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forma gentil – 8 ciclos por min.
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intubação – reduz reflexos simpáticos, náusea e vômito –
pode causar depressão respiratória – SUGESTÃO
 Não usar manobra de Sellick – SUGESTÃO
 Tubos com o maior calibre possível
Sequênciarápidade
intubação
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materiais
Monitorização e pré-oxigenação
Analgesia – Fentanil
Sedação – midazolan, ketamina,
etomidato, propofol
Expansão volêmica com
cristalóide 500 ml
Na asma preferir
ketamina, propofol ou
etomidato
Paralisia com bloqueador
neuromuscular –rocurônio ou
succinilcolina (fasciculações)
Checar posição do TOT,
adequação da VMI,
monitorização e sedação se
necessário
Intubação com cabeceira elevada
Ajustedoventilador PCV ou VCV – conforto do paciente
PEEP 3 a 5 cmH2O,
aumentar apenas em
casos selecionados
FiO2: suficiente para SpO2
> 92% e SaO2 > 60 mmHg
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HIPERINSUFLAÇÃO DINÂMICA!!!
Auto-PEEP
Asma
Monitorização ventilatória no asmático:
 PPlat, auto-PEEP e resistência de via aérea (Raw), em
busca de hiperinsuflação dinâmica
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 Baixos VC, inferiores a 5 ml/kg de peso predito, e FR
baixas, 10 a 12 ipm, podem produzir hipercarpnia, que só
deverá ser tratada se PaCO2 > 80 mmhg (hipercarpnia
permissiva)
 PEEP para equalizar a auto-PEEP. Para tanto ventilar em
PCV com Pd = 15 cmH2O e ajustar baixas PEEP até aumentar
o volume expirado – SUGESTÃO
Asma
Monitorização ventilatória no asmático:
 Mecânica ventilatória – complacência estática (Cstat),
complacência dinâmica (Cdyn) e resistência (Raw) em caso de
instabilidade hemodinâmica
 Rx de tórax em caso de instabilidade hemodinâmica – alto
risco de pneumotórax
 Desmame ventilatório – assim que houverem condições
suficientes – não retardar a extubação!!!
 Extubação sob sedação leve – SUGESTÃO
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associada a corticóides e curares - SUGESTÃO
Asma
Sedação em pacientes asmáticos sob VMI:
 Não usar morfina – liberação de histamina
 Não usar meperidina
 Analgésicos recomendados – fentanil, sulfentanil, alfentanil
 Sedativos recomendados – ketamina, propofol, midazolam
 Bloqueadores neuromusculares – usar na intubação e se
necessário na primeira fase da VMI
o BNM recomendados – rocurônio, vecurônio e
succinilcolina (respeitar contra indicações) – SUGESTÃO
o NÃO USAR: pancurônio, atracúrio e cisatracúrio, pelo risco
aumentado de liberação de histamina
DPOC
Indicações de VMI:
 Contra-indicações ao uso da VNI
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Intubação em pacientes com DPOC:
 Utilizar cânulas com o maior diâmetro possível, se possível sempre
maior que 8,0 mm, para reduzir Raw e facilitar a remoção das
secreções – SUGESTÃO
Objetivos da VMI na DPOC:
 Repouso da musculatura ventilatória
 Promover a melhora dos distúrbios agudos das trocas gasosas
 Reduzir a hiperinsuflação pulmonar
 Otimizar a sincronia paciente-ventilador
PCV ou VCV – conforto do paciente
X experiência da equipe
Usar PEEP para
contrabalançar a auto-
PEEP, monitorar
FiO2: menor possível
manter SaO2 92 – 94 e
PaO2 65 – 80 mmHg
Ajustedoventilador
DPOC
Ajuste da PEEP:
 Utilizar a PEEP para contrabalançar os efeitos da auto-PEEP –
cuidadosa monitorização ventilatória e hemodinâmica são
necessárias - SUGESTÃO
o Medir PPlat no modo VCV e de volume expirado (VC) no
modo PCV
o O efeito da PEEP sobre a hiperinsuflação pode ser avaliada
pela manutenção ou queda da PPlat em VCV e pela
manutenção do VC em PCV
o Tanto a elevação da PPlat em VCV quanto a queda do VC
em PCV indicam piora da insuflação dinâmica causada pela
PEEP externa. Neste caso reduzir a PEEP ou até mesmo zerar
DPOC
Monitorização:
 Recomenda-se monitorização ventilatória habitual: PPlat,
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 Em crises de broncoespasmo pressões de pico de até 45
podem ser toleradas contanto que sejam mantidas pressões de
platô abaixo de 30 cmH2O
DPOC
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 Usar VNI para retirada precoce da ventilação mecânica após 24
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 Pneumopatas tem desmame mais complexo. Modos avançados
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 Ajuste do critério de ciclagem da PSV (% de critério de ciclagem,
sensibilidade expiratória ou cycling-off criteria), para 40 – 60% do
fluxo, reduz a assincronia (se disponível) – SUGESTÃO
 Tins e Texp – ajustar a aceleração do fluxo inspiratório
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elevação excessiva (overshoot) – SUGESTÃO
DPOC
Efeito da alteração do cycling-off criteria
DPOC
Efeito da elevação do rise time
DPOC
Overshoot
DPOC
Administração de medicações inalatórias:
 Utilizar medicações inalatórias por aerosol dosimetrado com
espaçador, mesmo em uso de VMI. Ao utilizar beta2-agonistas usar
doses de 4 puffs – SUGESTÃO
DPOC
SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO
AGUDO
 Complicação pulmonar de diversas doenças graves: sepse,
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 Característica predominantemente inflamatória, com
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troca gasosa
 A partir de 2012 passou a ser caracterizada e classificada
conforme o consenso de Berlim
SDRA/SARA
Definições de Berlim (2012):
SDRA/SARA
Recomendações para ventilação na SDRA:
 Nas primeiras 48 a 72 horas utilizar modos controlados – VCV ou PCV
 Volume corrente:
SDRA leve: manter o VC em 6 ml/kg de PESO PREDITO
 SDRA moderada a grave: 3 a 6 ml/kg de PESO PREDITO
 Utilizar fórmula do predicted body weight, para determinar o PESO
PREDITO
Homens : 50 + 0,91 x (altura em cm – 152,4)
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SDRA/SARA
Recomendações para ventilação na SDRA:
 FIO2: usar a menor FIO2 possível para manter uma SPO2 acima
de 92%
 Pressão de platô: manter PPlat abaixo de 30 cmH2O
 Manter a pressão diferencial = PPlat – PEEP (pressão de
distensão, pressão motriz inspiratória ou driving pressure) menor
ou igual a 15 cmH2O para todas as categorias de SDRA
 Em SDRA moderada ou grave, em uso de PEEP muito elevada,
pode-se tolerar uma PPlat máxima de 40 cmH2O, contanto que a
driving pressure seja mantida abaixo de 15 cmH2O – SUGESTÃO
SDRA/SARA
Recomendações para ventilação na SDRA:
 FR: iniciar com 20 ipm e aumentar até 35 ipm, desde que não gere
auto-PEEP. Ajustar pela PaCO2, que deve ser mantida abaixo de 80
mmHg
 Em SDRA moderada ou grave, submetidas a baixos volumes correntes
(VC = 3 – 6 ml/kg), tolerar hipercarpnia permissiva. Nestes doentes a FR
pode chegar até 45 ipm, desde que não gere auto-PEEP, para manter
PaCO2 > 80 mmHg
 Ajuste da PEEP: existem diversas estratégias para ajuste da PEEP, que
serão descritas a seguir
 Recomenda-se não ventilar pacientes com SDRA com PEEP abaixo de
5 cmH2O e não utilizar PEEP inferior às da tabela PEEP BAIXO/FIO2
SDRA/SARA
Ajustedoventilador PCV ou VCV, sempre controlados,
nas primeiras 24 a 72 h
PEEP – iniciar com 5
cmH2O, ajustar para
PEEP determinadas
FiO2: menor possível
para SpO2 > 92%
SDRA/SARA
Titulação da PEEP: o ajuste da PEEP deve ser feito utilizando
algum dos recursos descritos a seguir
SDRA/SARA
SDRA/SARA
SDRA/SARA
SDRA/SARA
SDRA/SARA
Recomendações para ventilação na SDRA:
 Bloqueador neuromuscular: em SDRA com P/F < 120 utilizar
CISATRACÚRIO nas primeiras 48 horas de suporte ventilatório
 Posição prona: pacientes com P/F < 150 utilizar por pelo
menos por 16 horas por sessão. Interromper assim que se
atingir P/F > 150 com PEEP ≤ a 10 cmH2O, em posição supina
 Na SDRA moderada utilizar prona em pacientes com
disfunção de VD com hipoxemia controlada; e nos pacientes
com dificuldade de manter ventilação protetora dentro dos
limites de segurança (Pd < 15 cmH2O e pH > 7,15
SDRA/SARA
Recomendações para ventilação na SDRA:
 Recrutamento:
o Utilizar máximo recrutamento alveolar (MRM) para reduzir a Pd após
ajuste da PEEP decremental - SUGESTÃO
o Técnica do MRM: PCV, Pd = 15 cmH2O, PEEP = 20 cmH2O, aumentar
PEEP em 5 cmH2O a cada 2 min até 25 cmH2O, após aumentar em 10
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decremental em seguida
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invasiva
o Em casos de hipoxemia refratária, não responsiva a posição prona,
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SDRA/SARA
SDRA/SARA
Recomendações para ventilação na SDRA:
 Ventilação de alta frequência: DEVE SER EVITADA
 Óxido nítrico: pode ser usado em pacientes com SDRA grave,
hiperdistensão pulmonar aguda, falência de VD, devendo-se
monitorizar a resposta e titular a dosagem em PPM – SUGESTÃO
 ECMO, veno-venosa: em caso de hipoxemia refratária – P/F < 80 e
FiO2 > 80%, após manobras adjuvantes e de resgate por pelo
menos 3 horas, utilizar ECMO, se disponível - RECOMENDAÇÃO
SDRA/SARA
Assistênica pulmonar extra-corpórea ou troca gasosa
extra-corpórea:
 Indicações:
Critérios obrigatórios:
o Intubação traqueal e VMI
o Pacientes ≥ 18 anos
o Doença pulmonar de início agudo
o Possibilidade de reversão da lesão pulmonar
o SDRA com PEEP ≥ 10 cmH2O
o Realização da técnica em centros com experiência
ECMO
Assistênica pulmonar extra-corpórea ou troca gasosa
extra-corpórea:
 Indicações:
Critérios complementares:
o Hipoxemia: PaO2/FiO2 ≤ 80 com FiO2 ≥ 80%, apesar de
manobras de resgate
o Hipercarpnia: manutenção de pH ≤ 7,20 apesar de FR = 35
ipm e VC 4 a 6 ml/kg de peso predito, obrigatoriamente com
Pd ≤ 15 cmH2O
ECMO
Assistênica pulmonar extra-corpórea ou troca gasosa
extra-corpórea:
 Contra-indicações:
 Pacientes moribundos
 IMC > 40 – 45
 Coma sem sedação após PCR
 Pneumopata crônico irreversível (exceto em pacientes com
possibilidade iminente de transplante)
 Pacientes sem acesso vascular calibroso, seguro e acessível
 Doença crônica limitante e sem perspectiva
 Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)
ECMO
Dispositivos utilizados na troca gasosa extra-corpórea:
 Para remoção de CO2: assistência pulmonar intervencionista
(ILA) arteriovenosa, sem instabilidade hemodinâmica – SUGESTÃO
 Oxigenação e remoção de CO2: ECMO – circulação extra-
corpórea com oxigenação por membrana – SUGESTÃO
ECMO
ECMO
ECMO
Técnica e cuidados:
 Utilizar membranas de polimetilpentano tanto para ECMO quanto
remoção de CO2
 Equipe experimentada – tanto com a fisiologia quanto com o
equipamento e resolução de problemas
 Evitar improvisações
 Usar acessos venosos e percutâneos como primeira escolha e
preferencialmente cânulas > 18 fr
 Prover anticoagulação segura – TTPA e plaquetometria 6/6 horas
ECMO
ECMO
Técnica e cuidados:
 Ventilação:
o Ventilação ultraprotetora:
 FiO2 < 0,6
 PEEP = 10 cmH2O
 Pd = 10 cmH2O
 VC < 4 ml/kg
 FR = 10 ipm
o Na ECMO veno-venosa manter FiO2 = 1 e menor fluxo de
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ECMO
Técnica e cuidados:
 Manter fluxo de ventilação de membrana para um pH entre 7,35 e 7,40
 Quando em PSV objetivar o menor trabalho respiratório, respeitar a sincronia
paciente x ventilador e sustentar parâmetros protetores – Pd < 15 mmhg
 Em paciente com fluxo de sangue maior que 5000 – 6000 ml/min e SpO2 < 85
considerar:
o Aumento da FiO2 ou da PEEP do ventilador
o Controle de agitação, sedação ou bloqueio
o Checar e corrigir recirculação
o Controle de temperatura sistêmica
o Recrutamento alveolar
o Outros: betaloqueador, NO, prona, hipoxemia permissiva
ECMO
JAMA. 2014;311(15):1499. doi:10.1001/jama.2014.2159.
ECMO
PONTOSCHAVE Há diversas situações particulares em ventilação mecânica que
requerem compreensão
Asma, DPOC, SDRA são especialmente desafiadoras
A ventilação mecânica nessas condições tem se caracterizado por
um padrão protetor, com baixos volumes correntes e pressões
limitadas
É importante estimar peso dos pacientes por métodos validados
O uso da PEEP é importante em todos os casos, mas demanda
monitorização adequada
A hiperinsuflação pulmonar é uma característica das três
condições, com os riscos associados
As terapias de resgate – posição prona e ECMO – são atualmente
recomendadas em situações de hipóxia refratária
O ECMO só deve ser realizado por profissional capacitado e equipe
experiente
“É muito maior o mal que
pode fazer um médico
ignorante, do que o bem
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Ventilação Mecânica 2013: tópicos especiais

  • 1. Ventilação Mecânica em Situações Especiais Yuri Moreira Assis Especialista em Medicina Intensiva AMIB
  • 2.
  • 4. Situações especiais Asma DPOC Pneumonia comunitária e PAV Sepse SDRA Trauma torácico Procedimentos cirúrgicos Posição prona ECMO Obeso Neurológico e neuromuscular Doenças pulmonares intersticiais
  • 5. Asma Indicações de VM:  PCR e parada respiratória  Rebaixamento de consciência (EGC <12)  Hipoxemia – PaO2 < 60 mmHg não corrigida com máscara com FiO2 40 – 50%  Arritmia grave  Fadiga progressiva com hipercarpnia  Isquemia miocárdica – SUGESTÃO  Acidose láctica mesmo após broncodilatadores – SUGESTÃO
  • 6. Asma Intubação do paciente em crise de asma:  Sequência rápida de intubação  Cabeceira elevada 30 a 45° – SUGESTÃO  Pré-oxigenação com máscara ou BiPAP (VNI), ou AMBU de forma gentil – 8 ciclos por min.  Pré-medicação com lidocaína IV, 3 minutos antes da intubação – reduz reflexos simpáticos, náusea e vômito – pode causar depressão respiratória – SUGESTÃO  Não usar manobra de Sellick – SUGESTÃO  Tubos com o maior calibre possível
  • 7. Sequênciarápidade intubação Preparação do equipamento e materiais Monitorização e pré-oxigenação Analgesia – Fentanil Sedação – midazolan, ketamina, etomidato, propofol Expansão volêmica com cristalóide 500 ml Na asma preferir ketamina, propofol ou etomidato Paralisia com bloqueador neuromuscular –rocurônio ou succinilcolina (fasciculações) Checar posição do TOT, adequação da VMI, monitorização e sedação se necessário
  • 9. Ajustedoventilador PCV ou VCV – conforto do paciente PEEP 3 a 5 cmH2O, aumentar apenas em casos selecionados FiO2: suficiente para SpO2 > 92% e SaO2 > 60 mmHg
  • 12. Asma Monitorização ventilatória no asmático:  PPlat, auto-PEEP e resistência de via aérea (Raw), em busca de hiperinsuflação dinâmica  A pressão de pico (PPico) não é adequada nesses casos  Baixos VC, inferiores a 5 ml/kg de peso predito, e FR baixas, 10 a 12 ipm, podem produzir hipercarpnia, que só deverá ser tratada se PaCO2 > 80 mmhg (hipercarpnia permissiva)  PEEP para equalizar a auto-PEEP. Para tanto ventilar em PCV com Pd = 15 cmH2O e ajustar baixas PEEP até aumentar o volume expirado – SUGESTÃO
  • 13. Asma Monitorização ventilatória no asmático:  Mecânica ventilatória – complacência estática (Cstat), complacência dinâmica (Cdyn) e resistência (Raw) em caso de instabilidade hemodinâmica  Rx de tórax em caso de instabilidade hemodinâmica – alto risco de pneumotórax  Desmame ventilatório – assim que houverem condições suficientes – não retardar a extubação!!!  Extubação sob sedação leve – SUGESTÃO  Em caso de dificuldade de desmame: polineuropatia associada a corticóides e curares - SUGESTÃO
  • 14. Asma Sedação em pacientes asmáticos sob VMI:  Não usar morfina – liberação de histamina  Não usar meperidina  Analgésicos recomendados – fentanil, sulfentanil, alfentanil  Sedativos recomendados – ketamina, propofol, midazolam  Bloqueadores neuromusculares – usar na intubação e se necessário na primeira fase da VMI o BNM recomendados – rocurônio, vecurônio e succinilcolina (respeitar contra indicações) – SUGESTÃO o NÃO USAR: pancurônio, atracúrio e cisatracúrio, pelo risco aumentado de liberação de histamina
  • 15. DPOC Indicações de VMI:  Contra-indicações ao uso da VNI  Falha da terapêutica com VNI (25% dos casos) Intubação em pacientes com DPOC:  Utilizar cânulas com o maior diâmetro possível, se possível sempre maior que 8,0 mm, para reduzir Raw e facilitar a remoção das secreções – SUGESTÃO Objetivos da VMI na DPOC:  Repouso da musculatura ventilatória  Promover a melhora dos distúrbios agudos das trocas gasosas  Reduzir a hiperinsuflação pulmonar  Otimizar a sincronia paciente-ventilador
  • 16. PCV ou VCV – conforto do paciente X experiência da equipe Usar PEEP para contrabalançar a auto- PEEP, monitorar FiO2: menor possível manter SaO2 92 – 94 e PaO2 65 – 80 mmHg Ajustedoventilador
  • 17. DPOC Ajuste da PEEP:  Utilizar a PEEP para contrabalançar os efeitos da auto-PEEP – cuidadosa monitorização ventilatória e hemodinâmica são necessárias - SUGESTÃO o Medir PPlat no modo VCV e de volume expirado (VC) no modo PCV o O efeito da PEEP sobre a hiperinsuflação pode ser avaliada pela manutenção ou queda da PPlat em VCV e pela manutenção do VC em PCV o Tanto a elevação da PPlat em VCV quanto a queda do VC em PCV indicam piora da insuflação dinâmica causada pela PEEP externa. Neste caso reduzir a PEEP ou até mesmo zerar
  • 18. DPOC
  • 19. Monitorização:  Recomenda-se monitorização ventilatória habitual: PPlat, PPico, auto-PEEP, resistência, curvas F X t, V X t e P X t  Em crises de broncoespasmo pressões de pico de até 45 podem ser toleradas contanto que sejam mantidas pressões de platô abaixo de 30 cmH2O DPOC
  • 20. Desmame da ventilação no DPOC  Usar VNI para retirada precoce da ventilação mecânica após 24 a 48 h de repouso  Pneumopatas tem desmame mais complexo. Modos avançados (PAV+ e NAVA) estão em teste para facilitar o desmame - SUGESTÃO  Ajuste do critério de ciclagem da PSV (% de critério de ciclagem, sensibilidade expiratória ou cycling-off criteria), para 40 – 60% do fluxo, reduz a assincronia (se disponível) – SUGESTÃO  Tins e Texp – ajustar a aceleração do fluxo inspiratório (rise time) em valores mais elevados, com cuidado para evitar a elevação excessiva (overshoot) – SUGESTÃO DPOC
  • 21. Efeito da alteração do cycling-off criteria DPOC
  • 22. Efeito da elevação do rise time DPOC
  • 24. Administração de medicações inalatórias:  Utilizar medicações inalatórias por aerosol dosimetrado com espaçador, mesmo em uso de VMI. Ao utilizar beta2-agonistas usar doses de 4 puffs – SUGESTÃO DPOC
  • 25. SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO  Complicação pulmonar de diversas doenças graves: sepse, politrauma, queimaduras, pancreatite, choque, etc.  Característica predominantemente inflamatória, com alteração da membrana alvéolo-capilar e impossibilidade da troca gasosa  A partir de 2012 passou a ser caracterizada e classificada conforme o consenso de Berlim SDRA/SARA
  • 26. Definições de Berlim (2012): SDRA/SARA
  • 27. Recomendações para ventilação na SDRA:  Nas primeiras 48 a 72 horas utilizar modos controlados – VCV ou PCV  Volume corrente: SDRA leve: manter o VC em 6 ml/kg de PESO PREDITO  SDRA moderada a grave: 3 a 6 ml/kg de PESO PREDITO  Utilizar fórmula do predicted body weight, para determinar o PESO PREDITO Homens : 50 + 0,91 x (altura em cm – 152,4) Mulheres: 45,5 + 0,91 x (altura em cm - 152,4) SDRA/SARA
  • 28. Recomendações para ventilação na SDRA:  FIO2: usar a menor FIO2 possível para manter uma SPO2 acima de 92%  Pressão de platô: manter PPlat abaixo de 30 cmH2O  Manter a pressão diferencial = PPlat – PEEP (pressão de distensão, pressão motriz inspiratória ou driving pressure) menor ou igual a 15 cmH2O para todas as categorias de SDRA  Em SDRA moderada ou grave, em uso de PEEP muito elevada, pode-se tolerar uma PPlat máxima de 40 cmH2O, contanto que a driving pressure seja mantida abaixo de 15 cmH2O – SUGESTÃO SDRA/SARA
  • 29. Recomendações para ventilação na SDRA:  FR: iniciar com 20 ipm e aumentar até 35 ipm, desde que não gere auto-PEEP. Ajustar pela PaCO2, que deve ser mantida abaixo de 80 mmHg  Em SDRA moderada ou grave, submetidas a baixos volumes correntes (VC = 3 – 6 ml/kg), tolerar hipercarpnia permissiva. Nestes doentes a FR pode chegar até 45 ipm, desde que não gere auto-PEEP, para manter PaCO2 > 80 mmHg  Ajuste da PEEP: existem diversas estratégias para ajuste da PEEP, que serão descritas a seguir  Recomenda-se não ventilar pacientes com SDRA com PEEP abaixo de 5 cmH2O e não utilizar PEEP inferior às da tabela PEEP BAIXO/FIO2 SDRA/SARA
  • 30. Ajustedoventilador PCV ou VCV, sempre controlados, nas primeiras 24 a 72 h PEEP – iniciar com 5 cmH2O, ajustar para PEEP determinadas FiO2: menor possível para SpO2 > 92%
  • 31. SDRA/SARA Titulação da PEEP: o ajuste da PEEP deve ser feito utilizando algum dos recursos descritos a seguir
  • 37. Recomendações para ventilação na SDRA:  Bloqueador neuromuscular: em SDRA com P/F < 120 utilizar CISATRACÚRIO nas primeiras 48 horas de suporte ventilatório  Posição prona: pacientes com P/F < 150 utilizar por pelo menos por 16 horas por sessão. Interromper assim que se atingir P/F > 150 com PEEP ≤ a 10 cmH2O, em posição supina  Na SDRA moderada utilizar prona em pacientes com disfunção de VD com hipoxemia controlada; e nos pacientes com dificuldade de manter ventilação protetora dentro dos limites de segurança (Pd < 15 cmH2O e pH > 7,15 SDRA/SARA
  • 38. Recomendações para ventilação na SDRA:  Recrutamento: o Utilizar máximo recrutamento alveolar (MRM) para reduzir a Pd após ajuste da PEEP decremental - SUGESTÃO o Técnica do MRM: PCV, Pd = 15 cmH2O, PEEP = 20 cmH2O, aumentar PEEP em 5 cmH2O a cada 2 min até 25 cmH2O, após aumentar em 10 cmH2O até chegar em no máximo 45 cmH2O. Titular a PEEP decremental em seguida o Durante o MRM deve haver acesso venoso central e pressão arterial invasiva o Em casos de hipoxemia refratária, não responsiva a posição prona, utilizar o MRM seguidas do ajuste de PEEP pelo método decremental SDRA/SARA
  • 40. Recomendações para ventilação na SDRA:  Ventilação de alta frequência: DEVE SER EVITADA  Óxido nítrico: pode ser usado em pacientes com SDRA grave, hiperdistensão pulmonar aguda, falência de VD, devendo-se monitorizar a resposta e titular a dosagem em PPM – SUGESTÃO  ECMO, veno-venosa: em caso de hipoxemia refratária – P/F < 80 e FiO2 > 80%, após manobras adjuvantes e de resgate por pelo menos 3 horas, utilizar ECMO, se disponível - RECOMENDAÇÃO SDRA/SARA
  • 41. Assistênica pulmonar extra-corpórea ou troca gasosa extra-corpórea:  Indicações: Critérios obrigatórios: o Intubação traqueal e VMI o Pacientes ≥ 18 anos o Doença pulmonar de início agudo o Possibilidade de reversão da lesão pulmonar o SDRA com PEEP ≥ 10 cmH2O o Realização da técnica em centros com experiência ECMO
  • 42. Assistênica pulmonar extra-corpórea ou troca gasosa extra-corpórea:  Indicações: Critérios complementares: o Hipoxemia: PaO2/FiO2 ≤ 80 com FiO2 ≥ 80%, apesar de manobras de resgate o Hipercarpnia: manutenção de pH ≤ 7,20 apesar de FR = 35 ipm e VC 4 a 6 ml/kg de peso predito, obrigatoriamente com Pd ≤ 15 cmH2O ECMO
  • 43. Assistênica pulmonar extra-corpórea ou troca gasosa extra-corpórea:  Contra-indicações:  Pacientes moribundos  IMC > 40 – 45  Coma sem sedação após PCR  Pneumopata crônico irreversível (exceto em pacientes com possibilidade iminente de transplante)  Pacientes sem acesso vascular calibroso, seguro e acessível  Doença crônica limitante e sem perspectiva  Trombocitopenia induzida por heparina (HIT) ECMO
  • 44. Dispositivos utilizados na troca gasosa extra-corpórea:  Para remoção de CO2: assistência pulmonar intervencionista (ILA) arteriovenosa, sem instabilidade hemodinâmica – SUGESTÃO  Oxigenação e remoção de CO2: ECMO – circulação extra- corpórea com oxigenação por membrana – SUGESTÃO ECMO
  • 45. ECMO
  • 46. ECMO
  • 47. Técnica e cuidados:  Utilizar membranas de polimetilpentano tanto para ECMO quanto remoção de CO2  Equipe experimentada – tanto com a fisiologia quanto com o equipamento e resolução de problemas  Evitar improvisações  Usar acessos venosos e percutâneos como primeira escolha e preferencialmente cânulas > 18 fr  Prover anticoagulação segura – TTPA e plaquetometria 6/6 horas ECMO
  • 48. ECMO
  • 49. Técnica e cuidados:  Ventilação: o Ventilação ultraprotetora:  FiO2 < 0,6  PEEP = 10 cmH2O  Pd = 10 cmH2O  VC < 4 ml/kg  FR = 10 ipm o Na ECMO veno-venosa manter FiO2 = 1 e menor fluxo de sangue necessário para manter SaO2 > 90% ECMO
  • 50. Técnica e cuidados:  Manter fluxo de ventilação de membrana para um pH entre 7,35 e 7,40  Quando em PSV objetivar o menor trabalho respiratório, respeitar a sincronia paciente x ventilador e sustentar parâmetros protetores – Pd < 15 mmhg  Em paciente com fluxo de sangue maior que 5000 – 6000 ml/min e SpO2 < 85 considerar: o Aumento da FiO2 ou da PEEP do ventilador o Controle de agitação, sedação ou bloqueio o Checar e corrigir recirculação o Controle de temperatura sistêmica o Recrutamento alveolar o Outros: betaloqueador, NO, prona, hipoxemia permissiva ECMO
  • 52. PONTOSCHAVE Há diversas situações particulares em ventilação mecânica que requerem compreensão Asma, DPOC, SDRA são especialmente desafiadoras A ventilação mecânica nessas condições tem se caracterizado por um padrão protetor, com baixos volumes correntes e pressões limitadas É importante estimar peso dos pacientes por métodos validados O uso da PEEP é importante em todos os casos, mas demanda monitorização adequada A hiperinsuflação pulmonar é uma característica das três condições, com os riscos associados As terapias de resgate – posição prona e ECMO – são atualmente recomendadas em situações de hipóxia refratária O ECMO só deve ser realizado por profissional capacitado e equipe experiente
  • 53. “É muito maior o mal que pode fazer um médico ignorante, do que o bem que pode fazer um médico sabedor.” Paolo Mantegazza, neurologista, fisiologista e antropólogo italiano, isolou a cocaína... Obrigado!