SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 12
Curso: Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Cursistas:  Wilda Barbosa Nóia Atividade 3 – Plano de Aula – Autoria de objeto de Hipermídia  Tutora: Maria Madalena Pereira da Silva Co-autor:  Wilda Barbosa Nóia Escola: CEM – Oquerlina Torres Guaraí - TO  Turma: 1º ano B Turno: Matutino Disciplina: Língua Portuguesa
Conteúdo Artes visuais Revele por que a foto digital é herdeira das grandes pinturas.  Objetivos  Discutir criticamente como a fotografia digital mudou a cultura humana
Introdução  O advento da fotografia alterou os rumos da humanidade. Hoje, fica difícil imaginar como seria o nosso repertório cultural se não fosse possível registrar em forma de imagens os grandes momentos históricos ou mesmo as situações banais do dia-a-dia. No entanto, esse processo – desenvolvido simultaneamente em três países no início do século XIX – evoluiu para o estágio da digitalização. As novas tecnologias acrescentaram certos exageros ao hábito de clicar a realidade. Nesta edição, VEJA analisa como a facilidade de fazer fotos digitais vem alterando o cotidiano de muita gente. O texto oferece até um pequeno manual de etiqueta para ser utilizado na frente e atrás das lentes. Discuta com a turma como a fotografia, herdeira da pintura, agregou-se de modo definitivo às nossas vidas.
Com uma semana de antecedência, peça que os alunos registrem por meio de textos, desenhos e fotos – tiradas com câmeras tradicionais, digitais ou de telefones celulares – acontecimentos que eles julguem importantes ou curiosos. O conjunto final deve ser organizado num álbum tradicional ou, de acordo com as possibilidades técnicas, em forma de blog ou fotolog na internet. A idéia é produzir algo semelhante aos antigos cadernos de viagem, criados pelos turistas com o auxílio de ilustrações antes da invenção da fotografia.
Atividades  Comente com os adolescentes que as pessoas sempre sentiram necessidade de registrar os fatos mais relevantes que elas presenciam. Para os nossos ancestrais pré-históricos, era o desenho de uma caçada – algo indispensável para sua sobrevivência – que contava na hora de ornamentar as cavernas. A partir do Renascimento, no século XV, o homem moderno passou a fixar em gravuras e pinturas batalhas reais, paisagens, passagens inspiradas na Bíblia e principalmente cenas domésticas – como cerimônias de casamento. Já no século XVIII, as descobertas arqueológicas e os ideais do romantismo, corrente estética que incentivava os indivíduos a visitar e valorizar lugares exóticos, deram impulso ao turismo, uma atividade que aos poucos transferiu a autoria dos registros de imagens das mãos dos mestres pintores para meros diletantes das artes.
Passe agora à leitura da reportagem associada a esse plano de aula. Concluída essa etapa, pergunte o que existe em comum entre as situações de exagero relatadas por VEJA e os registros de viagem. Ouça os comentários. Em seguida, peça que os alunos exibam os álbuns preparados previamente. Que assuntos, cenas e lugares foram privilegiados? Quais os porquês das escolhas? Elas retratam eventos relevantes ou triviais? Estabeleça uma relação entre os elementos que se repetem nos vários álbuns, em especial a forma como as imagens foram feitas: closes, detalhes, tomadas panorâmicas, perspectivas, auto-retratos, cenas dinâmicas ou paradas, presença ou ausência de pessoas, composições alinhadas ou tortas, deformadas, desfocadas, coloridas ou em preto-e-branco etc.
Certamente haverá uma repetição considerável de temas e situações. Explique que isso não significa falta de criatividade, mas indica que temos uma intenção deliberada de imitar o que outros já fizeram. Por exemplo: os turistas que visitam o Corcovado, no Rio de Janeiro, têm a idéia de serem fotografados com os braços abertos, à maneira do Cristo Redentor. O mesmo ocorre com quem vai a Pisa, na Itália, e quer aparecer num retrato fingindo que segura a famosa torre inclinada. Ajude os adolescentes a perceber que esses gestos se baseiam em imagens estereotípicas – aquelas que são repetidas por todo mundo. Vale lembrar que os estereótipos são sempre construídos a partir de modelos, os chamados arquétipos, expressão derivada do termo latino archi, que significa o primeiro, o pioneiro, o original. Imitar, nesse caso, não tem o mesmo sentido de copiar algo, mas representa o desejo de reconstruir de um jeito próprio aquilo que outros já realizaram. Ressalte que isso é importante, pois nos ajuda a desenvolver gostos, experimentar escolhas e formar personalidade própria.
Álbum de recordações Os registros pictóricos e fotográficos acompanham o homem ao longo da história. Na seqüência abaixo, exemplos da evolução da linguagem da pintura para a fotografia. No alto, paisagem de Olinda pintada pelo holandês Franz Post no século XVII; no centro, a primeira fotografia da história, tirada em 1829 pelo francês Nicéphore Niépce da janela de um sótão. Por fim, uma panorâmica do Rio de Janeiro clicada pelo também francês Marc Ferrez em 1890.  
Ruínas da Sé de Olinda, de Franz Post  Ponto de Vista da Janela, de Niépce Rio de Janeiro, de Marc Ferrez
Trace um paralelo entre o fenômeno que deu mote à reportagem de VEJA, a prática de registrar imagens pelos viajantes e a criação da fotografia. Conte que no século XVII o pintor holandês Franz Post, entre outros, veio ao Brasil e produziu pinturas a óleo sobre a fauna, a flora, as cidades e os tipos humanos que viu. Na mesma época, seu conterrâneo Jan Vermeer pintava quadros com o auxílio de instrumentos ópticos, utilizando técnicas apuradas de claro–escuro que séculos depois seriam empregadas pelos fotógrafos. Informe que a fotografia foi criada, simultaneamente, no início do século XIX pelos franceses Nicéphore Niépce, o inglês Willian Fox- Talbot e o brasileiro Hércules Florence como forma de agilizar, baratear e multiplicar a fixação de imagens, em substituição aos antigos métodos da gravura de estampas. Com a popularização da técnica, profissionais como o francês Marc Ferrez deram continuidade à tradição de efetuar registros pictóricos de viagens.
Evoluída das câmeras obscuras do Renascimento – sistemas ópticos que ajudavam os artistas a desenhar em perspectiva –, as máquinas fotográficas tornaram-se rapidamente “caixas pretas que cospem imagens ao simples apertar de um botão”, na visão do filósofo Vilém Flusser. Se houver tempo e interesse, encaminhe uma pesquisa sobre os grandes fotógrafos do século XX. Forneça alguns nomes como ponto de partida para a atividade: o francês Henri Cartier-Bresson, o americano Robert Capa e o brasileiro Sebastião Salgado são ótimas sugestões.
Referencias  ,[object Object],[object Object]

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Carlos Miguel - Máquina Fotográfica
Carlos Miguel - Máquina FotográficaCarlos Miguel - Máquina Fotográfica
Carlos Miguel - Máquina Fotográficariscas
 
Retrato fotográfico no século XIX
Retrato fotográfico no século XIXRetrato fotográfico no século XIX
Retrato fotográfico no século XIXOswaldo Hernandez
 
A história da fotografia
A história da fotografiaA história da fotografia
A história da fotografiaruijmoreira
 
História da fotografia aula 1
História da fotografia   aula 1História da fotografia   aula 1
História da fotografia aula 1Luci Correia
 
História da fotografia
História da fotografiaHistória da fotografia
História da fotografiaMINAJOCA2010
 
História da fotografia
História da fotografiaHistória da fotografia
História da fotografiaTatiana Aneas
 
História da fotografia
História da fotografiaHistória da fotografia
História da fotografiaDanielle Souza
 
Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografiaPaula Vinhas
 
Breve historia-da-fotografia
 Breve historia-da-fotografia Breve historia-da-fotografia
Breve historia-da-fotografiaMarta Monteiro
 
Oficina AFT Fotografia Álbuns
Oficina AFT Fotografia ÁlbunsOficina AFT Fotografia Álbuns
Oficina AFT Fotografia Álbunsblogbrasil
 
Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografiaPaula Vinhas
 
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
02 Fotografia Digital - Historia da fotografiaPaulo Neves
 

Was ist angesagt? (19)

Carlos Miguel - Máquina Fotográfica
Carlos Miguel - Máquina FotográficaCarlos Miguel - Máquina Fotográfica
Carlos Miguel - Máquina Fotográfica
 
Retrato fotográfico no século XIX
Retrato fotográfico no século XIXRetrato fotográfico no século XIX
Retrato fotográfico no século XIX
 
A história da fotografia
A história da fotografiaA história da fotografia
A história da fotografia
 
História e imagem
História e imagemHistória e imagem
História e imagem
 
História da fotografia aula 1
História da fotografia   aula 1História da fotografia   aula 1
História da fotografia aula 1
 
Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
 
História da Fotografia
História da FotografiaHistória da Fotografia
História da Fotografia
 
História da fotografia
História da fotografiaHistória da fotografia
História da fotografia
 
História da fotografia
História da fotografiaHistória da fotografia
História da fotografia
 
História da fotografia
História da fotografiaHistória da fotografia
História da fotografia
 
Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografia
 
Breve historia-da-fotografia
 Breve historia-da-fotografia Breve historia-da-fotografia
Breve historia-da-fotografia
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Artes
ArtesArtes
Artes
 
Curso fotografia e historia 2013
Curso fotografia e historia 2013Curso fotografia e historia 2013
Curso fotografia e historia 2013
 
Oficina AFT Fotografia Álbuns
Oficina AFT Fotografia ÁlbunsOficina AFT Fotografia Álbuns
Oficina AFT Fotografia Álbuns
 
Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografia
 
Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
 
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
 

Ähnlich wie Ativ 3 unidade3_wilda

Fotografia o exercício do olhar - Instituto Arte na Escola; Ana Maria Schultze
Fotografia o exercício do olhar - Instituto Arte na Escola; Ana Maria SchultzeFotografia o exercício do olhar - Instituto Arte na Escola; Ana Maria Schultze
Fotografia o exercício do olhar - Instituto Arte na Escola; Ana Maria SchultzeAndréia De Bernardi
 
Foto.2 (1)trabalho escrito copy pdf
Foto.2 (1)trabalho escrito copy pdfFoto.2 (1)trabalho escrito copy pdf
Foto.2 (1)trabalho escrito copy pdfluci_mar
 
Através da Imagem - Fotografia e História
Através da Imagem - Fotografia e HistóriaAtravés da Imagem - Fotografia e História
Através da Imagem - Fotografia e HistóriaFantoches de Luz
 
O tempo e os tempos na fotografia
O tempo e os tempos na fotografiaO tempo e os tempos na fotografia
O tempo e os tempos na fotografiaMônica Gomes
 
O tempo e os tempos na fotografia
O tempo e os tempos na fotografiaO tempo e os tempos na fotografia
O tempo e os tempos na fotografiaMônica Gomes
 
Plano de ensino
Plano de ensinoPlano de ensino
Plano de ensinoJoana Burd
 
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011grupodisseia
 
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011grupodisseia
 
História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo
História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo
História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo André Boaratti
 
Souza; mariana gomes de fragmentos de imagens na cultura digital
Souza; mariana gomes de   fragmentos de imagens na cultura digitalSouza; mariana gomes de   fragmentos de imagens na cultura digital
Souza; mariana gomes de fragmentos de imagens na cultura digitalAcervo_DAC
 
Arte e educação. proj. interdisciplinar
Arte e educação. proj. interdisciplinarArte e educação. proj. interdisciplinar
Arte e educação. proj. interdisciplinarGilbertofreitas
 
Catalogo Semana da Fotografia 2012
Catalogo Semana da Fotografia 2012Catalogo Semana da Fotografia 2012
Catalogo Semana da Fotografia 2012Tiberio França
 

Ähnlich wie Ativ 3 unidade3_wilda (20)

Fotografia o exercício do olhar - Instituto Arte na Escola; Ana Maria Schultze
Fotografia o exercício do olhar - Instituto Arte na Escola; Ana Maria SchultzeFotografia o exercício do olhar - Instituto Arte na Escola; Ana Maria Schultze
Fotografia o exercício do olhar - Instituto Arte na Escola; Ana Maria Schultze
 
Fotografia e historia
Fotografia e historiaFotografia e historia
Fotografia e historia
 
Foto.2 (1)trabalho escrito copy pdf
Foto.2 (1)trabalho escrito copy pdfFoto.2 (1)trabalho escrito copy pdf
Foto.2 (1)trabalho escrito copy pdf
 
Através da Imagem - Fotografia e História
Através da Imagem - Fotografia e HistóriaAtravés da Imagem - Fotografia e História
Através da Imagem - Fotografia e História
 
Fotografias.pptx
Fotografias.pptxFotografias.pptx
Fotografias.pptx
 
O tempo e os tempos na fotografia
O tempo e os tempos na fotografiaO tempo e os tempos na fotografia
O tempo e os tempos na fotografia
 
O tempo e os tempos na fotografia
O tempo e os tempos na fotografiaO tempo e os tempos na fotografia
O tempo e os tempos na fotografia
 
Plano de ensino
Plano de ensinoPlano de ensino
Plano de ensino
 
Historia da imagem
Historia da imagem Historia da imagem
Historia da imagem
 
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
 
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
Projeto interdisciplinar arte e educação 2011
 
Giceli
GiceliGiceli
Giceli
 
Texto didático
Texto didáticoTexto didático
Texto didático
 
História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo
História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo
História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo
 
Souza; mariana gomes de fragmentos de imagens na cultura digital
Souza; mariana gomes de   fragmentos de imagens na cultura digitalSouza; mariana gomes de   fragmentos de imagens na cultura digital
Souza; mariana gomes de fragmentos de imagens na cultura digital
 
Arte e educação. proj. interdisciplinar
Arte e educação. proj. interdisciplinarArte e educação. proj. interdisciplinar
Arte e educação. proj. interdisciplinar
 
Curso pintor parte 1
Curso pintor   parte 1Curso pintor   parte 1
Curso pintor parte 1
 
Catalogo Semana da Fotografia 2012
Catalogo Semana da Fotografia 2012Catalogo Semana da Fotografia 2012
Catalogo Semana da Fotografia 2012
 
Visão
VisãoVisão
Visão
 
Fotomail 124
Fotomail 124Fotomail 124
Fotomail 124
 

Kürzlich hochgeladen

A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Kürzlich hochgeladen (20)

XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 

Ativ 3 unidade3_wilda

  • 1. Curso: Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Cursistas: Wilda Barbosa Nóia Atividade 3 – Plano de Aula – Autoria de objeto de Hipermídia Tutora: Maria Madalena Pereira da Silva Co-autor: Wilda Barbosa Nóia Escola: CEM – Oquerlina Torres Guaraí - TO Turma: 1º ano B Turno: Matutino Disciplina: Língua Portuguesa
  • 2. Conteúdo Artes visuais Revele por que a foto digital é herdeira das grandes pinturas. Objetivos Discutir criticamente como a fotografia digital mudou a cultura humana
  • 3. Introdução O advento da fotografia alterou os rumos da humanidade. Hoje, fica difícil imaginar como seria o nosso repertório cultural se não fosse possível registrar em forma de imagens os grandes momentos históricos ou mesmo as situações banais do dia-a-dia. No entanto, esse processo – desenvolvido simultaneamente em três países no início do século XIX – evoluiu para o estágio da digitalização. As novas tecnologias acrescentaram certos exageros ao hábito de clicar a realidade. Nesta edição, VEJA analisa como a facilidade de fazer fotos digitais vem alterando o cotidiano de muita gente. O texto oferece até um pequeno manual de etiqueta para ser utilizado na frente e atrás das lentes. Discuta com a turma como a fotografia, herdeira da pintura, agregou-se de modo definitivo às nossas vidas.
  • 4. Com uma semana de antecedência, peça que os alunos registrem por meio de textos, desenhos e fotos – tiradas com câmeras tradicionais, digitais ou de telefones celulares – acontecimentos que eles julguem importantes ou curiosos. O conjunto final deve ser organizado num álbum tradicional ou, de acordo com as possibilidades técnicas, em forma de blog ou fotolog na internet. A idéia é produzir algo semelhante aos antigos cadernos de viagem, criados pelos turistas com o auxílio de ilustrações antes da invenção da fotografia.
  • 5. Atividades Comente com os adolescentes que as pessoas sempre sentiram necessidade de registrar os fatos mais relevantes que elas presenciam. Para os nossos ancestrais pré-históricos, era o desenho de uma caçada – algo indispensável para sua sobrevivência – que contava na hora de ornamentar as cavernas. A partir do Renascimento, no século XV, o homem moderno passou a fixar em gravuras e pinturas batalhas reais, paisagens, passagens inspiradas na Bíblia e principalmente cenas domésticas – como cerimônias de casamento. Já no século XVIII, as descobertas arqueológicas e os ideais do romantismo, corrente estética que incentivava os indivíduos a visitar e valorizar lugares exóticos, deram impulso ao turismo, uma atividade que aos poucos transferiu a autoria dos registros de imagens das mãos dos mestres pintores para meros diletantes das artes.
  • 6. Passe agora à leitura da reportagem associada a esse plano de aula. Concluída essa etapa, pergunte o que existe em comum entre as situações de exagero relatadas por VEJA e os registros de viagem. Ouça os comentários. Em seguida, peça que os alunos exibam os álbuns preparados previamente. Que assuntos, cenas e lugares foram privilegiados? Quais os porquês das escolhas? Elas retratam eventos relevantes ou triviais? Estabeleça uma relação entre os elementos que se repetem nos vários álbuns, em especial a forma como as imagens foram feitas: closes, detalhes, tomadas panorâmicas, perspectivas, auto-retratos, cenas dinâmicas ou paradas, presença ou ausência de pessoas, composições alinhadas ou tortas, deformadas, desfocadas, coloridas ou em preto-e-branco etc.
  • 7. Certamente haverá uma repetição considerável de temas e situações. Explique que isso não significa falta de criatividade, mas indica que temos uma intenção deliberada de imitar o que outros já fizeram. Por exemplo: os turistas que visitam o Corcovado, no Rio de Janeiro, têm a idéia de serem fotografados com os braços abertos, à maneira do Cristo Redentor. O mesmo ocorre com quem vai a Pisa, na Itália, e quer aparecer num retrato fingindo que segura a famosa torre inclinada. Ajude os adolescentes a perceber que esses gestos se baseiam em imagens estereotípicas – aquelas que são repetidas por todo mundo. Vale lembrar que os estereótipos são sempre construídos a partir de modelos, os chamados arquétipos, expressão derivada do termo latino archi, que significa o primeiro, o pioneiro, o original. Imitar, nesse caso, não tem o mesmo sentido de copiar algo, mas representa o desejo de reconstruir de um jeito próprio aquilo que outros já realizaram. Ressalte que isso é importante, pois nos ajuda a desenvolver gostos, experimentar escolhas e formar personalidade própria.
  • 8. Álbum de recordações Os registros pictóricos e fotográficos acompanham o homem ao longo da história. Na seqüência abaixo, exemplos da evolução da linguagem da pintura para a fotografia. No alto, paisagem de Olinda pintada pelo holandês Franz Post no século XVII; no centro, a primeira fotografia da história, tirada em 1829 pelo francês Nicéphore Niépce da janela de um sótão. Por fim, uma panorâmica do Rio de Janeiro clicada pelo também francês Marc Ferrez em 1890.  
  • 9. Ruínas da Sé de Olinda, de Franz Post  Ponto de Vista da Janela, de Niépce Rio de Janeiro, de Marc Ferrez
  • 10. Trace um paralelo entre o fenômeno que deu mote à reportagem de VEJA, a prática de registrar imagens pelos viajantes e a criação da fotografia. Conte que no século XVII o pintor holandês Franz Post, entre outros, veio ao Brasil e produziu pinturas a óleo sobre a fauna, a flora, as cidades e os tipos humanos que viu. Na mesma época, seu conterrâneo Jan Vermeer pintava quadros com o auxílio de instrumentos ópticos, utilizando técnicas apuradas de claro–escuro que séculos depois seriam empregadas pelos fotógrafos. Informe que a fotografia foi criada, simultaneamente, no início do século XIX pelos franceses Nicéphore Niépce, o inglês Willian Fox- Talbot e o brasileiro Hércules Florence como forma de agilizar, baratear e multiplicar a fixação de imagens, em substituição aos antigos métodos da gravura de estampas. Com a popularização da técnica, profissionais como o francês Marc Ferrez deram continuidade à tradição de efetuar registros pictóricos de viagens.
  • 11. Evoluída das câmeras obscuras do Renascimento – sistemas ópticos que ajudavam os artistas a desenhar em perspectiva –, as máquinas fotográficas tornaram-se rapidamente “caixas pretas que cospem imagens ao simples apertar de um botão”, na visão do filósofo Vilém Flusser. Se houver tempo e interesse, encaminhe uma pesquisa sobre os grandes fotógrafos do século XX. Forneça alguns nomes como ponto de partida para a atividade: o francês Henri Cartier-Bresson, o americano Robert Capa e o brasileiro Sebastião Salgado são ótimas sugestões.
  • 12.