4. Planejamento
Planejamento é o trabalho de preparação
para qualquer empreendimento no qual se
estabelecem os objetivos, etapas, prazos e
meios para sua concretização.
É um processo de organizar as informações
e dados importantes para manter a empresa
funcionando e atingir os objetivos.
5. Estratégia e Tática
Estratégia é a arte de aplicar os meios
disponíveis com vista à consecução de
objetivos específicos.
Tática é uma atividade especifica realizada
para atingir um objetivo.
No planejamento você vai bolar
estratégias para chegar nos seus objetivos
e aplicar táticas para cada objetivo
específico.
6. Planejamento Financeiro
Planejamento financeiro é o processo que
conduz a administração para acompanhar
as metas estabelecidas e que possibilita a
elaboração de orçamento e do fluxo de
caixa, verificar a disponibilidade de recursos
e fazer investimentos.
Planejar as finanças é criar uma estratégia
econômica para atingir os objetivos da
maneira mais precisa gerando crescimento
e sustentabilidade do empreendimento.
7. Funções Administrativas
As funções administrativas são classificadas
em planejamento, organização, direção e
controle e coordenação.
Planejar escolher uma entre várias
alternativas para atingir um objetivo futuro;
Organizar atribuir responsabilidades e
autoridade;
Dirigir exercer a autoridade;
Controlar avaliar os resultados das
atividades.
Coordenar ordenar, ter métodos.
9. Tripé da Estrutura Financeira
Caixa: controles financeiros básico, como o
registro de caixa das entradas e saídas,
contas a pagar e contas a receber, controle
bancário, controle de estoques e fluxo de
caixa.
Lucro: apuração do resultado através da
diferença entre receitas e despesas.
Patrimônio: é a estrutura patrimonial, os
bens, direitos e obrigações da empresa, o
capital de giro, as tendências de
crescimento, endividamento e rentabilidade.
10. Objetivos do
Planejamento Financeiro
Auxiliar na melhor utilização dos recursos
disponíveis em investimentos,
financiamentos e aplicação do lucro líquido.
Selecionar as melhores fontes de obtenção
de recursos financeiros e analisar a correta
utilização desses recursos.
A empresa ter a capacidade de investir
corretamente os seus recursos.
11. Planejamento Financeiro
Uma decisão estratégica que envolve
investimento e aplicação de capital é
necessário fazer um plano de investimento
destinado a estudar a situação atual e futura
da empresa.
As aplicações dos recursos na área de
investimentos destinam-se a:
Aquisição de máquinas e equipamentos;
Informatização e publicidade;
Construção de uma nova fábrica;
Desenvolvimento de produtos e serviços.
12. Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa é um instrumento
gerencial que controla e informa todas as
movimentações financeiras, entradas e
saídas de valores de um determinado
período.
É composto dos dados obtidos dos
controles de contas a pagar, contas a
receber, vendas, despesas, saldos de
aplicações e de todas as movimentações de
recursos financeiros da empresa.
13. FLUXO DE CAIXA
Descrição
1ª
Semana
2ª
Semana
3ª
Semana
4ª
Semana
1. Saldo Inicial 3.000,00 8.000,00 8.500,00 11.500,00
Vendas à Vista 8.000,00 5.000,00 4.000,00 2.000,00
Vendas à Prazo 7.000,00 4.000,00 6.000,00 3.000,00
Cheques Pré- datado 2.000,00 3.000,00 1.000,00 1.000,00
2. Total de Entradas 20.000,00 12.000,00 11.000,00 5.000,00
Fornecedores 6.000,00 4.000,00 3.000,00 2.000,00
Impostos 4.000,00 3.000,00 1.000,00 1.000,00
Comissões 2.000,00 1.500,00 1.000,00 1.000,00
Custo Fixo 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00
3. Total de Saídas 15.000,00 11.500,00 8.000,00 7.000,00
4. Saldo Operacional 5.000,00 500,00 3.000,00 (2.000,00)
5. Saldo Final 8.000,00 8.500,00 11.500,00 9.500,00
14. Capital de Giro
O capital de giro é o montante de dinheiro
necessário para cobrir o ciclo de dias que a
empresa tem desde a compra do estoque
até o recebimento da venda.
É uma reserva para manter as atividades
operacionais da empresa por um período
determinado até que haja receitas.
O fluxo de caixa ajuda a controlar o capital
de giro, identificando problemas, e faz parte
de um planejamento financeiro.
15. Malharia Alfa Ltda.
Levantamento da Necessidade de Capital de Giro
CONTAS DE CAPITAL DE GIRO
SITUAÇÃO EM
30/08/2014
1. Aplicações em Capital de Giro
1.1. Contas a receber de clientes 105.000,00
1.2. Estoque matéria-prima 15.000,00
1.3. Estoque de produtos acabados 39.000,00
1.4. Estoque de mercadorias 0,00
Soma (1) 159.000,00
2. Fontes de Financiamento em Capital de Giro
2.1. Fornecedores a pagar 42.000,00
2.2. Impostos a pagar 6.000,00
2.3. Custos e despesas a pagar 10.500,00
Soma (2) 58.500,00
3. Necessidade Capital Giro (1-2) 100.500,00
16. Orçamento
O orçamento é uma ferramenta de gestão
que explicita as intenções da empresa em
termos financeiros, controlando essas
finanças, e que contempla as funções
administrativas (planejar, organizar,
coordenar, dirigir e controlar).
Possibilita ao gestor programar as entradas
(recebimentos) e as saídas (pagamentos) de
recursos financeiros, fazendo com que a
empresa possa operar de acordo com as
metas a curto e longo prazo.
17. Orçamento
O orçamento parte do comportamento do
passado e olha para as possíveis mudanças
futuras, quantificando, em termos
econômicos e financeiros, as atividades da
empresa.
Integra aspectos operacionais e financeiros:
Fixa políticas e estratégias;
Harmoniza os objetivos;
Quantifica as atividades e suas datas de
realização;
Melhora a avaliação e a utilização de
recursos.
18. Controles Financeiros
A finalidade dos controles financeiros é
gerar informações úteis e confiáveis para o
administrador tomar decisões.
Os principais procedimentos para o controle
financeiro são: controle diário de caixa, controle
bancário, controle diário de vendas, contas a
receber, contas a pagar, controle mensal de
despesas e estoques.
19. Estágios do Controle Financeiro
Para obter informações úteis à gestão
financeira temos três estágios:
1º Estágio: organizar os controles internos
para que eles forneçam as informações
necessárias à tomada dessas decisões.
2º Estágio: preparação dos dados e das
informações necessárias para a gestão do
capital de giro.
3º Estágio: apresentar os instrumentos e as
ações para a sua gestão, para a qual o fluxo
de caixa é o instrumento básico.
20. Controle Diário de Caixa
O Controle Diário de Caixa é o registro de
todas as entradas e saídas de dinheiro,
além de apurar o saldo existente no caixa.
A principal finalidade do controle de caixa é
verificar se não existem erros de registros
ou desvios de recursos.
O caixa é conferido diariamente, e as
diferenças porventura existentes têm que
ser apuradas no mesmo dia.
21. Controle Diário de Caixa
O controle diário de caixa fornece
informações para:
Controlar os valores depositados em
bancos;
Fazer pagamentos em dinheiro, quando há
recursos disponíveis;
Controlar e analisar as despesas pagas;
Fornecer dados para elaboração do fluxo de
caixa.
23. Controle Bancário
É o registro diário de toda a movimentação
bancária e do controle de saldos existentes,
ou seja, os depósitos e créditos na conta da
empresa, bem como todos os pagamentos
feitos por meios bancários e demais valores
debitados em conta, como:
Tarifas bancárias;
Juros sobre saldo devedor;
Contas de energia, água ou telefone;
Operações com cartão de crédito e débito;
DOC ou TED.
24. Controle Bancário
O controle bancário tem as seguintes
finalidades:
Confrontar os registros da empresa e os
lançamentos gerados pelo banco;
Apurar as diferenças nos registros;
Gerar informações sobre os saldos
bancários existentes, inclusive se são
suficientes para pagar os compromissos do
dia.
25. Controle de
Movimento Bancário
Banco: CEF
Ag.: 0133
Conta: 1000-9
Empresa:
Malharia Alfa Ltda
DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO SALDO
2 Saldo anterior 5.000,00
2 Depósito em cheque 1.000,00 6.000,00
2 Receb. de clientes 500,00 6.500,00
2 Pagto. fornecedores 1.500,00 5.000,00
2 Conta de telefone 300,00 4.700,00
2 Tarifa bancária 30,00 4.670,00
2 Saldo a transportar 4.670,00
26. Controle Diário de Vendas
Controla as vendas diárias e o total das
vendas acumuladas durante o mês,
possibilitando ao administrador tomar
providências para que as metas de sejam
alcançadas.
Pode fornecer as seguintes informações:
Controle das vendas diárias e prazos de
recebimentos;
Total das vendas mensais;
Dados para conferência de caixa;
Controle dos registros dos valores das
vendas a prazo;
Informações para compras;
Fluxo de caixa.
27. Controle Diário
de Vendas
Mês/ano: maio/2014
Empresa:
Malharia Alfa Ltda.
DIA À VISTA 30 DIAS 60 DIAS 90 DIAS TOTAL
2 2.000,00 1.500,00 1.000,00 500,00 4.500,00
3 2.500,00 1.000,00 800,00 300,00 4.600,00
4 3.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 6.000,00
31
SOMA 7.500,00 3.500,00 2.800,00 1.800,00 15.100,00
28. Controle de Contas a Receber
Tem como finalidade controlar os valores
que a empresa tem o direito de receber,
provenientes das vendas a prazo.
Deve fornecer as seguintes informações:
Informar valores a receber;
Auxiliar na decisão sobre investimentos e
previsão de compras;
Fornecer informações sobre os clientes;
Fornecer informações para elaboração do
fluxo de caixa.
29. Controle de
Contas a Receber
Mês/ano: Junho/2014
Empresa:
Malharia Alfa Ltda.
DIA CLIENTE HISTÓRICO VALOR
RECEBIMENTO
DATA VALOR
2 Rafael Dias
Ch. 101
B. Brasil
650,00 2 650,00
2 Katia Campos
Ch. 201
CEF
700,00 2 700,00
2 Lojas S e A Fat. 001 1.000,00 2 1.000,00
2 Empresa Alfa Fat. 012 1.200,00 2 1.200,00
2 Gráfica Til Fat. 036 670,00
TOTAL A RECEBER NO DIA 4.220,00 3.550,00
30. Controle Analítico de Cliente
Empresa: Malharia Alfa Ltda.
Cliente: Klara Campos
Endereço: Rua São Mateus, nº 3475, Apto. 301
Bairro: São Mateus
Cidade: Juiz de Fora UF: MG CEP: 36.100-000
Tel.: (32) 3232-4000
Cel.: (32) 9999-8888
e-mail: alfa@alfa.com
Histórico de Compras e Pagamentos Realizados
DIA
VALOR DAS
COMPRAS
DATA DE
VENCIMENTO
DATA DE
PAGAMENTO
VALOR
PAGO
07/02/14 3.000,00 07/03/14 07/03/14 3.000,00
26/05/14 4.800,00 26/06/14 25/06/14 4.800,00
22/06/14 9.200,00 22/07/14 30/07/14 9.384,00
31. Controle de Contas a Pagar
É o demonstrativo que fornece a
visualização de todos os compromissos
financeiros assumidos pela empresa e os
respectivos vencimentos.
Objetivos:
Verificar, controlar e processar as contas a
pagar;
Informar os vencimentos;
Prioridades de pagamento;
Informar inadimplência;
Fluxo de caixa.
32. Controle de Contas a Pagar – Malharia Alfa Ltda
Mês/ano: Janeiro/2014
DIA FORNECEDOR HISTÓRICO VALOR
PAGAMENTO
DATA VALOR
7
Encargos folha
de pagamento
FGTS 430,00 2 430,00
7 Imobiliária Aluguel
1.000,00
7 1.00,00
7 Contabilidade Honorários 622,00 7 622,00
7 Empresa Alfa Dup. Nº 10 1.500,00 7 1.500,00
7 Gráfica Til Dup. Nº 20 1.100,00
TOTAL A PAGAR NO DIA
4.652,00
3.552,00
33. Controle de Despesas Mensais
É o demonstrativo que fornece o
acompanhamento da evolução dos gastos
mensais da empresa.
Objetivos:
Cortar gastos;
Cálculo de custos;
Formação do preço de vendas.
34. Controle de Mensal de Despesas
Malharia Alfa Ltda.
Mês/ano: agosto/2014
DIA SALARIO ENCARGOS ALUGUEL ENERGIA TOTAL
5 5.000,00 5.000,00
7 430,00 1.000,00 2.052,00
10 550,00 800,00
SOMA 5.000,00 430,00 1.000,00 550,00 7.852,00
35. Controle de Estoque
Controle de estoque é o procedimento
adotado para registrar, fiscalizar e gerir a
entrada e saída de mercadorias e produtos
da empresa.
Objetivos:
Informar a quantidade dos itens;
Informar sobre produtos vendidos;
Reposição;
Informar o valor;
Evitar produtos parados;
Evitar desvios ou fraudes.
36. Controle de Estoque
Empresa: Malharia Alfa ltda.
PRODUTO: Malha Feminina de Algodão FORNECEDOR: W & K Têxtil Ltda.
COR: Cinza LOCALIZAÇÃO: Prateleira 02
DATA Nº DOC
ENTRADA SAÍDA SALDO
QT. VALOR QT. VALOR QT. PREÇO VALOR
02/01 SD. INIC. 400 10,00 4.000,00
03/01 REQ. 201 20 200,00 380 10,00 3.800,00
04/01 REQ. 202 30 300,00 350 10,00 3.500,00
05/01 NF 101 100 1.000,00 450 10,00 3.950,00
06/01 REQ. 203 150 1.500,00 300 10,00 2.450,00
37. Investimento
Investimento é a aplicação de algum tipo de
recurso financeiro com a expectativa de
receber algum retorno futuro superior ao
aplicado.
Aplica-se tanto à compra de máquinas,
equipamentos, veículos e imóveis para a
instalação de unidades produtivas, bem
como à compra de títulos financeiros.
Nesses termos, investimento é toda
aplicação de dinheiro com expectativa de
lucro.
38. Investimento
O empreendedor tem que utilizar parte do
lucro para investimento em:
Capital de giro;
Estrutura da empresa;
Negócios a longo prazo.
É prudente manter certa quantia em
investimento a curto prazo para eventuais
necessidades.
De tempos em tempos é necessário
reestruturar o fluxo de caixa para não perder
o foco nos investimentos.
39. AULA 4
a) Análise Vertical;
b) Análise Horizontal;
c) Curva ABC.
41. Análise Vertical
Baseia-se nos valores relativos das contas
das demonstrações financeiras, dentro de
um mesmo período.
É calculado o percentual por cada conta em
relação a um valor base.
Balanço Patrimonial
Valor Base
Total do Ativo
(ou Passivo)
Peso
100
Demonstração do Resultado do Exercício
Valor Base
Receita
Líquida
Peso
100
42. Análise Vertical
É um processo comparativo que se baseia
nos valores relativos das seguintes
demonstrações contábeis:
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício.
43. Para se efetuar o cálculo da análise vertical
nas demonstrações contábeis, podemos
apurar o percentual relativo a cada item da
seguinte forma:
Conta (ou grupo de contas)
Ativo total (ou passivo total)
X 100
Balanço
Patrimonial
Conta (ou grupo de contas)
Receita líquida
X 100 DRE
Análise Vertical
44. Análise Vertical
Balanço Patrimonial
A análise vertical do Balanço Patrimonial
consiste na determinação dos percentuais de
cada conta (ou cada grupo de contas) em
relação ao valor total do Ativo (ou do
Passivo).
Conta (ou grupo de contas)
Ativo total (ou passivo total)
X 100
45. ATIVO 2013 % AV 2012 % AV
CIRCULANTE 122.500,00 64,30 90.000,00 72,00
Disponibilidades 3.800,00 1,99 2.500,00 2,00
Contas a Receber 56.750,00 29,79 40.740,00 32,59
Estoques 52.000,00 27,30 36.000,00 28,80
Outros 9.950,00 5,22 1.070,00 0,86
NÃO CIRCULANTE 68.000,00 35,70 35.000,00 28,00
Imobilizado 90.000,00 47,24 50.000,00 40,00
Depreciação (22.000,00) (11,55) (15.000,00) (12,00)
ATIVO TOTAL 190.500,00 100 125.000,00 100
47. Análise Vertical
Demonstração do Resultado do Exercício
A análise vertical da DRE consiste na
determinação dos percentuais das contas de
receitas e despesas em relação à receita
líquida.
Conta (ou grupo de contas)
Receita Líquida
X 100
48. DRE 2013 % A.V.
RECEITA LÍQUIDA 4.500.000,00 100,00
(-) Custo dos Produtos 2.950.000,00 65,56
(=) LUCRO BRUTO 1.550.000,00 34,44
(-) Despesas Operacionais 900.000,00 20,00
(-) Despesas Administrativas 440.000,00 9,77
(-) Despesas Comerciais 180.000,00 4,00
(-) Despesas Tributárias 210.000,00 4,66
(-) Depreciação 70.000,00 1,55
(=) Resultado Operacional 650.000,00 14,44
(+/-) Receitas / Despesas Financeiras 25.000,00 0,55
(=) LUCRO OPERACIONAL 675.000,00 15,00
(+/-) Receita / Despesa não Operacional 45.000,00 1,00
(=) LUCRO ANTES DO IR E CSLL 720.000,00 16,00
(-) Provisão para IR e CSLL 180.000,00 4,00
(=) LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 540.000,00 12,00
49. Análise Horizontal
Técnica que parte da comparação do valor de
cada item do demonstrativo, em cada período,
com o valor correspondente em um
determinado período anterior, considerado
domo base.
Essa análise tem como objetivo mostrar a
evolução de cada conta (ou grupo de contas),
quando considerada de forma isolada.
Informa o aumento ou diminuição da proporção
de uma determinada despesa em relação a um
determinado total, mas não nos diz se essa
variação foi derivada do aumento ou da
diminuição do valor absoluto da verba
considerada.
50. Análise Horizontal
Compara cada elemento do peíodo-base com o
período imediatamente anterior para medir qual
foi o crescimento ou a evolução patrimonial.
No Balanço e na DRE o período anterior é a
base 100. O resultado líquido do peíodo-base
(após tirar de 100) revela se houve acréscimo
ou decréscimo em porcentagem.
Período
Base
Período
Anterior
(Balanço Patrimonial
ou DRE)
Peso
100
51. Análise Horizontal
Para se efetuar o cálculo da análise
horizontal nas demonstrações contábeis,
podemos apurar o percentual relativo a cada
item da seguinte forma:
Valor atual do item
Valor do item no
período base anterior
X 100
Balanço
Patrimonial
ou
DRE
- 1
53. PASSIVO % A. H 2013 2012
CIRCULANTE 61,07 105.500,00 65.500,00
Fornecedores 47,50 35.400,00 24.000,00
Empréstimos 121,74 51.000,00 23.000,00
Outros 3,24 19.100,00 18.500,00
NÃO CIRCULANTE 78,43 18.200,00 10.200,00
Financiamentos 80,00 18.000,00 10.000,00
Outros 0,00 200,00 200,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 35,50 66.800,00 49.300,00
Capital Social 67,79 50.000,00 29.800,00
Reservas (16,67) 3.900,00 4.680,00
Lucros Acumulados (12,96) 12.900,00 14.820,00
Passivo Total 52,40 190.500,00 125.000,00
54. DRE % A. H 2013 2012
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 49,90 3.009,00 2.007,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos 47,90 (2.100,00) (1.420,00)
(=) LUCRO BRUTO 54,90 909,00 587,00
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 47,00 (657,00) (447,00)
(-) Despesas Administrativas 111,70 (381,00) (180,00)
(-) Despesas Comerciais 119,10 (103,00) (47,00)
(-) Despesas Tributárias (31,50) (126,00) (184,00)
(-) Despesas com Depreciação 31,30 (21,00) (16,00)
(-) Outras Despesas 30,00 (26,00) (20,00)
(=) RESULTADO OPERACIONAL 80,00 252,00 140,00
(+/-) Receitas / Despesas Financeiras (48,60) (18,00) (35,00)
(=) LUCRO OPERACIONAL 122,90 234,00 105,00
(+/-) Receita / Despesa Não Operacional 56,50 (36,00) (23,00)
(=) LUCRO ANTES DO IR E CSLL 141,50 198,00 82,00
(-) Provisão para o IR e CSLL 140,00 (60,00) (25,00)
(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 142,10 138,00 57,00
55. Curva ABC
A curva ABC também é conhecida como
Análise de Pareto ou regra 80/20.
É um estudo que foi desenvolvido por Joseph
Moses Juran, consultor da área da qualidade,
que identificou que 80% dos problemas são
geralmente causados por 20% dos fatores.
O nome “Pareto” vem de uma homenagem ao
economista italiano Vilfredo Pareto, que em
seu estudo observou que 80% da riqueza da
Itália estava na mão de 20% da população.
56. Curva ABC
É um instrumento para se examinar
estoques, permitindo a identificação
daqueles itens que justificam atenção e
tratamento adequados quanto à sua
administração.
Consiste na verificação, em certo espaço de
tempo do consumo em quantidade dos itens
de estoque para que eles possam ser
classificados em ordem decrescente de
importância.
57.
58.
59. Classificação da Curva ABC
Classe A: de maior importância, valor ou
quantidade, correspondendo a 20% do total. Podem
ser itens do estoque com uma demanda de 65%
num dado período.
Classe B: com importância, quantidade ou valor
intermediário, correspondendo a 30% do total .
Podem ser itens do estoque com uma demanda de
25% num dado período.
Classe C: de menor importância, valor ou
quantidade, correspondendo a 50% do total. Podem
ser itens do estoque com uma demanda de 10%
num dado período.