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18 do TEMPO COMUM
Quarta parte de evangelho deQuarta parte de evangelho de
Mateus:Mateus:
Citação de reflexão:Citação de reflexão:
”Este povo honra-Me com os lábios,”Este povo honra-Me com os lábios,
mas o seu CORAÇÃO está longe demas o seu CORAÇÃO está longe de
Mim”Mim”
Imagens do lugar da multiplicação dos pães
O PÃO de Jesus nãoO PÃO de Jesus não
alimenta o corpo, mas oalimenta o corpo, mas o
CORAÇÃOCORAÇÃO
Tabga:7 f
Claustro do mosteiro
beneditino, no lugar da
multiplicação dos pães
Partilhemos o
Pão cada dia
MtMt 14,13-2114,13-21
Naquele tempo, quando JesusNaquele tempo, quando Jesus
ouviu dizer que João Baptistaouviu dizer que João Baptista
tinha sido mor-to, retirou-Se numtinha sido mor-to, retirou-Se num
barco para um local deserto ebarco para um local deserto e
afastado. Mas logo que asafastado. Mas logo que as
multidões o souberam, deixandomultidões o souberam, deixando
as suas cidades, seguiram-n’O aas suas cidades, seguiram-n’O aIgreja da multiplicação dos pães Não
A morte de João recorda o destinoA morte de João recorda o destino
dos profetes e o de Jesusdos profetes e o de Jesus
Antes de morrer, Jesus nos
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Ao desembarcar,Ao desembarcar,
Je-sus viu umaJe-sus viu uma
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cheio decheio de
compaixão, curoucompaixão, curou
Ao desembarcar, a compaixão moveAo desembarcar, a compaixão move
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Ele é uma
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Tabga (Hepta-pegon em grego) quer dizer “SETE
Ao cair da tarde, osAo cair da tarde, os
discípulos aproximaram-sediscípulos aproximaram-se
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«Este local é deserto e a«Este local é deserto e a
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milagremilagre Se repartíssemos, sobraria
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Cada EucaristiaCada Eucaristia
nos comprometenos compromete
De outro
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sobra-ram, encheramsobra-ram, encheram
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cerca de cinco milcerca de cinco mil
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O resultado de repartir, seriaO resultado de repartir, seria
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milhares a
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Senhor, move osSenhor, move os
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PARTILHAR, paraPARTILHAR, para
que TODOS sejamosque TODOS sejamos
EUCARISTIA.EUCARISTIA.
Monjas de St. Benet de Montserrat
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FAZER-SEFAZER-SE
PÃOPÃO
.
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Pode parecer bonito, mas não éPode parecer bonito, mas não é
nada fácil FAZER-SE PÃO.nada fácil FAZER-SE PÃO.
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Significa que já não podes viverSignifica que já não podes viver
só para ti, mas também para ossó para ti, mas também para os
demais.demais.
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Significa que já nãoSignifica que já não
podes possuir nada,podes possuir nada,
nem coisas, nemnem coisas, nem
tempo,tempo,
nem talentos, nemnem talentos, nem
liberdade, nemliberdade, nem
saúde, como algosaúde, como algo
exclusivo:exclusivo:
.
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Tudo o que é teu jáTudo o que é teu já
não é só teu, énão é só teu, é
também “de” etambém “de” e
“para” os demais.“para” os demais.
.
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Já não podes protestar deJá não podes protestar de
qualquer maneira, por qualquerqualquer maneira, por qualquer
coisa,coisa,
Não podes resmungar se teNão podes resmungar se te
requerem, te chateiam ou terequerem, te chateiam ou te
chamamchamam
a qualquer hora e para qualquera qualquer hora e para qualquer
coisa.coisa. .
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Significa que deves terSignifica que deves ter
paciência e mansidão...paciência e mansidão...
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Como o PÃO, que se deixaComo o PÃO, que se deixa
amassar, cozer e partiramassar, cozer e partir
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deves viverdeves viver
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Assim já te poderás oferecerAssim já te poderás oferecer
a quem tem fome».a quem tem fome».
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Uma jovem estava a
espera de seu vôo, na
sala de embarque de um
grande aeroporto.
Como deveria
esperar várias
horas, resolveu
comprar um livro
para passar o
tempo. Comprou,
também, um
pacote de
biscoitos.
Sentou-se numa
poltrona, na sala
Vip do aeroporto,
para poder
descansar e ler
em paz.
Ao lado da
poltrona onde
estava o saco de
biscoitos
sentou-se um
homem, que
abriu uma
revista e
começou a ler.
Quando ela pegou
no primeiro biscoito,
o homem também tirou um.
Sentiu-se indignada mas não
disse nada. Apenas pensou:
“Mas que atrevido! Se eu
estivesse com disposição
dava-lhe um soco no olho,
para que ele nunca mais se
esquecesse
deste atrevimento!”
A cada biscoito
que ela pegava, o
homem também
tirava um. Aquilo
foi-a deixando
cada vez mais
indignada, mas
não conseguia
reagir.
Quando restava apenas
um biscoito, ela
pensou:
“ah... o que vai esse
abusador fazer agora?”
Então, o homem dividiu
o último biscoito ao
meio, deixando a outra
metade para ela.
Ah! Aquilo era demais!
Ela estava soprando de raiva!
Então, pegou no livro,
e no restante das suas coisas e
dirigiu-se para a
porta de embarque.
Quando se sentou
confortavelmente
numa poltrona,
já no interior do avião,
olhou para dentro da
bolsa para tirar os
óculos. Para sua
grande surpresa, viu
intacto o pacote de
biscoitos que tinha
comprado!
Sentiu imensa
vergonha!
Percebeu que
quem estava
errada era ela...
Tinha-se
esquecido que
tinha guardado
os biscoitos na
sua bolsa.
O homem tinha dividido os
biscoitos dele com ela,
sem se sentir indignado,
nervoso ou revoltado.
Entretanto ela tinha
ficado muito
transtornada,
pensando estar a
dividir os biscoitos
dela com ele.
E já não havia ocasião
para se explicar...
nem pedir desculpa!”
A EsperançaA Esperança
Meu nome éMeu nome é
esperança...esperança...
Sorrio para ti desde aSorrio para ti desde a
tua entrada na vida...tua entrada na vida...
Sigo teus passos e não teSigo teus passos e não te
deixo senão nos mundosdeixo senão nos mundos
onde se realizam asonde se realizam as
promessas de felicidade,promessas de felicidade,
incessantementeincessantemente
murmuradas aos teusmurmuradas aos teus
ouvidos.ouvidos.
Eu sou a esperança.Eu sou a esperança.
Sou eu que cantoSou eu que canto
através do rouxinolatravés do rouxinol
e que solto aos ecose que solto aos ecos
das florestas essasdas florestas essas
notas lamentosas enotas lamentosas e
cadenciadas que tecadenciadas que te
fazem sonhar com ofazem sonhar com o
Céu...Céu...
……Sou eu queSou eu que
inspiro à andorinhainspiro à andorinha
o desejo de aquecero desejo de aquecer
os teus amores noos teus amores no
abrigo seguro daabrigo seguro da
tua morada...tua morada...
……Brinco na brisaBrinco na brisa
ligeira que acaricialigeira que acaricia
os teus cabelos eos teus cabelos e
espalho aos teusespalho aos teus
pés o suavepés o suave
perfume das floresperfume das flores
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……e tu quase nãoe tu quase não
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amiga tãoamiga tão
devotada!devotada!
Não me desprezes:Não me desprezes:
sou a esperança!sou a esperança!
Tomo todas as formasTomo todas as formas
para me aproximar depara me aproximar de
ti...ti...
Sou a estrela que brilhaSou a estrela que brilha
no azul e o quente raiono azul e o quente raio
de sol que o vivifica...de sol que o vivifica...
Embalo as tuas noitesEmbalo as tuas noites
com sonhos ridentes ecom sonhos ridentes e
expulso para longe asexpulso para longe as
negras preocupações enegras preocupações e
os pensamentosos pensamentos
sombrios.sombrios.
Guio teus passos para o caminhoGuio teus passos para o caminho
da virtude e acompanho-te nasda virtude e acompanho-te nas
visitas aos pobres, aos aflitos, aosvisitas aos pobres, aos aflitos, aos
moribundos e inspiro-te palavrasmoribundos e inspiro-te palavras
afectuosas e consoladoras.afectuosas e consoladoras.
Não me esqueças...Não me esqueças...
Eu sou a esperança!Eu sou a esperança!
Sou eu que, noSou eu que, no
inverno, faço crescer,inverno, faço crescer,
na casca dosna casca dos
carvalhos, o musgocarvalhos, o musgo
espesso com que osespesso com que os
passarinhos fazempassarinhos fazem
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Sou eu que, na primavera,Sou eu que, na primavera,
corôo a macieira e ocorôo a macieira e o
pessegueiro de flores rosaspessegueiro de flores rosas
e brancas e as espalhoe brancas e as espalho
sobre a terra como umsobre a terra como um
sopro celeste, que te fazsopro celeste, que te faz
aspirar a mundos maisaspirar a mundos mais
felizes.felizes.
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pobre e sofredor, e apobre e sofredor, e a
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incessantemente aos teusincessantemente aos teus
ouvidos.ouvidos.
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Eu sou a esperança.Eu sou a esperança.
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Sublime abandonou, porSublime abandonou, por
algum tempo, um jardimalgum tempo, um jardim
de estrelas para nascer nade estrelas para nascer na
Terra eTerra e depositar nasdepositar nas
almas asalmas as gemas preciosasgemas preciosas
da esperança…da esperança…
E, nestes dias deE, nestes dias de
inquietação einquietação e
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continua a ser acontinua a ser a
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a paz quea paz que penetra ospenetra os
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Ainda hoje, o MestreAinda hoje, o Mestre
de Nazaré é a grandede Nazaré é a grande
esperança que seesperança que se
tornou realidade.tornou realidade.
Sigo teus passos e não teSigo teus passos e não te
deixo senão nos mundosdeixo senão nos mundos
onde se realizam asonde se realizam as
promessas de felicidade,promessas de felicidade,
incessantementeincessantemente
murmuradas aos teusmurmuradas aos teus
ouvidos.ouvidos.
Eu sou a esperança.Eu sou a esperança.
Tomo todas as formasTomo todas as formas
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Aceita um pedaço?Aceita um pedaço?
Serapião era umSerapião era um
velho mendigo quevelho mendigo que
perambulava pelasperambulava pelas
ruas da cidade. Aoruas da cidade. Ao
seu lado, o fielseu lado, o fiel
escudeiro, um viraescudeiro, um vira
lata branco e pretolata branco e preto
que atendia peloque atendia pelo
nome de Malhado.nome de Malhado.
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Serapião não pediaSerapião não pedia
dinheiro. Aceitavadinheiro. Aceitava
sempre um pão,sempre um pão,
uma banana, umuma banana, um
pedaço de bolo oupedaço de bolo ou
um almoço feitoum almoço feito
com sobras decom sobras de
comida dos maiscomida dos mais
abastados.abastados.
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Quando as suas roupas estavamQuando as suas roupas estavam
imprestáveis, logo era socorrido por algumaimprestáveis, logo era socorrido por alguma
alma caridosa. Mudava a apresentação e eraalma caridosa. Mudava a apresentação e era
alvo de brincadeiras.alvo de brincadeiras.
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como um homem bom, quecomo um homem bom, que
perdera a razão, a família,perdera a razão, a família,
os amigos e até aos amigos e até a
identidade.identidade.
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Não bebia bebidasNão bebia bebidas
alcoólicas, estava semprealcoólicas, estava sempre
tranquilo, mesmo quandotranquilo, mesmo quando
não tinha recebido nem umnão tinha recebido nem um
pouco de comida.pouco de comida.
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Dizia sempre que DeusDizia sempre que Deus
lhe daria um pouco nalhe daria um pouco na
hora certa e, semprehora certa e, sempre
na hora que Deusna hora que Deus
determinava, alguémdeterminava, alguém
lhe estendia umalhe estendia uma
porção de alimentos.porção de alimentos.
.
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pela pessoa que opela pessoa que o
ajudava. Tudo o queajudava. Tudo o que
ganhava, davaganhava, dava
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paciente, comia epaciente, comia e
ficava à espera deficava à espera de
mais um pouco.mais um pouco.
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Não tinham onde dormir, ondeNão tinham onde dormir, onde
anoitecia, lá dormiam.anoitecia, lá dormiam.
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ribeiro e, ali o mendigo ficavaribeiro e, ali o mendigo ficava
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não entendia aquelanão entendia aquela
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Serapião. Iniciei aSerapião. Iniciei a
conversa falando doconversa falando do
Malhado, pergunteiMalhado, perguntei
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Serapião, não sabia.Serapião, não sabia.
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.
Dizia não ter ideia, pois se encontraram num certoDizia não ter ideia, pois se encontraram num certo
dia quando ambos andavam à toa pelas ruas.dia quando ambos andavam à toa pelas ruas. – A– A
nossa amizade começou com um pedaço de pãonossa amizade começou com um pedaço de pão --
disse o mendigodisse o mendigo
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Ele parecia estarEle parecia estar
faminto e eu lhe oferecifaminto e eu lhe ofereci
um pouco do meu almoçoum pouco do meu almoço
e ele agradeceue ele agradeceu
abanando o rabo, e daí,abanando o rabo, e daí,
não me largou mais.não me largou mais.
.
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- Como vocês se ajudam?- Como vocês se ajudam?
Perguntei.Perguntei.
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- Ele ajuda-me muito e- Ele ajuda-me muito e
eu retribuo essa ajudaeu retribuo essa ajuda
sempre que posso.sempre que posso.
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- Ele me vigia quando estou a dormir;- Ele me vigia quando estou a dormir;
ninguém pode chegar perto que eleninguém pode chegar perto que ele
ladra e ataca. Também quando eleladra e ataca. Também quando ele
dorme, eu fico de vigia para quedorme, eu fico de vigia para que
outro cachorro não o incomode.outro cachorro não o incomode.
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- Serapião, você tem- Serapião, você tem
algum desejo na vida?algum desejo na vida?
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Continuando aContinuando a
conversa, perguntei:conversa, perguntei:
- Sim- Sim - respondeu ele -- respondeu ele - tenhotenho
vontade de comer um cachorrovontade de comer um cachorro
quente, daqueles que a Zezéquente, daqueles que a Zezé
vende ali na esquina.vende ali na esquina.
- Só isso?- Só isso? Indaguei.Indaguei. .
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- É, no momento é só- É, no momento é só
isso que eu desejo.isso que eu desejo.
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- Pois bem, vou- Pois bem, vou
satisfazer agorasatisfazer agora
esse grande desejo.esse grande desejo.
Saí e comprei umSaí e comprei um
cachorro quentecachorro quente
para o mendigo.para o mendigo.
Voltei eVoltei e
entreguei-lho.entreguei-lho.
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Ele arregalou os olhos,Ele arregalou os olhos,
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a dádiva e em seguidaa dádiva e em seguida
tirou a salsicha, deu-a aotirou a salsicha, deu-a ao
Malhado, e comeu o pãoMalhado, e comeu o pão
com os temperos.com os temperos.
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Não entendi aquele gestoNão entendi aquele gesto
do mendigo, poisdo mendigo, pois
imaginava ser a salsicha oimaginava ser a salsicha o
melhor pedaço.melhor pedaço.
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- Por que você deu para o- Por que você deu para o
Malhado logo a salsicha?Malhado logo a salsicha?
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Perguntei intrigado.Perguntei intrigado.
Ele, com a boca cheia,Ele, com a boca cheia,
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Despedi-me do Serapião,Despedi-me do Serapião,
passei a mão na cabeçapassei a mão na cabeça
do Malhado e saído Malhado e saí
pensando com meuspensando com meus
botões: Aprendi algumabotões: Aprendi alguma
coisa hoje. Como é bomcoisa hoje. Como é bom
ter amigos. Ter pessoaster amigos. Ter pessoas
em que possamos confiar.em que possamos confiar.
E saber reconhecer nelesE saber reconhecer neles
o seu real valor, agindoo seu real valor, agindo
em consonância.em consonância.
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Por outro lado, é bomPor outro lado, é bom
ser amigo de alguém eser amigo de alguém e
ter a satisfação deter a satisfação de
ser reconhecido comoser reconhecido como
tal. Jamais esquecereital. Jamais esquecerei
a sabedoria daquelea sabedoria daquele
eremita.eremita.
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  • 1. 18 do TEMPO COMUM
  • 2. Quarta parte de evangelho deQuarta parte de evangelho de Mateus:Mateus: Citação de reflexão:Citação de reflexão: ”Este povo honra-Me com os lábios,”Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu CORAÇÃO está longe demas o seu CORAÇÃO está longe de Mim”Mim” Imagens do lugar da multiplicação dos pães O PÃO de Jesus nãoO PÃO de Jesus não alimenta o corpo, mas oalimenta o corpo, mas o CORAÇÃOCORAÇÃO
  • 3. Tabga:7 f Claustro do mosteiro beneditino, no lugar da multiplicação dos pães Partilhemos o Pão cada dia
  • 4. MtMt 14,13-2114,13-21 Naquele tempo, quando JesusNaquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptistaouviu dizer que João Baptista tinha sido mor-to, retirou-Se numtinha sido mor-to, retirou-Se num barco para um local deserto ebarco para um local deserto e afastado. Mas logo que asafastado. Mas logo que as multidões o souberam, deixandomultidões o souberam, deixando as suas cidades, seguiram-n’O aas suas cidades, seguiram-n’O aIgreja da multiplicação dos pães Não
  • 5. A morte de João recorda o destinoA morte de João recorda o destino dos profetes e o de Jesusdos profetes e o de Jesus Antes de morrer, Jesus nos quer dar o melhor de Si mesmo Barca no lago
  • 6. Ao desembarcar,Ao desembarcar, Je-sus viu umaJe-sus viu uma grande multidão e,grande multidão e, cheio decheio de compaixão, curoucompaixão, curou
  • 7. Ao desembarcar, a compaixão moveAo desembarcar, a compaixão move Jesus a curar os doentesJesus a curar os doentes Ele é uma FONTE inesgotável Tabga (Hepta-pegon em grego) quer dizer “SETE
  • 8. Ao cair da tarde, osAo cair da tarde, os discípulos aproximaram-sediscípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe:de Jesus e disseram-Lhe: «Este local é deserto e a«Este local é deserto e a hora avançada. Mandahora avançada. Manda embora toda esta gente,embora toda esta gente, para que vá às aldeiaspara que vá às aldeias
  • 9. A quantos despedimos tranquilamente? Os discípulos querem despedir a multidãoOs discípulos querem despedir a multidão Lugar despovoad
  • 10. Mas JesusMas Jesus respon-deu-lhes:respon-deu-lhes: «Não preci-sam«Não preci-sam de se ir embora;de se ir embora; dai-lhes vós dedai-lhes vós de
  • 11. Dai-lhes de comer a partir daqui:Dai-lhes de comer a partir daqui: www.msf.es/colabora/donativos-socios/refugiados1www.msf.es/colabora/donativos-socios/refugiados1 “No mundo há o suficiente para satisfazer as necessidades de todos, mas não tanto como para satisfazer a avareza de alguns” Mahatma Gandhi
  • 12. Disseram-Lhe eles:Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui«Não temos aqui senão cinco pães esenão cinco pães e dois peixes». Dissedois peixes». Disse Jesus: «Trazei-mosJesus: «Trazei-mos
  • 13. Com coração de mãe, como Jesus Dêmos, embora tenhamos poucoDêmos, embora tenhamos pouco
  • 14. Ordenou então à multidãoOrdenou então à multidão que se sentasse na relva.que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e osTomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhosdois peixes, ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção.ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-Depois partiu os pães e deu- os aos discípulos e osos aos discípulos e os discípulos deram-nos àdiscípulos deram-nos à
  • 15. Juntos,Juntos, poderíamospoderíamos fazer ofazer o milagremilagre Se repartíssemos, sobraria O mundo produz o dobro do que necessitamos, enquanto 842 milhões de pessoas passam fome http://www.accioncontraelha mbre.org/area_actuacion.php
  • 17. Cada EucaristiaCada Eucaristia nos comprometenos compromete De outro modo, no somos IRMÃOS Recanto próximo de Tabgha
  • 18. E, dos pedaços queE, dos pedaços que sobra-ram, encheramsobra-ram, encheram doze cestos. Ora, osdoze cestos. Ora, os que comeram eramque comeram eram cerca de cinco milcerca de cinco mil homens, sem contarhomens, sem contar
  • 19. O resultado de repartir, seriaO resultado de repartir, seria uma nova fraternidadeuma nova fraternidade Seríamos milhares a comer as sobras do Pão, como quer Jesus Próximo de Tabga
  • 20. Senhor, move osSenhor, move os nossos corações anossos corações a PARTILHAR, paraPARTILHAR, para que TODOS sejamosque TODOS sejamos EUCARISTIA.EUCARISTIA.
  • 21. Monjas de St. Benet de Montserrat www.benedictinescat.com/montserrat
  • 23. . . Pode parecer bonito, mas não éPode parecer bonito, mas não é nada fácil FAZER-SE PÃO.nada fácil FAZER-SE PÃO. . Significa que já não podes viverSignifica que já não podes viver só para ti, mas também para ossó para ti, mas também para os demais.demais.
  • 24. . . Significa que já nãoSignifica que já não podes possuir nada,podes possuir nada, nem coisas, nemnem coisas, nem tempo,tempo, nem talentos, nemnem talentos, nem liberdade, nemliberdade, nem saúde, como algosaúde, como algo exclusivo:exclusivo: .
  • 25. . . Tudo o que é teu jáTudo o que é teu já não é só teu, énão é só teu, é também “de” etambém “de” e “para” os demais.“para” os demais. .
  • 26. . . Já não podes protestar deJá não podes protestar de qualquer maneira, por qualquerqualquer maneira, por qualquer coisa,coisa, Não podes resmungar se teNão podes resmungar se te requerem, te chateiam ou terequerem, te chateiam ou te chamamchamam a qualquer hora e para qualquera qualquer hora e para qualquer coisa.coisa. .
  • 27. . . Significa que deves terSignifica que deves ter paciência e mansidão...paciência e mansidão... . Como o PÃO, que se deixaComo o PÃO, que se deixa amassar, cozer e partiramassar, cozer e partir
  • 28. . . Significa que deves serSignifica que deves ser humilde, como o PÃO,humilde, como o PÃO, que não figura nos pratosque não figura nos pratos esquisitos;esquisitos; . mas que está sempre aí.mas que está sempre aí. Sempre para acompanhar.Sempre para acompanhar.
  • 29. . . Significa que deves cultivar aSignifica que deves cultivar a ternuraternura e a bondade, porque assim é oe a bondade, porque assim é o pão:pão: .
  • 30. . . . Significa queSignifica que deves estardeves estar dispostodisposto sempre aosempre ao sacrifício,sacrifício, como o pão quecomo o pão que se deixase deixa triturar.triturar.
  • 31. . . Significa queSignifica que deves viverdeves viver sempre nosempre no amor maior,amor maior, . capaz decapaz de morrer paramorrer para dar vida,dar vida, como o pão.como o pão.
  • 32. . . Deixar-te triturar pelos queDeixar-te triturar pelos que estãoestão ao teu lado, deixar-te amassar...ao teu lado, deixar-te amassar... . pelos trabalhos e os serviçospelos trabalhos e os serviços a favor dos irmãos.a favor dos irmãos.
  • 33. . . Deixar-te cozer pelo fogo doDeixar-te cozer pelo fogo do amor e do espíritoamor e do espírito Assim já te poderás oferecerAssim já te poderás oferecer a quem tem fome».a quem tem fome». .
  • 34. Uma jovem estava a espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto.
  • 35. Como deveria esperar várias horas, resolveu comprar um livro para passar o tempo. Comprou, também, um pacote de biscoitos.
  • 36. Sentou-se numa poltrona, na sala Vip do aeroporto, para poder descansar e ler em paz.
  • 37. Ao lado da poltrona onde estava o saco de biscoitos sentou-se um homem, que abriu uma revista e começou a ler.
  • 38. Quando ela pegou no primeiro biscoito, o homem também tirou um. Sentiu-se indignada mas não disse nada. Apenas pensou: “Mas que atrevido! Se eu estivesse com disposição dava-lhe um soco no olho, para que ele nunca mais se esquecesse deste atrevimento!”
  • 39. A cada biscoito que ela pegava, o homem também tirava um. Aquilo foi-a deixando cada vez mais indignada, mas não conseguia reagir.
  • 40. Quando restava apenas um biscoito, ela pensou: “ah... o que vai esse abusador fazer agora?” Então, o homem dividiu o último biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
  • 41. Ah! Aquilo era demais! Ela estava soprando de raiva! Então, pegou no livro, e no restante das suas coisas e dirigiu-se para a porta de embarque.
  • 42. Quando se sentou confortavelmente numa poltrona, já no interior do avião, olhou para dentro da bolsa para tirar os óculos. Para sua grande surpresa, viu intacto o pacote de biscoitos que tinha comprado!
  • 43. Sentiu imensa vergonha! Percebeu que quem estava errada era ela... Tinha-se esquecido que tinha guardado os biscoitos na sua bolsa.
  • 44. O homem tinha dividido os biscoitos dele com ela, sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado.
  • 45. Entretanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar a dividir os biscoitos dela com ele. E já não havia ocasião para se explicar... nem pedir desculpa!”
  • 46. A EsperançaA Esperança Meu nome éMeu nome é esperança...esperança... Sorrio para ti desde aSorrio para ti desde a tua entrada na vida...tua entrada na vida...
  • 47. Sigo teus passos e não teSigo teus passos e não te deixo senão nos mundosdeixo senão nos mundos onde se realizam asonde se realizam as promessas de felicidade,promessas de felicidade, incessantementeincessantemente murmuradas aos teusmurmuradas aos teus ouvidos.ouvidos. Eu sou a esperança.Eu sou a esperança.
  • 48. Sou eu que cantoSou eu que canto através do rouxinolatravés do rouxinol e que solto aos ecose que solto aos ecos das florestas essasdas florestas essas notas lamentosas enotas lamentosas e cadenciadas que tecadenciadas que te fazem sonhar com ofazem sonhar com o Céu...Céu...
  • 49. ……Sou eu queSou eu que inspiro à andorinhainspiro à andorinha o desejo de aquecero desejo de aquecer os teus amores noos teus amores no abrigo seguro daabrigo seguro da tua morada...tua morada...
  • 50. ……Brinco na brisaBrinco na brisa ligeira que acaricialigeira que acaricia os teus cabelos eos teus cabelos e espalho aos teusespalho aos teus pés o suavepés o suave perfume das floresperfume das flores dos canteiros...dos canteiros...
  • 51. ……e tu quase nãoe tu quase não pensas nessapensas nessa amiga tãoamiga tão devotada!devotada! Não me desprezes:Não me desprezes: sou a esperança!sou a esperança!
  • 52. Tomo todas as formasTomo todas as formas para me aproximar depara me aproximar de ti...ti... Sou a estrela que brilhaSou a estrela que brilha no azul e o quente raiono azul e o quente raio de sol que o vivifica...de sol que o vivifica...
  • 53. Embalo as tuas noitesEmbalo as tuas noites com sonhos ridentes ecom sonhos ridentes e expulso para longe asexpulso para longe as negras preocupações enegras preocupações e os pensamentosos pensamentos sombrios.sombrios.
  • 54. Guio teus passos para o caminhoGuio teus passos para o caminho da virtude e acompanho-te nasda virtude e acompanho-te nas visitas aos pobres, aos aflitos, aosvisitas aos pobres, aos aflitos, aos moribundos e inspiro-te palavrasmoribundos e inspiro-te palavras afectuosas e consoladoras.afectuosas e consoladoras. Não me esqueças...Não me esqueças... Eu sou a esperança!Eu sou a esperança!
  • 55. Sou eu que, noSou eu que, no inverno, faço crescer,inverno, faço crescer, na casca dosna casca dos carvalhos, o musgocarvalhos, o musgo espesso com que osespesso com que os passarinhos fazempassarinhos fazem seus ninhos.seus ninhos.
  • 56. Sou eu que, na primavera,Sou eu que, na primavera, corôo a macieira e ocorôo a macieira e o pessegueiro de flores rosaspessegueiro de flores rosas e brancas e as espalhoe brancas e as espalho sobre a terra como umsobre a terra como um sopro celeste, que te fazsopro celeste, que te faz aspirar a mundos maisaspirar a mundos mais felizes.felizes.
  • 57. Estou contigo,Estou contigo, principalmente quando ésprincipalmente quando és pobre e sofredor, e apobre e sofredor, e a minha voz ressoaminha voz ressoa incessantemente aos teusincessantemente aos teus ouvidos.ouvidos. Não me desprezes...Não me desprezes... Eu sou a esperança.Eu sou a esperança.
  • 58. Um dia, um HomemUm dia, um Homem Sublime abandonou, porSublime abandonou, por algum tempo, um jardimalgum tempo, um jardim de estrelas para nascer nade estrelas para nascer na Terra eTerra e depositar nasdepositar nas almas asalmas as gemas preciosasgemas preciosas da esperança…da esperança…
  • 59. E, nestes dias deE, nestes dias de inquietação einquietação e desassossego, Eledesassossego, Ele continua a ser acontinua a ser a esperançaesperança queque reergue osreergue os espíritos eespíritos e a paz quea paz que penetra ospenetra os corações.corações.
  • 60. Ainda hoje, o MestreAinda hoje, o Mestre de Nazaré é a grandede Nazaré é a grande esperança que seesperança que se tornou realidade.tornou realidade.
  • 61. Sigo teus passos e não teSigo teus passos e não te deixo senão nos mundosdeixo senão nos mundos onde se realizam asonde se realizam as promessas de felicidade,promessas de felicidade, incessantementeincessantemente murmuradas aos teusmurmuradas aos teus ouvidos.ouvidos. Eu sou a esperança.Eu sou a esperança.
  • 62. Tomo todas as formasTomo todas as formas para me aproximar de ti...para me aproximar de ti... Sou a estrela que brilhaSou a estrela que brilha no azul e o quente raio deno azul e o quente raio de sol que o vivifica...sol que o vivifica...
  • 63. Embalo as tuas noitesEmbalo as tuas noites com sonhos ridentes ecom sonhos ridentes e expulso para longe asexpulso para longe as negras preocupações enegras preocupações e os pensamentosos pensamentos sombrios.sombrios.
  • 64. Guio teus passos para o caminhoGuio teus passos para o caminho da virtude e acompanho-te nasda virtude e acompanho-te nas visitas aos pobres, aos aflitos, aosvisitas aos pobres, aos aflitos, aos moribundos e inspiro-te palavrasmoribundos e inspiro-te palavras afectuosas e consoladoras.afectuosas e consoladoras. Não me esqueças...Não me esqueças... Eu sou a esperança!Eu sou a esperança!
  • 66. Serapião era umSerapião era um velho mendigo quevelho mendigo que perambulava pelasperambulava pelas ruas da cidade. Aoruas da cidade. Ao seu lado, o fielseu lado, o fiel escudeiro, um viraescudeiro, um vira lata branco e pretolata branco e preto que atendia peloque atendia pelo nome de Malhado.nome de Malhado. . .
  • 67. Serapião não pediaSerapião não pedia dinheiro. Aceitavadinheiro. Aceitava sempre um pão,sempre um pão, uma banana, umuma banana, um pedaço de bolo oupedaço de bolo ou um almoço feitoum almoço feito com sobras decom sobras de comida dos maiscomida dos mais abastados.abastados. . .
  • 68. Quando as suas roupas estavamQuando as suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por algumaimprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e eraalma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.alvo de brincadeiras. . .
  • 69. Serapião era conhecidoSerapião era conhecido como um homem bom, quecomo um homem bom, que perdera a razão, a família,perdera a razão, a família, os amigos e até aos amigos e até a identidade.identidade. . Não bebia bebidasNão bebia bebidas alcoólicas, estava semprealcoólicas, estava sempre tranquilo, mesmo quandotranquilo, mesmo quando não tinha recebido nem umnão tinha recebido nem um pouco de comida.pouco de comida. . .
  • 70. . Dizia sempre que DeusDizia sempre que Deus lhe daria um pouco nalhe daria um pouco na hora certa e, semprehora certa e, sempre na hora que Deusna hora que Deus determinava, alguémdeterminava, alguém lhe estendia umalhe estendia uma porção de alimentos.porção de alimentos. .
  • 71. Serapião agradeciaSerapião agradecia e rogava a Deuse rogava a Deus pela pessoa que opela pessoa que o ajudava. Tudo o queajudava. Tudo o que ganhava, davaganhava, dava primeiro para oprimeiro para o Malhado, que,Malhado, que, paciente, comia epaciente, comia e ficava à espera deficava à espera de mais um pouco.mais um pouco. . .
  • 72. Não tinham onde dormir, ondeNão tinham onde dormir, onde anoitecia, lá dormiam.anoitecia, lá dormiam. . Quando chovia, procuravamQuando chovia, procuravam abrigo debaixo da ponte doabrigo debaixo da ponte do ribeiro e, ali o mendigo ficavaribeiro e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhara meditar, com um olhar perdido no horizonte.perdido no horizonte. . .
  • 73. Aquela figuraAquela figura deixava-me sempredeixava-me sempre pensativo, pois eupensativo, pois eu não entendia aquelanão entendia aquela vida vegetativa,vida vegetativa, sem progresso, semsem progresso, sem esperança e sem umesperança e sem um futuro promissorfuturo promissor que Serapiãoque Serapião levava.levava. . .
  • 74. Certo dia, com aCerto dia, com a desculpa de lhedesculpa de lhe oferecer umasoferecer umas bananas fui conversarbananas fui conversar um pouco com o velhoum pouco com o velho Serapião. Iniciei aSerapião. Iniciei a conversa falando doconversa falando do Malhado, pergunteiMalhado, perguntei pela idade dele, o quepela idade dele, o que Serapião, não sabia.Serapião, não sabia. . . .
  • 75. Dizia não ter ideia, pois se encontraram num certoDizia não ter ideia, pois se encontraram num certo dia quando ambos andavam à toa pelas ruas.dia quando ambos andavam à toa pelas ruas. – A– A nossa amizade começou com um pedaço de pãonossa amizade começou com um pedaço de pão -- disse o mendigodisse o mendigo . Ele parecia estarEle parecia estar faminto e eu lhe oferecifaminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoçoum pouco do meu almoço e ele agradeceue ele agradeceu abanando o rabo, e daí,abanando o rabo, e daí, não me largou mais.não me largou mais. . . .
  • 76. . - Como vocês se ajudam?- Como vocês se ajudam? Perguntei.Perguntei. . - Ele ajuda-me muito e- Ele ajuda-me muito e eu retribuo essa ajudaeu retribuo essa ajuda sempre que posso.sempre que posso. . .
  • 77. . . - Ele me vigia quando estou a dormir;- Ele me vigia quando estou a dormir; ninguém pode chegar perto que eleninguém pode chegar perto que ele ladra e ataca. Também quando eleladra e ataca. Também quando ele dorme, eu fico de vigia para quedorme, eu fico de vigia para que outro cachorro não o incomode.outro cachorro não o incomode.
  • 78. . - Serapião, você tem- Serapião, você tem algum desejo na vida?algum desejo na vida? . Continuando aContinuando a conversa, perguntei:conversa, perguntei: - Sim- Sim - respondeu ele -- respondeu ele - tenhotenho vontade de comer um cachorrovontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezéquente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina.vende ali na esquina. - Só isso?- Só isso? Indaguei.Indaguei. . . - É, no momento é só- É, no momento é só isso que eu desejo.isso que eu desejo.
  • 79. . . - Pois bem, vou- Pois bem, vou satisfazer agorasatisfazer agora esse grande desejo.esse grande desejo. Saí e comprei umSaí e comprei um cachorro quentecachorro quente para o mendigo.para o mendigo. Voltei eVoltei e entreguei-lho.entreguei-lho. . .
  • 80. Ele arregalou os olhos,Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceudeu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguidaa dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu-a aotirou a salsicha, deu-a ao Malhado, e comeu o pãoMalhado, e comeu o pão com os temperos.com os temperos. . Não entendi aquele gestoNão entendi aquele gesto do mendigo, poisdo mendigo, pois imaginava ser a salsicha oimaginava ser a salsicha o melhor pedaço.melhor pedaço. . .
  • 81. . - Por que você deu para o- Por que você deu para o Malhado logo a salsicha?Malhado logo a salsicha? . Perguntei intrigado.Perguntei intrigado. Ele, com a boca cheia,Ele, com a boca cheia, respondeu:respondeu: - Para o melhor amigo,- Para o melhor amigo, o melhor pedaço.o melhor pedaço. E continuou comendo,E continuou comendo, alegre e satisfeito.alegre e satisfeito. . .
  • 82. Despedi-me do Serapião,Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeçapassei a mão na cabeça do Malhado e saído Malhado e saí pensando com meuspensando com meus botões: Aprendi algumabotões: Aprendi alguma coisa hoje. Como é bomcoisa hoje. Como é bom ter amigos. Ter pessoaster amigos. Ter pessoas em que possamos confiar.em que possamos confiar. E saber reconhecer nelesE saber reconhecer neles o seu real valor, agindoo seu real valor, agindo em consonância.em consonância. . . .
  • 83. Por outro lado, é bomPor outro lado, é bom ser amigo de alguém eser amigo de alguém e ter a satisfação deter a satisfação de ser reconhecido comoser reconhecido como tal. Jamais esquecereital. Jamais esquecerei a sabedoria daquelea sabedoria daquele eremita.eremita. . . PARA O MELHOR AMIGOPARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO...O MELHOR PEDAÇO... . .