SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 12
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Resistência dos Materiais - Estabilidade
 O momento de inércia é uma característica
geométrica importantíssima no
dimensionamento dos elementos de
construção, pois fornece através de valores
numéricos, uma noção de resistência da peça.
 Quanto maior for o momento de inércia da
secção transversal de uma peça, maior será a
resistência da peça.
 Em termos práticos, podemos explicar o
posicionamento de secções transversais de
elementos estruturais conhecidos através do
momento de inércia. Por exemplo, as vigas
(elementos estruturais responsáveis por
transmitir o carregamento das lajes) têm a
secção posicionada em “pé” e não “deitadas”.
Momento de Inércia maior
Momento de Inércia menor
 O momento de inércia da secção retangular
(comum em vigas) disposta em “pé” é muito
maior, o que diminui as tensões na flexão e a
deformação. Para melhor entender este
conceito, tente flexionar uma régua comum
com a secção deitada e depois em pé.
Percebe-se que é muito mais fácil dobrar ou
flexionar a régua quando e mesma está
deitada, isso por que o momento de inércia é
menor.
Momento de Inércia
Módulo de Resistência
 Quando a peça
submetida à flexão,
apresenta somente
momento fletor nas
diferentes secções
transversais, e não possui
força cortante atuante
nestas secções, a flexão é
denominada pura.
 No intervalo compreendido entre os pontos C e D, a cortante é
nula e o momento fletor atuante é constante. Neste intervalo,
existe somente a tensão normal, pois a tensão de cisalhamento
é nula, portanto o valor da força cortante é zero.
 A flexão é denominada
simples, quando as
secções transversais da
peça estiverem
submetidas à ação de
força cortante e
momento fletor
simultaneamente.
Exemplos: intervalos
AC e DB da figura.
Neste caso, atua
tensão normal e tensão
tangencial.
 Suponha-se que a figura representada a seguir seja
uma peça com secção transversal A qualquer e
comprimento Q, que encontra-se submetida à
flexão pela ação das cargas cortantes
representadas.
 As fibras inferiores da peça encontram-se
tracionadas, enquanto as fibras superiores se
encontram comprimidas.
 A tensão normal atuante máxima, também
denominada tensão de flexão, é determinada em
relação à fibra mais distante da seção transversal,
através da relação entre o produto do momento
fletor atuante e a distância entre a linha neutra e a
fibra, e o momento de inércia baricêntrico da
secção.
 Tem-se, então:
Onde:
 σc - tensão máxima nas fibras comprimidas. Como se convenciona o
momento fletor nas fibras comprimidas negativo, σc será sempre <
0 (negativo).
 σt - tensão máxima nas fibras tracionadas. Como, por convenção, o
momento fletor é positivo nas fibras tracionadas, σt será sempre > 0
(positivo).
 Para o dimensionamento das peças
submetidas a esforço de flexão, utiliza-se a
tensão admissível, que será a tensão atuante
máxima na fibra mais afastada, não
importando se a fibra estiver tracionada ou
comprimida.
 Tem-se então:
 Como
 Portanto

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
UFRJ
 

Was ist angesagt? (20)

Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoApostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
E flexao pura
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
 
HIPERESTÁTICA
HIPERESTÁTICAHIPERESTÁTICA
HIPERESTÁTICA
 
Rm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidosRm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidos
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiais   Resistência dos materiais
Resistência dos materiais
 
Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturas
 
10 tensoes no-solo
10  tensoes no-solo10  tensoes no-solo
10 tensoes no-solo
 
14 resistencia ao cisalhamento
14  resistencia ao cisalhamento14  resistencia ao cisalhamento
14 resistencia ao cisalhamento
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulações
 
Resistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais IIResistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais II
 
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
 
Aula18(3)
Aula18(3)Aula18(3)
Aula18(3)
 
NBR 6123
NBR 6123NBR 6123
NBR 6123
 
FLEXÕES
FLEXÕESFLEXÕES
FLEXÕES
 
Estruturas de madeira (1) jwood
Estruturas de madeira (1) jwoodEstruturas de madeira (1) jwood
Estruturas de madeira (1) jwood
 
Resistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais IIResistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais II
 

Ähnlich wie Flexão simples

Ähnlich wie Flexão simples (20)

Aula Cisalhamento e projeto de acoplamentos.pptx
Aula Cisalhamento e projeto de acoplamentos.pptxAula Cisalhamento e projeto de acoplamentos.pptx
Aula Cisalhamento e projeto de acoplamentos.pptx
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformação
 
Cap 3
Cap 3Cap 3
Cap 3
 
Material de estudo Engenharia Agrônomica.CRA-RM.ppt
Material de estudo Engenharia Agrônomica.CRA-RM.pptMaterial de estudo Engenharia Agrônomica.CRA-RM.ppt
Material de estudo Engenharia Agrônomica.CRA-RM.ppt
 
Tracaocompressaoleidehooke
TracaocompressaoleidehookeTracaocompressaoleidehooke
Tracaocompressaoleidehooke
 
Tracaocompressaoleidehooke
TracaocompressaoleidehookeTracaocompressaoleidehooke
Tracaocompressaoleidehooke
 
Equipamento estáticos
Equipamento estáticosEquipamento estáticos
Equipamento estáticos
 
Momento inercia
Momento inerciaMomento inercia
Momento inercia
 
Apostila molas 1
Apostila molas 1Apostila molas 1
Apostila molas 1
 
Apostila molas
Apostila molas Apostila molas
Apostila molas
 
Resistência Estrutural
Resistência EstruturalResistência Estrutural
Resistência Estrutural
 
Aula 4 dimensionamento elementos comprimido
Aula 4   dimensionamento elementos comprimidoAula 4   dimensionamento elementos comprimido
Aula 4 dimensionamento elementos comprimido
 
V torc3a7c3a3o
V torc3a7c3a3oV torc3a7c3a3o
V torc3a7c3a3o
 
Exp 3 vibrações alef
Exp 3 vibrações alefExp 3 vibrações alef
Exp 3 vibrações alef
 
Cisalhamento
CisalhamentoCisalhamento
Cisalhamento
 
Lei de-hooke
Lei de-hookeLei de-hooke
Lei de-hooke
 
Construções Especiais - Aula 9 - Barras comprimidas.pdf
Construções Especiais - Aula 9 - Barras comprimidas.pdfConstruções Especiais - Aula 9 - Barras comprimidas.pdf
Construções Especiais - Aula 9 - Barras comprimidas.pdf
 
1 flambagem _teoria_das_estruturas_ii (1) (1)
1 flambagem _teoria_das_estruturas_ii (1) (1)1 flambagem _teoria_das_estruturas_ii (1) (1)
1 flambagem _teoria_das_estruturas_ii (1) (1)
 
Trabalho encadernado 1(2017) vigas curvas
Trabalho encadernado 1(2017)   vigas curvasTrabalho encadernado 1(2017)   vigas curvas
Trabalho encadernado 1(2017) vigas curvas
 
Trabalho encadernado 1(2017) vigas curvas
Trabalho encadernado 1(2017)   vigas curvasTrabalho encadernado 1(2017)   vigas curvas
Trabalho encadernado 1(2017) vigas curvas
 

Mehr von Willian De Sá

Mehr von Willian De Sá (20)

Team 10. cap 3
Team 10. cap 3Team 10. cap 3
Team 10. cap 3
 
Alves tania estrutura ecologica urbana
 Alves tania estrutura ecologica urbana Alves tania estrutura ecologica urbana
Alves tania estrutura ecologica urbana
 
El jardin-de-la-metropoli
El jardin-de-la-metropoliEl jardin-de-la-metropoli
El jardin-de-la-metropoli
 
Ascher
AscherAscher
Ascher
 
Panero,dimensionamento humano c7 e 8
Panero,dimensionamento humano c7 e 8Panero,dimensionamento humano c7 e 8
Panero,dimensionamento humano c7 e 8
 
Panero,dimensionamento humano c1 e 2
Panero,dimensionamento humano c1 e 2Panero,dimensionamento humano c1 e 2
Panero,dimensionamento humano c1 e 2
 
Panero,dimensionamento humano c5 e 6
Panero,dimensionamento humano c5 e 6Panero,dimensionamento humano c5 e 6
Panero,dimensionamento humano c5 e 6
 
Panero, dimensionamento humano b3,4,5,6,7,8e9
Panero, dimensionamento humano b3,4,5,6,7,8e9Panero, dimensionamento humano b3,4,5,6,7,8e9
Panero, dimensionamento humano b3,4,5,6,7,8e9
 
Panero, dimensionamento humano b1e2
Panero, dimensionamento humano b1e2Panero, dimensionamento humano b1e2
Panero, dimensionamento humano b1e2
 
Panero, dimensionamento humano a3e4
Panero, dimensionamento humano a3e4Panero, dimensionamento humano a3e4
Panero, dimensionamento humano a3e4
 
Panero, dimensionamento humano a1e2
Panero, dimensionamento humano a1e2Panero, dimensionamento humano a1e2
Panero, dimensionamento humano a1e2
 
Programas de necessidades completo - ACUSTICA
Programas de necessidades completo - ACUSTICAProgramas de necessidades completo - ACUSTICA
Programas de necessidades completo - ACUSTICA
 
Apostila acustica
Apostila acusticaApostila acustica
Apostila acustica
 
Critérios básicos de estruturação
Critérios básicos de estruturaçãoCritérios básicos de estruturação
Critérios básicos de estruturação
 
Alvenaria estrutural
Alvenaria estruturalAlvenaria estrutural
Alvenaria estrutural
 
4. pre dimensionamento das estruturas
4. pre dimensionamento das estruturas4. pre dimensionamento das estruturas
4. pre dimensionamento das estruturas
 
Manual do desenho universal
Manual do desenho universalManual do desenho universal
Manual do desenho universal
 
Estrutura 14
Estrutura 14Estrutura 14
Estrutura 14
 
Prova acustica cortina de vidro fauusp 1
Prova  acustica cortina de vidro fauusp 1Prova  acustica cortina de vidro fauusp 1
Prova acustica cortina de vidro fauusp 1
 
Ensaios acústicos de laboratório
Ensaios acústicos de laboratórioEnsaios acústicos de laboratório
Ensaios acústicos de laboratório
 

Kürzlich hochgeladen

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Flexão simples

  • 1. Resistência dos Materiais - Estabilidade
  • 2.  O momento de inércia é uma característica geométrica importantíssima no dimensionamento dos elementos de construção, pois fornece através de valores numéricos, uma noção de resistência da peça.  Quanto maior for o momento de inércia da secção transversal de uma peça, maior será a resistência da peça.
  • 3.  Em termos práticos, podemos explicar o posicionamento de secções transversais de elementos estruturais conhecidos através do momento de inércia. Por exemplo, as vigas (elementos estruturais responsáveis por transmitir o carregamento das lajes) têm a secção posicionada em “pé” e não “deitadas”. Momento de Inércia maior Momento de Inércia menor
  • 4.  O momento de inércia da secção retangular (comum em vigas) disposta em “pé” é muito maior, o que diminui as tensões na flexão e a deformação. Para melhor entender este conceito, tente flexionar uma régua comum com a secção deitada e depois em pé. Percebe-se que é muito mais fácil dobrar ou flexionar a régua quando e mesma está deitada, isso por que o momento de inércia é menor.
  • 5. Momento de Inércia Módulo de Resistência
  • 6.  Quando a peça submetida à flexão, apresenta somente momento fletor nas diferentes secções transversais, e não possui força cortante atuante nestas secções, a flexão é denominada pura.  No intervalo compreendido entre os pontos C e D, a cortante é nula e o momento fletor atuante é constante. Neste intervalo, existe somente a tensão normal, pois a tensão de cisalhamento é nula, portanto o valor da força cortante é zero.
  • 7.  A flexão é denominada simples, quando as secções transversais da peça estiverem submetidas à ação de força cortante e momento fletor simultaneamente. Exemplos: intervalos AC e DB da figura. Neste caso, atua tensão normal e tensão tangencial.
  • 8.  Suponha-se que a figura representada a seguir seja uma peça com secção transversal A qualquer e comprimento Q, que encontra-se submetida à flexão pela ação das cargas cortantes representadas.
  • 9.  As fibras inferiores da peça encontram-se tracionadas, enquanto as fibras superiores se encontram comprimidas.  A tensão normal atuante máxima, também denominada tensão de flexão, é determinada em relação à fibra mais distante da seção transversal, através da relação entre o produto do momento fletor atuante e a distância entre a linha neutra e a fibra, e o momento de inércia baricêntrico da secção.
  • 10.  Tem-se, então: Onde:  σc - tensão máxima nas fibras comprimidas. Como se convenciona o momento fletor nas fibras comprimidas negativo, σc será sempre < 0 (negativo).  σt - tensão máxima nas fibras tracionadas. Como, por convenção, o momento fletor é positivo nas fibras tracionadas, σt será sempre > 0 (positivo).
  • 11.  Para o dimensionamento das peças submetidas a esforço de flexão, utiliza-se a tensão admissível, que será a tensão atuante máxima na fibra mais afastada, não importando se a fibra estiver tracionada ou comprimida.
  • 12.  Tem-se então:  Como  Portanto