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UNIVERSIDADE DO ALGARVE
   Escola Superior de Gestão,
      Hotelaria e Turismo
       Curso de Turismo – 1º Ano




 Optimização de Conteúdos para
       Motores de Busca


              Informática
      Docente António Cordeiro



                                                   O Autor:
                                                 J. Antunes
                                            aluno nº 40.342




          Portimão, 28 de Outubro de 2009
INDICE




INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3

1      Eixo de conceptualização ...................................................................................................... 4
    1.1       O que é um motor de busca? ........................................................................................ 4

    1.2       O que é a optimização de conteúdos para motores de busca? .................................... 5

    1.3       As práticas de optimização: qual o melhor chapéu? .................................................... 5

    1.4       A ostracização na rede livre de internet ....................................................................... 6

    1.5       Internet marketing é intelligentia em rede................................................................... 6

2      Eixo de operacionalização ..................................................................................................... 7
    2.1       PageRank™ como melhor indicador de posicionamento? ............................................ 7

    2.2       Os colectores de dados e construtores de indicadores ................................................ 9

    2.3       Critérios de valorização de conteúdos ........................................................................ 10

    2.4       A criação de uma rede de referências relevantes ....................................................... 11

CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO



Em permanente estado de progresso e evolução de apresentação de aplicações e serviços para a
plataforma da Internet, visível para o comum utilizador da mesma no presente, subjaz a estrutura dos
motores de busca com força motriz de peso para a avaliação e validade dos conteúdos ali expostos, sob as
diferentes formas textual, gráfica, imagem vídeo e som.


A luta a que assistimos hoje entre as três empresas titãs no domínio da indexação de conteúdos, a Google,
a Yahoo! e a Microsoft, deixa espaços de nicho quer para pequenos indexadores locais ou regionais,
agregadores e directórios, quer para produtos ou serviços inovadores nas diferentes ofertas, que uma vez
testados e de mais valia comprovadas, são tomadas de assalto pela força económica e tendem a agregar
mais valias de conteúdo e gerem maior adesão ou procura por parte dos navegadores da plataforma de
internet: a constante visibilidade dos conteúdos é o maior competidor pelos meios de publicidade
tradicionais como as televisões, os cinemas, os outdoors e outros dos mais comuns materiais de
visibilidade, pelo simples facto de que está disponível permanentemente, é seleccionável pelo navegador
e categorizável por “tribos” e tendências.


A bolha das novas tecnologias se abriu no espaço das bolsas, após a sua queda no final do século passado,
para transitar para o mercado das ideias testadas e vendidas por números astronómicos, muito acima de 6
dígitos, como foi o caso recente que envolveu a YouTube e a Google e que tem actualmente como meta
diária ser vista por 1 bilião de pessoas. Similar a este fenómeno é a nova procura de instrumentos de
adicionamento de publicidade em imagem, que faz da pixazza um dos próximos alvos mais apetecíveis
nesta rota de alastramento, inserindo o serviço anunciante pontual ou continuado e integrado para imagem
e, noutra meta próxima, a análise de conteúdos.


Ainda que sob os tubarões haja pequenas rémoras por todo o mundo neste domínio, a rápida expansão da
rede levou a impôr sucessivas alterações e regras na indexação desses conteúdos, por forma a evitar o que
ainda hoje vemos no fenómeno da rede: o efeito de cópia, poluente de toda a rede e sem referenciais de
origem, o efeito de pleonasmo e de total ausência de respeito pelas ideias, direitos de autor e de conteúdos
originais.


O profissional da área da optimização dos conteúdos para os motores de busca trabalha no estreito limite
entre as regras impostas por estes, arriscando o pisar da linha definida pelos próprios mecanismos de
pesquisa com óbvios obstáculos e pesadas penas no caso de prevaricação, que podem ir até à exclusão de
qualquer referência nos mecanismos de indexação, em última análise, sendo recusada qualquer
visibilidade desse conteúdo e sua total erradicação.
Indiciando a recusa pelo mote de que os meios justificam os fins, nesta luta titânica contra a cópia e o
spam, e com vista ao objectivo do posicionamento do conteúdo pelas posições cimeiras de uma primeira
página num dos motores de busca, quem recusará a atractividade de uma promessa de aparecer em
primeiro ligar nos canais de referência?


A amplitude do tema da optimização de conteúdos para os motores de busca focaliza o presente trabalho
como um pequeno contributo para a disciplina de Informática do curso de Turismo da UALG, por nos
parecer relevante o potencial subjacente à divulgação e visibilidade dos contéudos desta área com uma
forte componente de visibilidade de uma forma assertiva e eficaz.


1     Eixo de conceptualização


1.1    O que é um motor de busca?

O termo é mais conhecido pelo seu acrónimo em inglês1, a enciclopédia de referência on line define


             “Um motor de busca, motor de pesquisa, máquina de busca, mecanismo de
             busca ou buscador, é um sistema de software projetado para encontrar
             informações armazenadas em um sistema computacional a partir de palavras-
             chave indicadas pelo utilizador, reduzindo o tempo necessário para encontrar
             informações” (Wikipédia, 2009).

Entre os mais populares motores de busca encontramos o Yahoo!, MSN, Google, Lycos, o recém criado
A9 da Amazon ou entre nós, o mais conhecido é o SAPO, usando este a base de pesquisa da Google.


Muitos dos motores de pesquisa da web inicial se foram aglomerando em torno de directórios mais
populares, surgidos em contextos universitários norte-americanos, como o Excite, Infoseek, Inktomi,
Northern Light e o Altavista, agregado em torno do Yahoo!


Muitos deles, para apresentarem a informação de pesquisa, usam outros recursos de indexação, que
facilitam a pesquisa nos seus recursos e em rapidez, como é por exemplo a base do índice de grandes
bases de dados ou de directório aberto para a Google e quem ali se regista, mais facilmente será
encontrado por este motor de busca.


Hoje em dia, os motores de busca usam tecnologias XML 2, uma linguagem de marcação simples e
flexível e RSS3, um sub-sistema XML, que permite receber as informações quando um novo conteúdo é
publicado nos sítios marcados da preferência do navegador, cujo objectivo principal é reduzir ao máximo
o tempo de pesquisa e visam aproximar a apresentação de resultados ao instantâneo, tendendo a
aproximar os resultados de pesquisa ao final do teclar do pesquisador, à velocidade da luz para o
navegador.


1
  search engine
2
  eXtensible Markup Language
3
  really simple syndication
1.2    O que é a optimização de conteúdos para motores de busca?

Surgido em 1997, assim referencia a Wikipédia(2009) o termo SEO4, surgia três vezes: a primeira vez
com John Audette da Marketing Multimedia Group; a segunda vez, citado por Bob Heyman e Leland
Harden, ao apontarem a prática de melhoria de um posicionamento do sítio de um cliente; por fim, usado
por Danny Sullivan mencionando uma notícia de SPAM na USENET5 a 26 de Julho desse mesmo ano.


A optimização para motores de busca ou SEO, também mais conhecida pelo seu acrónimo em inglês e
pelo qual é mais conhecido globalmente, é o conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e
melhorar o posicionamento de um sítio nas páginas de resultados naturais da pesquisa dinâmica nos sítios
de pesquisa e, simultâneamente, apontando a indústria de consultoria ou os profissionais que nela operam,
que tem por objecto a definição de estratégias de comunicação na internet, a optimização de sítios dos
clientes e o posicionamento da sua indexação nos motores de busca ou pesquisadores.


A indicação de sítio surge de forma intencional, uma vez que se refere a um conjunto vasto de
referenciais de conteúdos gráficos, textuais, imagem de vídeo ou som, sem estar adstrito a referências
mais estruturadas de sítios de empresas ou organizações e, o segundo motivo, porque a informalidade está
a redireccionar novamente os serviços apresentados na plataforma da internet, através de conteúdos
próprios e originais dos navegadores sob as mais diversas formas.


1.3    As práticas de optimização: qual o melhor chapéu?

Numa óptica purista e exclusiva, o métodos usados pelos SEO de acordo com as regras dos pesquisadores
ou motores de busca são aqueles que tendem a ser mais priveligiados pelos próprios motores de busca e
defendidos pelos SEO de “chapéu branco” 6 na construção de conteúdos relevantes e incremento de
qualidade do site; algumas práticas usadas por profissionais de optimização por configurarem a utilização
de spam e pequenos truques de camuflagem do conteúdo real dos sítios7, os sítios com apontadores entre
eles8 ou os textos invisíveis, são apontados como SEO de “chapéu preto”9, procurando manipular os
resultados em benefício da sua prática, sob o argumento de legitimidade para se alcançar o objectivo
expectável.


Por trabalharem no limite, aparentemente contra as regras estabelecidas, algumas práticas utilizadas por
SEO aparentam uma visível hipotética transgressão, sendo porém toleradas e os seus sítios bem
classificados, sendo facilmente encontrados pelos navegadores. Surge, a título deste exemplo, uma página
de um SEO do Algarve com inúmeros sítios de referência em posições cimeiras nos motores de busca,
muitas vezes contestado pela sua prática, porém com um conhecimento profundo dos mecanismos de
pesquisa que aproveita e potencia ao limite, em benefício dos resultados alcançados para os seus clientes.


4
  search engine optimization
5
  Unix User Network
6
  SEO White Hat
7
  também designado por cloaking
8
  ggualmente designados por quintas de apontadores, link farms
9
  SEO Black Hat
1.4       A ostracização na rede livre de internet

O princípio de que “quem não aparece, esquece” pode ser facilmente aplicado e explicado neste contexto
de uma plataforma em rede de computadores, cujos resultados de pesquisa são evidenciados por
indexação de referências alargadas à escala global de sítios ou conteúdos e num contexto de que quem
ultrapassa a linha de fronteira entre uma prática de regras aceites e cada vez mais dominantes, com ou
sem batotas.


A “caixa de areia”10, uma imagem expressiva de área de areias movediças na qual se não quer entrar e de
elevado custo de saída, é o penoso resultado quando se verifica uma manipulação abusiva para apresentar
os melhores resultados: a prática da “caixa de areia” é retaliadora da má prática de optimização de
conteúdos por parte dos motores de busca com a abstenção de indexação ou apontamento de fraca
relevância, onde o prevaricador enfrentará uma pesada exclusão das páginas de apontadores ou, até ao
limite extremo, será excluído do seu sistema.


Uma vez mais, sob a prevalência de um sistema de exclusão que ostraciza determinadas práticas numa
rede, que cresceu e se desenvolveu sob a virtualidade dos valores de liberdade, democracia e
informalidade entre o ambiente universitário, aparece ensombrado sob o domínio de grandes forças de
atracção dos motores de busca por uma lista negra de referências várias, sem se falar dela objectivamente
e sob o preceito de que os conteúdos e aplicações para a internet a transformam numa realidade sempre
em forma “beta”, permanentemente em experimentação e nunca finalizada, mantendo no sussurro uma
tenebrosa realidade sem aceitação publicamente reconhecida, mas verificada na prática com a BMW ou a
Ricoh alemãs, já uma vez expulsas do sistema de indexação da Google.


1.5       Internet marketing é intelligentia em rede

A focalização das empresas nos clientes por virtude da filosofia de marketing e o CRM11, a evolução da
internet e outros factores de cariz económico relativamente à publicidade tradicional e seus veículos de
exposição, a distribuição, bem como a proliferação do tratamentos de dados dos navegadores em redes de
e-intelligence, trouxeram uma nova dinâmica e orientação ao marketing das empresas que querem estar
de forma activa na Internet, a actuarem quer ao nível global, quer ao nível local.


Assumindo diferentes designações, tais como i-marketing, web marketing, marketing online, eMarketing
ou e-intelligence, o facto é que as barreiras geográficas já antes quebradas, agora estão esbatidas para
quem aproveita de uma forma intencional, assertiva e eficaz - segundo as regras dos motores de busca -
para se apresentar e dar os seus argumentos, informar, comunicar, promover e vender seus produtos e
serviços pela internet.


10
     sand box
11
     Customer Relationship Management, filosofia de Gestão que visa desenvolver laços de fidelização com o clientes
Mais acresce em valor para empresas de Turismo, cujo factor crucial assenta na mobilidade de pessoas,
facilitada por meios de transporte a custo mais reduzido, nas suas características de procura de tempos
livres e lazer, de negócios ou actividades de aventura e risco, bem como numa oferta mais personalizada,
instantânea, e cujos efeitos de proximidade se fazem sentir ainda mais com a ampliação de rede de
comunicações de espectro de banda larga ou de rede de fibra óptica: a relação de empresa-empresa
(business to business) se está a fragmentar à velocidade da luz para o negócio personalizado (business to
one).


Nesse sentido, é hoje possível desenvolver uma campanha de marketing, aproveitando a comunicação em
rede e fazendo objectivamente uma distribuição dos items de promoção através da rede de visibilidade de
um determinado canal como a Google, a Yahoo! ou a Live MSN da Microsoft e outros, de maior ou
menor expressão mas podendo ter maior incidência ou aceitação, mais barata que os canais de
publicidade tradicionais e numa concorrência desleal com agências promotoras de anúncios na Internet,
os designados sistemas de affiliação.


O âmbito dos sistemas periféricos aos motores de busca e incorporados como o adwords interno da
Google para os links patrocionados, os anúncios sob pagamento por toque 12 ou custo por impressão13
embebem espaços de divulgação co-laterais às páginas de resultados14 e aos conteúdos, através de banners
ou espaços de texto ou gráfico com imagens, por forma a aliciar potenciais utilizadores ou clientes desses
serviços, cujo único senão é o facto de se desconhecer sempre qual a percentagem do pagamento de uma
campanha, isto é, que valor resulta para o distribuidor (por exemplo, o Google Adsense) e para o alojador
dos anúncios (o sítio ou conteúdo onde o anúncio é colocado).


A WEB 2.0 também contribuiu para melhorar o interface com o navegador, referente à segunda geração
de serviços e aplicativos da Internet; a web 2.0 alargou o espectro de utilização destas ferramentas ao
permitir maior interação com o navegador da Internet e elevada semelhança das aplicações online com as
aplicações desktop, facilitando a interacção destes aplicativos de linguagens complexas e as informações
dos utilizadores, aumentando a sensação de domínio do conteúdo por parte do alojador e anunciante.




2       Eixo de operacionalização


2.1      PageRank™ como melhor indicador de posicionamento?

Quem melhor conhecia o sistema da Internet senão aqueles 15 que a criaram? Numa perspectiva
geracional, a verdade é que os criadores de conteúdos para a internet cedo perceberam que esta tinha

12
   PPC ou pay-per-click
13
   CPI ou CPM, cost per mille
14
   SERP, search engine page results
15
   webmasters
necessidade de apresentar uma organização estruturada na pesquisa, tendo iniciado a construção de
portais e directórios, assim como deram início à formatação de sítios para corresponder à pesquisa e
colecção das sua referências em meados dos anos 90, através das pesquisas, quais aranhas16 na teia que
mapeavam uma página e a rede inteira: o uso de categorias e meta-tags era o suporte de pesquisa de um
algoritmo, uma sequência de instruções claras, finitas no tempo e sem ambiguidades executadas
mecânicamente que produzem um resultado, apresentando a conclusão de uma combinação de etiquetas 17,
que por vezes induziam em erro o navegador, pela apresentação de páginas sem o correspondente
conteúdo, por excesso de induções de palavras-etiquetas dos SEO e/ou páginas desactualizadas e/ou sítios
já então inexistentes.


A alteração significativa nesta forma de indexação ocorreu com o critério de classificação de página 18
introduzido pelos criadores da Google, Larry Page e Sergey Brin: através de diversos items referenciais,
acumulados, a combinação de algoritmos gera uma classificação numérica, de 0 a 10, analisados os
documentos interligados e recíprocos em referências, que ordena essas mesmas referências aos contéudos
dos endereços dos sítios, apresentando-os por ordem descendente na sua apresentação final da pesquisa
através da visita de mecanismos automáticos designados robots: cada apontador para um sítio obtém um
voto e o seu somatório resulta na sua avaliação, dito de modo simplista, uma vez que actualmente mais
elementos contam para além dos designados apontadores19.


O espírito daqueles criadores manteve a valorização democrática dos conteúdos e a adequação constante
de uma métrica subjectiva de qualidade apontada por quem navega na internet, o que coloca em questão
qual o tipo de apontadores20 necessários para tal votação ser mais eficaz e se saber que o sistema opera
mudanças em função da procura, ora oscilando entre lugares cimeiros ou sendo destronados em função
dessa procura global.


O que é também detrator do próprio sistema de criteriação entre os conhecedores do sistema da Google e
designado por “bomba” ou “bombardeamento google” tem em conta a manipulação de classificação de
páginas em determinado sentido, por forma a valer mais para os navegadores, para os anunciantes, para os
alojadores de anúncios, por divulgação de imagem e reconhecimento corporativo, para o sistema da
Google, etc. Recentemente famoso, foi exemplo desta situação uma sequela do caso que opôs Michael
Moore e o ex-presidente George Bush, por referências políticas ou humorísticas, a pesquisa por failure
ou miserable failure atingiu níveis de pesquisa incríveis, explicado no sítio searchengineland.


É de sublinhar que as subidas repentinas de pontuação e de elevada procura são suspeitas para os robots e
correm também o risco de atirar para a “caixa de areia” um qualquer sítio por suspeitas de manipulação 21
ou outra suspeita de fraude sobre as regras, também o sítio do conteúdo que lhe dá esse referencial,


16
   spiders
17
   tag
18
   page ranking
19
   links e backlinks
20
   links
21
   spamindexing
ficando aí a marinar até ver no que sucede, uma vez analisado pelos robots: uma lista destes casos está
disponível para estudo no blogosoped e corresponde a uma outra categoria de acções ao nível da gerrilha
virtual aos sistemas de pesquisa dinâmica ou activa.


2.2          Os colectores de dados e construtores de indicadores

A par deste sistema de posicionamento, outros foram sendo apresentados para funcionar sobre a
plataforma da Internet com critérios diferenciados, no sentido de apontar outras leituras dos conteúdos e
que muitas vezes supera a guerra de extermínio pelos primeiros lugares nas primeiras páginas dos
motores de pesquisa dos três gigantes; também eles já são motores de pesquisa, entre outras
características: de um modo global, destaque a título de exemplo, uma referência na blogosfera, o
Technorati especializou-se na pesquisa de blogs e valoriza a sua autoridade, isto é, referências que
apontam para cada blog; o sítio Alexa, da gigante de comércio online Amazon.com, compreensivelmente,
aposta na monitorização do tráfego actualizado ao momento, no rastreio22 da rota de navegação dos
navegadores na Internet e leitura das marcas do seu trânsito deixadas ao longo da malha de circulação na
rede.


Porém, se estes são indicadores globais respeitantes aos sítios, já a análise interna de percurso de um
navegador por um sítio é identificado através de métricas de análise identificadas de forma pré-
estabelecida ou definidas pelo próprio, adaptadas à sua realidade e, recentemente introduzido como uma
melhoria significativa para os negócios das empresas, através de uma análise comparativa com outras
empresas do sector: o exemplo mais comum desta analítica interna é conhecida por Urchin, uma empresa
incorporada pela Google em 2005 e que se alargou em serviços de informação sobre conteúdos para o que
é hoje conhecido por Google Analytics.


A utilização destas aplicações pelo profissional de SEO permite uma leitura das características de quem
frequenta o seu sítio através de ferramentas de análise com imensos critérios de filtragem: taxa de
exibição, IP e chamada que é feita a um servidor HTTP por um determinado arquivo de imagem, HTML,
javascript, CSS, etc, análise estatística de uma página23, localização geográfica do visitante, forma com a
qual chegou na página através de links de outros sites, pesquisador, anúncio do adsense ou diretamente
pelo endereço, qual o sistema operativo, qual o navegador, navegador e sistema operacional combinados e
suas versões, resolução de monitor, javascript habilitado, reprodutor de flash instalado, entre outros, em
períodos diários, semanais, mensais e anuais, para além de outras referências mais importantes ligadas aos
conteúdos, como os títulos mais procurados, a palavras chave que mais atraem os navegadores, entre
muitas outras características, cujo objectivo primordial consiste em saber quem nos procura e transformar
os visitantes em clientes.




22
     crawl
23
     hit
2.3    Critérios de valorização de conteúdos

Quem se quiser aventurar pelos caminhos de optimização dos conteúdos para os motores de busca, se
aventurar na imensidão de conhecimentos adquiridos na sua maior parte de forma informal e se
pensarmos que as dicas partilhadas e reveladas deixam outras em quantidade tripla ou quadrupla de fora,
será imprescindível perceber que o caminho é árduo e deverá conhecer ao pormenor as indicações dos
próprios motores de pesquisa para quem quiser operar internamente nos meandros da sua própria rede.


Yahoo!, o novo motor de pesquisas da MSN designado por Bing e a Google disponibilizam indicadores
de ajuda para os webmasters, por forma a orientar aqueles para uma política correcta de actuação como
programador e/ou desenvolvedor de conteúdos, guias disponibilizados para a optimização e indexação
do seu sítio.


Estes também permitem a criação de micro sistemas de adicionar palavras, anúncios de um sítio, colector
de RSS, imagem ou negócio na internet, que surgem no resultado da busca de alguém que procura
qualquer assunto relacionada com aquele produto/serviço ou com as etiquetas que o acompanham, para
fazer a divulgação pessoal ou de negócio e marketing na Internet, por exemplo, o Yahoo! e a Google,
reduzindo os exemplos aos dois maiores motores de pesquisa.


Porém, no seio da sucessiva complexidade desta actividade premiada pelos resultados, questionamos em
que medida contribui a criação e optimização de conteúdos neste contexto para uma maior visibilidade
entre milhares de outras referências? Qual a relação entre os conteúdos emanados e registados num sítio
referenciado na Internet, pelos mecanismos de pesquisa e os sistemas de capitalização publicitária? Que
importância assume o trabalho do SEO profissional e faz distinguir a sua actuação de outros SEO, seus
pares, para além da natural intuição necessária para a utilização das palavras e estrutura da língua? Quais
os critérios de valorização dos conteúdos tais, que fazem uma palavra valer mais que outra, trazendo
maior vantagem da lingua inglesa e suas traduções ao seio do seu domínio na Internet? O conteúdo só é
relevante se obtiver o maior número de apontadores????


Alavancar os objectivos dos sítios, melhorar a posição dos conteúdos na busca dinâmica dos motores de
busca, é um trabalho que assenta na reputação daqueles conteúdos para o público visitante e é efectuado
essencialmente através de palavras chave24, num trabalho cíclico de melhoria.


Outros factores contribuem para a valorização dos conteúdos e da sua origem, como o texto dentro da
etiqueta de título, o nome do domínio URL25, os seus diretórios e nomes de arquivos, a linguagem
utilizada no código HTML pela simplicidade e “limpeza” deste, parafraseando o lema de que “simples é
maravilhoso”, as etiquetas colocadas nos textos, os cabeçalhos utilizados, a marcação a negrito e textos
com ênfase, a própria densidade das palavras26, a proximidade das palavras-chave ou de sua raíz ou

24
   keywords
25
   Universal Resource Locator
26
   keyword density
família, os atributos em texto alternativo para imagens e vídeos, a estruturação de quebra de sequência
contra o spam nas referências para componentes internas dos próprios sítios ou de outros27 e, por fim, os
textos inseridos na etiqueta NOFRAMES.


As estratégias de SEO pretendem melhorar tanto o número de visitas como a qualidade dos visitantes,
representando a acção esperada pelo proprietário do site na conclusão efectivada pelos visitantes, por
exemplo, comprar, assinar, aprender algo, saber as últimas novidades, onde são os próximos eventos, etc:
em dois sentidos, produzimos conteúdos para um público alvo e há públicos outros que também os
procuram, mesmo sendo por palavras-chave diferentes daquelas com que produzimos os conteúdos.


A optimização de conteúdos para motores de busca pode ser muito eficaz quando incorporada no início
do desenvolvimento do projeto de construção de um sítio, atendendo a que desde o início é pensada em
função do seu objectivo último e como vai funcionar perante os mecanismos de pesquisa com vista a
satisfazer os critérios de classificação de um site, ao invés de enxertar componentes estranhas a meio de
um processo, em código que nem sempre cumpre os critérios de rigor e sintaxe indicada e validada pelo
consórcio que dirige e emana as directivas para a Internet.




2.4       A criação de uma rede de referências relevantes

A Internet funciona em rede de computadores e é também na base de uma rede de referências cruzadas
que hoje se constroi a teia de referenciação para os conteúdos que se publicam.


Nem todos os sítios têm objetivos idênticos para o otimização em sistemas de busca e nem todos
consideram relevante apostar nesta estratégia de comunicação: empresas grandes apostam na sua
comunicação global como forma de efectivar a relevância da marca e o seu site é disso expressão, seja
construído na forma mais simples, seja construídos com grafismos e linguagens mais dinâmicas como o
flash, dando lugar cimeiro à animação e à espectacularidade, que fará gerar os comentários, a atenção dos
visitantes e a sua referenciação exclusiva.


A articulação da comunicação de um sítio com um blog com linguagem informal ou de comunicação
directa entre o Presidente da Empresa e os visitantes, os clientes ou os colaboradores da empresa, a
combinação com inscrições em directórios e índices, em redes sociais ou sítios que priveligiam a
comunicação informal propagador da comunicação boca-a-boca, a marcação dos conteúdos de um sítio
em sítios de marcadores específicos28 em função das temáticas subjacentes ao eixo de comunicação
transmitida, o registo “forçado” nos mais diversos motores de busca - antecipando a sua preferência de
leitura e fazendo a imediata classificação mais amiga, uma vez que não tem que ir à procura e premeia a


27
     referência NOFOLLOW de modo a evitar indexações de apontadores pelos motores de busca
28
     bookmarks
iniciativa -, estas entre outras acções conjugadas de cariz monetário como os apontadores patrocionados,
em articulação: este conjunto de ferramentas de actuação externa faz uma forte complementariedade com
a optimização de conteúdos para motores de busca.




                                            CONCLUSÃO


Muitos trabalhos como este seriam insuficientes para esgotar a temática da optimização de conteúdos para
os motores de busca, se transformando diariamente e tornando mais complexa no intrincado emaranhado
da teia a crescer globalmente, à medida que muitas outras pessoas em todo o mundo acedem à Internet,
suas aplicações e serviços.


Para além de um sucinto ponto de situação sobre o estado da arte de SEO, na síntese presente,
procurámos transmitir a evolução e a preocupação de quem tem que lidar com a evidenciação de
conteúdos entre os milhões de referências que surgem instantaneamente à escala global.


Neste sentido e em conclusão, a principal vantagem do motor de pesquisas Google sobre outros motores
de pesquisa traduziu-se precisamente na percepção de que os conteúdos são a seiva vital da Internet, que
estes são colocados por todas as pessoas de inúmeras culturas, a sua visibilidade seria imprescindível em
quase todas as línguas e estas tem particularidades, singularidades específicas que as identificam, a ponto
de se fazer um motor de busca para o Brasil e um para Portugal para diferenciar uma aparente e dita
comum expressão em português: esta atitude de diferenciação deixou antever o seu sucesso em geral pela
aceitação obtida entre as gerações contemporâneas abertas à Internet, naquele que é o principal factor de
proximidade à escala global e que se traduz numa apropriação de cada um, atendendo ao principal factor
de união e diferenciação cultural entre as pessoas: a sua expressão, a sua língua, a sua compreensão única.


O trabalho de SEO será inesgotável na medida do desenvolvimento das diferentes aplicações e motores de
busca, cada vez mais exigente para alcançar maior visibilidade dos conteúdos, atendendo a que os
conteúdos serão o combustível para esta plataforma de partilha e comunicação à escala global designada
por Internet.
REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS


Wikipédia, Motor de Busca, [On Line], consultado em 27.10.2009,

        http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_busca

Wikipédia, Usenet, [On Line], consultado em 27.10.2009,

        http://pt.wikipedia.org/wiki/Usenet

Wikipédia, SEO, [On Line], consultado em 27.10.2009,

        http://pt.wikipedia.org/wiki/SEO

Wikipédia, Urchin, [On Line], consultado em 27.10.2009,

        http://en.wikipedia.org/wiki/Urchin_Software_Corporation

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Optimização de Conteúdos para Motores Busca 22.Out.2009

  • 1. UNIVERSIDADE DO ALGARVE Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo Curso de Turismo – 1º Ano Optimização de Conteúdos para Motores de Busca Informática Docente António Cordeiro O Autor: J. Antunes aluno nº 40.342 Portimão, 28 de Outubro de 2009
  • 2. INDICE INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3 1 Eixo de conceptualização ...................................................................................................... 4 1.1 O que é um motor de busca? ........................................................................................ 4 1.2 O que é a optimização de conteúdos para motores de busca? .................................... 5 1.3 As práticas de optimização: qual o melhor chapéu? .................................................... 5 1.4 A ostracização na rede livre de internet ....................................................................... 6 1.5 Internet marketing é intelligentia em rede................................................................... 6 2 Eixo de operacionalização ..................................................................................................... 7 2.1 PageRank™ como melhor indicador de posicionamento? ............................................ 7 2.2 Os colectores de dados e construtores de indicadores ................................................ 9 2.3 Critérios de valorização de conteúdos ........................................................................ 10 2.4 A criação de uma rede de referências relevantes ....................................................... 11 CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 13
  • 3. INTRODUÇÃO Em permanente estado de progresso e evolução de apresentação de aplicações e serviços para a plataforma da Internet, visível para o comum utilizador da mesma no presente, subjaz a estrutura dos motores de busca com força motriz de peso para a avaliação e validade dos conteúdos ali expostos, sob as diferentes formas textual, gráfica, imagem vídeo e som. A luta a que assistimos hoje entre as três empresas titãs no domínio da indexação de conteúdos, a Google, a Yahoo! e a Microsoft, deixa espaços de nicho quer para pequenos indexadores locais ou regionais, agregadores e directórios, quer para produtos ou serviços inovadores nas diferentes ofertas, que uma vez testados e de mais valia comprovadas, são tomadas de assalto pela força económica e tendem a agregar mais valias de conteúdo e gerem maior adesão ou procura por parte dos navegadores da plataforma de internet: a constante visibilidade dos conteúdos é o maior competidor pelos meios de publicidade tradicionais como as televisões, os cinemas, os outdoors e outros dos mais comuns materiais de visibilidade, pelo simples facto de que está disponível permanentemente, é seleccionável pelo navegador e categorizável por “tribos” e tendências. A bolha das novas tecnologias se abriu no espaço das bolsas, após a sua queda no final do século passado, para transitar para o mercado das ideias testadas e vendidas por números astronómicos, muito acima de 6 dígitos, como foi o caso recente que envolveu a YouTube e a Google e que tem actualmente como meta diária ser vista por 1 bilião de pessoas. Similar a este fenómeno é a nova procura de instrumentos de adicionamento de publicidade em imagem, que faz da pixazza um dos próximos alvos mais apetecíveis nesta rota de alastramento, inserindo o serviço anunciante pontual ou continuado e integrado para imagem e, noutra meta próxima, a análise de conteúdos. Ainda que sob os tubarões haja pequenas rémoras por todo o mundo neste domínio, a rápida expansão da rede levou a impôr sucessivas alterações e regras na indexação desses conteúdos, por forma a evitar o que ainda hoje vemos no fenómeno da rede: o efeito de cópia, poluente de toda a rede e sem referenciais de origem, o efeito de pleonasmo e de total ausência de respeito pelas ideias, direitos de autor e de conteúdos originais. O profissional da área da optimização dos conteúdos para os motores de busca trabalha no estreito limite entre as regras impostas por estes, arriscando o pisar da linha definida pelos próprios mecanismos de pesquisa com óbvios obstáculos e pesadas penas no caso de prevaricação, que podem ir até à exclusão de qualquer referência nos mecanismos de indexação, em última análise, sendo recusada qualquer visibilidade desse conteúdo e sua total erradicação.
  • 4. Indiciando a recusa pelo mote de que os meios justificam os fins, nesta luta titânica contra a cópia e o spam, e com vista ao objectivo do posicionamento do conteúdo pelas posições cimeiras de uma primeira página num dos motores de busca, quem recusará a atractividade de uma promessa de aparecer em primeiro ligar nos canais de referência? A amplitude do tema da optimização de conteúdos para os motores de busca focaliza o presente trabalho como um pequeno contributo para a disciplina de Informática do curso de Turismo da UALG, por nos parecer relevante o potencial subjacente à divulgação e visibilidade dos contéudos desta área com uma forte componente de visibilidade de uma forma assertiva e eficaz. 1 Eixo de conceptualização 1.1 O que é um motor de busca? O termo é mais conhecido pelo seu acrónimo em inglês1, a enciclopédia de referência on line define “Um motor de busca, motor de pesquisa, máquina de busca, mecanismo de busca ou buscador, é um sistema de software projetado para encontrar informações armazenadas em um sistema computacional a partir de palavras- chave indicadas pelo utilizador, reduzindo o tempo necessário para encontrar informações” (Wikipédia, 2009). Entre os mais populares motores de busca encontramos o Yahoo!, MSN, Google, Lycos, o recém criado A9 da Amazon ou entre nós, o mais conhecido é o SAPO, usando este a base de pesquisa da Google. Muitos dos motores de pesquisa da web inicial se foram aglomerando em torno de directórios mais populares, surgidos em contextos universitários norte-americanos, como o Excite, Infoseek, Inktomi, Northern Light e o Altavista, agregado em torno do Yahoo! Muitos deles, para apresentarem a informação de pesquisa, usam outros recursos de indexação, que facilitam a pesquisa nos seus recursos e em rapidez, como é por exemplo a base do índice de grandes bases de dados ou de directório aberto para a Google e quem ali se regista, mais facilmente será encontrado por este motor de busca. Hoje em dia, os motores de busca usam tecnologias XML 2, uma linguagem de marcação simples e flexível e RSS3, um sub-sistema XML, que permite receber as informações quando um novo conteúdo é publicado nos sítios marcados da preferência do navegador, cujo objectivo principal é reduzir ao máximo o tempo de pesquisa e visam aproximar a apresentação de resultados ao instantâneo, tendendo a aproximar os resultados de pesquisa ao final do teclar do pesquisador, à velocidade da luz para o navegador. 1 search engine 2 eXtensible Markup Language 3 really simple syndication
  • 5. 1.2 O que é a optimização de conteúdos para motores de busca? Surgido em 1997, assim referencia a Wikipédia(2009) o termo SEO4, surgia três vezes: a primeira vez com John Audette da Marketing Multimedia Group; a segunda vez, citado por Bob Heyman e Leland Harden, ao apontarem a prática de melhoria de um posicionamento do sítio de um cliente; por fim, usado por Danny Sullivan mencionando uma notícia de SPAM na USENET5 a 26 de Julho desse mesmo ano. A optimização para motores de busca ou SEO, também mais conhecida pelo seu acrónimo em inglês e pelo qual é mais conhecido globalmente, é o conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e melhorar o posicionamento de um sítio nas páginas de resultados naturais da pesquisa dinâmica nos sítios de pesquisa e, simultâneamente, apontando a indústria de consultoria ou os profissionais que nela operam, que tem por objecto a definição de estratégias de comunicação na internet, a optimização de sítios dos clientes e o posicionamento da sua indexação nos motores de busca ou pesquisadores. A indicação de sítio surge de forma intencional, uma vez que se refere a um conjunto vasto de referenciais de conteúdos gráficos, textuais, imagem de vídeo ou som, sem estar adstrito a referências mais estruturadas de sítios de empresas ou organizações e, o segundo motivo, porque a informalidade está a redireccionar novamente os serviços apresentados na plataforma da internet, através de conteúdos próprios e originais dos navegadores sob as mais diversas formas. 1.3 As práticas de optimização: qual o melhor chapéu? Numa óptica purista e exclusiva, o métodos usados pelos SEO de acordo com as regras dos pesquisadores ou motores de busca são aqueles que tendem a ser mais priveligiados pelos próprios motores de busca e defendidos pelos SEO de “chapéu branco” 6 na construção de conteúdos relevantes e incremento de qualidade do site; algumas práticas usadas por profissionais de optimização por configurarem a utilização de spam e pequenos truques de camuflagem do conteúdo real dos sítios7, os sítios com apontadores entre eles8 ou os textos invisíveis, são apontados como SEO de “chapéu preto”9, procurando manipular os resultados em benefício da sua prática, sob o argumento de legitimidade para se alcançar o objectivo expectável. Por trabalharem no limite, aparentemente contra as regras estabelecidas, algumas práticas utilizadas por SEO aparentam uma visível hipotética transgressão, sendo porém toleradas e os seus sítios bem classificados, sendo facilmente encontrados pelos navegadores. Surge, a título deste exemplo, uma página de um SEO do Algarve com inúmeros sítios de referência em posições cimeiras nos motores de busca, muitas vezes contestado pela sua prática, porém com um conhecimento profundo dos mecanismos de pesquisa que aproveita e potencia ao limite, em benefício dos resultados alcançados para os seus clientes. 4 search engine optimization 5 Unix User Network 6 SEO White Hat 7 também designado por cloaking 8 ggualmente designados por quintas de apontadores, link farms 9 SEO Black Hat
  • 6. 1.4 A ostracização na rede livre de internet O princípio de que “quem não aparece, esquece” pode ser facilmente aplicado e explicado neste contexto de uma plataforma em rede de computadores, cujos resultados de pesquisa são evidenciados por indexação de referências alargadas à escala global de sítios ou conteúdos e num contexto de que quem ultrapassa a linha de fronteira entre uma prática de regras aceites e cada vez mais dominantes, com ou sem batotas. A “caixa de areia”10, uma imagem expressiva de área de areias movediças na qual se não quer entrar e de elevado custo de saída, é o penoso resultado quando se verifica uma manipulação abusiva para apresentar os melhores resultados: a prática da “caixa de areia” é retaliadora da má prática de optimização de conteúdos por parte dos motores de busca com a abstenção de indexação ou apontamento de fraca relevância, onde o prevaricador enfrentará uma pesada exclusão das páginas de apontadores ou, até ao limite extremo, será excluído do seu sistema. Uma vez mais, sob a prevalência de um sistema de exclusão que ostraciza determinadas práticas numa rede, que cresceu e se desenvolveu sob a virtualidade dos valores de liberdade, democracia e informalidade entre o ambiente universitário, aparece ensombrado sob o domínio de grandes forças de atracção dos motores de busca por uma lista negra de referências várias, sem se falar dela objectivamente e sob o preceito de que os conteúdos e aplicações para a internet a transformam numa realidade sempre em forma “beta”, permanentemente em experimentação e nunca finalizada, mantendo no sussurro uma tenebrosa realidade sem aceitação publicamente reconhecida, mas verificada na prática com a BMW ou a Ricoh alemãs, já uma vez expulsas do sistema de indexação da Google. 1.5 Internet marketing é intelligentia em rede A focalização das empresas nos clientes por virtude da filosofia de marketing e o CRM11, a evolução da internet e outros factores de cariz económico relativamente à publicidade tradicional e seus veículos de exposição, a distribuição, bem como a proliferação do tratamentos de dados dos navegadores em redes de e-intelligence, trouxeram uma nova dinâmica e orientação ao marketing das empresas que querem estar de forma activa na Internet, a actuarem quer ao nível global, quer ao nível local. Assumindo diferentes designações, tais como i-marketing, web marketing, marketing online, eMarketing ou e-intelligence, o facto é que as barreiras geográficas já antes quebradas, agora estão esbatidas para quem aproveita de uma forma intencional, assertiva e eficaz - segundo as regras dos motores de busca - para se apresentar e dar os seus argumentos, informar, comunicar, promover e vender seus produtos e serviços pela internet. 10 sand box 11 Customer Relationship Management, filosofia de Gestão que visa desenvolver laços de fidelização com o clientes
  • 7. Mais acresce em valor para empresas de Turismo, cujo factor crucial assenta na mobilidade de pessoas, facilitada por meios de transporte a custo mais reduzido, nas suas características de procura de tempos livres e lazer, de negócios ou actividades de aventura e risco, bem como numa oferta mais personalizada, instantânea, e cujos efeitos de proximidade se fazem sentir ainda mais com a ampliação de rede de comunicações de espectro de banda larga ou de rede de fibra óptica: a relação de empresa-empresa (business to business) se está a fragmentar à velocidade da luz para o negócio personalizado (business to one). Nesse sentido, é hoje possível desenvolver uma campanha de marketing, aproveitando a comunicação em rede e fazendo objectivamente uma distribuição dos items de promoção através da rede de visibilidade de um determinado canal como a Google, a Yahoo! ou a Live MSN da Microsoft e outros, de maior ou menor expressão mas podendo ter maior incidência ou aceitação, mais barata que os canais de publicidade tradicionais e numa concorrência desleal com agências promotoras de anúncios na Internet, os designados sistemas de affiliação. O âmbito dos sistemas periféricos aos motores de busca e incorporados como o adwords interno da Google para os links patrocionados, os anúncios sob pagamento por toque 12 ou custo por impressão13 embebem espaços de divulgação co-laterais às páginas de resultados14 e aos conteúdos, através de banners ou espaços de texto ou gráfico com imagens, por forma a aliciar potenciais utilizadores ou clientes desses serviços, cujo único senão é o facto de se desconhecer sempre qual a percentagem do pagamento de uma campanha, isto é, que valor resulta para o distribuidor (por exemplo, o Google Adsense) e para o alojador dos anúncios (o sítio ou conteúdo onde o anúncio é colocado). A WEB 2.0 também contribuiu para melhorar o interface com o navegador, referente à segunda geração de serviços e aplicativos da Internet; a web 2.0 alargou o espectro de utilização destas ferramentas ao permitir maior interação com o navegador da Internet e elevada semelhança das aplicações online com as aplicações desktop, facilitando a interacção destes aplicativos de linguagens complexas e as informações dos utilizadores, aumentando a sensação de domínio do conteúdo por parte do alojador e anunciante. 2 Eixo de operacionalização 2.1 PageRank™ como melhor indicador de posicionamento? Quem melhor conhecia o sistema da Internet senão aqueles 15 que a criaram? Numa perspectiva geracional, a verdade é que os criadores de conteúdos para a internet cedo perceberam que esta tinha 12 PPC ou pay-per-click 13 CPI ou CPM, cost per mille 14 SERP, search engine page results 15 webmasters
  • 8. necessidade de apresentar uma organização estruturada na pesquisa, tendo iniciado a construção de portais e directórios, assim como deram início à formatação de sítios para corresponder à pesquisa e colecção das sua referências em meados dos anos 90, através das pesquisas, quais aranhas16 na teia que mapeavam uma página e a rede inteira: o uso de categorias e meta-tags era o suporte de pesquisa de um algoritmo, uma sequência de instruções claras, finitas no tempo e sem ambiguidades executadas mecânicamente que produzem um resultado, apresentando a conclusão de uma combinação de etiquetas 17, que por vezes induziam em erro o navegador, pela apresentação de páginas sem o correspondente conteúdo, por excesso de induções de palavras-etiquetas dos SEO e/ou páginas desactualizadas e/ou sítios já então inexistentes. A alteração significativa nesta forma de indexação ocorreu com o critério de classificação de página 18 introduzido pelos criadores da Google, Larry Page e Sergey Brin: através de diversos items referenciais, acumulados, a combinação de algoritmos gera uma classificação numérica, de 0 a 10, analisados os documentos interligados e recíprocos em referências, que ordena essas mesmas referências aos contéudos dos endereços dos sítios, apresentando-os por ordem descendente na sua apresentação final da pesquisa através da visita de mecanismos automáticos designados robots: cada apontador para um sítio obtém um voto e o seu somatório resulta na sua avaliação, dito de modo simplista, uma vez que actualmente mais elementos contam para além dos designados apontadores19. O espírito daqueles criadores manteve a valorização democrática dos conteúdos e a adequação constante de uma métrica subjectiva de qualidade apontada por quem navega na internet, o que coloca em questão qual o tipo de apontadores20 necessários para tal votação ser mais eficaz e se saber que o sistema opera mudanças em função da procura, ora oscilando entre lugares cimeiros ou sendo destronados em função dessa procura global. O que é também detrator do próprio sistema de criteriação entre os conhecedores do sistema da Google e designado por “bomba” ou “bombardeamento google” tem em conta a manipulação de classificação de páginas em determinado sentido, por forma a valer mais para os navegadores, para os anunciantes, para os alojadores de anúncios, por divulgação de imagem e reconhecimento corporativo, para o sistema da Google, etc. Recentemente famoso, foi exemplo desta situação uma sequela do caso que opôs Michael Moore e o ex-presidente George Bush, por referências políticas ou humorísticas, a pesquisa por failure ou miserable failure atingiu níveis de pesquisa incríveis, explicado no sítio searchengineland. É de sublinhar que as subidas repentinas de pontuação e de elevada procura são suspeitas para os robots e correm também o risco de atirar para a “caixa de areia” um qualquer sítio por suspeitas de manipulação 21 ou outra suspeita de fraude sobre as regras, também o sítio do conteúdo que lhe dá esse referencial, 16 spiders 17 tag 18 page ranking 19 links e backlinks 20 links 21 spamindexing
  • 9. ficando aí a marinar até ver no que sucede, uma vez analisado pelos robots: uma lista destes casos está disponível para estudo no blogosoped e corresponde a uma outra categoria de acções ao nível da gerrilha virtual aos sistemas de pesquisa dinâmica ou activa. 2.2 Os colectores de dados e construtores de indicadores A par deste sistema de posicionamento, outros foram sendo apresentados para funcionar sobre a plataforma da Internet com critérios diferenciados, no sentido de apontar outras leituras dos conteúdos e que muitas vezes supera a guerra de extermínio pelos primeiros lugares nas primeiras páginas dos motores de pesquisa dos três gigantes; também eles já são motores de pesquisa, entre outras características: de um modo global, destaque a título de exemplo, uma referência na blogosfera, o Technorati especializou-se na pesquisa de blogs e valoriza a sua autoridade, isto é, referências que apontam para cada blog; o sítio Alexa, da gigante de comércio online Amazon.com, compreensivelmente, aposta na monitorização do tráfego actualizado ao momento, no rastreio22 da rota de navegação dos navegadores na Internet e leitura das marcas do seu trânsito deixadas ao longo da malha de circulação na rede. Porém, se estes são indicadores globais respeitantes aos sítios, já a análise interna de percurso de um navegador por um sítio é identificado através de métricas de análise identificadas de forma pré- estabelecida ou definidas pelo próprio, adaptadas à sua realidade e, recentemente introduzido como uma melhoria significativa para os negócios das empresas, através de uma análise comparativa com outras empresas do sector: o exemplo mais comum desta analítica interna é conhecida por Urchin, uma empresa incorporada pela Google em 2005 e que se alargou em serviços de informação sobre conteúdos para o que é hoje conhecido por Google Analytics. A utilização destas aplicações pelo profissional de SEO permite uma leitura das características de quem frequenta o seu sítio através de ferramentas de análise com imensos critérios de filtragem: taxa de exibição, IP e chamada que é feita a um servidor HTTP por um determinado arquivo de imagem, HTML, javascript, CSS, etc, análise estatística de uma página23, localização geográfica do visitante, forma com a qual chegou na página através de links de outros sites, pesquisador, anúncio do adsense ou diretamente pelo endereço, qual o sistema operativo, qual o navegador, navegador e sistema operacional combinados e suas versões, resolução de monitor, javascript habilitado, reprodutor de flash instalado, entre outros, em períodos diários, semanais, mensais e anuais, para além de outras referências mais importantes ligadas aos conteúdos, como os títulos mais procurados, a palavras chave que mais atraem os navegadores, entre muitas outras características, cujo objectivo primordial consiste em saber quem nos procura e transformar os visitantes em clientes. 22 crawl 23 hit
  • 10. 2.3 Critérios de valorização de conteúdos Quem se quiser aventurar pelos caminhos de optimização dos conteúdos para os motores de busca, se aventurar na imensidão de conhecimentos adquiridos na sua maior parte de forma informal e se pensarmos que as dicas partilhadas e reveladas deixam outras em quantidade tripla ou quadrupla de fora, será imprescindível perceber que o caminho é árduo e deverá conhecer ao pormenor as indicações dos próprios motores de pesquisa para quem quiser operar internamente nos meandros da sua própria rede. Yahoo!, o novo motor de pesquisas da MSN designado por Bing e a Google disponibilizam indicadores de ajuda para os webmasters, por forma a orientar aqueles para uma política correcta de actuação como programador e/ou desenvolvedor de conteúdos, guias disponibilizados para a optimização e indexação do seu sítio. Estes também permitem a criação de micro sistemas de adicionar palavras, anúncios de um sítio, colector de RSS, imagem ou negócio na internet, que surgem no resultado da busca de alguém que procura qualquer assunto relacionada com aquele produto/serviço ou com as etiquetas que o acompanham, para fazer a divulgação pessoal ou de negócio e marketing na Internet, por exemplo, o Yahoo! e a Google, reduzindo os exemplos aos dois maiores motores de pesquisa. Porém, no seio da sucessiva complexidade desta actividade premiada pelos resultados, questionamos em que medida contribui a criação e optimização de conteúdos neste contexto para uma maior visibilidade entre milhares de outras referências? Qual a relação entre os conteúdos emanados e registados num sítio referenciado na Internet, pelos mecanismos de pesquisa e os sistemas de capitalização publicitária? Que importância assume o trabalho do SEO profissional e faz distinguir a sua actuação de outros SEO, seus pares, para além da natural intuição necessária para a utilização das palavras e estrutura da língua? Quais os critérios de valorização dos conteúdos tais, que fazem uma palavra valer mais que outra, trazendo maior vantagem da lingua inglesa e suas traduções ao seio do seu domínio na Internet? O conteúdo só é relevante se obtiver o maior número de apontadores???? Alavancar os objectivos dos sítios, melhorar a posição dos conteúdos na busca dinâmica dos motores de busca, é um trabalho que assenta na reputação daqueles conteúdos para o público visitante e é efectuado essencialmente através de palavras chave24, num trabalho cíclico de melhoria. Outros factores contribuem para a valorização dos conteúdos e da sua origem, como o texto dentro da etiqueta de título, o nome do domínio URL25, os seus diretórios e nomes de arquivos, a linguagem utilizada no código HTML pela simplicidade e “limpeza” deste, parafraseando o lema de que “simples é maravilhoso”, as etiquetas colocadas nos textos, os cabeçalhos utilizados, a marcação a negrito e textos com ênfase, a própria densidade das palavras26, a proximidade das palavras-chave ou de sua raíz ou 24 keywords 25 Universal Resource Locator 26 keyword density
  • 11. família, os atributos em texto alternativo para imagens e vídeos, a estruturação de quebra de sequência contra o spam nas referências para componentes internas dos próprios sítios ou de outros27 e, por fim, os textos inseridos na etiqueta NOFRAMES. As estratégias de SEO pretendem melhorar tanto o número de visitas como a qualidade dos visitantes, representando a acção esperada pelo proprietário do site na conclusão efectivada pelos visitantes, por exemplo, comprar, assinar, aprender algo, saber as últimas novidades, onde são os próximos eventos, etc: em dois sentidos, produzimos conteúdos para um público alvo e há públicos outros que também os procuram, mesmo sendo por palavras-chave diferentes daquelas com que produzimos os conteúdos. A optimização de conteúdos para motores de busca pode ser muito eficaz quando incorporada no início do desenvolvimento do projeto de construção de um sítio, atendendo a que desde o início é pensada em função do seu objectivo último e como vai funcionar perante os mecanismos de pesquisa com vista a satisfazer os critérios de classificação de um site, ao invés de enxertar componentes estranhas a meio de um processo, em código que nem sempre cumpre os critérios de rigor e sintaxe indicada e validada pelo consórcio que dirige e emana as directivas para a Internet. 2.4 A criação de uma rede de referências relevantes A Internet funciona em rede de computadores e é também na base de uma rede de referências cruzadas que hoje se constroi a teia de referenciação para os conteúdos que se publicam. Nem todos os sítios têm objetivos idênticos para o otimização em sistemas de busca e nem todos consideram relevante apostar nesta estratégia de comunicação: empresas grandes apostam na sua comunicação global como forma de efectivar a relevância da marca e o seu site é disso expressão, seja construído na forma mais simples, seja construídos com grafismos e linguagens mais dinâmicas como o flash, dando lugar cimeiro à animação e à espectacularidade, que fará gerar os comentários, a atenção dos visitantes e a sua referenciação exclusiva. A articulação da comunicação de um sítio com um blog com linguagem informal ou de comunicação directa entre o Presidente da Empresa e os visitantes, os clientes ou os colaboradores da empresa, a combinação com inscrições em directórios e índices, em redes sociais ou sítios que priveligiam a comunicação informal propagador da comunicação boca-a-boca, a marcação dos conteúdos de um sítio em sítios de marcadores específicos28 em função das temáticas subjacentes ao eixo de comunicação transmitida, o registo “forçado” nos mais diversos motores de busca - antecipando a sua preferência de leitura e fazendo a imediata classificação mais amiga, uma vez que não tem que ir à procura e premeia a 27 referência NOFOLLOW de modo a evitar indexações de apontadores pelos motores de busca 28 bookmarks
  • 12. iniciativa -, estas entre outras acções conjugadas de cariz monetário como os apontadores patrocionados, em articulação: este conjunto de ferramentas de actuação externa faz uma forte complementariedade com a optimização de conteúdos para motores de busca. CONCLUSÃO Muitos trabalhos como este seriam insuficientes para esgotar a temática da optimização de conteúdos para os motores de busca, se transformando diariamente e tornando mais complexa no intrincado emaranhado da teia a crescer globalmente, à medida que muitas outras pessoas em todo o mundo acedem à Internet, suas aplicações e serviços. Para além de um sucinto ponto de situação sobre o estado da arte de SEO, na síntese presente, procurámos transmitir a evolução e a preocupação de quem tem que lidar com a evidenciação de conteúdos entre os milhões de referências que surgem instantaneamente à escala global. Neste sentido e em conclusão, a principal vantagem do motor de pesquisas Google sobre outros motores de pesquisa traduziu-se precisamente na percepção de que os conteúdos são a seiva vital da Internet, que estes são colocados por todas as pessoas de inúmeras culturas, a sua visibilidade seria imprescindível em quase todas as línguas e estas tem particularidades, singularidades específicas que as identificam, a ponto de se fazer um motor de busca para o Brasil e um para Portugal para diferenciar uma aparente e dita comum expressão em português: esta atitude de diferenciação deixou antever o seu sucesso em geral pela aceitação obtida entre as gerações contemporâneas abertas à Internet, naquele que é o principal factor de proximidade à escala global e que se traduz numa apropriação de cada um, atendendo ao principal factor de união e diferenciação cultural entre as pessoas: a sua expressão, a sua língua, a sua compreensão única. O trabalho de SEO será inesgotável na medida do desenvolvimento das diferentes aplicações e motores de busca, cada vez mais exigente para alcançar maior visibilidade dos conteúdos, atendendo a que os conteúdos serão o combustível para esta plataforma de partilha e comunicação à escala global designada por Internet.
  • 13. REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS Wikipédia, Motor de Busca, [On Line], consultado em 27.10.2009, http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_busca Wikipédia, Usenet, [On Line], consultado em 27.10.2009, http://pt.wikipedia.org/wiki/Usenet Wikipédia, SEO, [On Line], consultado em 27.10.2009, http://pt.wikipedia.org/wiki/SEO Wikipédia, Urchin, [On Line], consultado em 27.10.2009, http://en.wikipedia.org/wiki/Urchin_Software_Corporation