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Rota dos Feminismos




           Maria José Vitorino
      mariajosevitorino@gmail.com

Universidade Aberta do Bloco de Esquerda
 Vila Franca de Xira, 12 de Abril de 2008
Marcha Mundial das Mulheres, 2008
www.marchemondialedesfemmes.org www.ajpaz.org.pt/marcha.htm
32 temas num congresso de 2 dias
Rota dos Feminismos, 2008
 • Inspiração: Maria Lamas, As mulheres
   do meu país, 1948

 • Ocasião: Congresso feminista, Lisboa,
   FCG, Junho 2008
   – 1º congresso feminista português: 1928
     (dir. Adelaide Cabete)
 • Actuação: 7-9 Março, Coimbra-Porto
Objectivo
 • Informar brevemente sobre o
   feminismo em geral e aos movimentos
   feministas em Portugal
 • Suscitar reflexão sobre o feminismo e
   sobre a acção desejável, possível e
   necessária em Portugal, na actualidade
Números no feminino
 • Portugal, 2008. Mulheres: 52 % da população
 • Mais de 50 mulheres morrem anualmente vítimas de violência

 • 68 deputadas em 230 lugares (168 deputados), das quais a
   grande maioria não tem qualquer visibilidade pública
 • 2 Ministras em 16 (14 ministros). Isto sem falar das restantes
   estruturas governamentais e parlamentares;
 • 30% dos membros de Partidos são Mulheres, ainda que sejam
   as que
 • votam mais regularmente. Apenas 1 partido reconhece nos seus
   estatutos o princípio da paridade entre os sexos para a
   composição de listas;
 • 9,6% das Mulheres pertencem a organizações (contra 18,6%
   dos Homens), ainda que tenham uma participação mais activa
   que os Homens (58% contra 38%);
Trabalho e poder
 Elas estão subrepresentadas nos cargos dirigentes, mesmo quando na base são a
     maioria.

 Na administração central são 36,7% e nos Sindicatos entre 20% e 21%
 Além de largamente representadas no sector informal da economia, elas têm uma
    taxa de emprego de 61,4%, uma das mais altas da União Europeia.
 Porém, são as mais desempregadas
 Continuam a ganhar em média 22,8% menos que os homens, a ser as que têm
    empregos mais precários, as que mais trabalham a tempo parcial (e geralmente
    não por escolha individual), além da segregação sexual do trabalho se manter
    (64% estão empregadas no sector terciário, concentrando-se na acção social,
    educação e alojamento e restauração);

 Na educação são já várias as profissões a que as Mulheres acederam recentemente,
 e são inúmeros os casos em que além do maior aproveitamento escolar, elas
 são até 70% das inscrições no ensino superior (apesar de haver casos de
     segregação em que não chegam aos 25%).
 Todavia, a coordenação e chefia da vida académica não está a cargo destas 70%,
     nem o está na vida profissional
Lazer e Poder
 No que toca ao tempo dedicado ao lazer e
   cuidados pessoais, as mulheres beneficiam
 de menos 1 hora por dia que os homens.
 Em contrapartida, trabalham mais 2,5 horas em
   tarefas domésticas e de cuidado.
 Numa semana, isso significa uma partilha em
   que os homens trabalham em casa 9,1 horas
   e as mulheres 26,6. Resta saber agora, quais
   as tarefas que ocupam essas horas
Dicionários

 • Movimento    • Conjunto de ideias políticas,
   político de    sociais e filosóficas que
   mulheres que   procuram promover os
   lutam pela     direitos e interesses das
   equidade em    mulheres na sociedade civil
   relação aos
   homens       • (Feminismos) vs desejos,
                  politicas e interesses de
                  outros grupos civis, não
                  apenas de mulheres
Lutar por si e por quem mais?
• O movimento feminista, em Portugal, na Primeira
  República, abrangia para além da luta pelos direitos
  das mulheres, a protecção das crianças.
• A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, uma
  organização política e feminista, visava lutar pela
  protecção das crianças abandonadas, orfãs e vítimas
  de exploração, assim como pelo acesso das mulheres
  e das crianças à educação.
• Aprovada lei de protecção de crianças que alargou os
  fundamentos da inibição dos poderes dos pais e que
  retirou as crianças da alçada do sistema penal dos
  adultos, criando Tribunais especializados para a
  Infância.
Por exemplo
Associação Portuguesa de Mulheres Juristas
 • 1989 obteve a declaração de inconstitucionalidade de
   um Assento do STJ, que discriminava as mulheres
   que viviam em união de facto, recusando à mãe,
   depois da separação, o direito de habitar a casa de
   morada da família, no caso de assumir a guarda dos
   filhos.
 • 1995 elabora a proposta de lei que deu lugar à
   possibilidade de os pais exercerem em conjunto as
   responsabilidade parentais, depois do divórcio
 • 2001, preparação e faz aprovar lei que transformou o
   crime de abuso sexual de crianças, em crime público,
   cuja iniciativa processual cabe ao Ministério Público,
   independentemente de queixa da vítima ou do seu
   representante legal.
Para debater - 1
 O movimento feminista, caracterizado pela luta contra a
   sociedade patriarcal, assente no domínio masculino,
   na família, na sociedade, no poder político e
   económico, sempre defendeu por excelência, a
   relação afectiva mãe-filho, em detrimento da
   concepção dominante das crianças como propriedade
   do paterfamilias ou do chefe da família e sempre
   denunciou os maus tratos e abusos sexuais que
   vitimizam crianças, dentro da família e das
   instituições.

 Maria Clara Sottomayor, blog Sindicato das Crianças
   (2005)
Para debater - 2
 No Ocidente e onde se fez presente, o
  feminismo teve efeito em
   – relações heterossexuais
   – estrutura tradicional da família
   – religião
   – movimentos sociais


                              Wikipedia (2008)
Pensamento e acção feministas - requisitos
                                     •   Mulheres
                                     •   Dimensão social
Antisexismo
                         Emancipação
                                     •   Imagens culturais
                                     •   Práticas sociais
          Direitos Humanos           •   Esfera política
                                         –   Pessoal
                                         –   Familiar
            Novo patamar                 –   Local
          de exigência cívica            –   Nacional
                                         –   Global
Bloco de Esquerda, Portugal, séc. XXI
 Aprendemos com os Combates
 • Violência de género / violência
   doméstica
 • Aborto
 • Paridade / Participação política
 • Estereótipos / Liberdade sexual
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 • Visão do mundo / Práticas
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Caminho andado
 • Leis da República
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Os nossos pontos fortes


              Te                                Tex                             Texto
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T exto




         Futuro                           Partilha                           Cultura




                                                            xt o




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Os nossos pontos fracos
 Violência e vulnerabilidade

 Cultura e mentalidade

 Medo vs radicalismo
Passos seguintes

 • Desafios múltiplos e simultâneos
   – Intergeracionalidade

   – Tempo para si – gestão do tempo comum
   – Família(s) reais e possíveis
   – Comunicação e ideologia
 • …….
@ crescer
 • Palavras / palavros
 • Gestos / gestas

                             • Gente
                               • Nós
                         • Cada qual
                             • Quem
TIC & TiK
            Eduardo Galeano
            Fronteiras web
TIK
 En el verano de 1972, Carlos Lenkersdorf escuchó esta palabra por
   primera vez.

 Había sido invitado a una asamblea de los indios tzeltales, en el
   pueblo de Bachaján, y no entendía nada. Él no conocía la lengua y
   la discusión, muy animada, le sonaba como lluvia loca.

   La palabra tik atravesaba esa lluvia. Todos la decían y la repetían,
   tik, tik, tik, y su repiqueteo se imponía en el torrente de voces. Era
   una asamblea en clave de tik.

 Carlos había andado mucho mundo, y sabía que la palabra yo es la
    que más se usa en todos los idiomas.
 Tik, la palabra que brilla en el centro de los decires y los vivires de
    estas comunidades mayas, significa nosotros.
                                                         Eduardo Galeano
                                                Bocas de tiempo, Siglo XXI
Homenagem

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Rota dos Feminismos

  • 1. Rota dos Feminismos Maria José Vitorino mariajosevitorino@gmail.com Universidade Aberta do Bloco de Esquerda Vila Franca de Xira, 12 de Abril de 2008
  • 2. Marcha Mundial das Mulheres, 2008 www.marchemondialedesfemmes.org www.ajpaz.org.pt/marcha.htm
  • 3. 32 temas num congresso de 2 dias
  • 4. Rota dos Feminismos, 2008 • Inspiração: Maria Lamas, As mulheres do meu país, 1948 • Ocasião: Congresso feminista, Lisboa, FCG, Junho 2008 – 1º congresso feminista português: 1928 (dir. Adelaide Cabete) • Actuação: 7-9 Março, Coimbra-Porto
  • 5. Objectivo • Informar brevemente sobre o feminismo em geral e aos movimentos feministas em Portugal • Suscitar reflexão sobre o feminismo e sobre a acção desejável, possível e necessária em Portugal, na actualidade
  • 6. Números no feminino • Portugal, 2008. Mulheres: 52 % da população • Mais de 50 mulheres morrem anualmente vítimas de violência • 68 deputadas em 230 lugares (168 deputados), das quais a grande maioria não tem qualquer visibilidade pública • 2 Ministras em 16 (14 ministros). Isto sem falar das restantes estruturas governamentais e parlamentares; • 30% dos membros de Partidos são Mulheres, ainda que sejam as que • votam mais regularmente. Apenas 1 partido reconhece nos seus estatutos o princípio da paridade entre os sexos para a composição de listas; • 9,6% das Mulheres pertencem a organizações (contra 18,6% dos Homens), ainda que tenham uma participação mais activa que os Homens (58% contra 38%);
  • 7. Trabalho e poder Elas estão subrepresentadas nos cargos dirigentes, mesmo quando na base são a maioria. Na administração central são 36,7% e nos Sindicatos entre 20% e 21% Além de largamente representadas no sector informal da economia, elas têm uma taxa de emprego de 61,4%, uma das mais altas da União Europeia. Porém, são as mais desempregadas Continuam a ganhar em média 22,8% menos que os homens, a ser as que têm empregos mais precários, as que mais trabalham a tempo parcial (e geralmente não por escolha individual), além da segregação sexual do trabalho se manter (64% estão empregadas no sector terciário, concentrando-se na acção social, educação e alojamento e restauração); Na educação são já várias as profissões a que as Mulheres acederam recentemente, e são inúmeros os casos em que além do maior aproveitamento escolar, elas são até 70% das inscrições no ensino superior (apesar de haver casos de segregação em que não chegam aos 25%). Todavia, a coordenação e chefia da vida académica não está a cargo destas 70%, nem o está na vida profissional
  • 8. Lazer e Poder No que toca ao tempo dedicado ao lazer e cuidados pessoais, as mulheres beneficiam de menos 1 hora por dia que os homens. Em contrapartida, trabalham mais 2,5 horas em tarefas domésticas e de cuidado. Numa semana, isso significa uma partilha em que os homens trabalham em casa 9,1 horas e as mulheres 26,6. Resta saber agora, quais as tarefas que ocupam essas horas
  • 9. Dicionários • Movimento • Conjunto de ideias políticas, político de sociais e filosóficas que mulheres que procuram promover os lutam pela direitos e interesses das equidade em mulheres na sociedade civil relação aos homens • (Feminismos) vs desejos, politicas e interesses de outros grupos civis, não apenas de mulheres
  • 10. Lutar por si e por quem mais? • O movimento feminista, em Portugal, na Primeira República, abrangia para além da luta pelos direitos das mulheres, a protecção das crianças. • A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, uma organização política e feminista, visava lutar pela protecção das crianças abandonadas, orfãs e vítimas de exploração, assim como pelo acesso das mulheres e das crianças à educação. • Aprovada lei de protecção de crianças que alargou os fundamentos da inibição dos poderes dos pais e que retirou as crianças da alçada do sistema penal dos adultos, criando Tribunais especializados para a Infância.
  • 11. Por exemplo Associação Portuguesa de Mulheres Juristas • 1989 obteve a declaração de inconstitucionalidade de um Assento do STJ, que discriminava as mulheres que viviam em união de facto, recusando à mãe, depois da separação, o direito de habitar a casa de morada da família, no caso de assumir a guarda dos filhos. • 1995 elabora a proposta de lei que deu lugar à possibilidade de os pais exercerem em conjunto as responsabilidade parentais, depois do divórcio • 2001, preparação e faz aprovar lei que transformou o crime de abuso sexual de crianças, em crime público, cuja iniciativa processual cabe ao Ministério Público, independentemente de queixa da vítima ou do seu representante legal.
  • 12. Para debater - 1 O movimento feminista, caracterizado pela luta contra a sociedade patriarcal, assente no domínio masculino, na família, na sociedade, no poder político e económico, sempre defendeu por excelência, a relação afectiva mãe-filho, em detrimento da concepção dominante das crianças como propriedade do paterfamilias ou do chefe da família e sempre denunciou os maus tratos e abusos sexuais que vitimizam crianças, dentro da família e das instituições. Maria Clara Sottomayor, blog Sindicato das Crianças (2005)
  • 13. Para debater - 2 No Ocidente e onde se fez presente, o feminismo teve efeito em – relações heterossexuais – estrutura tradicional da família – religião – movimentos sociais Wikipedia (2008)
  • 14. Pensamento e acção feministas - requisitos • Mulheres • Dimensão social Antisexismo Emancipação • Imagens culturais • Práticas sociais Direitos Humanos • Esfera política – Pessoal – Familiar Novo patamar – Local de exigência cívica – Nacional – Global
  • 15. Bloco de Esquerda, Portugal, séc. XXI Aprendemos com os Combates • Violência de género / violência doméstica • Aborto • Paridade / Participação política • Estereótipos / Liberdade sexual • Precariedade / Igualdade laboral • Visão do mundo / Práticas organizacionais (Redes)
  • 16. Caminho andado • Leis da República – Violência – Aborto – Trabalho • Estatutos do BE
  • 17. Os nossos pontos fortes Te Tex Texto xt o to xto xt o Te Te Texto T exto Futuro Partilha Cultura xt o Te Te xt o xt o Te Te to xt o T ex Texto
  • 18. Os nossos pontos fracos Violência e vulnerabilidade Cultura e mentalidade Medo vs radicalismo
  • 19. Passos seguintes • Desafios múltiplos e simultâneos – Intergeracionalidade – Tempo para si – gestão do tempo comum – Família(s) reais e possíveis – Comunicação e ideologia • …….
  • 20. @ crescer • Palavras / palavros • Gestos / gestas • Gente • Nós • Cada qual • Quem
  • 21. TIC & TiK Eduardo Galeano Fronteiras web
  • 22. TIK En el verano de 1972, Carlos Lenkersdorf escuchó esta palabra por primera vez. Había sido invitado a una asamblea de los indios tzeltales, en el pueblo de Bachaján, y no entendía nada. Él no conocía la lengua y la discusión, muy animada, le sonaba como lluvia loca. La palabra tik atravesaba esa lluvia. Todos la decían y la repetían, tik, tik, tik, y su repiqueteo se imponía en el torrente de voces. Era una asamblea en clave de tik. Carlos había andado mucho mundo, y sabía que la palabra yo es la que más se usa en todos los idiomas. Tik, la palabra que brilla en el centro de los decires y los vivires de estas comunidades mayas, significa nosotros. Eduardo Galeano Bocas de tiempo, Siglo XXI

Hinweis der Redaktion

  1. Temas do congresso - 32