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Prova de:____Arte                                                                    ___   / Data:    / /2010
Professor:_Zivaini____________________________________________________________________________________________
Aluno (a):_______________________________________nº _______ Série:_6ºC_____________________________________

                                                         1- Assinale a alternativa correta:

                                                       O QUE SE ENTENDE SOBRE FOLCLORE?
                                                       ( )São palavras,e frases que na sua grande maioria
                                                       têm a função comparativa com diversos assuntos,
                                                       como animais,modo de agir,modo de pensar
                                                       (     )ão perguntas de caráter enigmático onde a
                                                       resposta parece difícil de ser descoberta
                                                       ( )O conjunto de manifestações de caráter popular
                                                       de um povo, ou seja é o conjunto de elementos
                                                       artísticos feitos do povo para o povo, sempre
                                                       ressaltando o caráter de tradicional destas
                                                       representações, sempre transmitidas de uma
                                                       geração        para       outra       através    da
                                                       prática .



                                                       2- Diferencie lenda de mito.




                                                        3-Analise e responda:
                                                        “Há que junto com o cordel
                                                        sempre tem uma figura,
                                                        o que danada é essa imagem
                                                        chamada xilogravura?”
                                                        a-O que é literatura de Cordel?

                                                        b-Qual a origem dessa literatura?

                                                        c-Quem foi o pioneiro dessa arte poética
                                                        nordestina?
d-Qual a origem da xilogravura?


                                  Aos poetas clássicos
                                                                        Patativa do Assaré
                                                                 (Antônio Gonçalves da Silva)

Poetas niversitário,                      Cheio de rima e sintindo
Poetas de Cademia,                        Quero iscrevê meu volume,
De rico vocabularo                        Pra não ficá parecido
Cheio de mitologia;                       Com a fulô sem perfume;
Se a gente canta o que pensa,             A poesia sem rima,
Eu quero pedir licença,                   Bastante me disanima
Pois mesmo sem português                  E alegria não me dá;
Neste livrinho apresento                  Não tem sabô a leitura,
O prazê e o sofrimento                    Parece uma noite iscura
De um poeta camponês.                     Sem istrela e sem luá.

Eu nasci aqui no mato,                    Se um dotô me perguntá
Vivi sempre a trabaiá,                    Se o verso sem rima presta,
Neste meu pobre recato,                   Calado eu não vou ficá,
Eu não pude estudá                        A minha resposta é esta:
No verdô de minha idade,                  — Sem a rima, a poesia
Só tive a felicidad                       Perde arguma simpatia
De dá um pequeno insaio                   E uma parte do primô;
In dois livro do iscritô,                 Não merece munta parma,
O famoso professô                         É como o corpo sem arma
Filisberto de Carvaio.                    E o coração sem amô.

No premêro livro havia                    Meu caro amigo poeta,
Belas figuras na capa,                    Qui faz poesia branca,
E no começo se lia:                       Não me chame de pateta
A pá — O dedo do Papa,                    Por esta opinião franca.
Papa, pia, dedo, dado,                    Nasci entre a natureza,
Pua, o pote de melado,                    Sempre adorando as beleza
Dá-me o dado, a fera é má                 Das obra do Criadô,
E tantas coisa bonita,                    Uvindo o vento na serva
Qui o meu coração parpita                 E vendo no campo a reva
Quando eu pego a rescordá.                Pintadinha de fulô.

Foi os livro de valô                      Sou um caboco rocêro,
Mais maió que vi no mundo,                Sem letra e sem istrução;
Apenas daquele autô                       O meu verso tem o chêro
Li o premêro e o segundo;                 Da poêra do sertão;
Mas, porém, esta leitura,                 Vivo nesta solidade
Me tirô da treva escura,                  Bem destante da cidade
Mostrando o caminho certo,                Onde a ciença guverna.
Bastante me protegeu;                     Tudo meu é naturá,
Eu juro que Jesus deu                     Não sou capaz de gostá
Sarvação a Filisberto.                    Da poesia moderna.

Depois que os dois livro eu li,           Deste jeito Deus me quis
Fiquei me sintindo bem,                   E assim eu me sinto bem;
E ôtras coisinha aprendi                  Me considero feliz
Sem tê lição de ninguém.                  Sem nunca invejá quem tem
Na minha pobre linguage,                  Profundo conhecimento.
A minha lira servage                               Ou ligêro como o vento
Canto o que minha arma sente                       Ou divagá como a lesma,
E o meu coração incerra,                           Tudo sofre a mesma prova,
As coisa de minha terra                            Vai batê na fria cova;
E a vida de minha gente.                           Esta vida é sempre a mesma.

Poeta niversitaro,
Poeta de cademia,
De rico vocabularo
Cheio de mitologia,
Tarvez este meu livrinho
Não vá recebê carinho,
Nem lugio e nem istima,
Mas garanto sê fié
E não istruí papé                                  Texto acima foi extraído do livreto de
Com poesia sem rima.                               cordel de mesmo título, sem dados para
                                                   identificação.

4-Leia o texto a cima e responda as questões abaixo.
 a- A quem se dirige o poeta? Retire do texto uma evidencia disso.


b- O poeta tem formação escolar completa?


c- Qual é a característica da poesia que o poeta mais aprecia?


d- Quaios são os temas que o poeta prefere cantar?

e- Qual a opinião do peta sobre a poesia moderna?

f) Qual a idéia com que o autor conclui o poema?

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Folclore e literatura de cordel

  • 1. Prova de:____Arte ___ / Data: / /2010 Professor:_Zivaini____________________________________________________________________________________________ Aluno (a):_______________________________________nº _______ Série:_6ºC_____________________________________ 1- Assinale a alternativa correta: O QUE SE ENTENDE SOBRE FOLCLORE? ( )São palavras,e frases que na sua grande maioria têm a função comparativa com diversos assuntos, como animais,modo de agir,modo de pensar ( )ão perguntas de caráter enigmático onde a resposta parece difícil de ser descoberta ( )O conjunto de manifestações de caráter popular de um povo, ou seja é o conjunto de elementos artísticos feitos do povo para o povo, sempre ressaltando o caráter de tradicional destas representações, sempre transmitidas de uma geração para outra através da prática . 2- Diferencie lenda de mito. 3-Analise e responda: “Há que junto com o cordel sempre tem uma figura, o que danada é essa imagem chamada xilogravura?” a-O que é literatura de Cordel? b-Qual a origem dessa literatura? c-Quem foi o pioneiro dessa arte poética nordestina?
  • 2. d-Qual a origem da xilogravura? Aos poetas clássicos Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva) Poetas niversitário, Cheio de rima e sintindo Poetas de Cademia, Quero iscrevê meu volume, De rico vocabularo Pra não ficá parecido Cheio de mitologia; Com a fulô sem perfume; Se a gente canta o que pensa, A poesia sem rima, Eu quero pedir licença, Bastante me disanima Pois mesmo sem português E alegria não me dá; Neste livrinho apresento Não tem sabô a leitura, O prazê e o sofrimento Parece uma noite iscura De um poeta camponês. Sem istrela e sem luá. Eu nasci aqui no mato, Se um dotô me perguntá Vivi sempre a trabaiá, Se o verso sem rima presta, Neste meu pobre recato, Calado eu não vou ficá, Eu não pude estudá A minha resposta é esta: No verdô de minha idade, — Sem a rima, a poesia Só tive a felicidad Perde arguma simpatia De dá um pequeno insaio E uma parte do primô; In dois livro do iscritô, Não merece munta parma, O famoso professô É como o corpo sem arma Filisberto de Carvaio. E o coração sem amô. No premêro livro havia Meu caro amigo poeta, Belas figuras na capa, Qui faz poesia branca, E no começo se lia: Não me chame de pateta A pá — O dedo do Papa, Por esta opinião franca. Papa, pia, dedo, dado, Nasci entre a natureza, Pua, o pote de melado, Sempre adorando as beleza Dá-me o dado, a fera é má Das obra do Criadô, E tantas coisa bonita, Uvindo o vento na serva Qui o meu coração parpita E vendo no campo a reva Quando eu pego a rescordá. Pintadinha de fulô. Foi os livro de valô Sou um caboco rocêro, Mais maió que vi no mundo, Sem letra e sem istrução; Apenas daquele autô O meu verso tem o chêro Li o premêro e o segundo; Da poêra do sertão; Mas, porém, esta leitura, Vivo nesta solidade Me tirô da treva escura, Bem destante da cidade Mostrando o caminho certo, Onde a ciença guverna. Bastante me protegeu; Tudo meu é naturá, Eu juro que Jesus deu Não sou capaz de gostá Sarvação a Filisberto. Da poesia moderna. Depois que os dois livro eu li, Deste jeito Deus me quis Fiquei me sintindo bem, E assim eu me sinto bem; E ôtras coisinha aprendi Me considero feliz Sem tê lição de ninguém. Sem nunca invejá quem tem Na minha pobre linguage, Profundo conhecimento.
  • 3. A minha lira servage Ou ligêro como o vento Canto o que minha arma sente Ou divagá como a lesma, E o meu coração incerra, Tudo sofre a mesma prova, As coisa de minha terra Vai batê na fria cova; E a vida de minha gente. Esta vida é sempre a mesma. Poeta niversitaro, Poeta de cademia, De rico vocabularo Cheio de mitologia, Tarvez este meu livrinho Não vá recebê carinho, Nem lugio e nem istima, Mas garanto sê fié E não istruí papé Texto acima foi extraído do livreto de Com poesia sem rima. cordel de mesmo título, sem dados para identificação. 4-Leia o texto a cima e responda as questões abaixo. a- A quem se dirige o poeta? Retire do texto uma evidencia disso. b- O poeta tem formação escolar completa? c- Qual é a característica da poesia que o poeta mais aprecia? d- Quaios são os temas que o poeta prefere cantar? e- Qual a opinião do peta sobre a poesia moderna? f) Qual a idéia com que o autor conclui o poema?