1) A metafísica de Aristóteles investiga o ser enquanto ser, os diferentes tipos de causas, forma e matéria, e a existência de objetos matemáticos e Deus.
2) Aristóteles definiu metafísica como a ciência que indaga causas e princípios, o ser enquanto ser, a substância e a substância supra-sensível.
3) Na metafísica aristotélica, a essência define o que uma coisa é, enquanto os acidentes podem estar ou não presentes sem alterar a ess
2. O objeto de investigação da Metafísica não é qualquer ser, mas do ser enquanto ser. Examina o que pode ser afirmado sobre qualquer coisa que existe por causa de sua existência e não por causa de alguma qualidade especial que se tenha. Também aborda os diferentes tipos de causas, forma e matéria, a existência dos objetos matemáticos e Deus.
3. Aristóteles deu quatro definições para metafísica: -a ciência que indaga causas e princípios; -a ciência que indaga o ser enquanto ser; -a ciência que investiga a substância; -a ciência que investiga a substância supra-sensível. Os conceitos de ato e potência, matéria e forma, substância e acidente possuem especial importância na metafísica aristotélica.
4. A metafísica de Aristóteles concebe o ente como um ser composto de matéria (hylé) e forma (eidos). A matéria significa aquilo de que é feito algo. A forma é a figura dos corpos; aquilo que faz com que a coisa seja o que é; aquilo que fornece unidade a matéria. Ela se confunde com a essência da coisa; aquilo que a define, que dá sentido ou finalidade (telos- palavra grega que significa fim). Assim, não existem, para Aristóteles, idéias puras no mundo inteligível; a forma só há para a matéria e vice-versa. É pelo processo de abstração que se pode saber o que a coisa é, ou seja, só se forma tipos gerais em virtude da abstração das características particulares das coisas.
5. Só se conhece o homem, porque esta idéia é algo comum a todos os homens. Então, as substâncias existem. A gênese de tudo que é composto consiste em uma matéria informe com uma forma que a fornece unidade dando-lhe inteligibilidade. A matéria sempre objetiva voltar à sua forma original e desvencilhar-se da forma.
6. Na metafísica, Aristóteles definiu as quatro causas, explicada aqui em termos gerais: Causa formal — é a forma ou essência das coisas(um objeto se define pela sua forma). Causa material — é a matéria de que é feita uma coisa (a matéria na qual consiste o objeto). Causa eficiente — é a origem das coisas (aquilo ou aquele que tornou possível o objeto). Causa final — é a razão de algo existir (a finalidade do objeto).
7. A causa material (aquilo do qual é feita alguma coisa, a argila, por exemplo); A causa formal (a coisa em si, como um vaso de argila); A causa motora (aquilo que dá origem ao processo em que a coisa surge, como as mãos de quem trabalha a argila); A causa final (aquilo para o qual a coisa é feita, cite-se portar arranjos para enfeitar um ambiente).
8. Essência e acidente Aristóteles distingue, também, a essência e os acidentes em alguma coisa.A essência é algo sem o qual aquilo não pode ser o que é; é o que dá identidade a um ser, e sem a qual aquele ser não pode ser reconhecido como sendo ele mesmo (por exemplo: um livro sem nenhum tipo de letras não pode ser considerado um livro, pois o fato de ter letras é o que permite-o ser identificado como "livro" e não como "caderno" ou meramente "papel em branco").O acidente é algo que pode ser inerente ou não ao ser, mas que, mesmo assim, não descaracteriza-se o ser por sua falta (o tamanho de uma flor, por exemplo, é um acidente, pois uma flor grande não deixará de ser flor por ser grande; a sua cor, também, pois, por mais que uma flor tenha que ter, necessariamente, alguma cor, ainda assim tal característica não faz de uma flor o que ela é).
9. A teoria aristotélica sobre as causas estende-se sobre toda a Natureza, que é como um artista que age no interior das coisas. ( Filosofia primeira)