O documento resume a transferência da corte portuguesa para o Brasil durante as guerras napoleônicas entre 1808-1821, quando o Brasil foi elevado à condição de reino. Discute as primeiras medidas tomadas por D. João VI ao chegar, como a abertura dos portos e a criação do Banco do Brasil. Também aborda revoltas como a Revolução Pernambucana de 1817 e a proclamação da independência em 1822, apesar da manutenção da estrutura socioeconômica baseada no latifú
1. A transferência da Corte Portuguesa e o governo de D. João VI no Brasil (1808-1821)
2. 1. Antecedentes: > As Guerras Napoleônicas e o Bloqueio Continental (1806);
3. > A “Convenção Secreta”(1807) e a “Fuga”. Napoleão Bonaparte O embarque da Corte Portuguesa (27/novembro/1807)
4. A travessia do Atlântico levou quase dois meses General Junot
5. 2. As primeiras medidas tomadas pelo príncipe regente D. João ao chegar ao Brasil: > Abertura dos Portos às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808); > Revogação do Alvará de 1785; > Criação do Banco do Brasil. Porto do Rio de Janeiro e Paço Imperial (antigo Palácio dos Vice-Reis)
6. Desembarque da Corte em Salvador Paço Imperial D. Maria I Príncipe regente D. João Carlota Joaquina
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8. 3. Outras medidas: > Criação de diversos órgãos públicos (a saber). Faculdade de Medicina e Anatomia de Salvador
12. Os tratados de 1810 com a Inglaterra: > Aliança e Amizade; > Comércio e Navegação. Inglaterra: 15% Portugal: 16% Demais países: 24% Por aqui entravam as mercadorias dos mais diversos países
13. Observe a diversidade dos produtos importados pelo Brasil no início do séc. XIX Observe o crescimento demográfico da capital da colônia durante a estada da Corte no Brasil.
14. 4. A elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves (1815) Reunião do Congresso de Viena (1815)
17. A aclamação de D. João VI, após a morte de sua mãe, D. Maria I (1816) D. Maria I e D. Pedro III
18. "Sem grande corte na Corte Não se goza um bem geral; Que o corte é que nos faz bem, A Corte, é quem nos faz mal." 6. Revolução Pernambucana de 1817 O cotidiano do Recife durante a estada da Corte no Brasil
19. 6.1. Principais fatores do movimento: > A decadência político-econômica do Nordeste; > A influência do Iluminismo e da Revolução Francesa; > O aumento da tributação para sustentar o conforto da Corte instalada no Brasil. D. João e Carlota Joaquina Recife, início do séc. XIX Recife, início do séc. XIX
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21. Liderança: Cipriano Barata Manuel de Carvalho Paes de Andrade Frei Caneca Padre Miguelinho
23. 7. Revolução “liberal” do Porto (1820) 7.1. Principais exigências feitas a D. João VI: > retorno imediato para Portugal; > reconhecimento da Constituição (limitação de seus poderes); > recolonização do Brasil. Cidade do Porto, 1820 Lord William BERESFORD
24. A desorganização político-econômica de Portugal na época em que D. João VI se encontrava no Brasil Reunião das Cortes portuguesas após a deposição de Lord Beresford
25. 8. O retorno de D.João VI para Portugal e a Regência de D. Pedro José Bonifácio, Patrono da Independência
26. > D. Pedro passa a sofrer pressões das Cortes portuguesas, já que seu retorno seria a condição “sine que non” para o projeto de recolonização; > A aristocracia brasileira, que compôs o Partido Brasileiro, articulou-se para segurar D. Pedro no Brasil; 8.2. A divisão do Partido Brasileiro: radicais e conservadores. Gonçalves Lêdo José Bonifácio
30. 9. Limites da independência: > Apesar da emancipação política, a estrutura socioeconômica do Brasil permaneceu inalterada, ou seja, o latifúndio agro-exportador e escravista foi mantido de acordo com os anseios da aristocracia; > Permanecemos fiéis à “divisão internacional do trabalho exportando matérias-primas e importando manufaturados. Adam Smith, defensor da liberdade de comércio e da divisão internacional do trabalho