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Renascimento

http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Era uma vez o Homem
Episódio 14 – O renascimento italiano
Clicar para ver o vídeo

Renascimento e Reforma, 8º ano

2
No século XV o Homem
descobre novos mundos…

Renascimento e Reforma, 8º ano

3
Renascimento e Reforma, 8º ano

4
O Homem também inicia uma viagem de
descoberta de si próprio.

Ao Teocentrismo medieval
sucede o Antropocentrismo.
Renascimento e Reforma, 8º ano

5
Teocêntrico: do grego Theos (Deus) e centro.
Significa Deus no centro, isto é, Deus é a
principal preocupação do Homem.
Antropocêntrico: do grego Antropos (Homem)
e centro.
Significa Homem no centro.

Homem como o centro das preocupações
humanas, procura conhecer-se melhor
sem esquecer Deus.
Renascimento e Reforma, 8º ano

6
No final da Idade Média ressurgiu o interesse
pelas civilizações clássicas: Grécia e Roma,
civilizações cujos interesses estavam
centrados no Homem.

Renascimento e Reforma, 8º ano

7
Renasce o interesse pela cultura e arte
clássica, daí este período da História entre os
séculos XV e XVI ser designado por
Renascimento.

Renascimento e Reforma, 8º ano

8
O Renascimento foi um movimento intelectual
que originou profundas transformações de
mentalidade e artísticas;
Iniciou-se em Itália e difundiu-se por toda a
Europa.

Renascimento e Reforma, 8º ano

9
Quais as razões que contribuíram para o
desenvolvimento do Renascimento em Itália
no século XV?

Renascimento e Reforma, 8º ano

10
A Itália era constituída por vários estados
independentes, isso fomentou a rivalidade e a
competição, todos pretendiam os melhores
artistas e intelectuais, as melhores obras de
arte.

Renascimento e Reforma, 8º ano

11
As cidades italianas eram centros comerciais
ativos e prósperos. Muitos nobres e burgueses
ricos praticavam o mecenato protegendo os
artistas.

Renascimento e Reforma, 8º ano

12
Mecenas é um homem ou instituição que
patrocina a cultura e arte.

Mecenas

Caius Mecenas foi um cidadão
romano, da época de Augusto que
se distinguiu pela sua proteção a
escritores e artistas. O seu nome
passou a designar todos aqueles
que patrocinam as artes.

Renascimento e Reforma, 8º ano

13
Lourenço de Médicis
(1449-1492) foi um dos
maiores mecenas do
Renascimento italiano,
viveu na cidade de
Florença.

Renascimento e Reforma, 8º ano

14
Em Itália existiam muitos vestígios da arte e
cultura romana e grega: monumentos,
estátuas, documentos, etc..

Fórum romano,
Roma

Renascimento e Reforma, 8º ano

15
Fatores que favoreceram o desenvolvimento
do Renascimento em Itália:
Rivalidades entre os estados italianos;

Cidades comerciais e prósperas;
Abundância de vestígios da cultura
greco-romana;

Renascimento e Reforma, 8º ano

16
A nova mentalidade renascentista

Valorização do Homem
Antropocentrismo
Inspiração na cultura grega e romana
Classicismo

Renascimento e Reforma, 8º ano

17
A nova mentalidade renascentista
Valorização da razão, recusam a aceitar tudo
aquilo que a razão não pudesse explicar,
valorização da experiência.
Espírito crítico.
Valorização das capacidades individuais,
procura da fama.
Individualismo.

Renascimento e Reforma, 8º ano

18
A nova mentalidade renascentista
A valorização do Homem e das suas
capacidades partindo da inspiração na cultura
greco-romana.
Humanismo.
Desenvolvimento do gosto pela Natureza.

Naturalismo.

Renascimento e Reforma, 8º ano

19
Características da nova mentalidade
renascentista
Antropocentrismo;
Classicismo;
Espírito crítico;
Individualismo;
Naturalismo;
Humanismo.

Renascimento e Reforma, 8º ano

20
No século XV, a imprensa foi inventada pelo
alemão Gutenberg

Renascimento e Reforma, 8º ano

21
Quais foram as vantagens decorrentes da
invenção da imprensa?
Os livros podem ser produzidos
em grandes quantidades;
Baixa o preço;
Mais pessoas tem acesso aos
livros;
Difusão das ideias humanistas;
Incremento da cultura e da
ciência;
Renascimento e Reforma, 8º ano

22
O Renascimento expandiu-se para toda a
Europa

Renascimento e Reforma, 8º ano

23
Os intelectuais do século XV e XVI, são
designados por Humanistas e caracterizam-se
por…
Conhecedores do latim e do grego estudam os
autores clássico como Platão, Sócrates ou
Aristóteles;
Procuram a afirmação pessoal e a fama
(individualismo);
Possuem um espírito crítico;
Desenvolvem a confiança nas capacidades do
Homem;
Renascimento e Reforma, 8º ano

24
Principais humanistas:

Em Espanha, Miguel Cervantes, que
escreveu várias obras literárias, entre as
quais “D. Quixote”.

Renascimento e Reforma, 8º ano

25
Principais humanistas:
Em Inglaterra, Thomas More, que escreveu um
livro intitulado “Utopia” em que descreve uma
sociedade ideal.

Renascimento e Reforma, 8º ano

26
Principais humanistas:
Em Inglaterra, William Shakespeare, que
escreveu várias peças de teatro.

Renascimento e Reforma, 8º ano

27
Principais humanistas:

Nos Países Baixos, Erasmo de Roterdão,
autor de vários livros, entre os quais, o “Elogio
da Loucura” onde crítica a sociedade da
época.

Renascimento e Reforma, 8º ano

28
Principais humanistas:
Em Portugal, Damião de Góis, escritor e
diplomata que viajou pela Europa e divulgou as
ideias humanistas no nosso país.

Renascimento e Reforma, 8º ano

29
Principais humanistas:

Em Portugal, Luís Vaz de Camões, poeta,
autor de “Os Lusíadas”.

Renascimento e Reforma, 8º ano

30
No século XV, a maior parte dos
conhecimentos tinham por base os
ensinamentos da Igreja e as obras da
Antiguidade Clássica.
A Escola de Atenas,
Rafael

Renascimento e Reforma, 8º ano

31
Apesar dos humanistas se inspirarem nos
conhecimentos da Antiguidade Clássica,
analisavam essas obras com espírito crítico.
As descobertas geográficas ampliaram o
conhecimento (novas terras, povos, culturas,
religiões, animais, plantas, etc.).

Renascimento e Reforma, 8º ano

32
Desenvolve-se a curiosidade, a vontade de
saber, a observação, a experiência.

Desta atitude racionalista vai nascer o
pensamento científico.
O conhecimento tinha de ser validado pela
observação e pela experiência.

Renascimento e Reforma, 8º ano

33
Um dos maiores intelectuais do renascimento
foi Leonardo da Vinci, pintor, escultor, arquiteto,
engenheiro, anatomista, poeta…

Renascimento e Reforma, 8º ano

34
Esboço de Leonardo da Vinci,
consegues perceber qual a
máquina que Leonardo
desenhou?

Renascimento e Reforma, 8º ano

35
Máquina construída
de acordo com as
instruções de
Leonardo

Estudos de Leonardo
para a construção de
um tanque militar
Renascimento e Reforma, 8º ano

36
Praça de S. Vigevano, desenhada por
Leonardo

Renascimento e Reforma, 8º ano

37
Estudos de anatomia de Leonardo

Renascimento e Reforma, 8º ano

38
“A Última Ceia”, pintura de Leonardo

Renascimento e Reforma, 8º ano

39
Leonardo da Vinci foi o exemplo do “homem
ideal” do Renascimento.
Depois de visionar estas imagens consegues
definir o “homem ideal” ?

O homem ideal devia ser culto, inteligente,
corajoso e bom;
Saber escrever em latim e grego;
Saber desenhar e pintar;

Renascimento e Reforma, 8º ano

40
A teoria geocêntrica, datava do século II e
tinha sido elaborada por Ptolomeu.

Determinava que a Terra se encontrava no
centro do Universo e todos os outros astros
giravam à sua volta.

Renascimento e Reforma, 8º ano

41
Em 1543, o polaco Nicolau Copérnico propôs a
teoria heliocêntrica, ou seja, o Sol é uma
estrela fixa, e a Terra e os outros planetas
giram à sua volta, iniciava-se uma nova fase
na nossa compreensão do Universo.

Renascimento e Reforma, 8º ano

42
Muitos outros saberes se desenvolveram nesta
época como a medicina, a matemática, a
botânica, a zoologia, a geografia, etc.

Esta nova atitude renascentista de curiosidade
e pensamento racionalista está na génese do
pensamento científico.

Renascimento e Reforma, 8º ano

43
Em Portugal destacaram-se alguns intelectuais:
Pedro Nunes, matemático, inventou o nónio;

Renascimento e Reforma, 8º ano

44
Garcia da Horta, médico e botânico;
Duarte Pacheco Pereira, diplomata, escritor.

Renascimento e Reforma, 8º ano

45
A arte do renascimento nasceu na cidade de
Florença no inicio do século XV, tendo-se
espalhado pelo resto da Itália e Europa.
Os Médicis foram os grandes mecenas que
contribuíram para o desenvolvimento da arte.

Palácio Médici-Riccardi

Renascimento e Reforma, 8º ano

46
Inspirados na arte clássica (classicismo), os
artistas do renascimento criaram obras
originais na arquitetura, escultura e pintura.

Igreja de Santa Maria
Novella, Florença

Renascimento e Reforma, 8º ano

47
Arquitetura
Os arquitetos do Renascimento apelidavam a
arte da Idade Média de gótica, com um sentido
pejorativo, de coisa dos godos (bárbaros).
Vamos observar duas igrejas uma gótica e
outra do renascimento, vais tentar perceber as
principais diferenças e procurar as razões que
levaram os arquitetos renascentistas a chamar
“bárbara” à arte da Idade Média.

Renascimento e Reforma, 8º ano

48
Igreja do Espírito Santo, Florença, Renascimento

Catedral de Colónia, Gótico

Analisa as duas igrejas e
procura descobrir as
principais diferenças
O que terá levado os
artistas do Renascimento a
apelidarem estas igrejas de
góticas (bárbaras)?

Renascimento e Reforma, 8º ano

49
Arquitetura
Brunelleschi,
Palácio Pitti

A. Palladio, Villa
Rotonda

Alberti, Igreja
de S. Francisco

Observa com atenção estes quatro
edifícios e procura descobrir as
principais características da
arquitectura renascentista

Renascimento e Reforma, 8º ano

Parténon

50
Arco de
volta 1
perfeita

cúpula
2

frontão
3

friso
4

coluna
5
Renascimento e Reforma, 8º ano

51
Características da arquitetura renascentista
Inspiração na antiga arquitetura grega e
romana;
Utilização dos elementos decorativos da
arquitetura clássica: frontão, coluna, arco de
volta perfeita, friso, cúpula;
A verticalidade gótica é substituída pela
horizontalidade (à medida do Homem);

Renascimento e Reforma, 8º ano

52
Brunelleschi, construiu a cúpula da Igreja de
Santa Maria del Fiore, Florença

Renascimento e Reforma, 8º ano

53
Leo Baptista Alberti,
Santa Maria Novella, Florença

Renascimento e Reforma, 8º ano

54
Palácios urbanos

Renascimento e Reforma, 8º ano

55
Escultura

Estátua grega da
época clássica
Observa as duas
estátuas com atenção.
Que conclusão
podemos tirar?
David,
Miguel Ângelo
Renascimento e Reforma, 8º ano

56
A escultura do renascimento inspirou-se na
escultura clássica:
A temática mais usada é a da figura humana
que representam com harmonia, realismo e
naturalismo;
Procuram a perfeição técnica

Renascimento e Reforma, 8º ano

57
O maior escultor do Renascimento foi Miguel
Ângelo
Pietá

Túmulo do
papa
Júlio de
Médici

Renascimento e Reforma, 8º ano

58
Donatello, David
Verrocchio, estátua equestre

Renascimento e Reforma, 8º ano

59
O Renascimento foi uma época revolucionária
em termos de pintura.
Compara as duas pinturas.

Pintura medieval

Mantegna, Cristo
Renascimento e Reforma, 8º ano

60
Paolo Uccello, caçada na floresta

No Renascimento os pintores começaram a
pintar a terceira dimensão, a profundidade, a
representar em perspetiva.

Renascimento e Reforma, 8º ano

61
Piero della Francesca
A Flagelação

Representam as figuras e objectos com
volume.
Procuram pintar as coisas tal e qual como as
vemos.
Renascimento e Reforma, 8º ano

62
Na Flandres inventaram a técnica da pintura a
óleo que tens vantagens sobre as técnicas
anteriores, permitindo uma maior perfeição.

Jan van Eyck,
O casal Arnolfini

Renascimento e Reforma, 8º ano

63
Leonardo da Vinci,
Gioconda
Pintam com realismo
e naturalismo
Leonardo inventou
uma técnica chamada
“sfumato”, que
consiste numa
gradação muito suave
da cor
Renascimento e Reforma, 8º ano

64
Leonardo da Vinci,
Santa Ana, a Virgem
e o Menino
Procuram criar
composições equilibradas,
a composição em
pirâmide é uma das mais
usadas

Renascimento e Reforma, 8º ano

65
Surgem novos temas, para além dos religiosos

Retrato

Mitologia

Renascimento e Reforma, 8º ano

66
Existiram duas escolas:
italiana
flamenga (Flandres)
Principais pintores do Renascimento

Renascimento e Reforma, 8º ano

67
Leonardo da Vinci, Virgem dos Rochedos

Renascimento e Reforma, 8º ano

68
Miguel Ângelo, Capela Sistina

Renascimento e Reforma, 8º ano

69
Rafael, Dama Coberta

Renascimento e Reforma, 8º ano

70
Botticelli, Alegoria da Primavera

Renascimento e Reforma, 8º ano

71
Principais pintores da escola flamenga e
do Norte da Europa

Renascimento e Reforma, 8º ano

72
Jan van Eyck, O Chanceler Rolin

Renascimento e Reforma, 8º ano

73
Albretcht Dürer, Melancolia (gravura)

Renascimento e Reforma, 8º ano

74
Jerónimo Bosch, Cristo

Renascimento e Reforma, 8º ano

75
No século XV e a parte do século XVI, alguns
países europeus, entre os quais Portugal, a
arte gótica persiste.
No início do século XV, no reinado de
D. Manuel I, surge uma arquitetura que se
denomina estilo manuelino.

Renascimento e Reforma, 8º ano

76
O estilo manuelino caracteriza-se por manter
os elementos estruturais da arquitetura gótica
mas apresenta uma decoração original ligada
à expansão marítima, a símbolos nacionais e
da coroa:
Cruz de Cristo, esfera armilar, escudo real,
cordas do velame das naus, barcos, folhas,
conchas, troncos e outros motivos
naturalistas;

Renascimento e Reforma, 8º ano

77
Mosteiro dos Jerónimos

Renascimento e Reforma, 8º ano

78
Janela Convento de Cristo,
Tomar
Torre de Belém

Renascimento e Reforma, 8º ano

79
A arte do Renascimento começa a
desenvolver-se no país durante o reinado de
D. João III, meados do século XVI

Renascimento e Reforma, 8º ano

80
A pintura portuguesa é influenciada pela
escola da Flandres, Portugal tinha fortes
ligações económicas com aquela região, Jan
van Eyck esteve uns meses em Portugal
Nuno Gonçalves, S. Vicente de Fora

Renascimento e Reforma, 8º ano

81
Vasco Fernandes, Grão Vasco
S. Pedro

Renascimento e Reforma, 8º ano

82
O Renascimento foi um
movimento de renovação
intelectual, artística e de
mentalidades;
Deu origem a uma visão
antropocêntrica do Mundo;
Começou em Itália e
espalhou-se por toda a
Europa

Renascimento e Reforma, 8º ano

83
A crise religiosa:
a Reforma Protestante

Renascimento e Reforma, 8º ano

84
Renascimento e Reforma, 8º ano

85
Até ao século XVI, a Igreja Católica exercia
uma influência dominante na sociedade
europeia;
Muitos membros do Alto Clero viviam no luxo;
A corrupção e imoralidade eram frequentes;
Alguns Humanistas criticaram a Igreja e
apelaram ao regresso à pureza original;

Renascimento e Reforma, 8º ano

86
Em 1513, o papa Leão X, enviou pregadores
a várias regiões da Europa, pedindo ao fiéis
que contribuíssem com dinheiro para as
obras da basílica de São Pedro (Vaticano);
O Papa em troca concedia-lhes a bula da
indulgência.
A Bula da indulgência era um documento em
que o Papa perdoava os pecados.

Renascimento e Reforma, 8º ano

87
Martinho Lutero, em 1517, um monge alemão,
condenou as indulgências;
Foi excomungado, mas protegido por alguns
príncipes alemães escapou à fogueira

Renascimento e Reforma, 8º ano

88
Lutero criticou a Igreja Católica:
Para Lutero o crente salva-se se tivesse fé,
Não precisava de um clero para interceder por
ele;
Lutero traduziu a Bíblia para alemão para que
os crentes a pudessem ler e interpretar;
As ideias de Lutero (luteranismo) deram
origem à Reforma Protestante.

Renascimento e Reforma, 8º ano

89
João Calvino, na Suíça, adotou uma doutrina
mais rígida que a luterana, e defendia que
cada pessoa, ao nascer, já estava destinada
ou não à Salvação (teoria da predestinação);
O Calvinismo difundiu-se em várias regiões da
Europa;

Renascimento e Reforma, 8º ano

90
Em 1534, o rei inglês, Henrique VIII, criou a
Igreja Anglicana;
Uma igreja que procurava conciliar os
princípios católicos e luteranos;

Renascimento e Reforma, 8º ano

91
Católica

Luterana

Calvinista

Anglicana

Quais as fontes
de fé?

Bíblia (interpretada pelo
Papa;
A tradição católica

A Bíblia (qualquer
crente a pode
interpretar)

A Bíblia

A Bíblia

Como se
alcança a
salvação?

Pela fé e boas obras e
ações

Pela fé

Pela fé (ao alcance
dos predestinados)

Pela fé

Quantos são os
sacramentos?

Sete: batismo, crisma,
eucaristia, matrimónio,
penitência, ordem e
extrema-unção

Dois: batismo e
eucaristia

Dois: batismo e
eucaristia

Dois: batismo
e eucaristia

Missa em latim

Uso das línguas
nacionais
Leitura da Bíblia
orientada por um
pastor
Recusa da veneração
da Virgem e dos
Santos

Em que
consiste o rito
religioso?

Quem é o
chefe máximo
da Igreja

Papa

Não há hierarquia
Recusa da autoridade
do Papa

Uso das línguas
nacionais
Leitura da Bíblia
orientada por um
pastor
Recusa da veneração
da Virgem e dos
Santos

Não há hierarquia
Recusa da autoridade
do Papa

Missa em
inglês
Recusa da
veneração da
Virgem e dos
Santos

Rei é o chefe
da Igreja
Recusa da
autoridade do
Papa
A Europa dividiu-se entre católicos e
protestantes;
Surgem guerras, conflitos e massacres entre
protestantes e católicos;

Renascimento e Reforma, 8º ano

93
Resposta da Igreja Católica:
Combate às ideias protestantes, Contrarreforma;
Renovação da Igreja, Reforma Católica.

Renascimento e Reforma, 8º ano

94
Entre 1545 e 1563, reuniu-se o Concílio de
Trento;

Renascimento e Reforma, 8º ano

95
Nesta reunião os bispos não aceitaram as
propostas de mudança;
Reafirmaram todos os dogmas da fé católica;
Procuraram reformar os costumes do clero e
impuseram uma disciplina mais severa.

Renascimento e Reforma, 8º ano

96
Em 1539, Inácio de Loyola, criou uma nova
ordem religiosa, a Companhia de Jesus;
Esta ordem tinha como missão defender o
Catolicismo e promover a missionação no
Mundo;
Também se dedicaram ao ensino.

Renascimento e Reforma, 8º ano

97
A Igreja Católica criou:
O Índex, uma lista de livros de leitura proibida
para os católicos;
A Inquisição, um tribunal eclesiástico, que
perseguia todos os suspeitos de não serem
católicos.

Renascimento e Reforma, 8º ano

98
A Península Ibérica foi quase intocada pela
Reforma protestante;
No entanto existia uma numerosa comunidade
judaica;

Renascimento e Reforma, 8º ano

99
Em Espanha, a Inquisição foi extremamente
violenta para todos os suspeitos de não
serem católicos;
Em Portugal, D. Manuel I, em 1496, expulsou
os judeus;
Os que ficaram e aceitaram converter-se ao
cristianismo passaram a ser conhecidos por
cristãos-novos;

Renascimento e Reforma, 8º ano

100
Apesar de convertidos continuaram a ser
perseguidos, torturados e condenados em
cerimónias públicas chamadas autos-da-fé;

Renascimento e Reforma, 8º ano

101
Em Portugal e Espanha muitos humanistas
perseguidos e muitas obras censuradas e
proibidas;
Na Península Ibérica a Companhia de Jesus
constitui-se como um verdadeiro exército de
Deus;
Controlaram o ensino e opuseram-se ao
espírito crítico renascentista.

Renascimento e Reforma, 8º ano

102
A ação conjugada da Inquisição, do Índex e da
Companhia de Jesus contribuíram para a
acentuada estagnação cultural que se verificou
na Península nos séculos seguintes.

Renascimento e Reforma, 8º ano

103
Renascimento e Reforma, 8º ano

104
Bibliografia:

Apresentação construída com base no livro

Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M.,
História 8, Raiz Editora, 2012

História 8, 2013-2014

105

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  • 2. Era uma vez o Homem Episódio 14 – O renascimento italiano Clicar para ver o vídeo Renascimento e Reforma, 8º ano 2
  • 3. No século XV o Homem descobre novos mundos… Renascimento e Reforma, 8º ano 3
  • 5. O Homem também inicia uma viagem de descoberta de si próprio. Ao Teocentrismo medieval sucede o Antropocentrismo. Renascimento e Reforma, 8º ano 5
  • 6. Teocêntrico: do grego Theos (Deus) e centro. Significa Deus no centro, isto é, Deus é a principal preocupação do Homem. Antropocêntrico: do grego Antropos (Homem) e centro. Significa Homem no centro. Homem como o centro das preocupações humanas, procura conhecer-se melhor sem esquecer Deus. Renascimento e Reforma, 8º ano 6
  • 7. No final da Idade Média ressurgiu o interesse pelas civilizações clássicas: Grécia e Roma, civilizações cujos interesses estavam centrados no Homem. Renascimento e Reforma, 8º ano 7
  • 8. Renasce o interesse pela cultura e arte clássica, daí este período da História entre os séculos XV e XVI ser designado por Renascimento. Renascimento e Reforma, 8º ano 8
  • 9. O Renascimento foi um movimento intelectual que originou profundas transformações de mentalidade e artísticas; Iniciou-se em Itália e difundiu-se por toda a Europa. Renascimento e Reforma, 8º ano 9
  • 10. Quais as razões que contribuíram para o desenvolvimento do Renascimento em Itália no século XV? Renascimento e Reforma, 8º ano 10
  • 11. A Itália era constituída por vários estados independentes, isso fomentou a rivalidade e a competição, todos pretendiam os melhores artistas e intelectuais, as melhores obras de arte. Renascimento e Reforma, 8º ano 11
  • 12. As cidades italianas eram centros comerciais ativos e prósperos. Muitos nobres e burgueses ricos praticavam o mecenato protegendo os artistas. Renascimento e Reforma, 8º ano 12
  • 13. Mecenas é um homem ou instituição que patrocina a cultura e arte. Mecenas Caius Mecenas foi um cidadão romano, da época de Augusto que se distinguiu pela sua proteção a escritores e artistas. O seu nome passou a designar todos aqueles que patrocinam as artes. Renascimento e Reforma, 8º ano 13
  • 14. Lourenço de Médicis (1449-1492) foi um dos maiores mecenas do Renascimento italiano, viveu na cidade de Florença. Renascimento e Reforma, 8º ano 14
  • 15. Em Itália existiam muitos vestígios da arte e cultura romana e grega: monumentos, estátuas, documentos, etc.. Fórum romano, Roma Renascimento e Reforma, 8º ano 15
  • 16. Fatores que favoreceram o desenvolvimento do Renascimento em Itália: Rivalidades entre os estados italianos; Cidades comerciais e prósperas; Abundância de vestígios da cultura greco-romana; Renascimento e Reforma, 8º ano 16
  • 17. A nova mentalidade renascentista Valorização do Homem Antropocentrismo Inspiração na cultura grega e romana Classicismo Renascimento e Reforma, 8º ano 17
  • 18. A nova mentalidade renascentista Valorização da razão, recusam a aceitar tudo aquilo que a razão não pudesse explicar, valorização da experiência. Espírito crítico. Valorização das capacidades individuais, procura da fama. Individualismo. Renascimento e Reforma, 8º ano 18
  • 19. A nova mentalidade renascentista A valorização do Homem e das suas capacidades partindo da inspiração na cultura greco-romana. Humanismo. Desenvolvimento do gosto pela Natureza. Naturalismo. Renascimento e Reforma, 8º ano 19
  • 20. Características da nova mentalidade renascentista Antropocentrismo; Classicismo; Espírito crítico; Individualismo; Naturalismo; Humanismo. Renascimento e Reforma, 8º ano 20
  • 21. No século XV, a imprensa foi inventada pelo alemão Gutenberg Renascimento e Reforma, 8º ano 21
  • 22. Quais foram as vantagens decorrentes da invenção da imprensa? Os livros podem ser produzidos em grandes quantidades; Baixa o preço; Mais pessoas tem acesso aos livros; Difusão das ideias humanistas; Incremento da cultura e da ciência; Renascimento e Reforma, 8º ano 22
  • 23. O Renascimento expandiu-se para toda a Europa Renascimento e Reforma, 8º ano 23
  • 24. Os intelectuais do século XV e XVI, são designados por Humanistas e caracterizam-se por… Conhecedores do latim e do grego estudam os autores clássico como Platão, Sócrates ou Aristóteles; Procuram a afirmação pessoal e a fama (individualismo); Possuem um espírito crítico; Desenvolvem a confiança nas capacidades do Homem; Renascimento e Reforma, 8º ano 24
  • 25. Principais humanistas: Em Espanha, Miguel Cervantes, que escreveu várias obras literárias, entre as quais “D. Quixote”. Renascimento e Reforma, 8º ano 25
  • 26. Principais humanistas: Em Inglaterra, Thomas More, que escreveu um livro intitulado “Utopia” em que descreve uma sociedade ideal. Renascimento e Reforma, 8º ano 26
  • 27. Principais humanistas: Em Inglaterra, William Shakespeare, que escreveu várias peças de teatro. Renascimento e Reforma, 8º ano 27
  • 28. Principais humanistas: Nos Países Baixos, Erasmo de Roterdão, autor de vários livros, entre os quais, o “Elogio da Loucura” onde crítica a sociedade da época. Renascimento e Reforma, 8º ano 28
  • 29. Principais humanistas: Em Portugal, Damião de Góis, escritor e diplomata que viajou pela Europa e divulgou as ideias humanistas no nosso país. Renascimento e Reforma, 8º ano 29
  • 30. Principais humanistas: Em Portugal, Luís Vaz de Camões, poeta, autor de “Os Lusíadas”. Renascimento e Reforma, 8º ano 30
  • 31. No século XV, a maior parte dos conhecimentos tinham por base os ensinamentos da Igreja e as obras da Antiguidade Clássica. A Escola de Atenas, Rafael Renascimento e Reforma, 8º ano 31
  • 32. Apesar dos humanistas se inspirarem nos conhecimentos da Antiguidade Clássica, analisavam essas obras com espírito crítico. As descobertas geográficas ampliaram o conhecimento (novas terras, povos, culturas, religiões, animais, plantas, etc.). Renascimento e Reforma, 8º ano 32
  • 33. Desenvolve-se a curiosidade, a vontade de saber, a observação, a experiência. Desta atitude racionalista vai nascer o pensamento científico. O conhecimento tinha de ser validado pela observação e pela experiência. Renascimento e Reforma, 8º ano 33
  • 34. Um dos maiores intelectuais do renascimento foi Leonardo da Vinci, pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, anatomista, poeta… Renascimento e Reforma, 8º ano 34
  • 35. Esboço de Leonardo da Vinci, consegues perceber qual a máquina que Leonardo desenhou? Renascimento e Reforma, 8º ano 35
  • 36. Máquina construída de acordo com as instruções de Leonardo Estudos de Leonardo para a construção de um tanque militar Renascimento e Reforma, 8º ano 36
  • 37. Praça de S. Vigevano, desenhada por Leonardo Renascimento e Reforma, 8º ano 37
  • 38. Estudos de anatomia de Leonardo Renascimento e Reforma, 8º ano 38
  • 39. “A Última Ceia”, pintura de Leonardo Renascimento e Reforma, 8º ano 39
  • 40. Leonardo da Vinci foi o exemplo do “homem ideal” do Renascimento. Depois de visionar estas imagens consegues definir o “homem ideal” ? O homem ideal devia ser culto, inteligente, corajoso e bom; Saber escrever em latim e grego; Saber desenhar e pintar; Renascimento e Reforma, 8º ano 40
  • 41. A teoria geocêntrica, datava do século II e tinha sido elaborada por Ptolomeu. Determinava que a Terra se encontrava no centro do Universo e todos os outros astros giravam à sua volta. Renascimento e Reforma, 8º ano 41
  • 42. Em 1543, o polaco Nicolau Copérnico propôs a teoria heliocêntrica, ou seja, o Sol é uma estrela fixa, e a Terra e os outros planetas giram à sua volta, iniciava-se uma nova fase na nossa compreensão do Universo. Renascimento e Reforma, 8º ano 42
  • 43. Muitos outros saberes se desenvolveram nesta época como a medicina, a matemática, a botânica, a zoologia, a geografia, etc. Esta nova atitude renascentista de curiosidade e pensamento racionalista está na génese do pensamento científico. Renascimento e Reforma, 8º ano 43
  • 44. Em Portugal destacaram-se alguns intelectuais: Pedro Nunes, matemático, inventou o nónio; Renascimento e Reforma, 8º ano 44
  • 45. Garcia da Horta, médico e botânico; Duarte Pacheco Pereira, diplomata, escritor. Renascimento e Reforma, 8º ano 45
  • 46. A arte do renascimento nasceu na cidade de Florença no inicio do século XV, tendo-se espalhado pelo resto da Itália e Europa. Os Médicis foram os grandes mecenas que contribuíram para o desenvolvimento da arte. Palácio Médici-Riccardi Renascimento e Reforma, 8º ano 46
  • 47. Inspirados na arte clássica (classicismo), os artistas do renascimento criaram obras originais na arquitetura, escultura e pintura. Igreja de Santa Maria Novella, Florença Renascimento e Reforma, 8º ano 47
  • 48. Arquitetura Os arquitetos do Renascimento apelidavam a arte da Idade Média de gótica, com um sentido pejorativo, de coisa dos godos (bárbaros). Vamos observar duas igrejas uma gótica e outra do renascimento, vais tentar perceber as principais diferenças e procurar as razões que levaram os arquitetos renascentistas a chamar “bárbara” à arte da Idade Média. Renascimento e Reforma, 8º ano 48
  • 49. Igreja do Espírito Santo, Florença, Renascimento Catedral de Colónia, Gótico Analisa as duas igrejas e procura descobrir as principais diferenças O que terá levado os artistas do Renascimento a apelidarem estas igrejas de góticas (bárbaras)? Renascimento e Reforma, 8º ano 49
  • 50. Arquitetura Brunelleschi, Palácio Pitti A. Palladio, Villa Rotonda Alberti, Igreja de S. Francisco Observa com atenção estes quatro edifícios e procura descobrir as principais características da arquitectura renascentista Renascimento e Reforma, 8º ano Parténon 50
  • 52. Características da arquitetura renascentista Inspiração na antiga arquitetura grega e romana; Utilização dos elementos decorativos da arquitetura clássica: frontão, coluna, arco de volta perfeita, friso, cúpula; A verticalidade gótica é substituída pela horizontalidade (à medida do Homem); Renascimento e Reforma, 8º ano 52
  • 53. Brunelleschi, construiu a cúpula da Igreja de Santa Maria del Fiore, Florença Renascimento e Reforma, 8º ano 53
  • 54. Leo Baptista Alberti, Santa Maria Novella, Florença Renascimento e Reforma, 8º ano 54
  • 55. Palácios urbanos Renascimento e Reforma, 8º ano 55
  • 56. Escultura Estátua grega da época clássica Observa as duas estátuas com atenção. Que conclusão podemos tirar? David, Miguel Ângelo Renascimento e Reforma, 8º ano 56
  • 57. A escultura do renascimento inspirou-se na escultura clássica: A temática mais usada é a da figura humana que representam com harmonia, realismo e naturalismo; Procuram a perfeição técnica Renascimento e Reforma, 8º ano 57
  • 58. O maior escultor do Renascimento foi Miguel Ângelo Pietá Túmulo do papa Júlio de Médici Renascimento e Reforma, 8º ano 58
  • 59. Donatello, David Verrocchio, estátua equestre Renascimento e Reforma, 8º ano 59
  • 60. O Renascimento foi uma época revolucionária em termos de pintura. Compara as duas pinturas. Pintura medieval Mantegna, Cristo Renascimento e Reforma, 8º ano 60
  • 61. Paolo Uccello, caçada na floresta No Renascimento os pintores começaram a pintar a terceira dimensão, a profundidade, a representar em perspetiva. Renascimento e Reforma, 8º ano 61
  • 62. Piero della Francesca A Flagelação Representam as figuras e objectos com volume. Procuram pintar as coisas tal e qual como as vemos. Renascimento e Reforma, 8º ano 62
  • 63. Na Flandres inventaram a técnica da pintura a óleo que tens vantagens sobre as técnicas anteriores, permitindo uma maior perfeição. Jan van Eyck, O casal Arnolfini Renascimento e Reforma, 8º ano 63
  • 64. Leonardo da Vinci, Gioconda Pintam com realismo e naturalismo Leonardo inventou uma técnica chamada “sfumato”, que consiste numa gradação muito suave da cor Renascimento e Reforma, 8º ano 64
  • 65. Leonardo da Vinci, Santa Ana, a Virgem e o Menino Procuram criar composições equilibradas, a composição em pirâmide é uma das mais usadas Renascimento e Reforma, 8º ano 65
  • 66. Surgem novos temas, para além dos religiosos Retrato Mitologia Renascimento e Reforma, 8º ano 66
  • 67. Existiram duas escolas: italiana flamenga (Flandres) Principais pintores do Renascimento Renascimento e Reforma, 8º ano 67
  • 68. Leonardo da Vinci, Virgem dos Rochedos Renascimento e Reforma, 8º ano 68
  • 69. Miguel Ângelo, Capela Sistina Renascimento e Reforma, 8º ano 69
  • 70. Rafael, Dama Coberta Renascimento e Reforma, 8º ano 70
  • 71. Botticelli, Alegoria da Primavera Renascimento e Reforma, 8º ano 71
  • 72. Principais pintores da escola flamenga e do Norte da Europa Renascimento e Reforma, 8º ano 72
  • 73. Jan van Eyck, O Chanceler Rolin Renascimento e Reforma, 8º ano 73
  • 74. Albretcht Dürer, Melancolia (gravura) Renascimento e Reforma, 8º ano 74
  • 75. Jerónimo Bosch, Cristo Renascimento e Reforma, 8º ano 75
  • 76. No século XV e a parte do século XVI, alguns países europeus, entre os quais Portugal, a arte gótica persiste. No início do século XV, no reinado de D. Manuel I, surge uma arquitetura que se denomina estilo manuelino. Renascimento e Reforma, 8º ano 76
  • 77. O estilo manuelino caracteriza-se por manter os elementos estruturais da arquitetura gótica mas apresenta uma decoração original ligada à expansão marítima, a símbolos nacionais e da coroa: Cruz de Cristo, esfera armilar, escudo real, cordas do velame das naus, barcos, folhas, conchas, troncos e outros motivos naturalistas; Renascimento e Reforma, 8º ano 77
  • 78. Mosteiro dos Jerónimos Renascimento e Reforma, 8º ano 78
  • 79. Janela Convento de Cristo, Tomar Torre de Belém Renascimento e Reforma, 8º ano 79
  • 80. A arte do Renascimento começa a desenvolver-se no país durante o reinado de D. João III, meados do século XVI Renascimento e Reforma, 8º ano 80
  • 81. A pintura portuguesa é influenciada pela escola da Flandres, Portugal tinha fortes ligações económicas com aquela região, Jan van Eyck esteve uns meses em Portugal Nuno Gonçalves, S. Vicente de Fora Renascimento e Reforma, 8º ano 81
  • 82. Vasco Fernandes, Grão Vasco S. Pedro Renascimento e Reforma, 8º ano 82
  • 83. O Renascimento foi um movimento de renovação intelectual, artística e de mentalidades; Deu origem a uma visão antropocêntrica do Mundo; Começou em Itália e espalhou-se por toda a Europa Renascimento e Reforma, 8º ano 83
  • 84. A crise religiosa: a Reforma Protestante Renascimento e Reforma, 8º ano 84
  • 86. Até ao século XVI, a Igreja Católica exercia uma influência dominante na sociedade europeia; Muitos membros do Alto Clero viviam no luxo; A corrupção e imoralidade eram frequentes; Alguns Humanistas criticaram a Igreja e apelaram ao regresso à pureza original; Renascimento e Reforma, 8º ano 86
  • 87. Em 1513, o papa Leão X, enviou pregadores a várias regiões da Europa, pedindo ao fiéis que contribuíssem com dinheiro para as obras da basílica de São Pedro (Vaticano); O Papa em troca concedia-lhes a bula da indulgência. A Bula da indulgência era um documento em que o Papa perdoava os pecados. Renascimento e Reforma, 8º ano 87
  • 88. Martinho Lutero, em 1517, um monge alemão, condenou as indulgências; Foi excomungado, mas protegido por alguns príncipes alemães escapou à fogueira Renascimento e Reforma, 8º ano 88
  • 89. Lutero criticou a Igreja Católica: Para Lutero o crente salva-se se tivesse fé, Não precisava de um clero para interceder por ele; Lutero traduziu a Bíblia para alemão para que os crentes a pudessem ler e interpretar; As ideias de Lutero (luteranismo) deram origem à Reforma Protestante. Renascimento e Reforma, 8º ano 89
  • 90. João Calvino, na Suíça, adotou uma doutrina mais rígida que a luterana, e defendia que cada pessoa, ao nascer, já estava destinada ou não à Salvação (teoria da predestinação); O Calvinismo difundiu-se em várias regiões da Europa; Renascimento e Reforma, 8º ano 90
  • 91. Em 1534, o rei inglês, Henrique VIII, criou a Igreja Anglicana; Uma igreja que procurava conciliar os princípios católicos e luteranos; Renascimento e Reforma, 8º ano 91
  • 92. Católica Luterana Calvinista Anglicana Quais as fontes de fé? Bíblia (interpretada pelo Papa; A tradição católica A Bíblia (qualquer crente a pode interpretar) A Bíblia A Bíblia Como se alcança a salvação? Pela fé e boas obras e ações Pela fé Pela fé (ao alcance dos predestinados) Pela fé Quantos são os sacramentos? Sete: batismo, crisma, eucaristia, matrimónio, penitência, ordem e extrema-unção Dois: batismo e eucaristia Dois: batismo e eucaristia Dois: batismo e eucaristia Missa em latim Uso das línguas nacionais Leitura da Bíblia orientada por um pastor Recusa da veneração da Virgem e dos Santos Em que consiste o rito religioso? Quem é o chefe máximo da Igreja Papa Não há hierarquia Recusa da autoridade do Papa Uso das línguas nacionais Leitura da Bíblia orientada por um pastor Recusa da veneração da Virgem e dos Santos Não há hierarquia Recusa da autoridade do Papa Missa em inglês Recusa da veneração da Virgem e dos Santos Rei é o chefe da Igreja Recusa da autoridade do Papa
  • 93. A Europa dividiu-se entre católicos e protestantes; Surgem guerras, conflitos e massacres entre protestantes e católicos; Renascimento e Reforma, 8º ano 93
  • 94. Resposta da Igreja Católica: Combate às ideias protestantes, Contrarreforma; Renovação da Igreja, Reforma Católica. Renascimento e Reforma, 8º ano 94
  • 95. Entre 1545 e 1563, reuniu-se o Concílio de Trento; Renascimento e Reforma, 8º ano 95
  • 96. Nesta reunião os bispos não aceitaram as propostas de mudança; Reafirmaram todos os dogmas da fé católica; Procuraram reformar os costumes do clero e impuseram uma disciplina mais severa. Renascimento e Reforma, 8º ano 96
  • 97. Em 1539, Inácio de Loyola, criou uma nova ordem religiosa, a Companhia de Jesus; Esta ordem tinha como missão defender o Catolicismo e promover a missionação no Mundo; Também se dedicaram ao ensino. Renascimento e Reforma, 8º ano 97
  • 98. A Igreja Católica criou: O Índex, uma lista de livros de leitura proibida para os católicos; A Inquisição, um tribunal eclesiástico, que perseguia todos os suspeitos de não serem católicos. Renascimento e Reforma, 8º ano 98
  • 99. A Península Ibérica foi quase intocada pela Reforma protestante; No entanto existia uma numerosa comunidade judaica; Renascimento e Reforma, 8º ano 99
  • 100. Em Espanha, a Inquisição foi extremamente violenta para todos os suspeitos de não serem católicos; Em Portugal, D. Manuel I, em 1496, expulsou os judeus; Os que ficaram e aceitaram converter-se ao cristianismo passaram a ser conhecidos por cristãos-novos; Renascimento e Reforma, 8º ano 100
  • 101. Apesar de convertidos continuaram a ser perseguidos, torturados e condenados em cerimónias públicas chamadas autos-da-fé; Renascimento e Reforma, 8º ano 101
  • 102. Em Portugal e Espanha muitos humanistas perseguidos e muitas obras censuradas e proibidas; Na Península Ibérica a Companhia de Jesus constitui-se como um verdadeiro exército de Deus; Controlaram o ensino e opuseram-se ao espírito crítico renascentista. Renascimento e Reforma, 8º ano 102
  • 103. A ação conjugada da Inquisição, do Índex e da Companhia de Jesus contribuíram para a acentuada estagnação cultural que se verificou na Península nos séculos seguintes. Renascimento e Reforma, 8º ano 103
  • 104. Renascimento e Reforma, 8º ano 104
  • 105. Bibliografia: Apresentação construída com base no livro Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8, Raiz Editora, 2012 História 8, 2013-2014 105