2. Quarta parte do evangelho de Mateus:Quarta parte do evangelho de Mateus:
citação de reflexão:citação de reflexão:
”Este povo honra-Me com os lábios, mas o”Este povo honra-Me com os lábios, mas o
seu CORAÇÃO está longe de Mim”seu CORAÇÃO está longe de Mim”
Sidónia, Líbano, antiga
Fenícia
Se nos aproximarmos doSe nos aproximarmos do
CORAÇÃO de Jesus, como aCORAÇÃO de Jesus, como a
mulher cananeia, entraremos nomulher cananeia, entraremos no
ReinoReino
4. MtMt 15, 21-2815, 21-28
Naquele tempo, JesusNaquele tempo, Jesus
retirou-Se para osretirou-Se para os
lados de Tiro elados de Tiro e
Sidónia.Sidónia.Restos da cidade de
5. Jesus vai aJesus vai a
uma regiãouma região
marginaliza-marginaliza-
da por Israelda por Israel
Para Ele
todo o
lugar é
sagrado
Fotos de GazaFotos de Gaza
6. Então, uma mulher cananeia,Então, uma mulher cananeia,
vinda daqueles arredores, co-vinda daqueles arredores, co-
meçou a gritar: «Senhor, Filhomeçou a gritar: «Senhor, Filho
de David, tem compaixão dede David, tem compaixão de
mim. Minha filha está cruel-mim. Minha filha está cruel-
mente atormentada por ummente atormentada por um
demónio».demónio».
7. Uma mulher oprimidaUma mulher oprimida
aproximou-se d’Eleaproximou-se d’Ele
Nas opressões,
TODOS devemos
lutar para abrir
espaços de
liberdade
Mulher de GazaMulher de Gaza
8. Mas Jesus nãoMas Jesus não
lhe respondeulhe respondeu
uma palavra.uma palavra.
9. Jesus não lheJesus não lhe
respondeu. Queriarespondeu. Queria
que ela desse o saltoque ela desse o salto
da FÉda FÉ
Crer em Jesus, não é só
pedir-Lhe auxílio quando
estamos angustiados, mas
ver TUDO
com os seus olhos
11. Há situações que nos estorvamHá situações que nos estorvam
Em lugar de
levar juntos
a cruz,
preferimos
viver
tranquilos
12. Jesus respondeu: «Não fuiJesus respondeu: «Não fui
enviado senão às ovelhasenviado senão às ovelhas
perdidas da casa de Israel». Masperdidas da casa de Israel». Mas
a mulher veio prostrar-se diantea mulher veio prostrar-se diante
d’Ele, dizendo: «Socorre-me,d’Ele, dizendo: «Socorre-me,
Senhor». Ele respondeu: «Não éSenhor». Ele respondeu: «Não é
justo que se tome o pão dos filhosjusto que se tome o pão dos filhos
para o lançar aos cachorrinhos».para o lançar aos cachorrinhos».
13. Com o povo judeu, muitos seCom o povo judeu, muitos se
põem de costas para os quepõem de costas para os que
não consideram dos seusnão consideram dos seus
Sabemos mudar,
como Jesus, os
nossos pontos de
vista, quando
sentimos que Deus
o pede?
JudeuJudeu
orandoorando
diantediante
do murodo muro
14. Mas ela replicou: «É verdade,Mas ela replicou: «É verdade,
Senhor; mas também osSenhor; mas também os
cachorrinhos comem das migalhascachorrinhos comem das migalhas
que caem da mesa de seusque caem da mesa de seus
donos». Então Jesus respondeu-donos». Então Jesus respondeu-
lhe: «Mulher, é grande a tua fé.lhe: «Mulher, é grande a tua fé.
15. Ela intuiu que não se pode negarEla intuiu que não se pode negar
a ninguém o Pão dos Filhosa ninguém o Pão dos Filhos
A Fé preparou-lhe a MESA de Jesus
16. Faça-se comoFaça-se como
desejas». E, a partirdesejas». E, a partir
daquele momento, adaquele momento, a
sua filha ficousua filha ficou
curada.curada.
17. Oremos aoOremos ao
Deus daDeus da
VIDA, paraVIDA, para
que ajude aque ajude a
tantos quetantos que
sofremsofrem
Tudo é possível para o
que CRÊFarah (16 anos) de GazaFarah (16 anos) de Gaza
18. Ajuda a nossa FÉ,Ajuda a nossa FÉ,
Senhor, para que nosSenhor, para que nos
abramos à VIDA queabramos à VIDA que
constantemente nosconstantemente nos
queres dar.queres dar.
19. Monjas de St. Benet de Montserrat
www.benedictinescat.com/montserrat
20. A COMPAIXÃO NÃO TEM,A COMPAIXÃO NÃO TEM,
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
.
.
21. Minha mão direita, já escreveu unsMinha mão direita, já escreveu uns
poemas ruins, que eu componho. Minhapoemas ruins, que eu componho. Minha
mão esquerda nunca escreveu um poema.mão esquerda nunca escreveu um poema.
Mas minha mão direita nunca disse praMas minha mão direita nunca disse pra
minha mão esquerda:minha mão esquerda: "Mão esquerda,"Mão esquerda,
você é inútil.você é inútil.
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22. .
.
Minha mão direita não tem um complexoMinha mão direita não tem um complexo
de superioridade, e por isso é muitode superioridade, e por isso é muito
feliz. E minha mão esquerda não temfeliz. E minha mão esquerda não tem
nenhum sentimento de inferioridade.nenhum sentimento de inferioridade.
Então, entre elas há uma espécie deEntão, entre elas há uma espécie de
sabedoria muito grande. A sabedoriasabedoria muito grande. A sabedoria
de não-descriminação.de não-descriminação.
23. .
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Lembro-me de um dia em que euLembro-me de um dia em que eu
estava martelando um prego,estava martelando um prego,
minha mão direita não estavaminha mão direita não estava
muito firme e acertou o polegarmuito firme e acertou o polegar
da esquerda ao invés do prego.da esquerda ao invés do prego.
24. .
.
Então, imediatamenteEntão, imediatamente
a mão direita largou oa mão direita largou o
martelo e foi cuidarmartelo e foi cuidar
da mão esquerda muitoda mão esquerda muito
carinhosamente, comocarinhosamente, como
se estivesse cuidandose estivesse cuidando
de si própria.de si própria.
25. .
.
E a mão direita não disse para a mãoE a mão direita não disse para a mão
esquerda:esquerda: "Você, mão esquerda, sabe"Você, mão esquerda, sabe
que eu estou cuidando de você mas umque eu estou cuidando de você mas um
dia terá que me retribuir isso!"dia terá que me retribuir isso!" NãoNão
há esse pensamento.há esse pensamento.
26. E a mão esquerda nãoE a mão esquerda não
disse:disse: "Você, mão direita,"Você, mão direita,
me machucou! Me dê aqueleme machucou! Me dê aquele
martelo! Eu quero justiça!"martelo! Eu quero justiça!"
.
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27. .
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Porque as mãosPorque as mãos
sabem que elassabem que elas
são parte desão parte de
um só corpo..."um só corpo..."
Thich Nhat HanhThich Nhat Hanh
28. A COMPAIXÃO NÃO TEMA COMPAIXÃO NÃO TEM
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
.
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30. .
Não te inquietes com asNão te inquietes com as
dificuldades da vida. Pelos seusdificuldades da vida. Pelos seus
altos e baixos, pelas suasaltos e baixos, pelas suas
decepções, pelo seu futuro mais oudecepções, pelo seu futuro mais ou
menos sombrio.menos sombrio.
Quer o que Deus quer.Quer o que Deus quer.
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31. .
Oferece-lhe no meio das inquietaçõesOferece-lhe no meio das inquietações
e dificuldades o sacrifício da tua almae dificuldades o sacrifício da tua alma
simples que, aceita os desígnios da suasimples que, aceita os desígnios da sua
providência.providência.
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32. .
Pouco importa que te consideresPouco importa que te consideres
um frustrado se Deus te consideraum frustrado se Deus te considera
plenamente realizado, a seu gosto.plenamente realizado, a seu gosto.
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33. .
Perde-te confiando cegamente nesse
Deus que te quer e que chegará até ti,
mesmo que nunca o vejas. Pensa que
estás nas suas mãos, tanto mais seguro,
quanto mais decaído e triste te
encontres.
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34. .
Vive feliz. Vive em paz. Que nadaVive feliz. Vive em paz. Que nada
seja capaz de tirar-te a paz.seja capaz de tirar-te a paz.
Nem o teu cansaço. Nem as tuasNem o teu cansaço. Nem as tuas
falhas. E no fundo do teu coraçãofalhas. E no fundo do teu coração
coloca tudo aquilo que te enchecoloca tudo aquilo que te enche
de paz.de paz.
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35. .
Por isso, quanto te sentiresPor isso, quanto te sentires
desanimado e triste,desanimado e triste,
Adora e confia.Adora e confia.
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Teilhard de ChardinTeilhard de Chardin
36. A COMPAIXÃO NÃO TEMA COMPAIXÃO NÃO TEM
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
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38. Senhor,Senhor,
ao fim de mais um diaao fim de mais um dia
entrego-te a minha história:entrego-te a minha história:
as minhas aflições e as minhas alegrias,as minhas aflições e as minhas alegrias,
as minhas dúvidas e as minhas certezas,as minhas dúvidas e as minhas certezas,
o desconforto e as desilusões.o desconforto e as desilusões.
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39. Agradeço-te,Agradeço-te,
pela ajuda e pelo bem recebidos:pela ajuda e pelo bem recebidos:
a paciência nas coisas por resolver,a paciência nas coisas por resolver,
a serenidade nas emergências,a serenidade nas emergências,
a calma nos imprevistos.a calma nos imprevistos.
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40. Não abandones quem está só,Não abandones quem está só,
alivia o sofrimentoalivia o sofrimento
de quem chegou ao fim da dor,de quem chegou ao fim da dor,
levanta quem estálevanta quem está
deprimido e desanimado,deprimido e desanimado,
apoia quem vacila na fé.apoia quem vacila na fé.
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41. Senhor,Senhor,
no fim de mais um dia,no fim de mais um dia,
escuta e abençoa.escuta e abençoa.
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42. A COMPAIXÃO NÃO TEMA COMPAIXÃO NÃO TEM
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
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43. .
Lição de bondadeLição de bondade
.
Aquele moço seguia todos osAquele moço seguia todos os
dias pelo mesmo caminho.dias pelo mesmo caminho.
44. .
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Em suas viagens diárias do subúrbio, ondeEm suas viagens diárias do subúrbio, onde
morava, ao centro da cidade, ondemorava, ao centro da cidade, onde
trabalhava, o trem sempre passava por umtrabalhava, o trem sempre passava por um
viaduto de onde se podia ver o interior deviaduto de onde se podia ver o interior de
alguns apartamentos no prédio localizadoalguns apartamentos no prédio localizado
em nível inferior.em nível inferior.
.
45. .
Naquele lugar o trem diminuía aNaquele lugar o trem diminuía a
velocidade e por isso o rapaz podiavelocidade e por isso o rapaz podia
observar através da janela de umobservar através da janela de um
dos apartamentos, uma senhorados apartamentos, uma senhora
idosa deitada sobre a cama.idosa deitada sobre a cama.
.
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46. .
Ele via aquela cena háEle via aquela cena há
mais de um mês. Amais de um mês. A
senhora certamentesenhora certamente
convalescia de algumaconvalescia de alguma
enfermidade, era o queenfermidade, era o que
ele pensava.ele pensava.
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O jovem teve pena dela eO jovem teve pena dela e
desejou vê-la restabelecida.desejou vê-la restabelecida.
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47. .
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Num domingo, achando-seNum domingo, achando-se
casualmente naquelascasualmente naquelas
imediações, cedeu a umimediações, cedeu a um
impulso sentimental e foiimpulso sentimental e foi
até o prédio onde aaté o prédio onde a
senhora morava.senhora morava.
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48. .
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Perguntou ao porteiro oPerguntou ao porteiro o
nome da anciã e depois lhenome da anciã e depois lhe
enviou um cartão com votosenviou um cartão com votos
de restabelecimento,de restabelecimento,
assinando apenas:assinando apenas: "Um"Um
rapaz que passarapaz que passa
diariamente de trem."diariamente de trem."
49. .
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Dali a uma semana mais ou menos, aDali a uma semana mais ou menos, a
caminho de casa no trem, o jovemcaminho de casa no trem, o jovem
olhou como sempre, para a janela.olhou como sempre, para a janela.
No quarto não havia ninguém e a camaNo quarto não havia ninguém e a cama
estava cuidadosamente arrumada.estava cuidadosamente arrumada.
50. .
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No parapeito da janela, porém,No parapeito da janela, porém,
estava afixado um pequeno cartazestava afixado um pequeno cartaz
escrito à mão e iluminado por umaescrito à mão e iluminado por uma
lâmpada de cabeceira. Mostravalâmpada de cabeceira. Mostrava
apenas uma frase singela deapenas uma frase singela de
gratidão, dizendo:gratidão, dizendo: "Deus o abençoe""Deus o abençoe"
.
51. .
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Aquele jovem do trem não tinha outraAquele jovem do trem não tinha outra
intenção a não ser ajudar anonimamenteintenção a não ser ajudar anonimamente
a uma pessoa desconhecida, atendendoa uma pessoa desconhecida, atendendo
a um apelo do seu coração generoso.a um apelo do seu coração generoso.
.
52. .
.
E é por essas e outras razões queE é por essas e outras razões que
vale a pena acreditar que aindavale a pena acreditar que ainda
encontramos pessoas boas no mundo.encontramos pessoas boas no mundo. .
53. .
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Um gesto de solidariedade não custaUm gesto de solidariedade não custa
nada, não tem contraindicação e está aonada, não tem contraindicação e está ao
alcance de todos.alcance de todos.
Autor desconhecidoAutor desconhecido
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54. A COMPAIXÃO NÃO TEMA COMPAIXÃO NÃO TEM
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
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55. .
O cavaleiro com compaixão nos olhosO cavaleiro com compaixão nos olhos
.
56. .
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Era uma tarde de tempo feio e frio noEra uma tarde de tempo feio e frio no
norte da Virgínia, há muitos anos. Anorte da Virgínia, há muitos anos. A
barba do velho estava coberta de gelobarba do velho estava coberta de gelo
e ele esperava alguém para ajudá-lo ae ele esperava alguém para ajudá-lo a
atravessar o rio. A espera parecia nãoatravessar o rio. A espera parecia não
ter fim. O vento cortante tornava seuter fim. O vento cortante tornava seu
corpo dormente e enrijecido.corpo dormente e enrijecido. .
57. .
Ele ouviu o ritmo fraco e ritmado dos cascosEle ouviu o ritmo fraco e ritmado dos cascos
de cavalos a galope sobre o chão congelado.de cavalos a galope sobre o chão congelado.
Ansioso, observou quando vários cavaleirosAnsioso, observou quando vários cavaleiros
apareceram na curva. Ele deixou o primeiroapareceram na curva. Ele deixou o primeiro
passar, sem procurar chamar sua atenção.passar, sem procurar chamar sua atenção.
Então veio outro e mais outro.Então veio outro e mais outro.
.
58. .
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Finalmente, o último cavaleiro se aproximou doFinalmente, o último cavaleiro se aproximou do
lugar onde o velho estava parado como umalugar onde o velho estava parado como uma
estátua de gelo. Depois de observá-loestátua de gelo. Depois de observá-lo
rapidamente, o velho lhe acenou, perguntando:rapidamente, o velho lhe acenou, perguntando:
"O senhor poderia levar este velho para o"O senhor poderia levar este velho para o
outro lado? Parece não haver uma trilha paraoutro lado? Parece não haver uma trilha para
eu seguir a pé."eu seguir a pé."
59. .
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O cavaleiro parou o cavalo e respondeu:O cavaleiro parou o cavalo e respondeu: "É"É
claro. Pode montar."claro. Pode montar." Vendo que o velho nãoVendo que o velho não
conseguia levantar o corpo semicongelado doconseguia levantar o corpo semicongelado do
chão, ajudou-o a montar e não só atravessouchão, ajudou-o a montar e não só atravessou
o rio com o velho, mas o levou ao seuo rio com o velho, mas o levou ao seu
destino, algumas milhas adiante.destino, algumas milhas adiante.
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60. .
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Quando se aproximavam da casa pequena,Quando se aproximavam da casa pequena,
mas aconchegante, curioso, o cavaleiromas aconchegante, curioso, o cavaleiro
perguntou:perguntou: "Eu percebi que o senhor deixou"Eu percebi que o senhor deixou
vários outros cavaleiros passarem sem fazervários outros cavaleiros passarem sem fazer
qualquer gesto para pedir ajuda naqualquer gesto para pedir ajuda na
travessia. Então eu apareci e o senhortravessia. Então eu apareci e o senhor
imediatamente me pediu para levá-lo.imediatamente me pediu para levá-lo.
.
61. .
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Eu gostaria de saber por que, numa noiteEu gostaria de saber por que, numa noite
fria de inverno, o senhor pediu o favor aofria de inverno, o senhor pediu o favor ao
último a passar. E se eu tivesse meúltimo a passar. E se eu tivesse me
recusado e o deixado na beira do rio?"recusado e o deixado na beira do rio?"
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62. .
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O velho apeou do cavalo devagar. Olhou oO velho apeou do cavalo devagar. Olhou o
cavaleiro bem nos olhos e respondeu:cavaleiro bem nos olhos e respondeu: "Eu"Eu
já vivi muito e acho que conheço as pessoasjá vivi muito e acho que conheço as pessoas
muito bem."muito bem." Parou um instante e continuou:Parou um instante e continuou:
"Olhei nos olhos dos outros que passaram e"Olhei nos olhos dos outros que passaram e
vi que eles não se condoeram da minhavi que eles não se condoeram da minha
situação.situação.
.
63. .
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Seria inútil pedir-lhes ajuda. Mas, quandoSeria inútil pedir-lhes ajuda. Mas, quando
olhei nos seus olhos, ficaram claras suaolhei nos seus olhos, ficaram claras sua
bondade e compaixão. A vida me ensinou abondade e compaixão. A vida me ensinou a
reconhecer os espíritos bondosos e dispostosreconhecer os espíritos bondosos e dispostos
a ajudar os outros na hora da necessidade."a ajudar os outros na hora da necessidade."
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64. .
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Essas palavras tocaram profundamente oEssas palavras tocaram profundamente o
coração do cavaleiro:coração do cavaleiro: "Fico agradecido"Fico agradecido
pelo que o senhor falou",pelo que o senhor falou", disse ao velho.disse ao velho.
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65. .
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"Espero nunca ficar tão ocupado com"Espero nunca ficar tão ocupado com
meus próprios problemas que deixe demeus próprios problemas que deixe de
corresponder às necessidades doscorresponder às necessidades dos
outros com bondade e compaixão."outros com bondade e compaixão."
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Falando isso, Thomas JeffersonFalando isso, Thomas Jefferson
virou seu cavalo e voltou para avirou seu cavalo e voltou para a
Casa Branca.Casa Branca.
66. A COMPAIXÃO NÃO TEMA COMPAIXÃO NÃO TEM
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
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67. O que devo fazer hoje?O que devo fazer hoje?
Anna Maria Cànopi
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Respirar CristoRespirar Cristo
68. Deus sabe quem sou e alinhaDeus sabe quem sou e alinha
minhas acçõesminhas acções
de uma forma que não éde uma forma que não é
minhaminha
mas que tem íntimas razões.mas que tem íntimas razões.
Fernando Pessoa
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70. O coração humilde deixaO coração humilde deixa
que as coisas sejamque as coisas sejam
aquilo que são.aquilo que são.
Ignacio Larrañaga
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71. Ao arrancar as suasAo arrancar as suas
pétalas, você não colhe apétalas, você não colhe a
belezabeleza
da flor.da flor.
Tagore
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72. O mundo precisaO mundo precisa
de cavar uma fontede cavar uma fonte
onde todos possam saciaronde todos possam saciar
a sua sede de amor.a sua sede de amor.
M. Quoist
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73. A dorA dor
é para a almaé para a alma
um alimento fecundo.um alimento fecundo.
T. Benville.
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74. Tudo se resume nisto:Tudo se resume nisto:
ShakespeareShakespeare
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em estar disponívelem estar disponível
como a flor.como a flor.
75. A COMPAIXÃO NÃO TEMA COMPAIXÃO NÃO TEM
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
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76. "Ouvi""Ouvi" o amoro amor
Não me lembro de jamais ter ouvido asNão me lembro de jamais ter ouvido as
palavraspalavras "eu te amo""eu te amo" do meu pai. Se odo meu pai. Se o
pai nunca diz essas palavras à criança,pai nunca diz essas palavras à criança,
à medida que o tempo passa fica cadaà medida que o tempo passa fica cada
vez mais difícil dizê-las.vez mais difícil dizê-las.
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77. .
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Para falar a verdade, também não mePara falar a verdade, também não me
lembrava da última vez que disse essaslembrava da última vez que disse essas
palavras a ele. Resolvi deixar meu egopalavras a ele. Resolvi deixar meu ego
de lado e dar o primeiro passo.de lado e dar o primeiro passo.
.
78. .
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No primeiro telefonema após essaNo primeiro telefonema após essa
decisão, hesitei um pouco e depoisdecisão, hesitei um pouco e depois
disse de uma vez sódisse de uma vez só "Pai... eu te amo!""Pai... eu te amo!"
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79. .
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Houve um silêncio do outro lado da
linha e, em seguida, a estranha
resposta: "Bom, o mesmo para você".
.
80. .
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Dei um risinho e disse:
"Pai, você sabe que me
ama e, quando puder,
sabe que vai dizer o
que eu quero que você
diga."
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82. .
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Cerca de um mêsCerca de um mês
depois, meu paidepois, meu pai
encerrou nossaencerrou nossa
conversa telefônicaconversa telefônica
com as palavras:com as palavras:
"Paul, eu te amo.""Paul, eu te amo."
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83. .
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Eu estava no trabalho e as lágrimasEu estava no trabalho e as lágrimas
desceram nesse momento em quedesceram nesse momento em que
finalmentefinalmente "ouvi""ouvi" o amor. Ele tambémo amor. Ele também
chorava e senti que esse momento tinhachorava e senti que esse momento tinha
levado nosso relacionamento a um nívellevado nosso relacionamento a um nível
diferente.diferente.
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84. Pouco depois desse momento especial,Pouco depois desse momento especial,
meu pai escapou por pouco da morte, emmeu pai escapou por pouco da morte, em
consequência de uma cirurgia deconsequência de uma cirurgia de
coração.coração.
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85. Desde então tenho pensado muitasDesde então tenho pensado muitas
vezes: se eu não tivesse dado ovezes: se eu não tivesse dado o
primeiro passo e meu pai não tivesseprimeiro passo e meu pai não tivesse
sobrevivido à cirurgia, eu jamais teriasobrevivido à cirurgia, eu jamais teria
"ouvido""ouvido" o amor.o amor.
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Paul BartonPaul Barton
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86. A COMPAIXÃO NÃO TEMA COMPAIXÃO NÃO TEM
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
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88. De teus olhos, arranquei a luzDe teus olhos, arranquei a luz
de meu olhar,de meu olhar,
Fez-se luminosidade em minhaFez-se luminosidade em minha
estradaestrada
Alegrou meu caminhar, para asAlegrou meu caminhar, para as
pedras dispersarpedras dispersar
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89. De tua bondade, captei a forçaDe tua bondade, captei a força
de meu quererde meu querer
Fez-se melodia em minhaFez-se melodia em minha
históriahistória
Animou meu viver, para asAnimou meu viver, para as
tristezas vencertristezas vencer
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90. De tuas mãos, colhi a vontadeDe tuas mãos, colhi a vontade
de meu sorrirde meu sorrir
Fez-se alegria em minhaFez-se alegria em minha
existênciaexistência
Enalteceu meu sentir, para dasEnalteceu meu sentir, para das
dores fugirdores fugir
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91. De teu coração, roubei aDe teu coração, roubei a
certeza de meu valorcerteza de meu valor
Fez-se beleza em minha almaFez-se beleza em minha alma
Engrandeceu meu amor,Engrandeceu meu amor,
para as mágoas transporpara as mágoas transpor
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92. Fonte divina, eterna sede deFonte divina, eterna sede de
amar, vem minha vida saciaramar, vem minha vida saciar
Das gotas do teu ser alimentoDas gotas do teu ser alimento
meu vivermeu viver
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93. Oferta-me, ao partir, a doçuraOferta-me, ao partir, a doçura
do teu sorrirdo teu sorrir
Aquecer-me-ei de teu calor,Aquecer-me-ei de teu calor,
fascinado por teu amor.fascinado por teu amor..
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94. A COMPAIXÃO NÃO TEMA COMPAIXÃO NÃO TEM
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
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96. Uma árvore não
fica de costas para
ninguém. Anda à
volta dela, e a
árvore estará
sempre de frente
para ti ...
OS VERDADEIROS AMIGOS
TAMBÉM ...
97. Dizem os chineses: a uma árvore plantada com
amor, nenhum vento a derruba!
UMA VERDADEIRA AMIZADE, TAMBÉM!
98. Quem planta árvores,
cria raízes.
Quem cultiva bons
amigos, também!
As árvores, como os amigos,
produzem beleza para os olhos e os
ouvidos, na mudança subtil de suas
cores.
99. A árvore é sombra
protectora, como os
amigos; sombra que
varia com o dia, que
avança e faz variados
rendados de luz
semelhantes à
estrelas ...
100. As árvores são sinónimo
de eternidade ...
... e uma
verdadeira
amizade também é
para sempre !!
101. A COMPAIXÃO NÃO TEMA COMPAIXÃO NÃO TEM
NEM ESCOLHE CORNEM ESCOLHE COR
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