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Universidade Lusíada, Porto 16 NOV 2012, Dia do desassossego




MAKE BETTER CITIES



 José Carlos Mota, Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território
                   Universidade de Aveiro (jcmota@ua.pt )
                       http://jcmworks.blogs.sapo.pt/
1.
CIDADES
VIVEMOS EM CIDADES
O QUE É UMA CIDADE?


 OBJECTO (FÍSICO)?

 PALCO (ACTIVIDADES SOCIAIS OU
 ECONÓMICAS)?

 CAUSA OU OBJECTIVO (CÍVICO E
 POLÍTICO)?
DEFINIÇÃO JURÍDICA DE
                CIDADE (EM PORTUGAL)
                      Uma vila só pode ser elevada à categoria de cidade quando conte
                         com um número de eleitores, em aglomerado populacional
                         contínuo, superior a 8.000 e possua, pelo menos, metade dos
                         seguintes equipamentos colectivos:
                          - instalações hospitalares com serviço de permanência;
                          - Farmácias
                          - corporação de bombeiros
                          - casa de espectáculos e centro cultural
                          - museu e biblioteca
                          - instalações de hotelaria
                          - estabelecimentos de ensino preparatório e secundário
                          - estabelecimentos de ensino pré-primário e infantários
                          - transportes públicos, urbanos e sub-urbanos
                          - parques ou jardins públicos
Lugares com mais de   No entanto, "razões de ordem histórica, cultural e arquitectónica
2 500 habitantes,        poderão justificar uma ponderação diferente dos requisitos
2001                     enumerados“ anteriormente.
                      (Lei n.º 11/82 de 2 de Junho)
CIDADES EM PORTUGAL
CIDADES EM PORTUGAL
(2001)
“Ranking”as maiores (>50mil)   “Ranking”as menores (<3 mil)
1. Lisboa - 565.000 hab        Tarouca – 1.111 hab
2. Porto – 263.131 hab         Santana – 1.336 hab
3. Gaia – 178.255 hab          Trancoso - 1.457 hab
4. Amadora – 175.872 hab       Sabugal – 1.936 hab
5. Braga – 109.460 hab         Miranda Douro - 1.960 hab
6. Almada – 101.500 hab        Meda – 2.004 hab
7. Coimbra– 101.069 hab        Praia da Vitória – 2.315 hab
8. Funchal – 100.526 hab       Pinhel – 2.578 hab
9. Setúbal – 89.303 hab        VN Foz Coa - 2.823 hab
10. Agualva-Cacém – 81.845     Anadia – 3.034 hab
    hab
11. Queluz – 78.040 hab
12. Aveiro– 55.291 hab
13. Guimarães – 52.181 hab
14. Odivelas -50.846 hab
2.
 CIDADES
CRIATIVAS
CIDADES DIGITAIS
                   (papel da tecnologia)
CIDADES INOVADORAS
           (papel dos agentes económicos)
CIDADES DO
CONHECIMENTO(papel das Universidades)
CIDADES INTELIGENTES
           (territórios com capacidade de
           aprender e inovar, baseadas na
           criatividade dos seus habitantes,
           instituições e das suas infra-
           estruturas tecnológicas) –
           Innovation Hubs
CIDADES CRIATIVAS
           (cidades da cultura e da criatividade)
CIDADES CRIATIVAS
A abordagem sobre cidades criativas desenvolvida por Richard
Florida (2003) refere a importância de pensar o futuro das cidades
de forma diferente.

(ingredientes… 3T+1T)
… novas políticas ligadas à criatividade numa aposta que
visa a atracção e a fixação de talentos, e a capacidade de
desenvolver ou tirar partido da tecnologia
(universidades e empresas inovadoras) para estimular o
desenvolvimento das cidades, apoiada numa atitude de
tolerância que valorize a diversidade social e cultural; e
que valorize os recursos territoriais;

Com base neste conjunto de indicadores ele desenvolveu um
estudo e estabeleceu um ranking das cidades (mais) criativas (…);
INDÚSTRIAS
CRIATIVAS
Foram definidos os seguintes segmentos
para o sector criativo: Publicidade,
Arquitectura, Artes e Antiquários,
Artesanato, Design, Design de Moda,
Cinema e Vídeo, Software Interactivo de
Entretenimento, Música, Artes
Performativas, Edição, Software e
Serviços de Informática, Televisão e
Rádio.
Refere-se ainda que existem também
relações económicas com outros
domínios, tais como Turismo, Museus e
Galerias, Património e Desporto.
Fonte: http://www.culture.gov.uk/
Indústrias Criativas
TRÊS DESAFIOS PARA
        UMA CIDADE CRIATIVA Câmara, 2007)
                           (António


 “as cidades têm de                   “estas devem
explorar os factores                  transformar-se em
que as diferenciam”                   laboratórios vivos,
                                      espaços de aventura
                                      e
                                      EXPERIMENTAÇÃO”



    “devem apostar no desenvolvimento de estratégias
    COLABORATIVAS (que mobilizem os cidadãos e que
        tirem partido das tecnologias disponíveis)”.
TRÊS DESAFIOS PARA
UMA CIDADE CRIATIVA
       Ingredientes – 3 ou 4T’s
      (que ingredientes únicos oferece?)
                    +
                  Receita
    (como combiná-los de forma inovadora?)
                   +
               Saber Fazer
                 (quem faz?)
               =
 FAZER CIDADE DE FORMA CRIATIVA
3.
   CIDADES
COLABORATIVAS
Assegura formas de
                 negociação e
         ‘responsabilização’ na
                        decisão


     Dar a possibilidade de dar a
         voz e ouvir os cidadãos;
   eventualmente dar conselhos;
   não assegura que se tenha em
             conta a sua opinião;


                Permitir que os
           detentores do poder
       ‘eduquem’ ou ‘curem’ os
                     cidadãos;


‘Ladder of citizen participation’ (ARNSTEIN, 1967)
Inteligência
  colectiva
CIDADES
COLABORATIVAS

Comunidades de Aprendizagem
Mobilizam diferentes saberes (científicos
e empíricos)
Respondem a problemas ou
necessidades
Desígnio comum & interesse colectivo
Organizam um quadro comum para a
acção
Co-responsabilizam pela sua
implementação
CIDADES COLABORATIVAS
     O lugar dos movimentos cívicos urbanos


Tensões
  As cidades como palco da
  mobilização cívica (de Tahrir a
  Madrid, de Luanda a NY)
CIDADES COLABORATIVAS
      O lugar dos movimentos cívicos urbanos


Intenções
 As cidades como palco de
 mobilização cívica
O lugar dos movimentos cívicos urbanos na crise de
hoje e no futuro de amanhã
As cidades são uma das principais
heranças que recebemos da
produção colectiva… expressam
diferentes formas de vivência e
conflito estando no seu DNA a
sua gestão através da dimensão
cívica.

As cidades podem afirmar-se
como um laboratório vivo de
gestão de conflitos, um teste à
mobilização colectiva para
resolver problemas (ambiente
propício para a criação de
inovação social pertinente,
profunda e criativa)
4.
CRISE
O momento actual
Estranho
           • ‘A maior crise da
mundo
             Europa desde a II
 onde        GG’
           •   Jean-Claude Trichet, BCE, Reuters,
               4Out2011

vivemos    • ‘Corretor diz que
             quem manda no
             mundo é a
             Goldman Sachs’
           •   Alessio Rastani, BBC 27.09.2011
Estranho   Economia Mundial
           •Só 2% dos
mundo
            fluxos
 onde       mundiais de
vivemos
            capitais estão
            relacionados
            com
            economia real
           •   Boaventura Sousa Santos, ‘Portugal,
               ensaio contra a auto-flagelação’ 2011
O ‘problema português’
Estranho
           •   Forte correlação entre a a
               ‘desigualdade de rendimentos’ e a
mundo          ‘confiança interpessoal’;
           •   Maiores diferenças de rendimentos e
               a maior desconfiança interpessoal;
 onde
           •   Desigualdade de rendimentos
                •    -> os 'interesses instalados e as
                     capelinhas’;
vivemos
           •   Desconfiança
                •    -> dificuldade de desenvolver um
                     projecto colectivo (substituído pela
                     ‘vontade do líder’);
                •    -> a troca 'da confiança pela lealdade'                               To tal

           •   André Barata, 31.03.2011, SEDES citando                                  40,0


               Wilkinson and Pickett 2009                      Outro s inac tivos
                                                                                        20,0

                                                                                         0,0
                                                                                                          Empregado s
                                                                                                                        Por tugal
                                                                                                                        Espanha




               Elevada taxa de risco de pobreza, após
                                                                        Reformado s                 Desempregado s

           •
               transferências sociais (% do total da                                      Total

               população respectiva, Dezembro 2010)             Fam. c/crianças
                                                                                       40,0

                                                                                       20,0              Homem só

                                                                                                                        Portugal
                                                                                         0,0
                                                                                                                        Espanha
                                                                Fam. s/crianças                          Mulher só


                                                                                    Fam. monoparentais
O ‘problema português’
Estranho   •    A dificuldade de pensar
                global (por razões várias,
                políticas, culturais,…) e de
mundo           agir local;
           •    Portugal o segundo país não-
 onde           micro da EU com menor
                despesa local e regional
                (pior é a Grécia, depois
                Irlanda)
vivemos    •    Regiões: 4,45%; Municípios:
                10,11%; Freguesias: 0,14%




                DEXIA / CEMR Fev 2011, Council of
                European Municipalities and Regions,
                Despesa Pública Sub-Nacional, dados 2008
Políticas públicas desajustadas
   A
           •   ‘O investimento público fez o
               contrário do que devia; deu
 crise!        orientações de rentabilidade ao
               investimento em não
               transaccionáveis (obras públicas),
               desqualificando a mão de obra’;

  em       • ‘Acreditou-se que a revolução
             tecnológica ia mudar o paradigma
             de produtividade e de modernização
Portugal     da sociedade portuguesa’;
           • ‘Orientações ‘bipolares’ da Comissão
             Europeia: Keynesianas (fomentar
             intervenção e investimento público)
             logo seguidas de forte austeridade
             (contenção de investimento
             público)’;
           •   Prof. António Figueiredo [Economia com futuro,
               30.09.2011]
O momento actual
   A
           • ‘Vivemos o fim de uma das
 crise!      maiores narrativas do 25 de
             Abril e que alimentámos
             durante anos que era a
             esperança na melhoria da
             qualidade de vida dos
  em         portugueses’
           • ‘o presente momento vai
             trazer uma série de
Portugal     modificações (na maneira de
             viver, no consumismo, como
             se olha para a política, nas
             relações entre as pessoas)’[no
             fundo, nas diferentes formas
             de organização colectiva]
           •   José Gil, filósofo
A

 crise!
           • Como ir para além
             do debate sobre a
  em         culpa?
           • Que novos
Portugal
             caminhos temos de
             trilhar?
Respostas   Cortes, correcções e
               ajustamentos [resposta
    à          imediata]

  crise!    • Redução da dívida
              pública;
            • Cortes no Investimento
              Público;
  em        • Aumento de impostos
              (contribuintes &
Portugal      empresas);
            • Cortes nos salários;
            • Redução do número de
              funcionários públicos;
Novas
respostas   E quanto ao crescimento?

   à        • Como vamos criar
              empregos e riqueza, que
 crise?       nos permita pagar a dívida
              e evitar a crise social?
            • Será um desafio para as
              empresas, para o Estado
              ou para a sociedade
              portuguesa?
  em        • E como vamos mobilizar a
              sociedade para responder
Portugal      a este desafio? Como
              podemos aprender com
              outras mobilizações?
            • E o papel da cidades?
5. AS
CIDADES
NA CRISE
CIDADES E A CRISE
             Plano B para Portugal
Precisamos   [plano de ajuda interna]


 de um       • Uma nova forma de
               pensar o futuro
Plano B        colectivo e o
               desenvolvimento
               económico e social,
               construído a partir da
               escala local - das
               cidades (num momento
               em que se discute o
               futuro do Poder Local)
CIDADES E A CRISE
Precisamos   Inspiração - Plano B
 de um
                Relevância do local
                (proximidade,
Plano B         cidadania/inovação social,
                cosmopolitismo/multicult
                uralismo, bem                   Carta Estratégica de Lisboa

                estar/placemaking,
                accountability; ‘economia
                das cidades’), mas com
                estratégia e planeamento
                (visão global para o local;
                inserção em redes);
                ‘Das 20 propostas para
                saída da crise, oito são
                claramente locais!’
                New Economic Foundation, 2008
Não estamos sozinhos
[âmbito nacional]

• US Urban Policy –
  American Jobs Act &
  American Recovery
  and Reinvestment Act
• Europa 2020 - Smart,
  Sustainable and
  Inclusive Economy &
  Territorial Cohesion
Não estamos sozinhos
[âmbito local]
•   Agenda for Prosperity - Toronto
    (Canada);
•   Ten Steps to Save the Cities (UK);
•   New economy: Growth and prosperity
    for Manchester (UK);
•   City Relationships: Economic linkages
    in Northern city regions (UK)
•   Urbact Cities Facing the crisis;
•   Driving economic recovery: The Core
    Cities – A new partnership with
    government
•   Portugal, futuro(s) das cidades e do
    território: competitividade e
    sustentabilidade exercícios de
    cenarização para discussão
    (DPP/ANEOP, 2011)
•   Cidades e Desenvolvimento (CGD, 2011)
•   Low-Cost & High-Value Ideas for Cities;
•   Rede Iberoamericana Comunidades,
    Territórios & Economia Cultural e
    Criativa;
2. promovidos por cidadãos ou de grupos
        de cidadãos (bairro/rua), para a comunidade
                                         3. sustentados
1. Ideias de                             em passos
pequena escala,                          experimentais
ligeiros, rápida                         e incrementais
execução,
efeito visível e
baratos                                  4. apoio low-
                                         profile das
                                         instituições e
                                         comunidades
6. com RF locais e
regionais               5. com talentos e RH
                        locais e regionais
6.
INTERVENÇÕES
  LOW-COST
 EM CIDADES
Inspirações




              Residências Artísticas em lojas devolutas (1/3/6 meses); Oferecer a montra vazia para a valorização
                   de um talento ou competência local; com troca de pequenas obras/limpezas;
Inspirações




              Ateliers artísticos/empresas/associações aproveitando fábricas devolutas
                  (Seres – Caldas da Rainha);
Inspirações




              Habitação Low-Cost (Porto) – estimular mercado de arrendamento nas zonas
                  antigas das cidades; Co-work (espaços de trabalho colaborativo);
Inspirações




              Manobras no Porto
              Animação do centro!
Inspirações



         http://www.guerrillagardening.org/




                Jardinagem de Guerrilha
Inspirações




              Vias Recreativas aos domingos;
Inspirações




              Re-make (ilustração de textos em espaço público – José Luís Peixoto);
Inspirações




              ALIMENTAÇÃO LOCAL – LOCAL FOOD
Inspirações




              CicloRia – mobilidade ciclável de lazer
Inspirações




              LisBoa Ideia, discussão colaborativa
7.
PLANEAMENTO
COLABORATIVO
 DE CIDADES
O futuro não se prevê,
     constrói-se!
Movimento ‘Cidades pela Retoma’ 2011 - https://www.facebook.com/CidadespelaRetoma & http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/


                                                              MIGUEL BARBOT | RODRIGO CARDOSO | FRANCISCO FLORIDO | VÍTOR SILVA |
                                                              JOSÉ CARLOS MOTA | FERNANDO NOGUEIRA | GONÇALO SANTINHA |
                                                              SUSANA LOUREIRO | CATARINA RODRIGUES | GIL RIBEIRO | FREDERICO
                                                              LUCAS | RUI MATOSO |JOÃO SEIXAS | MÁRIO ALVES | BRUNO LAGE | JORGE
                                                              REIS | PATRÍCIA ROMEIRO | MIGUEL TORRES | DANIELA AMBRÓSIO |
                                                              JOAQUIM PAVÃO | GIL MOREIRA


                   Contexto
Movimento
                   •     Iniciativa cívica colectiva dedicada a discutir o
                         papel das cidades e das suas comunidades em
                         momentos de transição social e económica, e a
Cidades                  reflectir sobre práticas urbanas e o futuro da
                         cidadania.
                   •     Núcleo duro de 20 pessoas (Porto, Aveiro,
  pela                   Coimbra, Guarda, Covilhã, Torres Vedras,
                         Lisboa e Faro);
                   •     Organiza debates/conferências (Porto, Faro e
Retoma                   em Lisboa) e tem vindo a produzir reflexão;
                   •     Desenvolve o projecto Global City 2.0 – uma
                         rede de movimentos cívicos de cidade à escala
                         mundial, com parceiros internacionais (Brasil,
                         Espanha, Argentina, Itália, Reino Unido, EUA,
                         Austrália e Estónia) e uma rede de
                         especialistas/interessados;
                   •     Lançamento público em 18 de Abril 2011, com
                         colóquio de Saskia Sassen e João Ferrão;
                   •     Site www.globalcitynetwork.org/ oferecido
                         pela empresa Ponto-C, de Aveiro (no âmbito
                         do Ano Europeu Voluntariado);
                   •     Mailing-list
                         (https://groups.google.com/group/cidadespela
                         retoma), Facebook
                         (https://www.facebook.com/CidadespelaReto
                         ma) e blogue
                         (http://noeconomicrecoverywithoutcities.blog
                         s.sapo.pt/)
partir das comunidades e dos                         cooperação; capacitação;
poderes locais (‘do futuro’);                        experimentação e
enfoque em acções cirúrgicas;                        aprendizagem;



ideias para
transformar
                                LOCAL         COLABORATIVA
                                                                gerar riqueza,
                                                                emprego;
as cidades;                                                     contribuir para
valorizem                                                       a coesão
recursos e                                                      social; iniciar a
saberes                                                         ‘transição’;
(científicos e
locais) em
diferentes          AGENDA ALIANÇA
domínios:
economia
cultural e
                                  RETOMA
criativa,
construção
sustentável,
envelhecime
nto activo,
mobilidade                         alinhar
sustentável,                       movimentos e
alimentação;                       instituições
                                   com interesses
                                   comuns
PODER LOCAL
                 (DO FUTURO)
                                          ASSOCIAÇÕES E
                                          ORGANIZAÇÕES
                                              CIDADES,
          CIDADÃOS
                            ALIANÇA
                               pelas
                                       ARTE/CULTURA, CIÊNCIA,
                                        DESENVOLVIMENTO E
  VIZINHOS                                   CIDADANIA
BAIRRO, RUA,
   CIDADE                   CIDADES
                                          ACTORES
                                       ECONÓMICOS DAS
          UNIVERSIDADES E                  CIDADES
          INVESTIGADORES




Quem pode participar na aliança?
Quantas alianças se podem criar?
1.º
                                                    2.º
          COMUNIDADE E/OU             GRUPO
           PODERES LOCAIS         DINAMIZADOR E                                   REFLEXÃO
                                  COORDENADOR                                    ESTRATÉGICA

                                                                     5.º
              MOBILIZAR     3.º                     4.º            IDENTIFICAR TEMAS
           CONHECIMENTO            DEBATE LOCAL                  CHAVE/CRIAR GRUPOS
             CIENTÍFICO E          PELA RETOMA                         TEMÁTICOS:
              EMPÍRICO                                             economia da cultura;
           (TEMAS CHAVE)                                        regeneração e construção
                                                                  sustentável; economia
                                                  6.º             social; envelhecimento
                                                                    activo; mobilidade
                                    GERAR IDEIAS                sustentável; alimentação
                                   BAIXO-CUSTO &                       local; relação
                                   ALTO-IMPACTO                       cidade/campo;
                                    SOBRE TEMAS
                                  CHAVE DA CIDADE
                      7.º                                                            8.º
                                                                    COMUNICAR
            CRIAR ESPAÇO                                            GERAÇÃO DE
           COLABORATIVO                                         IDEIAS/PROPOSTAS
            PELA RETOMA                                           - COMUNIDADE
                                                                    LOCAL E PAÍS

                                   AGENDA LOCAL
                                   COLABORATIVA
                                    PELA RETOMA           9.º
Mas é difícil de
 organizar?
Estimular o envolvimento dos cidadãos, actores locais e
responsáveis na reflexão conjunta sobre o futuro do
seus bairro, freguesia e concelho e na identificação de
micro-propostas de acção (baixo-custo e alto impacto).
http://roteiroitinerantedeparticipacao.blogs.sapo.pt/
https://www.facebook.com/EscoladaParticipacao
Roteiro
         Itinerante
         de Participação
[DIALOGAR]
   palco colaborativo de reflexão e acção sobre os problemas e
   potencialidades de um bairro ou freguesia do concelho

[PARTILHAR & CONSTRUIR]
  mobilizar saberes de diferentes áreas, desde o urbanismo,
  arquitectura, paisagismo, design, artes, cultura, turismo, gestão,
  tecnologias e ciência para identificar com a comunidade (dos
  mais jovens aos mais idosos) um conjunto de propostas de
  acção de baixo-custo e alto-impacto

[EXPERIMENTAR]
  ensaiar (conjunto restrito) de acções com a participação dos
  membros da comunidade do bairro/freguesia e demais cidadãos
  de Aveiro que se associem ao projecto
José Carlos Mota, Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território
                  Universidade de Aveiro (jcmota@ua.pt )

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  • 1. Universidade Lusíada, Porto 16 NOV 2012, Dia do desassossego MAKE BETTER CITIES José Carlos Mota, Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território Universidade de Aveiro (jcmota@ua.pt ) http://jcmworks.blogs.sapo.pt/
  • 4. O QUE É UMA CIDADE? OBJECTO (FÍSICO)? PALCO (ACTIVIDADES SOCIAIS OU ECONÓMICAS)? CAUSA OU OBJECTIVO (CÍVICO E POLÍTICO)?
  • 5. DEFINIÇÃO JURÍDICA DE CIDADE (EM PORTUGAL) Uma vila só pode ser elevada à categoria de cidade quando conte com um número de eleitores, em aglomerado populacional contínuo, superior a 8.000 e possua, pelo menos, metade dos seguintes equipamentos colectivos: - instalações hospitalares com serviço de permanência; - Farmácias - corporação de bombeiros - casa de espectáculos e centro cultural - museu e biblioteca - instalações de hotelaria - estabelecimentos de ensino preparatório e secundário - estabelecimentos de ensino pré-primário e infantários - transportes públicos, urbanos e sub-urbanos - parques ou jardins públicos Lugares com mais de No entanto, "razões de ordem histórica, cultural e arquitectónica 2 500 habitantes, poderão justificar uma ponderação diferente dos requisitos 2001 enumerados“ anteriormente. (Lei n.º 11/82 de 2 de Junho)
  • 7. CIDADES EM PORTUGAL (2001) “Ranking”as maiores (>50mil) “Ranking”as menores (<3 mil) 1. Lisboa - 565.000 hab Tarouca – 1.111 hab 2. Porto – 263.131 hab Santana – 1.336 hab 3. Gaia – 178.255 hab Trancoso - 1.457 hab 4. Amadora – 175.872 hab Sabugal – 1.936 hab 5. Braga – 109.460 hab Miranda Douro - 1.960 hab 6. Almada – 101.500 hab Meda – 2.004 hab 7. Coimbra– 101.069 hab Praia da Vitória – 2.315 hab 8. Funchal – 100.526 hab Pinhel – 2.578 hab 9. Setúbal – 89.303 hab VN Foz Coa - 2.823 hab 10. Agualva-Cacém – 81.845 Anadia – 3.034 hab hab 11. Queluz – 78.040 hab 12. Aveiro– 55.291 hab 13. Guimarães – 52.181 hab 14. Odivelas -50.846 hab
  • 9. CIDADES DIGITAIS (papel da tecnologia)
  • 10. CIDADES INOVADORAS (papel dos agentes económicos)
  • 12. CIDADES INTELIGENTES (territórios com capacidade de aprender e inovar, baseadas na criatividade dos seus habitantes, instituições e das suas infra- estruturas tecnológicas) – Innovation Hubs
  • 13. CIDADES CRIATIVAS (cidades da cultura e da criatividade)
  • 14. CIDADES CRIATIVAS A abordagem sobre cidades criativas desenvolvida por Richard Florida (2003) refere a importância de pensar o futuro das cidades de forma diferente. (ingredientes… 3T+1T) … novas políticas ligadas à criatividade numa aposta que visa a atracção e a fixação de talentos, e a capacidade de desenvolver ou tirar partido da tecnologia (universidades e empresas inovadoras) para estimular o desenvolvimento das cidades, apoiada numa atitude de tolerância que valorize a diversidade social e cultural; e que valorize os recursos territoriais; Com base neste conjunto de indicadores ele desenvolveu um estudo e estabeleceu um ranking das cidades (mais) criativas (…);
  • 15. INDÚSTRIAS CRIATIVAS Foram definidos os seguintes segmentos para o sector criativo: Publicidade, Arquitectura, Artes e Antiquários, Artesanato, Design, Design de Moda, Cinema e Vídeo, Software Interactivo de Entretenimento, Música, Artes Performativas, Edição, Software e Serviços de Informática, Televisão e Rádio. Refere-se ainda que existem também relações económicas com outros domínios, tais como Turismo, Museus e Galerias, Património e Desporto. Fonte: http://www.culture.gov.uk/ Indústrias Criativas
  • 16.
  • 17.
  • 18. TRÊS DESAFIOS PARA UMA CIDADE CRIATIVA Câmara, 2007) (António “as cidades têm de “estas devem explorar os factores transformar-se em que as diferenciam” laboratórios vivos, espaços de aventura e EXPERIMENTAÇÃO” “devem apostar no desenvolvimento de estratégias COLABORATIVAS (que mobilizem os cidadãos e que tirem partido das tecnologias disponíveis)”.
  • 19. TRÊS DESAFIOS PARA UMA CIDADE CRIATIVA Ingredientes – 3 ou 4T’s (que ingredientes únicos oferece?) + Receita (como combiná-los de forma inovadora?) + Saber Fazer (quem faz?) = FAZER CIDADE DE FORMA CRIATIVA
  • 20. 3. CIDADES COLABORATIVAS
  • 21. Assegura formas de negociação e ‘responsabilização’ na decisão Dar a possibilidade de dar a voz e ouvir os cidadãos; eventualmente dar conselhos; não assegura que se tenha em conta a sua opinião; Permitir que os detentores do poder ‘eduquem’ ou ‘curem’ os cidadãos; ‘Ladder of citizen participation’ (ARNSTEIN, 1967)
  • 23. CIDADES COLABORATIVAS Comunidades de Aprendizagem Mobilizam diferentes saberes (científicos e empíricos) Respondem a problemas ou necessidades Desígnio comum & interesse colectivo Organizam um quadro comum para a acção Co-responsabilizam pela sua implementação
  • 24. CIDADES COLABORATIVAS O lugar dos movimentos cívicos urbanos Tensões As cidades como palco da mobilização cívica (de Tahrir a Madrid, de Luanda a NY)
  • 25. CIDADES COLABORATIVAS O lugar dos movimentos cívicos urbanos Intenções As cidades como palco de mobilização cívica
  • 26. O lugar dos movimentos cívicos urbanos na crise de hoje e no futuro de amanhã
  • 27. As cidades são uma das principais heranças que recebemos da produção colectiva… expressam diferentes formas de vivência e conflito estando no seu DNA a sua gestão através da dimensão cívica. As cidades podem afirmar-se como um laboratório vivo de gestão de conflitos, um teste à mobilização colectiva para resolver problemas (ambiente propício para a criação de inovação social pertinente, profunda e criativa)
  • 29. O momento actual Estranho • ‘A maior crise da mundo Europa desde a II onde GG’ • Jean-Claude Trichet, BCE, Reuters, 4Out2011 vivemos • ‘Corretor diz que quem manda no mundo é a Goldman Sachs’ • Alessio Rastani, BBC 27.09.2011
  • 30. Estranho Economia Mundial •Só 2% dos mundo fluxos onde mundiais de vivemos capitais estão relacionados com economia real • Boaventura Sousa Santos, ‘Portugal, ensaio contra a auto-flagelação’ 2011
  • 31. O ‘problema português’ Estranho • Forte correlação entre a a ‘desigualdade de rendimentos’ e a mundo ‘confiança interpessoal’; • Maiores diferenças de rendimentos e a maior desconfiança interpessoal; onde • Desigualdade de rendimentos • -> os 'interesses instalados e as capelinhas’; vivemos • Desconfiança • -> dificuldade de desenvolver um projecto colectivo (substituído pela ‘vontade do líder’); • -> a troca 'da confiança pela lealdade' To tal • André Barata, 31.03.2011, SEDES citando 40,0 Wilkinson and Pickett 2009 Outro s inac tivos 20,0 0,0 Empregado s Por tugal Espanha Elevada taxa de risco de pobreza, após Reformado s Desempregado s • transferências sociais (% do total da Total população respectiva, Dezembro 2010) Fam. c/crianças 40,0 20,0 Homem só Portugal 0,0 Espanha Fam. s/crianças Mulher só Fam. monoparentais
  • 32. O ‘problema português’ Estranho • A dificuldade de pensar global (por razões várias, políticas, culturais,…) e de mundo agir local; • Portugal o segundo país não- onde micro da EU com menor despesa local e regional (pior é a Grécia, depois Irlanda) vivemos • Regiões: 4,45%; Municípios: 10,11%; Freguesias: 0,14% DEXIA / CEMR Fev 2011, Council of European Municipalities and Regions, Despesa Pública Sub-Nacional, dados 2008
  • 33. Políticas públicas desajustadas A • ‘O investimento público fez o contrário do que devia; deu crise! orientações de rentabilidade ao investimento em não transaccionáveis (obras públicas), desqualificando a mão de obra’; em • ‘Acreditou-se que a revolução tecnológica ia mudar o paradigma de produtividade e de modernização Portugal da sociedade portuguesa’; • ‘Orientações ‘bipolares’ da Comissão Europeia: Keynesianas (fomentar intervenção e investimento público) logo seguidas de forte austeridade (contenção de investimento público)’; • Prof. António Figueiredo [Economia com futuro, 30.09.2011]
  • 34. O momento actual A • ‘Vivemos o fim de uma das crise! maiores narrativas do 25 de Abril e que alimentámos durante anos que era a esperança na melhoria da qualidade de vida dos em portugueses’ • ‘o presente momento vai trazer uma série de Portugal modificações (na maneira de viver, no consumismo, como se olha para a política, nas relações entre as pessoas)’[no fundo, nas diferentes formas de organização colectiva] • José Gil, filósofo
  • 35. A crise! • Como ir para além do debate sobre a em culpa? • Que novos Portugal caminhos temos de trilhar?
  • 36. Respostas Cortes, correcções e ajustamentos [resposta à imediata] crise! • Redução da dívida pública; • Cortes no Investimento Público; em • Aumento de impostos (contribuintes & Portugal empresas); • Cortes nos salários; • Redução do número de funcionários públicos;
  • 37. Novas respostas E quanto ao crescimento? à • Como vamos criar empregos e riqueza, que crise? nos permita pagar a dívida e evitar a crise social? • Será um desafio para as empresas, para o Estado ou para a sociedade portuguesa? em • E como vamos mobilizar a sociedade para responder Portugal a este desafio? Como podemos aprender com outras mobilizações? • E o papel da cidades?
  • 39. CIDADES E A CRISE Plano B para Portugal Precisamos [plano de ajuda interna] de um • Uma nova forma de pensar o futuro Plano B colectivo e o desenvolvimento económico e social, construído a partir da escala local - das cidades (num momento em que se discute o futuro do Poder Local)
  • 40. CIDADES E A CRISE Precisamos Inspiração - Plano B de um Relevância do local (proximidade, Plano B cidadania/inovação social, cosmopolitismo/multicult uralismo, bem Carta Estratégica de Lisboa estar/placemaking, accountability; ‘economia das cidades’), mas com estratégia e planeamento (visão global para o local; inserção em redes); ‘Das 20 propostas para saída da crise, oito são claramente locais!’ New Economic Foundation, 2008
  • 41. Não estamos sozinhos [âmbito nacional] • US Urban Policy – American Jobs Act & American Recovery and Reinvestment Act • Europa 2020 - Smart, Sustainable and Inclusive Economy & Territorial Cohesion
  • 42. Não estamos sozinhos [âmbito local] • Agenda for Prosperity - Toronto (Canada); • Ten Steps to Save the Cities (UK); • New economy: Growth and prosperity for Manchester (UK); • City Relationships: Economic linkages in Northern city regions (UK) • Urbact Cities Facing the crisis; • Driving economic recovery: The Core Cities – A new partnership with government • Portugal, futuro(s) das cidades e do território: competitividade e sustentabilidade exercícios de cenarização para discussão (DPP/ANEOP, 2011) • Cidades e Desenvolvimento (CGD, 2011) • Low-Cost & High-Value Ideas for Cities; • Rede Iberoamericana Comunidades, Territórios & Economia Cultural e Criativa;
  • 43. 2. promovidos por cidadãos ou de grupos de cidadãos (bairro/rua), para a comunidade 3. sustentados 1. Ideias de em passos pequena escala, experimentais ligeiros, rápida e incrementais execução, efeito visível e baratos 4. apoio low- profile das instituições e comunidades 6. com RF locais e regionais 5. com talentos e RH locais e regionais
  • 45. Inspirações Residências Artísticas em lojas devolutas (1/3/6 meses); Oferecer a montra vazia para a valorização de um talento ou competência local; com troca de pequenas obras/limpezas;
  • 46. Inspirações Ateliers artísticos/empresas/associações aproveitando fábricas devolutas (Seres – Caldas da Rainha);
  • 47. Inspirações Habitação Low-Cost (Porto) – estimular mercado de arrendamento nas zonas antigas das cidades; Co-work (espaços de trabalho colaborativo);
  • 48. Inspirações Manobras no Porto Animação do centro!
  • 49. Inspirações http://www.guerrillagardening.org/ Jardinagem de Guerrilha
  • 50. Inspirações Vias Recreativas aos domingos;
  • 51. Inspirações Re-make (ilustração de textos em espaço público – José Luís Peixoto);
  • 52. Inspirações ALIMENTAÇÃO LOCAL – LOCAL FOOD
  • 53. Inspirações CicloRia – mobilidade ciclável de lazer
  • 54. Inspirações LisBoa Ideia, discussão colaborativa
  • 56. O futuro não se prevê, constrói-se!
  • 57. Movimento ‘Cidades pela Retoma’ 2011 - https://www.facebook.com/CidadespelaRetoma & http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/ MIGUEL BARBOT | RODRIGO CARDOSO | FRANCISCO FLORIDO | VÍTOR SILVA | JOSÉ CARLOS MOTA | FERNANDO NOGUEIRA | GONÇALO SANTINHA | SUSANA LOUREIRO | CATARINA RODRIGUES | GIL RIBEIRO | FREDERICO LUCAS | RUI MATOSO |JOÃO SEIXAS | MÁRIO ALVES | BRUNO LAGE | JORGE REIS | PATRÍCIA ROMEIRO | MIGUEL TORRES | DANIELA AMBRÓSIO | JOAQUIM PAVÃO | GIL MOREIRA Contexto Movimento • Iniciativa cívica colectiva dedicada a discutir o papel das cidades e das suas comunidades em momentos de transição social e económica, e a Cidades reflectir sobre práticas urbanas e o futuro da cidadania. • Núcleo duro de 20 pessoas (Porto, Aveiro, pela Coimbra, Guarda, Covilhã, Torres Vedras, Lisboa e Faro); • Organiza debates/conferências (Porto, Faro e Retoma em Lisboa) e tem vindo a produzir reflexão; • Desenvolve o projecto Global City 2.0 – uma rede de movimentos cívicos de cidade à escala mundial, com parceiros internacionais (Brasil, Espanha, Argentina, Itália, Reino Unido, EUA, Austrália e Estónia) e uma rede de especialistas/interessados; • Lançamento público em 18 de Abril 2011, com colóquio de Saskia Sassen e João Ferrão; • Site www.globalcitynetwork.org/ oferecido pela empresa Ponto-C, de Aveiro (no âmbito do Ano Europeu Voluntariado); • Mailing-list (https://groups.google.com/group/cidadespela retoma), Facebook (https://www.facebook.com/CidadespelaReto ma) e blogue (http://noeconomicrecoverywithoutcities.blog s.sapo.pt/)
  • 58. partir das comunidades e dos cooperação; capacitação; poderes locais (‘do futuro’); experimentação e enfoque em acções cirúrgicas; aprendizagem; ideias para transformar LOCAL COLABORATIVA gerar riqueza, emprego; as cidades; contribuir para valorizem a coesão recursos e social; iniciar a saberes ‘transição’; (científicos e locais) em diferentes AGENDA ALIANÇA domínios: economia cultural e RETOMA criativa, construção sustentável, envelhecime nto activo, mobilidade alinhar sustentável, movimentos e alimentação; instituições com interesses comuns
  • 59. PODER LOCAL (DO FUTURO) ASSOCIAÇÕES E ORGANIZAÇÕES CIDADES, CIDADÃOS ALIANÇA pelas ARTE/CULTURA, CIÊNCIA, DESENVOLVIMENTO E VIZINHOS CIDADANIA BAIRRO, RUA, CIDADE CIDADES ACTORES ECONÓMICOS DAS UNIVERSIDADES E CIDADES INVESTIGADORES Quem pode participar na aliança? Quantas alianças se podem criar?
  • 60. 1.º 2.º COMUNIDADE E/OU GRUPO PODERES LOCAIS DINAMIZADOR E REFLEXÃO COORDENADOR ESTRATÉGICA 5.º MOBILIZAR 3.º 4.º IDENTIFICAR TEMAS CONHECIMENTO DEBATE LOCAL CHAVE/CRIAR GRUPOS CIENTÍFICO E PELA RETOMA TEMÁTICOS: EMPÍRICO economia da cultura; (TEMAS CHAVE) regeneração e construção sustentável; economia 6.º social; envelhecimento activo; mobilidade GERAR IDEIAS sustentável; alimentação BAIXO-CUSTO & local; relação ALTO-IMPACTO cidade/campo; SOBRE TEMAS CHAVE DA CIDADE 7.º 8.º COMUNICAR CRIAR ESPAÇO GERAÇÃO DE COLABORATIVO IDEIAS/PROPOSTAS PELA RETOMA - COMUNIDADE LOCAL E PAÍS AGENDA LOCAL COLABORATIVA PELA RETOMA 9.º Mas é difícil de organizar?
  • 61.
  • 62. Estimular o envolvimento dos cidadãos, actores locais e responsáveis na reflexão conjunta sobre o futuro do seus bairro, freguesia e concelho e na identificação de micro-propostas de acção (baixo-custo e alto impacto). http://roteiroitinerantedeparticipacao.blogs.sapo.pt/ https://www.facebook.com/EscoladaParticipacao
  • 63. Roteiro Itinerante de Participação [DIALOGAR] palco colaborativo de reflexão e acção sobre os problemas e potencialidades de um bairro ou freguesia do concelho [PARTILHAR & CONSTRUIR] mobilizar saberes de diferentes áreas, desde o urbanismo, arquitectura, paisagismo, design, artes, cultura, turismo, gestão, tecnologias e ciência para identificar com a comunidade (dos mais jovens aos mais idosos) um conjunto de propostas de acção de baixo-custo e alto-impacto [EXPERIMENTAR] ensaiar (conjunto restrito) de acções com a participação dos membros da comunidade do bairro/freguesia e demais cidadãos de Aveiro que se associem ao projecto
  • 64. José Carlos Mota, Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território Universidade de Aveiro (jcmota@ua.pt )