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Inovação & Marketing: O Melhor de 2010                                                                                             1



Conteúdo

Google Earth facilita descobertas científicas ......................................................................................... 1
Recrutar nas redes sociais, a moda está a pegar ..................................................................................... 4
Casamento Patrocinado, nova moda? .................................................................................................... 7
Riscos e Oportunidades para o Marketing ............................................................................................. 8
Hotéis para pecadores .......................................................................................................................... 11
O que os portugueses inventam que tem sucesso no estrangeiro ......................................................... 12
Exportar para dar a volta à crise........................................................................................................... 15
As 20 coisas que passaram de moda esta década ................................................................................. 20
As cinco lições de Lady Gaga para um marketing eficaz .................................................................... 21
Empresa de calçado criada numa garagem já factura 10 milhões ........................................................ 23
Computador portátil indiano custa apenas 27 euros ............................................................................ 24
Twitter já tem tweets patrocinados ...................................................................................................... 26
CTT recrutam no Facebook ................................................................................................................. 27
Descubra as 10 empresas mais valiosas do mundo .............................................................................. 28
Apple eleita a mais inovadora do mundo ............................................................................................. 30
Os «hotéis» mais estranhos do mundo ................................................................................................. 31
Marcas invadem praias à conquista do consumidor em férias ............................................................. 33
Portugal cria plataforma para internacionalização de empresas de base tecnológica .......................... 35
As melhores empresas exportadoras de Portugal ................................................................................. 41
Tecnologias dão mais emprego ............................................................................................................ 43
Criada primeira Rede de Economias Criativas .................................................................................... 45
Evolução da Distribuição ..................................................................................................................... 46
Norte tem de apostar em factores distintivos ....................................................................................... 48
Computadores, já não vamos precisar de ratos .................................................................................... 50
Redes sociais mais eficazes na divulgação da publicidade .................................................................. 51
O que a Nokia está a fazer para não perder a liderança ....................................................................... 52
O Segredo está no cheiro ..................................................................................................................... 56
Como se preparar para apresentar ideias inovadoras à empresa .......................................................... 57
Como começar o seu próprio negócio na Internet ............................................................................... 59
Empresas estão a ficar viciadas nas redes sociais ................................................................................ 61
Onde estão os apartamentos mais caros do mundo? ............................................................................ 64
CiencInvest estimula empreendedorismo de base tecnológica ............................................................ 66
Seis dicas de milionários para poupar dinheiro ................................................................................... 68
Marketing digital crescerá 90% em três anos no Brasil ....................................................................... 69
Marcas portuguesas de calçado diversificam oferta ............................................................................ 71
Google, Disney e Apple são as preferidas para trabalhar .................................................................... 73
As 11 marcas que mais investem no futebol mundial .......................................................................... 74
Sete segredos de inovação de Steve Jobs ............................................................................................. 76
Mercado de genéricos vai triplicar até 2015 ........................................................................................ 78
Nova fritadeira eléctrica substitui óleo por ar ...................................................................................... 81

Nota: O E-Book ―Inovação & Marketing: O Melhor de 2010‖ é constituído pelas publicações do Portal
Inovação & Marketing que tiveram maior mediatismo no ano de 2010.




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Google Earth facilita descobertas científicas
15 de Abril de 2010

Uma das mais famosas ferramentas do Google é cada vez mais usada por cientistas.

O Australopithecus sediba, um hominídeo com 1,9 milhões de anos, foi revelado pela
comunidade científica na semana passada e marcou um novo passo para um melhor
conhecimento da evolução humana. A descoberta, efectuada na África do Sul, foi destacada na
revista científica Science, mas demonstrou também o impacto do Google Earth para a
investigação em diferentes ramos da ciência – algo que não é novidade há vários anos.

Como forma de complemento, o YouTube disponibiliza os relatos científicos sobre a descoberta
(http://bit.ly/9zFOZw.). A locução é feita por Michael Jones, responsável técnico da Google,
acompanhado por texto descritivo.

Em Março de 2008, Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand (Joanesburgo), começou a
usar esta ferramenta da Google – que permite uma visão da Terra a partir de imagens por satélite
– para identificar e registar caves e depósitos de fósseis descobertos nas últimas décadas. Nessa
altura, estavam marcados cerca de 150 locais que evoluíram para meia centena, um dos quais
continha os fósseis do Australopithecus sediba.

Também nesse ano, o geólogo Arthur Hickman usou a aplicação da Google para descobrir uma
estrutura circular na Austrália que se revelou ser uma cratera criada por um meteorito,
denominada então de cratera Hickman em reconhecimento pelo autor da descoberta.

Ainda nesse mesmo ano e país, Chris Simpson usava o Google Earth quando descobriu uma
barreira de corais antes desconhecida. Neste caso, Simpson tinha um olho treinado por já antes
utilizar outras imagens por satélite e aéreas para estas tarefas.

Noutro exemplo, ao usar o Google Earth para determinar zonas com altitude e padrões indicados
à sua pesquisa, investigadores ingleses descobriram dez novas espécies de camaleões e
borboletas no Malawi.

Também usando as imagens por satélite (e observações de campo num total de 8510 animais em
308 locais de pasto), zoólogos da Alemanha e da República Checa tentaram demonstrar
manifestações de magnetismo animal e de ―magnetorrecepção‖, no sentido em que as imagens os
mostravam posicionados nos terrenos segundo os pólos magnéticos do planeta, virados de norte
para sul na sua grande maioria – um fenómeno desconhecido dos tratadores.




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Dos animais para os humanos, em 2005 e na cidade italiana de Parma, o informático Luca Mori
estranhou a visualização da sua residência no Google Earth, no que veio a revelar-se ser uma
antiga villa romana, confirmada por arqueólogos que a dataram com mais de dois séculos.

O Google Earth também tem sido eficaz em descobertas como uma plantação de marijuana em
Thurgau (Suíça), colocada estrategicamente no meio de um campo de cultivo de milho, ou na
revelação em 2007 de uma base secreta de submarinos nucleares em Dalian, facto que na altura
gerou alguma polémica por se tratar de um segredo do Estado chinês.

Fonte: Diário de Notícias




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Recrutar nas redes sociais, a moda está a
pegar
1 de Julho de 2010


Empresas em Portugal como a Sonae, o Ikea ou a Microsoft já aderiram a esta nova forma de
contratação de colaboradores. Conheça as vantagens e saiba porque é que deve ter o seu
currículo ‗online‘ sempre actualizado.

Não estava nos planos de Andreia Vieira regressar ao Porto nem continuar a trabalhar na área da
Telecomunicações, mas um convite irrecusável da Optimus, que surgiu através da Star Tracker,
acabou por mudar a sua vida. ―A pessoa que me encontrou na rede, que viria a ser minha
directora, andava à procura de um candidato exactamente com o meu perfil. Como sempre achei
que é importante estarmos receptivos a novas oportunidades, por vezes bem distantes do
caminho que traçamos, resolvi responder e ver o resultado‖, diz Andreia Vieira, que actualmente
trabalha como ‗account manager‘ na operadora.

Apesar de terem surgido como um meio de comunicação interpessoal, cada vez mais empresas
têm vindo a olhar para as redes sociais como uma ferramenta de recrutamento. Daí se explica
que, depois do sucesso do Facebook ter lançado expectativas altas quanto às possibilidades
destes meios, tenham vindo a surgir redes exclusivamente dedicadas ao recrutamento e
comunicação profissional. LinkedIn, Monster ou mesmo a portuguesa Star Tracker são casos de
sucesso.

Tiago Forjaz, fundador desta última, explica que uma das principais vantagens da fusão entre a
comunicação pessoal e a procura de emprego é que ―os nossos amigos podem indicar-nos um
novo emprego ou até referenciar-nos para uma oportunidade. Mas a maior vantagem é a
oportunidade encontrar-nos a nós‖, explica.

As vantagens são muitas e vão além do investimento reduzido. As redes sociais contêm muito
mais informação do que os currículos e, por isso, tornam-se mais ricas enquanto fontes vivas de
investigação dos talentos que se estão a analisar, como adianta Tiago Forjaz.
―As redes são uma forma importante de recolha de informação para além das notas curriculares.
Através da Internet é possível saber mais sobre as pessoas e o seu percurso, bem como recolher
‗feedback‘ do próprio ou de terceiros‖, concorda Miguel Rangel, director de relações
institucionais, marca e comunicação da Sonae, uma das empresas que aposta neste sector e que
até já criou a sua própria rede social de recrutamento (Rede Contacto).

Também o Ikea utilizou estas novas vertentes da contratação ‗online‘ para colocar novos
funcionários na sua loja de Loures, em Abril passado, o que representou uma ―aposta clara na




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oportunidade, rapidez e amplitude que as novas tecnologias e, em particular as redes sociais
profissionais, criam‖, afirma Catarina Tendeiro, directora de recursos humanos do Ikea Portugal.
―A tecnologia de que dispomos hoje é um facilitador nestes processos, já que nos permite ter
acesso à informação muito mais rápido e, consequentemente, ter uma maior e melhor capacidade
de resposta para as pessoas que nos contactam‖, acrescenta.

Aliás, a rapidez, por vezes, surpreende, como aconteceu a André Bergonses: ―Trabalhava na
L‘Oréal como gestor de produto, mas não me sentia satisfeito. Estava na altura de mudar. Fiz o
meu currículo e nem sequer abri um jornal, comecei logo a pesquisar na Internet. Já estava no
Star Tracker e encontrei um anúncio das Páginas Amarelas que me interessou. Respondi e obtive
resposta logo no dia seguinte. Foi o primeiro ponto de contacto e foi muito rápido. Não estava à
espera que a resposta chegasse tão rápido‖, afirma. Hoje, André Bergonses continua na empresa
que o contratou através desta rede e está a trabalhar em Antuérpia.

Mais      do     que     um      concorrente,     as     redes    são      um      complemento
Em Portugal, empresas como o Ikea, a Sonae, a Optimus, a Microsoft ou as Páginas Amarelas
são exemplos da adesão crescente ao potencial das redes sociais, mas as consultoras do sector do
recrutamento continuam a ser as utilizadoras mais intensivas destes meios. É esse o caso da
Boyden. ―As redes sociais são cada vez mais importantes e globais. É uma base de dados
mundial. Um complemento cada vez mais importante, porque cada vez mais pessoas estão
ligadas‖, explica Fernando Neves de Almeida. O presidente da empresa de ‗executive search‘
lembra, no entanto, que, embora sejam uma boa fonte de recrutamento, ―não são nem nunca
serão a única. Claro que não descuramos essa forma de pesquisa, mas é perigoso quando se
pensa que os candidatos se esgotam ali. As redes não servem para avaliar pessoas‖.

É uma opinião partilhada por Miguel Rangel, da Sonae. ―As redes sociais têm a vantagem de
permitir uma maior interacção entre as empresas e os candidatos, facilitando o processo de
selecção. No entanto, devem ser vistas como complementares no processo de recrutamento, já
que ainda há variáveis que apenas o contacto pessoal permite aferir‖, defende.

Esta visão traduz a resistência que ainda se vai sentindo a uma aposta mais forte na utilização das
redes sociais. Para além do tabu, por parte dos candidatos, de admitirem que estão à procura de
emprego na Internet, ―o principal entrave ainda é a falta de conhecimento e fluência na utilização
da tecnologia e a assiduidade de utilização da Internet por parte da maior parte das pessoas que
realmente têm o poder de tomar estas decisões no mundo corporativo‖, salienta Tiago Forjaz.

Assim, podemos dizer que as empresas portuguesas já vão utilizando estas novas oportunidades
que surgem com as novas tecnologias, mas ainda pouco. A nossa realidade ainda está aquém do
que acontece nos Estados Unidos, ―onde 20% dos empregadores utilizam massivamente as redes
sociais como fonte de recrutamento‖, revela Tiago Forjaz.




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Recrutados pela rede:

Margarida Pedroso, Corretora de seguros Aon, 30 anos

Margarida Pedroso foi contactada em Novembro passado no Linkedin, depois de ter sido
indicada por uma pessoa da área de trabalho. Acabou por ser contratada e deu um salto na
carreira. ―Já tinha sido abordada três vezes pela rede por consultoras de recursos humanos, mas
estava de licença de parto. A Aon contactou-me directamente. Considero o Linkedin muito útil
em termos profissionais. A rede acabou por ser um óptimo veículo de comunicação‖, diz a
corretora de seguros.

André Bergonse, Páginas Amarelas 26 anos

André Bergonse não estava satisfeito com a sua situação profissional como gestor de produto na
L‘Oreal e, no final do ano passado, fez o seu currículo. ―Nem sequer abri um jornal, comecei
logo a pesquisar na Net‖, afirma. Já estava no The Star Tracker e encontrou um anúncio que lhe
interessou de emprego das Páginas Amarelas que lhe interessava para mudar de área. ―Respondi
e obtive resposta logo no dia seguinte. Não estava à espera que a resposta chegasse tão rápido‖,
diz.

Fonte: Económico




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Casamento Patrocinado, nova moda?
27 de Julho de 2010


Ideia revolucionária pode lançar a moda. Noiva desempregada recebeu tudo de borla: do vestido
ao bolo e à lua-de-mel.

A ideia é revolucionária e pode resultar. A filha tinha o sonho de casar com pompa e
circunstância, mas a crise e o desemprego não permitiam desembolsar a choruda quantia
necessária. A mãe decidiu não baixar os braços e meteu mãos ao trabalho. O resultado: um
casamento com cerca de cem convidados onde nada faltou e tudo foi oferecido.

Gabriela Almeida, a mãe da noiva, enviou mais de dois mil e-mails a empresas propondo um
patrocínio, em produtos das próprias marcas, ao casamento da filha, Sónia. Muitas recusaram
mas algumas aceitaram o desafio. Sónia recebeu a viagem de lua-de-mel à Madeira (incluindo
voos, estadia e carro) o bolo, o vestido de noiva e o fato do noivo, as alianças, as flores, os
vinhos, livros, leitões, charutos e até os convites. Tudo num valor aproximado de mais de cinco
mil euros, segundo disse à Lusa Gabriela Almeida.

O casamento realizou-se este sábado na igreja do Cadaval e mostra que os sonhos podem tornar-
se realidade com persistência e imaginação.

A noiva, Sónia Almeida, de 20 anos, desempregada, considera que a «ideia é fantástica» e não
fica atrapalhada em saber que a maioria das coisas foram oferecidas, reforçando mesmo que
«numa altura de crise dá muito jeito».

Um centro de estética ofereceu a maquilhagem porque considerou «uma ideia original e já
conhecia a família», sendo uma forma «simples de ajudar o jovem casal», afirmou a esteticista
Raquel Leal.

Para as empresas, o casamento, como qualquer evento patrocinado, serviu para darem a conhecer
os seus produtos às dezenas de convidados.

Fonte: Agência Financeira




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Riscos e Oportunidades para o Marketing
27 de Agosto de 2010

Por Fabrício Saad (estatístico com pós em marketing pela FGV e atualmente cursa MBA
Executivo pela Fundação Dom Cabral)

Que fatores são considerados chaves para que as empresas mantenham um sólido relacionamento
de longa duração com clientes e stakeholders nos dias de hoje? Como promover uma estratégia
de Marketing focada na geração de valor de seus clientes, considerando um mundo cada vez
mais competitivo e complexo, um ambiente em que a comunicação rompeu definitivamente a
barreira do ―Eu falo e muitos ouvem‖ e evoluiu para o estágio da co-criação, do ―todos ouvem,
dão feedbacks e constroem a verdadeira comunicação‖?

Um contexto ―apimentado‖ pelas novas tecnologias, entre elas as redes sociais e pela
(des)construção de padrões de comportamento promovidas por uma nova geração, ou por que
não dizer por duas novas gerações, denominadas por ―Geração Y‖ e ―Geração Next‖ e,
complementando, um mundo que observa um novo comportamento de compra denominado por
―neoconsumo‖, dificultando cada vez mais a vida de profissionais de Marketing e executivos em
geral.

Nesse cenário, o esforço de Marketing não pode mais ser visto como consequência de produto.
Não existe mais espaço também para que as estratégias de Marketing sejam simplesmente
encaradas como estratégias de apoio à vendas. É preciso engajar, conquistar o consumidor, o
parceiro e qualquer stakeholder da cadeia. Vender a qualquer preço não pode ser o mais
importante sem se preocupar com a relevância do que está sendo vendido ao cliente e,
consequentemente, sem pensar em qual impacto essa ―má venda‖ trará na fidelização deste
cliente.

Cliente insatisfeito com o produto ―empurrado‖ não será alvo fácil de uma estratégia de cross-
selling, up-selling, etc… e com certeza causará um impacto negativo na imagem da empresa,
entrando ai sim, o papel definitivo das redes sociais. É preciso ser rápido e transparente quando
isso acontece nas redes. Caem no descrédito empresas que tiram do ar os comentários negativos
promovidos por consumidores em seus blogs sem se preocupar em dar o minimo de feedback.
Existem até (mesmo nos dias de hoje) as empresas que optam por processar clientes que usam a
rede para critica-las ou a seus produtos, o que acaba por potencializar a crítica, numa estratégia
que me parece equivocada.

Também responder a todos os apontamentos negativos com uma frase padrão pode ser até pior e
optar por responder as criticas uma a uma, parece ser inviável. No geral há uma confusão entre
ser rápido e ser eficiente nas redes: não dá para enviar uma resposta por impulso, para dizer
qualquer coisa. Acredito que o mais coerente seja mapear o que está sendo dito de negativo (é o




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chamado risco das redes) e criar ferramentas positivas de comunicação, usando a própria rede
para gerar um viral e contrapor esses pontos.

Pensando nas oportunidades para uma empresa estruturada e que utilize corretamente as mídias
sociais, elas são imensas. Por que não utilizar as redes sociais para construir um relacionamento
contínuo com clientes e sua cadeia de steakholders? Para o incremento do brand awareness,
testar a adesão a novos produtos e serviços ou para promover geração espontânea de leads e, aí
sim, a consequente rentabilização do negócio? Importante, sim, um bom planejamento em midias
sociais (cada vez mais) para transformar o investimento nesses canais em oportunidades, ao
invés de risco. Aliás, outros dois grandes desafios se apresentam aos profissionais que atuam
nessa área: 1. como criar mecanismos eficazes que comprovem a eficiência do investimento nas
redes; e 2. como promover o link entre essas redes e as demais estratégias de comunicação da
cia, criando uma estratégia multi-canal.

Um outro desafio latente e totalmente menosprezado pelas organizações é o potencial e
necessidade de engajar seus colaboradores através das redes sociais para que trabalhem pela
imagem positiva da cia. Dados do meio digital apontam que as empresas brasileiras estão entre
as mais controladoras do mundo, impedindo seus colaboradores de acessarem canais como
twitter, monitorando ou proibindo o que cada funcionário expressa nas redes, dificultando até
mesmo o acesso à plataformas de community marketing proprietárias desenvolvidas pela
organização para o público externo.

Afinal, cases vencedores dos mercados americano e europeu ainda não nos ensinaram que, nos
dias de hoje, temos que encarar o ambiente digital como um aliado, como uma oportunidade?
Até quando vamos continuar nos enganando, decepcionando nossos colaboradores, perdendo um
importante canal para engajamento e, o pior, perdendo talentos desistimulados por atitudes como
essas? Pensando na geração Y, esse impacto negativo do ―controle voraz‖ é ainda maior. Nos
Estados Unidos, por exemplo, esse cenário já é mais animador com empresas como Best Buy e
Starbucks utilizando plataformas como o twitter ou o facebook para engajar seus colaboradores
no melhor atendimento ao cliente.

Dessa     forma,     temos      um     complexo      mapa      ao     tratar    desse    assunto:
Midias sociais e redes socias (como um subconjunto da primeira) sendo impactadas diretamente
por fatores como o Neoconsumidor e o surgimento das gerações Y + Next e, secundariamente,
pela necessidade de encontrar medidas de mensuração para o investimento nessas redes e
formatação de uma estratégia multicanal que link esse mundo com os outros ambientes. Essas
midias e redes sociais, por sua vez, podem ser potencializadas e co-criadas no âmbito externo às
organizações (via clientes e demais stakeholders) e no âmbito interno (via colaboradores). E tudo
isso sempre envolvendo um risco e dezenas de oportunidades existentes que você, ou seus
concorrentes, podem aproveitar.

Por fim, fica a reflexão de que vivemos em um mundo de disruptura onde o papel do digital
marketing e das redes sociais, com um número cada vez maior de usuários, é crescente e a idéia




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do ―nada do que foi será‖ vira verdade cada vez mais ―rapidamente‖. Interessante pensar que há
10 anos era praticamente impensável compartilhar a grande quantidade de videos, fotos e dados
que trafegam hoje pela web – videolog era uma utopia.

Interessante também ver o poder da internet para promover o bem, a sustentabilidade, o
―cyberativismo‖ ou o uso da web para o empreendedorismo digital. Quer melhor canal para
empreender? Vale lembrar o exemplo dos ―garotos‖ do Google e tantos outros. Não podemos
também esquecer o uso da web para promover o ‗mal‘, para atacar moralmente empresas e
pessoas. Quem não participou (nem que fosse como expectator) do fenômeno ―Cala a boca
Galvão‖ que tomou conta do país durante a Copa 2010, promovido via Twitter? Nesse novo
mundo, ganha importância cada vez maior temas como gestão de inovação e gestão do
conhecimento. Afinal, é muito complexo viver na era dos fractais, da co-criação. A era onde
cada vez mais somos um único organismo vivo e interligado. Somos todos um!

Fonte: Mundo do Marketing




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Hotéis para pecadores
22 de Setembro de 2010

Luxúria, Avareza, Ira, Inveja, Preguiça, Gula e Vaidade são os famosos sete pecados capitais dos
quais pode agora usufruir em vários hotéis do mundo. Confira as sugestões da Hotels.com.

Se o seu pecado preferido é a vaidade, saiba que o Burj al Arab Hotel, no Dubai, é o único hotel
com sete estrelas do mundo. Construído numa ilha artificial, possui um restaurante debaixo de
água e um court de ténis no topo do edifício.

A Indonésia foi eleita como o melhor destino para a preguiça: o The Maya Ubud Resor and Spa
Hotel é um resort no qual pode desfrutar de um banho de flores tropicais com vista para a selva.

Se está com inveja, experimente a sensação de ver um aquário com 50,000 espécies de peixes.
Isto só é possível no hotel Atlantis Resort, nas Bahamas, nas Bahamas, palco do concurso Miss
Universo e onde a beleza (e a inveja) andam de mãos dadas.

Do aquário para o prato, a gula serve-se em Madrid, no hotel The Puerta America. O Restaurante
Lágrimas Negras é dirigido pelo chef Jose Luis Estevan, e oferece cozinha tradicional espanhola
com toques modernos e uma enorme selecção de vinhos. O menu de degustação inclui 10 pratos.

Continuamos nos prazeres da carne: a luxúria expulsou Adão e Eva do Paraíso e deu nome ao
hotel Adam and Eve, na Turquia. Faça parte de uma história árabe, rodeado de espelhos e velas.

E se o dinheiro é problema, mesmo para quem tem muito, a avareza leva-o ao Venetian Resort
Hotel and Casino em Las Vegas, no qual pode jogar naquele eu é considerado um dos melhores
casinos do mundo.

Se está zangado, saiba que a ira não o leva a lado nenhum. Vá até à ilha da Madeira e relaxe no
The Choupana Hills Resort and Spa; afinal, também se pode pecar em Portugal.

Fonte: Agência Financeira




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O que os portugueses inventam que tem
sucesso no estrangeiro
17 de Maio de 2010

Apesar de serem elogiados em Portugal e até ganharem prémios nacionais, a verdade é que uma
grande parte das nossas criações são co-mercializadas além-fronteiras, onde ganham
protagonismo e compradores.

O Destak foi perceber quais as funcionalidades e a história de invenções que chegam a vender
mais de 600 mil unidades, como é o caso das calças Wonder da Salsa, ou que es-tão presentes em
32 países com mais de 30 mil produtos comercializados como é o caso do sistema de navegação
NDrive Touch.

De salientar que estas duas ideias mereceram uma menção honrosa na 2.ª edição do Prémio
Produto Inovação COTEC-Unicer, que tem por objectivo incentivar a inovação empresarial no
nosso país e cuja 3.ª edição vai decorrer no final do corrente mês de Maio.

Apesar de nem todas as criações made in Portugal serem fáceis de descrever ou de ilustrar, o
Destak aceitou o desafio e mostra-lhe algumas novidades, como é o caso da contagem inteligente
da iluminação, a secagem por atomização ou a correcção de textos online.

————————————————————————-

Tecnologia de partículas por secagem por atomização

O desafio começou em 2004 quando um laboratório norte-americano propôs à empresa Hovione
fabricar um produto por secagem por atomização (SAtom) que permitisse a realização de novas
formas farmacêuticas que antes eram impossíveis.

A tecnologia elevou a Hovione à categoria de referência mundial em desenvolvimento de
processos, engenharia e produção de produtos farmacêuticos por SAtom e venceu mesmo o
prémio da 2.ª edição da COTEC. Esta inovação, que consiste num processo físico de secagem
instantânea totalmente inovador, é também usada no desenvolvimento dos próprios genéricos da
Hovione.

Comunicar por texto ou voz com a EdgeBox

A empresa Critical Links criou um produto que reúne diversas funcionalidades avançadas de
comunicações integradas de voz, dados, fax, e-mail, colaboração e mobilidade. A EdgeBox




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permite assim poupanças ao nível de energia, espaço, papel e acondicionamento devido à sua
gestão e operação unificada, simples e intuitiva.

A Critical Links é uma empresa que se dedica exclusivamente ao desenvolvimento e
comercialização da solução edgeBOX™ e à sua integração com os mais populares sistemas de
comunicação complementares existentes no mercado.

NDrive Touch: um sistema de navegação real em 70 países

Com mapas digitais de grande detalhe, cobertura de 70 países e instruções de navegação passo a
passo em desenho vectorial e em voz alta, o Real Navigation oferece ainda fotografia aérea
oblíqua do percurso em cinco perspectivas e orientações complementares, assegurando um
realismo ainda não disponível na restante indústria.

O NDrive Touch é um sistema de navegação pessoal, que, graças à funcionalidade Real
Navigation – factor diferenciador do seu software -, permite ao utilizador comum uma
experiência avançada de navegação. Actualmente tem 30 mil unidades comercializadas e
presença em mais de três dezenas de países.

Correctores ortográficos de autoria portuguesa

Foi no início desta década que o conceito de uma plataforma de desenvolvimento de tecnologias
de processamento de linguagem natural independente da língua e da aplicação começou a ganhar
forma na Priberam.

Em menos de cinco anos, esta plataforma – apelidada de a Priberam‘s NLP workbench – tornou-
se realidade e foi já utilizada, quer pela Priberam quer por outras empresas, para desenvolver
produtos como é o caso dos correctores ortográficos para português (europeu e do Brasil),
espanhol, Bokmål (norueguês), checo e polaco.

SmartGate faz a contagem inteligente da iluminação

O SmartGate foi concebido pela EFACEC Engenharia para ser utilizado em postos de
transformação de média tensão ou baixa tensão, com o intuito de supervisionar o estado do
próprio posto de transformação, bem como de recolher dados de contagem provenientes de
dispositivos inteligentes de contagem de energia, relativos a troços da rede baixa tensão a jusante
do respectivo posto.

Paralelamente, permite controlar a iluminação pública, executando planos previamente
agendados, e efectuar a contagem de energia da iluminação pública. O SmartGate é uma solução
pioneira, adequada aos desafios globais das Smart Grids, e ainda sem concorrência.

Wonder, as calças que dão elegância à sua silhueta




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A Wonder é um produto da Salsa criado pela empresa portuguesa Irmãos Vila Nova que reúne
técnicas inovadoras e exclusivas ao nível do design, moldagem e confecção. Desde que saiu para
o mercado, o modelo já vendeu mais de 600 mil unidades e transformou a Salsa numa das mais
conhecidas marcas de jeanwear do Mundo.

Este modelo é uma autêntica operação de cosmética corporal, mas ao natural, que torna a
silhueta feminina um verdadeiro exemplo de elegância. Os materiais escolhidos para a sua
produção acrescentam um toque de conforto particular.

————————————————————————

Inovação

Portugal foi o País europeu que mais progrediu no indicador relativo à despesa das empresas em
investigação e desenvolvimento (I&D), segundo o último relatório do Instituto Nacional da
Propriedade Industrial. O nosso país ocupa assim o 16.º lugar, à frente de países como a Noruega
e a Espanha, «fazendo parte do grupo de países moderadamente inovadores».

Fonte: Destak




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Exportar para dar a volta à crise
15 de Junho de 2010

Veja quais são os principais sectores exportadores e o valor económico de cada um deles. É com
uma maior aposta nestes sectores que Portugal poderá sair mais facilmente da difícil situação
económica em que se encontra.

Turismo

É um dos sectores mais promissores ao nível das exportações, e onde Portugal apresenta francas
vantagens competitivas, a começar pelo clima, diversidade do território e índices de segurança.
Na balança das exportações representa um caso atípico, uma vez que as receitas externas são
aqui geradas ―dentro da própria casa‖. Com um peso avaliado em cerca de 11% do Produto
Interno Bruto (PIB), o turismo já tem vindo a ser considerado por sucessivos Governos como ―o
motor‖ da economia nacional.

O turismo em Portugal teve um pico em 2007, ano em que as receitas externas geradas cresceram
11%, atingindo o valor mais alto de sempre: 7,4 mil milhões de euros, seis vezes mais que as
exportações da Autoeuropa, 45,5% do total das exportações de serviços, e permitindo cobrir 43%
do défice da balança comercial do país. Mas depois entrou numa trajectória de não-crescimento,
sendo um sector extremamente volátil e que sofre directamente na pele os efeitos de factores
externos e tão imprevisíveis como epidemias, crises, ataques terroristas ou catástrofes naturais.
No ano passado, a fobia de viajar gerada pela gripe A veio agravar as quebras já evidenciadas
pela crise financeira global, que atingiu em cheio o principal mercado turístico de Portugal, o
Reino Unido – que se ressentiu ainda da desvalorização da libra face ao euro. As receitas
turísticas do país com peso nas exportações, geradas por estrangeiros, caíram 6,7% em 2009,
para 6,9 mil milhões de euros.

Os dados de 2010 parecem ser um pouco mais animadores. Segundo o Banco de Portugal, as
receitas turísticas cresceram 6,3% no primeiro trimestre, atingindo 1,2 mil milhões de euros, e a
subida foi particularmente expressiva em Março (12%), este ano o mês em que se celebrou a
Páscoa. Mas desde então, não há ainda dados consolidados. E em Abril veio um novo sinal
vermelho, com a nuvem de cinzas do vulcão islandês que obrigou ao encerramento aéreo
europeu, tendo Portugal comunicado à Comissão Europeia que os prejuízos causados no país
foram da ordem dos 35 a 40 milhões de euros.

Energia

Os refinados de petróleo continuam a ser uma das principais exportações portuguesas. Sem ter
garantias sobre o comportamento dos mercados até ao fim do ano, a Galp admite que as




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perspectivas existentes são positivas porque no primeiro trimestre de 2010 as exportações mais
do que triplicaram em relação ao primeiro trimestre de 2009.

Em 2009, as exportações da Galp ascenderam a 2,4 milhões de toneladas – menos 3% que em
2008 -, sendo a gasolina o produto mais exportado, com 34% deste total. O fuelóleo português
também tem tido bastante procura e no ano passado representou 27% das exportações da Galp.
Entre as emportações de refinados ainda figura o gasóleo (5% do total). A empresa de energia
também exportou gás GPL (2% do total). Na lista dos produtos exportados pela Galp em 2009,
ainda contam as naftas (14% do total) e diversos produtos químicos (12%), bem como
lubrificantes (4%) e betumes (2%).

Os EUA lideraram os mercados de exportações, onde a Galp colocou 18% dos 2,4 milhões de
toneladas de produtos vendidos ao exterior. Seguiu-se o México (13%), a Grã-Bretanha (12%), a
Holanda (11%), Grécia (8%), Gibraltar (7%) e a Suiça (com 6%). Apesar da queda global de 3%
no volume exportado no ano passado, as vendas de gasolinas aumentaram 9% em 2009.

Por valores, as exportações de 2009 ascenderam a €1200 milhões, o que corresponde a uma
redução de €300 milhões relativamente ao valores exportados em 2008, segundo refere a Galp.

A explicação dada para a redução dos volumes exportados em 2009, comparativamente a 2008,
relaciona-se com o facto da refinaria de Sines ter parado durante um mês e meio no primeiro
trimestre de 2009. Pela mesma razão, as exportações no primeiro trimestre deste ano, triplicaram
em            relação         ao          período          homólogo           de           2009.
Atendendo às obras que a REN – Redes Energéticas Nacionais têm em curso no terminal de Gás
Natural Liquefeito de Sines (GNL), que aumentam a capacidade de abastecimento de GNL por
navio, esta empresa admite que, a partir de 2012, Portugal também terá capacidade excedentária
de GNL, podendo vender este combustível a Espanha. Mas isso dependerá dos operadores de
mercado que compram GNL – a Galp e a EDP – e da respectiva estratégia comercial que possam
vir a ter para o mercado espanhol.

No domínio da electricidade, nos primeiros cinco meses do anos Portugal aumentou as
exportações para Espanha em 222,8% [TXT](vendemos 982 gigawatts/hora), enquanto que as
importações se cifraram nos 946 Gw/h (uma quebra de 61,1% nas importações). Um saldo
claramente positivo para Portugal, ao que não terá sido alheio o bom ano de chuva e de vento
que estamos a ter, com a produção de energia hídrica e eólica a aumentar consideravelmente.
Ainda no domínio das renováveis, Portugal também já está a exportar, tanto tecnologia, para
vários países da Europa, África e Médio Oriente, como máquinas, nomeadamente torres eólicas.

Calçado

A radiografia da indústria têxtil e do vestuário mostra uma quebra de 20% nas exportações desde
2001, a reflectir a abertura gradual do mercado aos produtos asiáticos, a saída do investimento
estrangeiro e a deslocalização de encomendas. Mantém, no entanto, uma balança comercial




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positiva e exporta 2/3 da sua produção, contribuindo com 11% (€3,5 mil milhões) para o total
das exportações nacionais. A flexibilidade e capacidade de adaptação são trunfos deste sector, a
investir na especialização, têxteis técnicos, marcas próprias e distribuição. O baixo nível de
qualificação da mão-de-obra e da gestão será uma das suas principais debilidades.

O diagnóstico para a indústria do calçado é idêntico, mas o sector tem resistido um pouco melhor
à queda das exportações e continua a apresentar-se como ―a mais internacional das indústrias
portuguesas‖, com as vendas para 132 países a somarem €1,2 mil milhões, ou 93% da sua
produção, enquanto as importações ficam nos €420 milhões. A aposta na valorização do produto
e marcas próprias permitiu aumentar o preço médio do par de sapato para os €20.

Floresta

A seguir ao turismo é provavelmente o sector que mais contribui para o PIB e o que mais postos
de trabalho pode vir a criar num futuro próximo. No total o sector florestal (que inclui a pasta de
papel, a transformação de pasta em papel, a biomassa, a madeira para mobiliário, as resinas,
entre outros), gera cerca de €9 mil milhões. Só no ano passado, o sector da pasta e do papel,
registou investimentos de €2 mil milhões, claramente em contraciclo com o resto da Europa,
onde só se falava em falências, encerramentos e despedimentos. A Portucel, em Setúbal, instalou
aquela que agora é considerada a maior máquina de papel do mundo (ver foto ao lado) e já está a
colher os frutos desse investimento, com as exportações a aumentarem. Aliás, Portugal continua
a liderar no papel praemium, a nível mundial. Se o cadastro territorial do país estivesse
devidamente actualizado o sector da floresta poderia duplicar de valor, segundo alguns
especialistas. Porquê? porque passaria a ser possível plantar mais em zonas cujos donos
actualmente são desconhecidos.

A fileira da madeira e mobiliário também apresenta uma balança comercial positiva em €250
milhões e tem uma quota de 10% (dois mil milhões de euros) nas exportações nacionais. A
aposta das empresas na inovação, qualificação dos recursos humanos, partilha de canais de
distribuição e abertura de novos mercados tem permitido aumentar as vendas no exterior. Para
manter essa tendência, o sector precisa de ganhos de produtividade e de ultrapassar algumas
debilidades ao nível do marketing, do investimento em I&D.

Construção

A carteira de encomendas das três maiores construtoras (Mota-Engil, Teixeira Duarte e Soares da
Costa) é de ¤7,5 mil milhões. Quase 60% desse valor resulta de obras no exterior. Este facto
ilustra a nova realidade da engenharia portuguesa. A redução drástica da actividade no mercado
doméstico conduziu à exportação de capacidade e tecnologia para manter facturação, margens e
salvar o emprego. Em 2009, a produção em Portugal caiu 10%, para €17,7 milhões.

No exterior, terá crescido ligeiramente para €3,5 milhões. A ofensiva em Angola, com centenas
de empresas e até subempreiteiros a operar, explica que as construtoras portuguesas representem




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15% do mercado africano, Este desempenho não se reflecte na balança comercial, mas consagra
o esforço de uma indústria que não precisa de feiras de moda nem de promoções para se impor
no estrangeiro. O negócio internacional representa o triplo das exportações de calçado e 10 vezes
as de vinho do Porto.

A cruzada internacional combina a investida em mercados emergentes onde há défice de
engenharia, com adjudicações em países exigentes e sofisticados, como a Irlanda, Israel ou
Estados Unidos. Só a Mota-Engil produziu em 2009 €800 milhões, com mais de 300 obras em 20
países.

Industria farmacêutica

A indústria farmacêutica é, sem dúvida, um dos sectores que podem ajudar o país a crescer
através das exportações. Segundo a Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica
(Apifarma), o valor das exportações de matérias-primas e de produtos farmacêuticos ascendeu a
447 milhões de euros no ano passado, mais 9% face a 2008 e mais 45% do que há cinco anos.
―Existe claramente uma orientação da indústria de base nacional para a exportação, bem como
para a participação em parcerias a nível local de diferentes países‖, foca a Apifarma.

O PharmaPortugal, uma parceria público-privada que envolve a Apifarma destinada a estimular a
internacionalização e a exportação por parte dos laboratórios portugueses, deu um forte
empurrão. Existem, em Portugal, 25 empresas que produzem medicamentos (19 nacionais e 6
multinacionais) e destas 15 fizeram parte desta iniciativa. Na Europa, os principais países para
onde vendemos são a Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Bélgica, Dinamarca e Suíça, na
Europa. Mas também estamos noutros mercados os EUA, países do Magreb, Médio Oriente,
Venezuela, Brasil, Rússia África do Sul, Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e
Príncipe, Austrália, Japão, Canadá, México e Macau.

Bens de equipamento

Portugal conseguiu criar nas últimas décadas um sector industrial de máquinas e aparelhos que,
segundo a classificação do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) é, actualmente, o que tem
maior peso relativo nas exportações. Nos primeiros três meses de 2010 vendemos ¤993 milhões
em maquinaria, menos 6% do que em igual periodo do ano passado. Uma quebra que se ficou a
dever à débil conjuntura económica dos principais mercados. É o caso, por exemplo, do
subsector dos moldes que exporta 95% da produção e que sofreu com o adiamento de
investimentos dos clientes tradicionais (indústria automóvel). O crescimento no futuro passa pela
conquista de novos mercados em países emergentes.

Minérios

Para além das minas da Panasqueira (volfrâmio), da Somincor (sobretudo cobre) e de Aljustrel
(onde se pode vir a extrair zinco), há ainda um projecto de mina a céu aberto, na Guarda, de onde




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se está a extrair lítio. Este mineral, até agora utilizado principalmente na indústria cerâmica,
tanto no mercado doméstico como para exportação, vai passar a ter em breve uma nova
utilização: construção de baterias de iões de lítio para carros eléctricos.

Alguns analistas já rebaptizaram o lítio de ―petróleo português‖, precisamente devido ao
potencial de procura que irá ter ao longo dos próximos anos, visto que todas as grandes
construtoras automóveis estão a apostar nos carros eléctricos. E Portugal é já o 5º produtor
mundial de lítio, mas tem reservas para 70 anos. Estamos perante um sector (extractivo) em que
tudo o que se produz é para exportar. Todos os analistas contactados pelo Expresso sobre a
evolução previsível deste segmento são unânimes: ―só pode evolui num sentido, o crecimento‖.

Transportes

Segundo o INE, entre Janeiro e Março de 2010, as exportações de automóveis para transporte de
passageiros aumentaram 17,6%. Para dar resposta à procura na Europa, nos primeiros meses de
2010, todos os fabricantes de automóveis aumentaram a produção. Entre Janeiro e Abril, a
produção de veículos aumentou 25,3%, tendo sido produzidos 51.127 unidades nas cinco
fábricas nacionais – VW Autoeuropa, PSA Peugeot-Citroën, Mitsubishi Fuso Truck Europe,
Toyota Caetano Portugal e V. N. Automóveis. Segundo a ACAP (Associação Automóvel de
Portugal), ―a produção de automóveis ligeiros de passageiros registou um aumento de 15,5%, a
de comerciais ligeiros de 58,6% e a de veículos pesados de 88,3%‖. Só a VW Autoeuropa, a
maior fábrica portuguesa, tem como objectivo aumentar a produção em cerca de 20% este ano e
ultrapassar os 100 mil carros. Até Abril já saíram das linhas de montagem da fábrica de Palmela
31.747 carros, o que representa um aumento de 17,8% face a idêntico período de 2009.

Tecnologias

Se há sector onde o país fez assinaláveis progressos, foi no das tecnologias de informação. Em
2009, pelo terceiro ano consecutivo, a balança tecnológica foi positiva (€¤85 milhões). E existe
uma mão cheia de empresas de base tecnológica em crescimento acelerado que dão cartas a nível
internacional em alguns nichos. Mas ainda falta lhes volume para fazer mexer o ponteiro das
exportações. Também há muito por fazer ao nível da venda no exterior das capacidades do país
em prestar serviços de outsourcing de processos de negócio (BPO), actividade que, segundo a
Associação Portugal Outsourcing, poderá criar 12 mil novos postos de trabalho e alcançar mais
de €1300 milhões de exportações em 2015.

Fonte: Expresso




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As 20 coisas que passaram de moda esta
década
26 de Dezembro de 2010

A primeira década do novo milénio foi marcada pelo advento das novas tecnologias. A criação
de novos aparelhos e gadgets que, de tecnologia de ponta, passaram rapidamente a obsoletos para
logo serem substituídos – e assim sucessivamente – foi deixando para trás alguma tecnologia e
hábitos dela dependentes.

Desde o ano 2000, foram apresentados os telemóveis 3G, redes sociais e websites de
microblogging, smartphones, o sistema operativo android, consolas com detectores de
movimentos, aplicações para telemóveis, tablets, entre outros, o que resultou num
desaparecimento do mercado do que lhe antecedeu.

Uma lista publicada recentemente pelo jornal «HuffingtonPost» destaca 20 desses elementos que
se foram tornando obsoletas ao longo dos últimos dez anos, entre as quais se encontram desde o
«fax» ao acto de telefonar.

A lista do jornal é encabeçada pelas cassetes VHS que, refere, depois da invenção do DVD
apenas em 1995, viriam a ser removidas do mercado por completo no ano 2000. Pelo mesmo
caminho parecem ir as agências de viagens, que foram substituídas pelos sites de busca de voos
(Skyscanner) ou de marcação de hotéis (Booking.com) ou, ainda os híbridos (Lastminute).

O terceiro lugar é ocupado por aquilo que o jornal chama de «separação entre vida pessoal e o
trabalho» que parece ter desaparecido, uma vez que, graças à internet, já não é preciso estar no
local de trabalho para trabalhar.

O «esquecimento» foi também eliminado pela Internet que regista toda a história, tal como as
livrarias abandonadas em favor da Amazon. Já os relógios, antigos símbolos de ostentação e
abundância, foram agora substituídos por computadores portáteis e telemóveis topo de gama.

A lista seleccionou ainda o sexo por telefone de números pagos, os mapas, jornais de
classificados, as páginas amarelas e enciclopédias são outros elementos comuns que foram
substituídos de maneira gradual por serviços, na sua maioria, gratuitos em rede.

Por sua vez, «telefonar» também recebeu um lugar na lista de obsoletos, substituído pelo envio
de SMS, tal como os fios dos telefones e dos modems também foram substituídos pelo
«wireless» (sem fios).

Fonte: Tvi 24 Horas




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As cinco lições de Lady Gaga para um
marketing eficaz
9 de Agosto de 2010

A excêntrica cantora já conseguiu aquilo que muitas marcas desejam: mil milhões de visitas no
YouTube.

Pode parecer brincadeira, mas não é. Há lições de marketing que qualquer marca pode retirar do
fenómeno Lady Gaga. Afinal, a cantora de visual e performances provocadoras é a primeira
artista a alcançar mil milhões de visitas nos seus vídeos no YouTube. Um trunfo que conseguiu,
porque todos os seus ‗vídeoclips‘ são pensados em função da dinâmica do YouTube.

De acordo com a Newcast, a responsável pelos conteúdos de marca e entretenimento da Vivaki
(do grupo Publicis), as marcas podem aprender com Lady Gaga cinco lições para melhorarem a
visibilidade e comunicação com os consumidores.

1. Contar uma história consistente e ter visão
O primeiro passo é saber o que se quer e onde deve estar a marca. Ou seja, há que definir uma
visão para o futuro, a qual deve depois ser partilhada por toda a equipa, que a deve conhecer até
ao mínimo pormenor, e apoiar.

2. Envolver os fãs numa conversa
Provocar, ouvir e reagir são as palavras-chave para garantir o envolvimento. É quase certo que as
pessoas vão gostar de participar se o conteúdo for de qualidade.

3. Ligar o conteúdo
Estabeleça relações com marcas e fornecedores de conteúdos que complementem o seu perfil. A
sua personalidade deve ser multifacetada e dar gosto de descobrir e desenvolver.

4. Pescar onde estão os peixes
Os conteúdos gratuitos devem ser virais. Deixe que os utilizadores entrem, renovem, comentem e
partilhem o conteúdo onde quiserem. À primeira vista, isto parece algo do senso comum, mas
não é. No início do ano, a editora Emi proibiu os fãs da Ok Go de colocar os ‗videoclips‘ da
banda em blogues ou em ‗sites‘ pessoais. Com isso, os filmes do grupo ficaram limitados ao
YouTube, perdendo a oportunidade de alcançar maior visibilidade.

5. Reinventar o negócio
Crie relações e parcerias com outras empresas e marcas desde que façam sentido para o seu
público-alvo no longo prazo. Foi o que fez Lady Gaga quando expandiu a sua marca com o




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patrocínio dos ‗batons‘ M-A-C e dos ‗headphones‘ Heartbeats, e depois assumindo-se como
directora criativa da Polaroid. Tudo isso ao mesmo tempo que mantinha os fãs e a visibilidade.

Além disso, usou a sua loja ‗online‘ com um filtro de doações para o Haiti, que promoveu via
Twitter.

Fonte: Económico




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Empresa de calçado criada numa garagem já
factura 10 milhões
13 de Julho de 2010


Nasceu «numa pequenina garagem em Oliveira de Azeméis com menos de 100 metros
quadrados». Este ano espera facturar «entre os 11 e 12 milhões de euros».

Criado há 23 anos numa pequena garagem em Oliveira de Azeméis, o grupo de calçado Catalá
fatura hoje mais de 10 milhões de euros e, alheio à crise económica, acaba de adquirir uma
empresa falida e planeia contratações.

Em entrevista à Lusa, o administrador Carlos Queirós diz que o segredo é a pró-actividade:
«Temos sempre agido pró-activamente, não só em métodos de trabalho e em programações, mas
também na estratégia de negócio».

Assim, e apesar da difícil conjuntura económica «nacional, europeia e mundial», o crescimento
«contínuo e exponencial» das vendas nos últimos anos levou a Catalá a adquirir, em processo de
insolvência, a fábrica de calçado «Outras Matérias», de Castelo de Paiva, agora designada «OQ».

Além de reintegrar os mais de 50 ex-trabalhadores daquela empresa, Carlos Queirós já admitiu
mais alguns e ainda planeia novas contratações.

Com a aquisição da «OQ», o grupo Catalá duplicou a capacidade diária de produção directa de
800 para 1.600 pares, diminuindo a dependência face à subcontratação de 78 para cerca de 50
por cento.

Vinte e três anos após ter nascido «numa pequenina garagem em Oliveira de Azeméis com
menos de 100 metros quadrados», a Catalá prevê faturar este ano «entre os 11 e 12 milhões de
euros», mais 42 por cento do que 2009, e assegura já 170 empregos directos e mais 200 em
regime de subcontrato.

Fonte: Agência Financeira




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Computador portátil indiano custa apenas 27
euros
26 de Julho de 2010


Só custa 35 dólares, pouco mais de 27 euros. Pretende ser um computador para estudantes com
um preço acessível a todos e pode chegar ao mercado já em 2011 – se o Governo indiano
encontrar um parceiro disposto a fabricar e a comercializar o computador portátil que parece um
iPad mas custa menos de um quarto do que o badalado touchscreen da Apple. O projecto foi
apresentado esta semana pelo ministro do Desenvolvimento e Recursos Humanos da Índia, Shri
Kapil Sibal.

―Esta é a nossa resposta ao computador de 100 dólares do MIT [Instituto de Tecnologia do
Massachusetts]―, disse o ministro, citado pela AP. Na verdade, o projecto sem fins lucrativos
One Laptop per Child ainda não conseguiu descer abaixo dos 200 dólares por computador – e a
Índia vai bem lançada nos projectos de tecnologia barata para as massas.

Este computador, que se destina especialmente a estudantes, é apenas o mais recente de uma
onda de projectos cujo denominador comum é ser ―o mais barato do mundo‖. O mais conhecido
será o carro compacto Nano, vendido por 100 mil rupias (1653 euros), mas há também a
operação ao coração de 2000 dólares (1550 euros), por exemplo, diz a AP.

O computador, um dispositivo com ecrã táctil, tem o Linux como sistema operativo e capacidade
para realizar videoconferências. Não tem disco rígido: usa cartões de memória, como os
telemóveis. Por ter um formato tablet tem custos de hardware reduzidos e usa software de
código-fonte aberto para ser barato.

Foi desenvolvido em institutos universitários indianos, por professores e estudantes, com o
objectivo de custar mais ou menos o mesmo que os telemóveis mais baratos.

―Conseguimos o objectivo e agora estamos prontos para conquistar o mercado‖, disse Mamta
Varma, porta-voz do Ministério do Desenvolvimento dos Recursos Humanos. Numa primeira
fase, o Governo queria produzir um milhão destes computadores, para estudantes universitários,
e depois passar para os das escolas primárias e secundárias. Para isso, no entanto, precisa de
encontrar parceiros na indústria. Várias empresas estão neste momento em conversações,
assegurou o ministro Shri Kapil Siba, incluindo uma de Taiwan.

O objectivo futuro passa por baixar ainda mais o preço. Sibal pretende que nos próximos tempos
o computador venha a custar 20 dólares e que, a longo prazo, esse preço se fixe nos dez dólares.




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A Índia gasta cerca de três por cento do seu orçamento com a educação escolar e, nos últimos
anos, tem feito esforços para aumentar a taxa de alfabetização. Segundo dados da UNICEF, 66
por cento da população consegue ler e escrever.

Fonte: Público




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Twitter já tem tweets patrocinados
23 de Junho de 2010


O Twitter já colocou em linha o seu primeiro tweet patrocinado. A ideia é divulgar informações
sobre produtos e serviços aos utilizadores da rede social. Coube à Disney/Pixar inaugurar o
campo publicitário das mensagens de 140 caracteres. O «produto» escolhido foi o novo filme
Toy Store 3.

O filme estreou nos EUA e no Brasil na passada quinta-feira. A plataforma de Promoted Tweets
foi anunciada em Abril pelo Twitter, durante a AdAge Digital, em Nova York, de acordo com a
«Terra Brasil».

Os anúncios do Toy Story 3 estão a ser divulgados como prometido: aparecem nos resultados das
buscas efectuadas no Twitter.com. Mas, claro, com a indicação de que são mensagens
patrocinadas.

Os anúncios surgem na zona dos Trending Topics da página principal do Twitter, perfeitamente
identificados como tweets patrocinados.

«Existe uma grande diferença entre um tweet patrocinado e um convencional. A publicidade
deve atingir um maior nível, deve ecoar entre os usuários. Isso significa que se os usuários não
interagem com um tweet promovido, ele poderá desaparecer», explicou um dos fundadores do
microblog, Biz Stone.

Fonte: Agência Financeira




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CTT recrutam no Facebook
30 de Setembro de 2010


Os CTT – Correios de Portugal iniciaram, na semana passada, o recrutamento via redes sociais
numa página criada para o efeito no Facebook, o que traduz a eficácia desta rede na ―atracção e
captação de um elevado número de candidatos, num curto espaço de tempo, mesmo que
dispersos territorialmente‖.

Esta página, que funciona como ―Bolsa de Emprego dos CTT‖, permite, entre outras coisas, o
envio de candidaturas, o preenchimento de fichas de inscrição e a partilha de informação.
Em comunicado a empresa informa que ―a primeira oportunidade de emprego foi já publicada e
pretende identificar carteiros em todo o território nacional‖ e que a ―Bolsa de Emprego dos
CTT‖ no Facebook ―está aberta a candidaturas espontâneas e, sempre que necessário, divulgará
novas oportunidades de emprego para o grupo CTT‖.

Ainda segundo o comunicado, os CTT esperam complementar/diversificar os actuais canais de
recrutamento ―de forma a alargar o seu universo de selecção, minorando as actuais dificuldades
de atracção e captação de candidatos, em algumas zonas do País, designadamente no Interior‖.

O grupo CTT emprega cerca de 15 mil trabalhadores.

Fonte: Oje – o Jornal Económico




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Descubra as 10 empresas mais valiosas do
mundo
18 de Junho de 2010

Cinco das cotadas com maior dimensão do mundo têm uma capitalização bolsista superior ao
PIB português.

São os ‗pesos-pesados‘ das bolsas mundiais e é difícil até para empresas europeias entrarem no
lote das cotadas com maior capitalização bolsista do mundo. Da lista fazem parte seis empresas
norte-americanas, três chinesas e uma suíça. Cinco destas entidades têm um valor de mercado
superior ao PIB português.

A luta pelo título de empresa mais valiosa do mundo é acesa. As petrolíferas Exxon Mobil e a
PetroChina têm alternado este ano na liderança. No final de Abril, a lista da Forbes era
encabeçada pela empresa chinesa. No entanto, aos valores actuais a Exxon bate a PetroChina por
11 mil milhões de euros, segundo cálculos do Económico baseados em dados da Bloomberg.

Mas a estrela em maior ascenção é a Apple. A tecnológica liderada por Steve Jobs ultrapassou
sete empresas nos últimos meses, entre as quais a rival Microsoft. A fabricante do iPad é já a
terceira cotada com maior capitalização bolsista do mundo: 191 mil milhões de euros.

Outro dos destaques na lista das empresas mais valiosas do mundo é o sector financeiro chinês.
A crise levou os bancos ocidentais a verem o seu músculo financeiro a ficar mais flácido e
nenhum deles consegue entrar no lote das empresas mais valiosas. Já a China consegue colocar
dois bancos: o Industrial and Commercial Bank e o China Construction Bank.

Tirando os bancos chineses, só Warren Buffett conseguiu colocar uma instituição financeira na
lista, com a Berkshire Hathaway a ser a oitava cotada mais valiosa do mundo.

A Nestlé é a única empresa europeia a integrar a lista. A cotada vale 141 mil milhões de euros e
conseguiu subir cinco lugares desde que a Forbes divulgou a sua lista no final do mês de Abril.




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No seu conjunto, as dez cotadas mais valiosas do mundo valem 1,76 biliões de euros.

                                          Valor (em mil milhões de    Desempenho em 2010
Empresa                             País
                                          euros)                      (%)
ExxonMobil                          EUA 236                           -8,74
PetroChina                          China 225                         -23
Apple                               EUA 191                           23
Microsoft                           EUA 185                           -13
Industrial and Commercial Bank of
                                    China 175                         -10
China
Wal-Mart                            EUA 155                           -3,67
China Construction Bank             China 153                         -5,55
Berkshire Hathaway                  EUA 151                           16
Procter & Gamble                    EUA 144                           1,50
Nestlé                              Suíça 141                         7

Fonte: Económico




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Apple eleita a mais inovadora do mundo
19 de Abril de 2010


A Apple é a empresa mais inovadora do mundo para as revistas BusinessWeek e Fortune, dos
Estados Unidos.

Ambas as publicações apresentaram nesta sexta-feira seus rankings anuais de empresas, que
apontam a companhia de Steve Jobs na liderança das inovações. No caso BussinessWeek, a
Apple foi escolhida pelo quinto ano consecutivo. Apenas em 2005, primeiro ano do ranking, a
empresa não foi a vencedora.

Numa entrevista em vídeo, James Andrew, executivo-chefe de inovação global do Boston
Consulting Group, responsável pelo levantamento para a BusinessWeek, disse que a cada ano a
Apple tem sido uma escolha fácil enquanto o Google permanece como um forte segundo
colocado. Ao ser perguntado sobre qual companhia é capaz de substituí-la como a mais
inovadora nos próximos cinco anos, sua resposta foi sucinta: ―Nenhuma‖.

No ranking das 500 principais empresas do mundo da Fortune, a Apple está na colocação
número 56, tendo subido 15 em relação à mesma lista em 2009. Em outro ranking, das
companhias de computação e escritório, a empresa é a terceira colocada, atrás da Hewlett-
Packard e da Dell. Mas, nota a revista, seu faturamento e lucro cresceram em 2009 na
comparação com 2008.

―Inovação não é simplesmente fazer algo novo‖, diz o site Mashable a respeito da escolha. ―O
que faz uma companhia como a Apple (e o Google) inovadora não é criar algo completamente
novo a cada vez, mas ser capaz de repetir designs, dispostivos e funcionalidade que fazem
produtos serem populares com consumidores e bem sucedidos financeiramente‖. É o caso do
iPad, que aproveita algumas funcionalidades do iPhone, que por sua vez foi sucessor do iPod
como principal produto da companhia.

Fonte: Terra




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Os «hotéis» mais estranhos do mundo
6 de Setembro de 2010

Dormir numa rede de pano ou numa espécie de nave espacial são algumas das experiências de
que pode desfrutar por esse mundo fora.

Se ainda não foi de férias e está a pensar nisso, que tal optar por uma experiência diferente? Há
«hotéis» espalhados um pouco por todo o mundo que são estranhos, é certo, mas podem
proporcionar-lhe umas férias fantásticas. Acampamentos, neve, experiências excêntricas com
extra-terrestres ou crânios à mistura e quartos onde as camas são redes de pano constituem as
senhas de entrada para estes refúgios da natureza.

Spiritualist Camp, Cassadaga, Florida

O Cassadaga Spiritualist Camp é uma pequena comunidade centenária muito zen. As casas de
campo são na sua maioria ocupadas por pessoas muito espirituais e que podem adivinhar-lhe a
vida. O hotel também recebe viagens de negócios. Mas há quem diga que é um local
assombrado.

Dombai, Karachaevo-Cherkessia, Rússia

Gosta de neve mas não perde nada que tenha a ver com extra-terrestres? Uma estadia no hotel
Tarelka é, no mínimo, uma experiência do outro mundo. Aninhado entre as montanhas do
Cáucaso, o Tarelka está localizado a uma altura de cerca de 7.900 pés e pouco acima da aldeia de
Dombai. Esqui, escalada, caminhadas e passeios turísticos são actividades a não perder.

Liberec, República Checa

A 3.280 pés da antiga capital Sudetan de Liberec este é um local que emergiu no final dos anos
60, com um design irreverente, a lembrar uma nave espacial, este espaço funciona
simultaneamente como uma torre de televisão e um hotel.

Rialto, Califórnia

Umas férias para quem quer descanso a sério e com uma pitada de irreverência: vale a pena
passar um fim-de-semana nesta que é a mais ocidental das Aldeias Wigwam. Limpa e
confortável, até tem acesso à Internet sem fios. Os fãs do McDonald¿s não podem perder a loja
do museu onde os irmãos McDonald deram início a um fenómeno mundial.




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Puerto Viejo, Costa Rica

Já pensou passar férias a dormir numa rede, desprovido do conforto da sua cama? Não se assuste,
porque pode bem ser uma experiência a repetir. Pelo menos no Rocking J, na Costa Rica, um
hotel localizado no Caribe Afro Rasta, na cidade de Puerto Viejo. Por 5 dólares, pode usufruir da
rede resistente, de um lençol e de um armário. Perfeito para uma sesta depois de um dia a surfar.

Fall River, Massachusetts

Réplicas de crânios ou o que restou deles são exibidos no armário de sala de jantar da velha casa
de Lizzie Borden, em Massachusetts. Uma lenda urbana, que surgiu na sequência do duplo
homicídio à machadada do seu pai e da sua madrasta em Agosto de 1892, tendo Lizzie sido
julgada pelos assassinatos. Uma tragédia que pode ser conhecida de perto pelos turistas mais
curiosos. Parece que o «quarto da morte» é o mais procurado: um leilão feito no Ebay para a
noite do aniversário do homicídio chegou a render mil dólares¿ com pequeno-almoço incluído.

Cordemais, França

Passar a noite nas margens do rio Loire, numa casa com um quarto que contém toda a fantasia
idílica da paisagem francesa, constitui uma experiência obrigatória para os mais românticos. Um
retiro privado, onde se podem ouvir os pássaros e ver nascer o sol, este santuário surreal
chamado Villa Cheminée, oferece a melhor vista de um dos mais ricos estuários da Europa.

Baza, Espanha

Baza prima pelas antigas cavernas a nordeste da província espanhola de Granada, na Andaluzia.
Nalguns destes recantos ainda vivem famílias, mas muitos deles servem agora como retiros
sazonais. A cultura muçulmana medieval é uma das atracções deste local e uma das cavernas foi
convertida em piscinas subterrâneas de água quente e fria, tratamentos de spa e massagens.

Ilha de Chiloé, no Chile

Parecem autênticas casas de fósforos. Na ilha de Chiloé, cidade de Castro, o hostal Palafita
destaca-se pela preservação da autenticidade daquele local. Um nascer do sol e uma vista para o
mar de fazerem perder o fôlego completam a lista de motivos para arriscar dormir nestas
casinhas que mais parecem de brincar.

Fonte: Agência Financeira




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Marcas invadem praias à conquista do
consumidor em férias
26 de Julho de 2010

Da distribuição de produtos aos passeios de catamarã, as marcas não se poupam a esforços para
captar o consumidor nos momentos em que está disposto a receber mensagens publicitárias.

Quem é que nunca esteve estendido ao sol, na praia, cheio de vontade de beber algo fresco mas
sem vontade de se levantar e ir até ao bar? Foi a pensar em todas estas pessoas que a Sagres Mini
criou a acção de praia para este Verão.

Quem estiver na zona concessionada pela marca, só tem de pedir uma Sagres Mini no bar, que
será servido no sítio da areia ou na espreguiçadeira onde estiver. Basta apenas levar consigo um
dos sinalizadores disponíveis na entrada das praias aderentes.

Esta acção é só uma das muitas que já arrancaram pelas praias portuguesas – em especial as da
zona de Lisboa, costa alentejana e Algarve, por serem as mais povoadas – e que se vão prolongar
até meados de Agosto. Tudo porque as marcas acreditam que, desta forma, se aproximam mais
do consumidor, que estará mais disposto a receber mensagens comerciais em momentos de lazer.
Ainda assim, estas acções têm de obedecer a algumas regras. ―As marcas têm de ter bem
definido o seu posicionamento, objectivo da acção e com que pessoas querem comunicar. O que
quer que façam deve ir de encontro ao que os consumidores pretendem ou valorizam. Estas
acções devem estar alinhadas com a estratégia da marca e integradas num conjunto de outras
iniciativas‖, explica Patrícia Jesus, responsável pela comunicação da marca Lipton.

No caso desta acção da Sagres Mini, ―o objectivo é reforçar a proximidade da marca líder no seu
segmento como os consumidores, promover um serviço de excelência aos consumidores e aos
pontos de venda aderentes à promoção, e ainda alavancar a inovação da marca Sagres‖, afirma
Célia Filipe, responsável pela área de ‗customer‘ marketing da SCC.

Mas se o serviço ao cliente é importante na estratégia de marketing de uma marca, continua a sê-
lo nas acções de praia. Em especial porque no areal há muitas outras marcas a disputarem a
atenção dos consumidores. ―Serviço ao cliente e ao consumidor final são o alicerce que distingue
as marcas das concorrentes e esta inovação traduz-se nisso mesmo‖, acrescenta a mesma
responsável. Por isso, a Sagres disponibiliza aos veraneantes em alguns pontos de venda o ―Kit
Conforto‖, cedendo chapéus-de-sol e espreguiçadeiras.

António Carriço, director de marketing e CRM da Vodafone Portugal, também sabe que a
diferenciação nestas acções é fundamental. Para este Verão, a marca criou mais um ―Momento
Vodafone‖ e distribui cerca de 60 mil brindes, entre sofás e almofadas insufláveis. ―A




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diferenciação e a eficácia da acção é visível no retorno positivo obtido e espelhado nas pessoas
que positivamente se surpreendem pelo facto da Vodafone lhes estar a oferecer, de forma
totalmente desinteressada, algo relevante para elas‖, diz António Carriço. O objectivo final ―é o
de proporcionar momentos de surpresa e simpatia‖.

É também para surpreender os consumidores que a Coca-Cola Zero vai invadir as praias com a
―Brigada Zero‖, na maior acção de ‗sampling‘ da marca em Portugal, com a degustação de mais
de 500 mil embalagens. No final espera ter provado que ―é possível ter todo o sabor Coca-Cola
sem açúcares‖, diz Filipe Bonina, director de marketing da marca.

Já a Lipton Ice Tea não se quer limitar ao ‗sampling‘ e à distribuição de ‗flyers‘. ―Queremos
criar um momento de interacção com a marca, reforçando a proximidade aos consumidores para
que Lipton Ice Tea seja a bebida eleita para matar a sede este Verão e que contribua para o
aumento de vendas no local onde se realiza‖, conta Patrícia Jesus. Tanto no litoral como nas
praias fluviais e em parques aquáticos no interior, a marca vai criar um espaço com ‗puffs‘,
sombra e bruma, onde as pessoas se podem refrescar e proteger do sol, com animação ao longo
do dia.

Outra marca que pretende comunicar de forma inovadora e oferecer uma experiência diferente ao
consumidor é a Vasenol. A marca da Unilever vai ter duas carrinhas decoradas a circular pelas
praias, onde os consumidores podem conhecer a nova loção gel Aloé Fresh e comprar os
produtos.

―Deste modo conseguimos não só apresentar a marca e a sua inovação como gerar uma
experiência única junto do consumidor‖, defende Teresa Antas, ‗brand building & trade‘
marketing da marca. Na sua opinião, é necessário estar próximo do consumidor e criar uma
relação com ele para conseguir boa imagem de marca, e esta é uma das formas de o fazer. Mas
há regras.

―Não é suficiente colocarmos carrinhas estacionadas nas praias, é preciso toda uma atenção a
detalhes, como o elemento surpresa, os promotores, a linguagem que tem com o consumidor, o
tipo de produtos que se quer promover e a experiência enriquecedora que se consegue junto do
consumidor‖, explica Teresa Antas.

A Optimus também está decidida a conquistar o ‗share of mind‘ dos consumidores. Para tal, vai
estar em 15 praias do Algarve onde, além dos passatempos e oferta de brindes – ou de bolas de
Berlim – também vai organizar passeios de catamarã ou festas ao pôr-do-sol.

Fonte: Económico




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Portugal       cria   plataforma   para
internacionalização de empresas de base
tecnológica
30 de Julho de 2010

Pedro Castro Henriques, presidente da Portic, revelou ao OJE a estratégia desta think tank,
criada, este ano, para actuar prioritariamente na Escandinávia, mas que aponta já a outros
mercados de alto potencial como o Reino Unido, EUA, Brasil, Índia e China.

A Portic realizou, recentemente, no Porto, a sua primeira iniciativa: um encontro entre empresas
portuguesas de base tecnológica e uma comitiva escandinava (Dinamarca e Suécia)
representativa das várias áreas de mercado de tecnologias de informação e comunicação do
Norte da Europa. Pode dizer-se que começou… fazendo. Pode explicar o que é a Portic?
A Portic – ―think tank for Portuguese Internationalization‖ é, como o nome indica, uma entidade
que se dedica a pensar, repensar, incentivar e apoiar a internacionalização das empresas
portuguesas de base tecnológica. Para isso, conta nas suas fileiras com uma equipa de
especialistas, líderes, empreendedores, governantes nacionais e internacionais que colaboram de
forma muito dinâmica e estão distribuídos em rede por algumas das principais entidades
nacionais e internacionais nos mercados identificados.

Que razões levaram à sua criação?

Devido à necessidade de mentalizar os empresários portugueses que têm de ter como pilar base
das suas empresas a internacionalização. O crescimento e a sustentabilidade das empresas têm de
ter na sua base uma percentagem de receita internacional cada vez maior. A dimensão do
mercado português é ínfima e quem quer ter um negócio competitivo não pode ficar nas saias da
sua região ou localização geográfica, mas antes tem de tirar partido da internacionalização,
lançar-se e mostrar-se lá fora. Já não há desculpa: os meios de transporte e comunicação têm
valores reduzidos, ainda mais com a introdução dos voos baratos e frequentes e das tecnologias
de comunicação, como é o caso da videoconferência, conference call (skype, MSN, Google talk),
e-mail, etc. Temos PME portuguesas que reúnem remotamente, na mesma semana, com
parceiros americanos, colaboram com fornecedores espanhóis ―in loco‖ e trabalham com
governos de Leste e clientes escandinavos, como é por exemplo o caso da GlinttHS, Stongstep –
Innovation in Software Quality, OPT, Nvia, Ambisig, Wad software, etc. Algumas das empresas
da nossa região têm maioritariamente clientes internacionais, com os quais trabalham
diariamente, fornecendo-lhes serviços e produtos inovadores.

Mas também temos o oposto…




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Justamente. A Portic foi criada para fomentar e entender os casos de sucesso e insucesso das
empresas de tecnologia, criando espaços de debate, troca de ideias, ‗networking‘, organizando
eventos internacionais, quer em Portugal quer nos mercados considerados estratégicos, com o
objectivo de fomentar o crescimento das empresas portuguesas na componente de exportação.
Pretende também contribuir para que estas se tornem cada vez mais internacionais em termos
relacionais e de clientela. Acreditamos que algumas das empresas do clube Portic serão grandes
dinamizadores económicos locais e que vão alavancar outras mais pequenas e acompanhá-las nas
suas rotas internacionais em consórcios e relações ‗win-win‘.

Que interesses representa e que empresas aglutina?

A Portic representa interesses de uma sociedade civil com um grande desejo de uma mudança
positiva no tecido empresarial português de base tecnológica. A Portic optou por incluir e
convidar como sócias do clube Portic, empresas tipicamente PME com vocação exportadora, que
tenham produtos e serviços de base tecnológica e líderes activos (Presidente/CEO/ CIO). Os
interesses são o crescimento económico da região assente num ecossistema baseado em empresas
exportadoras e tecnológicas, geradoras de uma ecologia que alimenta ―empresas satélites‖ – mais
pequenas e especializadas, enraizando riqueza a nível da região.

Porque definiu a Portic a Escandinávia como mercado-alvo? Que oportunidades oferece a
Escandinávia às nossas PME?

Os mercados-alvo da Portic são revistos com uma base periódica, sendo que os estabelecidos
inicialmente apontaram para regiões com elevado potencial e com grande interesse pelo perfil de
empresas que integram a Portic, dos quais destacamos a região de Oresund (a Sillicon Valley
europeia), que representa um mercado com um volume de negócios de 23,4 mil milhões de euros
(dez vezes mais que o cluster Tice.pt em Portugal), com mais de 100.000 empregados em TI (o
cluster Tice.pt em Portugal tem cerca de 14.000), sete parques de tecnologia e mais de 10.000
empresas do sector. A região de Oresund tem apenas cerca de 3,6 milhões habitantes. Segundo o
estudo Global IT Report 2009/10- ICT For sustainability (do INSEAD/World Economic Forum),
a Suécia e Dinamarca estão no topo do ‗top‘ mundial, ultrapassando mesmo os EUA em
características como Networked Readiness Index, Environment Component (ambientes: a nível
de mercado, regulação, política e infraestrutura), uso individual de tecnologia e prontidão dos
negócios para utilizar as TIC.

Sillicon Valley está naturalmente no vosso mapa…

Poucas semanas após a sua constituição, a Portic esteve representada em Sillicon Valley, onde
travou contacto com entidades tecnológicas, que colocaram a possibilidade de ainda este ano
virem a Portugal, numa missão semelhante à realizada com os escandinavos que estiveram no
nosso país em Abril. Regiões como estas competem entre si para captar as empresas mundiais
mais inovadoras e Portugal está a ter resultados notáveis a nível dos seus produtos e serviços




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tecnológicos. É necessário agora adaptá-los à procura e vender nesses mercados com grande
capacidade de compra.

Que parcerias estabeleceram, até ao momento, com empresas escandinavas?

Estamos a trabalhar com hubs escandinavos, que conhecem os CEO das empresas da Skania (Sul
da Suécia) e da grande Copenhaga (Dinamarca), entre as quais a Tetrapak, Ericsson, IKEA,
Volvo, Gambro, Astrazeneca e SonyEricsson. Os representantes escandinavos não só conhecem
profissionalmente, como mantêm contacto pessoal com cerca dos 160 directores das principais
empresas da região. Estamos com estes contactos na fase de estabelecimento de conversas para a
nossa missão em Novembro.

Como vai ser essa missão?

Vamos com uma comitiva muito seleccionada de empresas de alto potencial, que têm como
objectivos a fixação na região, ou o arranjarem parceiros, distribuidores e clientes. Para algumas
das empresas portuguesas, esta pode ser a primeira oportunidade para terem um primeiro grande
cliente, dada a avidez das gigantes empresas escandinavas em produtos e serviços inovadores de
base tecnológica. Esta é, de facto, uma oportunidade de ouro.

Quanto pesa a balança (comercial) tecnológica portuguesa? Quanto vale a Escandinávia nessa
balança?

A grande exportação portuguesa para a Suécia é feita sobretudo à base de produtos tradicionais, e
marginalmente a nível de produtos e serviços tecnológicos. Queremos mudar radicalmente esta
realidade. Os dados de comércio externo mostram-nos as expedições de mercadorias e não
englobam serviços TIC´s. Em 2009, segundo dados do INE, o valor das expedições de
mercadorias portuguesas para a Suécia atingiu 350 milhões euros.

Como?

Para isso, contamos com a colaboração de entidades nacionais de referência, como o AICEP,
CCDRN, UP, ADI, TICE, ADDICT e outros clusters nacionais como o UPTEC, CEDUP,
Anetie, Inovaria, as embaixadas e câmaras de comércio e outras entidades da União Europeia e
de Bruxelas. Existem programas como o ―ON2 – O Novo Norte‖ e o QREN, que apoiam
fortemente estas iniciativas e as empresas portuguesas. Contamos também com o firme apoio dos
nossos patrocinadores: Oresund IT, Glintt, Casa da Música, UPTEC, Strongstep, Nvia, Maus
Hábitos, Neoscopio, AMBISIG, Alumni EI, Vendder e Saco Azul.

O que representam as empresas aglutinadas na Portic na Escandinávia?




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Actualmente, a presença das empresas da Portic na Escandinávia é ainda muito reduzida, sendo
que isso se traduz num crescimento percentual grande. Esperamos um crescimento entre 20% a
60% do número das empresas Portic com presença escandinava a curto/médio prazo.

Quais são as metas a atingir pela Portic nos próximos cinco anos?

Os objectivos passam pelo estabelecimento de fortes laços emocionais, relacionais e económicos
da Portic e das suas empresas com mercados de alto potencial e acesso aos seus principais
players e mercados. Isso passa pela realização de uma a duas missões empresariais anuais a
países alvo; pela organização de um evento internacional bianual de tecnologia em Portugal; pela
caracterização dos mercados alvos e mapeamento dos contactos e ‗benchmarking‘ das empresas
Portic para maior competitividade e ainda pela compilação de boas práticas para ajudar a ajustar
a oferta de tecnologia portuguesa.

Organizámos também recentemente uma missão aos Açores, com empresas do sector TIC, em
parceria com a Agência para o Investimento dos Açores, onde demos a conhecer um espaço com
potencial para o crescimento do sector, dadas as infraestruturas de fomento económico, os apoios
ao investimento, a oferta académica e os parques tecnológicos. Esta região tem relações
históricas, culturais e económicas muito fortes com a América do Norte.

Outros mercados poderão futuramente vir a ser trabalhados pela Portic? Quais?

Nos mercados desenvolvidos: Escandinávia, EUA e Reino Unido. Nos mercados emergentes:
Índia, China, Brasil e Argentina. Outros mercados de alto potencial, como o Irão e a Líbia, bem
como mercados de proximidade relacional, como, por exemplo, Cabo Verde. Nestes mercados
temos relações privilegiadas e sabemos que podemos ajudar as empresas portuguesas a vingar.

Quais são os principais factores de competitividade das exportadoras portuguesas na área
tecnológica?

No Norte de Portugal, a massa crítica a nível das faculdades e universidades, nomeadamente das
universidade do Porto e do Minho promovidas fortemente a nível internacional pelos seus
reitores, professores Marques dos Santos e António Cunha, em áreas como a engenharia,
indústrias criativas e indústrias do mar, que em conjugação podem levar à criação de produtos e
serviços em combinações únicas e diferenciadoras internacionalmente; a natureza
empreendedora dos empresários e a possibilidade de se ligarem às fontes universitárias de
conhecimento e aos recursos de investigação, aos seus professores e alunos; a criatividade e
engenho lusos; a facilidade do povo português em comunicar com outros povos e culturas e em
miscigenar-se.

Qual a maior barreira à inovação em Portugal?




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Os ―velhos do Restelo‖! Aqueles que dizem ―não é possível‖; ―não posso‖; ―não vão conseguir‖;
―o que é de fora é que é bom‖; ―somos piores que os outros‖.

A tecnologia pode ser um catalisador de desenvolvimento para Portugal? O que é necessário para
que isso se verifique?

É necessário, acima de tudo, uma mudança de mentalidade, que as pessoas abram os olhos para
as oportunidades únicas na história. Nunca foi tão fácil para um português com uma empresa
tecnológica angariar investidores, mostrar os seus produtos ao mercado mundial, fazer-se
conhecer além fronteiras, ir lá fora vender os seus produtos, exportar produtos e serviços
especializados e em massa e para fora.

Como se põe Portugal no futuro? O país tem uma estratégia empresarial?

Portugal tem um conjunto de iniciativas, ‗clusters‘, grupos de empresas que estão virados para os
mercados externos. O mercado externo é ―o mercado‖. O mercado nacional é ínfimo e quem não
estiver preparado para ir lá fora ―combater comercialmente‖ está destinado a morrer em solo
português com a competição feroz nacional e a entrada de ‗players‘ internacionais habituados a
competir em mercados concorrenciais.

Tal como no futebol, Portugal pode chegar às finais e destacar-se como um dos melhores numa
área como as TIC, que necessita, acima de tudo, de massa cinzenta e engenho, que, neste
momento, abunda em Portugal, mas que não está a ser aproveitado devidamente.
Mais do que políticas governamentais, a iniciativa tem de partir dos indivíduos, pois são, esses
sim, os que podem fazer a diferença. E tudo de preferência sem burocracias estatais e num
Estado que promova a meritocracia.

O Estado deve ser leve, eficaz e permitir que as empresas compitam entre si, sem superproteger o
mercado, pois o risco é que as empresas se tornem gordas e pesadas e não consigam correr as
maratonas e olimpíadas internacionais da mesma forma elegante e competitiva que exigimos e
que os nossos atletas fazem.

Que modelo de desenvolvimento e crescimento defende para o País?

Um modelo baseado em modelos nórdicos (há 100 anos, a Suécia era mais pobre que Portugal),
que aposte na qualificação e formação dos indivíduos, para que estes possam criar empresas
competitivas baseadas no conhecimento, com valor acrescentado para os seus clientes. É certo
que apenas algumas dessas empresas vão vingar e tornar-se empresas de grande porte,
multinacionais capazes de serem líderes mundiais em nichos, como já temos alguns exemplos.
Tem, no entanto, de haver consciência social de que é necessário trabalhar muito nesta e na
próxima geração, para utilizar de forma racional os recursos preciosos que temos, as pessoas, o
nosso belo país, a nossa costa e, acima de tudo e uma vez mais, a nossa criatividade, tornando as




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visões e os sonhos de líderes portugueses nas caravelas e missões que vão levar novos produtos e
serviços tecnológicos a um mundo de oportunidades que está além-fronteiras.

―As estratégias de sobrevivência de Portugal passam pela internacionalização‖
―A internacionalização deixou de ser opção para se tornar uma questão de sobrevivência‖,
salientou Simon Stockley, director do MBA do Imperial College de Londres e membro do
comité internacional da Portic, na Oresund@Portic, primeira grande iniciativa da Portic, que
trouxe a Portugal uma comitiva de empresários e investidores escandinavos e serviu igualmente
para apresentar esta organização, criada, em Março de 2010, com o objectivo de incentivar a
internacionalização      das     empresas      portuguesas      de     base       tecnológica.
O antigo presidente da CIP, Francisco Van Zeller disse que ―todas as estratégias de
sobrevivência de Portugal passam pela internacionalização, que contém a exportação.‖
Entre os vários membros da Portic encontram-se Francisco Van Zeller, que é o Presidente do
Conselho de Internacionalização, Simon Stockley, do Imperial College of London, Mário Rui
Silva, da FEP/CCDRN, Rui Henriques, da GlinttHS, Emídio Gomes, da Universidade do Porto,
Manuel Ferreira da Silva do Banco BPI, Diogo Vasconcelos, da APDC, Joaquim Cunha, da
Health Cluster Portugal, João Falcão Cunha, da FEUP, Nuno Pereira, da EGP, Daniel Pires, da
Saco Azul/Addict, o Professor Marques Santos, da Universidade do Porto e António Cunha, da
Universidade do Minho.

Fonte: Oje – o Jornal Económico




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As melhores empresas exportadoras de
Portugal
1 de Abril de 2010

―Why should I buy portuguese?‖ Faça esta pergunta em todas as línguas que conhece. Incluindo
a portuguesa, nos gerúndios do Brasil. Sim, repita a pergunta ―Por que devo comprar
português?‖ tantas vezes quantas precisar até saber a resposta. Não porque queira comprar
português. Mas se quer vender português. Porque a Marca Portugal é isso: é a resposta.

Centenas de empresas portuguesas sabem a resposta. E muitas delas dão-na ao longo das
próximas páginas desta edição, que inaugura um projecto entre o Negócios e a AICEP. Seja
bem-vindo: esta é a Must Portugal Global 2010, a revista das melhores empresas exportadoras do
País. Entre se faz favor.

A economia portuguesa é demasiado pequena para cumprir as ambições de muitas empresas e
para viabilizar os seus projectos. As exportações são, pois, o território óbvio de crescimento.
Macroeconómico: o PIB, as balanças comerciais, de pagamentos, de transacções, a economia
portuguesa. E microeconómico: as receitas, os investimentos, as expansões, as empresas
portuguesas. Mas disputar o enorme mercado global é enfrentar uma concorrência veloz e
mutante. Não basta a uma empresa fazer bem, é preciso ser reconhecida como aquela que faz
bem. A diferenciação do produto. A competitividade no preço. A eficiência na distribuição. A
promoção, os ―stocks‖, as garantias financeiras. E o rótulo: Made in Portugal. Feito em Portugal.

É aqui que entra a criação de uma marca global e afirmação dos seus atributos. As campanhas
publicitárias sobre Portugal penduradas nas fachadas de prédios em Madrid, coladas nos
metropolitanos de Londres, fixadas nos candeeiros de Helsínquia. As feiras, conferências, redes
de ―networking‖, os apoios, estímulos, incentivos financeiros. E a invisível e laboriosa missão da
diplomacia económica, que abra portas e feche acordos, contratos, candidaturas. Tudo isto deve
ser exigido a um Estado, ao seu Governo, às suas instituições mandatadas. Mas não é a marca
que faz as empresas. São as empresas que fazem a marca.

Esta Must Portugal Global 2010 revela as empresas, num conjunto seleccionado pela AICEP,
que fazem a marca, que levam Portugal aos consumidores internacionais. A célebre máxima
kennediana não está ainda suficientemente batida: também estas empresas fazem pelo País sem
depender do que o País faz por elas. Ninguém fará por estas empresas o trabalho de exportar,
conquistar mercados, vencer concorrentes – servir o cliente, seja ele um consumidor angolano,
um entreposto espanhol, um intermediário americano, um cambista suíço.




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  • 3. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 2 Google Earth facilita descobertas científicas 15 de Abril de 2010 Uma das mais famosas ferramentas do Google é cada vez mais usada por cientistas. O Australopithecus sediba, um hominídeo com 1,9 milhões de anos, foi revelado pela comunidade científica na semana passada e marcou um novo passo para um melhor conhecimento da evolução humana. A descoberta, efectuada na África do Sul, foi destacada na revista científica Science, mas demonstrou também o impacto do Google Earth para a investigação em diferentes ramos da ciência – algo que não é novidade há vários anos. Como forma de complemento, o YouTube disponibiliza os relatos científicos sobre a descoberta (http://bit.ly/9zFOZw.). A locução é feita por Michael Jones, responsável técnico da Google, acompanhado por texto descritivo. Em Março de 2008, Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand (Joanesburgo), começou a usar esta ferramenta da Google – que permite uma visão da Terra a partir de imagens por satélite – para identificar e registar caves e depósitos de fósseis descobertos nas últimas décadas. Nessa altura, estavam marcados cerca de 150 locais que evoluíram para meia centena, um dos quais continha os fósseis do Australopithecus sediba. Também nesse ano, o geólogo Arthur Hickman usou a aplicação da Google para descobrir uma estrutura circular na Austrália que se revelou ser uma cratera criada por um meteorito, denominada então de cratera Hickman em reconhecimento pelo autor da descoberta. Ainda nesse mesmo ano e país, Chris Simpson usava o Google Earth quando descobriu uma barreira de corais antes desconhecida. Neste caso, Simpson tinha um olho treinado por já antes utilizar outras imagens por satélite e aéreas para estas tarefas. Noutro exemplo, ao usar o Google Earth para determinar zonas com altitude e padrões indicados à sua pesquisa, investigadores ingleses descobriram dez novas espécies de camaleões e borboletas no Malawi. Também usando as imagens por satélite (e observações de campo num total de 8510 animais em 308 locais de pasto), zoólogos da Alemanha e da República Checa tentaram demonstrar manifestações de magnetismo animal e de ―magnetorrecepção‖, no sentido em que as imagens os mostravam posicionados nos terrenos segundo os pólos magnéticos do planeta, virados de norte para sul na sua grande maioria – um fenómeno desconhecido dos tratadores. www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 4. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 3 Dos animais para os humanos, em 2005 e na cidade italiana de Parma, o informático Luca Mori estranhou a visualização da sua residência no Google Earth, no que veio a revelar-se ser uma antiga villa romana, confirmada por arqueólogos que a dataram com mais de dois séculos. O Google Earth também tem sido eficaz em descobertas como uma plantação de marijuana em Thurgau (Suíça), colocada estrategicamente no meio de um campo de cultivo de milho, ou na revelação em 2007 de uma base secreta de submarinos nucleares em Dalian, facto que na altura gerou alguma polémica por se tratar de um segredo do Estado chinês. Fonte: Diário de Notícias www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 5. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 4 Recrutar nas redes sociais, a moda está a pegar 1 de Julho de 2010 Empresas em Portugal como a Sonae, o Ikea ou a Microsoft já aderiram a esta nova forma de contratação de colaboradores. Conheça as vantagens e saiba porque é que deve ter o seu currículo ‗online‘ sempre actualizado. Não estava nos planos de Andreia Vieira regressar ao Porto nem continuar a trabalhar na área da Telecomunicações, mas um convite irrecusável da Optimus, que surgiu através da Star Tracker, acabou por mudar a sua vida. ―A pessoa que me encontrou na rede, que viria a ser minha directora, andava à procura de um candidato exactamente com o meu perfil. Como sempre achei que é importante estarmos receptivos a novas oportunidades, por vezes bem distantes do caminho que traçamos, resolvi responder e ver o resultado‖, diz Andreia Vieira, que actualmente trabalha como ‗account manager‘ na operadora. Apesar de terem surgido como um meio de comunicação interpessoal, cada vez mais empresas têm vindo a olhar para as redes sociais como uma ferramenta de recrutamento. Daí se explica que, depois do sucesso do Facebook ter lançado expectativas altas quanto às possibilidades destes meios, tenham vindo a surgir redes exclusivamente dedicadas ao recrutamento e comunicação profissional. LinkedIn, Monster ou mesmo a portuguesa Star Tracker são casos de sucesso. Tiago Forjaz, fundador desta última, explica que uma das principais vantagens da fusão entre a comunicação pessoal e a procura de emprego é que ―os nossos amigos podem indicar-nos um novo emprego ou até referenciar-nos para uma oportunidade. Mas a maior vantagem é a oportunidade encontrar-nos a nós‖, explica. As vantagens são muitas e vão além do investimento reduzido. As redes sociais contêm muito mais informação do que os currículos e, por isso, tornam-se mais ricas enquanto fontes vivas de investigação dos talentos que se estão a analisar, como adianta Tiago Forjaz. ―As redes são uma forma importante de recolha de informação para além das notas curriculares. Através da Internet é possível saber mais sobre as pessoas e o seu percurso, bem como recolher ‗feedback‘ do próprio ou de terceiros‖, concorda Miguel Rangel, director de relações institucionais, marca e comunicação da Sonae, uma das empresas que aposta neste sector e que até já criou a sua própria rede social de recrutamento (Rede Contacto). Também o Ikea utilizou estas novas vertentes da contratação ‗online‘ para colocar novos funcionários na sua loja de Loures, em Abril passado, o que representou uma ―aposta clara na www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 6. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 5 oportunidade, rapidez e amplitude que as novas tecnologias e, em particular as redes sociais profissionais, criam‖, afirma Catarina Tendeiro, directora de recursos humanos do Ikea Portugal. ―A tecnologia de que dispomos hoje é um facilitador nestes processos, já que nos permite ter acesso à informação muito mais rápido e, consequentemente, ter uma maior e melhor capacidade de resposta para as pessoas que nos contactam‖, acrescenta. Aliás, a rapidez, por vezes, surpreende, como aconteceu a André Bergonses: ―Trabalhava na L‘Oréal como gestor de produto, mas não me sentia satisfeito. Estava na altura de mudar. Fiz o meu currículo e nem sequer abri um jornal, comecei logo a pesquisar na Internet. Já estava no Star Tracker e encontrei um anúncio das Páginas Amarelas que me interessou. Respondi e obtive resposta logo no dia seguinte. Foi o primeiro ponto de contacto e foi muito rápido. Não estava à espera que a resposta chegasse tão rápido‖, afirma. Hoje, André Bergonses continua na empresa que o contratou através desta rede e está a trabalhar em Antuérpia. Mais do que um concorrente, as redes são um complemento Em Portugal, empresas como o Ikea, a Sonae, a Optimus, a Microsoft ou as Páginas Amarelas são exemplos da adesão crescente ao potencial das redes sociais, mas as consultoras do sector do recrutamento continuam a ser as utilizadoras mais intensivas destes meios. É esse o caso da Boyden. ―As redes sociais são cada vez mais importantes e globais. É uma base de dados mundial. Um complemento cada vez mais importante, porque cada vez mais pessoas estão ligadas‖, explica Fernando Neves de Almeida. O presidente da empresa de ‗executive search‘ lembra, no entanto, que, embora sejam uma boa fonte de recrutamento, ―não são nem nunca serão a única. Claro que não descuramos essa forma de pesquisa, mas é perigoso quando se pensa que os candidatos se esgotam ali. As redes não servem para avaliar pessoas‖. É uma opinião partilhada por Miguel Rangel, da Sonae. ―As redes sociais têm a vantagem de permitir uma maior interacção entre as empresas e os candidatos, facilitando o processo de selecção. No entanto, devem ser vistas como complementares no processo de recrutamento, já que ainda há variáveis que apenas o contacto pessoal permite aferir‖, defende. Esta visão traduz a resistência que ainda se vai sentindo a uma aposta mais forte na utilização das redes sociais. Para além do tabu, por parte dos candidatos, de admitirem que estão à procura de emprego na Internet, ―o principal entrave ainda é a falta de conhecimento e fluência na utilização da tecnologia e a assiduidade de utilização da Internet por parte da maior parte das pessoas que realmente têm o poder de tomar estas decisões no mundo corporativo‖, salienta Tiago Forjaz. Assim, podemos dizer que as empresas portuguesas já vão utilizando estas novas oportunidades que surgem com as novas tecnologias, mas ainda pouco. A nossa realidade ainda está aquém do que acontece nos Estados Unidos, ―onde 20% dos empregadores utilizam massivamente as redes sociais como fonte de recrutamento‖, revela Tiago Forjaz. www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 7. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 6 Recrutados pela rede: Margarida Pedroso, Corretora de seguros Aon, 30 anos Margarida Pedroso foi contactada em Novembro passado no Linkedin, depois de ter sido indicada por uma pessoa da área de trabalho. Acabou por ser contratada e deu um salto na carreira. ―Já tinha sido abordada três vezes pela rede por consultoras de recursos humanos, mas estava de licença de parto. A Aon contactou-me directamente. Considero o Linkedin muito útil em termos profissionais. A rede acabou por ser um óptimo veículo de comunicação‖, diz a corretora de seguros. André Bergonse, Páginas Amarelas 26 anos André Bergonse não estava satisfeito com a sua situação profissional como gestor de produto na L‘Oreal e, no final do ano passado, fez o seu currículo. ―Nem sequer abri um jornal, comecei logo a pesquisar na Net‖, afirma. Já estava no The Star Tracker e encontrou um anúncio que lhe interessou de emprego das Páginas Amarelas que lhe interessava para mudar de área. ―Respondi e obtive resposta logo no dia seguinte. Não estava à espera que a resposta chegasse tão rápido‖, diz. Fonte: Económico www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 8. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 7 Casamento Patrocinado, nova moda? 27 de Julho de 2010 Ideia revolucionária pode lançar a moda. Noiva desempregada recebeu tudo de borla: do vestido ao bolo e à lua-de-mel. A ideia é revolucionária e pode resultar. A filha tinha o sonho de casar com pompa e circunstância, mas a crise e o desemprego não permitiam desembolsar a choruda quantia necessária. A mãe decidiu não baixar os braços e meteu mãos ao trabalho. O resultado: um casamento com cerca de cem convidados onde nada faltou e tudo foi oferecido. Gabriela Almeida, a mãe da noiva, enviou mais de dois mil e-mails a empresas propondo um patrocínio, em produtos das próprias marcas, ao casamento da filha, Sónia. Muitas recusaram mas algumas aceitaram o desafio. Sónia recebeu a viagem de lua-de-mel à Madeira (incluindo voos, estadia e carro) o bolo, o vestido de noiva e o fato do noivo, as alianças, as flores, os vinhos, livros, leitões, charutos e até os convites. Tudo num valor aproximado de mais de cinco mil euros, segundo disse à Lusa Gabriela Almeida. O casamento realizou-se este sábado na igreja do Cadaval e mostra que os sonhos podem tornar- se realidade com persistência e imaginação. A noiva, Sónia Almeida, de 20 anos, desempregada, considera que a «ideia é fantástica» e não fica atrapalhada em saber que a maioria das coisas foram oferecidas, reforçando mesmo que «numa altura de crise dá muito jeito». Um centro de estética ofereceu a maquilhagem porque considerou «uma ideia original e já conhecia a família», sendo uma forma «simples de ajudar o jovem casal», afirmou a esteticista Raquel Leal. Para as empresas, o casamento, como qualquer evento patrocinado, serviu para darem a conhecer os seus produtos às dezenas de convidados. Fonte: Agência Financeira www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 9. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 8 Riscos e Oportunidades para o Marketing 27 de Agosto de 2010 Por Fabrício Saad (estatístico com pós em marketing pela FGV e atualmente cursa MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral) Que fatores são considerados chaves para que as empresas mantenham um sólido relacionamento de longa duração com clientes e stakeholders nos dias de hoje? Como promover uma estratégia de Marketing focada na geração de valor de seus clientes, considerando um mundo cada vez mais competitivo e complexo, um ambiente em que a comunicação rompeu definitivamente a barreira do ―Eu falo e muitos ouvem‖ e evoluiu para o estágio da co-criação, do ―todos ouvem, dão feedbacks e constroem a verdadeira comunicação‖? Um contexto ―apimentado‖ pelas novas tecnologias, entre elas as redes sociais e pela (des)construção de padrões de comportamento promovidas por uma nova geração, ou por que não dizer por duas novas gerações, denominadas por ―Geração Y‖ e ―Geração Next‖ e, complementando, um mundo que observa um novo comportamento de compra denominado por ―neoconsumo‖, dificultando cada vez mais a vida de profissionais de Marketing e executivos em geral. Nesse cenário, o esforço de Marketing não pode mais ser visto como consequência de produto. Não existe mais espaço também para que as estratégias de Marketing sejam simplesmente encaradas como estratégias de apoio à vendas. É preciso engajar, conquistar o consumidor, o parceiro e qualquer stakeholder da cadeia. Vender a qualquer preço não pode ser o mais importante sem se preocupar com a relevância do que está sendo vendido ao cliente e, consequentemente, sem pensar em qual impacto essa ―má venda‖ trará na fidelização deste cliente. Cliente insatisfeito com o produto ―empurrado‖ não será alvo fácil de uma estratégia de cross- selling, up-selling, etc… e com certeza causará um impacto negativo na imagem da empresa, entrando ai sim, o papel definitivo das redes sociais. É preciso ser rápido e transparente quando isso acontece nas redes. Caem no descrédito empresas que tiram do ar os comentários negativos promovidos por consumidores em seus blogs sem se preocupar em dar o minimo de feedback. Existem até (mesmo nos dias de hoje) as empresas que optam por processar clientes que usam a rede para critica-las ou a seus produtos, o que acaba por potencializar a crítica, numa estratégia que me parece equivocada. Também responder a todos os apontamentos negativos com uma frase padrão pode ser até pior e optar por responder as criticas uma a uma, parece ser inviável. No geral há uma confusão entre ser rápido e ser eficiente nas redes: não dá para enviar uma resposta por impulso, para dizer qualquer coisa. Acredito que o mais coerente seja mapear o que está sendo dito de negativo (é o www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 10. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 9 chamado risco das redes) e criar ferramentas positivas de comunicação, usando a própria rede para gerar um viral e contrapor esses pontos. Pensando nas oportunidades para uma empresa estruturada e que utilize corretamente as mídias sociais, elas são imensas. Por que não utilizar as redes sociais para construir um relacionamento contínuo com clientes e sua cadeia de steakholders? Para o incremento do brand awareness, testar a adesão a novos produtos e serviços ou para promover geração espontânea de leads e, aí sim, a consequente rentabilização do negócio? Importante, sim, um bom planejamento em midias sociais (cada vez mais) para transformar o investimento nesses canais em oportunidades, ao invés de risco. Aliás, outros dois grandes desafios se apresentam aos profissionais que atuam nessa área: 1. como criar mecanismos eficazes que comprovem a eficiência do investimento nas redes; e 2. como promover o link entre essas redes e as demais estratégias de comunicação da cia, criando uma estratégia multi-canal. Um outro desafio latente e totalmente menosprezado pelas organizações é o potencial e necessidade de engajar seus colaboradores através das redes sociais para que trabalhem pela imagem positiva da cia. Dados do meio digital apontam que as empresas brasileiras estão entre as mais controladoras do mundo, impedindo seus colaboradores de acessarem canais como twitter, monitorando ou proibindo o que cada funcionário expressa nas redes, dificultando até mesmo o acesso à plataformas de community marketing proprietárias desenvolvidas pela organização para o público externo. Afinal, cases vencedores dos mercados americano e europeu ainda não nos ensinaram que, nos dias de hoje, temos que encarar o ambiente digital como um aliado, como uma oportunidade? Até quando vamos continuar nos enganando, decepcionando nossos colaboradores, perdendo um importante canal para engajamento e, o pior, perdendo talentos desistimulados por atitudes como essas? Pensando na geração Y, esse impacto negativo do ―controle voraz‖ é ainda maior. Nos Estados Unidos, por exemplo, esse cenário já é mais animador com empresas como Best Buy e Starbucks utilizando plataformas como o twitter ou o facebook para engajar seus colaboradores no melhor atendimento ao cliente. Dessa forma, temos um complexo mapa ao tratar desse assunto: Midias sociais e redes socias (como um subconjunto da primeira) sendo impactadas diretamente por fatores como o Neoconsumidor e o surgimento das gerações Y + Next e, secundariamente, pela necessidade de encontrar medidas de mensuração para o investimento nessas redes e formatação de uma estratégia multicanal que link esse mundo com os outros ambientes. Essas midias e redes sociais, por sua vez, podem ser potencializadas e co-criadas no âmbito externo às organizações (via clientes e demais stakeholders) e no âmbito interno (via colaboradores). E tudo isso sempre envolvendo um risco e dezenas de oportunidades existentes que você, ou seus concorrentes, podem aproveitar. Por fim, fica a reflexão de que vivemos em um mundo de disruptura onde o papel do digital marketing e das redes sociais, com um número cada vez maior de usuários, é crescente e a idéia www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 11. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 10 do ―nada do que foi será‖ vira verdade cada vez mais ―rapidamente‖. Interessante pensar que há 10 anos era praticamente impensável compartilhar a grande quantidade de videos, fotos e dados que trafegam hoje pela web – videolog era uma utopia. Interessante também ver o poder da internet para promover o bem, a sustentabilidade, o ―cyberativismo‖ ou o uso da web para o empreendedorismo digital. Quer melhor canal para empreender? Vale lembrar o exemplo dos ―garotos‖ do Google e tantos outros. Não podemos também esquecer o uso da web para promover o ‗mal‘, para atacar moralmente empresas e pessoas. Quem não participou (nem que fosse como expectator) do fenômeno ―Cala a boca Galvão‖ que tomou conta do país durante a Copa 2010, promovido via Twitter? Nesse novo mundo, ganha importância cada vez maior temas como gestão de inovação e gestão do conhecimento. Afinal, é muito complexo viver na era dos fractais, da co-criação. A era onde cada vez mais somos um único organismo vivo e interligado. Somos todos um! Fonte: Mundo do Marketing www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 12. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 11 Hotéis para pecadores 22 de Setembro de 2010 Luxúria, Avareza, Ira, Inveja, Preguiça, Gula e Vaidade são os famosos sete pecados capitais dos quais pode agora usufruir em vários hotéis do mundo. Confira as sugestões da Hotels.com. Se o seu pecado preferido é a vaidade, saiba que o Burj al Arab Hotel, no Dubai, é o único hotel com sete estrelas do mundo. Construído numa ilha artificial, possui um restaurante debaixo de água e um court de ténis no topo do edifício. A Indonésia foi eleita como o melhor destino para a preguiça: o The Maya Ubud Resor and Spa Hotel é um resort no qual pode desfrutar de um banho de flores tropicais com vista para a selva. Se está com inveja, experimente a sensação de ver um aquário com 50,000 espécies de peixes. Isto só é possível no hotel Atlantis Resort, nas Bahamas, nas Bahamas, palco do concurso Miss Universo e onde a beleza (e a inveja) andam de mãos dadas. Do aquário para o prato, a gula serve-se em Madrid, no hotel The Puerta America. O Restaurante Lágrimas Negras é dirigido pelo chef Jose Luis Estevan, e oferece cozinha tradicional espanhola com toques modernos e uma enorme selecção de vinhos. O menu de degustação inclui 10 pratos. Continuamos nos prazeres da carne: a luxúria expulsou Adão e Eva do Paraíso e deu nome ao hotel Adam and Eve, na Turquia. Faça parte de uma história árabe, rodeado de espelhos e velas. E se o dinheiro é problema, mesmo para quem tem muito, a avareza leva-o ao Venetian Resort Hotel and Casino em Las Vegas, no qual pode jogar naquele eu é considerado um dos melhores casinos do mundo. Se está zangado, saiba que a ira não o leva a lado nenhum. Vá até à ilha da Madeira e relaxe no The Choupana Hills Resort and Spa; afinal, também se pode pecar em Portugal. Fonte: Agência Financeira www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 13. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 12 O que os portugueses inventam que tem sucesso no estrangeiro 17 de Maio de 2010 Apesar de serem elogiados em Portugal e até ganharem prémios nacionais, a verdade é que uma grande parte das nossas criações são co-mercializadas além-fronteiras, onde ganham protagonismo e compradores. O Destak foi perceber quais as funcionalidades e a história de invenções que chegam a vender mais de 600 mil unidades, como é o caso das calças Wonder da Salsa, ou que es-tão presentes em 32 países com mais de 30 mil produtos comercializados como é o caso do sistema de navegação NDrive Touch. De salientar que estas duas ideias mereceram uma menção honrosa na 2.ª edição do Prémio Produto Inovação COTEC-Unicer, que tem por objectivo incentivar a inovação empresarial no nosso país e cuja 3.ª edição vai decorrer no final do corrente mês de Maio. Apesar de nem todas as criações made in Portugal serem fáceis de descrever ou de ilustrar, o Destak aceitou o desafio e mostra-lhe algumas novidades, como é o caso da contagem inteligente da iluminação, a secagem por atomização ou a correcção de textos online. ————————————————————————- Tecnologia de partículas por secagem por atomização O desafio começou em 2004 quando um laboratório norte-americano propôs à empresa Hovione fabricar um produto por secagem por atomização (SAtom) que permitisse a realização de novas formas farmacêuticas que antes eram impossíveis. A tecnologia elevou a Hovione à categoria de referência mundial em desenvolvimento de processos, engenharia e produção de produtos farmacêuticos por SAtom e venceu mesmo o prémio da 2.ª edição da COTEC. Esta inovação, que consiste num processo físico de secagem instantânea totalmente inovador, é também usada no desenvolvimento dos próprios genéricos da Hovione. Comunicar por texto ou voz com a EdgeBox A empresa Critical Links criou um produto que reúne diversas funcionalidades avançadas de comunicações integradas de voz, dados, fax, e-mail, colaboração e mobilidade. A EdgeBox www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 14. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 13 permite assim poupanças ao nível de energia, espaço, papel e acondicionamento devido à sua gestão e operação unificada, simples e intuitiva. A Critical Links é uma empresa que se dedica exclusivamente ao desenvolvimento e comercialização da solução edgeBOX™ e à sua integração com os mais populares sistemas de comunicação complementares existentes no mercado. NDrive Touch: um sistema de navegação real em 70 países Com mapas digitais de grande detalhe, cobertura de 70 países e instruções de navegação passo a passo em desenho vectorial e em voz alta, o Real Navigation oferece ainda fotografia aérea oblíqua do percurso em cinco perspectivas e orientações complementares, assegurando um realismo ainda não disponível na restante indústria. O NDrive Touch é um sistema de navegação pessoal, que, graças à funcionalidade Real Navigation – factor diferenciador do seu software -, permite ao utilizador comum uma experiência avançada de navegação. Actualmente tem 30 mil unidades comercializadas e presença em mais de três dezenas de países. Correctores ortográficos de autoria portuguesa Foi no início desta década que o conceito de uma plataforma de desenvolvimento de tecnologias de processamento de linguagem natural independente da língua e da aplicação começou a ganhar forma na Priberam. Em menos de cinco anos, esta plataforma – apelidada de a Priberam‘s NLP workbench – tornou- se realidade e foi já utilizada, quer pela Priberam quer por outras empresas, para desenvolver produtos como é o caso dos correctores ortográficos para português (europeu e do Brasil), espanhol, Bokmål (norueguês), checo e polaco. SmartGate faz a contagem inteligente da iluminação O SmartGate foi concebido pela EFACEC Engenharia para ser utilizado em postos de transformação de média tensão ou baixa tensão, com o intuito de supervisionar o estado do próprio posto de transformação, bem como de recolher dados de contagem provenientes de dispositivos inteligentes de contagem de energia, relativos a troços da rede baixa tensão a jusante do respectivo posto. Paralelamente, permite controlar a iluminação pública, executando planos previamente agendados, e efectuar a contagem de energia da iluminação pública. O SmartGate é uma solução pioneira, adequada aos desafios globais das Smart Grids, e ainda sem concorrência. Wonder, as calças que dão elegância à sua silhueta www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 15. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 14 A Wonder é um produto da Salsa criado pela empresa portuguesa Irmãos Vila Nova que reúne técnicas inovadoras e exclusivas ao nível do design, moldagem e confecção. Desde que saiu para o mercado, o modelo já vendeu mais de 600 mil unidades e transformou a Salsa numa das mais conhecidas marcas de jeanwear do Mundo. Este modelo é uma autêntica operação de cosmética corporal, mas ao natural, que torna a silhueta feminina um verdadeiro exemplo de elegância. Os materiais escolhidos para a sua produção acrescentam um toque de conforto particular. ———————————————————————— Inovação Portugal foi o País europeu que mais progrediu no indicador relativo à despesa das empresas em investigação e desenvolvimento (I&D), segundo o último relatório do Instituto Nacional da Propriedade Industrial. O nosso país ocupa assim o 16.º lugar, à frente de países como a Noruega e a Espanha, «fazendo parte do grupo de países moderadamente inovadores». Fonte: Destak www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 16. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 15 Exportar para dar a volta à crise 15 de Junho de 2010 Veja quais são os principais sectores exportadores e o valor económico de cada um deles. É com uma maior aposta nestes sectores que Portugal poderá sair mais facilmente da difícil situação económica em que se encontra. Turismo É um dos sectores mais promissores ao nível das exportações, e onde Portugal apresenta francas vantagens competitivas, a começar pelo clima, diversidade do território e índices de segurança. Na balança das exportações representa um caso atípico, uma vez que as receitas externas são aqui geradas ―dentro da própria casa‖. Com um peso avaliado em cerca de 11% do Produto Interno Bruto (PIB), o turismo já tem vindo a ser considerado por sucessivos Governos como ―o motor‖ da economia nacional. O turismo em Portugal teve um pico em 2007, ano em que as receitas externas geradas cresceram 11%, atingindo o valor mais alto de sempre: 7,4 mil milhões de euros, seis vezes mais que as exportações da Autoeuropa, 45,5% do total das exportações de serviços, e permitindo cobrir 43% do défice da balança comercial do país. Mas depois entrou numa trajectória de não-crescimento, sendo um sector extremamente volátil e que sofre directamente na pele os efeitos de factores externos e tão imprevisíveis como epidemias, crises, ataques terroristas ou catástrofes naturais. No ano passado, a fobia de viajar gerada pela gripe A veio agravar as quebras já evidenciadas pela crise financeira global, que atingiu em cheio o principal mercado turístico de Portugal, o Reino Unido – que se ressentiu ainda da desvalorização da libra face ao euro. As receitas turísticas do país com peso nas exportações, geradas por estrangeiros, caíram 6,7% em 2009, para 6,9 mil milhões de euros. Os dados de 2010 parecem ser um pouco mais animadores. Segundo o Banco de Portugal, as receitas turísticas cresceram 6,3% no primeiro trimestre, atingindo 1,2 mil milhões de euros, e a subida foi particularmente expressiva em Março (12%), este ano o mês em que se celebrou a Páscoa. Mas desde então, não há ainda dados consolidados. E em Abril veio um novo sinal vermelho, com a nuvem de cinzas do vulcão islandês que obrigou ao encerramento aéreo europeu, tendo Portugal comunicado à Comissão Europeia que os prejuízos causados no país foram da ordem dos 35 a 40 milhões de euros. Energia Os refinados de petróleo continuam a ser uma das principais exportações portuguesas. Sem ter garantias sobre o comportamento dos mercados até ao fim do ano, a Galp admite que as www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 17. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 16 perspectivas existentes são positivas porque no primeiro trimestre de 2010 as exportações mais do que triplicaram em relação ao primeiro trimestre de 2009. Em 2009, as exportações da Galp ascenderam a 2,4 milhões de toneladas – menos 3% que em 2008 -, sendo a gasolina o produto mais exportado, com 34% deste total. O fuelóleo português também tem tido bastante procura e no ano passado representou 27% das exportações da Galp. Entre as emportações de refinados ainda figura o gasóleo (5% do total). A empresa de energia também exportou gás GPL (2% do total). Na lista dos produtos exportados pela Galp em 2009, ainda contam as naftas (14% do total) e diversos produtos químicos (12%), bem como lubrificantes (4%) e betumes (2%). Os EUA lideraram os mercados de exportações, onde a Galp colocou 18% dos 2,4 milhões de toneladas de produtos vendidos ao exterior. Seguiu-se o México (13%), a Grã-Bretanha (12%), a Holanda (11%), Grécia (8%), Gibraltar (7%) e a Suiça (com 6%). Apesar da queda global de 3% no volume exportado no ano passado, as vendas de gasolinas aumentaram 9% em 2009. Por valores, as exportações de 2009 ascenderam a €1200 milhões, o que corresponde a uma redução de €300 milhões relativamente ao valores exportados em 2008, segundo refere a Galp. A explicação dada para a redução dos volumes exportados em 2009, comparativamente a 2008, relaciona-se com o facto da refinaria de Sines ter parado durante um mês e meio no primeiro trimestre de 2009. Pela mesma razão, as exportações no primeiro trimestre deste ano, triplicaram em relação ao período homólogo de 2009. Atendendo às obras que a REN – Redes Energéticas Nacionais têm em curso no terminal de Gás Natural Liquefeito de Sines (GNL), que aumentam a capacidade de abastecimento de GNL por navio, esta empresa admite que, a partir de 2012, Portugal também terá capacidade excedentária de GNL, podendo vender este combustível a Espanha. Mas isso dependerá dos operadores de mercado que compram GNL – a Galp e a EDP – e da respectiva estratégia comercial que possam vir a ter para o mercado espanhol. No domínio da electricidade, nos primeiros cinco meses do anos Portugal aumentou as exportações para Espanha em 222,8% [TXT](vendemos 982 gigawatts/hora), enquanto que as importações se cifraram nos 946 Gw/h (uma quebra de 61,1% nas importações). Um saldo claramente positivo para Portugal, ao que não terá sido alheio o bom ano de chuva e de vento que estamos a ter, com a produção de energia hídrica e eólica a aumentar consideravelmente. Ainda no domínio das renováveis, Portugal também já está a exportar, tanto tecnologia, para vários países da Europa, África e Médio Oriente, como máquinas, nomeadamente torres eólicas. Calçado A radiografia da indústria têxtil e do vestuário mostra uma quebra de 20% nas exportações desde 2001, a reflectir a abertura gradual do mercado aos produtos asiáticos, a saída do investimento estrangeiro e a deslocalização de encomendas. Mantém, no entanto, uma balança comercial www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 18. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 17 positiva e exporta 2/3 da sua produção, contribuindo com 11% (€3,5 mil milhões) para o total das exportações nacionais. A flexibilidade e capacidade de adaptação são trunfos deste sector, a investir na especialização, têxteis técnicos, marcas próprias e distribuição. O baixo nível de qualificação da mão-de-obra e da gestão será uma das suas principais debilidades. O diagnóstico para a indústria do calçado é idêntico, mas o sector tem resistido um pouco melhor à queda das exportações e continua a apresentar-se como ―a mais internacional das indústrias portuguesas‖, com as vendas para 132 países a somarem €1,2 mil milhões, ou 93% da sua produção, enquanto as importações ficam nos €420 milhões. A aposta na valorização do produto e marcas próprias permitiu aumentar o preço médio do par de sapato para os €20. Floresta A seguir ao turismo é provavelmente o sector que mais contribui para o PIB e o que mais postos de trabalho pode vir a criar num futuro próximo. No total o sector florestal (que inclui a pasta de papel, a transformação de pasta em papel, a biomassa, a madeira para mobiliário, as resinas, entre outros), gera cerca de €9 mil milhões. Só no ano passado, o sector da pasta e do papel, registou investimentos de €2 mil milhões, claramente em contraciclo com o resto da Europa, onde só se falava em falências, encerramentos e despedimentos. A Portucel, em Setúbal, instalou aquela que agora é considerada a maior máquina de papel do mundo (ver foto ao lado) e já está a colher os frutos desse investimento, com as exportações a aumentarem. Aliás, Portugal continua a liderar no papel praemium, a nível mundial. Se o cadastro territorial do país estivesse devidamente actualizado o sector da floresta poderia duplicar de valor, segundo alguns especialistas. Porquê? porque passaria a ser possível plantar mais em zonas cujos donos actualmente são desconhecidos. A fileira da madeira e mobiliário também apresenta uma balança comercial positiva em €250 milhões e tem uma quota de 10% (dois mil milhões de euros) nas exportações nacionais. A aposta das empresas na inovação, qualificação dos recursos humanos, partilha de canais de distribuição e abertura de novos mercados tem permitido aumentar as vendas no exterior. Para manter essa tendência, o sector precisa de ganhos de produtividade e de ultrapassar algumas debilidades ao nível do marketing, do investimento em I&D. Construção A carteira de encomendas das três maiores construtoras (Mota-Engil, Teixeira Duarte e Soares da Costa) é de ¤7,5 mil milhões. Quase 60% desse valor resulta de obras no exterior. Este facto ilustra a nova realidade da engenharia portuguesa. A redução drástica da actividade no mercado doméstico conduziu à exportação de capacidade e tecnologia para manter facturação, margens e salvar o emprego. Em 2009, a produção em Portugal caiu 10%, para €17,7 milhões. No exterior, terá crescido ligeiramente para €3,5 milhões. A ofensiva em Angola, com centenas de empresas e até subempreiteiros a operar, explica que as construtoras portuguesas representem www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 19. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 18 15% do mercado africano, Este desempenho não se reflecte na balança comercial, mas consagra o esforço de uma indústria que não precisa de feiras de moda nem de promoções para se impor no estrangeiro. O negócio internacional representa o triplo das exportações de calçado e 10 vezes as de vinho do Porto. A cruzada internacional combina a investida em mercados emergentes onde há défice de engenharia, com adjudicações em países exigentes e sofisticados, como a Irlanda, Israel ou Estados Unidos. Só a Mota-Engil produziu em 2009 €800 milhões, com mais de 300 obras em 20 países. Industria farmacêutica A indústria farmacêutica é, sem dúvida, um dos sectores que podem ajudar o país a crescer através das exportações. Segundo a Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica (Apifarma), o valor das exportações de matérias-primas e de produtos farmacêuticos ascendeu a 447 milhões de euros no ano passado, mais 9% face a 2008 e mais 45% do que há cinco anos. ―Existe claramente uma orientação da indústria de base nacional para a exportação, bem como para a participação em parcerias a nível local de diferentes países‖, foca a Apifarma. O PharmaPortugal, uma parceria público-privada que envolve a Apifarma destinada a estimular a internacionalização e a exportação por parte dos laboratórios portugueses, deu um forte empurrão. Existem, em Portugal, 25 empresas que produzem medicamentos (19 nacionais e 6 multinacionais) e destas 15 fizeram parte desta iniciativa. Na Europa, os principais países para onde vendemos são a Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Bélgica, Dinamarca e Suíça, na Europa. Mas também estamos noutros mercados os EUA, países do Magreb, Médio Oriente, Venezuela, Brasil, Rússia África do Sul, Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Austrália, Japão, Canadá, México e Macau. Bens de equipamento Portugal conseguiu criar nas últimas décadas um sector industrial de máquinas e aparelhos que, segundo a classificação do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) é, actualmente, o que tem maior peso relativo nas exportações. Nos primeiros três meses de 2010 vendemos ¤993 milhões em maquinaria, menos 6% do que em igual periodo do ano passado. Uma quebra que se ficou a dever à débil conjuntura económica dos principais mercados. É o caso, por exemplo, do subsector dos moldes que exporta 95% da produção e que sofreu com o adiamento de investimentos dos clientes tradicionais (indústria automóvel). O crescimento no futuro passa pela conquista de novos mercados em países emergentes. Minérios Para além das minas da Panasqueira (volfrâmio), da Somincor (sobretudo cobre) e de Aljustrel (onde se pode vir a extrair zinco), há ainda um projecto de mina a céu aberto, na Guarda, de onde www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 20. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 19 se está a extrair lítio. Este mineral, até agora utilizado principalmente na indústria cerâmica, tanto no mercado doméstico como para exportação, vai passar a ter em breve uma nova utilização: construção de baterias de iões de lítio para carros eléctricos. Alguns analistas já rebaptizaram o lítio de ―petróleo português‖, precisamente devido ao potencial de procura que irá ter ao longo dos próximos anos, visto que todas as grandes construtoras automóveis estão a apostar nos carros eléctricos. E Portugal é já o 5º produtor mundial de lítio, mas tem reservas para 70 anos. Estamos perante um sector (extractivo) em que tudo o que se produz é para exportar. Todos os analistas contactados pelo Expresso sobre a evolução previsível deste segmento são unânimes: ―só pode evolui num sentido, o crecimento‖. Transportes Segundo o INE, entre Janeiro e Março de 2010, as exportações de automóveis para transporte de passageiros aumentaram 17,6%. Para dar resposta à procura na Europa, nos primeiros meses de 2010, todos os fabricantes de automóveis aumentaram a produção. Entre Janeiro e Abril, a produção de veículos aumentou 25,3%, tendo sido produzidos 51.127 unidades nas cinco fábricas nacionais – VW Autoeuropa, PSA Peugeot-Citroën, Mitsubishi Fuso Truck Europe, Toyota Caetano Portugal e V. N. Automóveis. Segundo a ACAP (Associação Automóvel de Portugal), ―a produção de automóveis ligeiros de passageiros registou um aumento de 15,5%, a de comerciais ligeiros de 58,6% e a de veículos pesados de 88,3%‖. Só a VW Autoeuropa, a maior fábrica portuguesa, tem como objectivo aumentar a produção em cerca de 20% este ano e ultrapassar os 100 mil carros. Até Abril já saíram das linhas de montagem da fábrica de Palmela 31.747 carros, o que representa um aumento de 17,8% face a idêntico período de 2009. Tecnologias Se há sector onde o país fez assinaláveis progressos, foi no das tecnologias de informação. Em 2009, pelo terceiro ano consecutivo, a balança tecnológica foi positiva (€¤85 milhões). E existe uma mão cheia de empresas de base tecnológica em crescimento acelerado que dão cartas a nível internacional em alguns nichos. Mas ainda falta lhes volume para fazer mexer o ponteiro das exportações. Também há muito por fazer ao nível da venda no exterior das capacidades do país em prestar serviços de outsourcing de processos de negócio (BPO), actividade que, segundo a Associação Portugal Outsourcing, poderá criar 12 mil novos postos de trabalho e alcançar mais de €1300 milhões de exportações em 2015. Fonte: Expresso www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 21. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 20 As 20 coisas que passaram de moda esta década 26 de Dezembro de 2010 A primeira década do novo milénio foi marcada pelo advento das novas tecnologias. A criação de novos aparelhos e gadgets que, de tecnologia de ponta, passaram rapidamente a obsoletos para logo serem substituídos – e assim sucessivamente – foi deixando para trás alguma tecnologia e hábitos dela dependentes. Desde o ano 2000, foram apresentados os telemóveis 3G, redes sociais e websites de microblogging, smartphones, o sistema operativo android, consolas com detectores de movimentos, aplicações para telemóveis, tablets, entre outros, o que resultou num desaparecimento do mercado do que lhe antecedeu. Uma lista publicada recentemente pelo jornal «HuffingtonPost» destaca 20 desses elementos que se foram tornando obsoletas ao longo dos últimos dez anos, entre as quais se encontram desde o «fax» ao acto de telefonar. A lista do jornal é encabeçada pelas cassetes VHS que, refere, depois da invenção do DVD apenas em 1995, viriam a ser removidas do mercado por completo no ano 2000. Pelo mesmo caminho parecem ir as agências de viagens, que foram substituídas pelos sites de busca de voos (Skyscanner) ou de marcação de hotéis (Booking.com) ou, ainda os híbridos (Lastminute). O terceiro lugar é ocupado por aquilo que o jornal chama de «separação entre vida pessoal e o trabalho» que parece ter desaparecido, uma vez que, graças à internet, já não é preciso estar no local de trabalho para trabalhar. O «esquecimento» foi também eliminado pela Internet que regista toda a história, tal como as livrarias abandonadas em favor da Amazon. Já os relógios, antigos símbolos de ostentação e abundância, foram agora substituídos por computadores portáteis e telemóveis topo de gama. A lista seleccionou ainda o sexo por telefone de números pagos, os mapas, jornais de classificados, as páginas amarelas e enciclopédias são outros elementos comuns que foram substituídos de maneira gradual por serviços, na sua maioria, gratuitos em rede. Por sua vez, «telefonar» também recebeu um lugar na lista de obsoletos, substituído pelo envio de SMS, tal como os fios dos telefones e dos modems também foram substituídos pelo «wireless» (sem fios). Fonte: Tvi 24 Horas www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 22. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 21 As cinco lições de Lady Gaga para um marketing eficaz 9 de Agosto de 2010 A excêntrica cantora já conseguiu aquilo que muitas marcas desejam: mil milhões de visitas no YouTube. Pode parecer brincadeira, mas não é. Há lições de marketing que qualquer marca pode retirar do fenómeno Lady Gaga. Afinal, a cantora de visual e performances provocadoras é a primeira artista a alcançar mil milhões de visitas nos seus vídeos no YouTube. Um trunfo que conseguiu, porque todos os seus ‗vídeoclips‘ são pensados em função da dinâmica do YouTube. De acordo com a Newcast, a responsável pelos conteúdos de marca e entretenimento da Vivaki (do grupo Publicis), as marcas podem aprender com Lady Gaga cinco lições para melhorarem a visibilidade e comunicação com os consumidores. 1. Contar uma história consistente e ter visão O primeiro passo é saber o que se quer e onde deve estar a marca. Ou seja, há que definir uma visão para o futuro, a qual deve depois ser partilhada por toda a equipa, que a deve conhecer até ao mínimo pormenor, e apoiar. 2. Envolver os fãs numa conversa Provocar, ouvir e reagir são as palavras-chave para garantir o envolvimento. É quase certo que as pessoas vão gostar de participar se o conteúdo for de qualidade. 3. Ligar o conteúdo Estabeleça relações com marcas e fornecedores de conteúdos que complementem o seu perfil. A sua personalidade deve ser multifacetada e dar gosto de descobrir e desenvolver. 4. Pescar onde estão os peixes Os conteúdos gratuitos devem ser virais. Deixe que os utilizadores entrem, renovem, comentem e partilhem o conteúdo onde quiserem. À primeira vista, isto parece algo do senso comum, mas não é. No início do ano, a editora Emi proibiu os fãs da Ok Go de colocar os ‗videoclips‘ da banda em blogues ou em ‗sites‘ pessoais. Com isso, os filmes do grupo ficaram limitados ao YouTube, perdendo a oportunidade de alcançar maior visibilidade. 5. Reinventar o negócio Crie relações e parcerias com outras empresas e marcas desde que façam sentido para o seu público-alvo no longo prazo. Foi o que fez Lady Gaga quando expandiu a sua marca com o www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 23. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 22 patrocínio dos ‗batons‘ M-A-C e dos ‗headphones‘ Heartbeats, e depois assumindo-se como directora criativa da Polaroid. Tudo isso ao mesmo tempo que mantinha os fãs e a visibilidade. Além disso, usou a sua loja ‗online‘ com um filtro de doações para o Haiti, que promoveu via Twitter. Fonte: Económico www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 24. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 23 Empresa de calçado criada numa garagem já factura 10 milhões 13 de Julho de 2010 Nasceu «numa pequenina garagem em Oliveira de Azeméis com menos de 100 metros quadrados». Este ano espera facturar «entre os 11 e 12 milhões de euros». Criado há 23 anos numa pequena garagem em Oliveira de Azeméis, o grupo de calçado Catalá fatura hoje mais de 10 milhões de euros e, alheio à crise económica, acaba de adquirir uma empresa falida e planeia contratações. Em entrevista à Lusa, o administrador Carlos Queirós diz que o segredo é a pró-actividade: «Temos sempre agido pró-activamente, não só em métodos de trabalho e em programações, mas também na estratégia de negócio». Assim, e apesar da difícil conjuntura económica «nacional, europeia e mundial», o crescimento «contínuo e exponencial» das vendas nos últimos anos levou a Catalá a adquirir, em processo de insolvência, a fábrica de calçado «Outras Matérias», de Castelo de Paiva, agora designada «OQ». Além de reintegrar os mais de 50 ex-trabalhadores daquela empresa, Carlos Queirós já admitiu mais alguns e ainda planeia novas contratações. Com a aquisição da «OQ», o grupo Catalá duplicou a capacidade diária de produção directa de 800 para 1.600 pares, diminuindo a dependência face à subcontratação de 78 para cerca de 50 por cento. Vinte e três anos após ter nascido «numa pequenina garagem em Oliveira de Azeméis com menos de 100 metros quadrados», a Catalá prevê faturar este ano «entre os 11 e 12 milhões de euros», mais 42 por cento do que 2009, e assegura já 170 empregos directos e mais 200 em regime de subcontrato. Fonte: Agência Financeira www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 25. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 24 Computador portátil indiano custa apenas 27 euros 26 de Julho de 2010 Só custa 35 dólares, pouco mais de 27 euros. Pretende ser um computador para estudantes com um preço acessível a todos e pode chegar ao mercado já em 2011 – se o Governo indiano encontrar um parceiro disposto a fabricar e a comercializar o computador portátil que parece um iPad mas custa menos de um quarto do que o badalado touchscreen da Apple. O projecto foi apresentado esta semana pelo ministro do Desenvolvimento e Recursos Humanos da Índia, Shri Kapil Sibal. ―Esta é a nossa resposta ao computador de 100 dólares do MIT [Instituto de Tecnologia do Massachusetts]―, disse o ministro, citado pela AP. Na verdade, o projecto sem fins lucrativos One Laptop per Child ainda não conseguiu descer abaixo dos 200 dólares por computador – e a Índia vai bem lançada nos projectos de tecnologia barata para as massas. Este computador, que se destina especialmente a estudantes, é apenas o mais recente de uma onda de projectos cujo denominador comum é ser ―o mais barato do mundo‖. O mais conhecido será o carro compacto Nano, vendido por 100 mil rupias (1653 euros), mas há também a operação ao coração de 2000 dólares (1550 euros), por exemplo, diz a AP. O computador, um dispositivo com ecrã táctil, tem o Linux como sistema operativo e capacidade para realizar videoconferências. Não tem disco rígido: usa cartões de memória, como os telemóveis. Por ter um formato tablet tem custos de hardware reduzidos e usa software de código-fonte aberto para ser barato. Foi desenvolvido em institutos universitários indianos, por professores e estudantes, com o objectivo de custar mais ou menos o mesmo que os telemóveis mais baratos. ―Conseguimos o objectivo e agora estamos prontos para conquistar o mercado‖, disse Mamta Varma, porta-voz do Ministério do Desenvolvimento dos Recursos Humanos. Numa primeira fase, o Governo queria produzir um milhão destes computadores, para estudantes universitários, e depois passar para os das escolas primárias e secundárias. Para isso, no entanto, precisa de encontrar parceiros na indústria. Várias empresas estão neste momento em conversações, assegurou o ministro Shri Kapil Siba, incluindo uma de Taiwan. O objectivo futuro passa por baixar ainda mais o preço. Sibal pretende que nos próximos tempos o computador venha a custar 20 dólares e que, a longo prazo, esse preço se fixe nos dez dólares. www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 26. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 25 A Índia gasta cerca de três por cento do seu orçamento com a educação escolar e, nos últimos anos, tem feito esforços para aumentar a taxa de alfabetização. Segundo dados da UNICEF, 66 por cento da população consegue ler e escrever. Fonte: Público www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 27. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 26 Twitter já tem tweets patrocinados 23 de Junho de 2010 O Twitter já colocou em linha o seu primeiro tweet patrocinado. A ideia é divulgar informações sobre produtos e serviços aos utilizadores da rede social. Coube à Disney/Pixar inaugurar o campo publicitário das mensagens de 140 caracteres. O «produto» escolhido foi o novo filme Toy Store 3. O filme estreou nos EUA e no Brasil na passada quinta-feira. A plataforma de Promoted Tweets foi anunciada em Abril pelo Twitter, durante a AdAge Digital, em Nova York, de acordo com a «Terra Brasil». Os anúncios do Toy Story 3 estão a ser divulgados como prometido: aparecem nos resultados das buscas efectuadas no Twitter.com. Mas, claro, com a indicação de que são mensagens patrocinadas. Os anúncios surgem na zona dos Trending Topics da página principal do Twitter, perfeitamente identificados como tweets patrocinados. «Existe uma grande diferença entre um tweet patrocinado e um convencional. A publicidade deve atingir um maior nível, deve ecoar entre os usuários. Isso significa que se os usuários não interagem com um tweet promovido, ele poderá desaparecer», explicou um dos fundadores do microblog, Biz Stone. Fonte: Agência Financeira www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 28. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 27 CTT recrutam no Facebook 30 de Setembro de 2010 Os CTT – Correios de Portugal iniciaram, na semana passada, o recrutamento via redes sociais numa página criada para o efeito no Facebook, o que traduz a eficácia desta rede na ―atracção e captação de um elevado número de candidatos, num curto espaço de tempo, mesmo que dispersos territorialmente‖. Esta página, que funciona como ―Bolsa de Emprego dos CTT‖, permite, entre outras coisas, o envio de candidaturas, o preenchimento de fichas de inscrição e a partilha de informação. Em comunicado a empresa informa que ―a primeira oportunidade de emprego foi já publicada e pretende identificar carteiros em todo o território nacional‖ e que a ―Bolsa de Emprego dos CTT‖ no Facebook ―está aberta a candidaturas espontâneas e, sempre que necessário, divulgará novas oportunidades de emprego para o grupo CTT‖. Ainda segundo o comunicado, os CTT esperam complementar/diversificar os actuais canais de recrutamento ―de forma a alargar o seu universo de selecção, minorando as actuais dificuldades de atracção e captação de candidatos, em algumas zonas do País, designadamente no Interior‖. O grupo CTT emprega cerca de 15 mil trabalhadores. Fonte: Oje – o Jornal Económico www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 29. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 28 Descubra as 10 empresas mais valiosas do mundo 18 de Junho de 2010 Cinco das cotadas com maior dimensão do mundo têm uma capitalização bolsista superior ao PIB português. São os ‗pesos-pesados‘ das bolsas mundiais e é difícil até para empresas europeias entrarem no lote das cotadas com maior capitalização bolsista do mundo. Da lista fazem parte seis empresas norte-americanas, três chinesas e uma suíça. Cinco destas entidades têm um valor de mercado superior ao PIB português. A luta pelo título de empresa mais valiosa do mundo é acesa. As petrolíferas Exxon Mobil e a PetroChina têm alternado este ano na liderança. No final de Abril, a lista da Forbes era encabeçada pela empresa chinesa. No entanto, aos valores actuais a Exxon bate a PetroChina por 11 mil milhões de euros, segundo cálculos do Económico baseados em dados da Bloomberg. Mas a estrela em maior ascenção é a Apple. A tecnológica liderada por Steve Jobs ultrapassou sete empresas nos últimos meses, entre as quais a rival Microsoft. A fabricante do iPad é já a terceira cotada com maior capitalização bolsista do mundo: 191 mil milhões de euros. Outro dos destaques na lista das empresas mais valiosas do mundo é o sector financeiro chinês. A crise levou os bancos ocidentais a verem o seu músculo financeiro a ficar mais flácido e nenhum deles consegue entrar no lote das empresas mais valiosas. Já a China consegue colocar dois bancos: o Industrial and Commercial Bank e o China Construction Bank. Tirando os bancos chineses, só Warren Buffett conseguiu colocar uma instituição financeira na lista, com a Berkshire Hathaway a ser a oitava cotada mais valiosa do mundo. A Nestlé é a única empresa europeia a integrar a lista. A cotada vale 141 mil milhões de euros e conseguiu subir cinco lugares desde que a Forbes divulgou a sua lista no final do mês de Abril. www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 30. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 29 No seu conjunto, as dez cotadas mais valiosas do mundo valem 1,76 biliões de euros. Valor (em mil milhões de Desempenho em 2010 Empresa País euros) (%) ExxonMobil EUA 236 -8,74 PetroChina China 225 -23 Apple EUA 191 23 Microsoft EUA 185 -13 Industrial and Commercial Bank of China 175 -10 China Wal-Mart EUA 155 -3,67 China Construction Bank China 153 -5,55 Berkshire Hathaway EUA 151 16 Procter & Gamble EUA 144 1,50 Nestlé Suíça 141 7 Fonte: Económico www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 31. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 30 Apple eleita a mais inovadora do mundo 19 de Abril de 2010 A Apple é a empresa mais inovadora do mundo para as revistas BusinessWeek e Fortune, dos Estados Unidos. Ambas as publicações apresentaram nesta sexta-feira seus rankings anuais de empresas, que apontam a companhia de Steve Jobs na liderança das inovações. No caso BussinessWeek, a Apple foi escolhida pelo quinto ano consecutivo. Apenas em 2005, primeiro ano do ranking, a empresa não foi a vencedora. Numa entrevista em vídeo, James Andrew, executivo-chefe de inovação global do Boston Consulting Group, responsável pelo levantamento para a BusinessWeek, disse que a cada ano a Apple tem sido uma escolha fácil enquanto o Google permanece como um forte segundo colocado. Ao ser perguntado sobre qual companhia é capaz de substituí-la como a mais inovadora nos próximos cinco anos, sua resposta foi sucinta: ―Nenhuma‖. No ranking das 500 principais empresas do mundo da Fortune, a Apple está na colocação número 56, tendo subido 15 em relação à mesma lista em 2009. Em outro ranking, das companhias de computação e escritório, a empresa é a terceira colocada, atrás da Hewlett- Packard e da Dell. Mas, nota a revista, seu faturamento e lucro cresceram em 2009 na comparação com 2008. ―Inovação não é simplesmente fazer algo novo‖, diz o site Mashable a respeito da escolha. ―O que faz uma companhia como a Apple (e o Google) inovadora não é criar algo completamente novo a cada vez, mas ser capaz de repetir designs, dispostivos e funcionalidade que fazem produtos serem populares com consumidores e bem sucedidos financeiramente‖. É o caso do iPad, que aproveita algumas funcionalidades do iPhone, que por sua vez foi sucessor do iPod como principal produto da companhia. Fonte: Terra www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 32. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 31 Os «hotéis» mais estranhos do mundo 6 de Setembro de 2010 Dormir numa rede de pano ou numa espécie de nave espacial são algumas das experiências de que pode desfrutar por esse mundo fora. Se ainda não foi de férias e está a pensar nisso, que tal optar por uma experiência diferente? Há «hotéis» espalhados um pouco por todo o mundo que são estranhos, é certo, mas podem proporcionar-lhe umas férias fantásticas. Acampamentos, neve, experiências excêntricas com extra-terrestres ou crânios à mistura e quartos onde as camas são redes de pano constituem as senhas de entrada para estes refúgios da natureza. Spiritualist Camp, Cassadaga, Florida O Cassadaga Spiritualist Camp é uma pequena comunidade centenária muito zen. As casas de campo são na sua maioria ocupadas por pessoas muito espirituais e que podem adivinhar-lhe a vida. O hotel também recebe viagens de negócios. Mas há quem diga que é um local assombrado. Dombai, Karachaevo-Cherkessia, Rússia Gosta de neve mas não perde nada que tenha a ver com extra-terrestres? Uma estadia no hotel Tarelka é, no mínimo, uma experiência do outro mundo. Aninhado entre as montanhas do Cáucaso, o Tarelka está localizado a uma altura de cerca de 7.900 pés e pouco acima da aldeia de Dombai. Esqui, escalada, caminhadas e passeios turísticos são actividades a não perder. Liberec, República Checa A 3.280 pés da antiga capital Sudetan de Liberec este é um local que emergiu no final dos anos 60, com um design irreverente, a lembrar uma nave espacial, este espaço funciona simultaneamente como uma torre de televisão e um hotel. Rialto, Califórnia Umas férias para quem quer descanso a sério e com uma pitada de irreverência: vale a pena passar um fim-de-semana nesta que é a mais ocidental das Aldeias Wigwam. Limpa e confortável, até tem acesso à Internet sem fios. Os fãs do McDonald¿s não podem perder a loja do museu onde os irmãos McDonald deram início a um fenómeno mundial. www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 33. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 32 Puerto Viejo, Costa Rica Já pensou passar férias a dormir numa rede, desprovido do conforto da sua cama? Não se assuste, porque pode bem ser uma experiência a repetir. Pelo menos no Rocking J, na Costa Rica, um hotel localizado no Caribe Afro Rasta, na cidade de Puerto Viejo. Por 5 dólares, pode usufruir da rede resistente, de um lençol e de um armário. Perfeito para uma sesta depois de um dia a surfar. Fall River, Massachusetts Réplicas de crânios ou o que restou deles são exibidos no armário de sala de jantar da velha casa de Lizzie Borden, em Massachusetts. Uma lenda urbana, que surgiu na sequência do duplo homicídio à machadada do seu pai e da sua madrasta em Agosto de 1892, tendo Lizzie sido julgada pelos assassinatos. Uma tragédia que pode ser conhecida de perto pelos turistas mais curiosos. Parece que o «quarto da morte» é o mais procurado: um leilão feito no Ebay para a noite do aniversário do homicídio chegou a render mil dólares¿ com pequeno-almoço incluído. Cordemais, França Passar a noite nas margens do rio Loire, numa casa com um quarto que contém toda a fantasia idílica da paisagem francesa, constitui uma experiência obrigatória para os mais românticos. Um retiro privado, onde se podem ouvir os pássaros e ver nascer o sol, este santuário surreal chamado Villa Cheminée, oferece a melhor vista de um dos mais ricos estuários da Europa. Baza, Espanha Baza prima pelas antigas cavernas a nordeste da província espanhola de Granada, na Andaluzia. Nalguns destes recantos ainda vivem famílias, mas muitos deles servem agora como retiros sazonais. A cultura muçulmana medieval é uma das atracções deste local e uma das cavernas foi convertida em piscinas subterrâneas de água quente e fria, tratamentos de spa e massagens. Ilha de Chiloé, no Chile Parecem autênticas casas de fósforos. Na ilha de Chiloé, cidade de Castro, o hostal Palafita destaca-se pela preservação da autenticidade daquele local. Um nascer do sol e uma vista para o mar de fazerem perder o fôlego completam a lista de motivos para arriscar dormir nestas casinhas que mais parecem de brincar. Fonte: Agência Financeira www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 34. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 33 Marcas invadem praias à conquista do consumidor em férias 26 de Julho de 2010 Da distribuição de produtos aos passeios de catamarã, as marcas não se poupam a esforços para captar o consumidor nos momentos em que está disposto a receber mensagens publicitárias. Quem é que nunca esteve estendido ao sol, na praia, cheio de vontade de beber algo fresco mas sem vontade de se levantar e ir até ao bar? Foi a pensar em todas estas pessoas que a Sagres Mini criou a acção de praia para este Verão. Quem estiver na zona concessionada pela marca, só tem de pedir uma Sagres Mini no bar, que será servido no sítio da areia ou na espreguiçadeira onde estiver. Basta apenas levar consigo um dos sinalizadores disponíveis na entrada das praias aderentes. Esta acção é só uma das muitas que já arrancaram pelas praias portuguesas – em especial as da zona de Lisboa, costa alentejana e Algarve, por serem as mais povoadas – e que se vão prolongar até meados de Agosto. Tudo porque as marcas acreditam que, desta forma, se aproximam mais do consumidor, que estará mais disposto a receber mensagens comerciais em momentos de lazer. Ainda assim, estas acções têm de obedecer a algumas regras. ―As marcas têm de ter bem definido o seu posicionamento, objectivo da acção e com que pessoas querem comunicar. O que quer que façam deve ir de encontro ao que os consumidores pretendem ou valorizam. Estas acções devem estar alinhadas com a estratégia da marca e integradas num conjunto de outras iniciativas‖, explica Patrícia Jesus, responsável pela comunicação da marca Lipton. No caso desta acção da Sagres Mini, ―o objectivo é reforçar a proximidade da marca líder no seu segmento como os consumidores, promover um serviço de excelência aos consumidores e aos pontos de venda aderentes à promoção, e ainda alavancar a inovação da marca Sagres‖, afirma Célia Filipe, responsável pela área de ‗customer‘ marketing da SCC. Mas se o serviço ao cliente é importante na estratégia de marketing de uma marca, continua a sê- lo nas acções de praia. Em especial porque no areal há muitas outras marcas a disputarem a atenção dos consumidores. ―Serviço ao cliente e ao consumidor final são o alicerce que distingue as marcas das concorrentes e esta inovação traduz-se nisso mesmo‖, acrescenta a mesma responsável. Por isso, a Sagres disponibiliza aos veraneantes em alguns pontos de venda o ―Kit Conforto‖, cedendo chapéus-de-sol e espreguiçadeiras. António Carriço, director de marketing e CRM da Vodafone Portugal, também sabe que a diferenciação nestas acções é fundamental. Para este Verão, a marca criou mais um ―Momento Vodafone‖ e distribui cerca de 60 mil brindes, entre sofás e almofadas insufláveis. ―A www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 35. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 34 diferenciação e a eficácia da acção é visível no retorno positivo obtido e espelhado nas pessoas que positivamente se surpreendem pelo facto da Vodafone lhes estar a oferecer, de forma totalmente desinteressada, algo relevante para elas‖, diz António Carriço. O objectivo final ―é o de proporcionar momentos de surpresa e simpatia‖. É também para surpreender os consumidores que a Coca-Cola Zero vai invadir as praias com a ―Brigada Zero‖, na maior acção de ‗sampling‘ da marca em Portugal, com a degustação de mais de 500 mil embalagens. No final espera ter provado que ―é possível ter todo o sabor Coca-Cola sem açúcares‖, diz Filipe Bonina, director de marketing da marca. Já a Lipton Ice Tea não se quer limitar ao ‗sampling‘ e à distribuição de ‗flyers‘. ―Queremos criar um momento de interacção com a marca, reforçando a proximidade aos consumidores para que Lipton Ice Tea seja a bebida eleita para matar a sede este Verão e que contribua para o aumento de vendas no local onde se realiza‖, conta Patrícia Jesus. Tanto no litoral como nas praias fluviais e em parques aquáticos no interior, a marca vai criar um espaço com ‗puffs‘, sombra e bruma, onde as pessoas se podem refrescar e proteger do sol, com animação ao longo do dia. Outra marca que pretende comunicar de forma inovadora e oferecer uma experiência diferente ao consumidor é a Vasenol. A marca da Unilever vai ter duas carrinhas decoradas a circular pelas praias, onde os consumidores podem conhecer a nova loção gel Aloé Fresh e comprar os produtos. ―Deste modo conseguimos não só apresentar a marca e a sua inovação como gerar uma experiência única junto do consumidor‖, defende Teresa Antas, ‗brand building & trade‘ marketing da marca. Na sua opinião, é necessário estar próximo do consumidor e criar uma relação com ele para conseguir boa imagem de marca, e esta é uma das formas de o fazer. Mas há regras. ―Não é suficiente colocarmos carrinhas estacionadas nas praias, é preciso toda uma atenção a detalhes, como o elemento surpresa, os promotores, a linguagem que tem com o consumidor, o tipo de produtos que se quer promover e a experiência enriquecedora que se consegue junto do consumidor‖, explica Teresa Antas. A Optimus também está decidida a conquistar o ‗share of mind‘ dos consumidores. Para tal, vai estar em 15 praias do Algarve onde, além dos passatempos e oferta de brindes – ou de bolas de Berlim – também vai organizar passeios de catamarã ou festas ao pôr-do-sol. Fonte: Económico www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 36. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 35 Portugal cria plataforma para internacionalização de empresas de base tecnológica 30 de Julho de 2010 Pedro Castro Henriques, presidente da Portic, revelou ao OJE a estratégia desta think tank, criada, este ano, para actuar prioritariamente na Escandinávia, mas que aponta já a outros mercados de alto potencial como o Reino Unido, EUA, Brasil, Índia e China. A Portic realizou, recentemente, no Porto, a sua primeira iniciativa: um encontro entre empresas portuguesas de base tecnológica e uma comitiva escandinava (Dinamarca e Suécia) representativa das várias áreas de mercado de tecnologias de informação e comunicação do Norte da Europa. Pode dizer-se que começou… fazendo. Pode explicar o que é a Portic? A Portic – ―think tank for Portuguese Internationalization‖ é, como o nome indica, uma entidade que se dedica a pensar, repensar, incentivar e apoiar a internacionalização das empresas portuguesas de base tecnológica. Para isso, conta nas suas fileiras com uma equipa de especialistas, líderes, empreendedores, governantes nacionais e internacionais que colaboram de forma muito dinâmica e estão distribuídos em rede por algumas das principais entidades nacionais e internacionais nos mercados identificados. Que razões levaram à sua criação? Devido à necessidade de mentalizar os empresários portugueses que têm de ter como pilar base das suas empresas a internacionalização. O crescimento e a sustentabilidade das empresas têm de ter na sua base uma percentagem de receita internacional cada vez maior. A dimensão do mercado português é ínfima e quem quer ter um negócio competitivo não pode ficar nas saias da sua região ou localização geográfica, mas antes tem de tirar partido da internacionalização, lançar-se e mostrar-se lá fora. Já não há desculpa: os meios de transporte e comunicação têm valores reduzidos, ainda mais com a introdução dos voos baratos e frequentes e das tecnologias de comunicação, como é o caso da videoconferência, conference call (skype, MSN, Google talk), e-mail, etc. Temos PME portuguesas que reúnem remotamente, na mesma semana, com parceiros americanos, colaboram com fornecedores espanhóis ―in loco‖ e trabalham com governos de Leste e clientes escandinavos, como é por exemplo o caso da GlinttHS, Stongstep – Innovation in Software Quality, OPT, Nvia, Ambisig, Wad software, etc. Algumas das empresas da nossa região têm maioritariamente clientes internacionais, com os quais trabalham diariamente, fornecendo-lhes serviços e produtos inovadores. Mas também temos o oposto… www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 37. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 36 Justamente. A Portic foi criada para fomentar e entender os casos de sucesso e insucesso das empresas de tecnologia, criando espaços de debate, troca de ideias, ‗networking‘, organizando eventos internacionais, quer em Portugal quer nos mercados considerados estratégicos, com o objectivo de fomentar o crescimento das empresas portuguesas na componente de exportação. Pretende também contribuir para que estas se tornem cada vez mais internacionais em termos relacionais e de clientela. Acreditamos que algumas das empresas do clube Portic serão grandes dinamizadores económicos locais e que vão alavancar outras mais pequenas e acompanhá-las nas suas rotas internacionais em consórcios e relações ‗win-win‘. Que interesses representa e que empresas aglutina? A Portic representa interesses de uma sociedade civil com um grande desejo de uma mudança positiva no tecido empresarial português de base tecnológica. A Portic optou por incluir e convidar como sócias do clube Portic, empresas tipicamente PME com vocação exportadora, que tenham produtos e serviços de base tecnológica e líderes activos (Presidente/CEO/ CIO). Os interesses são o crescimento económico da região assente num ecossistema baseado em empresas exportadoras e tecnológicas, geradoras de uma ecologia que alimenta ―empresas satélites‖ – mais pequenas e especializadas, enraizando riqueza a nível da região. Porque definiu a Portic a Escandinávia como mercado-alvo? Que oportunidades oferece a Escandinávia às nossas PME? Os mercados-alvo da Portic são revistos com uma base periódica, sendo que os estabelecidos inicialmente apontaram para regiões com elevado potencial e com grande interesse pelo perfil de empresas que integram a Portic, dos quais destacamos a região de Oresund (a Sillicon Valley europeia), que representa um mercado com um volume de negócios de 23,4 mil milhões de euros (dez vezes mais que o cluster Tice.pt em Portugal), com mais de 100.000 empregados em TI (o cluster Tice.pt em Portugal tem cerca de 14.000), sete parques de tecnologia e mais de 10.000 empresas do sector. A região de Oresund tem apenas cerca de 3,6 milhões habitantes. Segundo o estudo Global IT Report 2009/10- ICT For sustainability (do INSEAD/World Economic Forum), a Suécia e Dinamarca estão no topo do ‗top‘ mundial, ultrapassando mesmo os EUA em características como Networked Readiness Index, Environment Component (ambientes: a nível de mercado, regulação, política e infraestrutura), uso individual de tecnologia e prontidão dos negócios para utilizar as TIC. Sillicon Valley está naturalmente no vosso mapa… Poucas semanas após a sua constituição, a Portic esteve representada em Sillicon Valley, onde travou contacto com entidades tecnológicas, que colocaram a possibilidade de ainda este ano virem a Portugal, numa missão semelhante à realizada com os escandinavos que estiveram no nosso país em Abril. Regiões como estas competem entre si para captar as empresas mundiais mais inovadoras e Portugal está a ter resultados notáveis a nível dos seus produtos e serviços www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 38. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 37 tecnológicos. É necessário agora adaptá-los à procura e vender nesses mercados com grande capacidade de compra. Que parcerias estabeleceram, até ao momento, com empresas escandinavas? Estamos a trabalhar com hubs escandinavos, que conhecem os CEO das empresas da Skania (Sul da Suécia) e da grande Copenhaga (Dinamarca), entre as quais a Tetrapak, Ericsson, IKEA, Volvo, Gambro, Astrazeneca e SonyEricsson. Os representantes escandinavos não só conhecem profissionalmente, como mantêm contacto pessoal com cerca dos 160 directores das principais empresas da região. Estamos com estes contactos na fase de estabelecimento de conversas para a nossa missão em Novembro. Como vai ser essa missão? Vamos com uma comitiva muito seleccionada de empresas de alto potencial, que têm como objectivos a fixação na região, ou o arranjarem parceiros, distribuidores e clientes. Para algumas das empresas portuguesas, esta pode ser a primeira oportunidade para terem um primeiro grande cliente, dada a avidez das gigantes empresas escandinavas em produtos e serviços inovadores de base tecnológica. Esta é, de facto, uma oportunidade de ouro. Quanto pesa a balança (comercial) tecnológica portuguesa? Quanto vale a Escandinávia nessa balança? A grande exportação portuguesa para a Suécia é feita sobretudo à base de produtos tradicionais, e marginalmente a nível de produtos e serviços tecnológicos. Queremos mudar radicalmente esta realidade. Os dados de comércio externo mostram-nos as expedições de mercadorias e não englobam serviços TIC´s. Em 2009, segundo dados do INE, o valor das expedições de mercadorias portuguesas para a Suécia atingiu 350 milhões euros. Como? Para isso, contamos com a colaboração de entidades nacionais de referência, como o AICEP, CCDRN, UP, ADI, TICE, ADDICT e outros clusters nacionais como o UPTEC, CEDUP, Anetie, Inovaria, as embaixadas e câmaras de comércio e outras entidades da União Europeia e de Bruxelas. Existem programas como o ―ON2 – O Novo Norte‖ e o QREN, que apoiam fortemente estas iniciativas e as empresas portuguesas. Contamos também com o firme apoio dos nossos patrocinadores: Oresund IT, Glintt, Casa da Música, UPTEC, Strongstep, Nvia, Maus Hábitos, Neoscopio, AMBISIG, Alumni EI, Vendder e Saco Azul. O que representam as empresas aglutinadas na Portic na Escandinávia? www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 39. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 38 Actualmente, a presença das empresas da Portic na Escandinávia é ainda muito reduzida, sendo que isso se traduz num crescimento percentual grande. Esperamos um crescimento entre 20% a 60% do número das empresas Portic com presença escandinava a curto/médio prazo. Quais são as metas a atingir pela Portic nos próximos cinco anos? Os objectivos passam pelo estabelecimento de fortes laços emocionais, relacionais e económicos da Portic e das suas empresas com mercados de alto potencial e acesso aos seus principais players e mercados. Isso passa pela realização de uma a duas missões empresariais anuais a países alvo; pela organização de um evento internacional bianual de tecnologia em Portugal; pela caracterização dos mercados alvos e mapeamento dos contactos e ‗benchmarking‘ das empresas Portic para maior competitividade e ainda pela compilação de boas práticas para ajudar a ajustar a oferta de tecnologia portuguesa. Organizámos também recentemente uma missão aos Açores, com empresas do sector TIC, em parceria com a Agência para o Investimento dos Açores, onde demos a conhecer um espaço com potencial para o crescimento do sector, dadas as infraestruturas de fomento económico, os apoios ao investimento, a oferta académica e os parques tecnológicos. Esta região tem relações históricas, culturais e económicas muito fortes com a América do Norte. Outros mercados poderão futuramente vir a ser trabalhados pela Portic? Quais? Nos mercados desenvolvidos: Escandinávia, EUA e Reino Unido. Nos mercados emergentes: Índia, China, Brasil e Argentina. Outros mercados de alto potencial, como o Irão e a Líbia, bem como mercados de proximidade relacional, como, por exemplo, Cabo Verde. Nestes mercados temos relações privilegiadas e sabemos que podemos ajudar as empresas portuguesas a vingar. Quais são os principais factores de competitividade das exportadoras portuguesas na área tecnológica? No Norte de Portugal, a massa crítica a nível das faculdades e universidades, nomeadamente das universidade do Porto e do Minho promovidas fortemente a nível internacional pelos seus reitores, professores Marques dos Santos e António Cunha, em áreas como a engenharia, indústrias criativas e indústrias do mar, que em conjugação podem levar à criação de produtos e serviços em combinações únicas e diferenciadoras internacionalmente; a natureza empreendedora dos empresários e a possibilidade de se ligarem às fontes universitárias de conhecimento e aos recursos de investigação, aos seus professores e alunos; a criatividade e engenho lusos; a facilidade do povo português em comunicar com outros povos e culturas e em miscigenar-se. Qual a maior barreira à inovação em Portugal? www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 40. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 39 Os ―velhos do Restelo‖! Aqueles que dizem ―não é possível‖; ―não posso‖; ―não vão conseguir‖; ―o que é de fora é que é bom‖; ―somos piores que os outros‖. A tecnologia pode ser um catalisador de desenvolvimento para Portugal? O que é necessário para que isso se verifique? É necessário, acima de tudo, uma mudança de mentalidade, que as pessoas abram os olhos para as oportunidades únicas na história. Nunca foi tão fácil para um português com uma empresa tecnológica angariar investidores, mostrar os seus produtos ao mercado mundial, fazer-se conhecer além fronteiras, ir lá fora vender os seus produtos, exportar produtos e serviços especializados e em massa e para fora. Como se põe Portugal no futuro? O país tem uma estratégia empresarial? Portugal tem um conjunto de iniciativas, ‗clusters‘, grupos de empresas que estão virados para os mercados externos. O mercado externo é ―o mercado‖. O mercado nacional é ínfimo e quem não estiver preparado para ir lá fora ―combater comercialmente‖ está destinado a morrer em solo português com a competição feroz nacional e a entrada de ‗players‘ internacionais habituados a competir em mercados concorrenciais. Tal como no futebol, Portugal pode chegar às finais e destacar-se como um dos melhores numa área como as TIC, que necessita, acima de tudo, de massa cinzenta e engenho, que, neste momento, abunda em Portugal, mas que não está a ser aproveitado devidamente. Mais do que políticas governamentais, a iniciativa tem de partir dos indivíduos, pois são, esses sim, os que podem fazer a diferença. E tudo de preferência sem burocracias estatais e num Estado que promova a meritocracia. O Estado deve ser leve, eficaz e permitir que as empresas compitam entre si, sem superproteger o mercado, pois o risco é que as empresas se tornem gordas e pesadas e não consigam correr as maratonas e olimpíadas internacionais da mesma forma elegante e competitiva que exigimos e que os nossos atletas fazem. Que modelo de desenvolvimento e crescimento defende para o País? Um modelo baseado em modelos nórdicos (há 100 anos, a Suécia era mais pobre que Portugal), que aposte na qualificação e formação dos indivíduos, para que estes possam criar empresas competitivas baseadas no conhecimento, com valor acrescentado para os seus clientes. É certo que apenas algumas dessas empresas vão vingar e tornar-se empresas de grande porte, multinacionais capazes de serem líderes mundiais em nichos, como já temos alguns exemplos. Tem, no entanto, de haver consciência social de que é necessário trabalhar muito nesta e na próxima geração, para utilizar de forma racional os recursos preciosos que temos, as pessoas, o nosso belo país, a nossa costa e, acima de tudo e uma vez mais, a nossa criatividade, tornando as www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 41. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 40 visões e os sonhos de líderes portugueses nas caravelas e missões que vão levar novos produtos e serviços tecnológicos a um mundo de oportunidades que está além-fronteiras. ―As estratégias de sobrevivência de Portugal passam pela internacionalização‖ ―A internacionalização deixou de ser opção para se tornar uma questão de sobrevivência‖, salientou Simon Stockley, director do MBA do Imperial College de Londres e membro do comité internacional da Portic, na Oresund@Portic, primeira grande iniciativa da Portic, que trouxe a Portugal uma comitiva de empresários e investidores escandinavos e serviu igualmente para apresentar esta organização, criada, em Março de 2010, com o objectivo de incentivar a internacionalização das empresas portuguesas de base tecnológica. O antigo presidente da CIP, Francisco Van Zeller disse que ―todas as estratégias de sobrevivência de Portugal passam pela internacionalização, que contém a exportação.‖ Entre os vários membros da Portic encontram-se Francisco Van Zeller, que é o Presidente do Conselho de Internacionalização, Simon Stockley, do Imperial College of London, Mário Rui Silva, da FEP/CCDRN, Rui Henriques, da GlinttHS, Emídio Gomes, da Universidade do Porto, Manuel Ferreira da Silva do Banco BPI, Diogo Vasconcelos, da APDC, Joaquim Cunha, da Health Cluster Portugal, João Falcão Cunha, da FEUP, Nuno Pereira, da EGP, Daniel Pires, da Saco Azul/Addict, o Professor Marques Santos, da Universidade do Porto e António Cunha, da Universidade do Minho. Fonte: Oje – o Jornal Económico www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com
  • 42. Inovação & Marketing: O Melhor de 2010 41 As melhores empresas exportadoras de Portugal 1 de Abril de 2010 ―Why should I buy portuguese?‖ Faça esta pergunta em todas as línguas que conhece. Incluindo a portuguesa, nos gerúndios do Brasil. Sim, repita a pergunta ―Por que devo comprar português?‖ tantas vezes quantas precisar até saber a resposta. Não porque queira comprar português. Mas se quer vender português. Porque a Marca Portugal é isso: é a resposta. Centenas de empresas portuguesas sabem a resposta. E muitas delas dão-na ao longo das próximas páginas desta edição, que inaugura um projecto entre o Negócios e a AICEP. Seja bem-vindo: esta é a Must Portugal Global 2010, a revista das melhores empresas exportadoras do País. Entre se faz favor. A economia portuguesa é demasiado pequena para cumprir as ambições de muitas empresas e para viabilizar os seus projectos. As exportações são, pois, o território óbvio de crescimento. Macroeconómico: o PIB, as balanças comerciais, de pagamentos, de transacções, a economia portuguesa. E microeconómico: as receitas, os investimentos, as expansões, as empresas portuguesas. Mas disputar o enorme mercado global é enfrentar uma concorrência veloz e mutante. Não basta a uma empresa fazer bem, é preciso ser reconhecida como aquela que faz bem. A diferenciação do produto. A competitividade no preço. A eficiência na distribuição. A promoção, os ―stocks‖, as garantias financeiras. E o rótulo: Made in Portugal. Feito em Portugal. É aqui que entra a criação de uma marca global e afirmação dos seus atributos. As campanhas publicitárias sobre Portugal penduradas nas fachadas de prédios em Madrid, coladas nos metropolitanos de Londres, fixadas nos candeeiros de Helsínquia. As feiras, conferências, redes de ―networking‖, os apoios, estímulos, incentivos financeiros. E a invisível e laboriosa missão da diplomacia económica, que abra portas e feche acordos, contratos, candidaturas. Tudo isto deve ser exigido a um Estado, ao seu Governo, às suas instituições mandatadas. Mas não é a marca que faz as empresas. São as empresas que fazem a marca. Esta Must Portugal Global 2010 revela as empresas, num conjunto seleccionado pela AICEP, que fazem a marca, que levam Portugal aos consumidores internacionais. A célebre máxima kennediana não está ainda suficientemente batida: também estas empresas fazem pelo País sem depender do que o País faz por elas. Ninguém fará por estas empresas o trabalho de exportar, conquistar mercados, vencer concorrentes – servir o cliente, seja ele um consumidor angolano, um entreposto espanhol, um intermediário americano, um cambista suíço. www.inovacaomarketing.com www.innovmark.com