SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Caratê
•Caratê

•É uma arte marcial japonesa (Budō) que se desenvolveu a partir da
arte marcial autóctone de Oquinaua sob influência do chuan fa chinês
e dos koryu japoneses (modalidades tradicionais de luta).
•A influência do chuan fa foi maior num primeiro estágio e se fez sentir

nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China
meridional. A influência das disciplinas de combate familiares do
Japão, ou koryu, é notada no desenvolvimento de movimentos diretos
e simples, abandonando aquilo que não seria útil.
•Seu repertório técnico abrange principalmente golpes contundentes —

atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas
etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de
projeção, imobilização e bloqueios — nage waza, katame waza, uke
waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase
dependendo do onde ou qual estilo/escola se aprende.
•Historia

•  O caratê, ou caratê do, nasceu verdadeiramente na Índia há cerca de
cinco mil anos, quando o príncipe Sidarta Gautama, que viveu por volta de
563 a.c. a 483 a.c. na região do Nepal, observou os movimentos de luta
entre os animais e adaptou algumas técnicas à condição humana.
•  Mais tarde, por volta de 200 a.c. um lendário monge indiano peregrinou
até à China, encontrando alguns monges de sua mesma filosofia em franco
estado de debilidade.
•  Ensinou-lhes as técnicas até então estudadas na Índia, e desenvolveu
um método de treino físico e mental, o tai-chi, o qual se propagou mais
tarde até à ilha de Okinawa.
•  A filosofia que lhe assistia, desenvolvida por Sidarta, aliada à sua
riqueza técnica, permitiu que a luta sobrevivesse a todas as evoluções
socioculturais existentes desde essa época até aos nossos dias.
•   Apesar de sofrer várias adaptações, de acordo com as necessidades dos
povos de então, e de ter servido as mais diversas culturas, sua técnica original
foi sempre preservada.
•Caratê no Japão:

•  O caratê como conhecemos hoje teve início na ilha de Okinawa, uma
província das 169 ilhas do arquipélago de Riu-Kyu, ao sul do Japão.
•   Em 1964, no final da dinastia Ming, a província, que antes fazia parte de
um reino independente, passou a ser dominada pelo Japão que, para evitar a
reação do povo nativo, proibiu o uso de armas no local.
•Sob pressão militar, a população buscou, nos utensílios de uso cotidiano e no

próprio corpo, meios de defesa, segundo o historiador e professor da
Federação Paulista de Karatê, Paulinho Sukumotto.
•―Surgiram então os primeiros indícios da arte marcial que, no início, era

chamada de ‗tode‘
•  Devido à sua localização geográfica, Okinawa recebia comerciantes e
visitantes de várias partes do continente. Nessa época, o ―tode‖ era
influenciado pelas artes de luta praticadas principalmente na China –
e, consequentemente, adaptado às diversas guerras que a população
enfrentava.
•   Anos mais tarde, por determinação do imperador do Japão, foram retirados
da luta os movimentos violentos anexados à arte marcial nos períodos de
guerra. Para cumprimento desta determinação imperial, foi designado o
monge e professor Funakoshi.
•   Ele viajou por todo o Japão e foi convidado a lecionar em
universidades, onde o caratê passou a ser submetido à pesquisa
científica, aprimorando técnicas e criando métodos de treinamentos
sistemáticos. Após o sucesso de Funakoshi, outros mestres de Okinawa foram
ao Japão divulgar os seus estilos de caratê.
• Após a segunda guerra mundial, a emigração dos japoneses e o grande
interesse das tropas de ocupação em aprender a lutar, difundiram o caratê
pelos continentes. Hoje o caratê, segundo a Federação Paulista de Karatê, é
a arte marcial mais praticada no mundo.
•Graduação

• A graduação no caratê é importante para indicar o nível de
experiencia dos praticantes, e é vista como sinal de respeito para os
atletas menos graduados. Para demonstrar a graduação os Karatecas
usam uma faixa com uma cor na região da cintura. A ordem das cores
das graduações variam de estilo para estilo mas como padrão, a faixa
iniciante é a de cor branca.
•   Na classificação de faixas coloridas, Kyu significa classe, sendo que
essa classificação é em ordem decrescente. Na classificação de faixas
pretas, Dan significa grau, sendo a primeira faixa preta a de 1º Dan, a
segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em ordem crescente.
Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do
principiante, e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante
anos de treinamento.
Estas são as graduações (em faixas) do estilo shotokan:
•




    lBranca (7º kyu)
    lAmarela (6º Kyu)

    lVermelho (5º Kyu)

    lLaranja (4º Kyu)

    lverde (3º Kyu)

    lRoxa (2º Kyu)

    lMarrom (1º Kyu)

    lPreta (1º Dan até 9º)
•Competição:

 •  Os torneios são realizados em duas modalidades, kata e kumite.
 Uma terceira modalidade, que outros enxergam como subdivisão da de
 kata, é a de bunkai.
 •  Na competição de kata, pontos são concedidos por cinco juízes, de
 acordo com a qualidade do desempenho do atleta, de maneira análoga
 à ginástica olímpica. São critérios fundamentais para uma boa
 performance a correta execução dos movimentos e a interpretação
 pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos.
 Quando o kata é executado em grupo (usualmente, de três
 atletas), também é importante a sincronização dos movimentos entre
 os componentes do grupo.
• No kumite, dois oponentes (ou duas equipes de lutadores)
enfrentam-se por um tempo, que pode variar de dois a cinco minutos.
Pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela área do corpo
em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os pontos
permissíveis de serem atacados variam de estilo para estilo. Além
disso, o kumite pode ser de semi-contato (como no estilo
Shotokan), ou de contato direto (como no estilo Kyokushin).
•Tabela de pontuação utilizada pela Confederação Brasileira
de Karate-do, e entidades a ela filiadas, válida a partir de
janeiro de 2012:



lYuko (equivalente a um ponto) - soco na área do abdome, do peito, do
rosto ou costas.
lWazari (equivalente a dois pontos) - chute na área das costas; chute

na área do abdome ou do peito; chute nas laterais do tronco.
lIppon (equivalente a três pontos) - chute na cabeça ou nas laterais do

pescoço, com contato rigorosamente controlado (ou, dependendo da
categoria em disputa, com aproximação de 5 cm a 10 cm, desde que o
oponente não esboce reação), independentemente do oponente estar
caído ou não; aplicar uma técnica pontuável no oponente
completamente caído e sem chances de contra-atacar, num intervalo
de até 2 segundos, independentemente de ter caído por si só ou ter
sido derrubado com técnica de varredura ou projeção.
•No Brasil:


• Da mesma forma como sucedeu com outras artes marciais
japonesas, o caratê foi introduzido no Brasil com a chegada de
imigrantes japoneses no começo do século XX. Mas somente no ano
de 1956, o sensei Mitsuke Harada (Shotokan) instala o primeiro dojô
em São Paulo. A esse exemplo seguiram os mestres Juichi Sagara
(Shotokan), em 1957; Seichi Akamine (Goju-ryu), em 1958; Koji
Takamatsu (Wado-ryu); Takeo Suzuki (Wado-ryu); Michizo Buyo
(Wado-ryu); Yoshihide Shinzato (Shorin-ryu); Takeda, Kimura e Fábio
Sensei (Bushi Ryu), em 1992; Akio Yokoyama (Kenyu-ryu), em
1965.[39]
• A   prática da modalidade percebeu um aumento depois que
participantes de competições de artes marciais mistas lograram
vitórias, como é o caso do carateca Lyoto Machida.
•Extras
•Lema:
•Uniforme do Caratê (Kimono)
•Mestres de caratê na década de 1930
•Fontes:



lhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caratê
lhttp://www.infoescola.com/artes-marciais/carate/

lhttp://vcsabiadisso.blogspot.com.br/2010/05/karate.html

lhttp://esportes.discoverybrasil.uol.com.br/carate-a-arte-marcial-que-nasceu-na-india-2/

lhttp://karate.esporteblog.com.br/7389/Resumo-geral-do-karate/

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Boxe
BoxeBoxe
Boxe
 
Jiu jitsu ed fisica
Jiu jitsu ed fisicaJiu jitsu ed fisica
Jiu jitsu ed fisica
 
Lutas
LutasLutas
Lutas
 
Muay Thai
Muay ThaiMuay Thai
Muay Thai
 
Lutas
LutasLutas
Lutas
 
Esportes radicais
Esportes radicaisEsportes radicais
Esportes radicais
 
Modalidades-esportes
Modalidades-esportesModalidades-esportes
Modalidades-esportes
 
LUTAS DO BRASIL.pptx
LUTAS DO BRASIL.pptxLUTAS DO BRASIL.pptx
LUTAS DO BRASIL.pptx
 
Ginástica
GinásticaGinástica
Ginástica
 
lutas do mundo.pptx
lutas do mundo.pptxlutas do mundo.pptx
lutas do mundo.pptx
 
Slides ginástica
Slides ginásticaSlides ginástica
Slides ginástica
 
Judô
JudôJudô
Judô
 
Apresentação judô
Apresentação judôApresentação judô
Apresentação judô
 
Esportes Radicais
Esportes RadicaisEsportes Radicais
Esportes Radicais
 
Esportes radicais
Esportes radicaisEsportes radicais
Esportes radicais
 
Esgrima
EsgrimaEsgrima
Esgrima
 
Voleibol: História, regras e fundamentos
Voleibol: História, regras e fundamentosVoleibol: História, regras e fundamentos
Voleibol: História, regras e fundamentos
 
Jiu-Jitsu
Jiu-JitsuJiu-Jitsu
Jiu-Jitsu
 
Taekwondo
TaekwondoTaekwondo
Taekwondo
 
Atletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e RegrasAtletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e Regras
 

Destaque (20)

Apresentação karate
Apresentação karateApresentação karate
Apresentação karate
 
Karate
KarateKarate
Karate
 
Apostila karate básico
Apostila karate básicoApostila karate básico
Apostila karate básico
 
O karatê dô e sua origem
O karatê dô e sua origemO karatê dô e sua origem
O karatê dô e sua origem
 
Karate-do
Karate-doKarate-do
Karate-do
 
Trabalho de ed.fisica karate
Trabalho de ed.fisica karateTrabalho de ed.fisica karate
Trabalho de ed.fisica karate
 
Karate do
Karate doKarate do
Karate do
 
Karate presentation (2)
Karate presentation (2)Karate presentation (2)
Karate presentation (2)
 
Karate Na Escola
Karate Na EscolaKarate Na Escola
Karate Na Escola
 
Karate
KarateKarate
Karate
 
Apostila de karate_shotokan
Apostila de karate_shotokanApostila de karate_shotokan
Apostila de karate_shotokan
 
Apostila ( kihon ) karatê shorin ryu .associação naha shuri karatê do .
Apostila  ( kihon ) karatê  shorin ryu .associação naha shuri karatê  do .Apostila  ( kihon ) karatê  shorin ryu .associação naha shuri karatê  do .
Apostila ( kihon ) karatê shorin ryu .associação naha shuri karatê do .
 
Projeto karatê
Projeto karatêProjeto karatê
Projeto karatê
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Judô
JudôJudô
Judô
 
Hip hop generation slides
Hip hop generation slidesHip hop generation slides
Hip hop generation slides
 
Guia basica de karate do pdf
Guia basica de karate do pdfGuia basica de karate do pdf
Guia basica de karate do pdf
 
Hip Hop
Hip HopHip Hop
Hip Hop
 
Hip Hop
Hip HopHip Hop
Hip Hop
 
Hip-Hop PowerPoint
Hip-Hop PowerPointHip-Hop PowerPoint
Hip-Hop PowerPoint
 

Semelhante a Caratê

Abordagem Histórica das Lutas.ppt
Abordagem Histórica das Lutas.pptAbordagem Histórica das Lutas.ppt
Abordagem Histórica das Lutas.pptProfessoraLourranyli
 
Filosofia das artes marciais medio
Filosofia das artes marciais   medioFilosofia das artes marciais   medio
Filosofia das artes marciais medioAnderson Jonhson
 
KARATE ESPORTE: KOBU-DO E SUAS CARACTERISTICAS
KARATE ESPORTE: KOBU-DO E SUAS CARACTERISTICASKARATE ESPORTE: KOBU-DO E SUAS CARACTERISTICAS
KARATE ESPORTE: KOBU-DO E SUAS CARACTERISTICASJulianaALFerreira1
 
Trabalho do rubens lutas.
Trabalho do rubens lutas.Trabalho do rubens lutas.
Trabalho do rubens lutas.danta0130
 
Kung Fu e Muay thai - HISTORIA: FUNDAMENTOS: APLICAÇÃO NA ESCOLA:
Kung Fu e Muay thai - HISTORIA: FUNDAMENTOS: APLICAÇÃO NA ESCOLA:Kung Fu e Muay thai - HISTORIA: FUNDAMENTOS: APLICAÇÃO NA ESCOLA:
Kung Fu e Muay thai - HISTORIA: FUNDAMENTOS: APLICAÇÃO NA ESCOLA:GabrielFerreira422
 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - AULA 1 - INTRODUÇÃO AO ENSINO DAS LUTAS.
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - AULA 1 - INTRODUÇÃO AO ENSINO DAS LUTAS.EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - AULA 1 - INTRODUÇÃO AO ENSINO DAS LUTAS.
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - AULA 1 - INTRODUÇÃO AO ENSINO DAS LUTAS.AdrianoThomaz6
 
Karate shotokan - Dayse Hellen
Karate shotokan - Dayse HellenKarate shotokan - Dayse Hellen
Karate shotokan - Dayse HellenJoel Barbosa
 
Artes Marciais - Monografia
Artes Marciais - MonografiaArtes Marciais - Monografia
Artes Marciais - MonografiaOrlando Junior
 
Desportos No Japao
Desportos No JapaoDesportos No Japao
Desportos No Japaoamendorins
 

Semelhante a Caratê (19)

Felipe edf
Felipe edfFelipe edf
Felipe edf
 
Felipe edf[1]
Felipe edf[1]Felipe edf[1]
Felipe edf[1]
 
Abordagem Histórica das Lutas.ppt
Abordagem Histórica das Lutas.pptAbordagem Histórica das Lutas.ppt
Abordagem Histórica das Lutas.ppt
 
Filosofia das artes marciais medio
Filosofia das artes marciais   medioFilosofia das artes marciais   medio
Filosofia das artes marciais medio
 
Paul jacome
Paul jacomePaul jacome
Paul jacome
 
47477314 budo-1
47477314 budo-147477314 budo-1
47477314 budo-1
 
KARATE ESPORTE: KOBU-DO E SUAS CARACTERISTICAS
KARATE ESPORTE: KOBU-DO E SUAS CARACTERISTICASKARATE ESPORTE: KOBU-DO E SUAS CARACTERISTICAS
KARATE ESPORTE: KOBU-DO E SUAS CARACTERISTICAS
 
Práticas corporais de Lutas
Práticas corporais de Lutas Práticas corporais de Lutas
Práticas corporais de Lutas
 
Kung Fu
Kung FuKung Fu
Kung Fu
 
Lutas 1A
Lutas 1ALutas 1A
Lutas 1A
 
Trabalho do rubens lutas.
Trabalho do rubens lutas.Trabalho do rubens lutas.
Trabalho do rubens lutas.
 
Nt9
Nt9Nt9
Nt9
 
Nt9
Nt9Nt9
Nt9
 
Kung Fu e Muay thai - HISTORIA: FUNDAMENTOS: APLICAÇÃO NA ESCOLA:
Kung Fu e Muay thai - HISTORIA: FUNDAMENTOS: APLICAÇÃO NA ESCOLA:Kung Fu e Muay thai - HISTORIA: FUNDAMENTOS: APLICAÇÃO NA ESCOLA:
Kung Fu e Muay thai - HISTORIA: FUNDAMENTOS: APLICAÇÃO NA ESCOLA:
 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - AULA 1 - INTRODUÇÃO AO ENSINO DAS LUTAS.
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - AULA 1 - INTRODUÇÃO AO ENSINO DAS LUTAS.EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - AULA 1 - INTRODUÇÃO AO ENSINO DAS LUTAS.
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - AULA 1 - INTRODUÇÃO AO ENSINO DAS LUTAS.
 
Karate shotokan - Dayse Hellen
Karate shotokan - Dayse HellenKarate shotokan - Dayse Hellen
Karate shotokan - Dayse Hellen
 
Taekwondo 1010
Taekwondo 1010Taekwondo 1010
Taekwondo 1010
 
Artes Marciais - Monografia
Artes Marciais - MonografiaArtes Marciais - Monografia
Artes Marciais - Monografia
 
Desportos No Japao
Desportos No JapaoDesportos No Japao
Desportos No Japao
 

Último

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 

Último (20)

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 

Caratê

  • 2. •Caratê •É uma arte marcial japonesa (Budō) que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone de Oquinaua sob influência do chuan fa chinês e dos koryu japoneses (modalidades tradicionais de luta). •A influência do chuan fa foi maior num primeiro estágio e se fez sentir nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional. A influência das disciplinas de combate familiares do Japão, ou koryu, é notada no desenvolvimento de movimentos diretos e simples, abandonando aquilo que não seria útil. •Seu repertório técnico abrange principalmente golpes contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projeção, imobilização e bloqueios — nage waza, katame waza, uke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase dependendo do onde ou qual estilo/escola se aprende.
  • 3. •Historia • O caratê, ou caratê do, nasceu verdadeiramente na Índia há cerca de cinco mil anos, quando o príncipe Sidarta Gautama, que viveu por volta de 563 a.c. a 483 a.c. na região do Nepal, observou os movimentos de luta entre os animais e adaptou algumas técnicas à condição humana. • Mais tarde, por volta de 200 a.c. um lendário monge indiano peregrinou até à China, encontrando alguns monges de sua mesma filosofia em franco estado de debilidade. • Ensinou-lhes as técnicas até então estudadas na Índia, e desenvolveu um método de treino físico e mental, o tai-chi, o qual se propagou mais tarde até à ilha de Okinawa. • A filosofia que lhe assistia, desenvolvida por Sidarta, aliada à sua riqueza técnica, permitiu que a luta sobrevivesse a todas as evoluções socioculturais existentes desde essa época até aos nossos dias.
  • 4. Apesar de sofrer várias adaptações, de acordo com as necessidades dos povos de então, e de ter servido as mais diversas culturas, sua técnica original foi sempre preservada. •Caratê no Japão: • O caratê como conhecemos hoje teve início na ilha de Okinawa, uma província das 169 ilhas do arquipélago de Riu-Kyu, ao sul do Japão. • Em 1964, no final da dinastia Ming, a província, que antes fazia parte de um reino independente, passou a ser dominada pelo Japão que, para evitar a reação do povo nativo, proibiu o uso de armas no local. •Sob pressão militar, a população buscou, nos utensílios de uso cotidiano e no próprio corpo, meios de defesa, segundo o historiador e professor da Federação Paulista de Karatê, Paulinho Sukumotto. •―Surgiram então os primeiros indícios da arte marcial que, no início, era chamada de ‗tode‘
  • 5. • Devido à sua localização geográfica, Okinawa recebia comerciantes e visitantes de várias partes do continente. Nessa época, o ―tode‖ era influenciado pelas artes de luta praticadas principalmente na China – e, consequentemente, adaptado às diversas guerras que a população enfrentava. • Anos mais tarde, por determinação do imperador do Japão, foram retirados da luta os movimentos violentos anexados à arte marcial nos períodos de guerra. Para cumprimento desta determinação imperial, foi designado o monge e professor Funakoshi. • Ele viajou por todo o Japão e foi convidado a lecionar em universidades, onde o caratê passou a ser submetido à pesquisa científica, aprimorando técnicas e criando métodos de treinamentos sistemáticos. Após o sucesso de Funakoshi, outros mestres de Okinawa foram ao Japão divulgar os seus estilos de caratê.
  • 6. • Após a segunda guerra mundial, a emigração dos japoneses e o grande interesse das tropas de ocupação em aprender a lutar, difundiram o caratê pelos continentes. Hoje o caratê, segundo a Federação Paulista de Karatê, é a arte marcial mais praticada no mundo.
  • 7. •Graduação • A graduação no caratê é importante para indicar o nível de experiencia dos praticantes, e é vista como sinal de respeito para os atletas menos graduados. Para demonstrar a graduação os Karatecas usam uma faixa com uma cor na região da cintura. A ordem das cores das graduações variam de estilo para estilo mas como padrão, a faixa iniciante é a de cor branca. • Na classificação de faixas coloridas, Kyu significa classe, sendo que essa classificação é em ordem decrescente. Na classificação de faixas pretas, Dan significa grau, sendo a primeira faixa preta a de 1º Dan, a segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em ordem crescente. Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do principiante, e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante anos de treinamento.
  • 8. Estas são as graduações (em faixas) do estilo shotokan: • lBranca (7º kyu) lAmarela (6º Kyu) lVermelho (5º Kyu) lLaranja (4º Kyu) lverde (3º Kyu) lRoxa (2º Kyu) lMarrom (1º Kyu) lPreta (1º Dan até 9º)
  • 9. •Competição: • Os torneios são realizados em duas modalidades, kata e kumite. Uma terceira modalidade, que outros enxergam como subdivisão da de kata, é a de bunkai. • Na competição de kata, pontos são concedidos por cinco juízes, de acordo com a qualidade do desempenho do atleta, de maneira análoga à ginástica olímpica. São critérios fundamentais para uma boa performance a correta execução dos movimentos e a interpretação pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos. Quando o kata é executado em grupo (usualmente, de três atletas), também é importante a sincronização dos movimentos entre os componentes do grupo.
  • 10. • No kumite, dois oponentes (ou duas equipes de lutadores) enfrentam-se por um tempo, que pode variar de dois a cinco minutos. Pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela área do corpo em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os pontos permissíveis de serem atacados variam de estilo para estilo. Além disso, o kumite pode ser de semi-contato (como no estilo Shotokan), ou de contato direto (como no estilo Kyokushin).
  • 11.
  • 12. •Tabela de pontuação utilizada pela Confederação Brasileira de Karate-do, e entidades a ela filiadas, válida a partir de janeiro de 2012: lYuko (equivalente a um ponto) - soco na área do abdome, do peito, do rosto ou costas. lWazari (equivalente a dois pontos) - chute na área das costas; chute na área do abdome ou do peito; chute nas laterais do tronco. lIppon (equivalente a três pontos) - chute na cabeça ou nas laterais do pescoço, com contato rigorosamente controlado (ou, dependendo da categoria em disputa, com aproximação de 5 cm a 10 cm, desde que o oponente não esboce reação), independentemente do oponente estar caído ou não; aplicar uma técnica pontuável no oponente completamente caído e sem chances de contra-atacar, num intervalo de até 2 segundos, independentemente de ter caído por si só ou ter sido derrubado com técnica de varredura ou projeção.
  • 13. •No Brasil: • Da mesma forma como sucedeu com outras artes marciais japonesas, o caratê foi introduzido no Brasil com a chegada de imigrantes japoneses no começo do século XX. Mas somente no ano de 1956, o sensei Mitsuke Harada (Shotokan) instala o primeiro dojô em São Paulo. A esse exemplo seguiram os mestres Juichi Sagara (Shotokan), em 1957; Seichi Akamine (Goju-ryu), em 1958; Koji Takamatsu (Wado-ryu); Takeo Suzuki (Wado-ryu); Michizo Buyo (Wado-ryu); Yoshihide Shinzato (Shorin-ryu); Takeda, Kimura e Fábio Sensei (Bushi Ryu), em 1992; Akio Yokoyama (Kenyu-ryu), em 1965.[39] • A prática da modalidade percebeu um aumento depois que participantes de competições de artes marciais mistas lograram vitórias, como é o caso do carateca Lyoto Machida.
  • 17. •Mestres de caratê na década de 1930