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Distribuição espacial da
Temperatura da superfície do
Recife
O live ira , Tia g o He nrique de .
Muda nça e s pa ço te mpora l do us o e cobe rtura do s olo e e s tima tiva
do ba la nço de e ne rg ia e e va potra ns pira çã o diá ria no município do
R e cife -P E . C F C H. Dis s e rta çã o de Me s tra do - P rog ra ma de P ós –
G ra dua çã o e m G e og ra fia , 2012. O rie nta dor: P rof.ª Dr.ª J os iclê da
Domicia no G a lvíncio. Inc lui bibliog ra fia . 154 f. : il. ; 30 cm. 2012.
Metodologia
•
Utilização de Imagens TM do satélite Landsat 5
•
Pré-processamento das imagens (Empilhamento, Registro e exclusão
de nuvens e sombras)
•
Aplicação de parte do A lgoritmo SE BAL (BASTIAANSSEN e t a l,
1 998a,b)
•
Te mpe ra tura da s upe rfície (120m)
•
Ajus te de re s oluçã o e s pa cia l da te mpe ra tura (30m)
•
Técnica Ts HA R P (Agam e t a l, 2007) - NDVI e Te mpe ra tura
Figura 1 . Evolução espaço-temporal da temperatura da
superfície do município de Recife – PE
•
Para a temperatura da superfície - Ts
(Figura 1 ), nota-se, como em
períodos de maiores temperaturas
(correspondentes aos meses de
setembro a fevereiro em Recife), que
as áreas vegetadas, assim como os
corpos hídricos, desempenham um
importante papel na amenização das
temperaturas em um ambiente
urbanizado ou adensado.
•
As áreas vegetadas refrescam as
áreas circunvizinhas através da
evapotrans-piração, promovendo a
conversão da energia solar em água
evaporada ao invés do calor e
mantendo a temperatura da
vegetação e do ar mais baixas, assim
como também através da promoção
de áreas sombreadas (no caso da
vegetação de porte Arbóreo),
disponibilizando uma superfície mais
fresca (GARTLAND, 201 0 – p.64-65).
•
Estudo realizado por Souza & Azevedo (201 2), a tra vé s da utilização
de dados meteorológicos da PCD Recife e aplicação de índices
climáticos, constatou a ocorrência de [...] “muda nça s loca is
re la ciona da s a pre cipita çã o pluviomé trica e à s te mpe ra tura s
má xima s e mínima s dura nte o pe ríodo compre e ndido e ntre 1961 e
2008” (p. 1 4).
•
Os mesmos afirmam a existência de um aumento de 1 °C nas
temperaturas máximas e mínimas, nos 47 anos analisados e
modelos utilizados, o que provoca o aumento de ondas de calor
agravando ainda mais a formação de ilhas de calor existente na
cidade.
•
Através da utilização da metodologia TsHARP, proposta por Agam
e t a l. (2007), é possível melhor visualizar espacialmente a
distribuição da temperatura da superfície (°C) assim como verificar
a influência dos diferentes tipos de materiais utilizados nas
edificações e avenidas na temperatura da superfície, como pode
ser observado através das Figura 2 a 4 para a Avenida Caxangá,
parte do bairro de Boa Viagem e Pina e parte dos bairros do Recife,
Santo Amaro e Santo Antônio, respectivamente.
Figura 2. Distribuição da temperatura da superfície (°C) em parte da Avenida Caxangá (trecho
BR-1 01 à Rua Dr. João Lacerda) no município de Recife – PE.
Figura 3. Distribuição da temperatura da superfície (°C) em parte do bairro de Boa Viagem e
Pina no município de Recife – PE
Figura 4. Distribuição da temperatura da superfície (°C) nos bairros do Recife, Santo Amaro,
Santo Antônio e São José do município de Recife – PE.
Figura 5. Arrefecimento da temperatura da superfície no entorno do Hospital Geral de Areias,
devido à arborização, bairro de Areias – Recife - PE.
Figura 6. Arrefecimento da temperatura da superfície no entorno de grandes edificações devido
à arborização, Prefeitura da cidade do Recife – Recife - PE.
Figura 7. Distribuição de ilhas de calor em grandes lojas e galpões entre as Avenidas Sul (linha
de metrô) e Mascarenhas de Moraes, município do Recife – PE.
Figura 8. Distribuição de ilhas de calor em áreas com grande concentração de edificações em
área do bairro do Pina, município do Recife – PE.
•
Para demonstrar a sensibilidade dos índices utilizados nesta pesquisa aos
diversos usos e cobertura do solo, foram traçados dois transectos lineares,
Figura 9, e criados perfis dos valores de Índice de Área Foliar, Umidade (NDWI)
e Temperatura da superfície (°C) para as imagens dos anos de 1 987 e 201 0,
Figura 1 0 a 1 3.
Figura 9. Representação do Transecto linear para a Região Político-
Administrativo 4, município do Recife - PE.
Figura 1 0. Representação do Transecto linear 1 para a imagem de 9 de maio de 1 987.Figura 11 . Representação do Transecto linear 1 para a imagem de 6 de setembro de
•
Já o transecto linear 2 está sobreposto sobre uma área mais
urbanizada. Deste modo é possível observar que o bairro da
Cidade Universitária, por apresentar o campus da UFPE com uma
grande distribuição espacial dos centros e amplas áreas verdes,
apresenta valores de temperatura mais baixos e IAF e NDWI mais
elevadas. A partir do ano de 2006 é possível observar alguns picos
mais baixos de NDWI e IAF devido à reforma e construção de
novos centros.
Figura 1 2. Representação do Transecto linear 2 para a imagem de 9 de maio de 1 987.Figura 1 3. Representação do Transecto linear 2 para a imagem de 6 de setembro de
201 0.
Temperatura e infraestrutura de
transportes
Av. Mascarenhas de Moraes, Av. Domingos
Ferreira
Temperatura e infraestrutura de
transportes
Av.
Caxangá
Temperatura e Tipologia
construtiva
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Viagem
Temperatura e Tipologia
construtiva
Carrefou
r
Temperatura e Tipologia
construtiva
Rádio
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Temperatura e
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Distribuiçao espacialdatemperaturadasuperfíciedorecife

  • 1. Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Distribuição espacial da Temperatura da superfície do Recife O live ira , Tia g o He nrique de . Muda nça e s pa ço te mpora l do us o e cobe rtura do s olo e e s tima tiva do ba la nço de e ne rg ia e e va potra ns pira çã o diá ria no município do R e cife -P E . C F C H. Dis s e rta çã o de Me s tra do - P rog ra ma de P ós – G ra dua çã o e m G e og ra fia , 2012. O rie nta dor: P rof.ª Dr.ª J os iclê da Domicia no G a lvíncio. Inc lui bibliog ra fia . 154 f. : il. ; 30 cm. 2012.
  • 2. Metodologia • Utilização de Imagens TM do satélite Landsat 5 • Pré-processamento das imagens (Empilhamento, Registro e exclusão de nuvens e sombras) • Aplicação de parte do A lgoritmo SE BAL (BASTIAANSSEN e t a l, 1 998a,b) • Te mpe ra tura da s upe rfície (120m) • Ajus te de re s oluçã o e s pa cia l da te mpe ra tura (30m) • Técnica Ts HA R P (Agam e t a l, 2007) - NDVI e Te mpe ra tura
  • 3. Figura 1 . Evolução espaço-temporal da temperatura da superfície do município de Recife – PE • Para a temperatura da superfície - Ts (Figura 1 ), nota-se, como em períodos de maiores temperaturas (correspondentes aos meses de setembro a fevereiro em Recife), que as áreas vegetadas, assim como os corpos hídricos, desempenham um importante papel na amenização das temperaturas em um ambiente urbanizado ou adensado. • As áreas vegetadas refrescam as áreas circunvizinhas através da evapotrans-piração, promovendo a conversão da energia solar em água evaporada ao invés do calor e mantendo a temperatura da vegetação e do ar mais baixas, assim como também através da promoção de áreas sombreadas (no caso da vegetação de porte Arbóreo), disponibilizando uma superfície mais fresca (GARTLAND, 201 0 – p.64-65).
  • 4. • Estudo realizado por Souza & Azevedo (201 2), a tra vé s da utilização de dados meteorológicos da PCD Recife e aplicação de índices climáticos, constatou a ocorrência de [...] “muda nça s loca is re la ciona da s a pre cipita çã o pluviomé trica e à s te mpe ra tura s má xima s e mínima s dura nte o pe ríodo compre e ndido e ntre 1961 e 2008” (p. 1 4). • Os mesmos afirmam a existência de um aumento de 1 °C nas temperaturas máximas e mínimas, nos 47 anos analisados e modelos utilizados, o que provoca o aumento de ondas de calor agravando ainda mais a formação de ilhas de calor existente na cidade.
  • 5. • Através da utilização da metodologia TsHARP, proposta por Agam e t a l. (2007), é possível melhor visualizar espacialmente a distribuição da temperatura da superfície (°C) assim como verificar a influência dos diferentes tipos de materiais utilizados nas edificações e avenidas na temperatura da superfície, como pode ser observado através das Figura 2 a 4 para a Avenida Caxangá, parte do bairro de Boa Viagem e Pina e parte dos bairros do Recife, Santo Amaro e Santo Antônio, respectivamente.
  • 6.
  • 7. Figura 2. Distribuição da temperatura da superfície (°C) em parte da Avenida Caxangá (trecho BR-1 01 à Rua Dr. João Lacerda) no município de Recife – PE.
  • 8. Figura 3. Distribuição da temperatura da superfície (°C) em parte do bairro de Boa Viagem e Pina no município de Recife – PE
  • 9. Figura 4. Distribuição da temperatura da superfície (°C) nos bairros do Recife, Santo Amaro, Santo Antônio e São José do município de Recife – PE.
  • 10. Figura 5. Arrefecimento da temperatura da superfície no entorno do Hospital Geral de Areias, devido à arborização, bairro de Areias – Recife - PE.
  • 11. Figura 6. Arrefecimento da temperatura da superfície no entorno de grandes edificações devido à arborização, Prefeitura da cidade do Recife – Recife - PE.
  • 12. Figura 7. Distribuição de ilhas de calor em grandes lojas e galpões entre as Avenidas Sul (linha de metrô) e Mascarenhas de Moraes, município do Recife – PE.
  • 13. Figura 8. Distribuição de ilhas de calor em áreas com grande concentração de edificações em área do bairro do Pina, município do Recife – PE.
  • 14. • Para demonstrar a sensibilidade dos índices utilizados nesta pesquisa aos diversos usos e cobertura do solo, foram traçados dois transectos lineares, Figura 9, e criados perfis dos valores de Índice de Área Foliar, Umidade (NDWI) e Temperatura da superfície (°C) para as imagens dos anos de 1 987 e 201 0, Figura 1 0 a 1 3. Figura 9. Representação do Transecto linear para a Região Político- Administrativo 4, município do Recife - PE. Figura 1 0. Representação do Transecto linear 1 para a imagem de 9 de maio de 1 987.Figura 11 . Representação do Transecto linear 1 para a imagem de 6 de setembro de
  • 15. • Já o transecto linear 2 está sobreposto sobre uma área mais urbanizada. Deste modo é possível observar que o bairro da Cidade Universitária, por apresentar o campus da UFPE com uma grande distribuição espacial dos centros e amplas áreas verdes, apresenta valores de temperatura mais baixos e IAF e NDWI mais elevadas. A partir do ano de 2006 é possível observar alguns picos mais baixos de NDWI e IAF devido à reforma e construção de novos centros. Figura 1 2. Representação do Transecto linear 2 para a imagem de 9 de maio de 1 987.Figura 1 3. Representação do Transecto linear 2 para a imagem de 6 de setembro de 201 0.
  • 16. Temperatura e infraestrutura de transportes Av. Mascarenhas de Moraes, Av. Domingos Ferreira
  • 17. Temperatura e infraestrutura de transportes Av. Caxangá