O documento descreve o plano de cuidados de enfermagem para uma paciente de 71 anos com hipertensão arterial e diabetes. O plano inclui diagnósticos de enfermagem como débito cardíaco diminuído e risco de glicemia instável, com planos de cuidados como monitorizar a pressão arterial e orientar o uso correto de insulina. O documento fornece detalhes sobre a história clínica, exame físico e exames laboratoriais da paciente.
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Estudo de caso
1.
2.
3.
4. O presente trabalho trata-
se da SAE especificando a
Hipertensão Arterial Sistêmica,
foram levantados os problemas,
diagnósticos e o plano de
cuidados de Enfermagem, o
mesmo foi orientado pelo
Mestre Magno Mercês.
5. Construir um Plano
Assistencial que atenda todas as
necessidades apresentadas pela
paciente, identificando os
problemas de enfermagem,
diagnóstico de enfermagem e
desenvolvimento do plano de
cuidados, através do NANDA
2012 – 2014.
6. As Patologias em questão foram
sugeridas na primeira visita técnica ao
CADH (Centro de Atenção ao Diabético
e Hipertenso), onde recebemos a
orientação do Mestre Magno Mercês em
relação a escolha das mesmas. A
principal intenção deste é explanar os
conhecimentos adquiridos com o
decorrer do estudo em questão.
7. Nome: M.V.N.S.
DN: 10/07/1942
Estado civil: Viúva
Profissão: Lavradora
Escolaridade: Ensino
Fundamental Incomp.
Naturalidade: FSA – BA.
Diagnóstico Médico:
Diabetes e Hipertensão
Unidade de
atendimento: CADH
Sexo: Feminino
Idade: 71 anos
Numero de filhos: 10
filhos
Ocupação:
Aposentada
Religião: Católica
Admissão: 14/03/2013
8.
9.
10. A hipertensão
arterial sistêmica (HAS)
pode ser conceituada
como uma doença
crônico-degenerativa
de natureza
multifatorial, na grande
maioria dos casos
assintomática.
11. A HAS é um dos
problemas de saúde
pública mais importantes
no mundo, já que é um
importante fator de risco
para a ocorrência do
Acidente Vascular
Encefálico e o infarto
agudo do miocárdio.
12. A prevalência da HAS aumenta
com a idade (cerca de 60 a 70% da
população acima de 70 anos é
hipertensa). Em mulheres, a prevalência
da HAS apresenta um aumento
significativo após os 50 anos, sendo
esta mudança relacionada de forma
direta com a menopausa. Com
relação à raça, é mais comum em
indivíduos afrodescendentes
(especialmente em mulheres).
13. A hipertensão arterial poderá ser:
primária; origem multifatorial , sem uma
causa específica.
Secundária; com uma causa específica.
14. Hipertensão arterial primária
São os casos de hipertensão que não
apresentam uma causa aparente,
corresponde a 90% dos casos;
A hipertensão arterial primária é uma
doença multifatorial , pois diversos aspectos
contribuem para o seu aparecimento: idade,
sexo, excesso de peso, raça, sedentarismo,
fatores socioeconômicos, entre outros
fatores.
15. Hipertensão arterial secundária
São os casos de hipertensão arterial que
apresentam uma causa aparente, corresponde
menos de 10% dos casos.
São causas de hipertensão arterial
secundária: doenças renais, comprometimento
por aterosclerose ou displasia fibromuscular,
doenças da suprarrenal, síndrome de Cushing,
doenças da tireoide, ação de medicamentos,
ingesta excessiva de álcool , uso de drogas ilícitas.
16. Na prática, a
HAS é caracterizada
pelo aumento dos
níveis pressóricos
acima do que é
recomendado para
uma determinada
faixa etária.
17. O principal sinal da doença , é uma
elevação persistente da pressão arterial.
“Matadora Silenciosa”
Hipertensão arterial é doença
traiçoeira, só provoca sintomas em fases
muito avançadas ou quando a pressão
arterial aumenta de forma abrupta e
exagerada.
Dor de cabeça , mal estar , tonturas e
sangramento nasal.
18.
19.
20. Baseia-se na ANAMNESE e no exame físico;
O exame de cintilografia de perfusão
miocárdica consiste basicamente em comparar as
imagens cintilográficas obtidas no repouso e após a
fase de estresse;
O teste ergométrico serve para a avaliação
ampla do funcionamento cardiovascular, quando
submetido a esforço físico gradualmente crescente,
em esteira rolante onde são observados os sintomas,
os comportamentos da frequência cardíaca, da
pressão arterial e do eletrocardiograma antes,
durante e após o esforço.
21. Os exames laboratoriais também
conhecidos como “exames
complementares” serve para complementar
a avaliação e o diagnóstico médico;
22. Parecer técnico:
Paciente comparece ao serviço social para
consulta pela primeira vez, acompanhada pela
filha, com taxa glicêmicas descompensadas, diz
ter se machucado no membro inferior direito
(MID) e ficou com ferimento na faixa de 06 meses,
há 12 anos atrás. Faz uso correto de medicação,
pratica atividade física, foi encaminhada pelo
PSF do bairro para o centro. Sem maiores queixas.
Assistente social – 14/03/2013.
23.
24. Dieta orientada;
Hipoglicemiante oral;
Metiformina:
(uso: 02 comp. Pela manhã, 01 comp. À noite);
Glibencamida:
(uso: 02 comp. Pela manhã, 02 comp. À noite);
Glucobay:
(uso: 01 comp. Em jejum, 01 comp à noite)
27. 24/07/2013
HEMOGRAMA
Hemoglobina – 12,6............................................................................................... 11 à 16,5
GLICEMIA
Glicose – 273mg/dl.......................................................................................80 à 110mg/dl
Glicemia pós prandial – 420mg/dl............................................................140 à 180mg/dl
URÉIA
Uréia: 33mg/dl..................................................................................................10 à 50mg/dl
CREATININA
Creatinina: 0,64mg/dl...................................................................................0,5 à 1,1mg/dl
COLESTEROL
Colesterol total : 222mg/dl....................................................................................200mg/dl
Colesterol LDL 100,4mg/dl..................................................................................<130mg/dl
Colesterol HDL 94mg/dl.........................................................................................>35mg/dl
Triglicerídeos 138mg/dl........................................................................ Ótimo: < 150 mg/dl
28. 24/07/2013
Transaminase Glutâmica Pirúvica (TGP)
TGP: 26U/L............................................................5 a 40U/L
Gama Glutamil Transpeptidase (GGT)
GGT: 97U/L........................................................08 a 61 U/L
Tiroxina (T4)
T4: 8,7ng/dl....................................................0.7–1.8 ng/dl.
Hormônio estimulador da tireoide (TSH)
TSH: 1,825mU/L..........................................0,4 to 4,5 mU/L.
29. O objetivo do tratamento
deve ser normatizar os níveis
pressóricos;
Todos os remédios para
hipertensão são vasodilatadores e
agem de diferentes maneiras;
É sempre possível
controlar a pressão arterial desde
que haja adesão ao tratamento;
É importante que o paciente faça
sua parte:
Tomando os remédios
corretamente;
Mudando seus hábitos de
vida.
30.
31. Nome: M.V.N.S.
DN: 10/07/1942
Estado civil: Viúva
Profissão: Lavradora
Escolaridade: Ensino
Fundamental
Incomp.
Naturalidade: FSA
Diagnóstico Médico:
Diabetes e
Hipertensão
Unidade de
atendimento: CADH
Sexo: Feminino
Idade: 71 anos
Numero de filhos: 10
filhos
Ocupação:
Aposentada
Religião: Católica
Admissão: 14/03/2013
33. Nível de consciência: Consciente, respondendo às
solicitações verbais.
Atividade Motora (marcha, postura,
movimentação): Sem comprometimento da
marcha e postura, deambula.
Pele: Integra, com disposição de pelos, sem
alteração de sensibilidade.
Cabeça: MMOO normocrômicas.
Pescoço: Com boa mobilidade, gânglios cervicais
impalpáveis.
Tórax: Queixas de dor torácica atípica.
34. Aparelho Cardiovascular
Palpação: Ictus cordis impalpável.
Ausculta: BcNF2T; Foco aórtico hipofônico.
MMSS
Inspeção: Alcantose nighicans ausentes.
MMII
Inspeção: Pés livres de lesões;
Palpação: 25% de edema; sinal de Romam negativo.
35. Higiene: Satisfatória.
Alimentação e Hidratação: Adequada (SIC).
Eliminações urinária e intestinal: Diurese e
dejeção presentes (SIC).
Atividade Física: 4 vezes por semana –
Caminhada (SIC).
Recreação e Lazer: Nega (SIC).
Atividade Sexual: Abstinência (SIC).
Hábitos de risco: Etilismo; Nega tabagismo,
(mas fez uso durante 30 anos)(SIC).
36. Acesso aos Serviços de Saúde: Atualmente
frequenta regularmente (SIC).
Condições de Saneamento e Moradia: consta
(casa própria, bloco, piso/ água tratada/ coleta
de lixo/ rede de esgoto).
Suporte Financeiro: Vive da sua aposentadoria.
Conhecimento sobre seu problema de saúde:
Sim.
PERCEPÇÕES E EXPECTATIVAS DO (A) CLIENTE:
Não consta.
DATA: 19/08/2013.
37. Paciente chega a unidade após cateterismo cardíaco, radial
direita, refere-se sentir-se melhor após procedimento, porém
nega uso de insulina, diabetes descompensada, refere
alimentar-se de maneira adequada, exames laboratoriais
07/03 alterados, glicemia e colesterol, orientada sobre a
importância da alimentação saudável e uso correto das
medicações, ao exame físico: MMOO normocrômicas,
gânglios cervicais impalpáveis, bulhas cardíacas
normofoneticas, MVBD ruídos hidroaéreos hiperativos, MMII
sem edemas e pés livres de lesões.
Em tempo solicitamos mais exames laboratoriais,
encaminhada para o nutricionista, cardiologista e
endocrinologista.
Enfermagem do CADH - 12/11/2013.
38. M. V. N. S, 71 anos, aposentada, comparece ao CADH para
consulta de enfermagem acompanhada da sua filha, apresenta
antecedentes familiares: infarto agudo do miocárdio, doenças
cardiovasculares. Diagnostico médico: diabetes mellitus tipo I, doença
renal, hipertensão arterial, apresentando predisposição para
tabagismo e sedentarismo, pé diabético e outras coronariopatias.
Consciente, orientada no tempo e espaço, respondente, eupneica,
afebril, taquicárdica, hipertensa. Ao exame físico: Ausência de
pediculose, MMOO normocromicas; Pele desidratada; Região cervical
com boa mobilidade, ausência de nódulos palpáveis; Tórax com boa
expansibilidade, queixas de dor torácica atípica, Ictus cordis
impalpável, BcNF2T, foco aórtico hipofônico; Região abdominal
apresenta ruídos hidroaéreos hiperativos; MMII com edema (+/++++),
pés livres de lesões, sinal Romam negativo. Queixas: visão turva, dor
torácica atípica. Aferido SSVV: PA: 140x80mmhg; FC: 151BPM; E: 1,45m;
P: 48,7kg.
Anita de Paula, Daniel Silva,
Thiago Mascarenhas, Walquer Sobrinho.
Graduandos em Enfermagem.
39.
40. Dor torácica atípica;
Visão turva;
Uso de insulina inadequada;
Hipertensão Arterial;
Hiperglicemia;
Taquicardia.
41. Problema: Taquicardia
Diagnóstico de Enfermagem: Débito cardíaco
diminuído.
Relacionado à: Frequência cardíaca alterada.
Evidenciado por: Taquicardia, variações nas leituras de
pressão arterial e edema.
Plano de cuidados:
Monitorizar a PA da paciente hipertensa em intervalos
rotineiros e frequentes;
Incluir a verificação dos pulsos apical e periférico;
Criar uma carteira de controle de acompanhamento ou
mapa de avaliação;
Criar um sistema de educação continuada e de
estímulo ao autocuidado.
42. Problema: Uso inadequado de insulina.
Diagnóstico de Enfermagem: Risco de Glicemia
instável.
Relacionado à: Falta de adesão ao controle do
diabetes.
Plano de cuidados:
Orientar medidas que promovam melhora no
autocuidado;
Orientar a paciente ao uso correto das medicações;
Relatar sobre a importância do controle glicêmico
através da alimentação adequada;
Encaminhar a paciente à nutricionista para adesão de
uma dieta adequada a hipertensos e diabéticos;
43. A visita técnica de Fundamentos Prático do
Cuidar foi de total relevância e nos
proporcionou um maior entendimento sobre a
consulta de Enfermagem e o uso da
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM, salientamos que as aulas
teóricas verdadeiramente foram
complementadas na prática. Percebemos a
importância de ter uma teoria solidificada
para assim entendermos como usa-las na
prática, associando ambas para a
construção do conhecimento.
44. Diagnostico de enfermagem da NANDA:
definições e classificação 2012-2014/[NANDA
Internacional]; tradução: Regina Machado
Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite
de Barros [et al.] – Porto Alegre: Artmed, 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE; Hipertensão Arterial
Sistêmica; Caderno da atenção básica; Brasília –
DF, 2006.