2. Histórico
Surgiu na França em 1935 e conforme Chartier
(1986) essa iniciativa foi marcada pela
organização de uma gripo de famílias de
pequenos agricultores na busca de uma
alternativa de formação para seus filhos. Visava
uma formação geral, social, profissional para os
jovens que viviam em comunidades rurais.
Maria Osanette de Medeiros
3. Segundo Lurdes Helena (2003) Neste período (década de
30) a França vivia uma situação difícil que exigia uma
reconstrução social e econômica da sociedade.
A realidade agrária era marcada por um grande número de
pequenas propriedades rurais que tinha por base a
produção familiar.
No aspecto social os agricultores se viam desprovidos de
políticas públicas para o camponês tanto no campo
agrícola como na educação. Neste último aspecto o que se
via era um ensino urbano sendo oferecido para
camponeses.
Maria Osanette de Medeiros
4. A partir da mobilização de pais que queriam uma
educação do campo de qualidade para seus filhos
(camponeses) nasceu a primeira experiência em
Pedagogia da Alternância em Lot-étGarone
França(1935)
5. O Brasil
A experiência da alternância surge no Brasil na
década de 60 no Estado do Espírito Santo na
região sul em Olivânia/Anchieta.
Segundo Lourdes Helena (2003) Esse período foi
marcado foi marcado por uma economia primária
agrícola, uma instabilidade socioeconômica que
instigava os agricultores a deixar suas terras para
morar nas cidades.
Maria Osanette de Medeiros
6. A partir dessa experiência os CEFFAs se
expandiu por outros Estados brasileiros. Hoje os
CEFFAs estão presentes em 18 Estados.
Maria Osanette de Medeiros
7. Contribuição dos CEFFAs segundo
Queiroz (1997)
• Proporcionar aos sujeitos do campo acesso a
uma educação contextualizada a partir de sua
realidade, da sua vida familiar/comunitária, das
atividades laborais, da cultura etc;
• Incentivar o espírito comunitário e a formação
ético/política
• Formação de lideranças;
Maria Osanette de Medeiros
8. LÓGICA DOS CEFFAS
TE
PE
EN
DA
AN AM
GÓ
TA
IC
DI
GI
IS
G
NÂ
CA A
LÓ
M
M
EO
M
IC
HU
EN
ID
TE
EFA
SOCIOLÓGICAMENTE
INTEGRADORA
Maria Osanette de Medeiros
9. OS 4 PILARES DAS CEFFAS
FORMAÇÃO DESENVOLVI-
FINALIDADES
FINALIDADES INTEGRAL MENTO DO MEIO
Projeto pessoal de Social, econômico,
vida humano, político...
A ALTERNÂNCIA ASSOCIAÇÃO
MEIOS
MEIOS Uma metodologia LOCAL:
pedagógica Pais, famílias,
adequada profissionais,
instituições.
10. A TRIPLE LÓGICA DAS EFAS
TE
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AN AM
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EFA
SOCIOLÓGICAMENTE
INTEGRADORA
Maria Osanette de Medeiros
11. Resumo
A alternância em três níveis
O Plano de Formação
O Plano de Formação
O Tema
O Tema
O estudo do meio
O estudo do meio
sócio-profissional
sócio-profissional
12. O desenvolvimento de um tema
na EFA
PLANO DE ESTUDO Correção C.Realidade
Correção C.Realidade VISITA DE ESTUDOS,
VISITA DE ESTUDOS,
PLANO DE ESTUDO Acompanhamento pesoal SERÃO SOCIOPROFISSIONAL
Roteiro de pesquisa Acompanhamento pesoal SERÃO SOCIOPROFISSIONAL
Roteiro de pesquisa COLOCAÇÃO EM
CEFFA
Elaboração do
Elaboração do COLOCAÇÃO EM
questionario, para oo COMUM
COMUM AULA
questionario, para AULA
estudo de uma Socialização, confronto,
Socialização, confronto, Continuação teórica.
estudo de uma debate eeanálise de dados Continuação teórica.
experiência no meio
experiência no meio debate análise de dados Novos conhecimentos
Novos conhecimentos
ROFISSIONAL
ESTUDO do meio
ESTUDO do meio VISITA NOVA VISÃO
NOVA VISÃO
VISITA
sócio-profissional
sócio-profissional do Monitor
Observação do Monitor Experimentação
MEIO
Observação Família,
Família, Experimentação
Questionamento
Questionamento Comunidade, Roça, Observações Críticas
Discussão Comunidade, Roça, Observações Críticas
SÓCIO P
Discussão Empreendimento... Melhorias , ,Novos
documento escrito
documento escrito Empreendimento... Melhorias Novos
local de estágio questionamentos
-
CADERNO DA
CADERNO DA local de estágio questionamentos
REALIDADE
REALIDADE
22espaços ee22tempos
espaços tempos
Continuação da formação na descontinuidade de atividades
Continuação da formação na descontinuidade de atividades
11unidade de formação
unidade de formação
13. O PLANO DE FORMAÇÄO E O PROJETO DO ALUNO
na l
e p rofissio
geral
ão
Formaç
Projeto
Profissional
Form
ação
Opção
Profissional
gera
l e p
rofi
ssio
na l
Maria Osanette de Medeiros
14. DIVERSIDADE DE FINALIDADES DA REDE DE COLABORADORES
FORMAÇÃO FINALIDADE FORMATIVA
Geral, profissional, Atitudes positivas
humana, social, ética,
EFA
Organização, pólo teórico.
moral Relação de acompanhamento
•adaptabilidade,
•investigação
•criatividade
JOVEM
EMPRESA FAMÍLIA
FINALIDADE PROFISSIONAL FINALIDADE EDUCATIVA
Saber fazer Valores educativos
Terreno de observações Valores afetivos
Terreno de ação. Proteção de jovem
Maria Osanette de Medeiros
15. Uma ALTERNATIVA na FORMAÇÄO
Nas EFAS, a “aprendizagem é por produção de saber”, ou seja
aprender fazendo.
A aprendizagem parte do saber existente, da experiência local,
da realidade.
É uma formação na qual se:
Une o presente com o futuro
Prepara os jovens juntamente com os adultos
Prioriza os valores humanos sobre o produtivismo
É participada e participativa (a responsabilidade é dos
próprios beneficiários)
É valorizante e integradora (a alternância interativa, uma
estrutura educativa que coloca a realidade sócio-profissional
num lugar preeminente)
Inscreve-se num tempo e num espaço determinados
Maria Osanette de Medeiros
16. CONCEPÇÃO ESPECÍFICA DO EDUCADOR
GOSTAR DE
GOSTAR DE O EDUCADOR DA
O EDUCADOR DA
TRABALHAR EM EFA DEVE :: TER FORMAÇÃO
TER FORMAÇÃO
TRABALHAR EM EFA DEVE INICIAL E
EQUIPE INICIAL E
EQUIPE CONTINUADA EM
CONTINUADA EM
PEDAGOGIA DA
PEDAGOGIA DA
ALTERNÂNCIA E PARA
ALTERNÂNCIA E PARA
A ALTERNÂNCIA
A ALTERNÂNCIA
Identificar-se com a
Identificar-se com a
proposta de
proposta de
desenvolvimento
desenvolvimento IDENTIFICAR –SE
IDENTIFICAR –SE
sustentável e solidário
sustentável e solidário COM A CULTURA
COM A CULTURA
CAMPONESA
CAMPONESA
Maria Osanette de Medeiros
17. O CURRÍCULO NA PEDAGOGIA
DA ALTERNÂCIA
Parte do pressuposto Busca enfocar tanto a
que “ é na atividade realidade social do
prática que vive o conhecimento, quanto
germe do o processo histórico de
conhecimento”. transformação.
Busca a inter-relação Reconhece o papel do
entre conceitos agente humano na
científicos e conceitos produção do
cotidianos. conhecimento.
Permite que os sujeitos
construam seu
conhecimento.
Maria Osanette de Medeiros
18. DAR UMA NOVA DIMENSÃO AO VERBO APRENDER
a partir de Jean CLÉNET– Christian GÉRARD
DAR A POSSIBILIDADE (responsabilidade) AOS JOVENS (cada um ao seu nível)
FAZER, ATUAR, REALIZAR
EMPREENDER
SER RECONHECIDO, VALORIZADO
(para aprender)
SER ÚTIL, SERVIR
UNIR PENSAMENTO E AÇÃO
PRODUZIR DESENVOLVER PROJETOS
(não só reproduzir)
PÔ-LOS EM PRÁTICA
INTELIGÊNCIA NAS AÇÕES
MUDAR
(para evoluir) IMAGINAR– CRIAR– QUESTIONAR-SE
CONSTRUIR O FUTURO