem se quer mostrar tenha a aptidão para vê-lo.
29. Essa faculdade pode desenvolver-se pelo exercício?
— Pode, como todas as outras faculdades. Mas é daquelas cujo
desenvolvimento natural é melhor do que o provocado, quando
corremos o risco de superexcitar a imaginação. A visão geral e
permanente dos espíritos excepcional e não pertence às condições
normais do homem.(1)
37. f
30. Pode-se provocar a aparição dos espíritos?
— Pode-se algumas vezes, mas muito raramente.
Ela é quase sempre espontânea. Para provocá-la é
necessário que se possua uma faculdade especial.
31. Os Espíritos podem fazer-se visíveis com outra
aparência, além da humana?
— A forma humana é a sua forma normal. O
Espírito pode variá-la na aparência, mas conservando
sempre o tipo humano.