O documento descreve os tipos de dor e fornece diretrizes para a avaliação da dor. A avaliação da dor é essencial para o tratamento e envolve obter uma história detalhada do paciente, exame físico e exames adicionais. Deve-se avaliar fatores como a localização, intensidade e causas da dor para determinar o melhor plano de tratamento.
8. Introdução
A dor é uma
experiência
multidimensional
pessoal, e
engloba muitos
componentes
sensoriais e
afetivos.
9. OBJETIVO DA
AVALIAÇÃO DA DOR
A avaliação da dor é a base para a prescrição
terapêutica e para avaliação dos resultados
obtidos;
As avaliações devem ser bem documentadas,
seqüenciais e sistematizadas e em intervalos
regulares.
10. EFETUANDO UMA ADEQUADA AVALIAÇÃO DA
DOR
Para estabelecer uma
adequada avaliação
deve-se conhecer:
HISTÓRIA DETALHADA
EXAME FÍSICO
EXAMESADICIONAIS
11. AVALIAÇÃO DA DOR
CRÔNICA E AGUDA
Dor aguda Dor crônica
Tem uma fonte
detectável, foco no
alívio do problema;
A causa ou fonte não é bem
definida, avaliação é
voltada para os aspectos
psicossocioculturais.
É importante salientar
que as avaliações de
Dor crônica e aguda
são diferentes;
12.
13. HISTÓRIA DA DOR:
Uma historia clinica
detalhada é a parte mais
importante na avaliação;
Traz informações
importantes sobre
mecanismos
Fisiológicos, emocional e
psicológico do paciente.
14. A historia da dor
completa deve conter as
seguintes informações:
15. INICIO DA DOR
Como foi o inicio da dor;
O tempo do inicio é
importante para
diferenciar o tipo de
tratamento.
16. PERÍODO E DURAÇÃO DOS EPISÓDIOS
Qual período do dia que
a dor se manifesta;
Se a dor é continua ou
episódica;
A duração da dor e as
suas características.
18. INTENSIDADE DA DOR
Observar a intensidade da dor segundo as
ferramentas de mensuração que serão
apresentadas posteriormente.
19. LOCAL DA DOR
Observar se a dor se
restringe ao seu sitio
original, ou se espalha
para além dessa área;
Deve-se usar um
diagrama corporal
para o paciente
apontar o local da dor.
20. SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS
Questionar:
Incapacidade do uso de um membro;
Disfunção intestinal;
Edema;
Sensação de frio ou dormência.
21. FATORES DE PIORA OU MELHORA DA DOR
Descobrir quais
estímulos produzem
dor e quais
minimizam;
Desenvolvendo assim
ações não
farmacológicas em
tratamentos.
22. TRATAMENTO PRÉVIO
Relacionar se houve
tratamentos prévios;
Duração do tratamento;
Resultados do
tratamentos.
OUTROS
Padrões de sono;
Hábitos do paciente;
Antecedentes familiares;
23. A dor pode ser
mensurada utilizando-
se uma escala de um
numero ou de um
valor;
Estas escalas podem
ser divididas em
unidirecionais e
multidimensionais.
24. UNIDIMENSIONAIS:
As escalas unidimensionais são utilizadas para avaliar
a intensidade da dor ou seu alívio.
Escala de categoria numérica:
0 – 5 ou 0 – 10; sendo 0 nenhuma dor e 5 ou 10 pior
dor.
Escala analógico-visual:
25.
26. ESCALAS MULTIDIMENSIONAIS
Inventário inicial de avaliação de dor: Esse instrumento
é capaz de obter informações sobre as características da
dor, a maneira como o paciente expressa a dor e seus
efeitos. Possui também uma escala de categoria verbal-
numérica.
Inventário breve de dor: Esse inventario é capaz de
avaliar a intensidade e a incapacidade a ela associada.
27. Diagrama corporal de localização e distribuição
espacial da dor: Consiste em uma representação
esquemática do corpo humano, de frente e de
costas, sobre qual o paciente indica onde a dor está
localizada, seu tipo e sua intensidade;
Questionário McGill de dor: é considerado um dos
instrumentos mais fáceis de mais utilizados para a
avaliação da dor, pelo fato de ser fidedigno, válido,
sensitivo e preciso. Avalia a dor em três dimensões:
sensorial, afetiva e avaliativa.
29. OBSERVAR:
Modo do paciente despir-
se;
Caminhar;
Mudar de decúbito;
Comprometimento motor
e destreza.
30. Atentar-se para o aspecto geral do cliente:
As fáceis;
A postura;
Estado nutricional;
Sinais vitais.
INSPEÇÃO DE PELE E FÂNEROS NA REGIÃO DA DOR
31. EXAME NEUROLÓGICO:
Sensibilidade,
motricidade, função dos
nervos cranianos e do
psiquismo, abrangendo o
estado mental, o
raciocínio, alterações do
equilíbrio e da marcha, e
movimentos involuntários.
Palpação do tônus
muscular (movimentação
/processo passivo).
32. OBSERVAR:
Padrão respiratório (F.R.;
amplitude da expansão
torácica; simetria da cx
torácica);
Ritmo e freqüência
cardíaca;
Marcha com postura
rígida, flexão da coluna
lombar;
Caretas faciais e
vocalização.
33. BARROS, Alba Lucia Botura Leite de. Anamnese e
Exame Físico - Avaliação Diagnóstica de
Enfermagem no Adulto. Editora: ARTMED; 2. ed.-
Porto Alegre, 2010.
PORTO, C.C. Semiologia médica. 5ª ed. –Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.