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Utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle como Apoio às
                                   Disciplinas Presenciais

                      Elizama das Chagas Lemos1, Wagner de Oliveira1.

            1
                Departamento de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância
  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN)
                             CEP: 59015-000 – Natal– RN – Brasil

                          {wagner.oliveira,elizama.lemos}@ifrn.edu.br


1. Introdução

         As novas tecnologias e o aumento exponencial da informação levam a uma nova
organização do trabalho, em que se faz necessária a especialização dos saberes, de forma
a promover a colaboração transdisciplinar e interdisciplinar, o acesso facilitado à
informação e a consideração do conhecimento como um valor precioso e útil na vida
econômica [Mercado, 1999]. Logo, o papel da instituição de ensino frente a essas
possibilidades não pode permanecer o mesmo. Com as NTIC's – Novas Tecnologias da
Informação e Comunicação –, um conjunto de novas atividades pode ser empregado
para enriquecer o repertório em sala de aula, intercambiando dados científicos e culturais
de diversas naturezas.

         A educação a distância tirou grande vantagem com as novas tecnologias, afinal,
ela ganhou mais credibilidade e espaço nas instituições de ensino graças, mas não
somente, às NTIC's, que quebraram as barreiras geográficas entre professor e aluno e
possibilitaram que o ensino de qualidade não se prendesse às instituições existentes nas
capitais dos estados. O AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem – disponibilizou
recursos, ferramentas, dispositivos e atividades que são eficazes na amenização dessa
falta física.

         Segundo Wiggins (1993), os ambientes de aprendizagem (virtuais ou não) devem
ser constituídos de problemas ou de questões relevantes, para que o aluno possa
construir o conhecimento, a fim de moldar desempenhos efetivos. As tarefas passadas
devem ser réplicas de problemas enfrentados pelos cidadãos, consumidores ou
profissionais da área, ou seja, é preciso que seja contextualizado o conhecimento na
realidade do discente. Além disso, as considerações devem ser feitas para proporcionar
ao estudante acesso aos recursos comumente disponíveis àqueles comprometidos nos
“lestes reais análogos à vida”.

       O AVA apresenta diversos recursos a fim de alcançar todos esses aspectos
anteriormente mencionados. Entretanto, a equipe pedagógica e administrativa precisa
estar a par do potencial que o ambiente possui para que possa utilizá-lo de forma eficaz
no contexto escolar presencial, transformando todas essas ferramentas tecnológicas em
mecanismos de fomento ao aprendizado, seja inserindo fóruns de discussão sobre o
conteúdo das aulas, realizando atividades práticas, criando diários para acompanhamento
da evolução individual do aluno, passando tarefas em grupo, entre outras abordagens.

       No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN, o AVA utilizado
é o Moodle, adotado tanto nos cursos a distância quanto para complemento das
disciplinas presenciais. Será apresentado neste artigo como essa plataforma pode se
tornar uma excelente ferramenta para utilização no contexto presencial, apresentando
casos de uso de disciplinas ministradas em turmas do ensino médio, técnico e superior do
instituto. A realização de atividades a distância, em cursos presenciais, promove uma
modificação nas concepções relativas ao uso das tecnologias digitais na educação. Além
disso, possibilita a emergência de subsídios teóricos, metodológicos e experimentais para
o desenvolvimento, com qualidade, da modalidade de ensino semipresencial, podendo ser
usado para desmistificar as concepções, de professores, técnicos e alunos sobre as novas
tecnologias aplicadas na educação por meio da educação a distância. O intuito é
fomentar o potencial que a ferramenta apresenta em outra modalidade de aprendizagem a
fim de que seja facilmente empregada em outras instituições de ensino.

2. Uso do Moodle em disciplinas presenciais no IFRN.

       A Portaria MEC nº 4.059/2004 trata de ensino a distância semipresencial. Com
base nela, as instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização
pedagógica e curricular de seus cursos superiores devidamente reconhecidos, a oferta de
disciplinas integrantes do currículo que utilizem a modalidade semipresencial, desde que
não ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária total de curso. A portaria serve
como subsídio para fomentar a institucionalização da EaD e validar essa modalidade de
ensino no contexto presencial.

        No IFRN, o uso do AVA no ensino presencial está sendo usado como ferramenta
complementar, disponibilizando ao aluno e professor novas alternativas de aprendizado.
Nos cursos de Licenciatura em Espanhol, Licenciatura em Física e Licenciatura em
Geografia, o professor D.H.M. utilizou a plataforma Moodle para complementar a sua
ausência no fim do período 2009.1, em que esteve afastado sob licença médica. A fim de
evitar que os alunos fossem prejudicados, o docente utilizou o Moodle para concluir a
disciplina de modo satisfatório, disponibilizando o material das aulas, realizando
discussões por meio dos fóruns e chats e inserindo atividades de avaliação.

        De acordo com o professor a utilização do Moodle foi bem recebida pelos
estudantes, até mesmo porque ele já possuía um boa relação com a turma e que a
utilização da EaD correspondeu a cerca de 30% da disciplina. Com relação à
participação dos alunos o professor relatou que:

                       [...] a participação dos alunos, em geral, foi boa, apesar de alguns
                       terem relatado dificuldades para interagir via plataforma. [...] vários
                       relataram que a experiência foi muito boa e chegaram a sugerir que
                       em algumas disciplinas deveria se institucionalizar que uma parte
                       fosse desenvolvida por meio de EaD, como forma, inclusive, de
                       prepará-los nessa modalidade [...]. (D.H.M, 2010)

        Após a disciplina o professor D.H.M teve alguns momentos com a turma de
alunos para avaliar a utilização do EaD em disciplinas presenciais. Nessas conversas, a
maioria dos alunos afirmou que não consideravam adequado o desenvolvimento do curso
integralmente à distância, mas que parte de algumas disciplinas poderia ser ministrada
dessa maneira, ou até algumas matérias de forma integral, dependendo de suas
características.

        No curso de Licenciatura em Geografia, a professora E.C.S, no semestre de
2010.1, fez uso da plataforma também como apoio ao ensino presencial, focando no
trabalho final da disciplina de Geografia Agrária, sob a forma de um portfólio, a fim de
servir como um conjunto de elementos, acompanhados de indicações e de comentários
estruturados, reflexões, auto-avaliação, escolhidos pelo aluno e/ou pelo professor, bem
como de demonstrar o desenvolvimento da aprendizagem e/ou dificuldades encontradas
no percurso. A mesma metodologia foi adotada pela professora ao ministrar a disciplina
de Geografia nos cursos de nível técnico integrado de Informática, Edificações, Controle
Ambiental e Geologia. Segundo a professora “[...] quase a totalidade dos alunos apoiou
o uso do Moodle na disciplina, e que poucos tiveram problemas de acesso, as
dificuldades se concentraram na falta de acesso de alguns alunos à internet [...]”. A
educadora também relatou que utilizou apenas as atividades do tipo fórum, visto que não
tinha conhecimentos avançados na plataforma o que acabou restringindo a utilização de
outros tipos de atividades. Mesmo utilizando apenas um tipo de ferramenta para
interação, a professora afirmou que as discussões no ambiente enriqueceram bastante a
disciplina, pois os alunos puderam participar de maneira mais eficaz nas discussões
relacionadas aos assuntos da disciplina.

       Já na disciplina Recurso e Multimídia do curso superior em Tecnologia em Lazer
e Qualidade de Vida, o professor A.L utilizou a plataforma Moodle ao longo de todo o
semestre 2010.1, passando várias atividades de envio de arquivo, ferramentas de
discussão como fóruns e chats, atividades do tipo wiki, atuando de forma colaborativa
entre os participantes e disponibilizando materiais de estudo. O docente foi capaz de
utilizar diversos tipos de atividades, isso se deve ao conhecimento avançado do professor
na plataforma Moodle, noções essas adquiridas por meio da experiência do educador no
Departamento de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (DETED) do IFRN,
responsável por toda a estrutura pedagógica e tecnológica vinculada à EaD do instituto.
Seu contato anterior com a plataforma ocasionou em uma melhor utilização das
ferramentas disponíveis e, consequentemente, facilitou a interação dos seus alunos, que
ficaram estimulados a participar de diversas atividades no ambiente.

3. Dicas e observações acerca da utilização do Moodle em disciplinas presenciais.

       Através das experiências adquiridas pelo uso do Moodle em disciplinas
presencias no IFRN, foram constatados alguns pontos importantes a serem considerados
quando se pensa na utilização do Moodle em disciplinas presenciais.

       O primeiro passo é a capacitação do professor para o uso da plataforma, se
apropriando principalmente de quais ferramentas o Moodle possui, para assim poder
analisar melhor quais atividades utilizar durante a disciplina. É recomendado que o
professor acesse o portal moodle.org [Moodle Community, 2010], pois a página possui
diversos tutoriais e uma comunidade bem ativa que fornece diversos documentos para a
capacitação no Moodle. Além disso, o professor pode recorrer a vários livros em
formato e-book para auxiliar nos seus estudos como Cole (2005), Alves, Barros e Osaka
(2009), entre outros. Muitas referências são direcionadas para o uso do professor,
mostrando técnicas de ensino, estratégias pedagógicas e estudos de caso. O primordial é
que o docente sinta-se bem em desbravar esses novos saberes, com o auxílio de todo o
material que estiver ao seu alcance.

       Depois da capacitação, a próxima etapa é planejar a disciplina, pensando no
uso do Moodle como apoio à matéria, pois, caso a plataforma seja utilizada assim como
vem sendo ministrada a disciplina presencialmente, o Moodle poderá se tornar um item
separado da dinâmica do curso e não um item integrador do aprendizado dos alunos. Ou
seja, o ambiente não deve ser utilizado como simples repositório de conteúdos, o
professor deve planejar o uso da plataforma de forma que ela seja integrada à disciplina
realizando tarefas e planejando momentos de interação. Portanto, é recomendado que a
disciplina seja planejada pensando na utilização do Moodle como ferramenta de apoio,
somente assim as atividades poderão ser pensadas de forma a projetar o desenvolvimento
dos alunos no ambiente.

       Além disso, no planejamento da disciplina, é interessante analisar as condições
físicas da instituição em relação aos laboratórios disponíveis para utilização dos alunos,
para que seja fornecido aos estudantes locais de acesso ao ambiente virtual. Afinal, já
que o uso do computador é algo imperativo, é dever do professor assegurar que a
instituição de ensino forneça mecanismos de acesso. Por essa razão que também se faz
necessária uma avaliação inicial a respeito da situação dos alunos, se eles têm acesso à
internet de forma facilitada, e se possuem conhecimentos em informática básica,
principalmente nos cursos em que essa disciplina não faz parte da grade curricular. Se
possível, o professor deve planejar um momento anterior à disciplina na qual o Moodle
será utilizado para nivelar o conhecimento dos alunos a fim de que eles não encontrem
dificuldades no decorrer do curso.

       Um ponto crucial, no que tange a utilização de ambientes virtuais de
aprendizagem em disciplinas presenciais, é a estruturação dos projetos político
pedagógicos dos cursos a fim de que seja apropriado o uso de novas tecnologias para
apoiar as disciplinas presenciais, em conformidade com a regulamentação do MEC sobre
os 20% de carga horária a distância já mencionada anteriormente. Pois, pensando no
projeto do curso como um todo, a grade curricular, as disciplinas e os conteúdos podem
ser analisados e ministrados de forma a aproveitar da melhor forma possível a
modalidade a distância. Por exemplo, podem ser verificadas quais disciplinas que têm
maiores dificuldades em adequação às atividades à distância, para que a utilização do
Moodle ao ministrar tais matérias seja em menor escala.

       Por fim, toda a equipe pedagógica deve buscar fazer uso de outras
ferramentas fora o ambiente virtual de aprendizagem. Objetos de aprendizagem,
recursos multimídias como videoaulas, filmes, entre outros, devem ser utilizados para
enriquecer os cursos, pois o ensino a distancia não se resume ao AVA, ao invés disso, o
EaD é capaz de englobar todas as novas tecnologias que sejam eficazes no auxílio ao
ensino-aprendizagem dos alunos. Logo, explorá-las, averiguando o potencial de cada
uma, bem como maneiras de encaixá-las em cada contexto do ambiente de ensino, deve
ser uma premissa, uma atividade diária do professor. Seguindo todas essas
recomendações, as aulas ministradas podem se tornar mais interativas, colaborativas e
atrativas para os participantes dos cursos, elevando a capacidade do aluno de apreender,
de transmitir informações e de esgotar as fontes de saber disponíveis.

4. Considerações finais

       Ao analisar os casos por hora descritos, é notória a relevância de utilizar as novas
tecnologias, sobretudo o AVA, no ensino presencial. Entretanto, para que isso seja
possível, vários pontos devem ser considerados. Um dos pontos que merece ser reiterado
é a capacitação dos professores para a utilização de um AVA como apoio as suas
disciplinas presenciais, pois, caso contrário, o AVA será utilizado como mero repositório
de arquivos, o que é pouco diante de uma plataforma como o Moodle que possui
diversas atividades que podem ajudar as disciplinas a promover um melhor aprendizado e
autonomia dos alunos. Esse ponto é importante, pois professores bem capacitados
tendem a utilizar mais recursos e a cobrar mais pelo acesso de seus alunos ao ambiente,
já professores com pouca vivência no ambiente, buscam quase sempre o Moodle para a
inserção de materiais e ministram a disciplina através de fóruns, sendo que, em inúmeros
casos, as atividades poderiam ser mais proveitosas caso utilizassem outros tipos de
recursos. Um fator positivo no uso do Moodle como suporte às disciplinas presenciais
consiste numa melhoria em relação à autonomia dos alunos, pois, ao interagir no
ambiente virtual, ele acabam sanando dúvidas com colegas, que muitas vezes sentem
vergonha em interagir na sala de aula presencial, como também buscam outras fontes de
pesquisa, até mesmo na própria internet, promovendo um aprendizado maior, pois o
aluno participa das aulas presenciais em conjunto com as atividades à distância que
complementam os conteúdos dados em sala.

       O IFRN conta com uma estrutura de apoio ao ensino a distância que vem sendo
utilizada por alguns professores no ensino presencial, entretanto, até o momento, isso
vem ocorrendo de forma despretensiosa e empírica. Com o intuito de diminuir as
barreiras entre o ensino tradicional e a educação a distância no instituto, foi desenvolvido
um projeto mais robusto para a institucionalização da EaD, envolvendo os
departamentos responsáveis pela formação de professores, tecnologia da informação e
educação a distância de todos os campi espalhados na geografia do estado. Tal projeto
tem como previsão de execução em doze meses, mais precisamente no segundo semestre
de 2011 e comporá uma estrutura para capacitar profissionais do instituto, produzir
materiais e adaptar o ambiente virtual instaurado – o Moodle.

       As diversas questões anteriormente vistas fazem da plataforma Moodle uma
ferramenta importante no processo de aprendizagem e justificam sua escolha como o
AVA adotado nos cursos em EaD do IFRN. Entre as vantagens da institucionalização do
Moodle em disciplinas presenciais, podem-se destacar a ampliação do campo de atuação
do professor, saindo do padrão da escola clássica do "entre muros" e da sala de aula
tradicional. O espaço profissional dos professores, no mundo em rede, amplia-se. Novas
qualificações para estes professores são exigidas, mas ao mesmo tempo, novas
oportunidades de ensino se apresentam. Os projetos de educação permanente, as
diversas instituições e cursos que podem ser oferecidos para todos os níveis e para todas
as idades, a internacionalização do ensino – através das redes – criam novas
oportunidades educacionais que não podem ser ignoradas.
Referências

Alves, L; Barros, A; Okada, A. (2009) MOODLE: Estratégias Pedagógicas e Estudos de
  Caso, Brasil, Universidade do Estado da Bahia - UNEB, 2009, 384p.

Belloni, M. Luiza. (1999) Educação a distância. Campinas, SP: Autores Associados, ,
  1999. 115 p. BBE.

Cole, J. (2005) Using moodle: teaching with the popular open source course
  management system, USA, O’ Reilly Midia, 2005, 224p.

Dougiamas, M. (1999) Reading and Writing for Internet Teaching, 1999. Disponível em:
  <http://dougiamas.com/writing/readwrite.html>. Acesso em: 12 Jul. 2010.

Ferreira, S. de Lucena; Bianchetti, Lucídio. (2005) As tecnologias da informação e da
  comunicação e as possibilidades de interatividade para a educação. In: Pretto, Nelson
  De Luca. (Org.) Tecnologias e Novas Educações. Salvador: EDUFBA, 2005, p. 151-
  165.

Ferreira, S. de Lucena; Lima, M. de Fátima M.; Pretto, N de Luca. (2005) Mídias
  digitais e educação: tudo ao mesmo tempo agora o tempo todo. In: FILHO, André
  Barbosa; CASTRO, Cosette; TOME, Takashi. (Org.) Mídias Digitais: convergência
  tecnológica e inclusão social. São Paulo: Paulinas, 2005, p. 225-255.

Filho, Athail R. Pulino. (2009) Moodle: um sistema de gerenciamento de cursos (versão
  1.5.2+). Brasília: Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de
  Brasília,                   s.d.                    Disponível                   em:
  http://aprender.unb.br/file.php/1/manuais/moodlebook.pdf. Acesso em 24 Nov 2009.

Mercado, L. Leopoldo. (1999) Formação Continuada de Professores e Novas
  Tecnologias. Maceió : EDUFAL, 1999.

Moodle    Community.     (2010)      Moodle   community,     2010.    Disponível   em:
  <http://moodle.org/>. Acesso em: 12 Jul. 2010.

Wiggins, G. (1993) Assessment: authenticity, context, and validity. Phi Delta Kappan,
  Chicago (USA), 75, p.200-214,1993.

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Utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle como Apoio às Disciplinas Presenciais

  • 1. Utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle como Apoio às Disciplinas Presenciais Elizama das Chagas Lemos1, Wagner de Oliveira1. 1 Departamento de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) CEP: 59015-000 – Natal– RN – Brasil {wagner.oliveira,elizama.lemos}@ifrn.edu.br 1. Introdução As novas tecnologias e o aumento exponencial da informação levam a uma nova organização do trabalho, em que se faz necessária a especialização dos saberes, de forma a promover a colaboração transdisciplinar e interdisciplinar, o acesso facilitado à informação e a consideração do conhecimento como um valor precioso e útil na vida econômica [Mercado, 1999]. Logo, o papel da instituição de ensino frente a essas possibilidades não pode permanecer o mesmo. Com as NTIC's – Novas Tecnologias da Informação e Comunicação –, um conjunto de novas atividades pode ser empregado para enriquecer o repertório em sala de aula, intercambiando dados científicos e culturais de diversas naturezas. A educação a distância tirou grande vantagem com as novas tecnologias, afinal, ela ganhou mais credibilidade e espaço nas instituições de ensino graças, mas não somente, às NTIC's, que quebraram as barreiras geográficas entre professor e aluno e possibilitaram que o ensino de qualidade não se prendesse às instituições existentes nas capitais dos estados. O AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem – disponibilizou recursos, ferramentas, dispositivos e atividades que são eficazes na amenização dessa falta física. Segundo Wiggins (1993), os ambientes de aprendizagem (virtuais ou não) devem ser constituídos de problemas ou de questões relevantes, para que o aluno possa construir o conhecimento, a fim de moldar desempenhos efetivos. As tarefas passadas devem ser réplicas de problemas enfrentados pelos cidadãos, consumidores ou
  • 2. profissionais da área, ou seja, é preciso que seja contextualizado o conhecimento na realidade do discente. Além disso, as considerações devem ser feitas para proporcionar ao estudante acesso aos recursos comumente disponíveis àqueles comprometidos nos “lestes reais análogos à vida”. O AVA apresenta diversos recursos a fim de alcançar todos esses aspectos anteriormente mencionados. Entretanto, a equipe pedagógica e administrativa precisa estar a par do potencial que o ambiente possui para que possa utilizá-lo de forma eficaz no contexto escolar presencial, transformando todas essas ferramentas tecnológicas em mecanismos de fomento ao aprendizado, seja inserindo fóruns de discussão sobre o conteúdo das aulas, realizando atividades práticas, criando diários para acompanhamento da evolução individual do aluno, passando tarefas em grupo, entre outras abordagens. No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN, o AVA utilizado é o Moodle, adotado tanto nos cursos a distância quanto para complemento das disciplinas presenciais. Será apresentado neste artigo como essa plataforma pode se tornar uma excelente ferramenta para utilização no contexto presencial, apresentando casos de uso de disciplinas ministradas em turmas do ensino médio, técnico e superior do instituto. A realização de atividades a distância, em cursos presenciais, promove uma modificação nas concepções relativas ao uso das tecnologias digitais na educação. Além disso, possibilita a emergência de subsídios teóricos, metodológicos e experimentais para o desenvolvimento, com qualidade, da modalidade de ensino semipresencial, podendo ser usado para desmistificar as concepções, de professores, técnicos e alunos sobre as novas tecnologias aplicadas na educação por meio da educação a distância. O intuito é fomentar o potencial que a ferramenta apresenta em outra modalidade de aprendizagem a fim de que seja facilmente empregada em outras instituições de ensino. 2. Uso do Moodle em disciplinas presenciais no IFRN. A Portaria MEC nº 4.059/2004 trata de ensino a distância semipresencial. Com base nela, as instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores devidamente reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem a modalidade semipresencial, desde que não ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária total de curso. A portaria serve
  • 3. como subsídio para fomentar a institucionalização da EaD e validar essa modalidade de ensino no contexto presencial. No IFRN, o uso do AVA no ensino presencial está sendo usado como ferramenta complementar, disponibilizando ao aluno e professor novas alternativas de aprendizado. Nos cursos de Licenciatura em Espanhol, Licenciatura em Física e Licenciatura em Geografia, o professor D.H.M. utilizou a plataforma Moodle para complementar a sua ausência no fim do período 2009.1, em que esteve afastado sob licença médica. A fim de evitar que os alunos fossem prejudicados, o docente utilizou o Moodle para concluir a disciplina de modo satisfatório, disponibilizando o material das aulas, realizando discussões por meio dos fóruns e chats e inserindo atividades de avaliação. De acordo com o professor a utilização do Moodle foi bem recebida pelos estudantes, até mesmo porque ele já possuía um boa relação com a turma e que a utilização da EaD correspondeu a cerca de 30% da disciplina. Com relação à participação dos alunos o professor relatou que: [...] a participação dos alunos, em geral, foi boa, apesar de alguns terem relatado dificuldades para interagir via plataforma. [...] vários relataram que a experiência foi muito boa e chegaram a sugerir que em algumas disciplinas deveria se institucionalizar que uma parte fosse desenvolvida por meio de EaD, como forma, inclusive, de prepará-los nessa modalidade [...]. (D.H.M, 2010) Após a disciplina o professor D.H.M teve alguns momentos com a turma de alunos para avaliar a utilização do EaD em disciplinas presenciais. Nessas conversas, a maioria dos alunos afirmou que não consideravam adequado o desenvolvimento do curso integralmente à distância, mas que parte de algumas disciplinas poderia ser ministrada dessa maneira, ou até algumas matérias de forma integral, dependendo de suas características. No curso de Licenciatura em Geografia, a professora E.C.S, no semestre de 2010.1, fez uso da plataforma também como apoio ao ensino presencial, focando no trabalho final da disciplina de Geografia Agrária, sob a forma de um portfólio, a fim de servir como um conjunto de elementos, acompanhados de indicações e de comentários estruturados, reflexões, auto-avaliação, escolhidos pelo aluno e/ou pelo professor, bem
  • 4. como de demonstrar o desenvolvimento da aprendizagem e/ou dificuldades encontradas no percurso. A mesma metodologia foi adotada pela professora ao ministrar a disciplina de Geografia nos cursos de nível técnico integrado de Informática, Edificações, Controle Ambiental e Geologia. Segundo a professora “[...] quase a totalidade dos alunos apoiou o uso do Moodle na disciplina, e que poucos tiveram problemas de acesso, as dificuldades se concentraram na falta de acesso de alguns alunos à internet [...]”. A educadora também relatou que utilizou apenas as atividades do tipo fórum, visto que não tinha conhecimentos avançados na plataforma o que acabou restringindo a utilização de outros tipos de atividades. Mesmo utilizando apenas um tipo de ferramenta para interação, a professora afirmou que as discussões no ambiente enriqueceram bastante a disciplina, pois os alunos puderam participar de maneira mais eficaz nas discussões relacionadas aos assuntos da disciplina. Já na disciplina Recurso e Multimídia do curso superior em Tecnologia em Lazer e Qualidade de Vida, o professor A.L utilizou a plataforma Moodle ao longo de todo o semestre 2010.1, passando várias atividades de envio de arquivo, ferramentas de discussão como fóruns e chats, atividades do tipo wiki, atuando de forma colaborativa entre os participantes e disponibilizando materiais de estudo. O docente foi capaz de utilizar diversos tipos de atividades, isso se deve ao conhecimento avançado do professor na plataforma Moodle, noções essas adquiridas por meio da experiência do educador no Departamento de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (DETED) do IFRN, responsável por toda a estrutura pedagógica e tecnológica vinculada à EaD do instituto. Seu contato anterior com a plataforma ocasionou em uma melhor utilização das ferramentas disponíveis e, consequentemente, facilitou a interação dos seus alunos, que ficaram estimulados a participar de diversas atividades no ambiente. 3. Dicas e observações acerca da utilização do Moodle em disciplinas presenciais. Através das experiências adquiridas pelo uso do Moodle em disciplinas presencias no IFRN, foram constatados alguns pontos importantes a serem considerados quando se pensa na utilização do Moodle em disciplinas presenciais. O primeiro passo é a capacitação do professor para o uso da plataforma, se apropriando principalmente de quais ferramentas o Moodle possui, para assim poder analisar melhor quais atividades utilizar durante a disciplina. É recomendado que o
  • 5. professor acesse o portal moodle.org [Moodle Community, 2010], pois a página possui diversos tutoriais e uma comunidade bem ativa que fornece diversos documentos para a capacitação no Moodle. Além disso, o professor pode recorrer a vários livros em formato e-book para auxiliar nos seus estudos como Cole (2005), Alves, Barros e Osaka (2009), entre outros. Muitas referências são direcionadas para o uso do professor, mostrando técnicas de ensino, estratégias pedagógicas e estudos de caso. O primordial é que o docente sinta-se bem em desbravar esses novos saberes, com o auxílio de todo o material que estiver ao seu alcance. Depois da capacitação, a próxima etapa é planejar a disciplina, pensando no uso do Moodle como apoio à matéria, pois, caso a plataforma seja utilizada assim como vem sendo ministrada a disciplina presencialmente, o Moodle poderá se tornar um item separado da dinâmica do curso e não um item integrador do aprendizado dos alunos. Ou seja, o ambiente não deve ser utilizado como simples repositório de conteúdos, o professor deve planejar o uso da plataforma de forma que ela seja integrada à disciplina realizando tarefas e planejando momentos de interação. Portanto, é recomendado que a disciplina seja planejada pensando na utilização do Moodle como ferramenta de apoio, somente assim as atividades poderão ser pensadas de forma a projetar o desenvolvimento dos alunos no ambiente. Além disso, no planejamento da disciplina, é interessante analisar as condições físicas da instituição em relação aos laboratórios disponíveis para utilização dos alunos, para que seja fornecido aos estudantes locais de acesso ao ambiente virtual. Afinal, já que o uso do computador é algo imperativo, é dever do professor assegurar que a instituição de ensino forneça mecanismos de acesso. Por essa razão que também se faz necessária uma avaliação inicial a respeito da situação dos alunos, se eles têm acesso à internet de forma facilitada, e se possuem conhecimentos em informática básica, principalmente nos cursos em que essa disciplina não faz parte da grade curricular. Se possível, o professor deve planejar um momento anterior à disciplina na qual o Moodle será utilizado para nivelar o conhecimento dos alunos a fim de que eles não encontrem dificuldades no decorrer do curso. Um ponto crucial, no que tange a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem em disciplinas presenciais, é a estruturação dos projetos político
  • 6. pedagógicos dos cursos a fim de que seja apropriado o uso de novas tecnologias para apoiar as disciplinas presenciais, em conformidade com a regulamentação do MEC sobre os 20% de carga horária a distância já mencionada anteriormente. Pois, pensando no projeto do curso como um todo, a grade curricular, as disciplinas e os conteúdos podem ser analisados e ministrados de forma a aproveitar da melhor forma possível a modalidade a distância. Por exemplo, podem ser verificadas quais disciplinas que têm maiores dificuldades em adequação às atividades à distância, para que a utilização do Moodle ao ministrar tais matérias seja em menor escala. Por fim, toda a equipe pedagógica deve buscar fazer uso de outras ferramentas fora o ambiente virtual de aprendizagem. Objetos de aprendizagem, recursos multimídias como videoaulas, filmes, entre outros, devem ser utilizados para enriquecer os cursos, pois o ensino a distancia não se resume ao AVA, ao invés disso, o EaD é capaz de englobar todas as novas tecnologias que sejam eficazes no auxílio ao ensino-aprendizagem dos alunos. Logo, explorá-las, averiguando o potencial de cada uma, bem como maneiras de encaixá-las em cada contexto do ambiente de ensino, deve ser uma premissa, uma atividade diária do professor. Seguindo todas essas recomendações, as aulas ministradas podem se tornar mais interativas, colaborativas e atrativas para os participantes dos cursos, elevando a capacidade do aluno de apreender, de transmitir informações e de esgotar as fontes de saber disponíveis. 4. Considerações finais Ao analisar os casos por hora descritos, é notória a relevância de utilizar as novas tecnologias, sobretudo o AVA, no ensino presencial. Entretanto, para que isso seja possível, vários pontos devem ser considerados. Um dos pontos que merece ser reiterado é a capacitação dos professores para a utilização de um AVA como apoio as suas disciplinas presenciais, pois, caso contrário, o AVA será utilizado como mero repositório de arquivos, o que é pouco diante de uma plataforma como o Moodle que possui diversas atividades que podem ajudar as disciplinas a promover um melhor aprendizado e autonomia dos alunos. Esse ponto é importante, pois professores bem capacitados tendem a utilizar mais recursos e a cobrar mais pelo acesso de seus alunos ao ambiente, já professores com pouca vivência no ambiente, buscam quase sempre o Moodle para a inserção de materiais e ministram a disciplina através de fóruns, sendo que, em inúmeros
  • 7. casos, as atividades poderiam ser mais proveitosas caso utilizassem outros tipos de recursos. Um fator positivo no uso do Moodle como suporte às disciplinas presenciais consiste numa melhoria em relação à autonomia dos alunos, pois, ao interagir no ambiente virtual, ele acabam sanando dúvidas com colegas, que muitas vezes sentem vergonha em interagir na sala de aula presencial, como também buscam outras fontes de pesquisa, até mesmo na própria internet, promovendo um aprendizado maior, pois o aluno participa das aulas presenciais em conjunto com as atividades à distância que complementam os conteúdos dados em sala. O IFRN conta com uma estrutura de apoio ao ensino a distância que vem sendo utilizada por alguns professores no ensino presencial, entretanto, até o momento, isso vem ocorrendo de forma despretensiosa e empírica. Com o intuito de diminuir as barreiras entre o ensino tradicional e a educação a distância no instituto, foi desenvolvido um projeto mais robusto para a institucionalização da EaD, envolvendo os departamentos responsáveis pela formação de professores, tecnologia da informação e educação a distância de todos os campi espalhados na geografia do estado. Tal projeto tem como previsão de execução em doze meses, mais precisamente no segundo semestre de 2011 e comporá uma estrutura para capacitar profissionais do instituto, produzir materiais e adaptar o ambiente virtual instaurado – o Moodle. As diversas questões anteriormente vistas fazem da plataforma Moodle uma ferramenta importante no processo de aprendizagem e justificam sua escolha como o AVA adotado nos cursos em EaD do IFRN. Entre as vantagens da institucionalização do Moodle em disciplinas presenciais, podem-se destacar a ampliação do campo de atuação do professor, saindo do padrão da escola clássica do "entre muros" e da sala de aula tradicional. O espaço profissional dos professores, no mundo em rede, amplia-se. Novas qualificações para estes professores são exigidas, mas ao mesmo tempo, novas oportunidades de ensino se apresentam. Os projetos de educação permanente, as diversas instituições e cursos que podem ser oferecidos para todos os níveis e para todas as idades, a internacionalização do ensino – através das redes – criam novas oportunidades educacionais que não podem ser ignoradas.
  • 8. Referências Alves, L; Barros, A; Okada, A. (2009) MOODLE: Estratégias Pedagógicas e Estudos de Caso, Brasil, Universidade do Estado da Bahia - UNEB, 2009, 384p. Belloni, M. Luiza. (1999) Educação a distância. Campinas, SP: Autores Associados, , 1999. 115 p. BBE. Cole, J. (2005) Using moodle: teaching with the popular open source course management system, USA, O’ Reilly Midia, 2005, 224p. Dougiamas, M. (1999) Reading and Writing for Internet Teaching, 1999. Disponível em: <http://dougiamas.com/writing/readwrite.html>. Acesso em: 12 Jul. 2010. Ferreira, S. de Lucena; Bianchetti, Lucídio. (2005) As tecnologias da informação e da comunicação e as possibilidades de interatividade para a educação. In: Pretto, Nelson De Luca. (Org.) Tecnologias e Novas Educações. Salvador: EDUFBA, 2005, p. 151- 165. Ferreira, S. de Lucena; Lima, M. de Fátima M.; Pretto, N de Luca. (2005) Mídias digitais e educação: tudo ao mesmo tempo agora o tempo todo. In: FILHO, André Barbosa; CASTRO, Cosette; TOME, Takashi. (Org.) Mídias Digitais: convergência tecnológica e inclusão social. São Paulo: Paulinas, 2005, p. 225-255. Filho, Athail R. Pulino. (2009) Moodle: um sistema de gerenciamento de cursos (versão 1.5.2+). Brasília: Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, s.d. Disponível em: http://aprender.unb.br/file.php/1/manuais/moodlebook.pdf. Acesso em 24 Nov 2009. Mercado, L. Leopoldo. (1999) Formação Continuada de Professores e Novas Tecnologias. Maceió : EDUFAL, 1999. Moodle Community. (2010) Moodle community, 2010. Disponível em: <http://moodle.org/>. Acesso em: 12 Jul. 2010. Wiggins, G. (1993) Assessment: authenticity, context, and validity. Phi Delta Kappan, Chicago (USA), 75, p.200-214,1993.